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RESOLVENDO O DILEMA NÍVEL DE SERVIÇO-CUSTO COM A UTILIZAÇÃO DA ÁRVORE DA REALIDADE ATUAL E DA ESTRUTURA SISTÊMICA

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Anais do II SIGEPRO - Simpósio Gaúcho de Engenharia de Produção ISBN: 978-85-5722-026-3

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RESOLVENDO O DILEMA NÍVEL DE SERVIÇO-CUSTO COM A UTILIZAÇÃO DA ÁRVORE DA REALIDADE ATUAL E DA

ESTRUTURA SISTÊMICA

Andrey Schmidt Dos Santos santos.andreys@gmail.com Resumo

No contexto das organizações, o dilema nível de serviço-custo torna estas operações complexas. Este dilema pode ser explorado com a utilização de métodos de análise e solução de problemas, como o processo de pensamento da teoria das restrições e o pensamento sistêmico. Explorando esta lacuna, o objetivo deste artigo é explorar o dilema nível de serviço-custo da logística de uma empresa metal mecânica com a utilização da árvore da realidade atual (ferramenta do processo de pensamento da teoria das restrições) e da estrutura sistêmica (ferramenta do pensamento sistêmico) como suporte a identificação e solução de problemas. O método de trabalho foi o estudo de caso, composto de cinco etapas. Comparando as duas ferramentas, verifica-se que a primeira procura estruturar o problema encontrando as causas raízes, enquanto a segunda busca gerar aprendizado sobre o problema estudado. É possível trabalhar conjuntamente com a árvore da realidade atual e a estrutura sistêmica. Primeiro, utiliza-se o pensamento sistêmico para gerar aprendizado sobre o problema em estudo. Após identificado as variáveis centrais, parte-se para a ARA, e os efeitos indesejáveis centrais.

Palavras-chave: Árvore da Realidade Atual. Processo de Pensamento da Teoria das Restrições. Estrutura Sistêmica. Pensamento Sistêmico. Dilema Nível de Serviço-Custo.

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1 INTRODUÇÃO

No contexto das organizações, as operações logísticas são essenciais para levar os produtos dos produtores até os clientes. (BALLOU, 2010). Para realizar tal tarefa, a logística precisa entregar o nível de serviço desejado pelo cliente com um custo aceitável para a organização. (NOVAES, 2016). Este tradeoff neste trabalho é chamado de dilema nível de serviço-custo.

Este dilema pode ser explorado com a utilização de métodos de análise e solução de problemas como o MASP (JUSE, 1991), o Método Kepner & Tregoe (KEPNER; TREGOE, 1980), o processo de pensamento da teoria das restrições (GOLDRATT, 1994), e o pensamento sistêmico. (ANDRADE et al., 2006).

Dentre os quatro métodos citados, Kim e Davies (2008) ressaltam o crescimento da utilização do processo de pensamento da teoria das restrições para a resolução de problemas. Este método foi desenvolvido por Goldratt (1994), Cox e Schleier (2013) e Scheinkopf (1999), e é composto de três perguntas: o que mudar, para o que mudar, e como causar a mudança. Para encontrar o que mudar, existe uma ferramenta chamada de árvore da realidade atual (ARA). (SCHEINKOPF, 1999).

Esta ferramenta foi aplicada para diversos contextos, como: hospitais (TAYLOR;

NAYAK, 2012; TAYLOR; CHURCHWELL, 2004), manufaturas (SCOGGINI;

SEGELHORST; REID, 2003; UMBLE; UMBLE; MURAKAMI, 2006; CYPLIK; HADAS, 2011), estratégia (COMAN; RONEN, 2009; WU et al., 2007), carnaval (WANDERLEY; COGAN, 2012), e ensino superior (NETO, 2001; LACERDA; RODRIGUES; SILVA, 2009).

Outro método de análise e solução de problemas é o pensamento sistêmico, explorado por Andrade et al. (2006) como ferramenta de aprendizagem de sistemas complexos ao longo do tempo e espaço. Uma das ferramentas utilizadas para a aplicação deste método é a estrutura sistêmica, responsável pela criação de laços de realimentação (também chamados enlaces) que geram uma casualidade circular. (CAPRA, 2006). Alguns exemplos de aplicações de estrutura sistêmicas para a análise e resolução de problemas residem nas áreas de mineração, petróleo e gás, celulose e papel. (GMAP, 2017).

Existem trabalhos utilizando a árvore da realidade atual e trabalhos utilizando a estrutura sistêmica para a análise e solução de problemas. No entanto, não foram encontrados estudos utilizando os métodos do processo de pensamento da teoria das restrições e do pensamento sistêmico em conjunto. Explorando esta lacuna, o presente trabalho possui como

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problema de pesquisa: como aplicar a árvore da realidade atual e a estrutura sistêmica conjuntamente como método de análise e solução de problemas?

