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Estética: Tem sua origem na palavra grega aisthesis, que significa "apreensão pelos sentidos", "percepção". É uma forma de conhecer (apreender) o

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Estética: Tem sua origem na palavra grega aisthesis, que significa

"apreensão pelos sentidos", "percepção". É uma forma de conhecer

(apreender) o mundo através dos cinco sentidos (visão, audição, paladar,

olfato e tato). Importante saber que o estudo da estética, tal como é

concebido hoje, tem sua origem na Grécia antiga.

O termo foi criado pelo filósofo Alexandre Baumgarten em 1750.

Belo:A etimologia da palavra “belo” vem do latim bellus, que significa “lindo,

bonito, encantador”.

Mímeses: imitar, cópia

.

Catarse: purificação do espírito do espectador através da purgação de suas

paixões, esp. dos sentimentos de terror ou de piedade vivenciados na

contemplação do espetáculo trágico.

Arte: habilidade ou disposição dirigida para a execução de uma finalidade

prática ou teórica, realizada de forma consciente, controlada e racional.

conjunto de meios e procedimentos através dos quais é possível a obtenção

de finalidades práticas ou a produção de objetos; técnica.

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A história da estética, ao contrário do que podemos imaginar nos dias

de hoje, não se refere obrigatoriamente à mulher e nem à aparência

física. Com tudo, a palavra “belo” por séculos ou milênios esteve

associada ao homem e aos atributos ditos masculinos, e não à mulher. A

partir desse conceito é possível entender por que a trajetória da beleza

iniciou com uma história masculina.

A estética está dentro de um eixo da filosofia que apresenta como

principal objetivo o estudo da natureza da beleza e dos fundamentos da

arte. Dentro da Estética a “Beleza” obedece padrões culturais que

mudam ao longo do tempo e de acordo com as sociedades.

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No período da Pré-História o corpo representava como uma arma de

sobrevivência, utilizada tanto para caça, quanto para a fuga dos

predadores. Foi a partir desse momento, quando o homem passou a

viver em grupos, que os padrões de beleza começaram a ter

notoriedade.

Os povos primitivos de todos os lugares do mundo se

adornavam, maquiavam, usavam óleos e perfumes, para ocasiões de

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Grécia

a estética surgiu como uma matéria de filosofia juntamente com a lógica e a ética,

formando assim o conceito do bom e do belo para os valores morais do homem. Para

os gregos a beleza ou belo era associada ao termo Kalón que trazia como significado

admiração, que atrai olhares e agrada. Nessa época, iniciaram-se as habilidades das

artes, particularmente a pintura e escultura, onde as imagens representavam a

Beleza ideal. As proporções passaram a ser consideradas, onde o corpo humano belo

era aquele que apresentava harmonia e proporção entre as partes.

Afrodite de Cnido”, cópia romana de original grego do séc. IV a.C., de Praxíteles, o

primeiro artista grego a esculpir uma mulher nua. Por outro lado, a beleza feminina

era considerada com uma “coisa perversa e bela”. O bonito não estava no corpo

feminino e sim no masculino, principalmente, no homem rico, másculo e grego.

Hermes e Dionísio”, mármore, de Praxíteles, séc. IV a.C. Museu Arqueológico de

Olímpia.

Os gregos não utilizavam muita maquiagem, porém a preocupação maior era com a

saúde e a beleza do corpo. Os homens buscavam pela forma ideal através de

exercícios físicos, massagens e banhos aromáticos. Já as mulheres, utilizavam

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EGITO

O mundo romano continuava com a

estética centrada no masculino. Tanto é

que a tradição romana preconizava que

as mulheres usassem túnicas longas,

com uma faixa bordada na barra.

Aquelas mulheres que exageravam na

maquiagem eram taxadas de adúlteras

ou prostitutas. O banho de leite de

jumenta era utilizado para deixar a pele

macia e lisa, conhecimento repassado as

romanas por Cleópatra. Nessa época as

mulheres com alto poder aquisitivo

usavam muitas joias, anéis, braceletes,

brincos e colares. Muitos óleos

perfumados de massagem e banhos,

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Idade Média

A beleza é, sobretudo, vista pelos medievais como um atributo divino e, portanto, as obras feitas pelos homens

são consideradas imitações da realidade criada por

Deus, excluindo assim qualquer possibilidade de processo criativo. Com isso,

a arte não era tida como uma forma de modificar a

realidade ou propor uma diferente visão da mesma,

mas sim espelhava a natureza. “A degustação estética (...) consiste em perceber na coisa concreta

um reflexo ontológico da virtude participante de Deus”. O belo está em todos

os lugares e é sinônimo do bem, da verdade, refletindo uma conjunção harmônica de

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RENASCIMENTO

Do século XIII ao século XVIII houve variações, onde muitas vezes havia muita

vaidade, com a brancura nas maquiagens e seus penteados diferenciados, outra

praticamente nenhuma por acreditarem que mascaria doenças ou ate causariam

doenças.Nesse período os valores humanistas retornaram e com eles vieram também a

adoção de padrões de beleza da Antiguidade.

No renascentismo as pinturas passaram a ser mais sedutoras e com os corpos à

mostra. Os quadros mostravam mulheres de cabelos longos e com formas avantajadas.

Já os homens tinham um corpo musculoso e sem pelos.

Nessa época os ideias greco-romanos também retornaram e a obesidade era sinônimo

de status, riqueza e ostentação. O que era disponível para um seleto grupo da

nobreza.

Os pintores Leonardo da Vinci e Michelangelo dão apoio a estética centrada no

homem, representando-o sob vigoroso naturalismo de gestos e expressões faciais,

destacando músculos e nervos.

