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Unidade III ORIENTAÇÃO E PRÁTICA DE GESTÃO DA EDUCAÇÃO EM AMBIENTES ESCOLARES E NÃO ESCOLARES. Prof. Tarciso Oliveira

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Unidade III

ORIENTAÇÃO E PRÁTICA DE

GESTÃO DA EDUCAÇÃO EM

AMBIENTES ESCOLARES E

NÃO ESCOLARES

(2)

A pedagogia como ciência da educação A educação ocorre em todos os espaços. Como vimos, ela é:

 formal;  informal; e  não formal.

Desta forma, o pedagogo atua além dos muros da escola.

(3)

7. A gestão da educação em

ambientes não escolares

7.1 Gestão da educação além dos muros da escola

 1970: automação do processo de trabalho,

novas tecnologias. Necessidade de novos trabalhadores.

 Início de treinamentos nas empresas.  A educação deixa de ser restrita à escola.

(4)

 A ação pedagógica existe onde há a

prática educativa.

 É necessário que seja entendido que

a atuação do pedagogo não se dá apenas na escola.

 Com a globalização, a escola deixa de

ser o único espaço para a formação de pessoas.

(5)

7. A gestão da educação em

ambientes não escolares

 As habilidade cognitivas e as

competências sociais requeridas pela vida prática podem ser obtidas em espaços não escolares.

 Não é o fim da escola. É o momento

da articulação da escola com outros espaços para qualificação do homem.

(6)

A atenção da escola para as necessidades da sociedade objetiva:

 Formar cidadãos capazes de aprender e

pensar no contexto atual.

 Promover a formação para a vida numaPromover a formação para a vida numa sociedade técnico-informacional.

 Desenvolver o indivíduo autônomo e

crítico da cidadania.

(7)

7. A gestão da educação em

ambientes não escolares

 São muitas as exigências, e apesar de

todos os esforços a escola não consegue dar conta.

 Consequentemente, o mercado

recebe mão de obra despreparada para o trabalho.

(8)

 A empresa carece de profissionais com

capacidade de ler, interpretar e ter raciocínio rápido.

 As empresas acabam investindo em

T&D, sendo que a atuação de educadores é imprescindível.

(9)

7. A gestão da educação em

ambientes não escolares

 Considerando o fato de que a escola não

consegue dar conta do processo devido a deficiências já discutidas, o papel da empresa no processo passa a ser

(10)

 As organizações perceberam a

importância de gerenciar o conhecimento organizacional.

 O conhecimento aumenta a capacidade

(11)

Interatividade

Entendendo a educação como motor do crescimento e desenvolvimento e as empresas intervindo no processo, podemos perceber que a escola:

a) Tende a perder sua função no processo. b) Passará a formar apenas analfabetos

funcionais.

c) Tem a empresa como parceira de forma significativa.

d) Precisa dar conta da educação d) Precisa dar conta da educação.

(12)

7.2 A gestão do conhecimento em ambientes não escolares

 Já na década de 1980, Peter Drucker

apontava para a sociedade do

conhecimento e a necessidade das

(13)

7. A gestão da educação em

ambientes não escolares

 Muitas empresas criam as universidades

corporativas e, neste caso, necessita-se da figura do pedagogo empresarial.

 Surge o gerenciamento do conhecimento

organizacional, que concede à empresa maior competitividade no mercado.

(14)

Para tanto, a educação precisa ser vista como:

 Processo de construção, com e para

a autonomia.

 Formadora do cidadão crítico e criativoFormadora do cidadão crítico e criativo (reflexivo, crítico e interveniente).

 Ter educadores como mediadores de

processos.

Estes são conceitos disseminados pelo educador Paulo Freire

(15)

7. A gestão da educação em

ambientes não escolares

7.2.1 O que deveria ser compartilhado

 Quando o indivíduo adquire

conhecimento, reflete sobre ele,

faz críticas e intervém de forma positiva, está compartilhando seu conhecimento.

(16)

7.2.2 Como ocorrerá o compartilhamento?

 Na reflexão, há a percepção de que o

compartilhamento só deve ser feito quando realmente for significativo.

 Os departamentos de Tecnologia daOs departamentos de Tecnologia da Informação (TI) das empresas possuem ferramentas captadoras de informações que podem ser transformadas em

(17)

7. A gestão da educação em

ambientes não escolares

7.2.3 Por que as pessoas deveriam participar do compartilhamento?

 O conhecimento só gera desenvolvimento

humano quando disseminado.

