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Livro Eletrônico. Aula 00. Professores: Fabrício Rêgo, Victor Dalton. Regimento Comum do Congresso Nacional p/ Senado Federal (Todos os Cargos) Antigo

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(1)

Aula 00

Regimento Comum do Congresso Nacional p/ Senado Federal (Todos os Cargos) - Antigo

Professores: Fabrício Rêgo, Victor Dalton

(2)

A ULA 00

D

ISPOSI‚ÍES

P

RELIMINARES

SUMçRIO

SUMçRIO ... 1!

APRESENTA‚ÌO ... 3!

MƒTODO DA AULA ... 7!

INTRODU‚ÌO ... 11!

PODER LEGISLATIVO ... 13!

CONCEITOS INTRODUTîRIOS ... 17!

O REGIMENTO INTERNO ... 28!

O CONGRESSO NACIONAL ... 28!

DOS LêDERES... 34!

QUESTÍES COMENTADAS ... 39!

LISTA DE QUESTÍES Ð SEM COMENTçRIO... 44!

GABARITO ... 48!

REGIMENTO GRIFADO ... 49!

MAPAS MENTAIS DA AULA ... 51!

(3)

A ULA 00 - D ISPOSI‚ÍES P RELIMINARES

Ol‡, estudioso do EstratŽgia Concursos! Como vai?

J‡ est‡ se preparando para trabalhar na C‰mara dos Deputados? ƒ melhor ir se acostumando com a ideia, pois essa Ž nossa meta para voc•! Veja bem onde ser‡ seu local de trabalho:

Seja muito bem-vindo ao curso de Regimento Comum do Congresso Nacional voltado ao t‹o desejado concurso para ingresso nas carreiras da C‰mara dos Deputados.

Permitam-nos realizar a nossa apresenta•‹o, bem como a apresenta•‹o do mŽtodo de trabalho que estamos propondo para sua aprova•‹o.

(4)

APRESENTA‚ÌO

Eu sou Victor Dalton Teles Jesus Barbosa. Minha experi•ncia em concursos come•ou aos 15 anos, quando consegui ingressar na Escola Preparat—ria de Cadetes do ExŽrcito, em 1999. Cursei a Academia Militar das Agulhas Negras, me tornando Bacharel em Ci•ncias Militares, 1¼ Colocado em Comunica•›es, da turma de 2003.

Em 2005, prestei novamente concurso para o Instituto Militar de Engenharia, aprovando em 3¼ lugar. No final de 2009, novamente me graduei, desta vez em Engenharia da Computa•‹o, sendo o 2¼ lugar da turma no Curso de Gradua•‹o.

Decidi ent‹o mudar de ares.

Em 2010, prestei concursos para Analista do Banco Central e Analista de Planejamento e Or•amento, cujas bancas foram a CESGRANRIO e a ESAF, respectivamente. Fui aprovado em ambos os concursos e, ap—s uma passagem pelo MinistŽrio do Planejamento, optei pelo Banco Central do Brasil.

Em 2012, por sua vez, prestei concurso para o cargo de Analista Legislativo da C‰mara dos Deputados, aplicado pela banca CESPE, e, desde o in’cio de 2013, fa•o parte do Legislativo Federal brasileiro. Meu cargo Ž TŽcnica Legislativa, cujas especialidades s‹o o Regimento Interno da C‰mara e o Regimento Comum do Congresso Nacional. AlŽm disso, sou Especialista em Planejamento e Or•amento Governamental e em Direito Constitucional.

Por fim, sou coautor do Livro Miss‹o Aprova•‹o, publicado pela Editora Saraiva, que conta 10 hist—rias de sucesso em concursos pœblicos. Quem sabe algumas dessas hist—rias n‹o podem inspirar voc• em sua trajet—ria? Conhe•a a obra!

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Gostaria de dizer tambŽm que Ž uma satisfa•‹o enorme falar sobre a minha casa para voc•s. Sim, minha casa, pois o Senado, em conjunto com a C‰mara dos Deputados, comp›e o Congresso Nacional. Em minha vida pessoal e profissional, nunca vi dois —rg‹os distintos t‹o unidos, rs. Deputados e Senadores caminham de um lado para o outro, como se estivŽssemos em uma œnica instala•‹o. E j‡ te adianto algo: C‰mara e Senado s‹o cemitŽrios de concurseiros. Ou seja, morre o concurseiro, e vive o feliz servidor de carreira!

Rs.

E Ž com a experi•ncia de quem trabalha em uma Assessoria Partid‡ria, circulando por todos os setores da casa, e inclusive, comparecendo ˆs Comiss›es,

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sess›es plen‡rias da C‰mara e do Congresso Nacional, que eu me apresento para ÒconversarÓ sobre o RCCN com voc•s. Agora Ž com voc• Fabr’cio!

E eu sou Fabr’cio Sousa R•go. Sou Bacharel em Direito, alŽm de ter tido uma breve passagem pelo curso de Jornalismo. Profissionalmente, ocupo o cargo de Oficial de Justi•a Avaliador Federal no Tribunal de Justi•a do Distrito Federal e dos Territ—rios, em Bras’lia, certamente um dos melhores tribunais do pa’s para se trabalhar.

Minha carreira no servi•o pœblico come•ou aos 21 anos quando, ent‹o, ingressei no cargo de TŽcnico em Regula•‹o da Ag•ncia Nacional de Avia•‹o Civil.

Antes disso, havia sido aprovado para o cargo de Oficial de Dilig•ncias do MinistŽrio Pœblico do Tocantins, para o qual s— fui nomeado mais tarde, mas n‹o assumi. Ap—s a conclus‹o do meu curso superior, prestei alguns concursos de tribunais e logrei •xito em tr•s: Tribunal Regional do Trabalho da 10» Regi‹o e Supremo Tribunal Federal, ambos para o cargo de Analista Judici‡rio - çrea judici‡ria, bem como para o cargo que ocupo atualmente no TJDFT. Dentre eles, fui nomeado e exerci o cargo no STF, tendo atuado em gabinete de Ministro daquela Corte, passagem que rendeu muitos aprendizados. Em termos de p—s- gradua•‹o, meus estudos est‹o, hoje, no Direito Processual Civil.

Tenho a honra de ser coautor do livro "Lei do Processo Administrativo Federal Esquematizada", pela Editora MŽtodo, Grupo GEN, 2013.

(7)

Antes de falar sobre nossa aula, gostaria de te chamar pra uma reflex‹o r‡pida que tem me tocado, como cidad‹o, nesse momento de amadurecimento pol’tico e responsabiliza•‹o de pol’ticos corruptos pelo qual passa a sociedade brasileira.

Para tanto, me valho das palavras de Leandro Karnal, fil—sofo e historiador eminente:

ÒN‹o existe pa’s com governo corrupto e

popula•‹o honesta!Ó Ð Leandro Karnal

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Essa frase calou fundo em mim e tem gerado uma sŽrie de reflex›es e mudan•as. Incomodou-me, como parte da popula•‹o brasileira, ser obrigado a concordar com esse pensamento.

Mas na sequ•ncia, recordei-me do pensamento de Mahatma Gandhi e, tambŽm, concordei:

Com isso, eu te pergunto:

Quer ser fazer parte dessa mudan•a de cultura?

Ent‹o comece por voc•: RATEIO DE MATERIAL ƒ PIRATARIA, ele viola os direitos autorais do trabalho feito por n—s, professores, e por toda a equipe do EstratŽgia.

MƒTODO DA AULA

Minha breve palavra de incentivo a voc•, caro amigo, Ž que a estratŽgia de estudo, associada ˆ disciplina, s‹o fundamentais para a aprova•‹o. De nada adianta estudar "de cabo a rabo" todo o edital, lendo todos os livros poss’veis e imposs’veis, sem possuir uma t‡tica, um foco, uma prepara•‹o otimizada, direcionada para aquilo que de fato importa. E aqui est‡ o pulo do gato do nosso

ÒSeja voc• a mudan•a que quer ver no mundo!Ó Ð Mahatma Gandhi

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curso: tenho a miss‹o de otimizar o seu aprendizado em Regimento Comum do Congresso Nacional. O que te proponho Ž um estudo sistematizado. Explico.

Em primeiro lugar, sempre tenho como estratŽgia dar um enfoque diferenciado para o estudo dos regimentos internos. Parto do pressuposto de que as matŽrias "comuns" todos os demais concorrentes que est‹o aptos a serem aprovados possuem o dom’nio. Por outro lado, feliz ou infelizmente, poucas pessoas d‹o import‰ncia ao estudo do regimento, mas depois se questionam por que n‹o conseguem a t‹o sonhada aprova•‹o.

