Ilustração do livro
O car
acol e a tartaruga são amigos,
de Stephen Michael King.
Ilustração do livro
Rabisco e Borrão - For
a da caixa,
2
os e m e s t r e – 2 0 1 5
Ilustração do livro Um pr esente incrível, de Guido V an Genetchten. Ilustração do livro O car acol e a tartaruga são amigos,de Stephen Michael King.
Rabisco e Borrão –
Fora da Caixa
Ethan Long Tradução de Gilda de Aquino
Uma encomenda chega na casa de Borrão, em uma grande caixa. Não era uma simples caixa, era uma CAIXA-ESPETACULAR!
16,5 x 23 cm | 68 páginas | 978-85-7412-517-6 Temas: Humor, animais, imaginação, criatividade e cooperação
Leitura compartilhada: a partir de 2 anos Leitura independente: a partir de 7 anos
Ilustrações dos livros
Monstr
os multicoloridos
e
Dinossaur
os opostos,
ilustrações de Stephanie Hinton.
Gigantossauro
Jonny Duddle Tradução de Gilda de Aquino
Junte-se a Cabeçudo, Zinho, Bolão e Miúdo nesta aventura pré-histórica escrita e ilustrada por Jonny Duddle.
29 x 25 cm | 36 páginas | 978-85-7412-509-1 Temas: Dinossauros, rimas, humor, reconto e amizade Leitura compartilhada: a partir de 3 anos Leitura independente: a partir de 7 anos
Um presente incrível!
Guido van Genechten Tradução de Camila Werner
Descubra com o pequeno elefante para que serve o presente que ganhou de seus pais!
25 x 26 cm | 28 páginas | 978-85-7412-518-3 Temas: Desfralde e cotidiano
Leitura compartilhada: a partir de 2 anos Leitura independente: a partir de 7 anos
Previsão de lançamento
ago. de 2015
Coleção “O Lobinho”
Orianne Lallemand Ilustrações de Éléonore Thuillier Tradução de Gilda de Aquino
O Lobinho sempre aprende e descobre coisas novas com a ajuda de seus pais e amigos. Divirta-se e aprenda com histórias tão comuns aos pequenos leitores.
16 x 16 cm | 20 páginas
Temas: Amizade, medo, cotidiano, desfralde e convivência social A partir de 1 ano
O Lobinho está com medo do escuro | ISBN: 978-85-7412-513-8 O Lobinho não quer compartilhar | ISBN: 978-85-7412-514-4 O Lobinho usa o penico| ISBN: 978-85-7412-515-2 O Lobinho vai à escola | ISBN: 978-85-7412-516-9
Coleção “Dedoches”
Ilustrações de Stephanie Hinton Tradução de Gilda de Aquino
Com ilustrações divertidas e texto rimado, as crianças vão adorar estes livros interativos. Os dedoches estimulam a imaginação infantil, aguçam a criatividade, a descoberta e são uma ótima forma interativa de introduzir novos conceitos no aprendizado das crianças.
17,5 x 23 cm | 10 páginas
Temas: Números, animais, animais da fazenda, opostos, dinossauros e cores
A partir de 3 anos
123 Fazenda | ISBN: 978-85-7412-519-0 Algazarra na Floresta| ISBN: 978-85-7412-520-6 Dinossauros opostos | ISBN: 978-85-7412-521-3 Monstros multicoloridos | ISBN: 978-85-7412-522-0
Previsão de lançamento ago. de 2015
lançamentos
Previsão de lançamento set. de 2015Coleção
“Primeiros Livros do Gildo”
Silvana Rando
Gildo está de volta! Venha conhecer um pouco mais sobre números, opostos e cores com um dos personagens mais famosos da autora e ilustradora Silvana Rando.
13,5 x 13,5 cm| 12 páginas Temas: Cores, números, opostos e animais A partir de 1 ano
Gildo e os números | ISBN: 978-85-7412-523-7 Gildo e os opostos | ISBN: 978-85-7412-524-4 Gildo e as cores | ISBN: 978-85-7412-525-1
Previsão de lançamento
O livro secreto
das princesas que
soltam pum
Ilan Brenman Ilustrações de Ionit Zilberman
Laura cresceu. Mas os segredos das princesas ainda a interessam. Descubra mais um capítulo desta divertida história!
