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(61) Edição 2111/2019 VAMOS AMIGO, LUTE. SENÃO, AGENTE ACABA PERDENDO O QUE JÁ CONQUISTOU!

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NOTÍCIAS

cntv@cntv.org.br | (61) 3321-6143 | www.cntv.org.br | Edição 2111/2019

C O N F E D E R A Ç Ã O N A C I O N A L D O S V I G I L A N T E S 2 9 / M a i

CNTV/

VIGI LANT

ES

FIM DA APOSENTADORIA ESPECIAL

E OUTRAS MALDADES CONTRA OS

VIGILANTES:

VAMOS AMIGO, LUTE. SENÃO, AGENTE ACABA PERDENDO O

QUE JÁ CONQUISTOU!

2019, encaminhada ao Congresso Nacional por Bolsonaro e seu guru estão sendo desnudadas e causando muita revolta.

Em relação aos vigilantes, por exemplo, a PEC contém maldades, como:

• Acaba com a aposentadoria especial do vigilante e proíbe qualquer contagem diferenciada pelo critério de risco ou periculosidade;

Apesar da cegueira de alguns que se dizem trabalhadores, da disposição destes de defender o que ouvem, mesmo sabendo que prejudica uma coletividade ou até da defesa vergonhosa de teses patronais, a verdade é que as maldades contra os trabalhadores brasileiros, do campo e da cidade e contra os vigilantes, em particular, contidas na Proposta de Emenda Constitucional – PEC nº 6, de

(2)

• Fim do abono do PIS para o vigilante, uma vez que o limite da remuneração que dá direito ao abono cai de 2 para 1 salário mínimo; • Fim dos 40% do FGTS na rescisão do aposentado;

• Fim do pagamento do FGTS para o aposentado que continue trabalhando;

• Proibição de contagem do tempo especial adquirido para efeito de pedido de aposentadoria (hoje o vigilante que trabalha 10 anos, por exemplo, conta 14. Se aprovada a PEC, neste exemplo, o trabalhador, quando requerer a sua aposentadoria, só conta 10 anos, perdendo os 4 anos já conquistado).

Observem que o discurso é de déficit ou rombo da previdência. Mas que tem a ver FGTS e PIS com a Previdência?

Porque castigar o vigilante, tirando o direito já adquirido e impondo-lhe uma aposentadoria, só após os 65 anos e mesmo assim com um salário inferior ao atual? E, neste caso (65 anos), uma vigilante que hoje recebe 1.500 reais de salário, só se aposenta com 60% deste valor ou 900 reais. Injustiça!

Apesar da cara feia dos pelegos e puxas-saco de patrão, que continuam cegos na bajulação, estamos reagindo e até deputados bolsonaristas reconhecem a injustiça. Exemplos disso são as emendas já protocoladas na Comissão Especial da Câmara que aprecia a PEC propondo manter a nossa aposentadoria especial e outros direitos. Uma delas encabeçada por um Deputado do PSL, o partido do presidente.

Outra produzida em fórum de debates da categoria e formatada pela CNTV e Sindicatos de luta, que sinteticamente restitui o direito ao tempo especial por atividade de risco ou periculoso, com salario integral, já foi subscrita

por deputados de vários partidos, a exemplo do Deputado Wellington Roberto (PR/PB), Nelson Pelegrino (PT/BA), Erica Kokay (PT/DF) e já contou com a manifestação de apoio até do Deputado Alexandre Frota (PSL/SP).

Na última quinta-feira, 23 de maio, convidado pelo Presidente da Comissão, Deputado Marcelo Ramos (PR/AM), que por sinal já foi advogado do Sindicato dos Vigilantes de Manaus, falamos na Comissão sobre a nossa aposentadoria especial, entregamos a nossa emenda ao Relator Deputado Samuel Moreira (PSDB/SP) e ouvimos as manifestações de apoio da representação da OAB- Ordem dos Advogados do Brasil presente na audiência e de diversos parlamentares.

Estamos reagindo, construindo a mobilização da categoria em defesa da nossa aposentadoria especial e dos nossos direitos.

Neste jogo cada vigilantes tem um papel central, cobrando direta e pessoalmente, mandando mensagens por email, zap, facebook e outros meios, dizendo a cada deputado:

NÃO TIREM A APOSENTADORIA ESPECIAL DO VIGILANTE!

