• Nenhum resultado encontrado

Ata nº 25 de 3/12/2013

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Ata nº 25 de 3/12/2013"

Copied!
44
0
0

Texto

(1)

---ATA N.º 25--- ---Aos 03 dias do mês de dezembro de 2013, pelas 09h30m, na Sala de Reuniões do Edifício Multiserviços, sito na Avenida 5 de Outubro nesta cidade, realizou-se uma reunião ordinária da CÂMARA MUNICIPAL DE TORRES VEDRAS, sob a presidência do Presidente da Câmara, Dr. Carlos Manuel Soares Miguel, estando presentes os Vereadores:--- ---Dr. Carlos Manuel Antunes Bernardes--- ---Dr. Hugo Miguel Fernandes Martins --- ---Eng.ª Laura Maria Jesus Rodrigues--- ---Dr. Sérgio Paulo Matias Galvão --- ---Dra. Ana Brígida Anacleto Meireles Clímaco Umbelino --- ---Arqt.º Bruno Miguel Félix Ferreira --- ---Sérgio Rodrigo dos Santos Cipriano --- ---Faltou o Vereador Eng.º Luís Filipe Barbosa Aniceto por motivos oportunamente expostos à Presidência, que a Câmara deliberou aceitar, considerando-se portanto, a falta devidamente justificada, tendo este sido substituído por Tânia Sofia Pereira Barreira Abrantes Fernandes. --- ---A reunião foi secretariada pela Dra. Alexandra Sofia Carlos Mota Luís, Diretora de Departamento de Administração Geral, em regime de substituição.---Declarada aberta a reunião, foram tomadas as seguintes deliberações:---

ATAS DAS REUNIÕES ANTERIORES:---

---Foi dispensada a leitura das atas nºs 18, 19 e 20, das reuniões de 10/09, 24/09 e 8/10/2013, respetivamente, em virtude de os seus textos terem sido previamente distribuídos pelos membros presentes, de acordo com o oportunamente deliberado e após introdução de algumas correções, foram as mesmas logo assinadas. --- ---O Sr. Presidente informou que se encontram em fase de elaboração as atas nºs 21, 22, 23 e 24 das reuniões de 15/10, 22/10, 5/11 e 19/11/2013, respetivamente.--- ---A Câmara tomou conhecimento e aguarda. ---

RESUMO DIÁRIO DE TESOURARIA: ---

---Presente documento em epígrafe referente ao dia anterior, cujo saldo é de € 55.583,84 --- ---O Vereador Dr. Sérgio Galvão informou que foram pagos os vencimentos daí que o valor apresentado seja baixo, mas espera que na próxima reunião o valor seja mais alto.--- ---A Câmara tomou conhecimento. ---

PERÍODO ANTES DA ORDEM DO DIA: --- MOÇÃO – ORÇAMENTO DE ESTADO PARA 2014 – PRIVATIZAÇÕES:---

---O Vereador Sérgio Cipriano apresentou ao Executivo a Moção que se passa a transcrever: --- ---“Sobre a proposta de Orçamento de Estado para 2014 ---

(2)

---Considerando que o Orçamento de Estado para 2014:--- ---a) Conjugado com a nova Lei das Finanças Locais dele indissociável, acentua ainda mais redução da participação das autarquias nos recursos do Estado, redução esta brutal e absolutamente desproporcionada, em mais de 500 milhões de euros a somar aos mais de 1,2 mil milhões de euros sonegados no últimos 3 anos; --- ---b) Reforça as medidas de tutela e de ingerência na gestão autárquica aprofundando o ataque à autonomia do Poder Local;--- ---c) Prossegue e aprofunda a degradação dos rendimentos, das condições de trabalho e das prestações sociais dos trabalhadores das autarquias no quadro do violento ataque continuado aos trabalhadores da função pública, ao serviço público e ao regime democrático tal como o caracteriza a Constituição da República; --- ---d) Induz estagnação e degrada as condições de desenvolvimento de actividades económicas, contribuindo para o empobrecimento do concelho e para o empobrecimento da população; --- ---e) Visa limitar ou até negar direitos fundamentais como o acesso à saúde, à educação ou à protecção social; --- ---f) Se constitui como um factor de aumento da exploração dos trabalhadores, da redução dos rendimentos dos reformados e de empobrecimento das famílias e ruína das PMEs em beneficio e protecção dos interesses dos grupos económicos e capital financeiro. --- ---A Câmara Municipal de Torres Vedras, reunida a 03 de Dezembro de 2013 delibera:--- ---1. Repudiar o esbulho dos recursos que o Estado deve colocar à disposição das autarquias com vista à manutenção e melhoria das condições de vida em comunidade das populações nos domínios da competência exclusiva ou dominante dos seus órgãos;--- ---2. Manifestar a sua solidariedade para com os trabalhadores das autarquias e, igualmente, para com todos os trabalhadores da administração pública, trabalhadores em geral, em especial para com os que perderam os seus empregos, reformados e pensionistas, cujas condições de vida e de trabalho se vêm progressivamente degradando e este Orçamento agrava;--- ---3. Reclamar medidas e políticas que desagravem a asfixia a que vêm sendo condenadas as micro, pequenas e médias empresas, possibilitem e estimulem o crescimento económico e o desenvolvimento em geral; --- ---4. Exigir o fim do ataque ao serviço público, da delapidação dos recursos e do património público, particularmente através da política ruinosa de privatização de tudo o que é público e rentável, como a água e o saneamento, os resíduos sólidos urbanos, os CTT, entre outras empresas.” ---O Vereador Sérgio Cipriano esclareceu que se trata de uma moção genérica, e que tudo o que refere é verdade e afeta o orçamento da Câmara e os portugueses, pelo que entende que a mesma deve ser aprovada. ---

(3)

---O Sr. Presidente disse concordar com a Moção mas não concorda que no mesmo texto se misturem os CTT com a água, o saneamento e os resíduos sólidos, por isso não pode votar a favor, a não ser que o Vereador Sérgio Cipriano a quisesse reformular. --- ---Na sua opinião há coisas das quais o Estado não deve abdicar, por isso entende que o último parágrafo deve ser alterado. --- ---Acrescentou que a Moção foi distribuída só na reunião, pelo que não tiveram tempo para a apreciar e propor uma alteração. --- ---O Vereador Dr. Hugo Martins sugeriu que a CDU retire a Moção e a altere pois será muito interessante ver o PS entrar em consenso com a CDU. --- ---O Sr. Presidente esclareceu que o último parágrafo relativo às privatizações separa os dois entendimentos, e acrescentou que não vê objeções a algumas privatizações. --- ---O Vereador Sérgio Galvão, concordando com o Presidente da Câmara considerou que a Moção contém alguns excessos, embora perceba o conceito. --- ---Concorda com a retirada do parágrafo relativo às privatizações. --- ---Também a Vereadora Engª Laura Rodrigues referiu que não usaria alguns dos termos constantes da Moção, mas estaria disposta a aceitá-la com alterações, tornando-a mais sensata. --- ---O Vereador Dr. Hugo Martins referiu que no caso da Moção ser aprovada, a mesma deverá ser enviada ao Sr. Presidente da República, ao Primeiro Ministro, aos grupos parlamentares e à Comunicação Social, pelo que gostaria de saber se o Vereador Sérgio Cipriano irá retirar ou alterar a Moção. --- ---O Vereador Sérgio Cipriano disse que apenas iria retirar os exemplos que citou.--- ---Perante esta afirmação, o Sr. Presidente afirmou que essa alteração é insuficiente para que possa aprovar a Moção. --- ---O Vereador Dr. Hugo Martins chamou a atenção para o que considerou terem sido lapsos de palavra, pois há uma série de palavras com as quais não concorda. Assim o PSD irá votar contra, tendo em conta que é referido que o Estado está a negar direitos fundamentais. --- ---Contrapondo, o Vereador Sérgio Cipriano disse que quando o Estado baixa a receita para as autarquias pode por em causa direitos fundamentais. --- ---De novo no uso da palavra o Vereador Dr. Hugo Martins questionou se o Estado nega a alguém o direito à saúde, na sequência de redução que fez. --- ---A Vereadora Dra. Ana Umbelino afirmou que se um doente tiver que ir ao Hospital às Caldas, em que a acessibilidade é diminuta, está em causa o direito à saúde.--- ---O acesso ao ensino superior também pode ser posto em causa com as políticas do governo. --- ---O Sr. Presidente referiu que tem conhecimento que a AVA irá hipotecar o edifício para pagar dívidas porque o Estado não pagou o que devia. Neste momento há uma grande desorganização na

(4)

