CY AN MAGENT A YELLOW BLACK CY AN MAGENT A YELLOW CY AN MAGENT A YELLOW BLACK
NOVA FRIBURGO, 01 DE FEVEREIRO DE 2014 NÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE
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Uma esquiadora pra chamar de nossa
As montanhas já devem estar em seu DNA. Nasceu no Rio de Janeiro, mas
passou os primeiros meses de vida em Duas Barras, de onde saiu com os pais
adotivos para morar na França e depois na Suíça. Com três nacionalidades –
brasileira, suíça e canadense –, Maya Harrisson vai competir pelo Brasil nos
Jogos Olímpicos de Inverno, que começam dia 7 de fevereiro, em Sochi, na
Rússia. Maya se tornou o xodó do Light, pela sua bela história, contada na
página 6. Confi ra e depois responda: como não torcer por ela nessas olimpíadas?
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Thiago Schaustz · thiago@ts2informatica.com.br
Aprendendo
tecnologia
PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS
Solução
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© Revistas COQUETEL
BANCO 10 C P S A L O P R A D O S A N Ã O E L E A I R E D N B B E T O D E G O I A E N C A M P A A G E N T E I L G A M A S O N D A R D E S C A I R M I R A R O A D A B A S E O N P A S U L T R A J E L U A I E Ç I D S E R E N A R M I L I T A N C I A Referên-cias como as dadas pelo GPS Lula, em relação à Dilma, na presidência Ave-símbolo de São Paulo Pronome para se re-ferir ao di-abo (pop.) O filme barato e malfeito (Cin.) Homem que sofre de nanismo Boston (?) Sox, time de beise-bol (EUA) Liga oficial de basque-te do Bra-sil (sigla) "Interna-cional", em OIT (?) de via-gens: dá assistência ao turista Assume empresa privada (o Estado) Cada "casa" da aldeia indígena Paul (?) Resta, pi-loto esco-cês de F1 Tubo para esvazia-mento gástrico "On The (?)", filme de Walter Salles Letra que recebe a crase (Gram.) Frutinho roxo apre-ciado por tucanos (?) a Rigor, banda de "Inútil" "Ojos (?)", sucesso de Shakira Naomi Campbell, top model inglesa
Sem (?): que não tem encanto (pop.) Termo abaixo do
tra-ço, na fração (Mat.)
Cosmético facial Abas do ventilador Empregar; utilizar Tranquili-zar Pertur-bados (gíria)
Heroína que partici-pou da Revolução Farroupilha e da cam-panha de unificação da Itália Vidra (gír.) Qualidade do atirador de elite Dom (fig.) Parte da psique (Psican.) Adoles-cente, em inglês Instrumen-to musical dos anjos (Rel.) Participa-ção em um protesto A cheia desperta o lobisomem (Folcl.) A mim Deixar pender
3/así — red. 4/açaí — road — teen. 7/encampa. 9/aloprados.
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Diretora: Adriana Ventura | Criação e Edição: Adriana Ventura e Liliana Sarquis | Textos: Liliana Sarquis | Revisão: João Clemente e Ana Borges Design gráfi co: Tomás Ieker | Tratamento de imagens: Henrique Pinheiro | Comercial: Mária Ventura | Impressão: Vítor José e Nilson Dafl onCaderno Light é parte integrante do Jornal A VOZDA SERRA Contatos: light@avozdaserra.com.br · Tel.: (22) 2522-2035
Roteador portátil no mercado
Não é segredo pra ninguém que, hoje em dia, todo mundo precisa de uma conexão com a internet. Nem é tão segredo assim que muitos precisam estar online o tempo todo, para o trabalho, principalmente, mas também para descontração. Devido a tal necessidade do século XXI, as tecnologias vão sendo desenvolvidas para esse público. Um bom exemplo são os roteadores móveis, que já estão no mercado.
O termo roteador móvel me parece meio ambíguo, já que esses equipamentos são muito fáceis de serem transportados, ou seja, são “móveis”. Apesar de eu nunca ter visto ninguém com um roteador pra cima e pra baixo, provavelmente por causa daquele monte de fi os que o acompanha.