24 x 25,5 cm | 28 páginas | 978-85-7412-527-5 Temas: Curiosidade e reconto
Leitura compartilhada: a partir de 3 anos Leitura independente: a partir de 7 anos
OUTUBRO DE 20
15
CAIXA ALTA Previsão de lançamento nov. de 2015O caracol e a tartaruga
são amigos
Stephen Michael King Tradução de Gilda de Aquino
O caracol e a tartaruga são amigos. Uma amizade inusitada mostra que uma boa companhia pode fazer qualquer dia ficar melhor.
27 x 24,5| 32 páginas| 978-85-7412-507-7 Temas: Amizade, respeito às diferenças, animais, cotidiano e convivência social
Em 2016, o maior evento esportivo do
mundo acontecerá, pela primeira vez, em
uma cidade da América do Sul: Rio de
Janeiro, no Brasil.
Se Gabriel veio com tudo em 2014 e nos
trouxe pedacinhos geográficos e rimados do
nosso país, desta vez é a Clara que já está se
preparando para a Olimpíada.
A personagem de Ilan Brenman,
ilustrada por Silvana Rando, não vai deixar
por menos – foi descobrir que o evento
conta com 28 modalidades esportivas,
como esgrima, canoagem, hipismo, tênis
de mesa e voleibol, para começar a treinar.
Ao lado de sua turma, ela corre daqui,
salta dali, mergulha de lá. E como todo
4
5
E por falar em Ilan Brenman...
Depois de Até as princesas soltam pum, conheça
outros segredos em O livro secreto das princesas que soltam pum, que será lançado pela
Brinque-Book neste ano.
É importante que existam livros que desafiem o pequeno leitor a lembrar o que aconteceu na história, especialmente quando a obra conta com mais de 70 páginas.
Através de narrativas leves e divertidas, com personagens carismáticos e ilustrações que alimentam o momento prazeroso da leitura, apresentamos uma série de livros que busca ser a transição entre as obras totalmente ilustradas e aquelas que contam com um volume maior de texto. A nova iniciativa foi criada para facilitar a transição entre a leitura compartilhada e a leitura independente. Apesar de ter entre 72 e 96 páginas, o que caracterizam esses livros são ações em poucas palavras e estilo direto, a partir de histórias que refletem a vida e os sentimentos das crianças.
A ponte perfeita para leitores iniciantes
•
EM
•
Brinque
•Book
C
APítULOs
Em Rabisco e Borrão – Fora da caixa, do autor e ilustrador
Ethan Long – vencedor do prêmio Theodor Seuss, que premia o melhor livro infantil para leitor iniciante publicado nos Estados Unidos –, dois amigos aprendem a compartilhar uma caixa de papelão com muita criatividade e humor.
Já em Tudo bem, Zeca?, uma dupla passa muito tempo
tentando caçar um coelho, caindo de despenhadeiros e descobrindo a diferença entre uma coruja e um urso. Isso é amizade de verdade? Da melhor que se pode imaginar! Envolvente e muito engraçada.
Fique de olho em nossas redes sociais para acompanhar outros títulos de mais esse passo inovador que queremos dar com você: Brinque-Book em capítulos!
atleta dedicado, Clara vai de uma página
a outra mais do que entusiasmada. Mas,
atenção, o treino é tão divertido que a gente
não se cansa de olhar.
Clara encontra a sua maneira de praticar
diversos esportes, seja envolvendo sua
família, como no levantamento de mãe, ou
criando suas próprias modalidades, como o
arremesso de boneca e o basquete de meia.
Com humor no texto e no traço
inconfundível, as crianças certamente se
entregarão à leitura e acabarão brincando
de inventar outros modelos de competição
saudável, enquanto celebram o fato de
poder acompanhar, em seu próprio país, essa
festa do esporte.
Ilustração do livro
Tudo bem, Zeca?,
d
e
Vale a
Pena Ler
de Novo
Meu livro preferido
da Brinque-Book
Perguntamos para algumas parceiras de trabalho
qual é o livro preferido da editora. Adoramos o
resultado, confira a seguir!