área da educação. A Câmara ainda não recebeu dinheiro do enriquecimento curricular, mas o governo não paga porque não quer. --- ---Por sua vez a Vereadora Engª Laura Rodrigues referiu que na área da educação há um retrocesso, quando Portugal deveria ter educação de qualidade. --- ---Também a Vereadora Dra. Ana Umbelino se pronunciou dizendo que atualmente estão a ser negados à população direitos essenciais básicos. --- ---O Vereador Dr. Hugo Martins referiu que a Câmara também deveria fazer a estatística de quantos apoios concede e depois cancelamos, como no caso dos apoios ao arrendamento.--- ---O Sr. Presidente disse que não acontece muitas vezes, mas a Vereadora Dra. Ana Umbelino pode fazer esse levantamento e habitualmente o motivo é a falta de pagamento da renda ao senhorio ou a falsificação de recibos. São situações de miséria total em que o dinheiro é tão pouco que muitas vezes o fazem por sobrevivência, mas a Câmara não pode pactuar com ilegalidades. --- ---Acrescentou que o valor que a Câmara atribui para a renda é abatido ao Rendimento Social de Inserção (RSI), ou seja, a Câmara está a financiar a Segurança Social, pelo que a Câmara talvez tenha que alterar o projeto e passar a ser a rendeira. --- ---Não havendo mais intervenções, o Sr. Presidente colocou à votação a Moção tal como foi apresentada a qual obteve a seguinte votação: --- ---1 voto a favor da CDU--- ---2 votos contra do PSD --- ---6 abstenções do PS --- ---Foi assim deliberado por maioria não aprovar a Moção apresentada pela CDU. ---

QUADRA NATALÍCIA – ILUMINAÇÕES DE RUA ---

---O Vereador Dr. Hugo Martins apelou à Câmara que nos próximos anos promova iluminações de Natal nas principais ruas do centro de Torres Vedras, pois na sua opinião esta é a poupança que menos sentido faz. --- ---O Sr. Presidente disse que a Câmara Municipal há muito que não gasta dinheiro nas iluminações de Natal. A iniciativa custa cerca de € 70.000,00 e não há condições para efetuar essa despesa que antes era totalmente assumida pela Câmara. Têm sido promovidas outras atividades tais como animações com a colaboração dos comerciantes e aproveitando o trabalho das Associações.--- ---O ano passado foi iniciado o projeto de ocupação de espaços devolutos com comércio tradicional e este ano foram ocupadas lojas na Avenida 5 de outubro, Casa Primavera, ex-Sapataria Rufino e ainda no Páteo Amarelo. Este trabalho tem sido desenvolvido pela Câmara com a colaboração da Cooperativa de Comunicação e Cultura. Também em conjunto com a Cooperativa de Comunicação e Cultura, o ano passado, foram decoradas montras devolutas, convidando artistas para o fazerem. Este ano a Cooperativa irá utilizar fotos antigas do Concelho para ocupar as montras

(5)

devolutas. --- ---Salientou que há alguns monumentos com iluminação específica e a fachada da Transforma também está iluminada. Disse ainda que há música na Rua e haverá uma outra atividade que será divulgada brevemente. --- ---Referiu-se ao sorteio da viatura com senhas entregues pelo comércio tradicional para informar que é obrigatório pagar o imposto de selo no valor de € 4000, ou seja, o preço da aquisição da viatura, o que considera uma barbaridade e levou a que não se fizesse o concurso.--- ---Disse que logo que a Câmara tenha capacidade para fazer iluminações, embora mais contemporâneas, certamente que as fará, mas neste momento não há condições financeiras para o efeito. --- ---Afirmou que iluminar uma parte da cidade e não fazer o resto é criar uma guerra, mas não é por isso que não tem havido iluminação, é mesmo porque é necessário um grande investimento. --- ---Concluiu dizendo que aceita a recomendação.--- ---De novo no uso da palavra o Vereador Dr. Hugo Martins disse que no ano em que houver iluminações, deverá ser efetuada a medição do seu impacto nos comerciantes, através de inquérito. A Câmara tem apostado na animação, gastando cerca de € 20.000, se gastasse € 30.000 talvez fosse o suficiente para criar no público o espírito natalício.--- ---O Sr. Presidente afirmou que tem sido a Câmara a promover as ações em benefício dos comerciantes, quando deviam ser os próprios comerciantes a tomar a iniciativa. --- ---Citou o caso da iniciativa “São Martinho Compras e Vinho” em que houve distribuição de castanhas assadas, provas de vinho, acordeão e o comércio deveria estar aberto até às 24 horas dessa sexta-feira, mas alguns comerciantes não quiseram abrir nesse dia e depois abriram sozinhos no dia de S. Martinho. Quando os próprios comerciantes não se unem não é fácil ajudar. Referiu ainda que no ano passado quatro ou cinco comerciantes abriram à noite nas últimas sextas-feiras de cada mês, mas só o fizeram duas vezes porque os outros comerciantes boicotaram a ação, a qual tinha o apoio da Câmara. --- ---Informou que a Promotorres é que organiza o B-Fashion, por indicação da Câmara, não a pedido dos comerciantes, embora já haja alguns a colaborar e fazem desse dia a festa do estabelecimento, mas há muitos outros que nem abrem as portas e por isso este ano, nesse dia, não havia uma sapataria aberta.--- ---É sempre a Câmara a puxar pelos comerciantes, quando deviam ser os comerciantes a puxar pela Câmara.--- ---Por último informou que no próximo ano deverá ser a Promotorres a assegurar a Feira Rural, através da celebração de Protocolo, pois a Câmara tem dificuldade em dispor de recursos humanos para o efeito.---

(6)

---O Vereador Dr. Sérgio Galvão informou que os comerciantes querem o apoio da Câmara a 100% e isso é impossível. --- ---Por sua vez o Vereador Dr. Hugo Martins referiu que nos outros Municípios também não há comparticipação e há iluminações.--- ---O Sr. Presidente disse ter conhecimento que este ano Caldas da Rainha também não terá iluminações de natal e pelo mesmo motivo, exceto em dois locais. --- ---A Câmara tomou conhecimento. ---

Edifício Junto ao Mercado Municipal – Loja Do Cidadão: ---

---O Vereador Sérgio Cipriano questionou se o edifício que está a ser construído junto ao Mercado Municipal sempre será para instalar a loja do cidadão e para quando está previsto que tal aconteça. - ---O Sr. Presidente afirmou que assim foi deliberado pela Câmara, estando prevista a cedência de dois pisos à Câmara para esse efeito. --- ---Esclareceu que a empresa faliu e está a decorrer, em tribunal, um processo complicado mas muito em breve o processo será submetido ao Executivo, pois está a ser estudado.--- ---A Câmara tomou conhecimento. ---

Arranjo Da Zona Pedonal Junto Ao “Pára-Pára”: ---

---O Vereador Sérgio Cipriano questionou quando será executada uma zona pedonal ou passeio desde o posto de abastecimento de combustível “Pára-Pára” e o Centro Comercial Arena. --- ---O Sr. Presidente disse que essa obra não está prevista, mas talvez um dia possa acontecer, no entanto sem intervenção imobiliária naquela zona dificilmente a Câmara o fará. --- ---A Câmara tomou conhecimento. ---

ILUMINAÇÃO PÚBLICA – AMEAL: ---

---O Vereador Sérgio Cipriano reportou-se a uma questão que também já foi levantada na Assembleia Municipal, concretamente à colocação de candeeiros de iluminação pública em zona privada. --- ---Esta questão deveria ser corrigida e a Câmara indemnizada, através de processo judicial ou acordo. A Câmara deverá ser ressarcida do que lá gastou. --- ---O Vereador Dr. Sérgio Galvão disse que é impossível pedir indemnização porque há um ofício da Junta de Freguesia a pedir a ligação. No entanto logo que a Câmara tomou conhecimento da situação pediu à EDP para desligar.--- ---A Câmara tomou conhecimento. ---

PROGRAMA REABILITAR PARA ARRENDAR – MAIS BOAVISTA E EQUIPAMENTOS COLETIVOS NO CENTRO HISTÓRICO DE TORRES VEDRAS: ---

---O Vereador Dr. Sérgio Galvão recordou que o ano passado, inesperadamente, quando começaram as obras em Boavista-Olheiros, o Instituto de Habitação e da Reabilitação Urbana

(7)

(IRHU) informou que já não pagava a obra.--- ---Entretanto a Câmara reuniu com o IRHU e foi decidido que seria apresentada uma candidatura não para comparticipação, mas para empréstimo, podendo incluir-se mais dois equipamentos. --- ---A candidatura foi apresentada para 3 intervenções: --- ---1- Empreitada de Reabilitação de Blocos Habitacionais no Bairro Boavista-Olheiros – Projeto Mais. --- ---2- Porta 5 Espaço Cultural (antiga PSP) --- ---3- Remodelação de instalações para a área da juventude (antiga Casa Primavera)--- ---Informou ainda que foi rececionado um ofício do IRHU no qual é dado conhecimento da aprovação da candidatura, ou seja, foi autorizada a concessão de um empréstimo por parte do IRHU ao município de Torres Vedras num montante de € 807.595,00. --- ---Mais informou que este processo terá que ser sujeito a deliberação da Assembleia Municipal, pelo que estando a Câmara ainda a aguardar a receção do contrato de financiamento sob a forma de abertura de crédito, e dada a urgência, deverá o Presidente da Câmara usar da faculdade prevista no nº 3 do artigo 35º da lei 75/2013, de 12/09, e aprovar sob ratificação o referido contrato, remetendo-o de imediatremetendo-o à Assembleia Municipal que reunirá em sessãremetendo-o remetendo-ordinária nremetendo-o próximremetendo-o dia 19 de dezembro. --- ---A Câmara tomou conhecimento. ---

