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BOLETIM DE CONJUNTURA MACROECONÔMICA Novembro 2016 MARÇO SEMANA 5 PAINEL DE CONJUNTURA MACROECONÔMICA

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BOLETIM DE CONJUNTURA MACROECONÔMICA

Novembro | 2016

PAINEL DE CONJUNTURA

MACROECONÔMICA

MARÇO

2017

SEMANA 5

(2)

BOLETIM DE CONJUNTURA MACROECONÔMICA

Novembro | 2016

01

Atento ao quadro de instabilidade econômica e com o intuito de auxiliar nas tomadas de decisões do mercado, o ISAE reuniu profissionais das áreas financeira e econômica e criou o Comitê Macroeconômico, com o objetivo de agregar valor à sociedade por meio de pesquisas, análises e interpretações de dados macroeconômicos.

O Comitê Macroeconômico é coordenado por Rodrigo Casagrande, professor do Mestrado em Governança e Sustentabilidade do ISAE, e Fabio Alves da Silva, executivo de finanças da Renault. É composto por profissionais que possuem competências complementares, provenientes de diferentes instituições, como ISAE, Banco Central do Brasil, Renault e SEBRAE.

O comitê também conta com a participação de alunos do CFO Strategic, programa do ISAE em parceria com o IBEF (lnstituto Brasileiro de Executivos de Finanças), que capacita o profissional de finanças com foco nas pessoas que impulsionam as ações e potencializam os resultados, além de alunos do Programa de Mestrado em Governança e Sustentabilidade do ISAE.

Equipe Técnica

André Alves Adriano Bazzo Christian Bundt Luciano De Zotti Jefferson Marcondes

Coordenação Técnica

Fabio Alves da Silva

Coordenação Geral

Rodrigo Casagrande

PAINEL DE CONJUNTURA MACROECONÔMICA

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BOLETIM DE CONJUNTURA MACROECONÔMICA

Novembro | 2016

PAINEL DE CONJUNTURA MACROECONÔMICA

02

Atividade Econômica:

• Confiança do consumidor: cresce percentual de famílias que não terão condições de pagar suas contas em atraso.

• PIB 2017: projeções alinhadas entre governo federal e mercado.

Preço e Juros:

• Inflação: retração contínua.

• SELIC: agora sim, cortes agressivos.

Balança comercial e Câmbio:

• Balança Comercial – Resultado Parcial

• Dólar fechou a semana cotado a US$/R$ 3,1122

Setor Público

• O país que ficou velho antes de ficar rico.

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BOLETIM DE CONJUNTURA MACROECONÔMICA

Novembro | 2016

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Atividade econômica

Confiança do consumidor: devo e não nego, pago quando

puder

Cresce percentual de famílias que não terão condições de pagar suas contas em atraso entre janeiro e fevereiro de 2017, mas os números ainda são melhores que os de 2016.

A Confederação Nacional do Comércio (CNC) divulgou pesquisa que mostra o grau de endividamento das famílias com cheques pré-datados e cheque especial, cartões de crédito, carnês de loja, empréstimos pessoais, prestações de carro e seguro. Das famílias pesquisadas em fevereiro de 2017, 56,2% declararam ter dívidas desse tipo, o que representa uma alta em relação aos 55,6% observados em janeiro de 2017. Esta é a primeira alta após quatro meses consecutivos de queda. Contudo, o indicador ficou abaixo dos 60,8% de fevereiro de 2016. A tabela a seguir mostra os percentuais de tipos de dívidas das famílias pesquisadas. Interessante notar que os maiores percentuais estão no tipo de dívida com maior custo.

PAINEL DE CONJUNTURA MACROECONÔMICA

Escola de Negócios

AGENDA DA SEMANA Dia Indicador / Evento 27/03 Boletim Focus (BCB)

27/03 Balança Comercial (Bacen)

28/03 IPC (FIPE)

29/03 Nota de política monetária e operações de crédito (Banco Central)

30/03 Resultado Primário do Governo Central

31/03 IBC-Br (Índice de Atividade Econômica do Banco Central)

31/03 Pnad Contínua (IBGE)

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BOLETIM DE CONJUNTURA MACROECONÔMICA

Novembro | 2016

O percentual de famílias com dívidas ou contas em atraso também aumentou em fevereiro de 2017, na comparação com janeiro de 2017, de 22,7% para 23,0% das famílias pesquisadas. Um ano antes, em fevereiro de 2016, esse indicador marcava 23,3% do total. A quantidade de famílias que informaram não ter condições de pagar suas dívidas em atraso apresentou alta, alcançando 9,8% em fevereiro de 2017, ante 9,3% em janeiro de 2017 e 8,6% em fevereiro de 2016.

04

PAINEL DE CONJUNTURA MACROECONÔMICA

Escola de Negócios

PIB 2017: projeções alinhadas entre governo federal e

mercado.

O Ministério da Fazenda anunciou na semana que passou a revisão da estimativa de crescimento do país, que passa de 1% para 0,5% em 2017. Esta previsão está alinhada com a projeção do mercado semanalmente divulgada pelo Banco Central do Brasil (Boletim Focus de 24/03/2017), que apontou crescimento de 0,47% em 2017. Já para 2018, os especialistas pesquisados apontam crescimento de 2,50% no PIB brasileiro sobre 2017.