Para responder o problema de pesquisa, o objetivo deste trabalho é explorar o dilema nível de serviço-custo com a utilização da árvore da realidade atual e da estrutura sistêmica como método de suporte a análise e solução de problemas.

O restante do trabalho está dividido em quatro capítulos. O referencial teórico apresenta os conceitos necessários para o entendimento da ARA e da estrutura sistêmica. O método de pesquisa apresenta o método de trabalho utilizado para a realização do trabalho. Em seguida, é apresentado o desenvolvimento da pesquisa. E por fim, o último capítulo conclui o trabalho discutindo os resultados obtidos, e sugerindo pesquisas futuras.

2 REFERENCIAL TEÓRICO

O presente capítulo apresenta os conceitos relativos ao processo de pensamento da teoria das restrições, bem como a ferramenta da árvore da realidade atual, e o pensamento sistêmico, e a ferramenta da estrutura sistêmica.

2.1 ÁRVORE DA REALIDADE ATUAL

Segundo Cox e Schleier (2013), a árvore da realidade atual (Current Reality Tree - CRT) é uma variação do modelo de causa e efeito para análise de um problema existente, com a diferença que os aspectos analisados na ARA são chamados de efeitos indesejáveis (EIs). A ARA pertence ao processo de pensamento da teoria das restrições desenvolvido por Goldratt (1994), conforme ilustrado na Figura 1.

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Fonte: Watson, Blackstone e Gardiner (2007)

Além da ARA, o processo de pensamento da teoria das restrições é composto da evaporação das nuvens (Evaporation Cloud - EC), da árvore da realidade futura (Future

Reality Tree - FRT), da árvore dos pré-requisitos (PreRequisite Tree - PT), e da árvore de

transição (Transction Tree - TT). (GOLDRATT, 1994). Segundo Cox e Schleier (2013) e Scheinkopf (1999) a ARA encontra o que mudar em uma organização, a evaporação das nuvens e a árvore da realidade futura buscam o para o que mudar, e por fim, a árvore dos pré-requisitos e a árvore de transição são responsáveis por indicar como causar a mudança.

De acordo com Noreen, Smith e Mackey (1996) a construção da árvore da realidade atual envolve dez etapas, partindo da definição de um problema de análise, listando efeitos indesejáveis deste problema, e conectando EIs por relações causais (“se-então”) até chegar nas causas raízes do problema analisado. A Figura 2 ilustra as dez etapas da construção da árvore da realidade atual.

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Fonte: Noreen, Smith e Mackey (1996) 2.2 ESTRUTURA SISTÊMICA

Segundo Andrade et al. (2006) o pensamento sistêmico interage por meio da linguagem sistêmica, que utiliza simbolos para representar o relacionamento de variáveis diretamente proporcionais (maior o esforço físico, maior o cansaço) ou inversamente proporcionais (maior o número de horas dormindas menor o sono). As relações entre as variáveis podem ser instantâneas ou defasadas (quanto maior o esforço físico, depois de algum tempo, maior a dor muscular). (ANDRADE et al., 2006).

A estrutura sistêmica é um mapa elaborado utilizando a linguagem sistêmica, e é composta de enlaces reforçadores (começa e termina com a mesma polaridade) e balançeadores (começa e termina em polaridades opostas) (ANDRADE et al., 2006). A estrutura sistêmica é uma das etapas do pensamento sistêmico, conforme ilustrado na Figura 3.

1 – Lista de 5 a 10 Efeitos Indesejáveis (Eis) que descrevam a área analisada

2 – Conecção de relações entre EIs aparentes

3 – Conecção entre EIs utilizando a relação “se-então”

4 – Leitura da árvore de baixo para cima, verificando se as relações “se-então” fazem sentido e realizando as correções devidas

5 – Verificação da coerência entre as relações encontradas com base na experiência e intuição das pessoas envolvidas

6 – Aumento da árvore para conectar outros EIs não incluídos na etapa 1

7 – Reexame dos EIs

8 – Eliminação dos Eis desnecessários

9 – Leitura da árvore para outra pessoa

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Figura 3 – Método do pensamento sistêmico

Fonte: Rocha et al. (2013)

De acordo Andrade et al. (2006) outra maneira de entender a estrutura sistêmica é com uma metáfora de um iceberg, conforme ilustrado na Figura 4.

