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Ministério da Administração Estatal PERFIL DO DISTRITO DE ANCUABE PROVÍNCIA DE CABO DELGADO

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Academic year: 2021

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casos, deverá ser solicitada opinião específica ao Ministério da Administração Estatal ou à firma MÉTIER - Consultoria & Desenvolvimento, Lda.

Série: Perfis Distritais

Edição: 2005

Editor: Ministério da Administração Estatal

Coordenação: Direcção Nacional da Administração Local Copyright © 2005 Ministério da Administração Estatal.

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5.3.2 Obras Públicas e Habitação 22

5.3.3 Educação e Saúde 23

5.3.4 Cultura, Juventude e Desporto 23

5.3.5 Mulher e Coordenação da Acção Social 23

5.3.6 Justiça, Ordem e Segurança pública 24

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10.5.2 Pecuária 45

10.5.3 Pescas, Florestas e Fauna bravia 45

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TABELA 1: População por posto administrativo, idade e sexo, 1/1/2005 13 TABELA 2: Agregados, segundo a dimensão e o tipo sociológico 13 TABELA 3: População, consoante o conhecimento de Português 14 TABELA 4: População, por condição de alfabetização, 1997 14 TABELA 5: Famílias, tipo de casa e condições básicas de vida 15 TABELA 6: População, por condição de frequência escolar 31 TABELA 7: População, por nível de ensino que frequenta 32 TABELA 8: População, por nível de ensino concluído 32 TABELA 9: Escolas, alunos e professores, 2003 33 TABELA 10: Unidades de saúde, camas e pessoal, 2003 34 TABELA 11: Indicadores de cuidados de saúde, 2003 34 TABELA 12: População, por condição de orfandade, 1997 35 TABELA 13: População deficiente, por idade e residência, 1997 35 TABELA 14: População activa, por ramo de actividade, 2005 40 TABELA 15: Rede de estradas 42 TABELA 16: Produção agrícola, por principais culturas: 2000-2003 45

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FIGURA 1: Famílias, por condições básicas de vida...15

FIGURA 2: Habitações, por tipo de materiais usados ...16

FIGURA 3: Habitações, segundo a fonte de abastecimento de água...16

FIGURA 4: Locais suspeitos de minas ...25

FIGURA 5: Estrutura do orçamento distrital, 2004 ...26

FIGURA 6: Estrutura de exploração agrária da terra ...29

FIGURA 7: Parcelas agrárias, segundo o tipo de posse ...29

FIGURA 8: Explorações e área, por culturas principais...30

FIGURA 9: População, por nível de ensino que frequenta...31

FIGURA 10: Indicadores de escolaridade, por sexos...36

FIGURA 11: Quota das mulheres no trabalho agrícola e remunerado...37

FIGURA 12: População activa, por ramo de actividade, 2005...39

FIGURA 13: Consumo familiar, por grupo de produtos e serviços ...40

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República de Moçambique Ministério da Administração Estatal

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Com 800 mil km2 de superfície e uma população de 19,5

milhões de habitantes, Moçambique inicia o séc. XXI, com exigências inadiáveis de engajamento de todos os níveis da sociedade e dos vários intervenientes institucionais e parceiros de cooperação, num esforço conjugado de combate à pobreza e desigualdade e de promoção do desenvolvimento económico e social do País. Efectivamente, alcançar estes propósitos, num contexto de interdependência dos objectivos de reconstrução e desenvolvimento com os do crescimento, requer o empenho de todos os sectores, grupos e comunidades da sociedade moçambicana.

Na esfera da governação, esta exigência abrange todos os níveis territoriais e cada uma das instituições públicas, estando a respectiva política do Governo enunciada nos preceitos Constitucionais sobre a Descentralização e a Reforma do Sector Público.

A Lei dos Órgãos Locais, n.º 8/2003 de 27 de Março, ao estabelecer os novos princípios e normas de organização, competências e de funcionamento destes órgãos nos escalões de província, distrito, posto administrativo e localidade, dotou o processo de um novo quadro jurídico que reforça e operacionaliza a importância estratégica da governação local.

Neste contexto, o Distrito é um conceito territorial e administrativo essencial à programação da actividade económica e social e à coordenação das intervenções das instituições nacionais e internacionais. Avaliar o potencial distrital e o seu grau de sustentabilidade, bem como o nível de ajustamento do respectivo aparelho administrativo e técnico às necessidades do desenvolvimento local, é, pois, um passo primordial.

É, neste contexto, que o Ministério da Administração Estatal elaborou e procede à publicação dos Perfis dos 128 Distritos de Moçambique.

Fá-lo, numa abordagem integrada com o processo de fortalecimento da gestão e planificação locais, proporcionando – para cada distrito, no período que medeia 2000 a 2004 – uma avaliação detalhada do grau local de desenvolvimento humano, económico e social.