“Poxa, ter que escolher apenas um livro da Brinque-Book é quase como ter que dizer qual pedagogo foi o mais
importante na minha formação! Vários! Há os que são geniais pelas imagens, como O lenço e O jornal, ambos da Patricia Auerbach, ou um maravilhoso que fala sobre amizade, Eu quero um amigo..., da Annete Bley. Mas, se tem um que por mais que eu tenha lido diversas vezes, sempre me encanto e me divirto, é o Vai, você consegue!, do Ole Könnecke. A história é sagaz,
valoriza a inteligência do leitor e traz o elemento surpresa ao final! Adoro livros assim! Ilustração simples, mas expressiva e que cativa crianças e adultos!”
Bianca Bujan Rodriguez Corsi Coordenadora do Infantil 5 e 1º ano
Colégio Visconde de Porto Seguro Unidade Panamby – SP
“Uma boa história! Traz encantamento e uma rica possibilidade de trabalho. Pipo e Póli: A poça é uma delas, pois valoriza
o brincar e o respeito pelo momento do desfraldar, aspectos muito importantes para a educação da infância.
Muito gostosa de ler!”
Solange Patari Sô
Professora da Escola Fazendo Arte – SP
“Poderia citar milhões de livros, mas existe um que guardo muito no coração, um lançamento de 2005 chamado Chuva de manga, do autor James Rumford. Texto e ilustração se
completam nesse título de cores vivas e imagens marcantes, que transportam o leitor para uma pequena aldeia. O livro nos convida a imaginar o calor da África, os sons, o ritmo do Chade. Todas as crianças que ouvem essa história amam, pois, penso, identificam-se com o menino e sua história. Não uma identificação direta, mas uma identificação humana.”
Dinair Fonte Biblioteca Infantil da Escola Parque – RJ
“O livro Guilherme Augusto Araújo Fernandes
me inspirou a desenvolver inúmeras atividades com adultos e crianças. O enredo sobre a memória, tecido com histórias cheias de emoção, faz desta leitura uma indicação para todas as idades.”
Adriana Bittencourt Guedes Coordenadora de Língua e Literatura Associação Educacional Miraflores Niterói – RJ
“André Neves fascinou todos nós com a história de uma menina africana e sua imaginação. A fantasia poética é o que nos faz viajar com Obax em suas aventuras pela savana. Um elefante como amigo? Uma chuva de flores? Quem acreditava? Mas nada impedia Obax de continuar vivendo suas aventuras...
O livro Obax, que foi adotado para as turmas do 2o ano do Ensino Fundamental da Escola Móbile, ilustra de forma especial a proposta de Literatura com as aulas de Português e com a interação com o espaço da biblioteca. Além de despertar o prazer pela leitura, queremos sempre encantar os alunos com um novo livro e, ao trabalharmos com a imaginação, sensibilizamos, criamos e vivenciamos as experiências que cada história nos proporciona.”
entrevista com
Silvia
Catunda
“Eu sou professora de língua portuguesa, estou no Colégio Santa
Cruz, em São Paulo, há 17 anos e, atualmente, trabalho com os alunos
numa aula de leitura. Minha história com os livros começou desde
que me entendo por gente. Quando era pequena, depois do jantar,
meus pais liam pra gente – meus três irmãos mais novos e eu. Era
uma delícia, uma das melhores lembranças da infância. Assim que
aprendi a ler, comecei a frequentar uma biblioteca do bairro e lia
um livro por semana. Viajava, sonhava, sofria e adorava…”
… Assim começamos a entrevista com a educadora Silvia Catunda, que, por e-mail, bateu um papo com o Blog da Brinque-Book e revelou temas, memórias e caminhos
inspiradores sobre ser leitor. Silvia, além de professora de língua portuguesa há 17 anos no Colégio Santa Cruz, em São Paulo, garimpa boas leituras para a biblioteca do colégio e resenha livros em seu blog, Caldo Literário. Brinque-Book: O que as crianças desenvolvem por meio da leitura, da literatura e da contação de histórias?
Silvia Catunda: O que eu vejo na prática é que a leitura é uma decodificação do universo em que vivemos. Ler é o jeito mais simples de entender, sem ter tido a experiência ainda, por “n” motivos, de vivenciar os nossos problemas, os dos outros, em diversas perspectivas. Acho que a leitura socializa, insere e também diverte, acolhe.
