Seminário Mensal do
Departamento Fiscal
Fernanda Silva
José A. F. Neto
EFD IPI/ICMS - Bloco K – Obrigatoriedade;
ICMS/SP - Principais Benefícios Fiscais para produtos alimentícios; EFD IPI/ICMS – E111 – Tabela de Códigos;
ICMS/SP - Decreto 64.076/2019 - Possibilidade de contribuintes varejistas parcelarem o ICMS de 12/2018.
Hortifrutigranjeiros – Isenção – Artigo 36 do Anexo I do RICMS/SP e Lei nº 16.887/2018 ICMS/SP; EFD IPI/ICMS – Tabela de Códigos – Registro C197;
EFD IPI/ICMS – Entrega do Inventário – Bloco H;
Simples Nacional – Recolhimento do ICMS e 2019 – Sublimite.
ICMS/SP Decreto 64.076/2019
-Possibilidade de contribuintes
varejistas parcelarem o ICMS de
DECRETO Nº 64.076/2019 - DOE 22-01-2019
Dispõe sobre a possibilidade de contribuintes que exercem a atividade de comércio varejista parcelarem o ICMS devido pelas saídas de mercadorias promovidas em dezembro de 2018
RODRIGO GARCIA, Vice-Governador, em Exercício no Cargo de Governador do Estado de São Paulo, no uso de suas atribuições legais e tendo em vista o disposto no Convênio ICMS227/17, de 15 de dezembro de 2017, Decreta:
Artigo 1º - Os contribuintes que exercem a atividade de comércio varejista poderão recolher o Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS referente às saídas de mercadorias realizadas no mês de dezembro de 2018 em 2 (duas) parcelas mensais e consecutivas, com dispensa de juros e multas, desde que:
I - a primeira parcela seja recolhida até o dia 20 do mês de janeiro de 2019; II - a segunda parcela seja recolhida até o dia 20 do mês de fevereiro de 2019.
§ 1° - O disposto neste artigo aplica-se aos contribuintes que, em 31 de dezembro de 2018, tenham a sua atividade principal enquadrada em um dos seguintes códigos da Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE:
1 - 36006;
2 - 45307 (exceto 4530-7/01, 4530-7/02 e 4530-7/06);
DECRETO Nº 64.076/2019 - DOE 22-01-2019
3 - 45412 (exceto 4541-2/01 e 4541-2/02);
4 - 47113, 47121, 47130, 47211, 47229, 47237, 47245, 47296, 47415, 47423, 47431, 47440, 47512, 47521, 47539, 47547, 47555, 47563, 47571, 47598, 47610, 47628, 47636, 47717, 47725, 47733, 47741, 47814, 47822, 47831, 47857 e 47890.
§ 2° - O recolhimento do ICMS na forma prevista neste artigo é opcional, ficando facultado ao contribuinte efetuar o recolhimento integral do imposto no mês de janeiro de 2019, até a data estabelecida no Anexo IV do Regulamento do ICMS - RICMS, aprovado pelo Decreto 45.490, de 30 de novembro de 2000.
§ 3° - O contribuinte que deixar de efetuar o recolhimento de qualquer das parcelas até as datas previstas no "caput" ou efetuar o recolhimento em valores inferiores ao devido perderá o direito ao benefício, ficando os valores recolhidos sujeitos à imputação, nos termos do artigo 595 do Regulamento do ICMS - RICMS, aprovado pelo Decreto 45.490, de 30 de novembro de 2000.
Artigo 2º - O recolhimento de cada uma das parcelas previstas no artigo 1º deverá ser efetuado por meio de Guia de Arrecadação Estadual - GARE-ICMS, observando-se o seguinte:
I - no campo 03 (Código de Receita), deverá ser consignado“046-2”; II - no campo 07 (Referência), deverá ser consignado“12/2018”;
III - no campo 09 (Valor do Imposto), deverá ser indicado o valor correspondente a 50% (cinqüenta por cento) do valor total do imposto devido.
Comunicado CAT 01/2019 - DOE 23-01-2019
Esclarece sobre o parcelamento do ICMS devido pelas saídas de mercadorias promovidas em dezembro de 2018.
