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Academic year: 2021

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OBRIGAÇÕES

DIREITOS DAS OBRIGAÇÕES: consiste num complexo de normas que regem relações jurídicas de ordem patrimonial, que tem por objeto prestações de um sujeito em proveito do outro.

OBRIGAÇÃO: é o vinculo do direito pelo qual alguém (sujeito passivo – devedor) se propõe a dar, fazer ou não fazer (prestação) qualquer coisa (objeto) em favor de outrem (sujeito ativo – credor)

VINCULO JURIDICO: é o lhame existente entre o sujeito ativo e o sujeito passivo que confere ao 1° o direito de exigir do 2° o cumprimento da prestação. A obrigação é originaria porque se extingue com o cumprimento da prestação. A responsabilidade é derivada, pois no inadimplemento da prestação deriva a faculdade do credor de utilizar a maquina judiciária e assim obter do patrimônio do devedor o cumprimento da obrigação.

Elementos do vinculo jurídico:

- o débito (schuld): devido ao comportamento que a lei sugere ao devedor, com um dever inseto em sua consciencia no sentido de satisfazer pontualmente a obrigação, honrando seus compromissos;

- a responsabilidade (haftung): confere ao credor não satisfeito, o direito de exigir judicialmente o cumprimento da obrigação, submetendo aquele, os bens do devedor.

Diferença entre relação jurídica real (entre pessoas e objetos) da relação jurídica obrigacional (entre pessoas): Diz-se real o direito que recai diretamente sobre a coisa corpórea ou incorpórea

Características do direito real:

- direito absoluto, de conteúdo patrimonial, com normas substancialmente de direito publico, apesar de regulare m relações de natureza privada, e que estabelece entre uma pessoa e uma determinada coisa, uma relação imediata; - trata de um rol taxativo, ou seja, um numero determinado de direitos;

- direito objetivo: obriga toda a sociedade de abster-se de realizar qualquer ato contrario a tal direito, nascendo em caso de violação dessa obrigação uma ação real;

- dar ao proprietário o direito de uso gozo e disposição do bem; Características do direito pessoal:

- direito subjetivo, tem na mira as relações humanas;

- o direito obrigacional é relativo, a prestação só pode ser exigida pelo devedor;

- caráter transitório, uma vez cumprida a obrigação, extingue a relação jurídica entre as partes; - autonomia de vontade, numero indeterminado, suas possibilidades são infinitas;

OBRIGAÇÃO “PROPTER REM”: é a obrigação que recaí sobre uma pessoa por força determinado direito real. Também conhecida como ob REM ou in REM. Trata-se de uma obrigação de natureza mista (real/pessoa) e que se vincula a uma coisa. São determinadas por lei.

FONTES DO DIREITO OBRIGACIONAL: Fonte é o elemento gerador, o fato que lhe dá origem, de acordo com as regras de direito:

- fonte primária: a lei. Ex.: obrigação alimentar;

- fonte secundaria: surgem em razão de verificação de um fato jurídico, ato unilateral de vontade e o ato ilícito. MODALIDADES DAS OBRIGAÇÕES

A) Quanto ao seu vinculo:

- Civil: é a obrigação fundada no vinculo jurídico, sujeita ao devedor a realização de uma prestação no interesse do credor. Estabelece um lhame entre os sujeitos, abrangendo o dever da pessoa obrigada e sua responsabilidade em caso de inadimplemento;

- Moral: é o que constitui meio dever de consciência, sendo cumprida apenas por questões de princípios, logo sua execução é mera liberalidade;

- Natural: é aquela em que o credor não pode exigir do devedor uma certa prestação, embora em caso de seu adimplemento, espontâneo, possa retê-la a titulo de pagamento e não de mera liberalidade. Não é dotada de exigibilidade jurídica;

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B) Quanto ao seu objeto:

→ atenuantes à natureza do objeto:

1) obrigação de dar: consiste na entrega de alguma coisa pelo devedor ao credor. O credor não é dono da coisa. - obrigação de dar coisa certa: estabelece entre as partes um vinculo através do qual o devedor se compromete a entregar ou a restituir ao credor um objeto determinado, que se considera em sua individualidade;

- obrigação de restituir: o credor é o dono da coisa, ideia de empréstimo e posterior devolução (contrato de locação) - obrigação de dar coisa incerta: tem por objeto a entrega de coisa não considerada em sua individualidade, mas em gênero que pertence, deve estabelecer pelo menos gerero e quantidade.