Vejo meninos e meninas na escola que têm questões de relacionamento e sobrevivem na leitura. O emocional vai se desenvolvendo de maneira diferente, mas eles vão ganhando respaldo, exemplos sem fim e acabam se arriscando mais. Ao longo do ano, a gente vê que mesmo aquele que é considerado meio nerd demais, acaba sendo
admirado pela visão que apresenta de um ou outro fato, da segurança que apresenta ao falar de um universo que muitos desconhecem, mas depois vão em busca de conhecer. Então, quando eles contam histórias, ou os populares contam, ou os reles mortais da zona do agrião, todos somos os mesmos: queremos saber mais, o que aconteceu, como assim? E se... Mas e depois?
É uma delícia, porque eles se apropriam das histórias, viram coautores e os ouvintes ficam ávidos para ouvir o restante. Muitas vezes, uma situação acaba se destacando, as perguntas vêm e a história do livro se perde porque eles trazem à baila as relações e reações que teriam se... Delícia. As páginas viram a casa, a família, o universo inteiro.
Na sua opinião, o que é um bom livro para crianças? O que ele precisa ter?
Um bom livro para crianças é aquele que prende, que instiga, que ajuda a criança a fazer relações e a ampliar a leitura do mundo. Quando ele compara algum fato ou personagem com a família, ou a escola ou qualquer outro circuito de vida, ele começa a reler o mundo. E também se posiciona. Creio que o entendimento da vida deve ser o sumo da leitura. Isto as histórias precisam ter: humanidade e reflexão. A criança precisa ler aquilo que a mobiliza, que a faz entender o que é o espaço em que ela vive.
Há muitos estilos, coleções, séries e tudo mais. Alguns se mobilizam com o escatológico em primeiro lugar e depois ingressam aos poucos em leituras mais sérias, mas condizentes com o seu universo. Os mais fantásticos livros e coleções trazem inquietação e o necessário “e se fosse comigo… e se ele fizesse... e se ele não tivesse feito...” Os monstros, os objetos mágicos, os bichos, os amigos, os traidores, os vilões estão presentes no nosso cotidiano, só nos falta identificá-los, a leitura é a porta de entrada para isso.
Quais livros da Brinque-Book ou da Escarlate fazem parte do seu repertório, da sua formação? O que eles têm de especial?
Uma das editoras que eu olho para selecionar o livro é a Escarlate/Brinque-Book. A escolha dos títulos além da qualidade das ilustrações, que são primorosas, em boa parte deles, é motivador para a escolha.
Para os maiores, a coleção As 14 pérolas, e os livros As aventuras de Nim e A ilha de Nim, Como viver para sempre – maravilhoso! –, A lenda do violeiro invejoso,
entre outros. O que eles têm de especial é o conteúdo: rico, faz a gente pensar na vida, tem tudo aquilo que eu acredito ser necessário para ampliar horizontes.
O que mais você gostaria de dividir, ou dizer sobre o seu trabalho e a importância dele na formação literária para uma criança?
Ilustrações do livro O ur so pulguento, d e Nick Bland.
Tem algum projeto, atividade ou pensamento que você acredita que pode inspirar outros professores?
Tenho vontade, muita vontade, de iniciar um curso de contadores de histórias. Estou pensando em escolher alguns contos do As mil e uma noites, pedir para os alunos estudarem
bem e depois colocá-los para contar, gravar e doar os CDs para a Fundação Dorina Nowil. As crianças são boas contadoras de histórias e os portadores de deficiência auditiva merecem escutá-las também. Mas, por enquanto, a ideia ainda não está em prática.
Veja a entrevista na íntegra no Blog da Brinque-Book! Você também quer dividir seus caminhos e inspirações no Blog da Brinque-Book? Envie um e-mail para
Sente-se, fique à vontade e prepare-se: está no ar o
Brinque-Book conta histórias, uma iniciativa realizada em
parceria com a contadora Marina Bastos.
Ouvir histórias é um dos momentos prediletos de quem gosta de ler. Junto com o texto, trabalhado oralmente, vem a interpretação, as expressões, o contato visual e outros elementos ricos que um contador – não somente os profissionais, mas todos que de alguma forma se arriscam nesse mundo junto às crianças – traz na manga para emocionar, divertir e estimular a criatividade.
Foi pensando nisso que lançamos, este ano, esse canal de contação de histórias gratuito e on-line, para que leitores
pelo Brasil afora possam viajar com a gente.
Toda quinta-feira, publicamos um episódio novo no nosso canal do YouTube e compartilhamos nas nossas redes sociais.