Pois bem, aqui j‡ come•a um diferencial, uma t‡tica: dar muita import‰ncia a esse requisito do edital, Regimento Comum. Mais do que mera decoreba, entend•-lo, pensar o regimento. ƒ nessa disciplina que voc•, que sonha em ingressar para o corpo de servidores do Legislativo, ir‡ tirar a diferen•a de pontua•‹o em rela•‹o ˆ massa. Onde ninguŽm est‡ dando tanta aten•‹o, ou ao menos a aten•‹o devida, Ž onde voc• ir‡ se diferenciar.

Calma, sei que j‡ deve estar afoito para entrarmos no conhecimento propriamente dito da matŽria, mas essa introdu•‹o Ž importante para todo o desenvolvimento do nosso curso, para captar o "esp’rito da coisa". Continue lendo!

Nessa linha de racioc’nio, nos deparamos com um regimento totalmente diferenciado. A despeito de ser uma norma pequena, trata-se de um regimento totalmente mesclado com os conhecimentos dos regimentos do Senado e da C‰mara dos Deputados. Mas n‹o se desespere pois, com esse curso, estar‡ tudo aqui pra voc•! Seguimos o racioc’nio...

O Regimento Comum, ali‡s, os 3 regimentos: Comum, Senado e C‰mara, qualquer deles est‡ longe de ser uma norma de simples leitura apenas com sua letra seca. Est‹o permeados de conceitos e liga•›es com algumas outras normas,

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tais como: como j‡ apontado acima, os regimentos entre si e, sem dœvida, com a Constitui•‹o Federal. AlŽm disso, h‡ pinceladas de outras matŽrias jur’dicas, como Direito Administrativo.

AlguŽm pode perguntar: Ah, professor, ent‹o eu tenho que estudar tudo isso para aprender o Regimento Comum? A resposta Ž sim e n‹o. Sim:

se voc• quiser entender bem e estar preparado para as inevit‡veis rela•›es que o examinador pode fazer numa quest‹o de prova, intentando saber o seu aprofundamento da matŽria, o dom’nio do funcionamento do Congresso Nacional, Ž fundamental fazer o estudo comparativo com as normas acima. N‹o: se voc•

quiser decorar o texto do regimento, sabendo exatamente o que cada artigo diz, voc• n‹o precisa ter grandes conhecimentos das demais normas.

N‹o obstante, desaconselho de forma veemente a segunda resposta. Pense comigo: A C‰mara Ž o —rg‹o do sonho de muita, mas muita gente espalhada pelo Brasil inteiro, pelos motivos j‡ elencados. S‹o milhares de candidatos. Ou seja, a concorr•ncia, por si s—, j‡ torna o concurso dif’cil, independente da prova aplicada. A banca examinadora, sabendo disso, precisa utilizar-se de critŽrios mais r’gidos para escolher os melhores. Assim, natural que ela use todas as ferramentas que o regimento possua, sobretudo a interdisciplinaridade.

Veja: voc• se prepara longamente, compra todos os cursos oferecidos pelo EstratŽgia Concursos, investe muito dinheiro para correr o risco de no dia da prova ficar pra tr‡s por conta de algumas quest›es de regimento que o examinador resolveu se aprofundar e exigir um conhecimento alŽm?! Eu nunca quis correr esse risco!

E aqui entra a tarefa do EstratŽgia Concursos e minha, pessoalmente.

Estou aqui para detalhar ao m‡ximo o t‹o denso texto do Regimento Comum.

Mas n‹o Ž um simples detalhamento: te convido a pensar o regimento, a entender seu funcionamento, suas entranhas, a esmiu•ar seus termos tŽcnicos. Para isso

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irei sim me valer da Constitui•‹o e demais normas necess‡rias e te passar todo esse conteœdo em suas m‹os, pronto a ser absorvido por voc•.

Para tanto, claro, irei me valer de mapas mentais, gr‡ficos explicativos, quest›es inŽditas e tambŽm as que j‡ foram cobradas, eventualmente de algum julgado do Supremo Tribunal Federal (STF) que afete o entendimento, tudo com o prop—sito de tornar o regimento algo mais palat‡vel a voc•, amigo estudioso. A partir da’, a leitura do regimento seco possibilitar‡ uma compreens‹o infinitamente mais ampla.

Ah, professor, estou come•ando agora meus estudos e ainda n‹o estudei Constitui•‹o e Direito Constitucional, ent‹o fico com medo de n‹o conseguir acompanhar o curso!, algum aluno pode exclamar! Respondo:

essa Ž minha tarefa, caro aluno, trazer os pontos em comuns das matŽrias, de forma com que se familiarize com o regimento sempre tendo como pano de fundo o que a Constitui•‹o preceitua, em linguagem clara, simples. Por isso, te digo:

ser‡ um curso completo e direcionado desde para quem j‡ tem familiaridade com o RISF e Direito Constitucional, assim como para quem est‡ iniciando e n‹o conhece ainda nada dessas disciplinas.

Portanto, eis aqui minha proposta de t‡tica para trabalharmos o Regimento Comum e, nessa disciplina, te dar o melhor em termos de qualidade de conteœdo, marca peculiar do EstratŽgia Concursos.

Resumo do nosso mŽtodo:

1.!An‡lise de cada artigo;

2.!Explica•‹o detalhada da correla•‹o dos institutos do regimento com outras matŽrias, tais como: RISF, RICD, CF/88, Constitucional, Administrativo, etc.;

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3.!Atualiza•›es jurisprudenciais, sobretudo do STF, acerca de determinados pontos que possam contribuir para o entendimento do RCCN;

4.!Mapas mentais inŽditos para revis‹o;

5.!Quest›es de concursos anteriores comentadas, alŽm de quest›es inŽditas;

6.!Destaques aos pontos importantes, poss’veis "cascas de bananas";

7.!Ao final de cada aula ser‡ inclu’do o texto do RICCN trabalhado na aula, grifado.

Sem mais delongas, vamos ao que interessa.

INTRODU‚ÌO

Inevit‡vel retomarmos alguns temas que servir‹o de base para avan•armos com seguran•a no nosso estudo do Regimento Comum, o que faremos em todo o curso, mas com •nfase maior nesta primeira aula.

A Constitui•‹o Federal de 1988 (CF/88) nos traz j‡ no seu artigo segundo o seguinte:

Art. 2¼ S‹o Poderes da Uni‹o, independentes e harm™nicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judici‡rio.

!

Cristalina a mensagem da CF/88: n‹o existe hierarquia entre as tr•s importantes fun•›es do Estado, que Ž criar leis, execut‡-las e, em havendo

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conflitos, pacific‡-los, respectivamente. Aqui n—s temos o princ’pio da separa•‹o dos poderes, onde cada um Ž respons‡vel por sua fun•‹o originariamente definida pela Constitui•‹o.

No entanto, poder demais Ž sempre perigoso, n‹o Ž verdade? Em um Estado que tem como fundamento a harmonia entre os poderes, um regime democr‡tico de direito, deve ter algo que possibilite uma ameniza•‹o nos poderes, do contr‡rio ter’amos o risco de um ou outro "Poder" dominar os demais. Para tanto foi estabelecida a teoria dos freios e contrapesos.

A ideia Ž que um "Poder" seja respons‡vel por "cuidar" do outro, de forma que h‡, ao menos na teoria, um balanceamento entre seus poderes e deveres. E como isso Ž feito, na pr‡tica?

Como j‡ dito, cada —rg‹o tem sua fun•‹o na reparti•‹o de poderes dentro da Uni‹o, o que Ž conhecido como fun•‹o t’pica. Como forma de balancear isso, foram tambŽm definidas fun•›es at’picas, ou seja, que pertencem originalmente a outro "poder", mas a Constitui•‹o autoriza sua pr‡tica, evitando assim a inger•ncia de um poder sobre o outro, ao mesmo tempo em que h‡ um certo n’vel de controle entre eles. Vejamos:

Poder Executivo tem como fun•‹o t’pica a administra•‹o do Estado. Como fun•‹o at’pica legislativa temos que o Executivo pode editar normas, tais como medidas provis—rias (art. 62 da CF/88) e leis delegadas (art. 68 da CF/88). A fun•‹o at’pica jurisdicional Ž, por exemplo, o julgamento dos processos administrativos que s‹o de sua compet•ncia.

Poder Legislativo tem como fun•‹o t’pica criar leis e fiscalizar o funcionamento do Estado (atravŽs das Comiss›es Parlamentares de InquŽrito, fiscaliza•‹o de contas, etc.). Como fun•‹o at’pica executiva tem-se que o Legislativo Ž o respons‡vel por administrar suas pr—prias estruturas, abrir concursos para prover seus cargos, cuidar de seus pr—prios servidores. J‡ a

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fun•‹o at’pica jurisdicional Ž o julgamento, pelo Senado Federal, do crime de responsabilidade cometido por alguns agentes pol’ticos (art. 52, I e II da CF/88).