Estamos certos que este produto, apetrechará as várias Instituições públicas e privadas, nacionais ou internacionais, com um conhecimento de todo o país, que potencia o

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República de Moçambique Ministério da Administração Estatal

Efectivamente, entendemos os Perfis Distritais como um contributo para um processo de gestão que integra, por um lado, os aspectos organizacionais e de competências distritais e, por outro, as questões decorrentes do desenvolvimento e da descentralização nas áreas da planificação e da afectação e gestão dos recursos públicos.

A presidir à definição do seu conteúdo e estrutura, está subjacente a intenção de fortalecer um ambiente de governação:

dominado pela visão estratégica local e participação comunitária;

promotor da gradual implementação de modelos de negócio da administração distrital ajustados às prioridades da região, ao quadro de desconcentração de competências e ao sistema de afectação de recursos públicos; e

integrado em processos de apropriação local na decisão e responsabilização na execução.

Para a sua elaboração, foram preciosos os contributos recebidos de várias instituições ao nível central e local, de que destacamos, todos os Governos Provinciais e Distritais, o Instituto Nacional de Estatística, o Ministério do Plano e Finanças, o Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural, o Ministério da Educação e o Ministério da Saúde. A todos os intervenientes e, em particular aos Administradores de Distrito, que estas publicações sejam consideradas como um gesto de agradecimento e devolução. Uma menção de apreço, ainda, ao grupo MÉTIER, Consultoria e Desenvolvimento, pela assistência técnica prestada na análise da vasta informação recolhida.

A finalizar, referir que a publicação destes Perfis insere-se num esforço continuado, por parte do Ministério da Administração Estatal e da sua Direcção Nacional de Administração Local, de monitoria do desenvolvimento institucional da administração pública local e do seu gradual ajustamento às exigências do desenvolvimento e crescimento em Moçambique. Entusiasmamos, pois, todas as contribuições e comentários que possam fazer chegar a essa Direcção Nacional, no sentido de melhorar e enriquecer o conteúdo futuro dos Perfis. Maputo, 25 de Setembro de 2005.

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AD Administração Distrital

DDADR Direcção Distrital de Agricultura e Desenvolvimento Rural DDMCAS Direcção Distrital da Mulher e Coordenação da Acção Social DNAL Direcção Nacional da Administração Local

DNPO Direcção Nacional do Plano e Orçamento EDM Electricidade de Moçambique

EN Estrada Nacional

IAF Inquérito aos agregados familiares, sobre o orçamento familiar INE Instituto Nacional de Estatística

IRDF Inquérito às receitas e despesas das famílias

MADER Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural MAE Ministério da Administração Estatal

MPF Ministério do Plano e Finanças PA Posto Administrativo

PIB Produto Interno Bruto

PNUD Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento PRM Polícia da República de Moçambique

TDM Telecomunicações de Moçambique

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distrito de Ancuabe está localizado na parte sul da Província de Cabo Delgado, a cerca de 100 Km de Pemba, a cidade capital, confinando a Norte com o distrito de Meluco, a Sul com o distrito de Chiúre, a Este com os distritos de Pemba-Metuge e Quissanga e a Oeste com o distrito de Montepuez.

Com uma superfície1 de 4.836 km2 e uma população recenseada em 1997 de 87.243

habitantes e estimada, à data de 1/1/2005, em 108.924 habitantes, este distrito tem uma densidade populacional de 21.9 hab/km2.

A relação de dependência económica potencial é de aproximadamente 1:1.2, isto é, por cada 10 crianças ou anciões existem 12 pessoas em idade activa.

A população é jovem (43%, abaixo dos 15 anos de idade), maioritariamente feminina (taxa de masculinidade de 48%) e de matriz rural acentuada.

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Climaticamente a região é dominada por climas do tipo semi-árido e sub-húmido seco. A precipitação média anual varia de 800 a 1200 mm, enquanto a evapotranspiração potencial de referência (ETo) está entre os 1300 e 1500 mm. A precipitação média anual pode contudo, mais perto do litoral, por vezes exceder os 1500 mm, tornando-se o clima do tipo sub-húmido chuvoso.

Em termos da temperatura média durante o período de crescimento das culturas, há regiões cujas temperaturas excedem os 25ºC, embora em geral a temperatura média anual varie entre os 20 e 25ºC.

O distrito é atravessado por vários cursos de água, quase todos eles de regime periódico. Os principais rios são o Muaguide, o Montepuez e o Megaruma.

O distrito possui muita terra arável e produtiva, sobretudo no Posto Administrativo de Meza, considerado o celeiro do distrito. Outrora, existiram nestas terras grandes plantações (algodão, milho e feijão) destinadas à exportação, alimentação e fonte de emprego das

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Actividade Económica

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populações. Grande parte destas terras está actualmente inexplorada.