Pensando nisso, a DLink, empresa sólida na área de redes, inseriu no mercado o mo-delo DIR-505, roteador móvel. Ele pode ser
confundido, tranquilamente, com um car-regador de celular. Pequeno, possui funcio-nalidades de um roteador comum, inclusive funcionando como repetidor, aumentando sinal de outro roteador já instalado no local. Sem fonte de alimentação, ele é conectado diretamente na tomada, como um carrega-dor de celular mesmo.
A instalação e configuração seguem a mesma linha dos equipamentos tradicionais, mas o grande destaque é o recurso App SharePort Mobile, que permite compartilhar diretamente do DIR-505 dados de um pen drive que esteja conectado nele. Isso é pos-sível devido a uma porta USB disponível no roteador. Com esse recurso, o pen drive fi ca disponível pelo wireless e pode ser acessado em um notebook ou tablet, por exemplo.
O roteador portátil já está no mercado e custa, em média, R$200,00.
Quem conhece Victor Ludolf sabe: a música é sua vocação, uma grande paixão. E é a ela que ele sempre se dedicou.
Quando o convidamos para participar da
coluna Eu Recomendo, imaginávamos que ele viria com uma lista dos CDs preferidos. Puro engano! Antenado como ele é – e mesmo pego de surpresa –, Vitor logo citou
um livro (tá certo, é do cantor e composi-tor Lobão!), um CD e um vídeo. Confi ra as dicas do cantor, violonista e regente do Coral das Águas, Victor Ludolf.
LIVRO, DISCO, VÍDEO
Eu recomendo
50 anos a Mil De Lobão. Biografi a/ memórias. Nova Fronteira “Comecei a ler este livro de trás para frente e meu fi lho, Ga-briel, da forma normal (rs), ou seja, do início. Aí fomos trocando nossas impres-sões. O livro é m u i t o, m u i t o bom. É aquela coisa louca do Lobão, mas me fez lembrar várias passagens da época de jovem, com a rapaziada.”Atento Aos Sinais
Ney Matogrosso. Som Livre.
“Resumo o disco numa frase: é de uma musicalidade fantástica.”
A Dupla Fenda
“Na realidade isto é um vídeo, coisas de internet. Mas foi o que me veio à cabeça agora, pois gostaria que as pessoas assistissem A Dupla Fenda, que tem apenas uns sete minutos, mas é muito interessante. É sobre o universo quântico, superdidático. Quem gostar do assunto, pode se aprofundar. O Gilberto Gil já fez um disco sobre isso (‘Quanta’, 1997). É a física ligada à vida, uma outra visão da vida, da matéria. Vale a pena assistir.”
David Massena davidmassena52@gmail.com
Em Foco
UM PARÁGRAFO
DE FELICIDADE
M
inha vida está cheia de livros que ainda não foram lidos. O criado-mudo, quase uma prateleira, agora guarda uma pilha deles, ávidos para serem folheados ao menos. Mas prometo que arranjarei tempo, que os lerei sim, com sede e fome das palavras agrupadas que me seduzem e convidam a viajar.Adoro livros. Necessito ler como um alimento. É vício dos bons. É néctar. É ar!
Os livros me são bens de consumo. Trato-os com esse olhar. Partilho, compartilho, passo para frente, sempre que percebo outros olhos gulosos sobre eles.
Livros guardados, trancados em armários, esque-cidos e empoeirados são denúncias do quão ego-ístas somos com aquilo que, certamente, poderia salvar, mudar, melhorar os que não têm acesso a esses bens.
Quando menino sonhava ter uma biblioteca. Nada mais. Estantes altas que tocassem o teto e largas, lotadas de livros de todas as cores, texturas e temas.
Brochuras distintas. De todas as épocas. Clássicos, populares, técnicos e até desimportantes. Era um sonho de menino, compreendo hoje.
A riqueza do conhecimento me seduzia, como se os livros reunissem todos os de que necessitava para seguir em frente. Em alguns casos sim. Em outros, os livros são atalhos. São pontes que nos ligam a nós mes-mos. E se nos entendemos, ao menos refl etimos sobre nós, nos tornamos melhores e convivemos melhor.
Abrimos estradas. Novos caminhos que descobrimos e que nos levarão a outros tantos que nos proporciona-rão felicidades. Às vezes felicidade que não dura mais do que um parágrafo. Uma frase. Uma lembrança, uma coincidência, identifi cação. Mergulho na nossa alma! Arrepio. Lágrimas que descem por um instante e desenham medalhas na folha de papel.