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Fonte: Andrade et al. (2006)

De acordo Andrade et al. (2006) cada parte do iceberg possui um significado:  Os eventos são as percepções vistas pelas pessoas;

 Os padrões de comportamento são os padrões com que estes eventos ocorrem;  A estrutura sistêmica é a linguagem sistêmica representando os padrões de

comportamento;

 Os modelos mentais influenciam a forma como as estruturas sistêmicas ocorrem. 3 MÉTODO DE PESQUISA

O presente trabalho se enquadra na categoria de estudo de caso. Este tipo de estudo constitui-se na investigação empírica de um objeto de estudo, buscando entender com profundidade seu comportamento ao longo da pesquisa. (GIL, 2002). O trabalho estuda o dilema nível de serviço-custo, para entender quais são as suas causas, e como amenizar os efeitos negativos que este dilema pode causar nas organizações.

Para realizar o estudo de caso, o método de trabalho utilizado está ilustrado na Figura 5.

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Fonte: Elaborada pelo autor

A primeira etapa do método foi a definição do caso. A empresa estudada produz cerca de 100 SKUs (stock keeping units – unidades de manutenção de estoque) de produtos à base de ferro e alumínio. A empresa está localizada na cidade de Porto Alegre e atende mercados dos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. A área de logística da empresa é responsável pela armazenagem, expedição e entrega dos produtos clientes. A cadeia de suprimentos é composta pelos seus fornecedores, pelo comércio varejista, e pelo consumidor final, conforme ilustra a Figura 6.

Figura 6 – Cadeia de suprimentos

Fonte: Elaborada pelo autor

A segunda etapa do método de trabalho foi à coleta dos dados. As informações a serem coletadas se referem aos principais efeitos indesejáveis percebidos pelos responsáveis da logística da empresa estudada que impactam no dilema nível de serviço-custo. Uma entrevista não estruturada foi conduzida com cinco funcionários (um de cada função da área

Definição do Caso

Coleta dos Dados

Elaboração da ARA

Elaboração da Estrutura Sistêmica

Comparação das Técnicas

Fornecedores Fornecedores Fábrica Varejos Varejos Varejos Clientes Clientes Clientes Clientes Clientes

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de logística) previamente selecionados em conjunto com o gestor da área. O objetivo destas entrevistas foi criar uma lista dos dez principais efeitos indesejáveis percebidos pelos cinco funcionários escolhidos.

A elaboração da árvore da realidade atual foi a terceira etapa do método de trabalho. As dez etapas sugeridas por Noreen, Smith e Mackey (1996) para a construção de uma ARA foram seguidas. Após a integração de todos os EIs coletados, uma reunião coletiva com a equipe de logística construiu, ampliou e validou a ARA para o problema do dilema nível de serviço-custo.

A quarta etapa do método de trabalho foi à elaboração da estrutura sistêmica. Os efeitos indesejáveis coletados durante as entrevistas foram transformados em variáveis sem adjetivo (maior, menos, alto, baixo). A partir destas variáveis, os primeiros enlaces foram construídos. Em outra reunião coletiva com a equipe da logística, a estrutura sistêmica foi ampliada e validada.

A construção da árvore da realidade atual e a da estrutura sistêmica levou cerca de quatro semanas. Na primeira semana a equipe foi apresentada aos conceitos do processo de pensamento da teoria das restrições e do pensamento sistêmico. Uma conversa particular com o gestor de logística foi realizada, com o intuito de apresentar os objetivos da pesquisa. Na segunda semana, a reunião individual com cada funcionário foi realizada. A reunião em grupo para a ampliação e validação da ARA foi a tarefa realizada na terceira semana. E por fim, na quarta semana realizou-se uma reunião em grupo para a ampliação e validação da estrutura sistêmica.

A última etapa do método de trabalho foi à comparação das técnicas da árvore da realidade atual e da estrutura sistêmica. A convergência nos resultados de causas encontradas para o problema do dilema nível de serviço-custo das duas técnicas foram comparadas a fim de verificar qual técnica melhor representou o problema analisado.

4 RESULTADOS

Este capítulo apresenta a realização da coleta dos dados, da elaboração da árvore da realidade atual, da elaboração da estrutura sistêmica, e da comparação da ARA com a estrutura sistêmica.

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A coleta dos dados realizada com os cinco entrevistados está ilustrada na Figura 7. Cada entrevistado respondeu os dez principais efeitos indesejáveis percebidos no seu trabalho na área de logística da empresa estudada.

Figura 7 – Resultado das entrevistas

Fonte: Elaborada pelo autor

Para facilitar a análise da Figura 7, se contabilizou os efeitos mais citados entre os entrevistados. Estes efeitos indesejáveis foram categorizados na Figura 8.

