DE PROFESSOR SUBSTITUTO
(Base Legal: Lei n° 8.745/93, com as alterações vigentes – Lei 12.425/2011 e Lei 12.772/2012 – e Resolução n° 4.198/2011 – CONSEPE)
I – IDENTIFICAÇÃO
1.1 - Unidade Acadêmica ou Regional: Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH). 1.2– Subunidade Acadêmica: Faculdade de História.
1.3 - Regime de Trabalho: 40 horas. 1.4 - Número de Vagas: 01
1.5 - Matéria ou Disciplina: História da Amazônia 1.6 - Justificativa:
A contratação será feita pelo prazo de um ano, podendo ser prorrogada, desde que o prazo não exceda a dois anos, nos termos do art. 4º, parágrafo único, da Lei 8.745/1993, com a redação dada pela Lei n. 12.425/2011
II – DA INSCRIÇÃO
2.1 - Perfil do candidato:Poderão se inscrever no concurso candidatos que tenham diploma de graduação em Licenciatura e/ou Bacharelado em História, tendo mestrado e/ou doutorado em História ou emáreas afins das Ciências Humanas.
2.2 - Local e horário de inscrição:
Local: Secretaria da Faculdade de História, IFCH-UFPA Horário: de 8h às 12h e de 14h às 16h
Período: 13/02 a 03/03/2015
III – DA COMISSÃO EXAMINADORA Membro 1: Profa. Dra. Leila Mourão Membro 2: Profa. Dra. Edilza Fontes Membro 3: Prof. Msc. Décio Guzmán
Suplente: Profa. Dra. Maria de Nazaré Sarges
IV – DA(S) PROVA(S) 4.1 –Etapas:
4.1.1 – O concurso compreenderá as seguintes etapas:
- Prova Escrita (com leitura coletiva e pública); de caráter eliminatório;
Atender aos cursos de Licenciatura e de Bacharelado em História em função do
aumento do número de vagas para alunos ingressantes no curso a partir do segundo
período letivo de 2015.
- Prova Didática: de caráter eliminatório;
- Julgamento de Títulos: de caráter classificatório.
4.2 – Calendário:
Homologação das Inscrições: 10/03/2015 Realização da Prova Escrita: 16/03/2015 Sorteio do Ponto da Prova Didática: 23/03/2015 Realização da Prova Didática: 24/03/2015
Local de realização das Provas e Sorteio de Ponto: Laboratório de História da UFPA Horário de início da realização das Provas e Sorteio de Ponto: 8:30 h
4.3 – Da Prova Escrita
4.3.1 – A prova escrita consistirá de dissertação em língua portuguesa sobre o tema sorteado no momento da mesma, dentre os dez (10) pontos constantes do programa a terá a duração máxima de 4 (quatro) horas.
4.3.2 – A leitura da prova escrita ocorrerá após sua realização. Não poderão ser feitas correções ou acréscimos no ato da leitura, sendo obrigatória a presença de todos os candidatos.
4.3.3 – No caso de candidato surdo, a prova será apresentada em LIBRAS com tradução simultânea, feita por intérprete de LIBRAS.
4.3.4 – A avaliação da Prova Escrita observará os critérios abaixo discriminados, sendo a valoração a ser conferida a cada um deles ficará a cargo da Unidade, conforme a Resolução que trata da Valoração das Provas e Títulos que prevê a Resolução do CONSEPE, que trata dos Concursos para professores substitutos da UFPA:
a) Apresentação: introdução, desenvolvimento e conclusão;
b) Conteúdo e desenvolvimento do tema: organização, coerência, clareza de ideias, extensão, atualização e profundidade nas ideias apresentadas;
c) Linguagem: uso adequado da terminologia técnica, propriedade, clareza, precisão e correção gramatical
4.3.5 – Os candidatos com surdez ou deficiência auditiva terão flexibilidade na correção da prova escrita em português, conforme o artigo 2º, § 1º, inciso III, letra b, da Portaria do Ministério da Educação n. 3.284, de 07 de novembro de 2003, e as medidas quanto aos critérios de avaliação da Recomendação n. 001 do Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, de 15 de 2010.
4.4 – Da Prova Didática
4.4.1 – A prova didática consistirá em uma aula ministrada em tempo mínimo de 40 (quarenta) minutos e máximo de 50 (cinquenta) minutos, sobre um dos temas constantes do programa do concurso, sorteado com 24 (vinte e quatro) horas de antecedência. Ao iniciar a prova didática, o candidato fornecerá cópia de seu plano de aula a todos os integrantes da Comissão Julgadora.
4.4.2 – Para a realização da prova, o candidato poderá utilizar quaisquer recursos didáticos e equipamentos por ele julgados necessários, desde que solicitados com antecedência à equipe de organização do concurso.