Fração de segundos e a vida segue em frente. A história continua, novo capítulo se abre.
Quando leio é como se falasse comigo mesmo. Como se descobrisse um mundo novo repleto de emoções e sensações desconhecidas. E me torno tão íntimo. Tão perto. Inserido num mundo que me vem pelos olhos. Muitas vezes acompanhado de tantos novos amigos no silêncio solitário da leitura.
E o meu sonho de menino talvez fosse o de reunir
esses muitos mundos e personagens sempre por perto. Confesso que o tempo realizou parte desse sonho. Mas não os guardo mais. Restam apenas os fundamentais para projetos que tenho em mente e que me serão úteis. Livros poucos que me são caros.
E fi co pensando nos personagens ricos em detalhes, nos frágeis, nos épicos, nos gloriosos, todos aprisiona-dos em armários sem ventilação, solitários e carentes de olhos e mentes. Esquecidos nas estantes de egoístas como já fui. Empoeirados, comprimidos e apertados em prateleiras, quando poderiam estar circulando por aí. Promovendo uma riqueza inimaginável, construindo novos seres e melhorando esse mundo real a partir do imaginário.
Dividir a leitura é fazer o bem. Possibilitar que outros acessem as mesmas oportunidades que temos é um gesto de justiça e igualdade. E o livro é um instrumento poderoso para tal.
E como diz a cronista Martha Medeiros: “A leitura faz eu mirar em mim e acertar no que eu nem sabia que também sentia e pensava. E, por outro lado, me ajuda a matar tudo o que pode haver em mim de limitante: preconceitos, ideias fi xas, hipocrisias, solenidades, dores cultuadas. Lendo, eu caço a mim e atiro em mim”.
Cartão de crédito:
Cartão de crédito:
herói ou vilão
herói ou vilão
Se você é daqueles que todo fim de ano promete acertar as contas já no mês de janeiro e antes do carnaval se vê no vermelho, igual ao ano que passou, fique sabendo que não adianta culpar o cartão de crédito. Ele pode ser um ótimo aliado no seu planejamento financeiro. Basta saber usá-lo.
A primeira coisa que se tem que lembrar é que as altas taxas de juros cobradas pelas administradoras dos cartões só serão cobradas se o pagamento da fatura não for referente ao valor integral. E para evitar isso, é necessário ser consciente na hora de optar por esse tipo de pagamento: “já fiz muitas compras com o cartão?”, “realmente preciso comprar isso?” e “Se preciso comprar, não dá pra ser com dinheiro vivo?”. O problema é que muita gente perde a noção dos gastos com o cartão e, quando vem a fatura, pensa: “vou pagar o mínimo, mês que vem acerto”. Mas não acerta. No mês seguinte, além do restante (o que deixou de ser pago) e das taxas que incidem sobre esse valor, ainda tem as compras do mês corrente. E aí começa aquela bola de neve, que não termina nunca. Educação financeira é fundamental para o uso saudável do cartão de crédito.
Veja algumas dicas para aproveitar essa ótima ferramenta
fi nanceira:
1) Leia sempre todas as cláusulas do contrato do cartão. Se não entender algo, ligue. Geralmente existe um telefone 0800 para atender os clientes.
2) Tenha cuidado com a(s) senha(s).
3) Conheça as vantagens de seu cartão. A acirrada concorrência tem feito com que as administradoras ofereçam diversos benefícios, tais como descontos em produtos e serviços, incluindo shows e demais espetáculos, seguro-viagem gratuito (ao comprar as passagens ou pacotes com o cartão em questão, óbvio), acesso a
salas vips em aeroportos, etc.
4) Outro item interessante: verifi que se é possível acumular pontos em programas de fi delidades. E não deixe de usá-los: você poderá ganhar descontos – de até 100% – em produtos e serviços, inclusive viagens.
5) Poder, não pode, mas... é comum encontrar lojistas que dão “descontos” para quem opta por pagamento em dinheiro, em vez de em cartão. Fique atento.
6) Poder, também não pode, mas... o comerciante não é obrigado à aceitar cartões de crédito, mas se aceitar, não pode estipular valor mínimo.