Como na campanha pelos “NOSSOS 30” (30% de periculosidade em 2011 e 2012), a hora é do corpo-a-corpo, do “carrapato” em cada parlamentar pela NOSSA APOSENTADORIA ESPECIAL E NOSSOS DIREITOS.

“Vamos amigo lute, vamos amigo ajude. Senão, agente acaba perdendo o que já conquistou”. Edson Gomes.

Por José Boaventura – Presidente do Sindvigilantes/BA e Confederação Nacional dos Vigilantes – CNTV

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BAHIA

CAMPANHA SALARIAL 2019: ASSEMBLEIA

DESTA 4ª É ENSAIO DA LUTA. PATRÕES

CONTINUAM “NA CHANTAGEM”.

RIO GRANDE DO NORTE

A REUNIÃO GERAL do último sábado e a assembleia desta quarta-feira, 29, são partes do “ensaio” para a grande luta contra os patrões chantagistas e inconsequentes.

Com a tradução da chantagem patronal em números a revolta da categoria aumenta. Imagine:

• Reajusta 16 ou 38 reais • Tira 216 reais por mês.

Na reunião desta quarta os colegas serão informados da reunião no Sindicato patronal realizada ontem (segunda-feira - 27) e cuidarão com as lideranças sindicais dos próximos passos da luta.

A assembleia será um ensaio para a grande luta, a greve geral dos vigilantes da Bahia.

Colega, a sua participação é decisiva. Se ligou?

“Vamos amigo, lute. Senão agente acaba perdendo o que já conquistou”.

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Ministro da Educação sugere que alunos

façam limpeza e a Polícia Militar a

segurança das universidades no RN

Os reitores da UFRN, UFERSA e IFRN, acompanhados da bancada federal do Rio Grande do Norte, se reuniram com o ministro da Educação, Abraham Weintraub na segunda-feira (20) para discutir alternativas aos cortes de aproximadamente R$ 108 milhões nos orçamentos das três instituições federais. A comitiva potiguar ouviu do representante do governo Bolsonaro que os estudantes deveriam assumir as funções dos terceirizados, como manutenção e limpeza das instituições. Além disso, o ministro sugeriu que a Polícia Militar faça a segurança nos campi, ao invés de empresas terceirizadas.

Essas são as propostas do Governo federal para que as instituições de ensino superior consigam se manter mesmo após o bloqueio de custeio por parte do ministério da Educação. Só no RN, as três instituições somam R$ 108 milhões em recursos contingenciados.

O ministro Weintraub ainda assinalou aos reitores e parlamentares que não há a possibilidade do desbloqueio no momento e condicionou a liberação dos recursos à reforma da previdência.

Colocando mais uma vez o interesse do Planalto como chantagem, apesar de ouvir da reitora da UFRN, Ângela Paiva, sobre a impossibilidade de dar continuidade ao ano letivo após o mês de setembro.

Abraham Weintraub acrescentou que defende a gratuidade do ensino de graduação, embora salientasse a necessidade de estabelecer um novo modelo de fazer a universidade funcionar, permeado pela existência de outras fontes de financiamento complementares.

O ministro se comprometeu a avaliar cada caso e buscar alternativas juntos ao ministério da Economia. Enquanto o coordenador da bancada federal, o deputado Rafael Motta (PSB) anunciou que vai apresentar uma emenda à Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para impedir o contingenciamento de recursos da educação.

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Atualmente, dos 5.590 municípios brasileiros, 60,2% contam com uma ou mais agência bancária. 950 municípios (17%) são atendidos apenas por bancos públicos

Prefeitura de Jaboatão demite vigilantes

de escolas e postos de saúde

PERNAMBUCO

Prefeitura de Jaboatão dos Guararapes/PE promove demissão em massa de vigilantes que prestam serviços em escolas e unidades de

saúde da rede municipal. A denúncia chegou ao blog através de alguns pais de alunos que se sentem revoltados com a atitude do prefeito. A empresa que presta serviços é a Alforge Vigilância Patrimonial Ltda., afirma um denunciante que pediu para não ser identificado com receio de represália. A informação é de que já são 196 demissões, o que deixará famílias em dificuldades além da falta de segurança nas unidades escolar e saúde. A prefeitura alega que irá substituir os vigilantes por câmeras e sensores de alarme. Mas, um informante disse que os seguranças serão substituídos por cabos eleitorais dos vereadores que fazem parte da base do prefeito na Câmara, já que no próximo ano tem eleição.