Para conhecer melhor nossa iniciativa, leia a seguir a entrevista com Marina Bastos, que nos inspira diariamente
com sua interpretação e sua paixão pelos livros. Feito isso, não se esqueça de procurar a Brinque-Book no YouTube e se inscrever no nosso canal, para ficar por dentro das novidades.
Brinque-Book: Conte um pouquinho dessa experiência que une nossos livros e o seu trabalho.
Marina Bastos: Eu adoro livros e desde criança minha
brincadeira predileta é ler livros infantis! Quando conto histórias em livrarias, sempre fico um tempo a mais para conhecer livros novos. Chego a ler dez livros em uma visita! Os livros da Brinque-Book estão entre os meus prediletos. Gosto muito de contá-los, pois têm histórias simples, poéticas e divertidas – que agradam várias idades. E adoro as ilustrações! Eu já era fã da editora antes dessa parceria. Com o tempo, fui conhecendo mais livros do catálogo e, desde 2012, conto essas histórias em livrarias e escolas. A paixão foi crescendo e se tornou recíproca. Estou muito feliz com essa parceria que resultou no nosso programa
Brinque-Book conta histórias com Marina Bastos.
Estamos preparando o programa com muito carinho, espero que o público se divirta tanto quanto eu e a equipe.
Para você, quais os benefícios dessa iniciativa inovadora?
As histórias ajudam no desenvolvimento das crianças e adultos, formam leitores e são uma ferramenta poderosa para a educação e construção de valores. Porém, atualmente há poucos canais no YouTube especializados em contação de histórias. A maioria dos canais infantis de sucesso no YouTube é especializada em músicas, desenhos animados e aulas didáticas. Faltam histórias! Estou muito feliz com nosso programa, pois quanto mais pessoas tiverem acesso às histórias dos livros, mais leitores vamos ter. E assim, com um país de leitores, podemos ser um país melhor!
Desde que fiz uma participação contando histórias no programa Quintal da Cultura (TV Cultura), em 2011, eu
planejava montar um canal de histórias. Muitos pais me pediam vídeos com histórias, pois seus filhos queriam assistir às contações várias vezes, como gostam de fazer com desenhos e filmes. E os livreiros também queriam lembrar das histórias que eu tinha contado nos meses anteriores e me perguntavam se eu tinha vídeos, porém eu tinha poucas histórias gravadas.
Quando recebi o convite da Brinque-Book para fazer a parceria no canal, adorei a ideia! Enxerguei a oportunidade de realizar meu sonho de ter um canal permanente de contação de histórias e contar boas histórias na casa das pessoas, a hora que elas quisessem. Afinal, a internet tem esse poder de levar conteúdo para a casa das pessoas e até para passear com elas onde estiverem, por meio do celular e do tablet.
Muitos profissionais do livro também se interessam em conhecer melhor nossas obras. Você acredita que os vídeos são interessantes neste aspecto?
Com certeza. Os livros da Brinque-Book são lindos e divertidos, mas temos uma quantidade grande de bons livros no mercado. Por melhor que seja o profissional do livro, fica difícil lembrar de todos na hora de indicar a um cliente. Será bacana conhecer os livros de um jeito lúdico, assim poderão lembrar melhor da história de cada um.
Depois de assistir às histórias, nesses vídeos inspiradores, pode ser que muitos pais e crianças queiram recontá-las. Você pode revelar algumas dicas de como ser uma boa contadora de histórias?
Eu vou adorar saber que os pais e as crianças estão recontando as nossas histórias. Acho que como dicas principais, gosto de pensar em cinco passos:
1. Conte a história de core, ou seja, de coração: mais
importante do que conhecer a história de cabeça, é gostar dela pelo sentimento e saber o enredo dela... com o coração.
2. Visualize o que você está falando: se você enxerga enquanto fala, quem ouve também vê.
3. Não complique, use o que você tem: você pode utilizar objetos lúdicos, tecidos, música, desenho ou só
a voz para contar histórias. Mas o legal é brincar com o que
www.youtube.com/brinquebook
Um vídeo
novo a cada
quinta-feira
está à mão para incentivar todo mundo a brincar junto. As crianças fazem muito bem isso e criam histórias fantásticas. 4. Tenha ajudantes: peça ajuda das crianças para fazer as vozes dos personagens e sons da história, como uma porta abrindo ou um gato miando. Assim elas serão tão donas da história quanto você.