O Coordenador da Administração Tributária, Considerando o disposto no Convênio ICMS 227/17, aprovado pelo Conselho Nacional de Política Fazendária - Confaz, que autoriza o parcelamento do ICMS referente às saídas de mercadorias realizadas no mês de dezembro, desde que a primeira parcela seja recolhida até o dia 20 do mês de janeiro e a segunda parcela, até o dia 20 do mês de fevereiro, Considerando que, em consonância com o referido Convênio, relativamente às saídas de mercadorias realizadas no mês de dezembro de 2018, houve a publicação do Decreto 64.076/19, permitindo o recolhimento do ICMS em 2 (duas) parcelas, a primeira até 20-01-2019 e a segunda até 20-02-2019, Comunica que, no que se refere às saídas de mercadorias realizadas no mês de dezembro de 2018:
1 - terão direito ao parcelamento previsto no Decreto 64.076/19 os contribuintes cuja atividade principal esteja enquadrada em um dos códigos da CNAE especificados no referido decreto e que tenham efetuado o recolhimento, até 21-01-2019, de valor igual ou superior a 50% do ICMS devido;
2 - caso o recolhimento do ICMS relativo às saídas realizadas em dezembro de 2018 tenha sido efetuado até 21-01-2019 por valor superior a 50% do imposto devido, o contribuinte poderá solicitar, até a data de vencimento da segunda parcela, restituição do valor excedente a 50% à Delegacia Regional Tributária a que estiver vinculado, devendo, nesse caso, ser adotados os respectivos procedimentos de ajustes nos controles e prestações de informações fiscais previstos na legislação.
EFD IPI/ICMS – E111 – Tabela de
Códigos
E111
Port. CAT 147/09 – Tabela 5.1.1
ANEXO VI
Tabela 5.1.1 - Tabela de Códigos de Ajustes de Lançamentos e de Apuração
do Imposto (Redação dada à tabela, mantidas as orientações, pela
Portaria
CAT-112/18, de 26-12-2018; DOE 27-12-2018; efeitos a partir de
01-01-2019
)
Utilização opcional até 31-03-2015, em substituição à tabela prevista no Anexo
III.
Utilização obrigatória a partir de 01-04-2015.
Disponível
no
endereço
eletrônico:
http://www.sped.fazenda.gov.br/spedtabelas/AppConsulta/publico/aspx/Consult
Port. CAT 147/09 – Tabela 5.1.1
https://portal.fazenda.sp.gov.br/servicos/sped/Paginas/Legislacao.aspx
• Estrutura do código
Port. CAT 147/09 – Tabela 5.1.1
S P X X
X
X
X
X
Identificação do tipo do ajuste
Refere-se à utilização, identifica o campo a ser ajustado
Refere-se à apuração (própria ou outras apurações:
Port. CAT 147/09 – Tabela 5.1.1
Port. CAT 147/09 – Tabela 5.1.1
Port. CAT 147/09 – Tabela 5.1.1
Port. CAT 147/09 – Tabela 5.1.1
Port. CAT 147/09 – Tabela 5.1.1
.
Bloco K – Obrigatoriedade
22
• Bebidas e cigarros - Instrução Normativa RFB nº 1.652/2016
• Recof/Sped - Instrução Normativa RFB nº 1.672/2016
• Ajuste SINIEF 2/2009 – Cláusula terceira - § 7º
Portaria CAT nº 147/2009
CAPÍTULO I
DA OBRIGATORIEDADE DA EFD
Artigo 1° - O contribuinte relacionado no Protocolo ICMS previsto no artigo 5º deverá efetuar a
Escrituração Fiscal Digital - EFD, de que trata o artigo 250-A do Regulamento do ICMS, de acordo
com o disposto nesta portaria.
...
§ 6º - A escrituração do Livro de Registro de Controle da Produção e do Estoque, conforme
previsto na alínea
“f” do inciso I do artigo 2º, será obrigatória na EFD nos termos estabelecidos em
Ajuste SINIEF.
(Redação dada ao parágrafo pela Portaria CAT-07/18, de 06-02-2018; DOE 07-02-2018; em relação à produção de efeitos, deverá ser observado o disposto no Ajuste SINIEF 25/2016)§ 7º - A escrituração parcial do Livro de Registro de Controle da Produção e do Estoque na EFD
não desobriga a escrituração do livro fiscal, modelo 3, de que trata o inciso V do artigo 213 do
Regulamento do ICMS.