4.4.3 –Todos os candidatos deverão estar presentes no local da prova no horário determinado para início da mesma, não sendo permitido a nenhum candidato assistir à prova do concorrente.
4.4.4 – Assim como a leitura da prova escrita, a prova didática será de caráter público.
4.5 – Do Julgamento dos Títulos
4.5.1 – O julgamento dos títulos será a última etapa do processo, visando à obtenção da lista classificatória dos candidatos aprovados.
4.6- Programa e Bibliografia
4.6.1 – As provas escrita e didática serão baseadas nos seguintes tópicos;
I. As formas de contatos e “conquista” no vale amazônico (séculos XVI ao XVIII).
II. Processos de interação entre indígenas, europeus e africanos na Amazônia (séculos XVI ao XVIII).
III. A produção historiografia e o ensino da história na Amazônia.
IV. Resistências e rebeliões sociais na Amazônia entre os séculos XVIII e XIX. V. Urbanização, economia e sociedade na Amazônia.
VI. Trabalho e imigração na Amazônia.
VII. Resistências e movimentos sociais na Amazônia do século XX. VIII. Políticas públicas e sistemas agrários na Amazônia.
IX. Natureza, Cultura e Arte na Amazônia.
X. Os Grandes projetos e seus rebatimentos na Amazônia.
4.6.2 – Sugestões bibliográficas
BARATA, Mário. Poder e Independência no Grão – Pará (1820-1823). Belém: Conselho Estadual de Cultura, 1973-1974.
BEZERRA NETO, José Maia. Escravidão negra no Grão-Pará (sécs. XVII / XIX). Belém: Paka-Tatu, 2001.
COELHO, Geraldo Mátires. O espelho da Natureza. Belém: Paka-Tatu, 2009.
CHAMBOULEYRON, Rafael. Povoamento, ocupação e agricultura colonial (1640-1706). Belém: Ed. Açaí, PPGHIS/CNA, 2010.
CLEARY, David. Cabanagem; documentos ingleses. Belém: SECULT/IOE, 2002.
CUNHA, Manuela Carneiro da.História dos índios no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1998. COIMBRA, Oswaldo. Dom Alberto Ramos mandou prender seus padres: a denúncia de frei Betto contra o Arcebispado do Pará, em 1964. Belém: Paka-Tatu, 2003.
DEL PRIORE, Mary & GOMES, Flávio. (Orgs.). Os senhores dos rios: Amazônia, margens e histórias. Rio de Janeiro: Ed. Campus, 2003.
DIAS, Edinea Mascarenhas. A ilusão do fausto – Manaus – 1890 / 1920. Manaus: Valer, 1999.
DEAN, Warren. A Luta pela Borracha no Brasil: um estudo de história ecológica. São Paulo: Ed. Nobel, 1989.
HALL, Anthony. Amazônia desenvolvimento para quem? Desmatamento e conflito social no Programa Grande Carajás. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1991.
HARDMAN, Francisco Foot. Trem-fantasma: a ferrovia Madeira-Mamoré e a modernidade na selva. São
Paulo: Companhia das Letras, 2005.
HEMMING, John. Árvores de rios: a história da Amazônia. São Paulo: Editora SENAC, 2011. HENRIQUE, Márcio Couto. (Org.). Diálogos entre história e educação. Belém: Açaí, 2014.
LACERDA, Franciane Gama. Migrantes cearenses no Pará: faces da sobrevivência (1889-1916). Belém: Açaí, 2010.
CORREA, Luiz M. de Miranda. A Borracha da Amazônia e a II Guerra Mundial. Manaus: SCA/Ed. Gov. do Estado do Amazonas, 1987.
MAGALHÃES, Marcos Pereira. A physi da origem: o sentido da história na Amazônia. Belém: Museu Paraense Emílio Goeldi, 2005.
MEGGERS, Betty. A ilusão de um Paraiso. Belo Horizonte: Ed. Itatiaia, 1988.
MOREIRA NETO, Carlos de Araújo. Índios da Amazônia: de maioria a minoria (1750 / 1850). Petrópolis: Vozes, 1988.
FIGUEIREDO, Aldrin Moura de. Os vândalos do apocalipse e outras histórias: arte e literatura no Pará
dos anos 20. Belém: Instituto de Artes do Pará, 2012. GONDIM, Neide. A invenção da Amazônia. São Paulo: Ed. Marco Zero, 1994.
PERET, J. Américo. Amazonas: história, gente, costumes. Brasília: Centro Gráfico do Senado Federal, 1985.
PETIT, Pere. Chão de promessas: elites políticas e transformações econômicas no Estado do Pará pós-1964. Belém: Paka-Tatu, 2003.
REIS, Arthur Cézar Ferreira. A Amazônia e a cobiça internacional. Rio de Janeiro: Editora Civilização Brasileira, 1982.