 O egoísmo, muitas vezes, bloqueia essaO egoísmo, muitas vezes, bloqueia essa disseminação.

 É preciso que se tenha garantia quanto

(18)

A melhoria do desempenho e a formação profissional dentro das empresas:

 Incentivo governamental através da Lei

nº 6297/75 (artigos 1º e 2º).

 O pedagogo passa a ganhar espaço nasO pedagogo passa a ganhar espaço nas empresas, atuando em recursos

(19)

8. Pedagogia empresarial: a atuação

do pedagogo na empresa

O pedagogo na empresa exerce o papel de educador:

 Produz e difunde conhecimento.  Modifica o comportamento dos

trabalhadores. trabalhadores.

 Melhora a qualidade de desempenho.  Coordena equipes no desenvolvimento

(20)

O perfil do pedagogo empresarial:

 Ser perspicaz.  Saber observar.

 Envolver-se com as situações.  Ser desprendido.

 Ter coragem.

 Ter preparo técnico.

 Ser ousado (dentre outras).

N t d d ã b

Nem todos os pedagogos serão bem-sucedidos nas empresas.

(21)

8. Pedagogia empresarial: a atuação

do pedagogo na empresa

 Segundo Ribeiro (2008), a pedagogia

empresarial existe para dar suporte tanto em relação à estruturação das

mudanças quanto em relação à ampliação e à aquisição de conhecimento no

espaço organizacional espaço organizacional.

(22)

Trata-se de uma área ainda não bem

definida, mas poderia atuar em (ALMEIDA, (2006 apud Ribeiro, 2008):

 Coordenação de ações culturais.  Desenvolvimento de RH.Desenvolvimento de RH.

 Direção e administração de escolas.  Elaboração de políticas públicas.  Gestão e desenvolvimento de

instituições do terceiro setor.

(23)

Interatividade

Na concepção do educador Paulo Freire, o processo de educação precisa ser:

a) De construção, com e para a autonomia. b) Pensado de maneira tradicional.

c) Um processo para atender à sociedade c) Um processo para atender à sociedade. d) Aquele que oferece educação bancária. e) Uma oferta de bastante conteúdo.

(24)

8.1 A questão do aprendizado organizacional

 O processo de aprendizagem nas

empresas deixou de ser um valor

agregado para tornar-se uma estratégia de desenvolvimento organizacional.

(25)

8. Pedagogia empresarial: a atuação

do pedagogo na empresa

8.1.1 As teorias de aprendizagem organizacional

Segundo Bemfica e Borges (1999), a aprendizagem organizacional é sustentada por duas teorias:

 Behaviorista – comportamental.  Cognitivista – ato ou processo de

(26)

As mesmas autoras apresentam modelos de aprendizagem que se destacam:

 Teoria de Garvin – baseia-se na

experimentação.

 Teoria de Sveiby – baseia-se noTeoria de Sveiby baseia se no conhecimento individual.

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8. Pedagogia empresarial: a atuação

do pedagogo na empresa

 Teoria de Senge – focaliza a aprendizagem

individual dentro da organização.

 Teoria de Kolb – valoriza apenas um estilo

de aprendizagem.

 Teoria de Stewart – foco no capitalTeoria de Stewart foco no capital intelectual.

(28)

 As teorias da aprendizagem nas

empresas são muitas, e algumas acabam sendo reducionistas.

 Mesmo assim, apresentam soluções que

devem ser consideradas.

 Benchmarking acaba sendo uma solução

(29)

8. Pedagogia empresarial: a atuação

do pedagogo na empresa

 O pedagogo empresarial não deve

esquecer que a aprendizagem

organizacional acontece com adultos, e a metodologia do trabalho deve ser pensada na educação para adultos.

(30)

8.2 Gênese do treinamento profissional no Brasil

 1930 – marco referencial na história da

política da educação nacional.

 1942 – início da educação profissional via1942 início da educação profissional via CNI – SENAI.

(31)

8. Pedagogia empresarial: a atuação

do pedagogo na empresa

A figura do pedagogo empresarial nesse processo se torna fundamental:

 É ele quem evidencia a importância dos

treinamentos e desenvolvimentos.

 Mas deve lembrar que o treinamentoMas deve lembrar que o treinamento consiste no ensino de técnicas.