7) Nunca se esqueça de pegar o recibo do seu pagamento via cartão. Verifi que o valor e o número de parcelas, se for o caso.
8) Cartões de crédito – a maioria – cobram anuidade. Para conquistar os clientes, muitas vezes, o primeiro ano é grátis. Mas após esse período, vem um valor, nem sempre pequeno. E se houver adicionais (dependentes), ainda é cobrado, geralmente, a metade do valor do titular. Ligue para o 0800 e negocie. Geralmente você vai pagar bem menos.
9) Confi ra sempre sua fatura, item por item. Se não reconhecer alguma cobrança, ligue para o 0800 e questione. Tente fazer isso antes de realizar o pagamento, mas se não der, ligue mesmo assim. Se comprovar que foi feito um pagamento indevido, o valor será ressarcido.
10) Existem vários sites, inclusive dos cartões, que orientam os clientes e dão dicas de uso. O Procon de São Paulo, por exemplo, tem em seu site uma cartilha muito interessante para usuários dessa ferramenta. Confi ra: www.procon.sp.gov.br/pdf/ACS_ orienta_cartao_de_credito.pdf.
3) Conheça as vantagens de seu cartão. A acirrada concorrência tem feito com que as administradoras ofereçam diversos benefícios, tais como descontos em produtos e serviços, incluindo shows e demais espetáculos, seguro-viagem gratuito (ao comprar as passagens ou pacotes com o cartão em questão, óbvio), acesso a
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MÚSICA
CINEMA
CINESHOW NOVA FRIBURGO (FRIBURGO SHOPPING)
CASAS NOTURNAS
CARNAVAL
OUTROS
EXPOSIÇÃO
CENTENÁRIO DA CASA D´ITALIAA Banda Sinfônica Campesina Fri-burguense participa da comemoração dos 100 anos de fundação da Casa d´Italia. No repertório, canções con-sagradas italianas. Dia 1º (sábado), 19h. Informações: (22) 2523-8381. Livre.
NOEL
O cantor inglês Noel apresenta um
show voltado para a música interna-cional dos anos 60 e 70: Beatles, Elvis Presley, Frank Sinatra, Bee-Gees, entre outros. Dia 1º (sábado), 18h30. Padaria Encanto da Montanha (Cen-tro de Cascatinha). Informações: (22) 2528-3246. 18 anos.
AS FULANAS
O grupo, formado por mulheres,
tem um repertório voltado para o pop-rock nacional e internacional. Dia 1º (sábado), 20h. Empório do Dengo (Estrada Mury-Lumiar km 9). Informações: (22) 2519-4005 ou 2519-4007. Livre.
AMIGOS DA MÚSICA
Roda de samba com o grupo de ami-gos. O repertório é eclético e aberto à escolha do público. Todas as quintas, 19h. Agora em novo local: Estação 1 (Duas Pedras, em frente ao Detran). 18 anos.
CLUBE DA MÚSICA
Grupo de amigos que toca músicas variadas, do samba à MPB. Todas as quintas, 19h. Botequim do Café (Bair-ro Ypu). 18 anos.
SALA 1 – CAMINHANDO COM
DINOSSAUROS (Reino Unido, EUA, Austrália. 2014 ). Animação. Dublado. Até dia 6 (quinta), às 15h30 e 17h25. Livre. MUI-TA CAL-MA NES-TA HORA 2 ( B r a s i l , 2 0 1 3 ) . C o m é d i a . Até dia 6 ( q u i n t a ) , às 19h25 e 21h20. 12 anos.
SALA 2 - FROZEN – UMA
AVEN-TURA CONGELANTE (EUA, 2013). Animação/Aventura. 3D. Dublado. Até dia 6 (quinta), sábado e domingo, às 14h30 e 16h20, segunda a sexta, às 16h20. Livre. TARZAN – A EVOLUÇÃO DA LENDA (Ale-manha, 2014). Animação/aventura. 3D. Dublado. Até dia 6 (quinta), às 8h30.Livre. O LOBO DE WALL STREET (EUA, 2014). Biogra-fi a/drama/policial. Le-gendado. Até dia 6 (quinta), às 20h30. 18 anos.