2) obrigação de fazer: ela vincula o devedor a prestação de um serviço ou ato positivo, material ou imaterial, seu ou de terceiro, em beneficio do credor ou de 3ª pessoa

- obrigação de fazer infungível: seu objeto só pode ser executado pelo próprio devedor. Ex poesia de Pablo Neruda - obrigação de fazer fungível: quando a prestação do ato puder ser realizada pelo devedor ou por tercei ro

3) obrigação de não fazer: aquela em que o devedor assume o compromisso de se abster de algum fato que poderá praticar livremente se não tivesse obrigado para atender interesse jurídico do credor ou de 3°

→ atenuantes à liquidez do objeto:

1) liquida: é a obrigação certa quanto a sua existência e determinada quanto ao seu objeto. São aquelas cujo o valor já esta determinado no ato da construção da obrigação.

2) ilíquida: são aquelas cujo o valor será futuramente determinado. São aquelas que precisam ser calculadas no momento do cumprimento da obrigação.

C) Quanto ao seu modo de execução:

- simples: as que apresentam um único sujeito ativo, um único sujeito passivo e, visa o cumprimento de única prestação.

- compostas ou complexas: haverá multiplicidade de sujeitos e/ou multiplicidade de prestações. Podem ser ainda compostas ou complexas em relação as prestações:

a) conjuntivas ou cumulativas: aqui todas as obrigações abrangidas deve ser executadas e se acre scentam uma as outras, uma prestação e outra;

b) alternativas e disjuntivas: a pluralidade de obrigações, de prestações existentes é substituída na execução, por escolha de uma única prestação na forma do contrato ou da lei.

c) facultativas ou com faculdades: são aquelas cujo o objeto consiste em prestação única exigível pelo credor, passível entretanto de substituição na execução, por faculdade deferida por lei apenas ao devedor.

A diferença entre as relações alternativas, é que nesta só existe uma única prestação à ser exigida pelo credor, o que só pode ser cumprida com outra prestação pela vontade do devedor

COMPLEXAS OU COMPOSTAS EM RELAÇÃO DO SUJEITO.

1 – Divisível: caracteriza-se pela possibilidade de divisão do objeto entre os sujeitos, com a possibilidade de existência de multiplicidade de sujeitos ativos e passivos. Ex.: um devedor para vários credores com obrigação de dar em valores monetários.

2) Indivisíveis: aquelas que pela própria natureza do objeto, por lei ou po r convenção dos interessados, não são passiveis de divisão, existindo necessariamente a pluralidade de sujeitos ativos ou passivos. Ex.: entrega de um bem infungível, uma caneta Mont Black, serie única, ou um ser movente, um cavalo.

3) Solidárias: sempre de acordo com a vontade das partes ou a lei não admitindo presunção. Impõe a cada um dos sujeitos passivos o cumprimento total da obrigação, sem quaisquer fracionamento ou atribui a cada um dos sujeitos ativos o direito de exigir a obrigação, por inteiro, do objeto passivo, ou também, por inteiro a cada um destes, se houver multiplicidade de sujeitos passivos. Ex.: solidariedade legal (avalista, sócio, locadores) e solidariedade convencional ( conta conjunta)

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Distinção entre indivisibilidade e solidariedade:

a) a causa da solidariedade é o titulo (caráter subjetivo), e da indivisibilidade é normalmente, a natureza da obrigação (caráter objetivo)

b) na solidariedade, cada devedor paga por inteiro, porque deve integralmente, enquanto na indivisibilidade , solve a totalidade, em razão da impossibilidade jurídica de se repartir em cotas a coisa devida.

c) a solidariedade é uma relação subjetiva e a indivisibilidade é objetiva, em razão de que, enquanto a indivisibilidade assegura a unidade da prestação, a solidariedade visa à facilitar a satisfação do credito.

d) a indivisibilidade justifica-se com a própria natureza da prestação, quando o objeto é, em si mesmo, insuscetível de fracionamento, enquanto a solidariedade é sempre de origem técnica, resultante da lei ou da vontade entre as partes.

e) a solidariedade cessa com a morte dos devedores, enquanto a indivisibilidade subsiste enquanto a prestação suportar.

f) a indivisibilidade termina quando a obrigação se converte em perdas e danos, enquanto a solidariedade co nservar esse atributo.