(Redação dada ao parágrafo pela Portaria CAT-07/18, de 06-02-2018; DOE 07-02-2018; em relação à produção de efeitos, deverá ser observado o disposto no Ajuste SINIEF 25/2016)1º/01/17
1º/12/16 1º/01/18 1º/01/19
Qualquer faturamento: Ind. bebidas CNAE 11 (exceto ind. exclusiva de
Água envasada CNAE 1121-6); Ind. de fumo CNAE 122;
Obrigatoriedade Parcial K200/K280
Faturamento ≥ R$ 300 milhões em 2015 - Ind. CNAE 10 a 32 Faturamento≥
R$ 78 milhões em 2016 Ind. CNAE 10 a 32 Qualquer faturamento: Demais ind. CNAE 10 a 32,atacadistas CNAE 462 a 469 e equiparados a industrial
Visão Geral – Obrigatoriedade Bloco K
Sem previsão de novas datas
1º/01/20
1º/01/19 1º/01/21 1º/01/22
Qualquer faturamento: Ind. bebidas CNAE 11 (exceto ind. exclusiva de
Água envasada CNAE 1121-6); Ind. de fumo CNAE 122;
Obrigatoriedade Total – Todos os Registros do Bloco K
Faturamento ≥ R$ 300 milhões em 2015 - Ind. CNAE
10 a 32
Visão Geral – Obrigatoriedade Bloco K
Sem previsão de novas datas 23, 294 e 295 da CNAE
Faturamento
≥
R$ 78 milhões em 2016 - Ind. CNAE10 a 32
Qualquer faturamento: Demais ind. CNAE 10 a 32,
atacadistas CNAE 462 a 469 e equiparados a industrial
Escrituração completa conforme escalonamento a ser definido
Visão Geral – Obrigatoriedade Bloco K
AJUSTE SINIEF 2, DE 3 DE ABRIL DE 2009 – Cláusula terceira
§ 8º Para fins do Bloco K da EFD, estabelecimento industrial é aquele que possui qualquer dos
processos que caracterizam uma industrialização, segundo a legislação de ICMS e de IPI, e cujos
produtos resultantes sejam tributados pelo ICMS ou IPI, mesmo que de alíquota zero ou isento.
§ 9º Para fins de se estabelecer o faturamento referido no § 7º, deverá ser observado o seguinte:
I - considera-se faturamento a receita bruta de venda de mercadorias de todos os
estabelecimentos da empresa no território nacional, industriais ou não, excluídas as vendas
canceladas, as devoluções de vendas e os descontos incondicionais concedidos;
II - o exercício de referência do faturamento deverá ser o segundo exercício anterior ao início de
vigência da obrigação.
§ 10. Somente a escrituração completa do Bloco K na EFD desobriga a escrituração do Livro
modelo 3, conforme previsto no Convênio S/Nº, de 15 de dezembro de 1970.
§ 11. A obrigatoriedade estabelecida no caput desta cláusula será aplicada aos contribuintes
localizados no Distrito Federal a partir de 1º de julho de 2019, facultada a adesão voluntária de
BLOCO K - CONTROLE DA PRODUÇÃO E DO ESTOQUE
Este bloco se destina a prestar informações mensais da produção e respectivo
consumo
de
insumos,
bem
como
do
estoque
escriturado,
relativos
aos
estabelecimentos industriais ou a eles equiparados pela legislação federal e pelos
atacadistas, podendo, a critério do Fisco, ser exigido de estabelecimento de
contribuintes de outros setores (conforme
§ 4º do art. 63 do Convênio s/número, de
1970).
Destina-se ao controle quantitativo da produção e do estoque de mercadorias e,
também, ao fornecimento de dados para preenchimento do documento de prestação de
informações à repartição fiscal.
Bloco K
Bloco K
Nota Técnica 2018.001 - 2.00 - Manual de Orientação da Escrituração Fiscal Digital – EFD
ICMS IPI - Institui o leiaute válido a partir de 1º de janeiro de 2019
Guia Prático EFD-ICMS/IPI – Versão 3.0.1
Bloco K
Registros relacionados
Portaria CAT nº 147/2009 - ANEXO I
Registros cujas informações correspondentes estão dispensadas de
inclusão no Arquivo Digital da EFD
Item
Registro Descrição
16 (Item acrescentado pela
Portaria CAT-07/18, de 06-02-2018;
DOE 07-02-2018; efeitos para a
escrituração fiscal digital
correspondente ao mês de referência
janeiro/2018 e seguintes)
0210
Consumo Específico
Bloco K
Portaria CAT nº 147/2009
CAPÍTULO V
DO PRAZO DE ENVIO DO ARQUIVO DIGITAL DA EFD
Artigo 10 - O arquivo digital da EFD deverá ser enviado até o dia 20 (vinte) do
mês subsequente ao período a que se refere.
REGISTRO K100: PERÍODO DE APURAÇÃO DO ICMS/IPI
Este registro tem o objetivo de informar o período de apuração
do ICMS ou do IPI, prevalecendo os períodos mais curtos.
Contribuintes com mais de um período de apuração no mês
declaram um registro K100 para cada período no mesmo
arquivo.
Não podem ser informados dois ou mais registros com os
mesmos campos DT_INI e DT_FIN.