O distrito possui numerosas formações rochosas que são utilizadas para exploração de pedras para construção, como por exemplo a zona de Nipataco, cujas pedras foram usadas na construção da estrada Pemba-Montepuez. Por outro lado, o distrito possui inúmeras montanhas, das quais destacamos a montanha de Ancuabe localizada na periferia da sede, que deu o nome ao distrito. Nalgumas montanhas são realizadas cerimónias de culto aos antepassados, de acordo com a tradição histórica do povo local.

Uma parte considerável do interior é de altitudes compreendidas entre os 200 e 500 metros, de relevo ondulado, interrompido de quando em quando pelas formações rochosas dos “inselbergs”. Fisiograficamente a área é constituída por uma zona planáltica baixa que, gradualmente passa para um relevo mais dissecado com encostas mais declivosas intermédias, da zona subplanáltica de transição para a zona litoral.

Os dambos (ndabo nas línguas locais) são formas especiais dos vales, não sendo exclusivos de uma zona agro-ecológica estão presentes de uma forma consideravel na zona R7. São depressões hidromórficas suaves ou vales extensos, não profundos, sem escoamento de água na forma de uma linha de drenagem ou mesmo leito de rio.

O escoamento superficial é lento e difuso para além de poder ainda beneficiar da contribuição do fluxo de água subterrânea, principalmente nas zonas cujos depósitos apresentam texturas grosseira e arenosa. Estas unidades de terreno são ainda características das áreas mais planas ao longo dos divisores de água dos rios.

A fisiografia é dominada pela alternância de interflúvios e os vales dos rios que, devido á sua largura, profundidade e posição (em relação aos rios), poderão alternar com dambos. Os vales dos rios são dominados por solos aluvionares (Fluvisols), escuros, profundos, de textura pesada a média, moderadamente a mal drenados, sujeitos a inundação regular. Nos dambos encontram-se solos hidromórficos de textura variada, desde arenosos de cores cinzentas, arenosos sobre argila a solos argilosos estratificados, de côr escura (Mollic, Gleyic e Dystric Gleysols, e Haplic e Luvic Phaeozems).

Os topos e encostas superiores dos interfluvios são dominados por complexos de solos vermelhos e alaranjados (Rhodic Ferralsols, Chromic Luvisols), e amarelos (Haplic Lixisols e Haplic Ferralsols). A maioria dos solos apresentam texturas média a pesada, sendo

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pardo-acastanhada a castanho-amareladas, moderadamente bem drenados, com textura argilosa.

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O Distrito é atravessado por duas estradas importantes: uma no sentido Sul-Norte, estabelece uma ligação deste para os distritos nortenhos; e outra no sentido Este-Oeste, ligando Ancuabe aos Distritos de Montepuez, Balama e Namuno. A ligação da sede do distrito para o resto das aldeias, é feita em estradas de terra batida.

No distrito, existem cerca de 200 Km de estradas terciárias a necessitar de reparação urgente, estando neste momento intransitáveis devido aos efeitos das chuvas, falta de manutenção e construção de pontes, a destacar: Sede-Ungura; Sede-Metoro; Sede-Nicuita e Nacololo-Mecocora.

O Distrito possui 2 (duas) cabinas telefónicas: uma na Sede do distrito assegurada pela Administração; outra em Metoro assegurada por um privado. Existem, ainda, Rádios de Transmissão e Receptores em algumas instituições, nomeadamente, na Direcção de Agricultura e Desenvolvimento Rural, Administração e Comando Distrital da PRM. Existe uma estação postal dos Correios de Moçambique inoperacional.

Apenas a sede do distrito beneficia do mini-sistema de abastecimento de água recém construído. A maior parte das comunidades abastece-se em poços e furos, a maioria dos quais se encontra num avançado estado de degradação.

O Distrito conta com 2 geradores eléctricos, um na Sede do distrito e o outro em Metoro, inoperacionais por incapacidade de gestão e falta de manutenção.

O distrito possui 52 escolas (das quais, 46 do ensino primário nível 1), e está servido por 6 unidades sanitárias, que possibilitam o acesso progressivo da população aos serviços do Sistema Nacional de Saúde, apesar de a um nível bastante insuficiente como se conclui dos seguintes índices de cobertura média:

Uma unidade sanitária por cada 20 mil pessoas; Uma cama por 2.600 habitantes; e

Um profissional técnico para cada 2.700 residentes no distrito.

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Actividade Económica

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estradas e pontes que, na época das chuvas, tem problemas de transitibilidade.

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A agricultura é a actividade dominante e envolve quase todos os agregados familiares. Abrangendo a região contígua ao Vale do Zambeze, este distrito é domiado por solos residuais de textura variável, profundos a muito profundos, localmente pouco profundos, castanhos-avermelhados, sendo ainda ligeiramente lixiviados, excessivamente drenados ou moderadamente bem drenados e, por vezes, localmente mal drenados. Ocorrem ainda, solos aluvionares e hidromórficos ao longo das linhas de drenagem natural associados aos dambos.

