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Número: Data Autuação: 28/12/2015

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Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região - 2º Grau PJe - Processo Judicial Eletrônico

Consulta Processual

27/06/2016

Número: 0001271-59.2015.5.05.0000

Data Autuação: 28/12/2015

Classe: MANDADO DE SEGURANÇA

- Relator: LEA REIS NUNES DE ALBUQUERQUE

Valor da causa: R$ 1.000,00

Partes

Tipo Nome

IMPETRANTE TELEFONICA BRASIL S.A.

ADVOGADO Fabiana Galdino Cotias - OAB: BA0022164 ADVOGADO OTAVIO PINTO E SILVA - OAB: SP0093542 IMPETRADO Hugo Nunes de Morais

ADVOGADO ANTONY DE TEIVE E ARGOLO - OAB: BA0014988

TERCEIRO INTERESSADO SINDICATO DOS TRABALHADORES EM TELECOMUNICACOES NO E BA CUSTOS LEGIS MINISTERIO PUBLICO DO TRABALHO.

Documentos

Id. Data de Juntada Documento Tipo

a5652 a5

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO TRIBUNAL DA 5ª REGIÃO.

Mandado de Segurança Nº 0001271-59.2015.5.05.0000

TELEFÔNICA BRASIL S.A., por seus advogados infra-assinados, nos autos do processo em epígrafe, vem respeitosamente à presença de Vossa Excelência, com fundamento no Art. 228, III, do Regimento Interno do Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região, interpor o presente AGRAVO REGIMENTAL, em face da decisão proferida nos autos do Mandado de Segurança em epígrafe, conforme sentença proferida pelo Excelentíssimo Juiz Plantonista Dr. Hugo Nunes de Morais, que indeferiu a inicial, negou seguimento ao pedido formulado e extinguiu o processo sem julgamento do mérito, que o faz nos termos que passa a expor.

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A Reclamada, antes de expor os fatos, apenas ressalta a perfeita tempestividade da peça recursal, tendo em vista que a decisão que extinguiu o Mandado de Segurança foi publicada no DOE em 21.01.2016, tendo o prazo iniciado em 22.01.2016, de forma a findar em 29.01.2016, nos termos do Regimento Interno deste E. Tribunal.

DA COMUNICAÇÃO DOS ATOS PROCESSUAIS

Requer, com fulcro nos artigos 236 e 242 ambos do CPC, que as intimações inerentes a este feito sejam procedidas via imprensa oficial, em nome da advogada FABIANA GALDINO COTIAS

OAB/BA nº 22.164, no endereço à Rua Tabapuã, nº. 81, 4º andar, CEP: 04533-010, Itaim bibi, São

Paulo - SP.

DA BREVE SÍNTESE DOS FATOS

Em breve síntese, esclarece a Agravante que impetrou Mandado de Segurança Repressivo, com pedido de liminar inaudita altera pars, contra ato praticado pelo MM. Juiz do Trabalho Plantonista de Primeiro Grau, que deferiu a antecipação da tutela nos autos da Ação Civil Coletiva de nº 0001446-41.2015.5.05.0004, ajuizada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações no Estado da Bahia - SINTTEL BA e movida contra a Agravante, que alegou a infringência de cláusula de norma coletiva vigente entre as partes e o prejuízo irreparável dos substituídos.

A decisão proferida pelo Magistrado de 1ª instância concedeu a tutela antecipada ao porque compreendeu que presentes os requisitos constantes no art. 273 do CPC, o que levou a sindicato

Agravante a impetrar Mandado de Segurança.

No Mandado de Segurança impetrado, a Agravante arguiu quanto aos argumentos inverídicos do sindicato, que foram responsáveis pela concessão da tutela antecipada, a considerar que a mudança da empresa dos planos de saúde foi deveras debatida em três reuniões, não podendo se

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argumentar que se trata de medida unilateral por parte da Agravante, pois foi levada ao conhecimento do Sindicato, bem como fora discutida com este. Tal fato restou amplamente demonstrado na documentação que acompanha o Mandado de Segurança, além de ter sido extensamente exposta na peça assecuratória.

Entretanto, a Desembargadora Plantonista entendeu que pela leitura da decisão proferida pelo Magistrado, não há lugar para a pretensão da ora Agravante, pois concluiu que não há ofensa a direito líquido e certo, nem ilegalidade ou abuso de poder da autoridade, pressupostos essenciais para a concessão da segurança.

Neste contexto, indeferiu a inicial, negou seguimento ao pedido formulado e extinguiu o processo sem julgamento do mérito, embasando a decisão no art. 267, I e VI do Código de Processo Civil.

Ocorre, que, em que pese o respeito quanto à decisão proferida, urge destacar que a decisão da Ilustre Desembargadora está em desconformidade com a legislação vigente, bem como com o entendimento do Egrégio Tribunal Superior do Trabalho, motivo pelo qual a Agravante, inconformada, apresenta o presente Agravo Regimental, embasado no art. 228 do Regimento Interno deste Ínclito Tribunal.

DOS MOTIVOS PARA REFORMA DA DECISÃO

A decisão agravada embasa a extinção do Mandado Segurança na súmula 418 do TST, porque a Douta Desembargadora entendeu que o deferimento do pedido de antecipação da tutela insere-se no poder discricionário do juízo.