REGISTRO K200: ESTOQUE ESCRITURADO
Este registro tem o objetivo de informar o estoque final escriturado do período de
apuração informado no Registro K100, por tipo de estoque e por participante, nos casos
em que couber, das mercadorias de tipos:
00
– Mercadoria para revenda,
01
– Matéria-Prima,
02
– Embalagem,
03
– Produtos em Processo,
04
– Produto Acabado,
05
– Subproduto,
06
– Produto Intermediário e
10
– Outros Insumos – campo TIPO_ITEM do Registro 0200.
REGISTRO K200: ESTOQUE ESCRITURADO
A quantidade em estoque deve ser expressa, obrigatoriamente, na unidade de medida
de controle de estoque constante no campo 06 do registro 0200
–UNID_INV.
A chave deste registro são os campos: DT_EST, COD_ITEM, IND_EST e COD_PART
(este, quando houver).
O estoque escriturado informado no Registro K200 deve refletir a quantidade existente
na data final do período de apuração informado no Registro K100, estoque este
derivado dos apontamentos de estoque inicial / entrada / produção /consumo / saída /
movimentação interna. Considerando isso, o estoque escriturado informado no K200 é
resultante da seguinte fórmula:
Estoque final = estoque inicial + entradas/produção/movimentação interna
– Saída /
consumo /movimentação interna.
Os estabelecimentos equiparados a industriais e atacadistas devem informar o estoque
escriturado
– K200 - e, caso ocorram movimentações internas, o K220.
REGISTRO K200: ESTOQUE ESCRITURADO
Campo 03 (COD_ITEM)
– Validação: o código do item deverá existir no campo
COD_ITEM do Registro 0200. Somente podem ser informados nesse campo valores de
COD_ITEM cujos tipos sejam iguais a 00, 01, 02, 03, 04, 05, 06 e 10
– campo
TIPO_ITEM do Registro 0200.
REGISTRO K280: CORREÇÃO DE APONTAMENTO –
ESTOQUE ESCRITURADO
• Principais benefícios fiscais para
produtos alimentícios, previstos no
RICMS/SP
Artigo 36 (HORTIFRUTIGRANJEIROS) - Operações com os seguintes produtos em estado natural, exceto quando destinados à industrialização:
Lei nº 16.887/2018 - Estabelece a isenção de ICMS nas saídas internas e interestaduais para produtos específicos hortifrutigranjeiros
ANEXO I - ISENÇÕES
(isenções a que se refere o artigo 8º deste regulamento)
Artigo 104 - (HORTIFRUTIGRANJEIROS PARA INDUSTRIALIZAÇÃO) - A saída interna dos
produtos hortifrutigranjeiros em estado natural relacionados no artigo 36 com destino a
estabelecimento industrial localizado neste Estado (Lei 6.374/89, art. 112): (Artigo
acrescentado pelo Decreto 48.114, de 26-09-2003; DOE 09-2003; efeitos a partir de
27-09-2003)
Parágrafo único - Não se exigirá o estorno do crédito do imposto relativo às mercadorias
beneficiadas com a isenção prevista neste artigo.
ANEXO I - ISENÇÕES
(isenções a que se refere o artigo 8º deste regulamento)
Artigo 140 - Operações internas com maçã e pêra (Convênio ICMS-94/05, cláusula
primeira, e Convênio ICMS-60/08). (Artigo acrescentado pelo Decreto 53.480, de
25-09-2008; DOE 26-09-25-09-2008; Efeitos desde 01-09-2008)
ANEXO I - ISENÇÕES
(isenções a que se refere o artigo 8º deste regulamento)
Artigo 123 (FARINHA DE MANDIOCA) - Operação interna com
farinha
de
mandioca
(Convênio
ICMS
142/05).
(Artigo
acrescentado pelo Decreto
50.513
, de 15 de fevereiro de 2006,
efeitos apartir de 09-01-2006).