Figura 8 – Resultado das entrevistas

Fonte: Elaborada pelo autor

Entrevistado 1 Entrevistado 2 Entrevistado 3 Entrevistado 4 Entrevistado 5

Alto custo Alto fracionamento Baixo nível de serviço Tecnologia deficiente Alto custo

Baixo faturamento Baixa oferta de caminhões Atrasos de entrega Falta de informação Baixo nível de serviço

Prazo de entrega curto Baixo frete Alto fracionamento Alto custo Alta dispersão

Reclamações de cliente Alta concorrência Baixos lotes Quebra de equipamentos Alto fracionamento

Falta de material Sazonalidade Ocupação Horas extras Estoque baixo

Estoque baixo Alta dispersão Capacidade dos caminhões Falta de planejamento Erro de previsão

Falta de previsibilidade Falta de espaço Modal rodoviário Capacidade deficiente Falta de informação

Falta de informação Baixa ocupação Custo de frete Tempo de operação Sazonalidade

Atraso de entregas Metas conflitantes Dispersão de entregas Baixo investimento Oferta de caminhões

Falta de espaço Prazo de entrega Cadeia de suprimentos Estoque baixo Falta de material

Efeito Quantidade Efeito Quantidade

Alto custo 3 Falta de previsibilidade 1

Baixo estoque 3 Alta concorrência 1

Falta de informação 3 Metas conflitantes 1

Alto fracionamento 3 Lote pequenos 1

Baixa ocupação 3 Capacidade dos caminhões 1

Alta dispersão 3 Modal rodoviário 1

Prazo de entrega curto 2 Cadeia de suprimentos curta 1

Falta de material 2 Baixa tecnologia 1

Atraso de entregas 2 Quebra de Equipamentos 1

Falta de espaço 2 Horas extras 1

Nível de serviço baixo 2 Falta de planejamento 1

Alto frete 2 Baixa capacidade 1

Baixa oferta de caminhões 2 Alto tempo de operação 1

Alta sazonalidade 2 Baixo investimento 1

Baixo faturamento 1 Erros de previsão 1

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Analisando a Figura 8 verifica-se que os efeitos “alto custo”, “baixo estoque”, “falta de informação”, “alto fracionamento”, “baixa ocupação”, e “alta dispersão” foram respondidos por três entrevistados. Os efeitos “prazo de entrega curto”, “falta de material”, “atraso de entregas”, “falta de espaço”, “nível de serviço baixo”, “alto frete”, “baixa oferta de caminhões”, e “alta sazonalidade” foram respondidos por dois entrevistados.

Estes catorze efeitos foram escolhidos como os efeitos indesejáveis iniciais para a construção da árvore da realidade atual.

4.2 ARA

A primeira versão da ARA foi construída utilizando-se os catorze efeitos indesejáveis mapeados durante as entrevistas. Esta árvore está ilustrada na Figura 9.

Figura 9 – Primeira ARA

Fonte: Elaborada pelo Autor

Iniciando a leitura da Figura 9 pelo lado esquerdo, nota-se que se há uma alta sazonalidade, então há uma baixa oferta de caminhões. Se há um alto fracionamento, há uma baixa ocupação dos veículos utilizados. Se há uma baixa oferta de caminhões, ou uma alta dispersão, ou ainda uma baixa ocupação, há um alto custo de frete. Se há um alto custo de frete, há um alto custo total. Realizando a leitura pelo lado direito, verifica-se que se há falta de informação, então há falta de material. Se há falta de espaço, há baixo estoque. Se há prazo de entrega curto, ou falta de material, ou ainda baixo estoque, há atraso de entregas. Se há atraso de entregas, há um baixo nível de serviço. E por fim, se há alto custo ou baixo nível de serviço, há o dilema nível de serviço-custo.

Dilema Nível de Serviço - Custo

Alto Custo Baixo Nível de Serviço

Alto Custo de Frete

Baixa Oferta de

Caminhões Alta Dispersão Baixa Ocupação

Alta Sazonalidade Alto Fracionamento

Atraso de Entregas

Prazo de Entrega

Curto Falta de Material

Falta de Informação

Baixo Estoque

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Esta é a primeira construção com base nos EIs coletados durante as entrevistas. Partindo-se dela, foram realizadas alterações e validações com a equipe de logística. O resultado final da árvore da realidade atual está ilustrado na Figura 10.