De um modo geral, a agricultura é praticada manualmente em pequenas explorações familiares em regime de consociação de culturas com base em variedades locais.

A produção agrícola é feita predominantemente em condições de sequeiro, nem sempre bem sucedida, uma vez que o risco de perda das colheitas é alto, dada a baixa capacidade de armazenamento de humidade no solo durante o período de crescimento das culturas.

De uma forma generalizada pode-se dizer que a região é caracterizada pela ocorrência de três sistemas de produção agrícola dominantes. O primeiro corresponde à vasta zona planáltica baixa onde domina a consociação das culturas alimentares, nomeadamente mandioca/milho/feijões nhemba e boer, como culturas de 1a época (época das chuvas) e a produção de arroz pluvial nos vales dos rios, dambos e partes inferiores dos declives. O segundo sistema de produção é dominado pela cultura pura de mapira, ocasionalmente consociada com milho e feijão nhemba. As culturas de meixoeira e amendoim podem aparecer em qualquer uma das consociações. A mandioca é a cultura mais importante em termos de área e é cultivada tanto em cultivo simples, como em cultivo consociado com feijão ou amendoim.

O algodão corresponde ao terceiro sistema de produção, e constitui a principal cultura de rendimento da região. Os três sistemas de produção agrícola aqui descritos ocorrem em regime de sequeiro.

As águas dos rios são aproveitados para a prática de hortícolas, bananal, arrozal, canavial, bem como a actividade pesqueira. Grande parte das represas existentes no distrito está

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encontra praticamente destruída; a de Nanduli que beneficiou de obras de reabilitação e está a ser usada no abeberamento do gado, para além das de Mariri e Teúle, no PA de Meza e Macarara em Metoro, também usadas para abeberamento do gado.

Somente em 2003, após o período de seca e estiagem que se seguiu e a reabilitação de algumas infra-estruturas, se reiniciou timidamente a exploração agrícola do distrito e a recuperação dos níveis de produção.

O fomento pecuário no distrito tem sido fraco. Porém, dada a tradição na criação de gado e algumas infra-estruturas existentes, verificou-se algum crescimento do efectivo pecuário. A flora do distrito é rica em espécies diversificadas de madeira preciosa, nomeadamente, Pau-Preto, Jambire, Chanfuta, Umbila, Metonha, Pau-Rosa, Pau-Ferro, e outras. Existem algumas empresas madeireiras em Meza, Minhewene e Campini, no PA de Meza e na zona de Ungura na Localidade de Nacuale, Posto Administrativo Sede.

Dados do sector indicam haver uma tendência para o aumento do número de licenciados, prevendo-se que, em 2002, o número chegue a 10 operadores. Apesar deste aumento, verifica-se que no mesmo período houve uma redução dos volumes de madeira explorados, resultante das novas medidas introduzidas pelo sector.

O distrito de Ancuabe já se debate com problemas de desflorestamento e erosão de solos. A caça constitui um suplemento dietético para as populações. Os animais mais caçados são a gazela e o javali. Para além dos produtos da caça, a população também consome peixe. No distrito, a fauna bravia não assume importância turística ou comercial.

A pequena indústria local (pesca, moageiras, carpintarias, latoarias, artesanato e olaria) surge como alternativa à actividade agrícola, ou prolongamento da sua actividade.

O comércio informal é o que garante o abastecimento da população em produtos de primeira necessidade, contando para isso com 30 barracas. A rede do comércio formal comporta 42 estabelecimentos comerciais, dos quais 23 operacionais e 19 encerrados por motivos vários. Dos 23 estabelecimentos operacionais, 4 pertencem à APIE.

O principal recurso mineral que o distrito possui é a Grafite, na zona de Muaguide, no PA de Metoro. Existem, ainda, pedras calcárias em Campini, PA de Meza e pedras-semi preciosas em Mocone-Ancuabe sede. Em 1994, a empresa Grafites de Ancuabe, Lda., um consórcio de três companhias estrangeiras, iniciou a exploração experimental de grafite no

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Actividade Económica

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dólares americanos. Esta fábrica de grafite de Ancuabe é a grande indústria do distrito e província de Cabo Delgado, encontrando-se neste momento paralisada devido à falta de energia eléctrica.

Não existe nenhuma instituição bancária a operar no distrito, nem nenhum sistema formal de crédito em condições acessíveis aos operadores locais. As possibilidades de acesso ao crédito derivam de prática no sector informal, nomeadamente dos comerciantes locais e dos familiares dos interessados.