Poder Judici‡rio tem como fun•‹o t’pica julgar, exercer a fun•‹o jurisdicional. J‡ como fun•‹o at’pica legislativa, os —rg‹os do judici‡rio s‹o respons‡veis por elaborar o seu pr—prio regimento interno. No ‰mbito da fun•‹o at’pica executiva, ele administra seu patrim™nio e pessoal.

Gente, esse princ’pio da separa•‹o dos poderes Ž t‹o fundamental para a sobreviv•ncia do Estado Democr‡tico que o Constituinte o fixou como cl‡usula pŽtrea, ou seja, n‹o poder‡ haver proposta de emenda ˆ constitui•‹o que intente abolir ou modificar a separa•‹o dos poderes (art. 60, ¤4¼, III da CF/88).

Alguns exemplos pr‡ticos da teoria de freios e contrapesos:

!O Congresso Nacional que autoriza o Presidente da Repœblica a declarar guerra (art. 49, II, CF/88);

!O CN, diretamente ou por qualquer uma de suas casas, fiscaliza os atos do Poder Executivo (art. 49, X);

!Por outro lado, caso o Presidente da Repœblica envie ao CN projeto de lei de sua iniciativa exclusiva, n‹o poder‡, por parte dos parlamentares, realizar qualquer emenda que importe em aumento de despesas previstas no projeto (art. 63, I, CF/88).

PODER LEGISLATIVO

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Como Ž composto o Poder Legislativo? A resposta est‡ no artigo 44 da CF/88:

Art. 44. O Poder Legislativo Ž exercido pelo Congresso Nacional, que se comp›e da C‰mara dos Deputados e do Senado Federal.

Ent‹o vemos a exist•ncia de um Congresso Nacional formado por duas Casas Legislativas (como tambŽm s‹o chamadas), o que se traduz em um sistema bicameral em ‰mbito federal (nos estados e munic’pios o sistema Ž unicameral).

A C‰mara dos Deputados (CD), Ž formada pelos representantes do povo, eleitos pelo sistema proporcional, em cada Estado, Distrito Federal e Territ—rio.

Os Estados e o DF eleger‹o os deputados federais de forma proporcional ˆ popula•‹o. J‡ os Territ—rios (atualmente n‹o existe nenhum no Brasil!!) eleger‹o 4 deputados federais, cada.

O Senado Federal (SF) tem a fun•‹o de representar os Estados e o Distrito Federal, ao passo que a CD tem fun•‹o representar o povo. Veja:

ambos s‹o eleitos pelo povo atravŽs de elei•›es diretas, sendo que a œnica diferen•a Ž acerca das fun•›es constitucionais de cada Casa, o que Ž refletido em suas respectivas compet•ncia.

A CF/88 nos diz ainda que os Senadores ser‹o eleitos pelo princ’pio majorit‡rio. O que vem a ser isso? Bem, para um Senador ser eleito dever‡ ser o candidato mais votado dentro do seu estado-membro ou do DF. Ent‹o poder‡

haver segundo turno para Senadores? N‹o, nunca haver‡ segundo turno para o Senado Federal, haja vista que para esse cargo adotamos o sistema majorit‡rio simples.

O sistema oposto a esse e aplicado ˆ CD Ž o proporcional, onde, na pr‡tica, o deputado Ž escolhido pelo nœmero de votos do partido. N‹o me aprofundarei nesse tema a fim de n‹o sair do nosso foco.

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Se na œltima elei•‹o foi escolhido, por exemplo, 1 Senador por Estado ou DF, na pr—xima ser‹o escolhidos 2 por cada unidade federativa, e assim sucessivamente. Ent‹o quer dizer que o mandato eleitoral do Senador Ž maior do que 4 anos? Bingo! O mandato dos Senadores ser‡ de 8 anos, de forma que a cada elei•‹o haver‡ uma "mixagem" entre Senadores novos e antigos. Assim, numa elei•‹o ser‹o eleitos 54 Senadores, enquanto na seguinte ser‹o 27.

Isso ocorre para sempre haver elei•›es para o Senado, caso contr‡rio seriam apenas a cada 8 anos. Aqui surge uma curiosidade: por que o mandato Ž de 8 anos, e n‹o de 4, como o dos deputados? Segundo Octaciano Nogueira no livro

"O Senado Federal em perguntas e respostas", publicado pelo SF, trata-se de uma quest‹o hist—rica. AtŽ o ano de 1889, o mandato dos Senadores era vital’cio, enquanto o dos deputados era de 4 anos. Posteriormente (1889 em diante) o mandato dos Senadores passaram a ser de 9 anos, o que equivalia a 3 legislaturas, e, apenas com a Constitui•‹o de 1946, houve a mudan•a para os padr›es atuais.

Cada Estado mais o DF ter‡ tr•s Senadores eleitos, formando um total de 81 Senadores em exerc’cio, sempre. As elei•›es para o Senado ocorrer‹o a cada 4 anos, mas nunca haver‡ a mudan•a completa de sua composi•‹o. Isso porque a cada elei•‹o ser‡ renovado 1/3 ou 2/3 do Senado. Explico.

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Ademais, cada Senador ser‡ eleito juntamente com dois suplentes. ƒ uma elei•‹o autom‡tica: elegendo o Senador X, os seus suplentes estar‹o tambŽm eleitos "por tabela". O nome dos suplentes deve ser sempre adicionado aos materiais de campanha dos Senadores.

Vamos ˆ Constitui•‹o ver como est‹o dispostos os artigos elucidados acima:

Art. 45. A C‰mara dos Deputados comp›e-se de representantes do povo, eleitos, pelo sistema proporcional, em cada Estado, em cada Territ—rio e no Distrito Federal.

¤ 1¼ O nœmero total de Deputados, bem como a representa•‹o por Estado e pelo Distrito Federal, ser‡ estabelecido por lei complementar, proporcionalmente ˆ popula•‹o, procedendo-se aos ajustes necess‡rios, no ano anterior ˆs elei•›es, para que nenhuma daquelas unidades da Federa•‹o tenha menos de oito ou mais de setenta Deputados.

¤ 2¼ Cada Territ—rio eleger‡ quatro Deputados.

Art. 46. O Senado Federal comp›e-se de representantes dos Estados e do Distrito Federal, eleitos segundo o princ’pio majorit‡rio.

¤ 1¼ Cada Estado e o Distrito Federal eleger‹o tr•s Senadores, com mandato de oito anos.

¤ 2¼ A representa•‹o de cada Estado e do Distrito Federal ser‡ renovada de quatro em quatro anos, alternadamente, por um e dois ter•os.

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¤ 3¼ Cada Senador ser‡ eleito com dois suplentes.

CONCEITOS INTRODUTîRIOS

Vamos agora conhecer e fixar alguns conceitos fundamentais na continuidade do nosso estudo e com os quais estaremos sempre lidando durante o curso.

: Ž o tempo correspondente aos trabalhos legislativos, que corresponde a 4 anos. Funciona como um marco de in’cio e fim de trabalhos.

Observe que, no caso dos deputados federais, o tempo coincide com o seu mandato. J‡ no caso dos senadores, que tem mandatos de 8 anos, estes possuem duas legislaturas em seus mandatos. Portanto, fique atento pois ao se falar em legislatura, tecnicamente n‹o se trata de mandatos dos parlamentares, mas sim de trabalho legislativo.

Quando se inicia uma legislatura? Em 1¼ de fevereiro do ano subsequente ˆs elei•›es, sendo marcada pela primeira reuni‹o preparat—ria, quando tomam posse deputados e senadores eleitos. As legislaturas s‹o numeradas, seguindo uma ordem. Atualmente estamos na 55», que se iniciou em 1¼ de fevereiro de 2015 e se estende atŽ o dia 31 de janeiro de 2019.

: o que vem a ser esse termo que tanto lemos por a’? A Mesa (escrita com inicial maiœscula, caso contr‡rio significar‡ o objeto) Ž o —rg‹o m‡ximo das Casas Legislativas, tanto administrativamente quanto nas atividades legislativas. As 3 Mesas s‹o compostas, cada uma, por um Presidente, que no caso do Congresso Nacional (CN) ser‡ o Presidente do Senado, dois Vice- Presidentes e quatro Secret‡rios.

ƒ preciso salientar que as Mesas da CD e do SF possuem exist•ncia pr—pria e funcionamento cont’nuo nos trabalhos legislativos das respectivas Casas. J‡ a

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Mesa do CN s— se instala para atividades nas sess›es conjuntas, que s‹o ocasi›es diferenciadas, conforme veremos.

Sabemos que o Presidente do Senado exercer‡ a fun•‹o de Presidente do Congresso nas sess›es conjuntas. E os demais cargos?