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Anais do II SIGEPRO - Simpósio Gaúcho de Engenharia de Produção ISBN: 978-85-5722-026-3

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Figura 10 – Árvore da realidade atual

Fonte: Elaborada pelo autor

80 - Dilema Nível de Serviço - Custo

41 - Alto Custo Total 71 - Baixo Nível de Serviço

40 - Alto Custo de Frete

32 - Baixa Oferta de

Transportes 16 - Alto Frete Morto 24 - Alto Leadtime de Transportes

31 - Alta Concorrência por

Transportes 15 - Baixa Ocupação

70 - Atraso de Entregas 63 - Redução do Prazo de Entrega 55 - Falta de Material 53 - Falta de Informação 51 - Utilização de Baixo Estoque 54 - Falta de Espaço 23 - Alta Dispersão 22 - Mercado Consumidor Longe do Mercado Produtor 21 - Utilização de Poucos Depósitos Próximos aos Clientes 20 - Poucos Depósitos Reduzem o Custo Operacional 11 - Compra de Pequenas Quantidades dos Clientes 12 - Alto Fracionamento 14 - Utilização de Transportes com Grande Capacidade 13 - Transportes Grandes Reduzem o Custo Operacional 10 - Pequenas Quantidades Reduzem o Custo de Matéria Prima 30 - Alta

Sazonalidade Estoque Baixo Reduz 50 - Nível de

Custo Operacional 62 - Exigência dos Clientes 61 - Aumento das Vendas 60 - Mais Vendas Aumentam o Lucro 52 - A Informação não é Considerada Prioridade 01 - Empresa é Medida por Indicadores Locais

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Analisando a Figura 10, verifica-se que a ARA evoluiu de catorze efeitos para trinta e um efeitos. No entanto, os catorze efeitos mapeados durante as entrevistas permaneceram nesta árvore. Esta árvore apresenta três efeitos finais: “Empresa é Medida por Indicadores Locais”, “Alta Sazonalidade”, e “A Informação não é Considerada Prioridade”.

Nesta árvore cada efeito recebeu um número. Este número é utilizado para realizar a classificação em relação à dezena que pertence, o nome desta dezena e a descrição do que esta dezena identifica. Esta árvore apresenta 8 dezenas diferentes, conforme ilustrado na Figura 11.

Figura 11 – Descrição das dezenas

Fonte: Elaborada pelo autor

Dezena Nome Descrição

01 Ao Ataque

Se a empresa é medida por indicadores locais, então pequenas quantidades reduzem o custo de matéria prima, tranportes grandes reduzem o custo operacional, poucos depósitos reduzem o custo operacional, nível de estoque baixo reduz custo operacional, e mais vendas aumentam o lucro.

10 Como é Difícil Formatar Carga

Se pequenas quantidades reduzem o custo de matéria prima, então a compra de pequenas quantidades dos clientes é praticada. Se esta compra acontece, então há alto fracionamento. Se transportes grandes reduzem o custo operacional, então há utilização de transportes com grande capacidade. Se há alto fracionamento e utilização de transportes com grande capacidade, então há baixa ocupação. Se há baixa ocupação, então há alto gasto com frete morto. Se há alto frete morto, então há alto custo com frete.

20 Será que Estou na Rota Certa?

Se poucos depósitos reduzem o custo operacional, então há utilização de poucos depósitos próximos aos clientes. Se há utilização de poucos depósitos, então o mercado consumidor está longe do mercado produtor, e falta espaço para estocar os produtos. Se o mercado consumidor está longe do mercado produtor, então há alta dispersão. Se há alta dispersão, então o leadtime de transportes é alto. Se este leadtime é alto, então há alto custo de frete, e atraso de entregas.

30 Por 10 Pila a mais Entrego

Se há alta sazonalidade, então há alta concorrência por transportes. Se há esta alta concorrência, então há baixa oferta de transportes. Com há baixa oferta de transportes, o custo de frete aumenta.

40 Não Repassa o Se há alto custo de frete, então há alto custo total de logística.

50 Procura um Cantinho

Se o nível de estoque reduz o custo operacional, então há falta de espaço e utilização de baixo estoque. Se há informação não é considerada prioridade, então há falta de informação. Se há falta de informação, então há redução do prazo de entrega. Se há falta de espaço, ou utilização de baixo estoque, ou ainda falta de informação, então há falta de material.

60

Promete. Depois Damos um Jeito de Entregar

Se mais vendas aumentam o lucro, então há um aumento das vendas. Se há um aumento das vendas, então mais exigências dos clientes são ouvidas. Se há mais exigências dos clientes, então há uma redução no prazo de entrega. Se há falta de material e prazo de entrega reduzido, então há atraso nas entregas.

70 A Culpa é do Frete Se há atraso de entregas, então há baixo nível de serviço. Se há alto custo total e baixo nível de serviço, então há o dilema nível de serviço-custo.