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população originária de Ancuabe é proveniente do Lago Niassa na província do mesmo nome a partir dum grupo de povos Makhua que se rendeu numa prolongada guerra tribal envolvida entre estes e os povos Ngoni de origem Makwangara. O destino da viagem era alcançar a Costa. Porém, chegados à região de Napaco, actual serra Ncole, os viajantes abateram um animal de nome Iphalavi - que significa Pala-pala - por meio de uma arma de fogo. O ruído inquietou o dono da Região da grande montanha - ANCUABE - cujo nome era Nthua do Clã Areconi e residia exactamente na gruta desta montanha. Decididamente, saiu em direcção da proveniência do som, tendo o encontro com o caçador sido surpreendente. Este levou-o até ao local do acampamento onde cada um revelou a sua identidade. Daí, o Nthua ficou impressionado com os artigos que via, pela primeira vez, e para os obter decidiu trocar a montanha por alguns desses artigos, tais como: Peles de animais, uma espingarda, uma capulana chamada NKWAPA, uma flecha, uma foice e artigos de adorno.

A partir de então, a zona da montanha Ancuabe bem como a região circunvizinha passou a ser habitada pelos Ngonis que desistiram da sua digressão e acabaram por se fixar na região, dando assim origem aos actuais descendentes.

Assim, NKWAPA passou a simbolizar a montanha onde se localizavam os antigos povoados e que, por sinal, foi o local onde decorreu a troca. Com o andar dos tempos, o primeiro pseudónimo passou para "Unkwape". Com a chegada dos portugueses e devido à má percepção na pronúncia das palavras em língua local, o nome sofreu grandes alterações passando a ser definitivamente chamado por "ANCUABE".

Colonização

Os primeiros estrangeiros a chegar a Ancuabe foram os Alemães, seguiram-se os Ingleses secundados por Portugueses enquadrados na Companhia do Niassa. No Posto Administrativo em Ungura foi instalada a primeira sede em 28 de Janeiro de 1967 que depois passou para Ntutu perto do actual Centro de Saúde de Ancuabe. De seguida, a sede foi transferida para Meza e, por último, passou para Metoro. As mudanças dependiam das intenções e interesses da administração colonial.

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História, Política e Sociedade Civil

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Em 31 de Agosto de 1971 o então Posto Administrativo de Ancuabe foi elevado à categoria de Circunscrição de Ancuabe, tendo pós a independência do país, em 1975, passado a distrito.

Aspectos culturais

Ancuabe sempre foi tida como uma região favorita, não só pelos habitantes de outrora, como também pelos estrangeiros, devido às suas riquezas, designadamente, grafites e solos aráveis, tendo esta última constituído o foco de atracção da colonização, podendo-se notar algumas marcas actualmente expressas na estrutura física (ruínas) ou nas grandes plantações de sisal e de sumaúma localizadas no Posto Administrativo Sede, Metoro e Meza, sendo que este último ostenta, ainda, grandes machambas de diversas culturas.

Por outro lado, Ancuabe é basicamente habitado por Macuas, uma tribo de origem bantu composta por diversos clãs como Econy, Alapony, Arecony, An-haka, Anrethe, Arope, Amiranse, e outros. Os Makondes também fazem parte deste mosaico de culturas, porém em número mais reduzido.

Estes povos dependem, fundamentalmente, da agricultura de subsistência. Dedicam-se ao cultivo do milho, mandioca, mapira, mexoeira, amendoim, feijões, arroz, algodão, gergelim, a batata-doce e outras, sendo algumas culturas para o sustento familiar e outras de rendimento.

No que concerne à recreação, os Ancuabianos praticam várias danças tais como: Rumba, Samanguana, Mapiko, Kirimo, Issinema, Nakoto, Malimoki, Ipampi, Makussanha, tamaduni, e outras. Essas danças são praticadas em situações e por grupos sexo-etários diferentes. Destacar também a famosa dança Nakoto do grupo de Nacuale que foi seleccionada para representar o distrito de Ancuabe no II Festival Nacional de Dança Popular realizado em 2002 em Maputo.

As religiões mais praticadas são: o Islão e a Cristã. Antes da presença estrangeira, os habitantes de Ancuabe praticavam o culto de adoração aos seus antepassados em baixo de certas árvores e montanhas e/ou junto às campas das pessoas que em vida haviam sido de alguma forma importantes.

Para a educação dos jovens, estes eram submetidos a ritos de iniciação que duravam seis meses em ambos os sexos. Os homens aprendiam tudo o que compete a um chefe da

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família e aprendiam também a caçar; as mulheres recebiam ensinamentos sobre como tratar do marido e dos seus filhos.

Quanto à arte, este povo dedica-se ao artesanato, confecção de esteiras, cestos, cilhas, camas tradicionais, cadeiras de bambu, objectos de paus. Uma outra forma de arte praticada no distrito é a olaria (objectos de barro e esculturas).