(32)

8.3 A importância do treinamento, desenvolvimento e educação para as organizações

 Canabrava e Vieira (2006) apontam o

T&D como instrumento de alavancagem para desenvolver competências e

desempenhos de que as organizações precisam.

(33)

8. Pedagogia empresarial: a atuação

do pedagogo na empresa

A busca de aprimoramento se torna cada vez maior para enfrentar o mercado

competitivo, que se manifesta como:

 Clientes cada vez mais exigentes.  Posicionamento correto diante daPosicionamento correto diante da

competitividade.

 Sobrevivência no mercado.

Não se pode esquecer a importância do capital humano.

(34)

 O treinamento nas empresas hoje é visto

como grande investimento que busca retorno, custo-benefício, e para o pedagogo empresarial é a grande oportunidade que se apresenta.

 Portanto, profissionalismo e

responsabilidade são fundamentais no perfil desse profissional.

(35)

Interatividade

Segundo Ribeiro (2008), a estruturação das mudanças em relação à ampliação e à

aquisição de conhecimento no espaço organizacional busca suporte na:

a) Estrutura administrativa.

b) Base comportamental de seus funcionários.

c) Pedagogia empresarial. d) Manifestação do mercado. e) Formação dada pela escola.

(36)

8.4 Educação corporativa

 Segundo Eboli (2004), as universidades

corporativas surgiram no final do século XX para suprir necessidades profissionais de forma customizada, estando focadas na real necessidade da corporação.

(37)

8. Pedagogia empresarial: a atuação

do pedagogo na empresa

 Tem a intenção explícita de atender aos

interesses, objetivos e estratégias da empresa, reduzindo custos e obtendo formação rápida.

 Oferece seus cursos com estrutura

(38)

É também um campo possível para a atuação da pedagogia empresarial, e apresenta as seguintes características:

 São organizações flexíveis.

 Oferecem respostas rápidas ao ambienteOferecem respostas rápidas ao ambiente empresarial.

 Era do conhecimento: a instrução é a

(39)

8. Pedagogia empresarial: a atuação

do pedagogo na empresa

 Evitam a obsolescência do

conhecimento. Trabalham no sentido de urgência.

 Empregabilidade: emprego para o

resto da vida.

 Educação para estratégia global:

(40)

Por que uma empresa cria uma UC?

 Valores – intensifica o desenvolvimento

de seus empregados.

 Imagem externa – impressão criada nos

clientes. clientes.

 Imagem interna – de gerente de T&D para

(41)

8. Pedagogia empresarial: a atuação

do pedagogo na empresa

8.4.1 Principais conceitos e objetivos da universidade corporativa

 É um sistema de desenvolvimento de

pessoas.

 É pautado no conceito de gestão deÉ pautado no conceito de gestão de pessoas por competências.

 Formar e desenvolver os talentos da

gestão dos negócios.

(42)

 É criado um sistema de aprendizagem

contínua.

 O propósito é que todos aprendam

a trabalhar com novos processos e novas soluções.

 É preciso que todos compreendam a

(43)

8. Pedagogia empresarial: a atuação

do pedagogo na empresa

Metas globais dos projetos de UC:

 Saber que o capital intelectual é um

diferencial.

 Despertar a vocação para aprender e se

autodesenvolver. autodesenvolver.

 Incentivar, estruturar e oferecer

condições de autodesenvolvimento.

(44)

8.5 Estágios e prática de gestão da educação em ambientes escolares e não escolares

 Na proposta do curso de Pedagogia,

o estágio é o eixo articulador da relação teoria e prática.

 Visa aperfeiçoar o processo

ensino-aprendizagem, ofertando ao aluno a oportunidade de aplicar os

(45)

8. Pedagogia empresarial: a atuação

do pedagogo na empresa

 É através do estágio que o aluno tem

a oportunidade de, conforme Durant (2000), relacionar conhecimento com habilidade e atitudes para mostrar sua competência.

(46)

A realidade atual nas empresas requer o

apoio específico de profissionais preparados para garantir resultados e soluções de

problemas. Desta forma, o pedagogo empresarial encontra:

a) Mais um meio para ganhar dinheiro. b) A possibilidade de desenvolver o

potencial humano através de ações bem definidas.

c) Um jeito de mostrar competências. c) Um jeito de mostrar competências. d) Uma forma de garantir seus espaços. e) A oportunidade de trabalhar com

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