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4.3 ESTRUTURA SISTÊMICA

Para desenhar a estrutura sistêmica, os catorze efeitos indesejáveis mapeados durante a entrevista foram transformados em variáveis. Esta transformação está ilustrada na Figura 12.

Figura 12 – Transformação dos efeitos em variáveis

Fonte: Elaborada pelo autor

Verifica-se que apenas o efeito “atraso de entregas” permaneceu com o mesmo nome de variável. Os efeitos “alto custo”, “baixo estoque”, “falta de informação”, “alto fracionamento”, “baixa ocupação”, “alta dispersão”, “prazo de entrega curto”, “falta de material”, “falta de espaço”, “nível de serviço baixo”, “alto frete”, “baixa oferta de caminhões”, e “alta sazonalidade” foram alterados pelas variáveis “custo logístico”, “estoques necessários”, “informação”, “fracionamento”, “ocupação”, “dispersão”, “prazo de entrega”, “materiais”, “espaço necessário”, “nível de serviço”, “custo de frete”, “oferta de transportes”, e “sazonalidade” respectivamente.

A primeira versão da estrutura sistêmica foi construída utilizando-se as catorze variáveis transformadas dos efeitos indesejáveis mapeados durante as entrevistas. Esta estrutura está ilustrada na Figura 13.

Efeito Variável

Alto custo Custo Logístico Baixo estoque Estoques Necessários Falta de informação Informação

Alto fracionamento Fracionamento Baixa ocupação Ocupação Alta dispersão Dispersão Prazo de entrega curto Prazo de Entrega Falta de material Materiais

Atraso de entregas Atraso de Entregas Falta de espaço Espaço Necessário Nível de serviço baixo Nível de Serviço Alto frete Custo de Frete Baixa oferta de caminhões Oferta de Transportes Alta sazonalidade Sazonalidade

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Figura 13 – Primeira estrutura sistêmica

Fonte: Elaborada pelo autor

Realizando a leitura da Figura 13 de cima para baixo, nota-se que quanto menos informação, maior atraso de entregas. Quanto menos materiais, maior atraso de entregas. Quanto mais atraso de entregas, menor o nível de serviço e menor o custo logístico. Quanto menor o nível de serviço, maior o prazo de entrega, menos estoques necessários, menor o custo logístico, e menor o nível de serviço. Quanto menor o nível de serviço, menor fracionamento, maior ocupação, menor custo de frete, e menor custo logístico. Quanto mais dispersão, maior custo de frete. Quanto maior o custo de frete, maior oferta de transportes. Quanto maior a sazonalidade, menor a oferta de transportes.

Esta é a primeira estrutura sistêmica. Partindo-se dela, foram realizadas alterações e validações com a equipe de logística da empresa em estudo. O resultado final da estrutura sistêmica está ilustrado na Figura 14.

Custo Logístico Nível de Serviço Fracionamento Ocupação Custo de Frete Prazo de Entrega Estoques Necessários Oferta de Transportes Dispersão Sazonalidade Espaço Necessário Atraso de Entregas Informação Materiais

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443 Custo Logístico Nível de Serviço Satisfação dos Clientes Exigência dos Clientes Estoques nos Clientes Pedidos Fracionados Taxa de Formatação Ocupação Custo de Frete Prazo de Entrega Estoques Necessários Custo de Estocagem Oferta de Transportes Poder de Barganha da Empresa Custo da Empresa Lucro Propaganda Vendas para outros Clientes Dispersão Depósitos Custo Operacional Vendas para mesmos clientes Receita Investimento Capacidade Faturamento Tempo de Operação R1 R2 R3 R4 B1 R5 R7 R6 B2 R9 R10 B3 Sazonalidade R8 Espaços Necessários Atraso de Entregas Informação Programação R11

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Analisando a Figura 14, verifica-se que a estrutura sistêmica evoluiu de catorze variáveis para trinta e duas. As catorze variáveis presentes na primeira estrutura estão presentes nesta. Esta estrutura apresenta onze enlaces reforçadores, e três balanceadores, conforme ilustrado na Figura 15.

Figura 15 – Descrição dos enlances

Fonte: Elaborada pelo autor

Enlace Nome Descrição

R1 Dilema Logístico Quanto maior o custo logístico, maior o nível de serviço. Quanto maior o nível de serviço, maior o custo logístico.

R2 Pensando no Cliente Quanto maior o nível de serviço, maior a satisfação do cliente, e por consequencia, mais exigente ele se torna, gerando maior nível de serviço.

R3 Conseguiremos Cumpir o Prometido?

Quanto mais exigente o cliente se torna, menor o prazo de entrega solicitado, maior a quantidade de estoques necessários, mais espaço será necessário, maior o custo de estocagem, gerando um custo logístico maior, um maior nível de serviço, uma maior satisfação do cliente, e fechando o ciclo com mais exigências.