É nesse momento também, que os decotes descem, os penteados ficam mais

elaborados e as maquiagens começam a ser utilizadas no dia-a-dia. Roupas luxuosas

estavam na moda e representavam o grau de nobreza.

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SÉC. XVIII

Foi um período marcado por muitos exageros em diversas áreas, como, na pintura (pó de arroz), na arquitetura e no vestuário. Roupas de sedas, rendas e cetim estavam no auge. As perucas eram muito utilizadas e os decotes eram bem extravagantes, alguns chegavam até os mamilos. As cinturas afuniladas com espartilhos já eram utilizadas.

ANOS 10

O marco desse período foi a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), que motivou novos pensamentos e formas de agir da humanidade. Pela primeira vez as mulheres participaram do mercado de

trabalho, assumindo diferentes papéis. Durante esse período, o vestuário tonou-se prático e apropriado à rotina das fábricas e escritórios.

ANOS 60

Foi uma década revolucionária que marcou a explosão da juventude e o desejo da liberdade. Pílula anticoncepcional começou a ser comercializada. Os jovens entraram no mercado de trabalho e fizeram a sua própria moda. As jovens da época imitavam o biotipo de modelos magras, a maquiagem era basicamente nos olhos, cílios negros e postiços, batom e esmaltes tinham

tonalidades claras. A moda era cabelos armados com muito laquê e as perucas também estavam em alta.

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ANOS 80

Época da geração saúde, febre das ginásticas aeróbicas e vitaminas. A música influenciou fortemente a moda (rappers, punks, góticos, skinheads). A maquiagem tinha cores vivas e fortes, como o vermelho e o pink. Os olhos eram pintados com sombras e os cílios eram alongados com máscaras coloridas. Os cabelos iam do topete alto ao penteado com gel de efeito molhado.

ANOS 2000

O Brasil torna-se um país fornecedor de modelos lindas. A indústria de cosméticos se especializa cada vez mais, oferecendo produtos eficazes, mais práticos, hipoalergênicos e orgânicos.

O início do século XXI foi marcado pela nanotecnologia, a arte de manipular os materiais em uma escala atômica ou molecular. Essa tecnologia modificou as propriedades químicas e transformou-as em unidades cada vez menores,

aprimorando os ingredientes e diminuindo as reações adversas. Os aparelhos começam a ficar cada vez mais sofisticados e os tratamentos cosméticos são personalizados, destinados especificamente para cada tipo de pele e idade.

O avanço da tecnologia permitiu criar equipamentos e técnicas minimamente invasivas, eficazes e acima de tudo, ao alcance de toda a população.

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afastando o homem da real Beleza, que é aquela existente no mundo das ideias. Essas questões

PLATÃO

Para Platão, o Belo está pautado na noção de perfeição, de verdade. Para ele, a Beleza existe em si mesma, no mundo das ideias, separada do mundo sensível (que é o mundo concreto, no qual

vivemos). Assim, as coisas seriam mais ou menos belas a partir de sua participação nessa ideia suprema de Beleza, independentemente da interferência ou do julgamento humano.

O filósofo critica as obras de arte que se limitam “copiar” a natureza, já que elas acabam influenciaram, por muito tempo, em maior ou menor intensidade, a produção artística ocidental.

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ARISTÓTELES

Há a compreensão de arte como técnica destinada à produção. O filósofo busca definir os termos gregos: práxis (ação), poiesis (criação) e techné (regras e procedimentos para se produzir algo). Sendo assim, passa a ser entendido como arte, tudo o que passa por essas três dimensões, todo

o tipo de trabalho e tudo aquilo que produz algo novo.

As artes podem imitar a natureza, mas também podem abordar o impossível, o irracional

e o inverossímil. Além disso, elas também podem ter uma utilidade prática: completar o

que falta na natureza. O que vai garantir beleza a uma obra, para Aristóteles, é a

proporção, a simetria, a ordem, a justa medida.

Entretanto, há uma forte hierarquia entre as artes gregas. As artes da razão, que trabalham com o intelecto, são entendidas como superiores às artes mecânicas, que trabalham com as mãos.

O trabalho com as mãos é compreendido como um trabalho menor, desvalorizado, destinado aos escravos. Cabia ao bom cidadão grego as atividades do intelecto como a matemática e a filosofia.

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KANT

O filósofo Immanuel Kant (1724-1804) propôs uma importante mudança no

que diz respeito à compreensão da arte. O filósofo tomou três aspectos

indissociáveis que possibilitam a arte como um todo.

É a partir do pensamento do filósofo que a arte assume o seu papel como

instrumento de comunicação. Para ele, a existência da arte depende de:

o artista, como gênio criador;

a obra de arte com sua beleza;

o público, que recebe e julga a obra.

Kant desenvolve uma ideia de que o gosto não é tão subjetivo como se

imaginava. Para haver gosto, é necessário que haja educação e a formação

desse gosto.

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O artista, por sua vez, é compreendido como gênio criador, responsável por

reinterpretar o mundo e alcançar a beleza através da obra de arte.

Seguindo a tradição iluminista, que busca o conhecimento racional como forma de

autonomia, o filósofo retira a ideia do gosto como algo indiscutível. Ele vai contra a

ideia de que cada pessoa possui o seu próprio gosto.

Para Kant, apesar da subjetividade do gosto, há a necessidade de universalizar o

juízo de gosto a partir da adesão de outros sujeitos a um mesmo julgamento.

O filósofo buscou resolver essa questão através da ideia de que para alguma coisa

ser considerada bela, é necessário antes, compreender o que ela realmente é.

Sendo assim, a educação seria responsável pela compreensão da arte e, a partir

daí, a formação do gosto.

O juízo de gosto une a universalidade da apreciação da beleza às singularidades e

particularidades do artista, da obra e do público.

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Referências

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