D) Quanto ao tempo de adimplemento

- instantânea: aquele que se consuma num ato só. Ex.: compra de um livro.

- de execução continuada: é aquela que se prolonga no tempo, sendo cumprida por etapas. Ex.: compra de um carro em prestação

E) Quanto ao seu conteúdo

- obrigação de meio: ocorre quando o devedor através de seus conhecimentos, meios e técnicas se compromete com o credor da obrigação de buscar um determinado resultado, sem portanto, garanti-lo. Não há responsabilização com o resultado final. Ex.: medico, advogado

- obrigação de resultado: o devedor ao contrario, se compromete com o resultado garantindo o fim prometido. Assume-se o risco do resultado. Ex.: caso de cirurgião plástico

- obrigação de garantia: é a que tem por conteúdo a eliminação de um risco, que pesa sobre o credor. Visa elidir o risco do credor. Ex.: seguro fiança

F) Obrigação reciprocamente consideradas

- obrigação principal: aquela que existe por si só, independente mente de qualquer outra. Ex.: locação

- obrigação acessória: aquela cuja existência ou exigência, vincula-se a existência de uma principal. O desaparecimento da obrigação principal implica em regra a extinção da obrigação acessória. Ex.: contrato fiança. G) Quanto ao elemento acidental

- obrigação condicional: são obrigações condicionadas a evento futuro e incerto. Trata-se de um elemento acidental, por meio do qual se subordina ou se resolvem os efeitos jurídicos de determinado negocio.

- obrigação termo: se a obrigação subordinar a sua exigibilidade ou a sua resolução a evento futuro e certo, estaremos diante de uma situação a termo.

- obrigações modais: são aquelas oneradas com o encargo ônus, imposto a uma das partes, que implementará um beneficio.

DO PAGAMENTO: é a execução voluntária e exata, por parte do devedor, da prestação devida ao credor, no tempo,

forma e lugar previstos. É o adimplemento da obrigação ato jurídico que resolve ou extingue a obrigação. ELEMENTOS DO PAGAMENTO

A) Vinculo Obrigacional B) Solvens

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b) terceiro interessado: qualquer pessoa que tenha interesse jurídico na relação obrigacional. Ex.: fiador, avalista. Enfim, todos que indiretamente fazem parte do vinculo obrigacional. Obs.: o terceiro interessado que paga a divida do devedor, se sub-roga nos direitos do credor, transferindo para si os mesmos direitos do credor original.

c) terceiro não interessado: aquele que não está vinculado na relação jurídica. Ex.: pai que paga divida de filho d) terceiro não interessado que paga a divida em nome próprio: somente poderá pleitear o reembolso até a quantia paga pelo devedor (não se sub-roga nos direitos do credor)

e) terceiro não interessado que paga em nome e por conta do devedor: o faz por mera liberalidade, nada pode reaver. Obs.: 1 - se a obrigação não for personalíssima será indiferente ao credor a pessoa que solver a prestação – o próprio devedor ou outra pessoa por ele – pois o que lhe importa é o pagamento que gerará a extinção da obrigação; 2 – pagamento “invito debitore”: pagamento contra a vontade ou sem o conhecimento do devedor. Se o terceiro não interessado efetuou o pagamento com o desconhecimento ou contra a vontade do devedor, que se opôs, fundado em justo motivo, não poderá obter o reembolso se o devedor possuía meios para elidir a ação. Ex.: arguição, de prescrição.

C) Accipiens a) credor

b) cessionário: aquele que substitui o credor original ou sucessores (intervivos) sub-rogado em direito creditório. c) herdeiro ou legatório: sucessores causa mortis, pagamento feito a credor putativo, é aquele que se apresenta aos olhos do devedor com o verdadeiro credor, embora não seja, e que para ser valido requer:

1- a boa fé dos solvens

2 – excusabilidade de seu erro, uma vez que aqui cautelosamente, não tinha como ter ciência do erro. Ao verdadeiro credor que não recebeu o pagamento, resta voltar-se contra o credor putativo.

