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A economia na América portuguesa e o Brasil holandês

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Academic year: 2021

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A economia na América

portuguesa e o Brasil

holandês

(2)

A economia colonial

A economia colonial Latifúndio Mão de obra escrava Cultura de produtos tropicais Exploração de metais e pedras preciosos

Articulação econômica das

colônias da América e da África Superação da crise do comércio das especiarias asiáticas Economia de

exportação Produção para o mercado interno + Cultura de subsistência

(3)

A economia da América portuguesa

R E PR O D U ÇÃO CO LE ÇÃO P A R T ICU LA R

Engenho de açúcar, autoria desconhecida. Gravura publicada no livro Viagens ao Brasil, de Henry Koster, 1816. A produção de açúcar foi a base econômica do Nordeste colonial.

(4)

 A produção de cana-de-açúcar foi fundamental para o sucesso da colonização do Brasil.

 A produção açucareira se realizava no sistema de

plantation → latifúndio monocultor e escravista.

O engenho era a unidade de produção açucareira. Faziam parte dele:

• O canavial.

• Os equipamentos para produção de açúcar. • Casa-grande, senzala e capela.

• Reserva florestal.

• Culturas de subsistência.

 Foi em torno do engenho que se estruturou o sistema de exploração mercantil português e se constituiu a base da organização social da colônia.

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O trabalho escravo

Razões para a substituição da escravidão indígena pela africana na grande lavoura

Baixa resistência dos indígenas às doenças de origem europeia Lucratividade do tráfico negreiro: lucros para a Coroa e para os traficantes de escravos Pressão dos jesuítas contra a escravização dos indígenas Facilidade para fugas e organização de resistência

(6)

 Outras atividades econômicas eram realizadas na América portuguesa → destaque para a produção de algodão e do

tabaco, que eram mercadorias exportáveis.

A pecuária surgiu para atender ao mercado interno,

tornando-se importante na ocupação do interior da colônia.  Para o controle da região Norte, a exploração das culturas

extrativistas, as chamadas drogas do sertão, foi fundamental.

(7)

Outras atividades econômicas na colônia

Outras atividades econômicas na colônia (séculos XVII e XVIII)

Tabaco

Mercado

europeu escravos na Compra de África Algodão Confecção de roupas para escravos 2a metade do século XVIII: fábricas têxteis Pecuária Mercado interno Drogas do sertão Mercado externo Cultura de subsistência Mercado interno

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Outras atividades econômicas na colônia

PRINCIPAIS ATIVIDADES ECONÔMICAS DO BRASIL NO SÉCULO XVII

Fonte: Atlas histórico escolar. Rio de Janeiro: FAE, 1991. p.28.

CAR T O G R A FIA : A N D E R S O N D E A N D R A D E P IM E N T E L/ FE R N A N D O J O S É F E R R E IR A 370 km

(9)

 Fundadas pelas ordens religiosas dos franciscanos, carmelitas e principalmente jesuítas, as missões tinham como objetivo promover a catequese indígena.

 As missões fundadas pelos portugueses na Amazônia permitiram a obtenção da mão de obra indígena para as culturas extrativistas do local.

 Jesuítas espanhóis fundaram missões (ou reduções) no sul, em terras que hoje fazem parte do Rio Grande do Sul,

Paraná, Argentina, Uruguai e Paraguai.

 As missões religiosas da Amazônia geraram lucros para as ordens e contribuíram para ampliar a colonização portuguesa na região.

 Em várias ocasiões, os religiosos entraram em conflito com colonos pelo controle da mão de obra indígena.

(10)

 Em 1579, a República das Províncias Unidas se libertou do domínio espanhol e iniciou uma longa guerra contra a

Espanha pelo reconhecimento de sua independência.

Os holandeses criaram as Companhias de Comércio das Índias Orientais (1602) e das Índias Ocidentais (1621)

→ buscavam o controle de entrepostos comerciais na África, na América e na Ásia.

 A morte do rei D. Henrique levou a uma crise dinástica em Portugal e à união dos tronos espanhol e português em 1580 (União Ibérica).

 A união dos dois reinos (1580-1640) levou ao rompimento dos laços comerciais entre Portugal e Holanda (em guerra com a Espanha) → os holandeses conquistam regiões de produção açucareira no Brasil.

A independência dos Países Baixos

e a União Ibérica

(11)

 Os holandeses conquistaram Salvador em 1624, mas foram expulsos por uma esquadra luso-espanhola em 1625.

 Um novo ataque holandês ocorreu em 1630 → conquista de Olinda e Recife, consolidada depois com outras vitórias.  Principais medidas tomadas pelo conde Maurício de Nassau,

o administrador do Brasil holandês:

• Reorganização da produção açucareira.

• Estímulo à produção de gêneros de subsistência e à construção de engenhos.

• Medidas de relativa liberdade comercial. • Urbanização de Recife.

• Liberdade para a prática de diferentes religiões.

• Incentivo à produção artística e cultural na colônia.

A invasão holandesa no

Nordeste brasileiro

(12)

Os pintores holandeses

no Brasil

Mulher africana, pintura de Albert Eckhout, 1641. A pintura naturalista de Eckhout expressava a visão europeia sobre o que eram povos “selvagens” e povos “civilizados”.

R E PR O D U ÇÃO N A T IO N A LM U S E E T , CO PE N H A G U E /D IN A M A R CA

(13)

Os pintores holandeses no Brasil

Paisagem brasileira com tatu, pintura de Frans Post, 1649. As pinturas de Frans Post destacavam as características da natureza dos trópicos que tanto fascinavam os europeus.