PERÍODO DA ORDEM DO DIA: --- PROPOSTA DAS OPÇÕES DO PLANO E DO ORÇAMENTO DA CÂMARA MUNICIPAL DE TORRES VEDRAS PARA O ANO DE 2014: ---

---O Vereador Dr. Sérgio Galvão começou por informar que há uma parte do orçamento que contempla os compromissos já assumidos pela Câmara em 2013, o que desvirtua um pouco a realidade do orçamento. --- ---Referiu que continuam a ser dadas instruções aos serviços no sentido da redução da despesa, sendo que em 2013 a redução foi de 20% e para 2014, se prevê uma redução de 10%. --- ---Lamentou que o valor do orçamento seja menor 7,4% relativamente ao ano passado, considerando que existe uma redução significativa nas despesas de capital devido à redução de investimento. A situação encontra-se estabilizada no que se refere à receita, uma vez que se chegou ao fim do QREN. O orçamento obedece a regras e o orçamento crescerá mais quando a receita for maior. --- ---Acrescentou que os Revisores Oficiais de Contas continuam a apresentar uma reserva no que se refere à venda de bens de investimento, mas este ano quase não era necessário colocar essa rubrica mas assim é possível manter alguma margem, sendo certo que em 2015 não se pode colocar essa rubrica. ---

(8)

---No que se refere aos custos com pessoal, informou que haverá alguma margem de manobra se houver redução dos vencimentos. Recordou que o ROC também colocou uma reserva no ano em que foi necessário pagar os subsídios sem, no início do ano, estarem programados e só com esta margem de manobra foi possível efetuar o pagamento. --- ---A grande obra dos documentos previsionais é o Polis que terá a sua conclusão financeira no próximo ano. --- ---Frisou que há uma série de investimentos que vão sendo anuais e, sendo obras de referência irão continuar a constar nos próximos anos. --- ---Deu nota de que as despesas com pessoal caíram 4% e que as receitas correntes financiam as despesas de capital, tal como tem sido até aqui, o que dá à Câmara algumas garantias de estabilidade. --- ---Quanto às transferências para as Juntas de Freguesia informou que com a Lei 75/2013, é obrigatória a celebração de contratos de execução para todo o mandato, mas a Câmara continua a contar com as Juntas de Freguesia como parceiras e as verbas a disponibilizar serão idênticas. --- ---Relativamente ao mapa de pessoal disse que apesar das enormes dificuldades que se começam a fazer sentir nalgumas áreas, não é proposta a criação de novos lugares, sendo apenas propostas algumas adaptações à realidade. Quando a Câmara atingir a redução de 2% poderá então ser alterado o mapa de modo a colmatar algumas dificuldades, na certeza que fazendo a redução de 2% todos os anos, qualquer dia não há pessoal nas autarquias. --- ---Chamou a atenção do Executivo para a necessidade de aprovação da autorização prévia para assunção de compromissos plurianuais, de modo a tornar mais céleres os procedimentos administrativos na área da contratação pública e dos fornecimentos.--- ---O Vereador Dr. Hugo Martins agradeceu a explicação clara dada pelo Dr. Sérgio Galvão e declarou que, na ótica do PSD, este orçamento não é feito de acordo com as suas premissas, salvaguardando alguns pontos. --- ---Considerou que de facto a venda de bens de investimentos não é mais do que uma almofada de conforto, apesar de pensar que não é necessário recorrer a essa verba.--- ---Disse ainda que se trata de um orçamento de transição que inicia um novo ciclo de poupança antes do novo QCA e que certamente o orçamento de 2015 não terá nada a ver com o de 2014. Este é um orçamento de fim de ciclo. --- ---Deixou ainda dois reparos relativamente ao orçamento para 2014: os dados que foram apresentados podiam ter sido acompanhados com a comparação do ano anterior, e devia ter uma memória justificativa, funcionando como introdução ao orçamento, uma vez que o documento é colocado no site da Câmara e quem não o souber interpretar ficará esclarecido se ler a introdução. -- ---Os SMAS e a Promotorres apresentam uma introdução nos seus documentos.---

(9)

---Quanto à rubrica de pessoal referiu que constatou que existe alguma margem para futuro investimento. --- ---Disse ainda que não pode deixar de reparar nalguma contenção na receita dos selos de residente. ---Considerou primordial a conclusão da variante de A-dos-Cunhados, e verificou que as receitas de investimento apresentam um valor mais baixo do que em 2013, o que se deve, certamente, ao fim do QCA.--- ---Sugeriu que as “almofadas financeiras” constantes do orçamento sejam canalizadas para as transferências para as Juntas, uma vez que tem havido redução de transferências, e isso nota-se pelo estado em que se encontram as estradas do concelho. Assim seria bom que sempre que houvesse uma folga financeira, esse valor fosse canalizado para as estradas.--- ---Usou da palavra o Vereador Sérgio Cipriano para declarar que iria votar contra, pois as opções do CDU não são as que o PS apresentou e que constam dos documentos.--- ---Referiu que a Câmara perdeu dinheiro no Polis que é um projeto essencial e que o equipamento do estacionamento é muito caro. --- ---Afirmou que a CDU considera que há projetos mais prioritários do que os que constam do orçamento. --- ---Referiu-se à rubrica “jardins nas Freguesias” que apenas dispõe de € 1,00, para dizer que estranha este valor pois é algo que o PS defendeu em campanha eleitoral. O mesmo acontece com a rubrica do Turismo que tem € 1.000,00 e a de ciclovias no concelho que só tem € 1,00. São projetos muito importantes e que neste orçamento são descurados. --- ---No que se refere à construção de arruamentos, verificou que a rubrica apresenta um valor muito inferior ao estacionamento, o que, na sua opinião, deveria ser exatamente ao contrário. --- ---Disse que a Câmara gasta um valor muito elevado no estacionamento, as pessoas também irão gastar muito dinheiro e o resultado será quase nulo. --- ---Na sua opinião o investimento em equipamentos nas aldeias deveria ser diferente, pois alguns equipamentos são utilizados esporadicamente, quando deveriam ser mais aproveitados. Para o efeito deveria existir um gabinete só a tratar destas questões. --- ---Quanto ao investimento na cultura e no desporto disse que são valores muito abaixo do que a CDU gostaria, pelo que a CDU entende que o orçamento poderia ser diferente do que o PS apresentou.--- ---O Sr. Presidente questionou diretamente o Vereador Sérgio Cipriano se a CDU é contra ou a favor do Polis. --- ---O Vereador Sérgio Cipriano respondeu que a CDU é a favor do Polis, mas acham mal a Câmara ter perdido o financiamento do Estado. --- ---O Sr. Presidente esclareceu que tal aconteceu por incumprimento por parte do Estado. ---

(10)

---Interveio o Vereador Dr. Hugo Martins para acrescentar que a Câmara perdeu o financiamento por incumprimento do prazo. --- ---O Vereador Dr. Sérgio Galvão esclareceu que a comparação deste orçamento com o do ano anterior, fê-lo ele próprio numa folha Excel, pois entende que isso não é trabalho dos técnicos, é uma análise política.--- ---Quanto à memória descritiva informou que em tempos o orçamento tinha uma memória descritiva, mas passavam o tempo todo da Assembleia Municipal a discutir palavra a palavra e por isso se deixou de fazer. --- ---No que se refere ao selo de residente, disse que se trata de uma receita nova, por isso não há ainda uma estimativa da mesma para 2014. --- ---Quanto à “margem para manobras” e a afetação às estradas, referiu que o que a Câmara tem é um pouco subjetivo e quanto mais a Câmara pagar até final do ano, menos dívida transita.--- ---Relativamente aos relvados informou que não há relvados novos e a CDU até pode ser contra esses equipamentos, mas não consta nenhum do orçamento. --- ---Salientou que o estacionamento tem financiamento do QREN e espera que a receita do estacionamento seja superior à prevista, pois tudo está equilibrado na sua execução, permitindo até que a receita seja superior, mas a Promotorres terá que admitir 4 pessoas para a Fiscalização. --- ---Por último e relativamente às estradas, esclareceu que não é nas pequenas reparações que se vê o trabalho que se faz nas estradas, mas na gestão de stocks de betuminosas e os trabalhos são executados por administração direta. --- ---Não havendo mais intervenções, o Sr. Presidente submeteu à votação a proposta das opções do Plano e do orçamento da Câmara Municipal de Torres Vedras para o ano de 2014, tendo-se obtido o seguinte resultado: --- ---3 votos contra da CDU e do PSD; --- ---6 votos a favor do PS. --- ---A Câmara, tendo presente a competência da Assembleia Municipal prevista na alínea a) do nº 1 do artigo 25º da Lei 75/2013, de 12/09, deliberou, por maioria, remeter os documentos em título àquele órgão solicitando o seu agendamento para uma próxima sessão. ---