SALA 3 - A MENINA QUE
ROU-B A V A LIVROS ( E U A / A l e -m a n h a , 2 0 1 4 ) . D r a m a . Até dia 6 (quinta). Dublado: às 15h20 e 18h. Le-gendado: 20h45. 10 anos.
GIRASSOL MUSIC BAR
Dia 1º (sábado), 22h: Sertanejada Vip, com Israel Lacer-da e banLacer-da, participação DJ Vinícius Class. Dia 7 (sexta), 22h: Forrozão do Girassol. Av. Emil Cleff 75 – Bairro Ypu. Informações (22) 2522-4593. 18 anos.
MAIS UM
Dia 1º (sábado), 23h: NOITE DOS SOLTEIROS, com a banda Taboo (pop/rock) e os DJs Laynne Valença e Alan Correa. Dia 2 (domingo), 21h: PROJETO CASA DO SAMBA, com o grupo Sabor de Samba e DJ Tony C. Dia 5 (quarta), 23h: QUARTANEJADA UNIVERSITÁRIA, com Cesário Ramos & Gabriel (sertanejo universitário) e DJ Rod Rock. Dia 6 (quinta), 23h: CABARET DE QUINTA: show eclético, que mistura grandes clássicos da MPB – incluindo músicas de Chico Buarque, Rita Lee, Roberto Carlos, Tim Maia, a clássicos do rock internacional, como Beatles, Bob Dylan e Chuck Berry – além de sambas e marchinhas bra-sileiras. Participação de diversos convidados. Praça Getúlio Vargas 234, Centro. Informações: (22) 2522-6926. 18 anos.
E N C O N T R O D E PASSISTAS – UNIDOS DA SAUDADE
O evento marca mais um ensaio da escola de samba e a apresentação da musa da Saudade para o carnaval 2014. Destaque para as pas-sistas Pérolas Negras, que receberão outras passistas, de agremiações de Nova Friburgo. Tudo isso ao som da bateria Treme-Terra. Dia 1º (sábado), 23h. Quadra da Saudade (Bairro Ypu). 18 anos.
I M P E R AT R I Z D E OLARIA
A vermelho-e-branca de Olaria apresenta as fantasias para o desfi le de 2014. Participação do gru-po Pur´intimidade, bateria Swing Total, intérpretes, passistas, mestre-sala e porta bandeira da escola. Dia 1º (sábado), 22h. Quadra da Imperatriz de Olaria. 18 anos.
PROJETO MÃOS NA MASSA
Workshop culinário. Todos os sábados, 10h, no Mezanino da Coopfeira (Vila Amélia). Grátis (senhas com direito à
participação e degustação devem ser retiradas no Box 3 do mercado, a partir das 9h). Pede-se a doação de fraldas geriátricas. Livre.
PÁSSAROS, MINHA PAIXÃO
Ana Gadini mostra fotografi as inéditas de pássaros das matas de Nova Friburgo e Cachoeiras de Macacu. Até 12 de março, de segunda a quinta, das 10h às 17h30, sexta e sábado, das 10h às 24h, domingo das 10h às 20h. Empório do Dengo (Estrada Mury-Lumiar km 9). Livre.
PAVILHÃO DAS ARTES
Exposição e venda de trabalhos de diversos artesãos e artistas plásticos do município. Sábados, das 10h às 17h, e domingos, das 10h às 16h. Pavilhão das Artes (Rua Ro-mão Aguilera Campos, Praça do Gabião, Cônego). Grátis. Menores de 18 anos devem estar acompanhados do res-ponsável.
TRANSFORMANDO A ARTE
Obras de Roberto Ramos, voltadas para o reaprovei-tamento do que é descartado, como sobres de madeira e de tintas, discos de vinil arranhados, moldura quebradas e até um radiador de automóvel. Até 14 de março. Tribuna Livre Cultural (Rua Dep. Amâncio Mário de Azevedo 145, Lumiar). Livre.
O BODE EXPIATÓRIO
Smile Flash – Luz, Câmera e Som – o fotógrafo Carlos Mafort mostra o resultado de seu trabalho em eventos e grandes shows. Viagens Abstratas – óleos sobre madeira, de Ulf Lindroth. Série Pipas – óleos sobre tela, de Marisa Poyares que também mostra suas cerâmicas. Objetos de pintura bauern, de Bet Bussinger. Até dia 15 de fevereiro. Restaurante O Bode Expiatório (Praça Getúlio Vargas 196, sobrado). De segunda a sexta, das 12h às 21h, sábado das 12h às 16h. Informações: (22) 2523-6203. Livre.