ANEXO I - ISENÇÕES
(isenções a que se refere o artigo 8º deste regulamento)
Artigo 135 (FARINHA DE TRIGO E PRODUTOS RESULTANTES DE SUA INDUSTRIALIZAÇÃO) - Saída interna dos produtos adiante indicados, classificados nos seguintes códigos da Nomenclatura Brasileira de Mercadorias - Sistema Harmonizado - NBM/SH, realizada por contribuinte sujeito às normas do Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte - "Simples Nacional" (Lei 6.374/89, art. 112): (Artigo acrescentado pelo Decreto 52.585, de 28-12-2007; DOE 29-12-2007; Efeitos para os fatos geradores que ocorrerem a partir de 28-12-2007)
I - farinha de trigo classificada na posição 1101.00 da Nomenclatura Brasileira de Mercadorias - Sistema Harmonizado - NBM/SH;
II - mistura pré-preparada de farinha de trigo para panificação, que contenha no mínimo 95% de farinha de trigo, classificada no código 1901.20 da Nomenclatura Brasileira de Mercadorias - Sistema Harmonizado - NBM/SH;
III - massas alimentícias não cozidas, nem recheadas ou preparadas de outro modo, desde que classificadas na posição 1902.11 ou 1902.19 da Nomenclatura Brasileira de Mercadorias - Sistema Harmonizado - NBM/SH;
IV - pão francês ou de sal, assim entendido aquele de consumo popular, obtido pela cocção de massa preparada com farinha de trigo, fermento biológico, água e sal, que não contenha ingrediente que venha a modificar o seu tipo, característica ou classificação e que sejam produzidos com o peso de até 1000 gramas, desde que classificado na posição 1905.90 da Nomenclatura Brasileira de Mercadorias - Sistema Harmonizado - NBM/SH;
V - biscoitos e bolachas derivados do trigo, dos tipos "cream cracker", "água e sal", "maisena", "maria" e outros de consumo popular, classificados na posição 1905.31 da Nomenclatura Brasileira de Mercadorias - Sistema
Artigo 43 (LEITE PASTEURIZADO) - Saída interna de estabelecimento varejista de leite
pasteurizado tipo especial, com 3,2% de gordura, de leite pasteurizado magro, reconstituído ou
não, com até 2% de gordura, ou de leite pasteurizado tipo "A" ou "B", com destino a consumidor
final (Convênio ICM-25/83, cláusulas primeira, na redação do Convênio ICMS-36/94, e segunda,
Convênios ICM-10/84, cláusula primeira, ICM-19/84, cláusula primeira, 43/90, e
ICMS-124/93, cláusula primeira, V, 6).
Parágrafo único - Na saída beneficiada com a isenção prevista neste artigo:
1 - não se exigirá o estorno do crédito do imposto relativo a essa operação;
2 - ficará dispensado o pagamento do imposto eventualmente diferido quando a operação estiver
abrangida por este benefício;
3 - a adição de suplemento medicamentoso ao leite não descaracterizará a aplicação da isenção.
Artigo 103 (LEITE) - A saída interna de leite cru, pasteurizado ou reidratado (Lei 6.374/89, art.
112): (Artigo acrescentado pelo Decreto 48.114, de 26-09-2003; DOE 27-09-2003; efeitos a partir
de 27-09-2003)
Parágrafo único - Não se exigirá o estorno do crédito do imposto relativo às mercadorias
beneficiadas com a isenção prevista neste artigo.
ANEXO I - ISENÇÕES
(isenções a que se refere o artigo 8º deste regulamento)
ANEXO I - ISENÇÕES
(isenções a que se refere o artigo 8º deste regulamento)
Artigo 168 (ARROZ)
– Saída interna de arroz, com destino a consumidor final. (Artigo
acrescentado pelo Decreto 61.745, de 23-12-2015, DOE 24-12-2015; produzindo efeitos a partir
de 01-01-2016)
§ 1º - Quando se tratar de saída interna de arroz beneficiado, realizada por estabelecimento
beneficiador, com destino a consumidor final, poderá ser mantido integralmente eventual crédito
do imposto relativo à mercadoria objeto da isenção prevista neste artigo.
§ 2º – Nas demais saídas internas de arroz, não referidas no § 1º, com destino a consumidor
final, poderá ser mantido eventual crédito do imposto, até o limite de 7%, relativo à mercadoria
objeto da isenção prevista neste artigo.
Obs.: Art. 3º, An. II - XXVI
– arroz, exceto quando se tratar de saída interna com destino a
consumidor final, hipótese em que deverá ser observado o disposto no artigo 168 do Anexo I;
(Inciso acrescentado pelo Decreto 61.745, de 23-12-2015, DOE 24-12-2015; produzindo efeitos
a partir de 01-01-2016)
ANEXO I - ISENÇÕES
(isenções a que se refere o artigo 8º deste regulamento)
Artigo 169 (FEIJÃO)
– Saída interna de feijão, com destino a consumidor final. (Artigo
acrescentado pelo Decreto
61.746
, de 23-12-2015, DOE 24-12-2015; produzindo efeitos a partir
de 01-01-2016)
Parágrafo único - Poderá ser mantido eventual crédito do imposto, até o limite de 7%, relativo à
mercadoria objeto da isenção prevista neste artigo.
Obs.: Art. 3º, An. II - XXVII
– feijão, exceto quando se tratar de saída interna com destino a
consumidor final, hipótese em que deverá ser observado o disposto no artigo 169 do Anexo I.