SMAS – DOCUMENTOS PREVISIONAIS E MAPA DE PESSOAL DOS SMASTV PARA 2014 – AUTORIZAÇÃO PRÉVIA NO ÂMBITO DA LEI DOS COMPROMISSOS E PAGAMENTOS EM ATRASO (LEI Nº 8/2012, DE 21 DE FEVEREIRO): ---

---Ofício nº 1953/13/DFP, de 27/11/2013, dos SMAS, o qual remete, para cumprimento da deliberação do Conselho de Administração tomada em sua reunião de 26/11/2013, os documentos previsionais – grandes opções do plano e o orçamento da receita e despesa para o ano de 2014, no valor total de € 13.802.215,00, dos quais € 12.806.753,00 em despesa corrente, € 995.462,00 em

(11)

despesa capital, 13.771.443,00 em receita corrente e € 30.772,00 em receita capital, bem como a proposta de mapa de pessoal para 2014. --- ---Remete igualmente a proposta nº 5/13/DFP – autorização prévia no âmbito da lei dos compromissos e pagamentos em atraso (lei nº 8/2012, de 21/02). --- ---O Dr. Sérgio Simões, devidamente autorizado, informou que as linhas do documento constam da memória justificativa, no entanto, se houver dúvidas está disponível para esclarecer. --- ---O Vereador Dr. Hugo Martins referiu que o orçamento dos SMAS é idêntico ao da Câmara, ou seja ambos são documentos de continuidade. No caso dos SMAS não é o orçamento do PSD, mas é o possível.--- ---Questionou se a obra de Alfeiria/Braçal já está terminada uma vez que consta das Grandes Opções do Plano. --- ---O Dr. Sérgio Simões informou que a obra está concluída física e financeiramente, mas a primeira empresa faliu e aquando da insolvência ainda havia uma fatura por pagar que o tribunal mandou cativar, por isso, essas verbas têm que estar definidas nos documentos para se efetuar o pagamento quando o tribunal mandar. O mesmo se passa com o Parque Empresarial. --- ---O Vereador Dr. Hugo Martins disse ter constatado que para 2014 ainda consta a obra de Olho Polido e de Vale da Azenha, o que estranha pois estas obras já terminaram.--- ---O Dr. Sérgio Simões esclareceu que a obra da rede já terminou mas tem que ser construído o intercetor e o coletor, que inicialmente se previa que fosse construído pela Águas do Oeste, mas que assumiu que não pode e por isso os SMAS irão construir o intercetor e a Águas do Oeste o coletor. - ---Acrescentou que os SMAS só podem fazer investimento ou com apoio da Câmara ou com autonomia financeira dos SMAS e tem sido por autonomia, mas só pode haver obra se houver receita. Se os SMAS têm tarifas baixas não podem definir já obras. Só com o saldo de tesouraria se poderão definir outras obras. --- ---O Vereador Dr. Hugo Martins referiu que o aumento de € 800.000,00 pago à Águas do Oeste está relacionado com a pluviosidade mas os últimos dois meses registou-se pluviosidade reduzida, o que deve fazer baixar a fatura. --- ---De novo no uso da palavra o Dr. Sérgio Simões confirmou que choveu menos, mas como se desconhece qual vai ser a decisão do Tribunal Constitucional em relação às despesas com pessoal, foi opção dos SMAS, colocar uma previsão mais alta. Por outro lado os meses de fevereiro e março por vezes são anormais por isso, por uma questão de prudência, tem que se prever o máximo.--- ---Acrescentou que está a aumentar o número de ligações ao Sistema de Águas do Oeste e há ETAR’S que ainda não estão a funcionar em pleno, por isso a conjugação de todos os fatores faz com que esteja previsto um valor de € 900.000,00 só para a Águas do Oeste. --- ---O Vereador Sérgio Cipriano perguntou o que é que os SMAS contemplam em orçamento para

(12)

resolver o problema das águas da chuva, que está a ser faturada como saneamento doméstico. --- ---O Dr. Sérgio Simões esclareceu que quando foi discutido o tarifário disse e reforçou agora que o orçamento não tem que ter qualquer verba para essa situação. O problema existe porque os particulares, nos seus quintais não têm rede separativa, logo a responsabilidade do pagamento das obras não é dos SMAS, é dos proprietários. Se um dia o município entender comparticipar essas verbas terá que inscrever no orçamento, até lá não o fará. --- ---Informou que os coletores no município de Torres Vedras estão em muito bom estado, pois a sua vida útil é de 50 anos, e os do concelho têm 10 a 12 anos. As infiltrações não são por deficiência dos coletores. --- ---O Vereador Sérgio Cipriano questionou quanto é que está previsto em orçamento para resolver situações como a da sua casa, tendo o Dr. Sérgio Simões respondido que está tudo na rubrica de pequenas reparações ou pequenos trabalhos. --- ---De novo no uso da palavra o Vereador Sérgio Cipriano disse que se os SMAS gastam um milhão de euros em água da chuva, isso deve preocupar a Câmara. --- ---O Dr. Sérgio Simões referiu que todos os casos que chegam ao conhecimento dos SMAS são resolvidos, mas há desconhecimento das situações. --- ---Interveio novamente o Vereador Sérgio Cipriano dizendo que o Dr. Sérgio Simões disse que a Câmara não transfere dinheiro para os SMAS, mas na sua opinião, nomeadamente o saneamento é um problema social e público e por isso a Câmara deveria ter interesse em regularizar, pelo que entende que a Câmara deveria afetar uma verba razoável para esse efeito, e desse modo, algumas obras pequenas já poderiam estar executadas e poderíamos ter o concelho com melhor cobertura. --- ---Para a CDU, na área do saneamento, ainda há algum trabalho por fazer e a Câmara deveria comparticipar. --- ---O Sr. Presidente questionou qual é a taxa de cobertura de saneamento do concelho, pelo que o Dr. Sérgio Simões informou que a cobertura é de 88% de rede separativa e 77% a debitar em ETAR. ---Na sequência desta informação, o Sr. Presidente perguntou ao Vereador Sérgio Cipriano se sabe qual é a média nacional da cobertura de saneamento, pois se não sabe não tem como classificar a cobertura do concelho de Torres Vedras como razoável. --- ---Assim informou que Torres Vedras situa-se muito acima da média nacional e até europeia, o que, na sua opinião, é muito bom. Se fosse 60% seria razoável. Há poucos municípios no país com uma cobertura idêntica à de Torres Vedras. --- ---Voltou a intervir o Vereador Sérgio Cipriano dizendo que a Câmara podia apoiar mais os SMAS.--- ---O Sr. Presidente concordou com essa possibilidade se não tivesse a oposição a pedir a redução do IMI. ---

(13)

---Referiu que quando assumiu a Presidência era postura da Câmara fazer transferências para os SMAS, mas há alguns anos a Câmara deu um salto enorme em termos de cobertura de saneamento no concelho e a verdade é que o fez sem o investimento direto da Câmara. Trata-se de uma postura política adotada pelo PS no sentido de terem contas mais saudáveis. --- ---Declarou que tem grande orgulho no que conseguiram fazer nos SMAS que hoje é auto-suficiente, com a ajuda do Dr. Sérgio Simões. --- ---Referiu ainda que ninguém fala no Centro Histórico mas naquela zona há um trabalho muito minucioso a fazer e com custos muito elevados.--- ---Não havendo mais intervenções o Sr. Presidente submeteu os documentos à votação, tendo sido obtido o seguinte resultado: --- ---3 votos contra dos Vereadores eleitos pela CDU e pelo PSD;--- ---6 votos a favor dos eleitos pelo PS.--- ---Foi assim deliberado por maioria, aprovar a proposta relativa aos documentos previsionais, mapa de pessoal, e a autorização prévia no âmbito da lei dos compromissos e pagamentos em atraso, e tendo presente a competência da Assembleia Municipal prevista nas alíneas a) e o) do nº 1 do artigo 25º da Lei 75/2013, de 12/09, foi também deliberado remeter-lhe os citados documentos, solicitando o seu agendamento para uma próxima sessão daquele órgão ---

PROMOTORRES, E.M. – NOMEAÇÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO:---

---O Sr. Presidente informou que a Assembleia Geral da Promotorres EM, em sua reunião de 19/11/2013, nomeou o Conselho de Administração, o qual ficou assim constituído: --- ---Presidente – Dr. António José Oliveira Esteveira --- ---Vogal – Dr. Sérgio Paulo Matias Galvão --- ---Vogal – Dr. Rodrigo Antolin da Cunha Ramalho --- ---A Câmara tomou conhecimento. ---

PROMOTORRES, E.M. – DOCUMENTOS PREVISIONAIS PARA 2014: ---

---O Sr. Presidente informou que os documentos previsionais da Promotorres Em, para 2014, foram aprovados na reunião de hoje da Assembleia Geral da Promotorres EM --- ---A Câmara tomou conhecimento. ---