As habitações são feitas com material local (paus, bambus, matope e capim) em aldeias e povoados dispersos em todo o distrito, dependendo do interesse de cada família ou comunidade. Dedicam-se também à caça, pesca, comércio e pecuária, onde se criam animais de pequena espécie.

O Distrito de Ancuabe, em particular a Sede, conheceu vários régulos que se foram sucedendo de acordo com os hábitos dos povos Bantu em geral. No entanto, a dinastia Econy possui uma linhagem de representantes nomeadamente: Maengo, Karupaja, Nikumumu, Pwantira, Tiyama, Nahupo, Kavago, Muhero (ainda em vida).

Os régulos quando morressem eram enterrados nas cavernas juntando-se a ele uma rapariga e os seus bens. O resto do povo era sepultado em sítios dispersos e as campas eram sinalizadas por uma árvore, normalmente a Nfuma e Nthili.

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A liderança tradicional é assegurada pelos seguintes representantes do poder ao nível da comunidade:

Régulos e Secretários de Bairros; Chefes de Grupos de Povoações; Chefe da Povoação;

Chingore;

Outras personalidades na comunidade respeitadas e legitimadas pelo seu papel social, cultural, económico e religioso.

Na liderança tradicional existe uma espécie de divisão de trabalho e de funções entre os diferentes líderes das comunidades. Assim, os Secretários têm hoje como função principal a mobilização da comunidade para as tarefas sociais e económicas. Os líderes

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História, Política e Sociedade Civil

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tradicionais tratam principalmente dos aspectos tradicionais, tais como, cerimónias, ritos e conflitos sociais.

No âmbito da implementação do Decreto 15/2000 sobre as autoridades comunitárias de 1ª e 2ª linhas (régulos, chefes de terras e secretários de bairro), de acordo com as entidades provinciais e distritais, foi levado a cabo um trabalho de divulgação do mesmo em todos os Postos Administrativos, Localidades, Aldeias e Povoações, tendo sido envolvidas todas as camadas sociais.

Neste contexto, foram legitimados pelas respectivas comunidades e reconhecidos pela autoridade competente 33 Líderes Comunitários de diversos escalões, destacando-se 8 Régulos e 1 Rainhas, 22 Secretários de Bairro e 2 Chefes de Povoação.

A relação entre a Administração do Distrito e as Autoridades Comunitárias é positiva e tem contribuído para a solução dos vários problemas locais, nomeadamente os surgidos devido aos conflitos de terras existentes no distrito e outros que caem no âmbito das suas competências, nomeadamente:

Colaboração na manutenção da Paz e harmonia social;

Articulação com os tribunais comunitários na resolução de conflitos de natureza civil, tomando em conta os usos e costumes locais;

Mobilização e organização das populações para construção e manutenção de fontes de abastecimento de água e aumento da área de produção;

Mobilização das comunidades locais na manutenção das vias de acesso, locais sagrados e construção de latrinas melhoradas;

Educação cívica das comunidades sobre o uso sustentável e gestão de recursos naturais, incluindo a prevenção das queimadas descontroladas e caça ilegal;

Mobilização e organização das populações para o pagamento do Imposto de Reconstrução Nacional;

Mobilização dos pais e encarregados de educação para mandarem os seus filhos à escola, principalmente as raparigas; e

Divulgação das Leis, deliberação dos Órgãos Locais do estado e outras informações úteis à comunidade.

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Através dos líderes comunitários, as populações têm-se envolvido na busca de soluções para os problemas existentes, nomeadamente, no combate à criminalidade, em colaboração com a Polícia Comunitária, através da apreensão e denúncia de delinquentes; no combate ao cultivo, consumo e comercialização de estupefacientes (suruma); na abertura de vias de acesso; na confecção de tijolos no âmbito do programa de “comida por trabalho” e na abertura de poços comunitários usando material convencional ou local.

A religião dominante é a Muçulmana, praticada pela maioria da população do distrito. Existem outras crenças no distrito, sendo prática corrente que os representantes das hierarquias religiosa se envolvam, em coordenação com as autoridades distritais, em várias actividades de índole social.

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O distrito tem uma superfície de 4.836 km2 e uma população, à data de

1/1/2005, de 109 mil habitantes. Com uma densidade populacional de 22 hab/km2, estima-se que o distrito atinja, em 2010, os 118 mil habitantes.

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Com uma população jovem (43%, abaixo dos 15 anos) e um índice de masculinidade de 48%, este distrito tem uma matriz rural acentuada. A estrutura etária da população do distrito reflecte uma relação de dependência económica de 1:1.2, isto é, por cada 10 crianças ou anciões existem 12 pessoas em idade activa.