No campo das expectativas do governo federal, o ministro da Fazenda Henrique Meirelles afirma que as reformas econômicas que estão sendo feitas pelo governo podem elevar o crescimento potencial da economia dos atuais 2,5% para algo próximo de 4% nos próximos anos, sem gerar problemas com a inflação. Será? Somos mais reticentes quanto a essa perspectiva, já que tais reformas ainda não se consolidaram e dependem muito dos acordos e vontades políticas.

Preço e Juros

Inflação: retração contínua.

O mercado espera o IPCA acumulado nos próximos 12 meses em 4,55%, uma pequena oscilação para baixo em relação ao centro da meta, certamente confiando no resultado da política monetária. Já o IPCA para 2017 caiu novamente assimilando a prévia do índice de março. Segundo o boletim Focus do BCB, a expectativa do IPCA recuou novamente para 2017: espera-se que o índice, pela Mediana de Mercado, atinja 4,12%. Embora a média das cinco instituições que mais acertam já sinalize 3,83% para 2017. O ajuste na expectativa reflete o IPCA-15 (0,15%) de março divulgado pelo IBGE, o menor desde 2009.

O IPCA fechou fevereiro em 4,76%, segundo o divulgado pelo IBGE na sexta-feira (10/03), ante o 6,29% apurado em 2016. Para 2018 segue firme em 4,50%, pela 35ª semana consecutiva. O gráfico a seguir mostra a trajetória do índice.

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BOLETIM DE CONJUNTURA MACROECONÔMICA

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PAINEL DE CONJUNTURA MACROECONÔMICA

Escola de Negócios

SELIC: agora sim, cortes agressivos.

Mais analistas acreditam em um corte maior na SELIC, que pode ser de até de 1,25 p.p. A taxa básica, hoje em 12,25%, pode ser ajustada para terminar 2017 em 8,50% e assim se manter em 2018. Aparentemente, o mercado se posiciona em torno do ganho real esperado em relação à inflação, que ancorou consistentemente, e seria um ótimo sinal para os agentes ajustarem seus projetos futuros e iniciarem a reversão da retração econômica. Os dados da inflação de março, que serão divulgados antes da reunião, permitirão ao COPOM agir efetivamente na condução da economia, demonstrando o domínio das ferramentas de comando que opera.

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BOLETIM DE CONJUNTURA MACROECONÔMICA

Novembro | 2016

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PAINEL DE CONJUNTURA MACROECONÔMICA

Escola de Negócios

Balança Comercial – Resultado parcial:

Até a 4ª semana do mês de março de 2017 a Balança Comercial apresentou um superávit de US$ 5,457 bilhões. As exportações apresentaram um crescimento de 22,1% em relação ao mesmo período de 2016, atingindo o volume de US$ 15,982 bilhões. O crescimento se deu em razão do aumento nas vendas de produtos básicos em 35,8%, manufaturados em 10,9% e os semimanufaturados em 4,4%. O grupo de carnes apresentou um resultado 19% menor em relação à semana anterior, refletindo as consequências da Operação Carne Fraca. Nesta última semana de março os efeitos da Operação devem agravar este resultado.

As importações atingiram US$ 10,525 bilhões, 11,3% acima da média de março/2016. Este resultado reflete uma elevação nas compras, principalmente com bebidas e álcool, em 120,3%, seguido de aparelhos eletrônicos em 30,3% e combustíveis e lubrificantes em 28,6%, entre outros. No ano as exportações somam US$ 46,363 bilhões e as importações US$ 37,735 bilhões, resultando num superávit de US$ 12,736 bilhões.

Câmbio

A cotação do dólar fechou a semana cotado a US$/R$ 3,1122 em função da desvalorização da moeda americana no mercado externo. A não aprovação da reforma da saúde proposta por Donald Trump enfraqueceu o dólar frente às outras moedas, demonstrando uma fraqueza na liderança de Trump e antevendo dificuldades do presidente americano em lidar com o seu congresso. No mercado interno os importadores, com medo dos reflexos da Operação Carne Fraca, já iniciaram um movimento de antecipação de compra de dólares prevendo uma entrada menor nos próximos meses. Essa entrada menor está relacionada ao menor volume de exportações.

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BOLETIM DE CONJUNTURA MACROECONÔMICA

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PAINEL DE CONJUNTURA MACROECONÔMICA

Escola de Negócios

Setor Público

O Brasil parece ter ficado velho antes de ficar rico

Nesta semana, estiveram muito em voga debates sobre caixa 1 e caixa 2, em especial especulações sobre se dependendo do destino dos recursos isso deveria ser visto como algo normal ou se continua sendo tratado como ilegal, conforme as premissas da Lava Jato. Impressiona esse debate apresentar defensores de um pretenso ¨caixa 2 do bem¨, pois o valor recebido pelas empreiteiras, quaisquer que fossem as destinações, não provém de filantropia e sim de um mecanismo criminoso de investimento que seria recuperado em obras superfaturadas pagas pelos contribuintes.

Também merece destaque palestra proferida por Marcos Lisboa, presidente do INSPER, que chamou a atenção para o fato de que o Brasil está passando por uma transição demográfica em 20 anos que a França teve em 120 anos. Já tivemos nove trabalhadores para cada aposentado, na próxima década teremos pouco mais de dois para cada um. A questão, segundo o economista, não se trata se a previdência brasileira está em déficit hoje ou não, precisamos de um sistema saudável como resposta à transição demográfica em curso e isso passa por um olhar crítico sobre as faixas de renda privilegiadas e também pelos regimes especiais. O Brasil parece ter ficado velho antes de ficar rico.

Referências

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