SISTEMA INTEGRADO DE GESTÃO DO ESTACIONAMENTO:--- - Proposta de alteração a normas do Regulamento de Estacionamento, Cargas e Descargas e Remoção de Veículos Abandonados no Município de Torres Vedras (REMTV); Proposta de alteração dos Quadros 32 e 33 do Regulamento de Liquidação e Cobrança de Taxas e Emissão de Licenças do Município de Torres Vedras; Proposta de alteração do contrato-programa para a gestão e exploração do estacionamento; Proposta de fixação dos preços do estacionamento em parque; Proposta de aprovação do mapa com a delimitação das zonas e

(14)

bolsas de estacionamento na cidade de Torres Vedras. ---

---Presente proposta subscrita pelo Presidente da Câmara e que abaixo se transcreve:--- ---“No âmbito da estratégia de mobilidade a adotar na cidade de Torres Vedras considerou-se necessário proceder à delimitação de espaços públicos destinados ao estacionamento e as condições do respetivo funcionamento, atendendo às necessidades dos seus utilizadores, tendo em conta a eficiência da cidade e do seu sistema de mobilidade em geral e buscando o equilíbrio dos múltiplos interesses em presença. Importa, por isso, gerir tais interesses, de modo a evitar os abusos atualmente existentes, os quais provocam, em última análise, na degradação da qualidade de vida da cidade de Torres Vedras e dos que aqui vivem e trabalham. --- ---Neste contexto, em 2007 considerou-se necessário proceder à regulamentação do estacionamento, operações de cargas e descargas, circulação de pesados e remoção de veículos abandonados na via pública, tendo sido aprovado pela Assembleia Municipal em 29.09.2008 o Regulamento de estacionamento, cargas e descargas e remoção de veículos abandonados do município de Torres Vedras (REMTV), publicado no Diário da República, 2.ª série, nº 7 de 12 de janeiro de 2009. --- Decorridos quatro anos de vigência do atual REMTV, torna-se necessário proceder a alterações e revogações de normas e da delimitação do espaço publico para estacionamento, uma vez que estas se encontram desatualizadas face às alterações legislativas introduzidas no Código da Estrada e considerando, ainda, o dinamismo associado à evolução urbanística e à reorganização entretanto ocorrida das vias municipais, conforme proposta de alteração ao REMTV que vai em anexo.--- ---A proposta de alteração ao REMTV que deverá ser submetida a discussão e apreciação pública: ---a)Propõe a revogação do n.º 8 do artigo 4º, artigos 23º, 24º, 35º a 38º 41º, 42º, 43º alínea e), dos Anexos 1, 7 e 8 da redação em vigor, determinando a renumeração dos restantes artigos e Anexos, Secções e Capítulos;--- ---b) Propõe a alteração dos artigos 2º, 4º números 2,3,8,9, 5º n.º 1, 7º n.º 1, 8º n.º 2, 13º, 15º al. f), 16º, n.º 2, al. c) e n.º 3 al. f), 22º n.º 2 al. f), 25º (alterado para 23º), 26º (alterado para 24º), 27º n.º 1 (alterado para 25º n.º1) a 28º (alterado para 26º), 39º (alterado para 40º), 40º f) h) i) (alterado para 41º), 41º e 42º (alterados para 42º), 43º f), g) e h), 45º, 46º n.º 4, 48º n.º 1. al. c), n.º 2 als. c) e d), n.º 3 e n.º 5, 57º e 60º.--- ---c)Introduzida a Secção III do Capitulo V “ Do Selo de Comerciante”. --- Acresce que em 4 de julho de 2013 foi celebrado entre o Município de Torres Vedras e a PROMOTORRES, E.M. um contrato-programa nos termos do qual foram delegados nesta os poderes, competências e prerrogativas de autoridade pública para a fiscalização do cumprimento das normas do Código da Estrada e legislação complementar nas vias municipais em matéria de estacionamento e trânsito, do REMTV, de gestão do estacionamento, bem como os necessários para

(15)

liquidar, cobrar e arrecadar as taxas, preços e coimas respetivos, com exceção de tudo o que diz respeito à atribuição do selo de residente, o que determina não só a adaptação de várias normas do REMTV como do próprio contrato programa de modo a adaptá-lo às novas legislação e realidade - proposta de alteração ao contrato programa em anexo. --- ---Do mesmo modo a alteração ao REMT, considerando a realidade sócio económica do país, sempre com os objetivos de promover o correto uso do espaço público, a mobilidade dos residentes e dos que afluem diariamente à cidade, bem como estimular o uso de modos suaves de transporte, nomeadamente pedonal e bicicleta, contribuindo para a melhoria da saúde e qualidade de vida, promovendo a redução de consumos energéticos e consequente poluição ambiental, torna-se necessária uma revisão do valor das taxas relativas ao estacionamento previstas, reduzindo algumas e criando a taxa a cobrar pela emissão do selo para o estacionamento para os veículos ligeiros de mercadorias de comerciantes cuja atividade económica implica o transporte e distribuição de volumes de mercadorias, conforme proposta de alteração que vai em anexo.--- ---Ainda, porque os preços relativos aos parques de estacionamento do Edifício Multisserviços, Mercado Municipal de Torres Vedras e Parque de São Tiago, deixaram de constar na nova versão do Regulamento de Liquidação e Cobrança de Taxas e Emissão de Licenças do Município de Torres Vedras, uma vez que se tratam de espaços próprios para estacionamento que integram o domínio privado indisponível do Município de Torres Vedras, importa aprovar preços para tais parques, conforme proposta que vai em anexo. --- ---Por ultimo, importa ainda aprovar o mapa – que vai em anexo - com que contem a delimitação das bolsas de estacionamento na cidade de Torres Vedras e que identifica as bolsas de estacionamento de duração limitada mistas e de rotação, as bolsas de carga e descarga, os lugares para residentes, os lugares reservados para cidadãos com mobilidade reduzida, os lugares de estacionamento privativo e os lugares de estacionamento livre nas zonas de estacionamento que foram definidas no REMTV para a cidade de Torres Vedras. --- ---Assim, competindo ao órgão executivo fixar preços de prestação de serviços ao publico, deliberar sobre o estacionamento de veículos nas vias e demais lugares públicos gerir equipamentos, redes de transportes e recursos físicos integrados no património municipal, administrar o domínio publico municipal e elaborar e submeter a aprovação da assembleia municipal os projetos de regulamentos externos, nos termos das alíneas e), k), ee), rr), e qq) do n.º 1 do artigo 33º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, proponho à Câmara Municipal:--- ---1. Submeter a aprovação da assembleia municipal, após apreciação pública nos termos e para os efeitos do artigo 118º do CPA, as seguintes propostas de alteração:--- ---i)Normas regulamentares e anexos referidos nas alíneas a) b) e c) da presente proposta que consubstanciam uma alteração ao Regulamento de Estacionamento, Cargas e Descargas e Remoção

(16)

de Veículos Abandonados do Município de Torres Vedras (REMTV); --- ---ii)Quadros 32 e 33 do Regulamento de Liquidação e Cobrança de Taxas e Emissão de Licenças do Município de Torres Vedras;--- ---2. Submeter a aprovação da Assembleia Municipal a Minuta da 1ª adenda ao contrato-programa para a gestão e exploração do estacionamento; --- ---3. Fixar os preços para a prestação de serviços de estacionamento nos parques de estacionamento dos edifícios Multiserviços e Mercado Municipal e parque São Tiago; --- ---4.Aprovar o mapa com delimitação das zonas e bolsas de estacionamento na cidade da Torres Vedras.” --- ---O Sr. Presidente informou que o Plano da Mobilidade data de 2007, mas a parte da taxação do estacionamento foi suspensa porque a Câmara esperou pela possibilidade de apresentar uma candidatura para financiamento do equipamento, o que só foi possível em 2013 e agora há condições para decidir quanto às propostas acima formuladas. --- ---Salientou que apesar de ter havido uma equipa pluridisciplinar a tratar deste assunto, certamente, que num processo como este haverá necessidade de fazer algumas alterações mas só com a implementação serão percetíveis alguns problemas. --- ---Assim pretende-se viabilizar o estacionamento sem prejuízo dos residentes e, ao mesmo tempo, solucionar os problemas de quem vem à cidade e de quem se desloca para apanhar transporte para Lisboa. Uma vez a funcionar a Câmara poderá corrigir o que não estiver bem. --- ---O Vereador Dr. Hugo Martins solicitou o adiamento da análise deste assunto, para uma reunião extraordinária, se tal fosse possível, alegando que considera importante dispor de apoio informático e de algumas pessoas da equipa para esclarecimento de dúvidas. --- ---Salientou que o PSD não fez nenhum comentário político sobre este tema, nem o fará até estar decidido. Considerou que esta é a maior revolução em termos de estacionamento alguma vez feita em Torres Vedras e tem dificuldade em pronunciar-se sem ter mais esclarecimentos e sem suporte visual e gosta de falar de um assunto que conheça.--- ---Também o Vereador Sérgio Cipriano solicitou o adiamento deste assunto.--- ---O Sr. Presidente referiu que a proposta apresentada é assumida por si próprio e é reveladora da postura do PS, mas não vê qualquer inconveniente que a Câmara possa reunir extraordinariamente para análise deste assunto.--- ---Informou que alguns elementos da equipa estarão disponíveis para que os Srs. Vereadores possam reunir com os técnicos, por seu intermédio, para prestar os esclarecimentos necessários.--- ---Assim, propôs que a Câmara reúna extraordinariamente no próximo dia 10/12/2013 (terça-feira), pelas 9h30m para análise das propostas acima identificadas. --- ---A Câmara deliberou relegar a análise do assunto em título para a reunião extraordinária a

