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PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 17, DE 2012

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PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 17, DE 2012

Primeira sessão de discussão, em primeiro turno, da Proposta de Emenda à Constituição nº 17, de 2012, tendo como primeiro signatário o Deputado Maurício Rands, que altera o art. 132 da Constituição Federal (estende aos Municípios a obrigatoriedade de organizar carreira de Procurador). Parecer sob nº 485, da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania, que teve como Relator o Senador Inácio Arruda.

Veja o pronunciamento dos senadores.

Pronunciamento do senador Inácio Arruda ( PCdoB – CE). “Acabo de conversar com a

Senadora Ana Amélia; conversei com o Senador Vital do Rêgo, com o Senador Welington, com o Senador Eduardo, com a Senadora Lídice da Mata, com o Senador Alfredo Nascimento, que pediu para pautar a matéria, com o Senador Luiz Henrique, e há um sentimento muito favorável. Mas apresentou-se uma proposta de corte em relação à questão dos Municípios, em relação à população, apresentada corretamente, dentro do que é regimental e de direito, pela Senadora Ana Amélia. É uma matéria, digamos assim, polêmica para decisão, porque ela tem um sentido moralizador, e nós não podemos criar uma ideia de que, não tendo a Procuradoria, não estaria moralizado. Então, nós temos que ter esse entendimento também. Por isso eu pediria a V. Exª, se for possível, que a gente pudesse mandar a matéria de volta à Comissão de Constituição e Justiça, que é onde há um ambiente que permite um diálogo aberto sobre uma questão que é constitucional. Se o nosso presidente da CCJ, Vital do Rêgo pautar a matéria ficaria satisfeito. Se V. Exª também concordar, evidentemente”.

Pronunciamento do senador Vital do Rego (PMDB – PB), presidente da CCJ. “Sr. Presidente,

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Pronunciamento do senador Wellington Dias (PT-PI) - “Sr. Presidente, quero apoiar esse

encaminhamento do senador Inácio Arruda, do senador Vital do Rêgo e de todos os líderes. Veja só, Sr. Presidente. Nós estamos tratando de um tema importantíssimo. Quero dar um testemunho. Eu sei que sempre que se trata de uma ideia como essa, de ter um procurador em Município, vem o pensamento em relação às despesas, em relação a salários. Quero dizer que hoje a Constituição já assegura o teto de procurador para qualquer Município, portanto, não se está fazendo qualquer alteração de teto. Segundo, Sr. Presidente, devo aqui reconhecer, e é este o testemunho que eu quero dar como ex-governador, a importância que tem a existência da procuradoria em Município, não só para a proteção do Município, ou seja, a segurança do povo de que nos processos, passando pela procuradoria, será observada a lei. Nenhum gestor, nem prefeito nem governador nem mesmo o Presidente da República tem obrigação de conhecer com profundidade uma legislação: a legislação complexa de uma licitação, a legislação complexa de contratos. Ao passar por uma procuradoria são garantidas as condições dessa isenção.É também, Sr. Presidente, a proteção do gestor. Ou seja, quando você é prefeito ou governador e tem um contrato, um processo administrativo com parecer favorável da procuradoria, você isenta, quando há qualquer problema, o gestor de ser condenado. Por quê? Porque passou pela procuradoria, passou por alguém que tinha a obrigação de dar um parecer de constitucionalidade, de legalidade, enfim. Por esses aspectos é que eu quero dizer da importância de tratarmos desse processo sem paixões. Eu sou um municipalista e, ao defender o Município, quero colocar esses dois aspectos: o Município do ponto de vista do povo e o Município do ponto de vista do gestor. É esse o sentido dessa matéria e eu acho que esse encaminhamento é importante para a gente não votar apaixonadamente por esse ou aquele argumento sem uma profundidade maior. É essa a posição que quero colocar”.

Pronunciamento da senadora Lídice da Mata (PT-BA) – “Quero concordar também com o

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Pronunciamento da senadora Ana Amélia (PP-RS) – “Quanto à iniciativa do senador Inácio

Arruda, queria cumprimentá-lo, porque numa casa política o melhor caminho é a negociação, é o entendimento. E essa alternativa encontrada pelo senador Luiz Henrique, com a sua experiência de ex-governador, com a manifestação do senador Vital do Rêgo, presidente da CCJ, não tenho dúvida, Presidente, de que teremos na CCJ o caminho adequado para encontrar uma alternativa. Como presidente da Comissão de Assuntos Municipais da Comissão de Assuntos Econômicos, não poderia dar as costas a mais de 70% dos Municípios brasileiros que têm até 20 mil habitantes, e hoje estão na maior penúria financeira, uma situação de dar dó. Perderam dinheiro do FPM, Fundo de Participação dos Municípios, unilateralmente, não fecham contas, prefeitos estão reduzindo os seus salários, cortando cargos, cortando despesas. E aumentar ainda a responsabilidade por novas despesas seria um ato de muito comprometimento das prefeituras municipais. Não fui prefeita, mas tenho a sensibilidade de saber o que passam os administradores municipais. Sou defensora da moralidade do setor público e o concurso é o melhor caminho para isso. Não há dúvida dos méritos da PEC nº 17, não há dúvida. A questão é a PEC e a realidade. E fico com a realidade dos Municípios, que é de penúria. Não conseguem contratar médicos e estão convivendo com sérias dificuldades. Por isso, Sr. Presidente, o caminho desse entendimento na Comissão de Constituição e Justiça será a melhor solução para essa demanda que envolve não apenas a categoria dos procuradores municipais, mas, sobretudo, a gestão pública municipal como ente. E quem paga a conta, Presidente, é a sociedade. É ela que tem que ser também consultada. Por isso a origem e a iniciativa que tomei de apresentar essa emenda de plenário. Renovo os cumprimentos ao senador Inácio Arruda pela iniciativa tomada de encaminhar o assunto à Comissão de Constituição e Justiça”.