MEMÓRIAS DE RIO BONITO DE LUMIAR
Dezenas de fotografi as de festas familiares, religiosas e do cotidiano de Rio Bonito de Lumiar fazem parte desta exposição, que contou com a pesquisa de Bete Almeida e da fotógrafa Regina Lo Bianco, responsável pela recupera-ção do material. Sábados, das 14h às 18h e domingos, das 10h às 13h. Posto de Saúde de Rio Bonito de Lumiar. Livre.
LUMIAR EM AQUARELA
Fotografi as de Ronaldo Prandim, que fazem parte do acervo da Tribuna Livre Cultural. (Rua Dep. Amâncio Mário de Azevedo 145, Lumiar). Livre.
Chico Figueiredo · chicop.fi gueiredo@gmail.com
Gastronomia
OVOS
Receitas
PATÊ DE OVOS E QUEIJO
Ingredientes: 250g de cream cheese, 2 colheres de sopa
de maionese, 2 colheres de chá de mostarda picante, sal e pimenta-do-reino a gosto, 1 colher de chá de molho inglês, 1 colher de sopa de cebolinha picada, 2 ovos cozidos picados, 3 colheres de sopa de leite, 4 cenouras e 4 talos de salsão.
Modo de preparo:
1. Coloque o cream cheese numa tigela e acrescente a maionese, a mostarda, o molho inglês, a cebolinha, os ovos e o leite. Misture até fi car homogêneo.
2. Tempere com sal e pimenta e leve à geladeira por 1 hora. 3. Pouco antes de servir, lave e raspe as cenouras, depois corte as tiras. Retire as fi bras mais duras do salsão e corte em tiras do mesmo tamanho que as cenouras
4. Arrume os legumes num prato grande. Passe o patê para uma tigelinha e coloque no centro do prato com os legumes. Sirva em seguida.
Rendimento: 4 porções
Notas: Se quiser você pode cortar a cenoura e o salsão
em pedacinhos bem pequenos. Sirva com torradas e vege-tais cortados em tiras.
FRITADA ASSADA COM ERVAS
Ingredientes: 2 colheres de sopa de manteiga derretida,
100g de presunto magro bem picado, 2 tomates sem pele fatiados, 6 ovos, ½ xícara de chá de leite ou creme de leite fresco, sal e pimenta-do-reino a gosto e 2 colheres de sopa de erva fi nas e frescas bem picadas.
Modo de preparo:
1. Unte com manteiga uma travessa refratária média. 2. Coloque o presunto e os tomates no fundo e asse em forno pré-aquecido a 200ºC por cerca de 4 minutos.
3. Quebre os ovos numa tigela, adicione o leite ou creme
de leite, o sal, a pimenta e as ervas, e bata ligeiramente. 4. Retire a travessa do forno e despeje com cuidado a mistura de ovos sobre o presunto e os tomates. Asse por 20 minutos ou até fi car fi rme.
5. Sirva assim que tirar do forno com torradas triangulares quentes e amanteigadas.
Rendimento: 4 porções.
Notas: Este prato pode ser servido no café da manhã
com torradas ou como uma refeição leve, acompanhado de uma salada verde.
Versáteis, nutritivos, contêm vitaminas, minerais, gorduras e proteína completa. Ele é sempre bem-vindo em massas, bolos, cremes, pudins, sanduíches, mexido, frito mole, duro, quente, pochê, cozido e em omeletes, ufa...! E é sempre insubstituível! A gema contém a maior parte da proteína e todas as gorduras, vitaminas e minerais; a clara é formada de água e um pouco de proteína. Os ovos servem para uma refeição completa, ou entradas e também em sobremesas e petiscos. Na cozinha, o ovo também serve para ligar os ingredientes (almôndegas e croquetes) ou para fazer certos ingre-dientes grudarem, como a farinha de rosca. Servem para pincelar tortas e bolos para fi carem dourados e
brilhantes. São efi cientes para o crescimento, como, por exemplo, de bolos e sobremesas que levam claras em neve, como o suspiro, e também podem ser usados para engrossar molhos.