(17)

realizar no próximo dia 10/12/2013 (terça-feira), pelas 9h30m, considerando-se os membros do Executivo desde logo convocados.---

AUTORIZAÇÃO GENÉRICA PARA A CÂMARA MUNICIPAL DE TORRES VEDRAS AFECTAR PARCELAS OU ÁREAS DE TERRENO NO DOMINIO PÚBLICO MUNICIPAL, NOS TERMOS DO DISPOSTO NA ALINEA Q) DO N.° 1 DO ART.° 25.° E ALÍNEA CCC) DO N.° 1 DO ART.° 33 DA LEI N.° 75/2013, DE 12 DE SETEMBRO:---

---Presente proposta subscrita pelo Presidente da Câmara, datada de 15/11/2013, a qual se passa a transcrever: --- ---“Considerando a necessidade de se implementarem normas que sustentem maior celeridade dos processos de realização de escrituras de doação de áreas ou parcelas de terreno a afectar ao domínio público municipal, na defesa de particulares e do próprio Município, propõe-se que se venha a formalizar uma proposta junto do Órgão Deliberativo, no sentido da concessão de uma autorização genérica para a afetação de parcelas de terreno do domínio público municipal, atenta a competência da Assembleia Municipal prevista na alínea q) do n.º 1, do art.º 25.° da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro.” --- ---A Câmara deliberou, por unanimidade, propor à Assembleia Municipal, atenta a competência daquele órgão prevista na alínea q) do nº 1 do artigo 25º e alínea ccc) do nº 1 do artigo 33º da Lei nº 75/2013, de 12/09, a concessão de uma autorização genérica para afetação de parcelas de terreno do domínio público municipal, tendo em conta a necessidade de se implementarem normas que sustentem maior celeridade dos processos de realização de escrituras de doação dessas parcelas de terreno, solicitando o seu agendamento para a próxima sessão daquele órgão. ---

ASSEMBLEIA MUNICIPAL - SESSÃO EXTRAORDINÁRIA REALIZADA NOS DIAS 15 E 20 DE NOVEMBRO DE 2013: ---

---Ofícios nºs 74 e 79, datados de 18/11 e 21/11/2013 respetivamente, da Assembleia Municipal, os quais dão conhecimento que em sua sessão extraordinária realizada no dia 15/11/2013, com continuação da mesma no dia 20/11/2013, foram tomadas as seguintes deliberações:--- ---Sessão extraordinária de 15 de novembro de 2013: --- ---Ponto 1 - Tomar conhecimento dos Relatórios e Contas – 1.º Semestre 2013 – Câmara Municipal de Torres Vedras – Serviços Municipalizados de Água e Saneamento de Torres Vedras – Promotorres, Promoções de Eventos e Gestão de Equipamentos E.M., para efeitos do disposto na alínea d) do n.º 3 do art.º 48.º da Lei n.º 2/2007, de 15/01, na sua atual redação – A Assembleia Municipal tomou conhecimento. --- ---Ponto 2 - Discussão e Votação da 3.ª Revisão ao Plano Plurianual de Investimentos da Câmara Municipal de Torres Vedras aprovado para 2013, nos termos da alínea a) do n.º 1 do art.º 25.º da Lei 75/2013, de 12.09 – Aprovado por unanimidade.---

(18)

---Ponto 3- Fixação da taxa do IMI – Imposto Municipal sobre Imóveis, respeitante ao ano de 2013 a aplicar em 2014, nos termos da alínea d) do n.º 1 do art.º 25.º da Lei 75/2013 12.09 – Aprovado por maioria as taxas: Prédios Urbanos – 0,70% e Prédios Urbanos avaliados nos termos do IMI – 0,40%. --- ---Ponto 4 - Fixação da taxa variável do IRS, respeitante aos rendimentos de 2014 a cobrar em 2015, a que os municípios têm direito em cada ano, tendo presente o art.º 20.º da Lei 2/2007 de 15.01 – Aprovado por maioria a taxa de 5%. --- ---Ponto 5 - Autorizar a Câmara Municipal de Torres Vedras, ao lançamento de uma derrama, a cobrar no ano de 2014, sobre o lucro tributável sujeito e não isento de imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas, nos termos da alínea d) do n.º 1 do art.º 25.º da Lei 75/2013 12.09 – Aprovado por maioria a taxa de 1% sobre o lucro tributável sujeito e não isento de IRC para os sujeitos passivos com um volume de negócios que no ano anterior não ultrapasse os €150.000,00 e uma taxa de 1,5% para sujeitos passivos em que volume de negócios ultrapasse os €150.000,00. --- ---Ponto 6 - Fixação da Taxa Municipal dos Direitos de Passagem a aplicar em 2014, prevista na Lei n.º 5/2004 de 10 de fevereiro - Lei das Comunicações Eletrónicas, nos termos da alínea b) do n.º 1 do art.º 25 da 75/2013 de 12.09 – Aprovado maioria por maioria a taxa de 0,25%.--- ---Ponto 7 - Conceder autorização prévia para assunção de compromisso plurianual – Processo 2265/08.OTBTVD – Autoras: Maria Helena Ribeiro Salgado de Oliveira Pinto da Rocha e outra - Réus: Município de Torres Vedras e TVPAR – Parques Empresariais S.A, no montante de €191.043,00, em cumprimento do disposto na alínea c) do n.º 1 do art.º 6 da Lei 8/2012 de 21 de fevereiro – Aprovado por maioria. --- ---Ponto 8 - Conceder autorização prévia para assunção de compromisso plurianual – Empreitada de Construção da EB1/JI da Ponte do Rol, em cumprimento do disposto na alínea c) do n.º 1 do art.º 6 da Lei 8/2012 de 21 de fevereiro – Aprovado por unanimidade.--- ---Ponto 9 - Conceder autorização prévia para assunção de compromisso plurianual – Empreitada de Construção da EB1/JI integrada na EB2 de Campelos, em cumprimento do disposto na alínea c) do n.º 1 do art.º 6 da Lei 8/2012 de 21 de fevereiro – Aprovado por unanimidade. --- ---Ponto 10 - Conceder autorização prévia para assunção de compromisso plurianual - Apoio para a Atividade Educativa – Parceria com a Associação de Socorros da Freguesia do Turcifal, em cumprimento do disposto na alínea c) do n.º 1 do art.º 6 da Lei 8/2012 de 21 de fevereiro – Aprovado por unanimidade.--- ---Ponto 11 - Conceder autorização prévia para assunção de compromisso plurianual – Proposta de Apoio para a Atividade de natureza Educativa – Parceria com o Seminário Liceal de Penafirme – Ano Letivo de 2013/1014, em cumprimento do disposto na alínea c) do n.º 1 do art.º 6 da Lei 8/2012 de 21 de fevereiro – Aprovado por unanimidade.---

(19)

---Ponto 12 - Conceder autorização prévia para assunção de compromisso plurianual – Fornecimento de Energia Elétrica para Instalações Alimentadas em Baixa Tensão e Baixa Tensão Especial e Média Tensão, por lotes, em cumprimento do disposto na alínea c) do n.º 1 do art.º 6 da Lei 8/2012 de 21 de fevereiro –Aprovado por unanimidade. --- ---Ponto 13 - Aprovar Acordos de Regularização de Dívida com Fornecedores, nos termos do artº 6.º e 16.º da lei n.º 8/2012, de 21 de fevereiro – Aprovado por unanimidade.--- ---Ponto 21 - Eleição dos membros (efetivos e suplentes) da Assembleia Municipal que integrarão a Assembleia Intermunicipal OesteCim – Comunidade Intermunicipal, nos termos do art.º 83.ºda Lei 75/2013, de 12 de setembro – eleitos os membros Alberto Manuel Avelino, Luís Carlos Jordão de Sousa Lopes, Rui José Prudêncio, Secundino Campos Oliveira, Susana Maria Ribeiro das Neves e João Alexandre Pires Bernardes.ente de Junta de Freguesia (efetivo e suplente) para representar a Assembleia Municipal nos Congressos da Associação Nacional de Municípios Portugueses – eleitos Ana Cristina de Abreu Moreira ( efetiva) e Francisco João Pacheco Martins ( suplente). --- ---Ponto 23 - Eleição de um representante da Assembleia Municipal de Torres Vedras para integrar o Conselho Consultivo do Centro Hospitalar do Oeste, em cumprimento da alínea b) do n.º 1 do art.º 16 do Decreto Lei 188/2003 de 20 de Agosto – eleito José Augusto Clemente de Carvalho. ---Ponto 24 – Eleição de Presidente de Junta de Freguesia (efetivo e suplente) para integrar a Assembleia Distrital de Lisboa nos termos da alínea b) do art.º 2 do Decreto-lei n.º 5/91 de 8.01 – Celso Jorge Carvalhal Carvalho (efetivo) e Carlos Manuel Alves Gomes ( suplente).