Pronunciamento do senador Benedito de Lira (PP-AL) – “A senadora Ana Amélia disse uma

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orientação, é problema dele, mas temos obrigação de analisar esse processo e proporcionar aos Municípios exatamente a oportunidade de o prefeito ter garantias. Assim como esta Casa, que é uma Casa de pessoas das mais diversas formações, nós temos uma assessoria jurídica da melhor qualidade, independentemente de quem seja, porque aqui nós somos senadores, não somos procuradores jurídicos. Então, é preciso que nossos atos, nossas ações, nossas decisões sejam respaldadas pelos consultores jurídicos. É por isso que comungo dessa deliberação e quero cumprimentar o Presidente da Comissão por ter admitido essa hipótese de levarmos a proposta para reanálise da emenda da senadora Ana Amélia na Comissão de Constituição e Justiça”.

Pronunciamento do senador Eduardo Braga (PMDB – AM) – “Para manifestar-me

favoravelmente à proposta de estruturação de procuradorias municipais, Sr. Presidente, com as razões já expostas aqui, sejam pelo senador Benedito de Lira, sejam pela senadora Ana Amélia, sejam pelos senadores que nos antecederam. Desde o início, essa é uma luta também do senador Alfredo Nascimento, do Estado do Amazonas, sobre essa matéria. No entanto, Sr. Presidente, acho que a decisão do Plenário de encaminhar para a Comissão de Constituição e Justiça, diante do compromisso do nosso presidente da Comissão de Constituição e Justiça e a proposta aqui apresentada, é prudente, para que possamos debater, para que possamos encaminhar essa matéria, desde já colocando a nossa posição favorável à estruturação das procuradorias municipais”.

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Pronunciamento do senador Paulo Paim (PT- RS) – “Houve o debate na Bancada sobre a

questão dos procuradores municipais. A Bancada ficou dividida. O líder Wellington Dias liberou a Bancada. Eu, que dificilmente voto diferentemente da Bancada do Rio Grande do Sul, nessa questão, anunciei, há muito tempo, aos procuradores. Depois que eu dou a palavra, não mudo o voto. A não ser que me matem, eu votarei pela proposta original dos procuradores municipais”.

Pronunciamento do senador Cássio Cunha Lima (PSDB – PB) - “Queria fazer um

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senador Sérgio Souza (PMDB – PR) “Venho da carreira jurídica. Sou advogado do Direito

Público, do Direito Eleitoral, do Direito Administrativo, inclusive tenho publicações nesse sentido. Já trabalhei em dezenas de prefeituras do meu Estado. Conheço a realidade das prefeituras, da menor à maior prefeitura do Estado do Paraná. Sei das dificuldades dessas prefeituras em conseguir pagar os valores sugeridos, por exemplo, para os agentes comunitários de saúde, os pisos salariais. Sei das dificuldades dessas prefeituras em pagar um médico, quando o Congresso Nacional disse que ninguém pode ganhar mais do que o prefeito no Brasil. Há salários de prefeitos ou subsídios de prefeitos de R$4 mil, R$5 mil, lá no meu Estado, e você não contrata um médico por menos de R$10 mil, de R$15 mil, de R$20 mil, de R$35 mil, como há casos no Estado do Paraná. E, aí, qual a solução encontrada? Buscar outros meios: a subcontratação, a terceirização, e assim por diante. Quero parabenizar a senadora Ana Amélia por uma emenda em que busca uma solução e quero dizer que não pode ser diferente, Sr. Presidente, à carreira dos procuradores do Estado, da União. E o Município, que também é um ente federativo? Também tem o direito de regular a sua carreira de procuradores. Assim deve fazer. Nós, aqui, no Congresso, devemos fazer a alteração da Constituição para permitir a organização das carreiras de procuradores. Mas, em quantos Municípios há mais de um procurador? Nós precisamos, de fato, dar uma resposta. Acho e acredito, senadora Ana Amélia, que, na CCJ, já com a manifestação do nosso presidente, Senador Vital do Rêgo, da celeridade que vai ser dada a esse caso, nós vamos encontrar a solução; se 100 mil, 50 mil, 200 mil ou a forma que atenda aos procuradores municipais da maneira como eles merecem ser atendidos”.

Pronunciamento do senador Cristovam Buarque (PDT - DF) – “Quanto aos procuradores

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