R4 E o Frete?

Quanto mais exigente o cliente se torna, menos produtos ele quer em seu estoque, e mais pedidos fracionados ele faz, gerando um taxa de formatação menor para a equipe de logística, o que faz a ocupação dos veículos sair menor, aumentando o custo de frete, que por sua vez aumenta o custo logístico, o nível de serviço, e a satisfação do cliente, retornando com mais exigências.

R5 Gastando com Marketing Quanto maior o custo da empresa, menor o lucro, e mais necessário gastar com propaganda, o que faz o custo da empresa aumentar.

R6 Procura-se CDs

Quanto mais investimento em propaganda, mas vendas para outros clientes serão realizadas, o que aumenta a dispersão de entregas, e gera uma necessidade pela utilização de depósitos, aumentando o custo operacional, que impacta no custo logístico, e por consequencia no custo da empresa, gerando menor lucro, e aumentando as propagandas. R7 Entregando mais Longe

Quanto maior a venda para outros clientes, maior a dispersão de entregas, o que aumenta o custo de frete, o custo logístico, e o custo da empresa, dando menos lucro para empresa, que investe em propaganda para vender para outros clientes.

R8 Vinho só se Toma no Inverno

Quanto maior a venda para outros clientes, maior a tendência a criar uma sazonalidade de vendas em função das propagandas, o que impacta invesamente na oferta de transportes por parte das transportadoras, gerando um poder de barganha para a empresa, e reduzindo o custo de frete, que por sua vez reduz o custo logístico, o custo da empresa, e aumenta o lucro da empresa, que investe em propaganda, e vende mais para outros clientes. R9 Escalada Quanto mais lucro, mais investimento, maior capacidade adquirida, mais faturamento, e

mais receita, o que dá mais lucro.

R10 Antes Tarde do que Nunca Quanto maior a capacidade, menor o tempo de operação, maior o faturamento, maior a receita, maior o lucro, e mais investimento em capacidade.

R11 Não Esqueça de Programar a Informação

Quanto mais satisfeitos os clientes, mais eles compram, e mais é preciso programar estes pedidos, o que gera maior quantidade de informações, que quando bem repassadas para todos envolvidos reduzem o atraso de entregas, e aumentam a satisfação do cliente. B1 A Transportadora Manda na

Gente

Quanto maior o custo de frete pago, maior a oferta de transportes, e maior o poder de barganha da empresa sobre as transportadoras, o que faz elas reduzir o custo de frete B2 Investimento Custa Caro Quanto maior o lucro da empresa, mais investimento ela realiza, e maior a sua capacidade,

o que aumenta o custo da empresa e reduz seu lucro.

B3 O Caos Existe

Quanto maior a satisfação dos clientes, mais vendas para os mesmos clientes, o que aumenta a receita, e o lucro da empresa, diminuindo a necessidade de propagandas, o que diminui a venda para outros clientes, reduz a dispersão, o custo de frete, o custo logístico, o nível de serviço, e reduz a satisfação dos clientes.

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4.4 COMPARAÇÃO

Tanto a árvore da realidade atual, como a estrutura sistêmica tem por objetivo analisar e solucionar problemas. No entanto, comparando as duas ferramentas, verifica-se que a primeira procura estruturar o problema encontrando as causas raízes, enquanto a segunda busca gerar aprendizado sobre o problema estudado sem necessariamente apresentar causas raízes, mas sim variáveis centrais.

Utilizando a abordagem da ARA, encontraram-se três causas centrais: “Empresa é Medida por Indicadores Locais”, “Alta Sazonalidade”, e “A Informação não é Considerada Prioridade”. Utilizando a abordagem da Estrutura Sistêmica, encontraram-se duas variáveis centrais: “Custo Logístico” e “Nível de Serviço”.

A Árvore da Realidade Atual é estática, no sentido, que direciona para onde atuar, em cima das causas centrais. No entanto, a Estrutura Sistêmica é dinâmica. Apesar dela não direcionar as ações para as causas centrais, ela mostra o comportamento do sistema como um tudo, mostrando o impacto de alterar uma determinada variável.

Uma proposta de utilização das duas ferramentas em conjunto é montar uma estrutura sistêmica para entendimento das variáveis que influenciam no dilema nível de serviço-custo. Após a validação das variáveis centrais, realizar uma árvore da realidade atual para encontrar os efeitos indesejáveis centrais, e verificar se eles estão alinhados com as variáveis centrais. Caso não estejam, gera-se aprendizagem, e volta-se para a estrutura sistêmica. Após a realização dos ajustes necessários, volta-se a ARA, e realiza o mesmo procedimento. A Figura 16 ilustra este método.