Do objeto do pagamento: o credor não é obrigado a receber prestação diversa da que lhe é devida, ainda que mais valiosa, logo o devedor, para exonerar-se da obrigação, está adstrito a entregar exatamente o objeto ou a realizar a prestação determinada ma convenção.

Da prova do pagamento: a quitação é o documento em que o credor ou seu representante reconhecendo ter recebido o pagamento de seu credito, exonera o devedor da obrigação. Paga a divida, o devedor terá o direito de receber do credor um elemento que comprove o que pagou, que é a quitação regular, podendo reter o pagamento enquanto ela não seja dado. O recibo é instrumento comprobatório da quitação.

Do lugar do pagamento: é o local de cumprimento da obrigação, que em regra, está indicado no titulo constitutivo da obrigação:

- divida quesível: pagamento no domicilio do devedor

- divida potável: o devedor efetua o pagamento no domicilio do credor

Do tempo do pagamento: nas obrigações pura e simples que não tenha no titulo data de vencimento a exigência da prestação se torna imediata. Nas obrigações condicionais a prestação se torna exigível a partir do implemento da condição.

Do pagamento indevido: art. 876,CC “Todo aquele que recebe o quer não lhe era devido, fica obrigado a restituir; obrigação que incube aquele, que recebe divida condicional antes de cumprida a condição.”

Pagamento indevido é uma das formas de enriquecimento ilícito, consistente no g anho sem causa, por decorrer de prestação feita, espontaneamente, e por alguém com o intuito de extinguir uma obrigação erroneamente pressuposta, gerando ao accipiens por imposição legal o dever de restituir. Tal obrigação de restituir uma vez estabelecida, basea-se no principio de que ninguém pode locupletar-se com o alheio. Caracteriza-se o pagamento indevido pela intenção de pagar e pela inexistência de divida e pelo pagamento interessado aquele que não é o credor.

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Do enriquecimento sem causa: art. 884,CC “Aquele que, sem justa causa, se enriquecer a custa de outrem será obrigado a restituir o indevidamente auferido, feita a atualização dos valores monetários.

Principio do enriquecimento sem causa: é o principio fundado na iniquidade pelo qual ninguém pode enriquecer a custa de outra pessoa, sem causa que o justifique.

Das formas indiretas de pagamento:

DO ADIMPLEMENTO INDIRETO DAS OBRIGAÇÕES

1) Consignação e pagamento: é o modo de extinguir a obrigação através de um deposito judicial ou extrajudicial da coisa devida nos casos de:

 O credor sem justo motivo recusar a receber o pagamento ou não oferecer a quitação na forma devida.  Se o credor não receber a coisa no lugar e tempos devidos.

 Se o credor for declarado ausente, for desconhecido, residir em local incerto e não sabido, ou de acesso perigoso ou difícil.

 Se o devedor tem fundada duvida a respeito de quem deva receber o pagamento.  Se pender litígio sob o objeto do pagamento

- Efeitos do deposito

a) exonerar o devedor, produzindo o mesmo efeito liberatório do pagamento b) constituir o credor in mora accipiendi

c) cessar, para o depositante, o juros da divida e os riscos a que estiver sujeito a coisa d) transferir os riscos incidentes sob a coisa para o credor

e) impor ao credor o ressarcimento dos danos que sua recusa causou ao devedor, o reembolso das despesas feitas na custodia das coisas, e o pagamento das custas processuais e honorários do advogado do auto r

2) Pagamento com sub-rogação: A sub-rogação pessoal vem a ser a substituição nos direitos creditórios daquele que solveu obrigação alheia ou emprestou a quantia necessária para o pagamento que satisfez o credor.

- Finalidade: o presente instituto visa tutelar os direitos do terceiro que efetua o pagamento de divida de outrem, possibilitando-lhe tomar o lugar do credor que foi pago; de modo que a relação obrigacional só se extingue no que concerne ao credor satisfeito. Sobrevirá a obrigação ao terceiro, quanto ao credito, com todos os seus acessórios, isto é, garantias reais ou fidejussórias.