CURIOSIDADE – DE VILÃO A REI
Apesar de seu valor nutritivo, versatilidade e sabor delicioso, os ovos tiveram sua reputação afetada nos últimos anos no que diz respeito à saúde. Há alguns anos, seu consumo foi desaconselhado até mesmo para pessoas saudáveis, por causa de seu teor de colesterol. Recentemente, esta posição foi reavaliada
e hoje as autoridades de saúde consideram seguro o consumo de até quatro ovos por semana. Uma parcela minúscula dos ovos é infectado com uma bactéria chamada Salmonella enteritidis, que pode causar sérias doenças e até a morte em pessoas cujo sistema imunológico já esteja fraco. O risco é muito pequeno, mas pode ser totalmente eliminado se os ovos consumidos forem aquecidos a 54ºC. Há um modo simples de avaliar se o ovo é novo ou velho, mesmo sem quebrá-lo: basta imergi-los em água. Se forem velhos, vão f lutuar. Não compre ovos com casca e certo brilho, é sinal de que já estão velhos. Os ovos têm a casca áspera e fosca.
NÃO PODEM
FALTAR NUNCA!
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CY AN MAGENT A YELLOW BLACK CY AN MAGENT A YELLOW BLACK CY AN MAGENT A YELLOW BLACKMaya Harrisson
Uma esquiadora pra chamar de nossa
Light : Fale-nos, por favor, um pouco sobre sua his-tória, e sua relação com o Brasil e a Região Serrana.
Maya Harrison: Eu nasci no Rio de Janeiro, mas
mi-nha mãe biológica era de Duas Barras e eu passei meus primeiros meses lá, antes de ser adotada. Então, quando tinha um ano de idade eu me mudei para a França, onde fi quei até os sete anos, quando fi nalmente me mudei para a Suíça, onde vivo até hoje. Na França eu morava numa região montanhosa, e não tinha muita coisa para fazer. Foi por isso que eu comecei a esquiar. Meus pais me levavam para frequentar um clube de esqui, e eu comecei a praticar aos dois anos de idade. Desde então nunca mais parei. É o que amo fazer.
Por acaso a região de sua mãe biológica também é marcada pela presença de muitas montanhas. Podemos dizer que as montanhas estão em seu DNA...
Sim, com certeza.
E você mantém algum contato com sua família bio-lógica aqui?
Não, eu não sei praticamente nada sobre minha família. Eu sei apenas o nome de minha mãe biológica, e que ela é de Duas Barras. Não sei nada sobre meu pai biológico, mas quando tiver uma folga em meus treinamentos pre-tendo ir ao Brasil procurar por minha família.
Essa era justamente uma de nossas perguntas. Você então tem a intenção de conhecer a região em que vi-veu, e encontrar sua família biológica?
Sim, com certeza eu gostaria de visitar Nova Friburgo, Duas Barras e o Rio de Janeiro, porque desde que eu fui adotada nunca mais voltei. Eu já estive duas vezes em São Paulo para fazer testes físicos na Confederação, mas não no Rio de Janeiro.
E por que você escolheu competir pelo Brasil, mesmo sem falar português?
No início eu nem sabia que existia uma Confederação Brasileira de Desportos na Neve (CBDN). Eu comecei competindo pela Suíça, e quando atingi um nível mais alto pude ver que havia atletas competindo pelo Brasil. Fiquei curiosa quando soube da existência da Confederação. Daí entrei em contato, e comecei a competir pelo Brasil.
Você tem as duas nacionalidades?
Na verdade eu tenho três nacionalidades. Eu sou bra-sileira, porque nasci aí, sou suíça, porque é onde eu vivo, e também sou canadense, porque meu pai é de lá.
Conte-nos um pouco sobre a sua rotina. Como é o dia a dia de uma esquiadora de nível internacional?
Como são seus treinamentos?
Não é nada fácil. A preparação física é extenuante e por vezes dolorosa, porque é preciso fortalecer certas articulações e partes do corpo, além de desenvolver uma boa condição cardiovascular. É preciso seguir padrões de exercícios, dieta e sono, e conciliar tudo isso com as viagens e todos os problemas da distância em relação à confederação que represento. Antes das competições existe um período de estresse muito grande, e após elas eu me sinto muito cansada. Acabo indo para a cama muito cedo, ou do contrário eu não conseguiria suportar a carga de treinamento todos os dias.