R E PR O D U ÇÃO A LT E P IN A K O T H E K , M U N IQ U E , A LE M A N H A

(14)

 Com o fim da União Ibérica em 1640, Portugal assinou uma trégua com a Holanda.

 Em 1644, Nassau foi afastado do governo e retornou à

Europa → enfraquecimento do domínio holandês e início da

Insurreição Pernambucana.

 A queda dos preços do açúcar no mercado internacional e a cobrança de dívidas atrasadas levaram os senhores de

engenho de Pernambuco a organizar a luta pela expulsão dos holandeses.

O fim da União Ibérica

(15)

1654 – expulsão dos holandeses no Nordeste brasileiro.  Os holandeses, estimulados pela experiência adquirida com

a produção de açúcar no Brasil, decidem impulsionar a agroindústria açucareira nas Antilhas.

 Concorrência do açúcar antilhano → queda dos preços do açúcar brasileiro → grave crise econômica em Portugal.

O fim da União Ibérica

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A colonização da América

inglesa e francesa

(17)

 1620 → algumas famílias deixam a Inglaterra no navio

Mayflower em busca de liberdade religiosa e prosperidade na América.

 Os primeiros imigrantes puritanos iniciaram a colonização da chamada Nova Inglaterra com o objetivo de constituir uma sociedade baseada nos princípios calvinistas.

(18)

A formação das Treze Colônias

Pequena burguesia

puritana Alguns grupos da nobreza Camadas populares

As Treze Colônias

Núcleos independentes e autônomos

Fluxos migratórios

(19)

A formação das

Treze Colônias

Fonte: Atlas histórico escolar. Rio de Janeiro: FAE, 1991. p. 54.

AS TREZE COLÔNIAS (1735) CAR T O G R A FIA : A N D E R S O N D E A N D R A D E P IM E N T E L/ FE R N A N D O J O S É F E R R E IR A 160 km

(20)

As características das Treze Colônias

Treze Colônias Norte • Clima temperado • Pequenas propriedades • Policultura • Manufaturas

• Trabalho livre e familiar • Puritanismo Sul • Clima subtropical • Grandes propriedades • Monocultura • Plantation • Trabalho escravo negro • Anglicanismo e catolicismo Centro • Clima temperado • Pequenas propriedades • Agricultura familiar • Manufaturas e comércio • Trabalho livre e familiar • Tolerância religiosa

(21)

O comércio triangular

Antilhas e colônias do sul:

produção de açúcar, melaço e gêneros subtropicais

África: troca de rum por

escravos, que eram levados para as Antilhas

Nova Inglaterra: compra

de açúcar e do melaço para fabricação do rum

Colonos da Nova Inglaterra comandam o comércio

(22)

O comércio triangular

Fonte: NARO, Nancy Priscilla S.

A formação dos Estados Unidos. São Paulo:

Atual; Campinas: Unicamp, 1987. p. 15.

CAR T O G R A FIA : A N D E R S O N D E A N D R A D E P IM E N T E L/ FE R N A N D O J O S É F E R R E IR A 480 km

(23)

 As Treze Colônias possuíam certa autonomia em relação à Coroa inglesa → autogoverno.

 Os principais cargos administrativos eram:

• Governador → eleito (norte e centro) ou nomeado pelo rei (sul).

• Conselho ou Câmara Alta → indivíduos nomeados pela elite colonial (em Massachusetts, Connecticut e Rhode Island eles eram eleitos).

• Câmaras dos Representantes → eleitos pelos homens livres e proprietários.

 Os colonos, fazendo parte da administração, acabaram desenvolvendo a noção de participação política e

de cidadania.

(24)

 Entre os séculos XVI e XVII a França tentou ocupar territórios coloniais portugueses e espanhóis na

América do Sul → fracassou.

 Na América do Sul e no Caribe, a França fundou colônias nas Antilhas e nas Guianas → produção de gêneros agrícolas tropicais no sistema de plantation.

 No século XVII, a França ocupou áreas na América do Norte: • Colonização foi promovida por particulares (companhias de

comércio), sem participação efetiva do Estado.

• Dedicaram-se à caça, à pesca e à extração de madeira. • Rivalidades com a Inglaterra reduziram seus domínios no

século XVIII.

(25)

Franceses no Brasil

 Na América portuguesa, a França fundou dois núcleos coloniais: • no litoral fluminense (França Antártica).

• no litoral do Maranhão (França Equinocial).

 A França Antártica foi criada em 1555 por colonos calvinistas.  Estabeleceram boas relações com os índios e passaram a

explorar o pau-brasil.

 Alguns conflitos religiosos enfraqueceram a colônia francesa, tomada pelos portugueses em 1567.

 No litoral maranhense, os franceses se estabeleceram em 1612 → pretendiam ocupar a região para produzir cana-de-açúcar.

Fundaram o povoado de São Luís, mas tiveram de abandoná-lo após serem derrotados pelos portugueses, em 1615.

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Os territórios coloniais franceses

na América

COLÔNIAS FRANCESAS NAS AMÉRICAS (SÉCULO XVII)

Fonte: Atlas histórico escolar. Rio de Janeiro: FAE, 1978. p. 60-61.

CAR T O G R A FIA : A N D E R S O N D E A N D R A D E P IM E N T E L/ FE R N A N D O J O S É F E R R E IR A 1.340 km

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