- Efeitos da sub-rogação:

a) efeito liberatório: por exonerar do devedor ante o credor originário

b) efeito translativo: por trans mitir ao terceiro que satisfaz o credor originário, os direitos de credito que este desfrutava, com todos os seus acessórios.

3) Imputação ao pagamento: se alguém for obrigado a saudar mais de uma prestação, da mes ma espécie, ao mesmo credor, e oferece pagamento insuficiente para extinguir todas as dividas todas as dividas, surge a questão de saber qual dos débitos foi satisfeito. A indicação de qual dos débitos, dentre das mes mas espécies, que o pagamento deve extinguir, designa-se imputação ao pagamento.

- Requisitos da imputação

a) existência de pluralidade de dividas

b) identidade de credor e de devedor: uma vez que as diversas relações negociais devem vincular o mesmo devedor a um só credor

c) igual natureza dos débitos, ou melhor, as dividas devem apresar fungibilidade recíproca, de tal modo que ao credor seja indiferente receber uma ou outra. As dividas devem ser liquidas, ou seja, certas quanto a sua existência, e determinadas quanto ao seu objeto, vencidas e exigíveis, por ter ocorrido o termo estabelecido para o vencimento d) suficiência do pagamento para resgatar qualquer das dividas, porque não se pode constranger o credor a receber o pagamento parcelado, salvo convenção.

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4) Da dação em pagamento: Em regra a obrigação só se extingue com o pagamento da prestação devida, ou seja, com a entrega do objeto a que o devedor se obrigou, e não de outra diverso, ainda que mais valioso. A dação em pagamento vem a ser o acordo liberatório, feito entre o credor e o devedor, em que o credor consiste na entrega de uma coisa diversa da avençada. Na dação e pagamento a prestação em dinheiro é substituída pela entrega de objeto, que o credor não recebe o preço certo e determinado.

- Requisitos:

a) Existência de um debito vencido

b) Animus solvens (é um dos elementos essenciais do pagamento), é a entrega da coisa pelo devedor ao credor com a intenção de efetuar o pagamento

c) Diversidade do objeto oferecido em relação ao devido, ou seja, a coisa dada em pagamento deverá ser diversa da que constitui o objeto da prestação. O accipiens poderá receber objeto mais val ioso ou não.

d) Concordância do credor na substituição.

5) Novação: é a transformação da obrigação anterior em outra. Ocorre novação quando as partes interessadas criam uma nova obrigação com a finalidade de extinguir uma antiga. Constitui um novo vinculo obrigacional para extinguir o precedente.

- Requisitos:

a) existência de uma obrigação anterior que extingue com a constituição de uma nova que à substitui b) criação de uma nova obrigação, em substituição a anterior que extingui

c) elemento novo

d) intenção de novar, é necessário que as partes interessadas num negocio queiram a criação da nova obrigação. 6) Compensação

Se dois indivíduos se devem mutuamente, serão, recíproca e comicantemente, credor e devedor um do outro, e solver-se-á a relação obrigacional ate a concorrência dos valores das prestações devidas, de modo que, se um tiver que receber mais do que o outro, continuará credor de um saldo favorável e decorrente do balanço

- Requisitos:

a) reciprocidade de débitos

b) liquidez da dividas, é certa quanto a existência e determinação contra o objeto c) exigibilidade atual das prestações vencidas

d) fungibilidade dos débitos, as prestações devem ser homogêneas entre si e da mesma natureza. e) identidade de qualidade das dividas.

7) Confusão: é a aglutinação, em uma única pessoa e relativamente a mesma relação jurídica, das qualidades de credor e devedor, por ato intervivos ou causas mortis, operando a extinção de credito.

Remissão: é a liberação graciosa do devedor pelo credor que vol untariamente abre mão de seus direitos creditórios, com a finalidade de extinguir a obrigação mediante aos consentimento expresso ou tacito do devedor

Mora: Haverá mora quando o devedor ainda puder cumprir a obrigação e inamplemento absoluto se não houver tal possibilidade. A mora pode ser purgada.

Purgação de mora: a emenda ou purgação de mora vem a ser um ato espontâneo de contratante moroso que visa remediar a situação ao que deu cauda, evitando efeitos dela decorrentes, reconduzindo a obrigação a norma lidade Harras: sinal dado em pagamento para segurar o cumprimento de uma obrigação

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Referências

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