(Inciso acrescentado pelo Decreto 61.746, de 23-12-2015, DOE 24-12-2015; produzindo efeitos
a partir de 01-01-2016)
ANEXO II - REDUÇÕES DE BASE DE CÁLCULO (Relação a que se refere o artigo 51 deste regulamento)
Artigo 3° - (CESTA BÁSICA) - Fica reduzida a base de cálculo do imposto incidente nas operações internas com os produtos a seguir indicados, de forma que a carga tributária resulte no percentual de 7% (sete por cento) (Convênio ICMS-128/94, cláusula primeira): (Redação dada ao artigo pelo Decreto 50.071 de 30-09-2005; DOE 1°-10-2005)
...
§ 1° - O benefício previsto neste artigo fica condicionado a que:
1 - a entrada e a saída sejam comprovadas mediante emissão de documento fiscal próprio; 2 - as operações, tanto a de aquisição como a de saída, sejam regularmente escrituradas.
§ 2° - Não se exigirá o estorno do crédito do imposto relativo à entrada de mercadoria, bem como à correspondente prestação de serviço de transporte, quando destinar-se a integração ou consumo em processo de industrialização das mercadorias indicadas nos incisos I a XII, XXII e seguintes. (Redação dada ao parágrafo pelo Decreto 62.244, de 01-11-2016; DOE 02-11-2016)
ANEXO II - REDUÇÕES DE BASE DE CÁLCULO
(Relação a que se refere o artigo 51 deste regulamento)
Artigo 39 (PRODUTOS ALIMENTÍCIOS) - Fica reduzida a base de cálculo do imposto incidente nas saídas
internas com os produtos alimentícios a seguir indicados, classificados segundo a Nomenclatura Brasileira de Mercadorias do Sistema Harmonizado - NBM/SH, realizadas por estabelecimento fabricante ou atacadista, de forma que a carga tributária corresponda ao percentual de 12% (doze por cento)
...
§ 1º - A redução de base de cálculo prevista neste artigo: 1 - não se aplica, em qualquer caso, aos produtos:
a) não destinados à alimentação humana;
b) Revogada pelo Decreto 52.957, de 05-05-2008; DOE 06-05-2008; Efeitos para os fatos geradores ocorridos a partir de 1º de maio de 2008.
c) contemplados neste regulamento com qualquer outro benefício fiscal; 2 - não se aplica à saída destinada a:
a) estabelecimento de contribuinte sujeito às normas do Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte - “Simples Nacional”; (Redação dada à alínea pelo Decreto 52.104, de 29-08-2007; DOE 30-08-2007)
3 - não poderá ser cumulada com qualquer outro benefício fiscal;
4 - fica condicionada à regular apresentação pelo contribuinte remetente de informações econômico-fiscais, nos termos de disciplina estabelecida pela Secretaria da Fazenda.
§ 2º - Não se exigirá o estorno proporcional do crédito do imposto relativo às mercadorias beneficiadas com a redução de base de cálculo prevista neste artigo. (Redação dada ao parágrafo pelo Decreto 50.436 de 28-12-2005; DOE 29-12-28-12-2005; efeitos a partir de 29-12-2005)
§ 3º - Revogado pelo Decreto 58.761, de 20-12-2012; DOE 21-12-2012; efeitos a partir de 01-01-2013.
§ 4º - O benefício previsto neste artigo condiciona-se a que: (Redação dada ao parágrafo pelo Decreto 56.850, de 18-03-2011; DOE 19-03-2011; Efeitos a partir de 01-04-2011)
1 - o contribuinte esteja em situação regular perante o fisco;
2 - o contribuinte não possua, por qualquer de seus estabelecimentos: a) débitos fiscais inscritos na dívida ativa deste Estado;
b) débitos do imposto declarados e não pagos no prazo de até 30 (trinta) dias contados da data de seu vencimento;
c) débitos do imposto decorrentes de Auto de Infração e Imposição de Multa - AIIM, em relação ao qual não caiba mais defesa ou recurso na esfera administrativa, não pagos no prazo fixado para o seu recolhimento; d) débitos decorrentes de Auto de Infração e Imposição de Multa - AIIM ainda não julgado definitivamente na esfera administrativa, relativos a crédito indevido do imposto proveniente de operações ou prestações
3 - na hipótese de o contribuinte não atender ao disposto no item 2:
a) os débitos estejam garantidos por depósito, judicial ou administrativo, fiança bancária, seguro de obrigações contratuais ou outro tipo de garantia, a juízo da Procuradoria Geral do Estado, se inscritos na dívida ativa, ou a juízo do Coordenador da Administração Tributária, caso ainda pendentes de inscrição na dívida ativa;
b) os débitos declarados ou apurados pelo fisco sejam objeto de pedido de parcelamento deferido e celebrado, que esteja sendo regularmente cumprido;
c) o Auto de Infração e Imposição de Multa - AIIM ainda não julgado definitivamente na esfera administrativa seja garantido por depósito administrativo, fiança bancária, seguro de obrigações contratuais ou outro tipo de garantia, a juízo do Coordenador da Administração Tributária.