TABELA 1: População por posto administrativo, idade e sexo, 1/1/2005

Grupos etários TOTAL 0 - 4 5 - 14 15 - 44 45 - 64 65 e mais DISTRITO DE ANCUABE 108.924 18.816 27.990 47.226 11.709 3.182 Homens 52.650 9.143 14.041 22.457 5.399 1.611 Mulheres 56.274 9.674 13.950 24.769 6.310 1.572 P.A. de ANCUABE 45.161 7.799 11.903 18.939 5.034 1.486 Homens 21.784 3.813 6.064 8.948 2.217 742 Mulheres 23.377 3.987 5.839 9.991 2.817 744 P.A. de METORO 32.282 5.500 8.256 14.148 3.518 859 Homens 15.768 2.706 4.104 6.787 1.709 462 Mulheres 16.514 2.794 4.153 7.361 1.809 397 P.A. de MEZA 31.481 5.517 7.831 14.139 3.156 838 Homens 15.098 2.624 3.873 6.722 1.472 407 Mulheres 16.383 2.893 3.958 7.417 1.684 431

Fonte: Estimativa da MÉTIER, na base do INE, Dados do Censo de 1997.

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Das 29.440 famílias do distrito, a maioria é do tipo sociológico alargado (33%), isto é, com um ou mais parentes para além de filhos e têm, em média, 3 a 5 membros.

TABELA 2: Agregados, segundo a dimensão e o tipo sociológico

% de agregados, por dimensão Média de pessoas, por agregado

1 - 2 3 - 5 6 e mais TOTAL < 15 anos ≥ 15 anos

32,0% 49,6% 18,4% 3,7 1,6 2,1

Tipo Sociológico de Agregado Familiar

Unipessoal Monoparental (1) Nuclear Alargado (2)

Masculino Feminino Com filhos Sem filhos

9,4% 0,6% 10,9% 32,7% 13,2% 33,1%

Fonte: Instituto Nacional de Estatística, Dados do Censo de 1997.

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Na sua maioria casados, após os 12 anos de idade, têm forte crença religiosa, dominada pela religião Muçulmana.

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Tendo por língua materna dominante o Emakuwa, 77% da população do distrito com 5 ou mais anos de idade não sabem português, sendo o seu conhecimento preferencial nos homens, dada a maior inserção na vida social e escolar e no mercado de trabalho.

TABELA 3: População, consoante o conhecimento de Português

Sabe falar Português Não sabe falar Português

Total Homens Mulheres Total Homens Mulheres

DISTRITO DE ANCUABE 22,8% 17,2% 5,7% 77,2% 33,3% 43,9% 5 - 9 anos 0,8% 0,5% 0,3% 17,0% 8,2% 8,8% 10 - 14 anos 2,7% 1,8% 1,0% 10,5% 5,1% 5,4% 15 - 19 anos 3,1% 2,2% 0,9% 8,4% 4,1% 4,3% 20 - 44 anos 13,9% 10,7% 3,2% 27,0% 10,1% 16,9% 45 anos e mais 2,2% 2,0% 0,2% 14,3% 5,8% 8,5% P.A. de ANCUABE 24,0% 17,9% 6,1% 76,0% 30,2% 45,8% P.A. de METORO 20,3% 15,5% 4,8% 79,7% 33,3% 46,5% P.A. de MEZA 23,8% 17,8% 6,0% 76,2% 30,2% 46,0%

Fonte: Instituto Nacional de Estatística, Dados do Censo de 1997.

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Com 81% da população analfabeta, predominantemente mulheres, a taxa de escolarização no distrito é baixa, constatando-se que somente 32% dos habitantes2 declaram que

frequentam ou já frequentaram a escola.

TABELA 4: População, por condição de alfabetização, 1997

Taxa de analfabetismo

TOTAL Homens Mulheres DISTRITO DE ANCUABE 80,9% 69,5% 91,6% 5 - 9 96,7% 96,0% 97,3% 10 - 14 81,5% 76,5% 86,9% 15 - 44 72,6% 55,0% 88,6% 45 e mais 89,7% 80,0% 98,3% P.A. de ANCUABE 78,7% 66,2% 90,3% P.A. de METORO 84,4% 74,7% 93,5% P.A. de MEZA 80,5% 68,9% 91,3% Fonte: Instituto Nacional de Estatística, Dados do Censo de 1997.

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Habitação e Condições de Vida

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O tipo de habitação modal do distrito é “a palhota, com pavimento de terra batida, tecto de capim ou colmo e paredes de caniço ou paus”.

Em relação a outras utilidades, o padrão dominante é o de famílias “sem rádio e electricidade, dispondo de 3 bicicletas em cada dez famílias, e

vivendo em palhotas sem latrina e água colhida directamente em poços e furos ou nos rios e lagos”.

FIGURA 1: Famílias, por condições básicas de vida

Com Água Ca na liza da Com re tre te ou la trina Com e le ctricida de Com Ra dio

0%

30%

0%

21%

Fonte: Instituto Nacional de Estatística, Dados do Censo de 1997.