Vejamos:

Art. 57. O Congresso Nacional reunir-se-‡, anualmente, na Capital Federal, de 2 de fevereiro a 17 de julho e de 1¼ de agosto a 22 de dezembro. (...)

¤ 5¼ A Mesa do Congresso Nacional ser‡ presidida pelo Presidente do Senado Federal, e os demais cargos ser‹o exercidos, alternadamente, pelos ocupantes de cargos equivalentes na C‰mara dos Deputados e no Senado Federal.

Como fica isso? O texto da CF/88 nos responde. Vamos pensar um pouco:

O Presidente Ž o do Senado e os demais cargos ser‹o exercidos pelos cargos equivalentes da CD e do SF. Assim, o 1¼ Vice-Presidente da Casa de origem ocupar‡ o de mesma denomina•‹o no Congresso Nacional. Mas quem vai ser quem afinal? A CF/88 nos diz que os cargos ser‹o exercidos ALTERNADAMENTE pelos cargos equivalentes na CD e no SF, j‡ indicando aqui a nossa ordem na Mesa. Vamos ver como fica, ent‹o:

Presidente do CN - Presidente do Senado

1¼ Vice-Presidente do CN - 1¼ Vice-Presidente da CD 2¼ Vice-Presidente do CN - 2¼ Vice-Presidente do SF

1¼ Secret‡rio do CN - 1¼ Secret‡rio da CD 2¼ Secret‡rio do CN - 2¼ Secret‡rio do SF

==0==

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3¼ Secret‡rio do CN - 3¼ Secret‡rio da CD 4¼ Secret‡rio do CN - 4¼ Secret‡rio do SF

Veja que n‹o Ž dif’cil estabelecer a ordem e nem Ž preciso decorar. Basta saber duas coisas: 1 - o Presidente ser‡ o Presidente do Senado e, 2 - quais os cargos da Mesa. A partir da’, basta colocar o pr—ximo cargo para a CD, j‡ que o primeiro Ž do SF (Presidente), e na sequ•ncia ir alternando.

O RCCN n‹o prev• cargos de Suplentes para a Mesa do CN.

0

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corresponde, grosso modo, a um ano de atividades legislativas. Esse ano Ž dividido em per’odos legislativos, os quais s‹o: 2 de fevereiro a 17 de julho - RECESSO - 1¼ de agosto a 22 de dezembro. Ent‹o, a sess‹o legislativa ordin‡ria corresponde aos dois per’odos.

O SF ou a CD podem alterar essas datas, de acordo com a conveni•ncia, atravŽs de resolu•‹o/ mudan•a regimental? NÌO! Essas defini•›es est‹o na CF/88, art. 57, e s— podem ser alteradas mediante emenda ˆ Constitui•‹o.

E se o dia 2 de fevereiro recair num s‡bado, em determinado ano? Bem, nesse caso a reuni‹o ser‡ transferida para o primeiro dia œtil subsequente, o que tambŽm vale para a reuni‹o de 1¼ de agosto, ambas incluindo s‡bado, domingos e feriados.

Ademais, o ¤2¼ do art. 57 da CF/88 traz uma diretriz importante: sem a aprova•‹o do projeto de lei de diretrizes or•ament‡rias (LDO), n‹o haver‡

interrup•‹o da sess‹o legislativa no dia 17 de julho.

Art. 57. O Congresso Nacional reunir-se-‡, anualmente, na Capital Federal, de 2 de fevereiro a 17 de julho e de 1¼ de agosto a 22 de dezembro.

¤ 1¼ As reuni›es marcadas para essas datas ser‹o transferidas para o primeiro dia œtil subseqŸente, quando reca’rem em s‡bados, domingos ou feriados.

¤ 2¼ A sess‹o legislativa n‹o ser‡ interrompida sem a aprova•‹o do projeto de lei de diretrizes or•ament‡rias. (...)

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Ž a que funciona no per’odo do recesso, sempre decorrente de uma convoca•‹o extraordin‡ria.

As hip—teses est‹o previstas no art. 57 da CF/88. Aqui Ž importante frisar que a convoca•‹o ser‡ do Congresso Nacional (CN).

A primeira delas Ž por convoca•‹o do Presidente do Senado, nos seguintes casos: 1 - caso seja decretado estado de defesa; 2 - decreta•‹o de interven•‹o federal; 3 - pedido de autoriza•‹o para a decreta•‹o de estado de s’tio; 4- e, por fim, para compromisso e posse do Presidente e Vice-Presidente da Repœblica.

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(quando da an‡lise das compet•ncias veremos um pouco dos institutos acima referidos)

Art. 57. (...)

¤ 6¼ A convoca•‹o extraordin‡ria do Congresso Nacional far-se-‡:

I - pelo Presidente do Senado Federal, em caso de decreta•‹o de estado de defesa ou de interven•‹o federal, de pedido de autoriza•‹o para a decreta•‹o de estado de s’tio e para o compromisso e a posse do Presidente e do Vice-Presidente- Presidente da Repœblica;

A segunda hip—tese de convoca•‹o de sess‹o legislativa extraordin‡ria ser‡:

Art. 57. (...)

¤ 6¼ A convoca•‹o extraordin‡ria do Congresso Nacional far-se-‡:

(...)

II - pelo Presidente da Repœblica, pelos Presidentes da C‰mara dos Deputados e do Senado Federal ou a requerimento da maioria dos membros de ambas as Casas, em caso de urg•ncia ou interesse pœblico relevante, em todas as hip—teses deste inciso com a aprova•‹o da maioria absoluta de cada uma das Casas do Congresso Nacional.

Veja que nessa segunda possibilidade de convoca•‹o de sess‹o legislativa extraordin‡ria, sempre dever‡ haver a aprova•‹o pela maioria absoluta de cada uma das Casas, ou seja, da CD e do SF.

A Constitui•‹o diz ainda que s— haver‡ delibera•‹o sobre matŽria para a qual foi convocada, salvo se houver medidas provis—rias em vigor na data da convoca•‹o, quando elas ser‹o inclu’das automaticamente na pauta.

Por fim, uma quest‹o: os parlamentares receber‹o verbas indenizat—rias por participa•‹o nessa sess‹o legislativa extraordin‡ria, n‹o Ž? NÌO! A CF/88 pro’be

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em seu ¤7¼ do art. 57 o pagamento de qualquer parcela indenizat—ria em raz‹o da convoca•‹o. ƒ uma pena! Rs.

Um estudioso desse nosso curso estava atentamente lendo o nosso material e ficou com a seguinte dœvida (captei no ar!! Rs): Professor, se o CN ser‡

convocado extraordinariamente para empossar o Presidente e o Vice, e levando em conta que nessa mesma elei•‹o foram eleitos senadores e deputados federais, quer dizer que os novos deputados e senadores tambŽm tomar‹o posse e, ao mesmo, receber‹o o compromisso do Presidente e Vice-Presidente da Repœblica?

Respondo: parabŽns, voc• est‡ atento ao estudo! Mas n‹o Ž bem assim.

O mandato dos parlamentares possui um atraso em rela•‹o ao mandato do Presidente. O mandato do Presidente come•a 1¼ de janeiro do ano subsequente ˆ elei•‹o, ano 1, e termina no dia 31 de dezembro do ano 4 (mesmo ano em que houve novas elei•›es, em outubro). J‡ o mandato dos parlamentares come•a sempre no dia 1¼ de fevereiro do ano subsequente ˆ elei•‹o, ano 1, e termina no dia 31 de janeiro do 5¼ ano, um m•s depois da posse do Presidente e do Vice.

(visualize melhor no mapa mental anterior)

Ent‹o, os respons‡veis pelo ato de empossar o Presidente e o Vice- Presidente da Repœblica ser‹o os parlamentares ainda da legislatura anterior. ƒ claro que h‡ que se levar em conta a peculiaridade dos senadores, j‡ que nem todos sair‹o neste per’odo por conta da renova•‹o parcial.

: trata-se da sess‹o em que se reunir‡ o Congresso Nacional conjuntamente, ou seja, pela CD e SF ao mesmo tempo. J‡ vimos que nessa oportunidade ser‡ instalada a Mesa do CN. A partir do artigo 22 do RCCN estudaremos com maior profundidade o tema. E quando ocorrer‹o tais sess›es?

Veremos todos os casos com detalhes, mas vale a pena j‡ ter uma ideia:

Art. 57 (...)

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¤ 3¼ AlŽm de outros casos previstos nesta Constitui•‹o, a C‰mara dos Deputados e o Senado Federal reunir-se-‹o em sess‹o conjunta para:

I - inaugurar a sess‹o legislativa;

II - elaborar o regimento comum e regular a cria•‹o de servi•os comuns ˆs duas Casas;

III - receber o compromisso do Presidente e do Vice-Presidente da Repœblica;

IV - conhecer do veto e sobre ele deliberar.