4 - quando se tratar de estabelecimento atacadista, as saídas internas por ele realizadas não sejam destinadas preponderantemente ao varejo. (Item acrescentado pelo Decreto 62.386, de 27-12-2016; DOE 28-12-2016; Efeitos a partir de 1º de abril de 2017)
§ 5º - Para fins de atendimento da condição prevista no item 4 do § 4º deverá ser observado o seguinte: (Parágrafo acrescentado pelo Decreto 62.386, de 27-12-2016; DOE 28-12-2016; Efeitos a partir de 1º de abril de 2017)
1 - tratando-se de exercício em que o estabelecimento atacadista esteja iniciando suas atividades: a referida condição será considerada atendida se o estabelecimento tiver como CNAE principal o comércio atacadista; 2 - relativamente aos demais exercícios: a referida condição será considerada atendida se, no exercício imediatamente anterior, o valor total das saídas internas a varejo não tenha ultrapassado 50% (cinquenta por cento) do valor total das saídas internas realizadas pelo estabelecimento atacadista.
3 - no cálculo do valor das saídas internas a que se refere o item 2 deverão ser excluídos os valores relativos a: a) operação cancelada;
b desconto incondicional concedido; c) devolução;
d) doação; e) brinde;
Artigo 45 (CARNE) - Fica reduzida a base de cálculo do imposto incidente na saída interestadual de carne e
demais produtos comestíveis frescos resultantes do abate de ave, leporídeo e gado bovino, bufalino, caprino, ovino ou suíno, resfriados, congelados, salgados, secos ou temperados, de forma que a carga tributária resulte no percentual de 7% (sete por cento) (Convênio ICMS-89/05, cláusula primeira). (Artigo acrescentado pelo Decreto 50.456, de 29-12-2005, DOE 30-12-2006, efeitos para os fatos geradores que ocorrerem a partir de 01-01-2006).
Parágrafo único - O disposto no caput também se aplica à saída interestadual de “jerked beef”. (Parágrafo acrescentado pelo Decreto57.143, de 18-07-2011; DOE 19-07-2011)
Artigo 74 (CARNE) - Fica reduzida a base de cálculo do imposto incidente nas saídas internas de carne e
demais produtos comestíveis frescos, resfriados, congelados, salgados, secos ou temperados, resultantes do abate de ave, leporídeo e gado bovino, bufalino, caprino, ovino ou suíno, de forma que a carga tributária resulte no percentual de: (Convênio ICMS-89/05, cláusula segunda) (Artigo acrescentado pelo Decreto 62.401, de 29-12-2016; DOE 30-29-12-2016; Efeitos a partir de 1º de abril de 2017)
I - 11% (onze por cento), quando a saída interna for destinada a consumidor final; II - 7% (sete por cento), nas demais saídas internas.
Parágrafo único - O disposto neste artigo também se aplica à saída interna de“jerked beef”.
ANEXO II - REDUÇÕES DE BASE DE CÁLCULO
(Relação a que se refere o artigo 51 deste regulamento)
Artigo 51 (QUEIJOS) - Fica reduzida a base de cálculo do imposto
incidente na operação interna com queijos tipo mussarela, prato e de
minas, de forma que a carga tributária resulte em 12% (doze por cento)
(Convênio ICMS 128/94). (Artigo acrescentado pelo Decreto 53.918,
de 29-12-2008; DOE 30-12-2008; Efeitos a partir de 01-12-2008)
Parágrafo único - Não se exigirá o estorno proporcional do crédito do
imposto relativo à mercadoria beneficiada com a redução de base de
cálculo prevista neste artigo.
ANEXO II - REDUÇÕES DE BASE DE CÁLCULO
(Relação a que se refere o artigo 51 deste regulamento)
Artigo 61 (SUCO DE LARANJA) - Fica reduzida a base de cálculo do imposto incidente nas
saídas internas de suco de laranja classificado no código 2009.1 da Nomenclatura Comum
do Mercosul - NCM, de forma que a carga tributária corresponda ao percentual de 12% (doze
por cento). (Artigo acrescentado pelo Decreto 58.308, de 16-08-2012; DOE 17-08-2012)
§ 1º- Não se exigirá o estorno proporcional do crédito do imposto relativo à mercadoria
beneficiada com a redução de base de cálculo prevista neste artigo.