Figura 16 – Utilização da ARA e da estrutura sistêmica em conjunto

Fonte: Elaborada pelo autor

(Re)Construção da Estrutura Sistêmica Definição das Variáveis Centrais (Re)Construção da Árvore da Realidade Atual Validação dos Efeitos Centrais com as Variáveis Centrais Validado? Não Parar FIM s im

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Ambas as ferramentas individualmente mostraram que são capazes de analisar o dilema nível de serviço-custo. A Figura 17 compara os efeitos indesejáveis utilizados na ARA com as variáveis utilizadas na Estrutura Sistêmica.

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Fonte: Elaborada pelo autor

Verificam-se vinte e duas correspondências entre efeitos e variáveis. Há efeitos que são representados por duas variáveis, como é o caso de “Alto Custo Total”, “Custo da Empresa” e “Custo Logístico”. Há variáveis que são representadas por dois efeitos, como é o

Efeito Variável

Atraso de Entregas Atraso de Entregas

Utilização de Transportes com Grande Capacidade Capacidade Custo da Empresa Custo Logístico Nível de Estoque Baixo Reduz Custo Operacional Custo de Estocagem Transportes Grandes Reduzem o Custo Operacional

Poucos Depósitos Reduzem o Custo Operacional Alto Custo de Frete

Alto Frete Morto

Utilização de Poucos Depósitos Próximos aos ClientesDepósitos Alta Dispersão

Mercado Consumidor Longe do Mercado Produtor

Falta de Espaço Espaço Necessário

Falta de Material Estoques Necessários

Utilização de Baixo Estoque Estoques nos Clientes Exigência dos Clientes Exigência dos Clientes

Faturamento Falta de Informação

A Informação não é Considerada Prioridade

Investimento Lucro Receita

Baixo Nível de Serviço Nível de Serviço

Baixa Ocupação Ocupação

Baixa Oferta de Transportes Alta Concorrência por Transportes

Alto Fracionamento Pedidos Fracionados

Poder de Barganha da Empresa Redução do Prazo de Entrega Prazo de Entrega

Programação Propaganda

Satisfação dos Clientes

Alta Sazonalidade Sazonalidade

Taxa de Formatação Alto Leadtime de Transportes Tempo de Operação

Venda para mesmos clientes Vendas para outros Clientes Compra de Pequenas Quantidades dos Clientes

Pequenas Quantidades Reduzem o Custo de Matéria Prima

Empresa é Medida por Indicadores Locais Dilema Nível de Serviço-Custo

Aumento das Vendas

Mais Vendas Aumentam o Lucro

Custo de Frete

Oferta de Transportes Alto Custo Total

Dispersão

Custo Operacional

(24)

449

caso de “Alta Dispersão”, “Mercado Consumidor Longe do Mercado Produtor” e “Dispersão”. Apenas quatro efeitos e sete variáveis não apresentaram correspondências. Este fato ilustra que houve convergência de análise do dilema nível de serviço-custo pelas duas ferramentas.

5 CONCLUSÃO

O presente trabalhou explorou o dilema nível de serviço-custo da logística de uma empresa metal mecânica com a utilização da árvore da realidade atual e da estrutura sistêmica. Estas ferramentas atuaram como suporte a identificação e solução de problemas. Após a aplicação da ARA e da estrutura sistêmica, foi possível verificar todos os efeitos indesejáveis e variáveis que impactam no custo e no nível de serviço logístico.

É possível trabalhar conjuntamente com a árvore da realidade atual e a estrutura sistêmica. Primeiro, utiliza-se o pensamento sistêmico para gerar aprendizado sobre o problema em estudo. Após identificado as variáveis centrais, parte-se para a ARA, e os efeitos indesejáveis centrais. Uma verificação é feita entre as duas ferramentas, e caso haja divergências, a estrutura sistêmica é revista.

As conclusões deste trabalho devem ser analisadas considerando-se algumas limitações. Em primeiro lugar, a análise realizada considerou um caso de sistema logístico, o que na prática pode variar entre diversos sistemas logísticos. Em segundo lugar, a coleta de dados foi realizada com cinco pessoas. Uma análise mais aprofunda do problema deve estar suportada por informações advindas de amostras maiores de pessoas de diversas organizações. Esta amplitude de entrevistas é importante, para evitar tendências espúrias que podem comprometer os resultados.

Trabalhos futuros poderão auxiliar a superar as limitações do presente trabalho, realizando uma análise que considere diversos sistemas logísticos, bem como entrevistas com pessoas de outras áreas, impactadas pelos sistemas logísticos.

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