Ocorre que o entendimento dado à súmula 418 do C. TST fora equivocado, uma vez que mencionada súmula versa quanto ao não cabimento de Mandado de Segurança quando este visa a , senão vejamos o seu inteiro teor, para maior

concessão de liminar não concedida no juízo de origem

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Súmula nº 418 do TST: MANDADO DE SEGURANÇA VISANDO À OU HOMOLOGAÇÃO DE ACORDO (conversão CONCESSÃO DE LIMINAR

das Orientações Jurisprudenciais nºs 120 e 141 da SBDI-2) - Res. 137/2005, DJ 22, 23 e 24.08.2005

A concessão de liminarou a homologação de acordo constituem faculdade do

juiz, inexistindo direito líquido e certo tutelável pela via do mandado de segurança. (ex-Ojs da SBDI-2 nº 120 - DJ 11.08.2003 - e 141 - DJ 04.05.2004).s

Destacou-se.

A decisão segue sua fundamentação apresentando precedentes do C. TST, sendo que todos os julgados referem-se ao não conhecimento de Mandado se Segurança quando impetrado contra decisão que não deferiu a tutela antecipada, o que não é o caso que se discute, tendo em vista que houve o Todos os precedentes utilizados para embasar a decisão da Douta deferimento da tutela antecipada.

Desembargadora referem-se a não concessão da tutela antecipada pretendida, situação contrária à ocorrida nos autos da Ação Civil Coletiva de nº 0001446-41.2015.5.05.0004.

Desta forma, ao analisar o teor do decisum que extinguiu o Mandado de Segurança, vê-se que o embasamento da Douta Desembargadora não condiz com o teor da peça, de modo que resta clara a necessidade de reversão, especialmente a considerar a fundamentação da decisão que simplesmente não analisou o mérito do remédio constitucional.

Ao contrário do que alega a decisão, de que a Agravante não indicou corretamente a prática, ato ou comportamento abusivo revestido de ilicitude da atividade coatora, basta breve análise da peça mandamental para verificar que há cristalina exposição da ilegalidade do ato e da própria decisão proferida pelo Juiz Plantonista.

Não obstante, a justificativa para a extinção do feito sem análise do mérito não está de acordo com os fatos, não sendo suficiente para a não análise do mérito do Mandado de Segurança, que preencheu todos os requisitos necessários para sua apreciação.

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Assim, como pode a Douta Desembargadora justificar a extinção do Mandado de Segurança na ausência de apontamento da ilegalidade, se a Agravante demonstrou e comprovou todas suas alegações?

Necessário destacar que a decisão proferida pela Desembargadora Plantonista não observou as particularidades do "fumus boni iuris" e do "periculum in mora" que justificavam a concessão da liminar, não podendo ser mantida, uma vez que o Mandado de Segurança visa justamente questionar a decisão que impunha a manutenção de uma operadora de plano de saúde, quando a mudança não afeta o compromisso assumido pela impetrante, por meio da norma coletiva, de oferecimento do benefício da assistência médica, cuja integridade foi preservada. Ora, não há fundamento para impor à empresa que contrate apenas uma operadora de plano de saúde, em detrimento de negociações e condições mais vantajosas que possam ser obtidas no mercado!

É sabido que um dos requisitos essenciais para a antecipação da tutela, especialmente é a comprovação da ocorrência de dano de difícil reparação, o que, definitivamente,

inaudita altera pars,

não restou comprovado pelo Sindicato. E tal fato demonstra que a tutela antecipada não poderia ter sido , diante da total ausência do preenchimento dos requisitos necessários para concedida da forma como foi

tanto.

E como se não bastasse a concessão da tutela antecipada sem o preenchimento dos requisitos necessários, tal concessão causa à Agravante severos prejuízos, além de violar o princípio da livre iniciativa, garantido constitucionalmente pelo art. 170 da CF.

A decisão de concessão da tutela que ora se busca cassar impediu a Agravante de manter planos de saúde para seus empregados que foram negociados para abrangência em todo o Brasil, de forma que somente na Bahia será diferente. Desde janeiro de 2016 as operadoras de plano de saúde da Agravante são as mesmas em todo território nacional (Amil e Unimed, conforme escolha do trabalhador), de forma que a liminar faz com que somente a Bahia esteja fora do padrão, impondo a manutenção da Bradesco Seguros.

Tal fato gera custos em dobro para a Agravante pela necessidade de recontratar os serviços por um preço maior do que o anteriormente praticado pela empresa, além de impedi-la de exercer seu direito à livre iniciativa, uma vez que nem mesmo pode negociar com a operadora de plano de saúde que

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Diante do que se expôs até aqui, vê-se a necessidade de cassação da decisão que extinguiu o Mandado de Segurança impetrado pela Agravante, para que o mérito deste seja devidamente analisado, o que certamente resultará na cassação da decisão proferida pelo Magistrado Plantonista que concedeu ao Sindicato a antecipação da tutela, eis que indevida.

Reitera o pedido para que todas as notificações e publicações no Diário Oficial sejam expedidas e encaminhadas aos cuidados da advogada FABIANA GALDINO COTIAS OAB/BA nº

com endereço na

, ,

22.164 Rua Tabapuã, nº. 81, 4º andar, CEP: 04533-010, Itaim bibi, São Paulo - SP.

Termos em que, Pede Deferimento,

São Paulo, 27 de janeiro de 2016.

OTAVIO PINTO E SILVA TATIANA DURAND OAB/SP 93.542 OAB/SP 333.857

Referências

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