Fonte: Blog do Anderson Veras

Maioria das cidades brasileiras ficaria

sem agências bancárias se bancos

públicos fossem privatizados

Os bancos públicos são fundamentais para o desenvolvimento do Brasil. O mantra repetido pelo movimento sindical há anos fica evidente ao se analisar os números de agências bancárias espalhadas pelo Brasil. De acordo com o Banco Central, atualmente, dos 5.590 municípios brasileiros, 3.365 (60,2%) contam com uma ou mais agência bancária. 950 municípios (17%) são atendidos apenas por bancos públicos.

Caso os bancos públicos sejam privatizados, 57% das cidades brasileiras ficarão sem agências bancárias. “A população destas áreas terá que se deslocar para outros municípios para ter acesso a uma unidade bancária e a serviços básicos, como o saque da aposentadoria”,

alertou a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira. “São lugares que os bancos privados não querem estar. Para eles, só interessa estar onde conseguem lucrar com a população”, disse.

O exemplo mais alarmante é de Rondônia. Dos 15 municípios do estado, apenas seis contam com agências e, em cinco, são só agências de bancos públicos. “Imagine toda a população do estado ter de ir até a capital para utilizar um banco. É um absurdo. Os bancos precisam existir para a liberação de crédito mais barato e para o atendimento à população em geral”, finalizou.

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O senador Paulo Paim é autor do PLS 267/2017, aprovado na Comissão de Direitos Humanos e

Legislação Participativa Edilson Rodrigues/Agência Senado

CDH revoga dispositivo da reforma

trabalhista para garantir Justiça

gratuita ao trabalhador

A Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) aprovou, nesta quinta-feira (23), o projeto de lei (PLS 267/2017), do senador Paulo Paim (PT-RS), que garante o acesso dos trabalhadores à gratuidade judiciária. Segundo ele, tal direito foi prejudicado pela reforma trabalhista de 2017.

O projeto retoma a redação original do artigo 844 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), que trata do assunto. A reforma acrescentou parágrafos ao artigo determinando que o reclamante, mesmo sendo beneficiário de gratuidade judiciária, seja condenado ao pagamento de custas judiciais em caso de não comparecimento à audiência. Além disso, determina o recolhimento das custas para propositura de nova ação.

De acordo com Paim, tais regras coíbem os direitos dos trabalhadores e vão na contramão do Novo Código de Processo Civil.

“Ao mesmo tempo, estranhamente, o citado dispositivo admite que o empregador fique isento das custas e do depósito recursal (garantia da futura execução), quando ele for beneficiário da gratuidade de justiça. Por isso, as alterações inseridas pela reforma não estimulam o comparecimento da empresa reclamada à audiência, fator esse que, certamente, influenciará negativamente na solução do conflito pelo instrumento da conciliação”, opinou no texto do projeto.

O relator da matéria, senador Telmário Mota (Pros-RR) emitiu relatório favorável ao defender o direito ao acesso à Justiça a todo trabalhador.

“O projeto é preciso ao atacar uma das mais lamentáveis e nefastas consequências da reforma trabalhista do governo Temer: a cobrança de custas dos trabalhadores envoltos em audiência de julgamento. Em boa hora, o projeto em tela retoma o alcance da redação original do art. 844 da CLT, dando a devida proteção e assistência ao trabalhador, que, afinal, é a parte hipossuficiente da relação”, defendeu no parecer.

Emenda de Redação

Telmário sugeriu apenas uma emenda de redação. O texto seguirá agora para análise nas Comissões de Assuntos Econômicos (CAE), de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) e de Assuntos Sociais (CAS), sendo nesta última em caráter terminativo.

Fonte: Agência Senado

Expediente:

Boletim produzido pela assessoria de comunicação da CNTV

Presidente da CNTV: José Boaventura Santos

Secretário de Imprensa e Divulgação: Gilmário Araújo dos Santos Colaboração: Jacqueline Barbosa

Diagramação: Aníbal Bispo

www.cntv.org.br cntv@terra.com.br

(61) 3321-6143 SDS - Edifício Venâncio Junior,

Térreo, lojas 09-11 73300-000 Brasília-DF

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