---Reunião de 20 de novembro de 2013: --- ---Ponto 14 – Autorizar o Município de Torres Vedras à Renovação Excecional de Contratos de Trabalho a Termo Certo Resolutivo em cumprimento do n.º 9 do art.º 59.º da LOE – Aprovado por unanimidade. --- ---Ponto 15 – Deliberar sobre a afetação de parcelas de terreno ao domínio público municipal, em cumprimento da alínea q) do n.º 1 do art.º 25.º da Lei 75/2013 de 12.09 – Aprovado por unanimidade. --- ---Ponto 16 – Discussão e votação da proposta de Suspensão Parcial do Plano Diretor Municipal de Torres Vedras, bem como as respetivas Medidas Preventivas, - Futuras Instalações da TOMIX, para cerca de 30.400m2, localizado no Casal Chafariz, Freguesia do Ramalhal, atenta a competência prevista na alínea r) do n.º 1 do art.º 25.º da Lei 75/2013 de 12.09 e alínea b) do n.º 2 do art.º 100 do RJIGT – Aprovado por unanimidade. --- ---Ponto 17 - Ratificação de Declaração de Interesse Municipal, para legalização de ampliação de restaurante - Estrada Nacional 8 km 2 – Casal Novo da Amieira – Campelos - Freguesia da União das Freguesias da Campelos e Outeiro da Cabeça, requerido por, Restaurante Os Severianos, referente ao processo de Obras OP 1359//1991 tendo presente a competência prevista na alínea d) do

(20)

n.º 2 do art.º130.º do PDMTV em vigor – Aprovado por maioria. --- ---Ponto 18 – Discussão e votação da proposta de alteração ao Regulamento de Horários de Estabelecimentos Comerciais do Município de Torres Vedras, nos termos da alínea g) do n.º 1 do art.º 25 da Lei 75/2013 de 12 de Setembro – Aprovado por unanimidade. --- ---Ponto 19 – Discussão e votação da proposta de Regulamento Municipal de Publicidade e Ocupação do Espaço Público do Município de Torres Vedras, nos termos da alínea g) do n.º 1 do art.º 25 da Lei 75/2013 de 12 de Setembro – Aprovado por unanimidade. --- ---Ponto 20 – Discussão e votação da proposta de alteração ao Regulamento de Liquidação e Cobrança de Taxas e Emissão de Licenças do Município de Torres Vedras, nos termos das alíneas b) e g) do n.º 1 do art.º 25 da Lei 75/2013 de 12 de Setembro – Aprovado por unanimidade. --- ---Ponto 25 – Autorizar o Município e Torres Vedras a aderir à Rede das Cidades que Caminham tendo presente a competência prevista na línea k) do n.º 2 do art.º 25 da Lei 75/2013 de 12.09 – Aprovado por unanimidade.--- ---Por último, informa que a respectiva ata foi aprovada em minuta, a fim de surtir efeitos imediatos. ---A Câmara tomou conhecimento e deliberou dar o devido andamento a todos os processos. --- SECÇÃO DE PATRIMÓNIO - UTILIZAÇÃO E GESTÃO DO MOINHO DOS CAIXEIROS

- PROPRIEDADE MUNICIPAL: ---

---Informação n° 110/2013, datada de 07/11/2013, da Secção de Património, a qual dá conhecimento que, através da celebração de protocolo, o Município tem vindo a ceder a utilização e gestão do Moinho dos Caixeiros, à Junta de Freguesia de Silveira, por períodos correspondentes aos mandatos dos Órgãos Autárquicos, através da celebração de protocolo, cuja validade já terminou.--- ---Submete-se agora o assunto ao Executivo para renovação do acordo celebrado em 1 de abril de 2002, por um período correspondente ao mandato 2013/2017. --- ---A Câmara deliberou manter a cedência à Junta de Freguesia de Silveira, da utilização e gestão do Moinho de Caixeiros, através da celebração de Contrato de Comodato pelo período correspondente ao mandato 2013/2017. ---

DEPARTAMENTO DA CULTURA – PROPOSTA DE ATRIBUIÇÃO DE APOIO FINANCEIRO: ---

---Informação GAVAU/014, do Departamento de Cultura, datada de 4/11/2013, a qual propõe a atribuição de um apoio financeiro ao Centro Social, Cultural, Recreativo e Desportivo do Ameal, no montante de 500,00 €, para a realização do XXII Festival da Canção Juvenil. --- ---A Secção de Contabilidade informa que, a presente despesa tem cabimento no orçamento em curso. Contudo, alerta para a inexistência de fundos disponíveis.--- ---A Câmara deliberou, no uso da competência prevista na alínea u) do nº 1 do artigo 33º da Lei nº

(21)

75/2013, de 12/09, conjugada com a alínea o) do nº 1 do mesmo artigo, atribuir um apoio financeiro ao Centro Social, Cultural, Recreativo e Desportivo do Ameal, no montante de € 500,00, para a realização do XXII Festival da Canção Juvenil. --- ---Foi também deliberado que o pagamento só deverá ocorrer quando houver fundos disponíveis.-

DIVISÃO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL – ÁREA DE HABITAÇÃO – PROGRAMA DE APOIO AO ARRENDAMENTO 2013 – CESSAÇÃO DE CANDIDATURAS E PROPOSTA DE APOIOS EXCECIONAIS:---

---Informação DDS/AHAB/020, de 19/11/2013 da Área de Habitação. --- ---Dá conhecimento que no seguimento do acompanhamento efetuado às famílias beneficiárias do Programa de Apoio ao Arrendamento, foram confirmadas mais duas situações de incumprimento passíveis de originar a anulação do apoio nos seguintes processos: --- --- Procº nº 129/2013 – Carlos Jorge Violante de Andrade; --- --- Procº nº 150/2013 – Eliana Alexandra Miranda Alvito --- ---Dada a natureza irregular das situações apresentadas, propõem a cessação imediata dos subsídios concedidos, com efeitos a partir do mês de novembro (inclusive) --- ---Deverá ser exigida a restituição do único apoio concedido irregularmente no que se refere ao Procº nº 150/13 – € 198,00 (alínea b) do nº 3 do artigo 11º) e que, de acordo com o mesmo artigo, a candidata ficará inibida de efetuar recandidatura no prazo de 1 ano. --- ---Ainda no âmbito do Programa em análise, e considerando o processamento de 3 cessações, propõem a instauração das seguintes candidaturas excecionais:--- --- Maria de Lurdes Alves Batista da Silva – Procº nº 145/2193 – valor do subsídio a atribuir - € 225,00 --- ---Leonel Ramos Alves – Procº nº 94/2013 – valor do subsídio a atribuir - € 225,00;--- ---Graziele Luiza de Almeida Santos – Procº nº 160/2013 – valor do subsídio a atribuir - € 225,00 ---Atendendo às situações sociais, a equipa técnica sugere que as presentes candidaturas possam ser objeto de aprovação extraordinária (nº 4, artº 6º do Regulamento). --- ---Embora o número de novos apoios seja equivalente ao número de candidaturas cessadas, os novos valores calculados implicam o reforço da rubrica correspondente. Assim, o valor inicialmente cabimentado não é suficiente para cobrir estas despesas adicionais, mesmo após a anulação de 3 candidaturas.--- ---O valor total dos novos apoios fixa-se em € 675,00 mensais (€ 225,00x3) e terá a duração de 9 meses (com início em dezembro de 2013 e término em agosto de 2014. --- ---A Secção de Contabilidade informa que a presente despesa tem cabimento no orçamento em curso, contudo, alerta para a inexistência de fundos disponíveis. --- ---Submete-se ao Executivo para decisão, devendo em caso de aprovação, o processo ser

(22)

encaminhado para a secção de Contabilidade para os procedimentos tidos por convenientes. --- ---A Câmara tomando conhecimento do teor da informação DDS/AHAB/020 da Área de Habitação, e dada a natureza irregular das situações apresentadas, designadamente: --- --- Procº nº 129/2013 – Carlos Jorge Violante de Andrade; --- --- Procº nº 150/2013 – Eliana Alexandra Miranda Alvito, deliberou a cessação imediata dos subsídios aprovados, com efeitos a partir do mês de novembro (inclusive).--- ---Mais foi deliberado exigir a restituição do único apoio concedido irregularmente no que se refere ao Procº nº 150/13 – € 198,00 (alínea b) do nº 3 do artigo 11º) e de acordo com o mesmo artigo, a candidata ficará inibida de efetuar recandidatura no prazo de 1 ano. --- ---No âmbito do Programa em análise, e considerando o processamento de 3 cessações, foi igualmente deliberado aprovar o apoio às seguintes candidaturas excecionais:--- ---Maria de Lurdes Alves Batista da Silva – Procº nº 145/2193 – valor do subsídio a atribuir - € 225,00 --- ---Leonel Ramos Alves – Procº nº 94/2013 – valor do subsídio a atribuir - € 225,00;--- ---Graziele Luiza de Almeida Santos – Procº nº 160/2013 – valor do subsídio a atribuir - € 225,00. ---O valor total dos novos apoios fixa-se em € 675,00 mensais (€ 225,00x3) e terá a duração de 9 meses, com início em dezembro de 2013 e término em agosto de 2014.---