§ 2º - O benefício previsto neste artigo condiciona-se a que:
1 - o contribuinte esteja em situação regular perante o fisco;
2 - o contribuinte não possua, por qualquer de seus estabelecimentos:
a) débitos fiscais inscritos na dívida ativa deste Estado;
b) débitos do imposto declarados e não pagos no prazo de até 30 (trinta) dias contados
da data de seu vencimento;
c) débitos do imposto decorrentes de Auto de Infração e Imposição de Multa - AIIM, em
ANEXO II - REDUÇÕES DE BASE DE CÁLCULO
(Relação a que se refere o artigo 51 deste regulamento)
d) débitos decorrentes de Auto de Infração e Imposição de Multa - AIIM ainda não julgado definitivamente na esfera administrativa, relativos a crédito indevido do imposto proveniente de operações ou prestações amparadas por benefícios fiscais concedidos em desacordo com o disposto no artigo 155, § 2º, XII, "g", da Constituição Federal;
3 - na hipótese de o contribuinte não atender ao disposto no item 2:
a) os débitos estejam garantidos por depósito, judicial ou administrativo, fiança bancária, seguro de obrigações contratuais ou outro tipo de garantia, a juízo da Procuradoria Geral do Estado, se inscritos na dívida ativa, ou a juízo do Coordenador da Administração Tributária, caso ainda pendentes de inscrição na dívida ativa;
b) os débitos declarados ou apurados pelo fisco sejam objeto de pedido de parcelamento deferido e celebrado, que esteja sendo regularmente cumprido;
c) o Auto de Infração e Imposição de Multa - AIIM ainda não julgado definitivamente na esfera administrativa seja garantido por depósito administrativo, fiança bancária, seguro de obrigações contratuais ou outro tipo de garantia, a juízo do Coordenador da Administração Tributária.
ANEXO II - REDUÇÕES DE BASE DE CÁLCULO
(Relação a que se refere o artigo 51 deste regulamento)
Anexo III
•
ÍNDICE DO ANEXO III - CRÉDITOS OUTORGADOS
•
Artigo 1º
ALHO
•
Artigo 2º
AMENDOIM
•
Artigo 6º
MANDIOCA
•
Artigo 22
FARINHA DE TRIGO E PRODUTOS RESULTANTES DE SUA
INDUSTRIALIZAÇÃO
•
Artigo 24
AQUISIÇÃO DE LEITE CRU PARA PRODUÇÃO DE QUEIJO OU
REQUEIJÃO
•
Artigo 25
FEIJÃO
•
Artigo 27
AVES/PRODUTOS DO ABATE EM FRIGORÍFICO PAULISTA
•
Artigo 28
AMIDO E FÉCULA DA MANDIOCA
•
Artigo 29
PRODUTOS DA MANDIOCA
•
Artigo 31
CARNE - AQUISIÇÃO PELA INDÚSTRIA
•
Artigo 32
LEITE LONGA VIDA
•
Artigo 33
IOGURTE E LEITE FERMENTADO
•
Artigo 35
AVES/PRODUTOS DO ABATE EM FRIGORÍFICO PAULISTA
•
Artigo 40
CARNE - SAÍDA INTERNA
Estabelece a isenção de ICMS nas saídas internas e
interestaduais para produtos específicos hortifrutigranjeiros
Art. 1º Ficam isentas do Imposto sobre Operações Relativas à
Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de
Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação
(ICMS) as saídas internas e interestaduais dos seguintes
produtos, ainda que ralados, exceto coco seco, cortados,
picados,
fatiados,
torneados,
descascados,
desfolhados,
lavados, higienizados, embalados ou resfriados, desde que
não cozidos e não tenham adição de quaisquer outros
produtos que não os relacionados, mesmo que simplesmente
para conservação:
Lei nº 16.887/2018 – Isenção –
Hortifrutigranjeiros
I - abóbora, abobrinha, acelga, agrião, alho, aipim, aipo, alface, almeirão, alcachofra, araruta, alecrim, arruda, alfavaca, alfazema, aneto, anis, azedim;
II - batata, batata-doce, berinjela, bertalha, beterraba, brócolos;
III - camomila, cará, cardo, catalonha, cebola, cebolinha, cenoura, chicória, chuchu, coentro, couves, couve-flor, cogumelo, cominho;
IV - erva-cidreira, erva-doce, erva-de-santa-maria, ervilha, espinafre, escarola, endívia, espargo;
V - flores, frutas frescas nacionais ou provenientes dos países membros da Associação Latino-Americana de Livre Comércio (ALALC), funcho;
VI - gengibre, inhame, jiló, losna;
VII - mandioca, milho verde, manjericão, manjerona, maxixe, moranga, macaxeira; VIII - nabo e nabiça;
IX - palmito, pepino, pimentão, pimenta;