5. Divirta-se! Nenhuma história será contada de maneira igual em momentos diferentes. O tesouro da história é este: ela está viva e cada momento que a contamos será único porque será diferente do anterior. Aproveite este momento para ficar juntinho dos seus filhos e alunos. E brinquem!
Memórias do autor
13
Tapajós, escrito e ilustrado pelo premiado autor
Fernando Vilela, traz às crianças um Brasil pouco
conhecido para quem vive nas grandes cidades.
Cauã e Inaê vivem às margens do Jari, um pequeno
canal que liga o rio Amazonas ao rio Tapajós, no
estado do Pará. Os irmãos vivem em uma casa
simples, de palafitas, com os pais e Titi, o jabuti de
estimação da família. Mas o personagem principal
do livro é, na verdade, o próprio cenário da
pequena vila, que é de encher os olhos.
Tapajós, lançamento do autor Fernando Vilela, é
uma experiência poética sobre a vida nas zonas
ribeirinhas e também uma aventura visual sobre
estilo de vida, costumes, animais, relação com a
natureza e geografia.
Para a Brinque-Book, Vilela contou como sua
viagem para Alter do Chão o inspirou a contar
a história. Falou do que viu ali, do dia a dia das
crianças e de como foi lindo conhecer uma escola
que valoriza as tradições.
A vocês, uma ótima leitura!
Brinque-Book: De que forma sua viagem a Alter
do Chão o inspirou a criar essa história? O que
você viu ali e resolveu trazer para o livro?
Fernando Vilela: Estive lá no primeiro semestre
de 2006, época da cheia, depois de ter chovido
por muito tempo. Conhecemos o Rui, um
barqueiro que nos levou para conhecer as ilhas.
Era impressionante. Vimos o Canal do Jari e alguns
igapós, que são florestas inundadas, até chegar
nessa vila fantasma, de onde as pessoas haviam se
mudado.
Me inspirei muito na paisagem, na natureza e nos
bichos que vi na viagem. Todas as imagens que
aparecem no livro foram vivenciadas por mim.
Retratar as famílias ribeirinhas é também
mostrar às crianças que vivem nas grandes
cidades de outros estados um outro Brasil, algo
que elas talvez desconheçam. Você imagina que
este livro também tem este papel?
Everton Ballardin
De fato nós conhecemos muito pouco do nosso
país. E sobre essas vilas mais isoladas onde só
chegamos de avião, não há muita informação
disponível mesmo. Este livro ilustrado eu imaginei
com a função de ser uma releitura ou experiência
poética, que conta como vive uma família, o dia a
dia do lugar, as crianças indo para a escola... Esta
história acaba trazendo essa informação que a
criança da cidade muitas vezes não tem.
Além disso, acho importante poetizar essa natureza
amazônica e então depois conhecê-la. Eu mesmo,
aos 22 anos, quando resolvi conhecer o Acre, já
tinha visto tanta imagem sobre o lugar que aquilo
acabou me inspirando a ter vontade de conhecê-lo.
Como foi feita a escolha da técnica e cores para
ilustrar a história?
Na linguagem que escolho trabalhar, misturo
muito a gravura com desenho e pintura. Depois,
no computador, eu trabalho as cores, fazendo com
que eu tenha controle total do resultado delas
no impresso. O fato de eu ser artista gráfico e
gravurista faz com que eu pudesse juntar isso. Eu
penso o livro como gravura e gosto de linguagens
que me dão liberdade na hora de criar.
A escolha também parte muito da observação da
realidade.
Alguns leitores, ao conhecer o livro, pensaram
que se tratava de uma história indígena. Você
acredita que há similaridades entre a vida na
zona ribeirinha e nas aldeias indígenas?
Sim, há similaridade, mas os ribeirinhos não vivem
em aldeias nem se consideram indígenas.
O que acontece é que podem estar nessas regiões
muitos filhos de índios. As comunidades ribeirinhas,
ou muitas pessoas que foram morar na Amazônia
aprenderam a viver com índios.
Hábitos alimentares, técnica de pesca e até
mesmo o vocabulário é parecido em alguns casos.
Mas uma comunidade ribeirinha não é uma
comunidade indígena.
Você conheceu alguma escola durante essa
viagem? Se sim, como foi essa experiência?