DIVISÃO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL - ÁREA DE ATIVIDADE FÍSICA E SAÚDE – GABINETE DE APOIO À DEFICIÊNCIA VISUAL - PROPOSTA DE ACORDO DE PARCERIA – ACAPO: ---

---Informação DDS/AAFSAÚDE/038, datada de 12/11/2013, da Divisão de Desenvolvimento Social, Área de Atividade Física e Saúde, a qual informa o seguinte: --- ---Considerando prioritário o atendimento especializado às pessoas com deficiência, encontra-se a funcionar o Gabinete de Apoio à Deficiência Visual - GADV, desde 28 de outubro, que almeja contribuir para promover e aumentar as competências, as qualificações, a autonomia e a integração social das pessoas portadoras de deficiência visual.--- ---O serviço está sedeado na Praça 25 de Abril, n°12, em Torres Vedras (junto ao jardim da Graça) e os munícipes poderão aceder ao GADV através de marcação de atendimento de forma presencial ou pelo Tel. 261 098 087, ou ainda pelo e-mail gadv@cm-tvedras.pt. --- ---Com este novo serviço pretendem aumentar a qualidade de vida e o bem-estar dos cidadãos com deficiência visual e suas famílias. O GADV assenta numa rede de parceiros empenhados em encontrar as soluções mais ajustadas a cada caso. --- ---Desta forma, remetem a proposta de acordo de parceria com a ACAPO, ao Executivo para decisão, o qual define os termos de colaboração entre os dois outorgantes. --- ---O Vereador Dr. Sérgio Galvão questionou quantos técnicos virão por mês ao gabinete, ao que a

(23)

Vereadora Dra. Ana Umbelino respondeu que o número de técnicos será variável, dependendo das situações dos utilizadores do gabinete e do seu número. --- ---Por sua vez o Vereador Dr. Hugo Martins perguntou se existe algum estudo sobre o número de cegos e amblíopes no concelho. --- ---Em resposta a Vereadora Dra. Ana Umbelino informou que foi elaborado um estudo que serviu de base para formular a proposta de criação do gabinete, o qual tem tido muita procura. Por vezes são os familiares a pedir ajuda, mas também os próprios. --- ---Referiu que as famílias têm a tendência para serem superprotetoras nomeadamente em relação às crianças e aos jovens e o objetivo do gabinete é permitir que aprendam a desenvolver tarefas normais para os normovisuais. O gabinete é muito recente mas já é possível apresentar dados e tem a colaboração da ACAPO e do professor Fernando como voluntário.--- ---A Câmara na sequência da criação do Gabinete de Apoio à Deficiência Visual, deliberou aprovar a celebração de um Acordo de Parceria a celebrar com a ACAPO – Associação dos Cegos e Amblíopes de Portugal, visando uma melhor qualidade de vida e bem estar dos cidadãos com deficiência visual e suas famílias. ---

SECÇÃO DE CONTRATAÇÃO PÚBLICA - EMPREITADA DE REQUALIFICAÇÃO URBANA NO ÂMBITO DO PROGRAMA PÓLIS CONCURSO PÚBLICO - CCP, APROVADO PELO DL N.º. 18/08, DE 29/01, CONJUGADO COM O DL N.º 197/99, DE 8/6:

---Submete-se ao Executivo, para conhecimento, a informação subscrita pelo Júri do concurso em título, a qual se passa a transcrever:--- ---“1. O presente concurso público destina-se à execução da empreitada de requalificação urbana no âmbito do programa PÓLIS, operação que executa o Contrato Programa publicado em 17.01.2002 na V Série do Diário da Republica n.º 14 - Contrato n.º 183/2002 - Contrato - Programa de requalificação urbana e ambiental do Choupal e Ermida/Margens do Sizandro entre pontes - Pátio Alfazema - Núcleo Histórico - Torres Vedras - Processo LVT -006/L2/01 - medida n.º 2 do Despacho Normativo n.º 45A/2000 de 21 de dezembro. --- ---2. A plena execução de tal contrato tinha como investimento previsto € 6.907.722,00 com um financiamento previsto de € 5.005.437,00 (72%) da dotação do PIDDAC da DGOTDU. --- ---3. As intervenções aprovadas no âmbito do Programa Pólis foram consideradas operações de relevante interesse público nacional como instrumentos de reordenamento e requalificação urbana e valorização ambiental. --- ---4. Para a realização de tais operações foi imprescindível a elaboração de um Plano de Pormenor, a aquisição pela via negocial dos prédios urbanos sitos na área de intervenção e a realização dos concursos públicos pelo que, uma vez entrado em vigor o plano de pormenor, concluídos todos os projetos de execução e pagas todas as aquisições e indemnizações, a estimativa inicial do

(24)

investimento previsto e necessário para a execução do PÓLIS Torres Vedras, aumentou de € 6.907,722,38 para € 12.423.946,63, ou seja sofreu um aumento de cerca de 80%.--- ---5. Assim sendo, as necessidades de financiamento da contrapartida municipal que eram inicialmente de 28% passaram a ser de 60%, razão pela qual o Município decidiu contrair os empréstimos para tanto necessários. --- ---6. Contudo com a entrada em vigor da Lei n.º 12-A/2010, de 30 de junho, de acordo com o n.º 1 do artigo 15°, foi totalmente vedada às autarquias a possibilidade de contração de empréstimos que se traduzissem num aumento do seu endividamento líquido, com exceção das operações que fossem objeto de cofinanciamento pelo QREN - neste âmbito incluem-se as ações de regeneração urbana e valorização ambiental previstas na Política de Cidades Pólis XXI. --- ---7. Por ser ilógico que as operações de regeneração urbana e valorização ambiental com recurso a financiamento nacional e verbas inscritas no PIDDAC não fosse considerada como configurando uma situação excecional para efeitos da autorização prevista no n.º 4 do citado artigo 15° da Lei n.º 12-A/2010, de 30 de junho, o Município de Torres Vedras requereu e obteve, com conhecimento em 31 de março de 2011, autorização do Secretario de Estado Adjunto e do Orçamento para contrair um empréstimo de € 2.500.000,00 para a execução da empreitada do contrato programa em referência. ---8. Nessa sequência o Município encetou os procedimentos necessários para a contração de tal financiamento, sendo certo que após numerosas consultas se viu obrigado - por causa da superveniente falta de liquidez generalizada das instituições bancárias - a repartir este montante em três contratos de mútuo com duas intuições bancárias diferentes.--- ---9. Ora os contratos de mútuo destes valores são obrigatoriamente sujeitos a procedimento fiscalização prévia para concessão do respetivo visto pelo Tribunal de Contas, pelo que o Município de Torres Vedras remeteu-os a este órgão judicial que concedeu o visto aos dois primeiros contratos em 12 de julho de 2013, tendo chegado tal decisão ao conhecimento do Município de Torres Vedras em 19 de julho de 2013, Ao terceiro e último contrato o visto do Tribunal de Contas foi concedido a 4 de outubro de 2013, tendo chegado esta decisão ao conhecimento do Município de Torres Vedras em 10 de outubro de 2013. --- ---10. Porquanto só a partir dessa data é que o Município de Torres Vedras reuniu as condições adequadas para prosseguir, com segurança, o procedimento concursal. --- ---11. De facto, no presente concurso público para a celebração do contrato de empreitada de requalificação urbana no âmbito do programa Pólis aberto por aviso publicitado no Diário da República em 25 de julho de 2011, viu o seu relatório preliminar concluído em 13 de novembro de 2012 e notificado aos concorrentes em 14 de novembro de 2012 para que estes se pronunciassem em sede de audiência previa, tal como o determina o artigo 147° CCP. --- ---12. Em 21 de novembro de 2012, foi apresentada a última pronúncia acerca do relatório

Referências

Documentos relacionados

No primeiro, destacam-se as percepções que as cuidadoras possuem sobre o hospital psiquiátrico e os cuidados com seus familiares durante o internamento; no segundo, evidencia-se

O objetivo do presente trabalho é reunir e discutir informações sobre os principais resíduos e contaminantes de medicamentos veterinários em alimentos de origem animal

The challenges of aging societies and the need to create strong and effective bonds of solidarity between generations lead us to develop an intergenerational

psicológicos, sociais e ambientais. Assim podemos observar que é de extrema importância a QV e a PS andarem juntas, pois não adianta ter uma meta de promoção de saúde se

Modeladora  –   Equipamento profissional para indústria alimentícia destinado à. modelar massas pela sua passagem entre

4.. Neste capítulo iremos analisar o modo como a política perspectiva o problema da protecção ambiental e como isso se reflecte na regulação

Pretendo, a partir de agora, me focar detalhadamente nas Investigações Filosóficas e realizar uma leitura pormenorizada das §§65-88, com o fim de apresentar e

Para tal, iremos: a Mapear e descrever as identidades de gênero que emergem entre os estudantes da graduação de Letras Língua Portuguesa, campus I; b Selecionar, entre esses