E o que nos traz o RCCN sobre as sess›es conjuntas?

!

Art. 1¼ A C‰mara dos Deputados e o Senado Federal, sob a dire•‹o da Mesa deste, reunir- se-‹o em sess‹o conjunta para:

I - inaugurar a sess‹o legislativa (art. 57, ¤ 3¼, I, da Constitui•‹o);

II - dar posse ao Presidente e ao Vice-Presidente da Repœblica eleitos (arts. 57, ¤ 3¼, III, e 78 da Constitui•‹o);

III - [discutir, votar e] promulgar emendas ˆ Constitui•‹o (art. 60, ¤ 3¼, da Constitui•‹o);

V - discutir e votar o Or•amento (arts. 48, II, e 166 da Constitui•‹o);

VI - conhecer de matŽria vetada e sobre ela deliberar (arts. 57, ¤ 3¼, IV, e 66, ¤ 4¼, da Constitui•‹o);

IX - delegar ao Presidente da Repœblica poderes para legislar (art. 68 da Constitui•‹o);

XI - elaborar ou reformar o Regimento Comum (art. 57, ¤ 3¼, II, da Constitui•‹o); e XII - atender aos demais casos previstos na Constitui•‹o e neste Regimento.!

1¼ Por proposta das Mesas da C‰mara dos Deputados e do Senado Federal, poder‹o ser realizadas sess›es destinadas a homenagear Chefes de Estado estrangeiros e comemorativas de datas nacionais.

¤ 2¼ Ter‹o car‡ter solene as sess›es referidas nos itens I, II, III e ¤1¼.

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: essas sess›es antecedem a abertura oficial dos trabalhos, da SLO, e servem para empossar os novos membros do SF e CD bem como proceder • elei•‹o da Mesa de cada Casa.

: trazidas pelo RCCN no art. 53, s‹o sess›es conjuntas, mas que, pela import‰ncia e simbolismo do ato, Ž dotada de uma solenidade maior, como o pr—prio nome diz. Entre elas est‹o: 1 - Inaugura•‹o da Sess‹o Legislativa; 2 - Posse do Presidente e Vice-Presidente da Repœblica; 3 - Recep•‹o de Chefe de Estado Estrangeiro; 4 - Promulga•‹o de Emendas Constitucionais.

Ainda iremos nos aprofundar no tema, mas quer ver a sess‹o solene na pr‡tica? Veja o v’deo abaixo no YouTube com a abertura da 2» Sess‹o Legislativa que ocorreu em fevereiro de 2016. Como o v’deo Ž longo, veja s— o in’cio, n‹o se demore para n‹o atrasar o estudo!!

https://www.youtube.com/watch?v=gJesdqBzKPg

Um aluno que viu o v’deo me perguntou: Professor, onde fica o Congresso Nacional? Ele tem um Plen‡rio pr—prio? O CN tem sede em Bras’lia e Ž formado por ambos os prŽdios, do Senado e da C‰mara. As sess›es do CN ocorrem no Plen‡rio da C‰mara dos Deputados, que Ž bem maior do que o do Senado.

Isso Ž que disp›e o RCCN, vejamos:

Art. 2¼ As sess›es que n‹o tiverem data legalmente fixada ser‹o convocadas pelo Presidente do Senado ou seu Substituto, com prŽvia audi•ncia da Mesa da C‰mara dos Deputados.

Art. 3¼ As sess›es realizar-se-‹o no Plen‡rio da C‰mara dos Deputados, salvo escolha prŽvia de outro local devidamente anunciado.

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Na pr‡tica, apenas algumas sess›es de car‡ter comemorativo (¤1¼ do artigo 1¼) ocorrem no Plen‡rio do Senado. A regra, conforme o artigo 3¼, Ž a realiza•‹o das sess›es no Plen‡rio da CD.

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(29)

O REGIMENTO INTERNO

O RCCN vigente foi institu’do pela Resolu•‹o do Congresso Nacional n¼ 1, do ano de 1970, tendo sido alterado ao longo desse tempo.

Como uma norma legal, o regimento interno se enquadra na espŽcie de ato normativo prim‡rio, ou seja, ele Ž previsto na CF/88, especificamente no art. 59, inciso VII, no mesmo artigo onde s‹o previstas outras normas prim‡rias, tais como emendas constitucionais, leis complementares, etc.

Obviamente que a compet•ncia privativa para a edi•‹o do regimento interno Ž do Congresso Nacional, em sess‹o conjunta, como vimos acima tanto na CF/88 quanto no RCCN.

O CONGRESSO NACIONAL

O Congresso Nacional, como preceitua a CF/88, Ž quem exerce o Poder Legislativo, sendo composto pelo Senado e pela C‰mara dos Deputados.

Vimos que o CN se reœne em sess›es conjuntas. Aqui alguŽm pode perguntar: mas Ž s— nessa oportunidade que o CN est‡ em funcionamento? A resposta Ž NÌO! O Congresso permanece em funcionamento mesmo que n‹o esteja em sess‹o conjunta. Isso porque tanto o Senado quanto a C‰mara, quando exercendo algumas atribui•›es separadamente, formam, no conjunto da obra, a atividade do pr—prio Congresso.

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Veja, por exemplo: quando se trata de projeto de lei em que uma Casa funciona como iniciadora e outra revisora. No final das contas, alguma compet•ncia do CN estar‡ sendo exercida. Por outro lado, quando se trata de compet•ncias privativas de cada Casa, a’ sim, cada uma exercer‡ seu papel de maneira separada uma da outra.

A compet•ncia do CN Ž apenas legislativa? N‹o! O CN tem tambŽm fun•‹o fiscalizat—ria prevista de maneira expressa na CF/88, sen‹o vejamos:

Art. 70. A fiscaliza•‹o cont‡bil, financeira, or•ament‡ria, operacional e patrimonial da Uni‹o e das entidades da administra•‹o direta e indireta, quanto ˆ legalidade, legitimidade, economicidade, aplica•‹o das subven•›es e renœncia de receitas, ser‡

exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

Par‡grafo œnico. Prestar‡ contas qualquer pessoa f’sica ou jur’dica, pœblica ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores pœblicos ou pelos quais a Uni‹o responda, ou que, em nome desta, assuma obriga•›es de natureza pecuni‡ria. (Reda•‹o dada pela Emenda Constitucional n¼ 19, de 1998)

Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, ser‡ exercido com o aux’lio do Tribunal de Contas da Uni‹o...

A fim de elucidar ainda mais, vejamos o que diz o site do Congresso Nacional1 sobre suas atribui•›es:

Ao tratar das compet•ncias do Congresso Nacional, podemos reuni-las em tr•s conjuntos: 1¼) o das atribui•›es relacionadas ˆs fun•›es do Poder Legislativo federal; 2¼) o das atribui•›es das Casas do Congresso Nacional (C‰mara dos Deputados e Senado Federal), quando atuam separadamente;

e 3¼) o das atribui•›es relacionadas ao funcionamento de comiss›es mistas

1 http://www.congressonacional.leg.br/portal/congresso/atribuicoes

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e de sess›es conjuntas, nas quais atuam juntos os Deputados Federais e os Senadores (embora votem separadamente)

No primeiro caso, podemos citar como exemplo o art. 48 da CF/88, para o qual j‡ vamos dirigir nossa leitura. No segundo caso, s‹o as compet•ncias privativas das Casas. No terceiro, as compet•ncias das sess›es conjuntas.

Vejamos o art. 48 da CF/88:

Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a san•‹o do Presidente da Repœblica, n‹o exigida esta para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matŽrias de compet•ncia da Uni‹o, especialmente sobre:

I - sistema tribut‡rio, arrecada•‹o e distribui•‹o de rendas;

II - plano plurianual, diretrizes or•ament‡rias, or•amento anual, opera•›es de crŽdito, d’vida pœblica e emiss›es de curso for•ado;

III - fixa•‹o e modifica•‹o do efetivo das For•as Armadas;

IV - planos e programas nacionais, regionais e setoriais de desenvolvimento;

V - limites do territ—rio nacional, espa•o aŽreo e mar’timo e bens do dom’nio da Uni‹o;

VI - incorpora•‹o, subdivis‹o ou desmembramento de ‡reas de Territ—rios ou Estados, ouvidas as respectivas AssemblŽias Legislativas;

VII - transfer•ncia tempor‡ria da sede do Governo Federal;

VIII - concess‹o de anistia;

IX - organiza•‹o administrativa, judici‡ria, do MinistŽrio Pœblico e da Defensoria Pœblica da Uni‹o e dos Territ—rios e organiza•‹o judici‡ria e do MinistŽrio Pœblico do Distrito Federal;

X Ð cria•‹o, transforma•‹o e extin•‹o de cargos, empregos e fun•›es pœblicas, observado o que estabelece o art. 84, VI, b;

XI Ð cria•‹o e extin•‹o de MinistŽrios e —rg‹os da administra•‹o pœblica;

XII - telecomunica•›es e radiodifus‹o;

XIII - matŽria financeira, cambial e monet‡ria, institui•›es financeiras e suas opera•›es;

(32)

XIV - moeda, seus limites de emiss‹o, e montante da d’vida mobili‡ria federal.