Conheci uma escola em Alter do Chão, mas estava
vazia. Mas o Rui me contou como ela funcionava.
Agora, no Bailique eu conheci uma escola que
se chama Escola-Bosque, que integra todo o
conhecimento da floresta com o currículo do
Ministério da Educação.
Foi incrível ver como existem propostas educativas
que valorizam e respeitam as histórias e as
O lobo, a cabra e os sete cabritinhos
Geoffroy de Pennart
Olívia e o mau humor
Tor Freeman Tapajós Fernando Vilela Gigantossauro Jonny Duddle Qual é diferente? 8, 9 e 10
Guido van Genechten
Qual é diferente? Dentro e fora
Guido van Genechten
Eu, Lili e o resto do mundo
Alexandra Maxeiner
Martina Badstuber
O clube dos caçadores de códigos 2 – O farol mal-assombrado
Penny Warner
Caos
Lilli L’Arronge Tradução de Hedi Gnädinger
“Pequenas causas, grandes consequências! Um caos divertido! É o fim da monotonia. Uma diversão e tanto para crianças grandes e pequenas.”
26 x 21 cm | 28 páginas | 978-85-7412-416-2 Leitura compartilhada: a partir de 2 anos Leitura independente: a partir de 6 ano
Escola de Chuva
James Rumford
É o primeiro dia de aula em Kelo, no Chade, na África. E a primeira lição é construir a escola.
27,5 x 21,5 cm | 32 páginas | 978-85-7412-401-8 Leitura compartilhada: a partir de 4 anos Leitura independente: a partir de 7 anos
Eu, Lili e o resto do
mundo
Alexandra Maxeiner Ilustrações de Martina Badstuber Tradução de Hedi Gnädinger
“A minha irmã Lili é só onze meses mais velha que eu. – Como se fossem gêmeas – diz o papai, às vezes. Mas Lili e eu não concordamos. Os gêmeos são iguais. Lili e eu não somos. Somos muito diferentes. Na verdade, Lili é uma chata e eu, claro que não.”
14 x 21 cm | 144 páginas 978-85-8382-023-9 (papel) 978-85-8382-022-2 (e-book)
Chin, Chan, Chun
Milton Célio de Oliveira Filho Ilustrações de Elma
Uma pequena história sobre um lugar minúsculo, sua gente miúda e um grande soberano.
22,8 x 22,8 cm | 28 páginas | 978-85-7412-497-1 Leitura compartilhada: a partir de 2 anos Leitura independente: a partir de 6 anos
A árvore –
Os três caminhos
Janaina Tokitaka
Sofia não esperava a reviravolta que iria acontecer na sua vida ao conseguir abrir, finalmente, a porta misteriosa do casarão de seu avô e se informar sobre uma importante missão.
14 x 21 | 344 páginas 978-85-8382-001-7 (papel) 978-85-66357-98-1 (e-book) A partir de 8 anos
2016
campanha da
Fraternidade
Qual é diferente? Feliz, triste, bravoGuido van Genechten
Rabisco e Borrão – Fora da caixa Ethan Long O camaleão descobre as cores Anita Bijsterbosch Aminata, a tagarela Maté Babá de dragão Josh Lacey Garry Parsons Qual é diferente? Grande e pequeno
Guido van Genechten
O urso esfomeado
Nick Bland
Tudo bem, Zeca?
Maxwell Eaton III
Grandes invenções
Jozua Douglas
Margot Senden
LANÇAMENTOS 1
o
SEMESTRE – 2015
Em 2016, o tema escolhido para a Campanha da Fraternidade é: “Casa comum: nossa responsabilidade” e o lema: “Quero ver o direito brotar como fonte e correr a justiça qual riacho que não seca” (Amós 5:24) podem ser interpretados e trabalhados
de várias formas em sala de aula. Veja abaixo os livros da Brinque-Book e Escarlate com esse tema.
Todo mundo boceja
Anita Bijsterbosch
Quando as cores
foram proibidas
Monika Feth Ilustrações de Antoni Boratynski Tradução de Dieter Heidemann
Neste livro é abordado um tema de especial importância para ser tratado com a criança: a noção de responsabilidade que nos cabe e que caberá futuramente a ela na escolha de bons governantes.
21,5 x 28,5 | 28 páginas | 978-85-7412-002-7 Leitura independente: a partir de 8 anos