E em relação aos riscos? Aqui no Brasil, pela própria falta de neve, geralmente só se fala em esqui durante os Jogos Olímpicos, ou quando alguém famoso se aci-denta. Recentemente houve dois casos, primeiro com a premier Angela Merkel, e depois com o heptacampeão mundial da Fórmula 1, Michael Schumacher, que segue em coma. Os dois casos enquanto esquiavam. Você já sofreu algum acidente mais sério?
Essa é uma pergunta muito boa. Na verdade sim, eu já me machuquei seriamente duas vezes, e o suporte da confederação é muito importante para lidar com esses riscos. Após os Jogos Olímpicos de Vancouver em 2010, por exemplo, eu fi quei praticamente três anos sem poder competir em consequência dessas lesões. O primeiro tombo foi em 2010, e o segundo no ano seguinte. O tempo de recuperação é bem longo e sacrifi cante. Eu passei por várias cirurgias e fi quei imobilizada durante muito tempo. Na verdade eu só consegui voltar a esquiar há poucos meses, no início de setembro. Estou realmente feliz por ter voltado bem e ter conseguido minha classifi cação para os Jogos Olímpicos de Sochi. Até porque todos os demais classifi cados tiveram várias oportunidades para competir e alcançar os índices, e eu tive que fazer tudo isso em um mês. Foi um período muito difícil, mas agora eu estou olhando para a frente e pensando apenas em ir bem nas Olimpíadas.
Depois de enfrentar lesões tão sérias, você sente que fi cou algum tipo de trauma, alguma insegurança quando você esquia?
Com certeza não foi fácil, e muitas vezes eu me ques-tionei se conseguiria voltar a esquiar como antes, com confi ança. Por isso eu voltei devagar, com cuidado, e estava com muito medo da velocidade. Simplesmente não conseguia esquiar solta, à vontade, como costumava fazer. Então eu me entreguei ainda mais à preparação física, forçando nos treinos para me sentir bem, me sentir forte, e recuperar a confi ança. Com o corpo recuperado eu trabalhei a mente, e agora eu me sinto no melhor de
minha forma. Foi um período difícil, mas felizmente já passou.
E na Suíça você recebe algum tipo de suporte da Confederação Brasileira?
Sim, eu recebo uma ajuda de custo para os treinamen-tos, e quando viajo em competição recolho sempre as notas dos gastos, para receber o reembolso.
Essa será sua segunda participação nos Jogos Olímpicos. Qual sua expectativa pessoal em relação a resultados?
Eu era muito jovem nos jogos de Vancouver, tinha apenas 17 anos e queria principalmente me divertir. Agora, sinto que amadureci muito depois desse período difícil de recuperação. Tenho a consciência de que minha preparação não foi completa, e que não posso pensar em medalhas nesta edição. Considerando tudo o que aconteceu, eu acredito que possa terminar entre as 40 ou 30 melhores do mundo em Sochi, e fi carei satisfeita se isso acontecer. Estou com 21 anos, ainda sou jovem, e tenho certeza que poderei me preparar melhor para outras Olimpíadas no futuro.
De 7 a 23 de fevereiro, será re-alizada em Sochi, na Rússia, a 22ª edição dos Jogos Olímpicos de Inverno. Na equipe brasileira, uma atleta vai fazer o nosso coração bater mais forte: Maya Harrisson, que passou os primeiros meses de vida na simpática Duas Barras,
município vizinho a Nova Friburgo. Ela compete na modalidade de esqui alpino, tendo fi cado em 48º lugar nos Jogos passados, em 2010, em Vancouver, Canadá. Nesta entre-vista, feita no dia 23 de janeiro pelo jornalista Márcio Madeira – que também assina a tradução, já que
Maya pronuncia poucas palavras em português –, a esquiadora de 21 anos conta uma história de garra, superação e esperança de f icar entre as 40 melhores do mundo e depois, quem sabe, vir para o Brasil para encontrar sua mãe biológica. Aqui fi ca a nossa – dupla – torcida.