XV - fixa•‹o do subs’dio dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, observado o que disp›em os arts. 39, ¤ 4¼; 150, II; 153, III; e 153, ¤ 2¼, I. (Reda•‹o dada pela Emenda Constitucional n¼ 41, 19.12.2003)

J‡ o art. 49 nos apresenta compet•ncias exclusivas do Congresso, para as quais n‹o se faz necess‡ria a san•‹o presidencial. Registro aqui que esse artigo, associado ao conhecimento do artigo anterior, Ž o preferido dos examinadores, independente do —rg‹o ou cargo, quando se trata de compet•ncia legislativa.

Portanto, FIQUEM MUITO ATENTOS a ele:

Art. 49. ƒ da compet•ncia exclusiva do Congresso Nacional:

I - resolver definitivamente sobre tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrim™nio nacional;

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II - autorizar o Presidente da Repœblica a declarar guerra, a celebrar a paz, a permitir que for•as estrangeiras transitem pelo territ—rio nacional ou nele permane•am temporariamente, ressalvados os casos previstos em lei complementar;

III - autorizar o Presidente e o Vice-Presidente da Repœblica a se ausentarem do Pa’s, quando a aus•ncia exceder a quinze dias;

IV - APROVAR o estado de defesa e a interven•‹o federal, AUTORIZAR o estado de s’tio, ou suspender qualquer uma dessas medidas;

V - sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delega•‹o legislativa;

VI - mudar temporariamente sua sede;

VII - fixar id•ntico subs’dio para os Deputados Federais e os Senadores, observado o que disp›em os arts. 37, XI, 39, ¤ 4¼, 150, II, 153, III, e 153, ¤ 2¼, I;

VIII - fixar os subs’dios do Presidente e do Vice-Presidente da Repœblica e dos Ministros de Estado, observado o que disp›em os arts. 37, XI, 39, ¤ 4¼, 150, II, 153, III, e 153, ¤ 2¼, I;

IX - julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da Repœblica e apreciar os relat—rios sobre a execu•‹o dos planos de governo;

X - fiscalizar e controlar, diretamente, ou por qualquer de suas Casas, os atos do Poder Executivo, inclu’dos os da administra•‹o indireta;

XI - zelar pela preserva•‹o de sua compet•ncia legislativa em face da atribui•‹o normativa dos outros Poderes;

XII - apreciar os atos de concess‹o e renova•‹o de concess‹o de emissoras de r‡dio e televis‹o;

XIII - escolher dois ter•os dos membros do Tribunal de Contas da Uni‹o;

XIV - aprovar iniciativas do Poder Executivo referentes a atividades nucleares;

XV - autorizar referendo e convocar plebiscito;

XVI - autorizar, em terras ind’genas, a explora•‹o e o aproveitamento de recursos h’dricos e a pesquisa e lavra de riquezas minerais;

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XVII - aprovar, previamente, a aliena•‹o ou concess‹o de terras pœblicas com ‡rea superior a dois mil e quinhentos hectares.

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DOS LêDERES

Vamos ver agora qual o tratamento que o RCCN d‡ aos l’deres. Antes disso, voc• sabe o que Ž um l’der? O Senado Federal nos responde de forma bem clara no seu Gloss‡rio, vejamos:

L’der: Parlamentar que comanda a bancada de um partido ou de um bloco partid‡rio e tem uma sŽrie de atribui•›es e prerrogativas, tais como: indicar integrantes de comiss›es, indicar vice-l’deres, usar a palavra em qualquer fase da sess‹o plen‡ria e solicitar quest‹o de ordem, alŽm de requerer dispensa de discuss‹o.

O l’der ser‡, portanto, o parlamentar respons‡vel por dar o direcionamento para seu partido ou bloco parlamentar. E o que Ž um bloco parlamentar?

Se voc• est‡ estudando o Regimento do Senado ou da C‰mara, j‡ saber‡.

No entanto, caso esteja vendo pela primeira vez, Ž importante uma r‡pida introdu•‹o sobre isso.

Bloco parlamentar Ž a reuni‹o de dois ou mais partidos no SF e na CD, respectivamente, a fim de obterem maior representatividade, expressividade nas atividades parlamentares.

E o que Ž maioria e minoria? S‹o termos que veremos j‡ a seguir e precisam ser esclarecidos. Para tanto, nos valeremos do RISF e RICD:

RICD:

Art. 13. Constitui a Maioria o Partido ou Bloco Parlamentar integrado pela maioria absoluta dos membros da Casa, considerando-se Minoria a representa•‹o imediatamente inferior que, em rela•‹o ao Governo, expresse posi•‹o diversa da Maioria.

(36)

Par‡grafo œnico. Se nenhuma representa•‹o atingir a maioria absoluta, assume as fun•›es regimentais e constitucionais da Maioria o Partido ou Bloco Parlamentar que tiver o maior nœmero de representantes.

RISF:

Art. 65. A maioria, a minoria e as representa•›es partid‡rias ter‹o l’deres e vice-l’deres.

¤ 1¼ A maioria Ž integrada por bloco parlamentar ou representa•‹o partid‡ria que represente a maioria absoluta da Casa.

¤ 2¼ Formada a maioria, a minoria ser‡ aquela integrada pelo maior bloco parlamentar ou representa•‹o partid‡ria que se lhe opuser.

(...)

¤ 5¼ Na hip—tese de nenhum bloco parlamentar alcan•ar maioria absoluta, assume as fun•›es constitucionais e regimentais da maioria o l’der do bloco parlamentar ou representa•‹o partid‡ria que tiver o maior nœmero de integrantes, e da minoria, o l’der do bloco parlamentar ou representa•‹o partid‡ria que se lhe seguir em nœmero de integrantes e que se lhe opuser.

Ent‹o os termos comuns em ambos os regimentos indicam que a maioria ser‡ o bloco ou partido que represente a maioria absoluta da Casa. Na hip—tese de n‹o haver tal nœmero, ser‡ maioria o bloco ou partido que tiver o maior nœmero de representantes.

J‡ a minoria ser‡ o maior bloco ou partido que expresse posi•‹o diversa da maioria em rela•‹o ao governo.

Dito isso, veremos o que nos apresenta o RCCN sobre o assunto:

Art. 4¼ S‹o reconhecidas as lideran•as das representa•›es partid‡rias em cada Casa, constitu’das na forma dos respectivos regimentos.

(37)

O RCCN reconhece as respectivas lideran•as das representa•›es partid‡rias j‡ compostas em cada Casa, as quais foram constitu’das de acordo com o que preceitua o regimento do SF e da CD. Ou seja, n‹o haver‡ aqui no CN, em tese, nova escolha de l’deres.

¤ 1¼ O Presidente da Repœblica poder‡ indicar Congressista para exercer a fun•‹o de l’der do governo, com as prerrogativas constantes deste Regimento.

¤ 2¼ O l’der do governo poder‡ indicar atŽ 10 (dez) vice-l’deres dentre os integrantes das representa•›es partid‡rias que apoiem o governo. (Reda•‹o dada pela Resolu•‹o do Congresso Nacional n¼ 1, de 2017)

AlŽm dos l’deres partid‡rios, o RCCN prev• que o Presidente da Repœblica PODERç indicar congressistas para exercer a fun•‹o de l’der do governo no Congresso (deixando bem claro!), com as prerrogativas de lideran•a que o RCCN indica. Esse l’der do governo pode indicar, ainda, 10 vice-l’deres entre os integrantes dos partidos que apoiem o governo.

¤ 3¼ Os l’deres dos partidos que elegerem as duas maiores bancadas no Senado Federal e na C‰mara dos Deputados e que expressarem, em rela•‹o ao governo, posi•‹o diversa da Maioria, indicar‹o Congressistas para exercer a fun•‹o de L’der da Minoria no Congresso Nacional.

¤ 4¼ A escolha do L’der da Minoria no Congresso Nacional ser‡ anual e se far‡ de forma alternada entre Senadores e Deputados Federais, de acordo com o ¤ 3¼.

¤ 5¼ O L’der da Minoria poder‡ indicar cinco vice-l’deres dentre os integrantes das representa•›es partid‡rias que integrem a Minoria no Senado Federal e na C‰mara dos Deputados.