TABELA 5: Famílias, tipo de casa e condições básicas de vida

T I P O D E H A B I T A Ç Ã O

Moradia ou Casa de Palhota ou TOTAL Apartamento madeira e zinco casa precária CONDIÇÕES BÁSICAS

EXISTENTES

Casas Pessoas Casas Pessoas Casas Pessoas Casas Pessoas Com Água Canalizada 0% 0% 8% 5% 0% 0% 0% 0% Com retrete ou latrina 30% 32% 67% 76% 57% 68% 29% 32% Com electricidade 0% 0% 23% 27% 29% 54% 0% 0% Com Radio 21% 23% 51% 57% 71% 75% 21% 23%

Fonte: Instituto Nacional de Estatística, Dados do Censo de 1997.

No que diz respeito às paredes, pavimento e tecto, o material de construção dominante é, respectivamente o caniço ou paus, a terra batida e o capim ou colmo.

(24)

FIGURA 2: Habitações, por tipo de materiais usados 1% 0% 99% 1% 99% 0% 0% 100% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% Pare de s de bloco Pare de s de zinco Pare de s de caniço, paus ou outros Chão de m ate rial duráve l Chão de adobe ou te rra batida Te cto de laje Te cto de chapa de zinco Te cto de capim ou colm o

Fonte: Inst tuto Nacional de Estatística, Dados do Censo de 1997.i

Em particular, no que concerne às fontes de abastecimento de água, verifica-se que na sua maioria a população do distrito é abastecida por poços e furos (86%) ou recorre directamente aos rios ou lagos (11%).

FIGURA 3: Habitações, segundo a fonte de abastecimento de água

0% 0% 3% 86% 11% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% Canalizada, dentro de cas a Canalizada, fora de cas a

Fontanário Poço ou furo Rio ou Lago Fonte: Inst tuto Nacional de Estatística, Dados do Censo de 1997.i

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Organização Administrativa e Governação

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distrito tem três Postos Administrativos: Ancuabe-Sede, Metoro e Meza que, por sua vez, estão subdivididos em 9 Localidades.

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ANCUABE ANCUABE - SEDE CHIOTE NACUALE METORO METORO - SEDE SALAVE MEZA MEZA-SEDE CAMPINE NANJUA MINHUENE

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O Governo Distrital, dirigido pelo Administrador de Distrito, está estruturado nos seguintes níveis de direcção e coordenação:

Gabinete do Administrador, Administração e Secretaria; Direcção Distrital da Agricultura e Desenvolvimento Rural; Direcção Distrital da Educação;

Direcção Distrital da Saúde;

Delegação do Registo Civil e Notariado; Comando Distrital da PRM.

Para além destes órgãos, estão também adstritos ao Governo Distrital, os seguintes organismos:

Procuradoria Distrital da República; Tribunal Judicial Distrital;

Direcção do SISE.

A gestão da vila, desde os serviços de higiene, salubridade e fornecimento de água potável é igualmente garantida pela Administração do Distrito.

(26)

Neste distrito existem Delegações da EDM-EP, TDM-EP, Correios de Moçambique, Posto da APIE.

Com um total de 33 funcionários (dos quais, 2 são mulheres), apresenta a seguinte distribuição por categorias profissionais:

Técnicos Médios 2

Assistentes Técnicos 5

Operários, Auxiliares Administrativos e Agentes de Serviço 8

Pessoal auxiliar 18

No que se refere ao equipamento, há a salientar a cobertura dos Postos Administrativos em motorizadas e máquinas de escrever manuais, em 100%, enquanto que no que diz respeito a rádios transmissores/receptores estão beneficiados 10 Postos Administrativos, representando uma cobertura de 62,5%.

Não obstante situações de avarias, ao nível distrital foi alcançada uma cobertura de 100% em relação a viaturas para Administradores Distritais, motorizadas para Chefes de Secretaria, máquinas de escrever manuais e rádios transmissores/receptores.

O sistema de governação vigente é baseado no Conselho Executivo. Em resultado da aprovação das Leis 6/78 e 7/78, este substituiu a Câmara Municipal local que era dirigida pelo Administrador do Distrito, por acumulação de funções, por força do artigo 491 da Reforma Administrativa Ultramarina (RAU).

O Conselho Executivo local é um órgão distinto do Aparelho do Estado no escalão correspondente, com as seguintes funções:

Dirigir as tarefas políticas do Estado, bem como as de carácter económico, social e cultural.

Dirigir, coordenar e controlar o funcionamento dos órgãos do Aparelho do Estado. O Conselho Executivo é dirigido por um Presidente, que geralmente por acumulação de funções é o Administrador do Distrito, o qual é nomeado pelo Ministro da Administração Estatal.

Ao nível do distrito o Aparelho do Estado é constituído pela Administração do Distrito e restantes direcções e sectores distritais. O Administrador por sua vez responde perante o

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