SALLES, Vicente. O negro no Pará sob o regime da escravidão. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas/Universidade Federal do Pará, 1971.
SARGES, Maria de Nazaré. Belém: riquezas produzindo a Belle-Époque (1870 / 1912). Belém: Paka-Tatu, 2000.
SOUZA JÚNIOR, José Alves de. Tramas do cotidiano: religião, política, guerra e negócios no Grão-Pará do Setecentos. Belém: UFPA, 2012.
UGARTE, Auxiliomar Silva. Sertões de Bárbaros – o mundo natural e as sociedades indígenas da
Amazônia na visão dos cronistas ibéricos (séculos XVI-XVII). Manaus: Editora Valer, 2009.
WEINSTEIN, Bárbara. A borracha na Amazônia: expansão e decadência (1850 / 1920). São Paulo: HUCITEC, 1993.
WILLI, Bolle, Castro, Edna, VEMELKA, Marcel. (org.) AMAZÔNIA: região universal e teatro do
mundo. São Paulo: Ed. Globo, 2010.
WRIGHT, Robin M. Historia indígena e do indigenismo no Alto Rio Negro. Campinas, São Paulo: Mercado de Letras/ Instituto Socioambiental, 2005.
4.7 - Local, horário e datas das Provas
As provas serão realizadas no Laboratório de História da Universidade Federal do Pará, nos dias XX e XX de XXX de XXXX, no horário de XXàsXX.
V – DO JULGAMENTO, CLASSIFICAÇÃO E DIVULGAÇÃO
1) O julgamento das provas será feito com base no que estabelecem as Seções II a IV da Resolução n. 4.198/2011.
2) Os membros da Comissão Julgadora atribuirão notas entre 0 e 10 para cada uma das provas de cada candidato, inclusive à prova de títulos. A nota do candidato em cada prova será obtida pela média aritmética das notas atribuídas por cada membro da Comissão.
Cada valor numérico atribuído corresponderá a um conceito de acordo com a tabela a seguir.
Notas Conceitos
0 – 4,9 INSUFICIENTE
5 – 6,9 REGULAR
7 – 8,9 BOM
9 – 10 EXCELENTE
3) Os resultados parciais serão lançados em tabelas apropriadas contendo os valores numéricos e os conceitos correspondentes para fins de divulgação.
4) De acordo com a Resolução 4.198 (art. 36 – parágrafo 1º), deverá ser reprovado o candidato que obtiver pontuação inferior a 7 nas provas escrita ou didática. Ou seja, só poderá ser aprovado o candidato que tiver obtido o conceito “Bom”, conforme tabela 01 (constante na página 4 deste Plano de Concurso).
No caso da prova de títulos, será considerado aprovado o candidato que obtiver nota final igual ou superior a 5 como média aritmética simples das pontuações das provas e títulos.
5) A nota final de cada candidato será obtida pela média aritmética simples das três avaliações, considerada uma casa decimal.
6) A classificação geral dos candidatos será feita pela ordem decrescente de suas notas finais. 7) O resultado será disponibilizado no quadro de avisos da Unidade responsável por este Processo
Seletivo.
8) O Relatório final deste Processo Seletivo será assinado por todos os membros da Comissão Examinadora e encaminhado ao dirigente da Unidade interessada, no prazo de vinte e quatro horas, após o término da última prova, cabendo a este submeter o referido documento ao órgão colegiado respectivo, para análise e homologação. O resultado deste PSS deverá ser, ao final, homologado pelo Reitor e, posteriormente, publicado no Diário Oficial da União pela Pró-Reitoria de Desenvolvimento e Gestão de Pessoal (Progep).
VI – DOS RECURSOS – caberá recurso, devidamente fundamentado:
1) Da homologação das inscrições, no prazo de 2 (dois) dias consecutivos, a partir da data de sua publicação;
2) Do resultado de cada prova eliminatória, no prazo de 2 (dois) dias consecutivos, a partir da data de divulgação do resultado;
3) Do resultado final deste processo seletivo, no prazo de 2 (dois) dias úteis, a partir da data de sua divulgação.
Os recursos interpostos serão encaminhados, em primeira instância, à Congregação da Unidade interessada (IFCH) e, em segunda instância, ao CONSEPE, no prazo de 2 (dois) dias consecutivos entre cada instância recursal.
Os recursos previstos neste Processo Seletivo terão efeito suspensivo e, consequentemente, a contratação somente se efetivará após o julgamento dos mesmos.
Após o julgamento dos recursos referidos nos itens 1 e 2 deste inciso, será disponibilizado, no quadro de avisos da Unidade e Subunidade, um novo cronograma das fases subsequentes deste Processo Seletivo.
A primeira instância recursal terá o prazo de 2 (dois) dias úteis para julgar os recursos e divulgar os resultados dos mesmos.