¤ 6¼ Para efeito desta Resolu•‹o, entende-se por Maioria e Minoria o disposto nos arts. 65,

¤¤ 1¼ e 2¼, do Regimento Interno do Senado Federal, e 13 do Regimento Interno da C‰mara dos Deputados.

(38)

Como fica a situa•‹o da minoria no CN? O RCCN nos ensina que os l’deres dos partidos que elegerem as duas maiores bancadas no Senado e na C‰mara e que expressarem, em rela•‹o ao governo, posi•‹o diversa da maioria, indicar‹o congressistas para a fun•‹o de l’der da minoria no CN. A escolha ser‡ anual e de forma alternada entre SF e CD.

Em resumo:

§! L’deres dos partidos que possuem as DUAS MAIORES bancadas no SF e CD, e

§! Expressem posi•‹o diversa da maioria em rela•‹o ao governo

§! Formam, ent‹o, a minoria.

§! Podem indicar os l’deres da minoria anualmente, alternando entre SF e CD, um senador e um deputado federal.

Continuando, o l’der da minoria poder‡ indicar 5 vice-l’deres entre os integrantes das minorias no SF e na CD.

Por fim, vemos que o ¤6¼ acima nos remete ao regimento do SF e CD. Tais dispositivos s‹o justamente os que j‡ foram colacionados um pouco antes, em nossa aula.

¤ 7¼ A estrutura de apoio para funcionamento da lideran•a ficar‡ a cargo da Casa a que pertencer o parlamentar.(NR)

Finalizando essa parte, o SF e a CD ser‡ a respons‡vel, cada uma, pelo funcionamento da lideran•a no que diz respeito ˆ estrutura de apoio.

Art. 5¼ Aos L’deres, alŽm de outras atribui•›es regimentais, compete a indica•‹o dos representantes de seu Partido nas Comiss›es.

(39)

Art. 6¼ Ao L’der Ž l’cito usar da palavra, uma œnica vez, em qualquer fase da sess‹o, pelo prazo m‡ximo de 5 (cinco) minutos, para comunica•‹o urgente. (NR)

Art. 7¼ Em car‡ter preferencial e independentemente de inscri•‹o, poder‡ o L’der discutir matŽria e encaminhar vota•‹o.

Art. 8¼ Ausente ou impedido o L’der, as suas atribui•›es ser‹o exercidas pelo Vice-L’der.

Como destaques, vemos as prerrogativas dos l’deres em indicar representantes do seu partido nas comiss›es, bem como usar a palavra, uma œnica vez, pelo prazo m‡ximo de 5 minutos, para comunica•›es urgentes.

Fa•a bom proveito do material de estudo. Se ainda n‹o baixou o seu RCCN,

fa•a o quanto antes. Segue o link:

https://www25.senado.leg.br/documents/12427/45875/RegimentoComum2015 .pdf

Nos vemos em breve!

Bons estudos, Fabr’cio R•go

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QUESTÍES COMENTADAS

1 Ð (CESPE Ð CD Ð Analista Legislativo Ð 2014) A escolha do l’der da minoria no Congresso Nacional deve ser feita anualmente de forma alternada entre senadores e deputados federais. Ao l’der da minoria compete discutir matŽria e encaminhar vota•‹o em car‡ter preferencial, desde que inscrito previamente.

( )

Resposta: Errado. Est‡ correta a forma com que o l’der da minoria ser‡

escolhido (art. 4¼, ¤4¼ RCCN). O erro da quest‹o Ž afirmar que para discutir matŽrias e encaminhar vota•›es em car‡ter preferencial, depender‡ de inscri•‹o (art. 7¼ RCCN).

2 - (CESPE Ð CD Ð Analista Legislativo Ð 2012) A escolha do l’der da minoria no Congresso Nacional deve ser anual e de forma alternada entre senadores e deputados federais. A ele Ž permitido discursar uma œnica vez, em qualquer fase da sess‹o, para comunica•‹o urgente. ( )

Resposta: Correto. Combina•‹o dos art. 4¼, ¤4¼ e 7¼ do RCCN.

3 Ð (FGV Ð SF Ð Analista Legislativo Ð Processo Legislativo Ð 2008 Ð alterada) As duas maiores bancadas do Senado Federal e da C‰mara dos Deputados que manifestarem, em rela•‹o ao Governo, posi•‹o diversa da maioria, poder‹o indicar l’der da minoria no Congresso Nacional. ( )

(41)

Resposta: Correto. Art. 4¼, ¤3¼ do RCCN.

4 - (CESPE Ð CD Ð Analista Legislativo Ð 2012) De acordo com o disposto no Regimento Comum do Congresso Nacional, cabe ao presidente do Congresso marcar reuni‹o do colegiado para promulgar as emendas constitucionais se o presidente da Repœblica n‹o o fizer. ( )

Resposta: Errado. O art. 1¼, III do RCCN, a compet•ncia para promulgar emendas constitucionais Ž do Congresso Nacional em reuni‹o conjunta. Nesse sentido, em nada deve participar o Presidente da Repœblica do ato. Na CF/88, vemos isso no art. 60, ¤3¼.

5 - (CESPE Ð CD Ð Analista Legislativo Ð 2012) De acordo com o disposto no Regimento Comum do Congresso Nacional, cabe ao presidente do Congresso marcar reuni‹o do colegiado para promulgar as leis complementares. ( )

Resposta: Errado. O examinador quis apenas confundir o candidato com a promulga•‹o das emendas constitucionais. Art. 1¼ do RCCN.

6 - (CESPE Ð CD Ð Analista Legislativo Ð 2012) De acordo com o disposto no Regimento Comum do Congresso Nacional, cabe ao presidente do Congresso marcar reuni‹o do colegiado para inaugurar e encerrar a sess‹o legislativa. ( )

(42)

Resposta: Errado. A compet•ncia do CN ser‡ apenas de inaugurar a sess‹o legislativa. Art. 1¼, I do RCCN e art. 57, ¤3¼, I da CF/88.

7 - (CESPE Ð CD Ð Analista Legislativo Ð 2012) De acordo com o disposto no Regimento Comum do Congresso Nacional, cabe ao presidente do Congresso marcar reuni‹o do colegiado para dar posse ao presidente e ao vice- presidente da Repœblica eleitos. ( )

Resposta: Correto. Art. 1¼, II do RCCN e art. 57, ¤3¼, III da CF/88.

8 Ð (CESPE Ð CD Ð Analista Legislativo Ð 2012) ƒ da compet•ncia exclusiva do Congresso Nacional o estabelecimento de limites e condi•›es para o montante da d’vida mobili‡ria dos estados e do Distrito Federal. ( )

Resposta: Errado. N‹o Ž uma compet•ncia exclusiva do CN, art. 48, XIV, CF/88.

9 Ð (CESPE Ð CD Ð Analista Legislativo Ð 2012) ƒ da compet•ncia exclusiva do Congresso Nacional autorizar a explora•‹o e o aproveitamento de recursos h’dricos e a pesquisa e lavra de riquezas minerais em terras ind’genas. ( )

Resposta: Correto, art. 49, XVI, CF/88.

(43)

10 Ð (FGV Ð SF Ð Advogado Ð 2008) Assinale, dentre as matŽrias abaixo relacionadas, inclu’das na compet•ncia legislativa do Congresso Nacional, aquelas em que n‹o se exige a san•‹o do Presidente da Repœblica.

(A) organiza•‹o administrativa, judici‡ria, do MinistŽrio Pœblico e da Defensoria Pœblica da Uni‹o e dos Territ—rios

(B) tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrim™nio nacional

(C) matŽria financeira, cambial e monet‡ria, institui•›es financeiras e suas opera•›es

(D) cria•‹o, transforma•‹o e extin•‹o de cargos, empregos e fun•›es pœblicas (E) concess‹o de anistia

Resposta: Letra B, art. 49, I, da CF/88. As demais assertivas s‹o: A, art. 48, IX; C, art. 48, XIII; D, art. 48, X; E, art. 48, VIII, todos da CF/88.

11 Ð (CESPE Ð CD Ð Analista Legislativo Ð 2012) Cabe ao Congresso Nacional, com a san•‹o do presidente da Repœblica, dispor sobre a incorpora•‹o, a subdivis‹o ou o desmembramento de ‡reas de territ—rios ou estados, ouvidas as respectivas assembleias legislativas. ( )

Resposta: Correto, art. 48, VI da CF/88.

12 Ð (FGV Ð SF Ð Policial Legislativo Federal Ð 2008) Ë C‰mara dos Deputados e ao Senado Federal, em sess‹o conjunta, n‹o cabe:

(A) discutir e votar o Or•amento.

(B) dar posse ao Presidente e ao Vice-Presidente da Repœblica eleitos.

(44)

(C) delegar ao Presidente da Repœblica poderes para legislar na forma do art. 68 da Constitui•‹o.

(D) inaugurar a sess‹o legislativa.

(E) eleger membros do Conselho da Repœblica.

Resposta: Letra E. Como pode ser percebido, todos os demais itens est‹o no art. 57, ¤3¼ da CF/88 e art. 1¼ do RCCN.

13 - (IESES Ð TJ-MS Ð Titular de servi•os notariais Ð 2014) ƒ da compet•ncia exclusiva do Congresso Nacional:

a) Resolver sobre todos os tratados, acordos ou atos internacionais.

b) Autorizar, independente do per’odo, o Presidente e o Vice-Presidente da Repœblica a se ausentarem do Pa’s.

c) Aprovar o estado de defesa e a interven•‹o federal, autorizar o estado de s’tio, ou suspender qualquer uma dessas medidas.

d) Declarar guerra, celebrar a paz e permitir que for•as estrangeiras transitem pelo territ—rio nacional ou nele permane•am temporariamente.

Resposta: Letra C, art. 49, IV da CF/88. A: errado, pois n‹o s‹o todos os tratados e acordos, apenas aqueles que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrim™nio nacional. Art. 49, I da CF/88. B: errado, art. 49, III da CF/88. Somente quando a aus•ncia exceder 15 dias. D: errado, art. 49, II da CF/88. O correto seria autorizar o Presidente da Repœblica a tomar as medidas l‡ elencadas.

14 - (VUNESP Ð PGM-SP Ð Procurador do Munic’pio Ð 2014) ƒ da compet•ncia exclusiva do Congresso Nacional:

(45)

(A) aprovar iniciativas do Poder Executivo referente a atividades nucleares.

(B) eleger membros do Conselho da Repœblica.

(C) autorizar opera•›es externas de natureza financeira, de interesse da Uni‹o, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territ—rios e dos Munic’pios.

(D) dispor sobre limites globais e condi•›es para concess‹o de garantia da Uni‹o em opera•›es de crŽdito externo e interno.

(E) decretar o estado de defesa e o estado de s’tio.

Resposta: letra A, art. 49, XIV da CF/88.

15 Ð (INSTITUTO AOCP Ð UFSM Ð advogado Ð 2014) A Mesa do Congresso Nacional ser‡ presidida pelo

(A) Presidente da C‰mara dos Deputados.

(B) Presidente do Senado Federal.

(C) Presidente da Assembleia Legislativa.

(D) Ministro da Justi•a.

(E) Presidente da Repœblica

Resposta: letra B. art. 57, ¤5¼ da CF/88.

LISTA DE QUESTÍES Ð SEM COMENTçRIO

(46)

1 Ð (CESPE Ð CD Ð Analista Legislativo Ð 2014) A escolha do l’der da minoria no Congresso Nacional deve ser feita anualmente de forma alternada entre senadores e deputados federais. Ao l’der da minoria compete discutir matŽria e encaminhar vota•‹o em car‡ter preferencial, desde que inscrito previamente.

( )

2 - (CESPE Ð CD Ð Analista Legislativo Ð 2012) A escolha do l’der da minoria no Congresso Nacional deve ser anual e de forma alternada entre senadores e deputados federais. A ele Ž permitido discursar uma œnica vez, em qualquer fase da sess‹o, para comunica•‹o urgente. ( )

3 Ð (FGV Ð SF Ð Analista Legislativo Ð Processo Legislativo Ð 2008 Ð alterada) As duas maiores bancadas do Senado Federal e da C‰mara dos Deputados que manifestarem, em rela•‹o ao Governo, posi•‹o diversa da maioria, poder‹o indicar l’der da minoria no Congresso Nacional. ( )

4 - (CESPE Ð CD Ð Analista Legislativo Ð 2012) De acordo com o disposto no Regimento Comum do Congresso Nacional, cabe ao presidente do Congresso marcar reuni‹o do colegiado para promulgar as emendas constitucionais se o presidente da Repœblica n‹o o fizer. ( )

5 - (CESPE Ð CD Ð Analista Legislativo Ð 2012) De acordo com o disposto no Regimento Comum do Congresso Nacional, cabe ao presidente do Congresso marcar reuni‹o do colegiado para promulgar as leis complementares. ( )

(47)

6 - (CESPE Ð CD Ð Analista Legislativo Ð 2012) De acordo com o disposto no Regimento Comum do Congresso Nacional, cabe ao presidente do Congresso marcar reuni‹o do colegiado para inaugurar e encerrar a sess‹o legislativa. ( )

7 - (CESPE Ð CD Ð Analista Legislativo Ð 2012) De acordo com o disposto no Regimento Comum do Congresso Nacional, cabe ao presidente do Congresso marcar reuni‹o do colegiado para dar posse ao presidente e ao vice- presidente da Repœblica eleitos. ( )

8 Ð (CESPE Ð CD Ð Analista Legislativo Ð 2012) ƒ da compet•ncia exclusiva do Congresso Nacional o estabelecimento de limites e condi•›es para o montante da d’vida mobili‡ria dos estados e do Distrito Federal. ( )

9 Ð (CESPE Ð CD Ð Analista Legislativo Ð 2012) ƒ da compet•ncia exclusiva do Congresso Nacional autorizar a explora•‹o e o aproveitamento de recursos h’dricos e a pesquisa e lavra de riquezas minerais em terras ind’genas. ( )

10 Ð (FGV Ð SF Ð Advogado Ð 2008) Assinale, dentre as matŽrias abaixo relacionadas, inclu’das na compet•ncia legislativa do Congresso Nacional, aquelas em que n‹o se exige a san•‹o do Presidente da Repœblica.

(A) organiza•‹o administrativa, judici‡ria, do MinistŽrio Pœblico e da Defensoria Pœblica da Uni‹o e dos Territ—rios

(B) tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrim™nio nacional

(C) matŽria financeira, cambial e monet‡ria, institui•›es financeiras e suas opera•›es

(48)

(D) cria•‹o, transforma•‹o e extin•‹o de cargos, empregos e fun•›es pœblicas (E) concess‹o de anistia

11 Ð (CESPE Ð CD Ð Analista Legislativo Ð 2012) Cabe ao Congresso Nacional, com a san•‹o do presidente da Repœblica, dispor sobre a incorpora•‹o, a subdivis‹o ou o desmembramento de ‡reas de territ—rios ou estados, ouvidas as respectivas assembleias legislativas. ( )

12 Ð (FGV Ð SF Ð Policial Legislativo Federal Ð 2008) Ë C‰mara dos Deputados e ao Senado Federal, em sess‹o conjunta, n‹o cabe:

(A) discutir e votar o Or•amento.

(B) dar posse ao Presidente e ao Vice-Presidente da Repœblica eleitos.

(C) delegar ao Presidente da Repœblica poderes para legislar na forma do art. 68 da Constitui•‹o.

(D) inaugurar a sess‹o legislativa.

(E) eleger membros do Conselho da Repœblica.

13 - (IESES Ð TJ-MS Ð Titular de servi•os notariais Ð 2014) ƒ da compet•ncia exclusiva do Congresso Nacional:

a) Resolver sobre todos os tratados, acordos ou atos internacionais.

b) Autorizar, independente do per’odo, o Presidente e o Vice-Presidente da Repœblica a se ausentarem do Pa’s.

c) Aprovar o estado de defesa e a interven•‹o federal, autorizar o estado de s’tio, ou suspender qualquer uma dessas medidas.

d) Declarar guerra, celebrar a paz e permitir que for•as estrangeiras transitem pelo territ—rio nacional ou nele permane•am temporariamente.

(49)

14 - (VUNESP Ð PGM-SP Ð Procurador do Munic’pio Ð 2014) ƒ da compet•ncia exclusiva do Congresso Nacional:

(A) aprovar iniciativas do Poder Executivo referente a atividades nucleares.

(B) eleger membros do Conselho da Repœblica.

(C) autorizar opera•›es externas de natureza financeira, de interesse da Uni‹o, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territ—rios e dos Munic’pios.

(D) dispor sobre limites globais e condi•›es para concess‹o de garantia da Uni‹o em opera•›es de crŽdito externo e interno.

(E) decretar o estado de defesa e o estado de s’tio.

15 Ð (INSTITUTO AOCP Ð UFSM Ð advogado Ð 2014) A Mesa do Congresso Nacional ser‡ presidida pelo

(A) Presidente da C‰mara dos Deputados.

(B) Presidente do Senado Federal.

(C) Presidente da Assembleia Legislativa.

(D) Ministro da Justi•a.

(E) Presidente da Repœblica

GABARITO

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

E C C E E E C E C B

Referências

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