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Agrupamento de Escolas de Santo Tirso

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Academic year: 2021

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Agrupamento de

Escolas de

Santo Tirso

Delegação Regional do Norte da IGE

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I – INTRODUÇÃO

A Lei n.º 31/2002, de 20 de Dezembro, aprovou o sistema de avaliação dos estabelecimentos de educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário, definindo orientações gerais para a auto-avaliação e para a avaliação externa.

Após a realização de uma fase-piloto, da responsabilidade de um Grupo de Trabalho (Despacho Conjunto n.º 370/2006, de 3 de Maio), a Senhora Ministra da Educação incumbiu a Inspecção-Geral da Educação (IGE) de acolher e dar continuidade ao programa nacional de avaliação externa das escolas. Neste sentido, apoiando-se no modelo construído e na experiência adquirida durante a fase-piloto, a IGE está a desenvolver esta actividade, entretanto consignada como sua competência no Decreto Regulamentar n.º 81-B/2007, de 31 de Julho.

O presente relatório expressa os resultados da avaliação externa do(a) Agrupamento de Escolas de Santo Tirso,realizada pela equipa de avaliação, na sequência da visita efectuada entre 6 e 8 de Janeiro de 2010.

Os capítulos do relatório – Caracterização do Agrupamento,

Conclusões da Avaliação por Domínio, Avaliação por Factor e Considerações Finais – decorrem da análise dos documentos

fundamentais do Agrupamento, da sua apresentação e da realização de entrevistas em painel.

Espera-se que o processo de avaliação externa fomente a auto-avaliação e resulte numa oportunidade de melhoria para o Agrupamento, constituindo este relatório um instrumento de reflexão e de debate. De facto, ao identificar pontos fortes e pontos fracos, bem como oportunidades e constrangimentos, a avaliação externa oferece elementos para a construção ou o aperfeiçoamento de planos de melhoria e de desenvolvimento de cada escola, em articulação com a administração educativa e com a comunidade em que se insere.

A equipa de avaliação externa congratula-se com a atitude de colaboração demonstrada pelas pessoas com quem interagiu na preparação e no decurso da avaliação.

ESCALA DE AVALIAÇÃO Níveis de classificação dos

cinco domínios

MUITO BOM – Predominam os pontos fortes, evidenciando uma regulação sistemática, com base em procedimentos explícitos, generalizados e eficazes. Apesar de alguns aspectos menos

conseguidos, a organização

mobiliza-se para o aperfeiçoa-mento contínuo e a sua acção tem proporcionado um impacto muito forte na melhoria dos resultados dos alunos.

BOM – A escola revela bastantes

pontos fortes decorrentes de uma acção intencional e frequente, com base em procedimentos explícitos e eficazes. As actuações positivas são a norma, mas decorrem muitas vezes do empenho e da iniciativa indi-viduais. As acções desenvolvidas têm proporcionado um impacto forte na melhoria dos resultados dos alunos.

SUFICIENTE –Os pontos fortes e os pontos fracos equilibram-se, revelando uma acção com alguns aspectos positivos, mas pouco explícita e sistemática. As acções de aperfeiçoamento são pouco consistentes ao longo do tempo e envolvem áreas limitadas da escola. No entanto, essas acções têm um impacto positivo na melhoria dos resultados dos alunos.

INSUFICIENTE – Os pontos fracos sobrepõem-se aos pontos fortes. A escola não demonstra uma prática coerente e não desenvolve suficientes acções positivas e coesas. A capacidade interna de melhoria é reduzida, podendo existir alguns aspectos positivos, mas pouco relevantes para o desempenho global. As acções desenvolvidas têm proporcionado um impacto limitado na melhoria dos resultados dos alunos.

O texto integral deste relatório, bem como o contraditório apresentado pelo Agrupamento, estão disponíveis

no sítio da IGE na área

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II – CARACTERIZAÇÃO DO AGRUPAMENTO

O Agrupamento de Escolas de Santo Tirso, situado no concelho de Santo Tirso, é constituído por 22 estabelecimentos de educação e ensino: a Escola Básica dos 2.º e 3.º Ciclos de S. Rosendo – Escola-Sede –, 3 jardins-de-infância: Vinha, Ribeiro e Igreja; 7 escolas básicas do 1.º ciclo: Redundo, Aldeia Nova, Quintão n.º 1, Santo Tirso, Igreja, Ramada, Cabanas e 11 escolas básicas do 1.º ciclo com jardins-de-infância: Quinchães, Santa Luzia, Ermida, Merouços, Tarrio, Areal, Foral, S. Bento da Batalha, Igreja, Quintão e Sequeirô. Os diversos estabelecimentos de educação e ensino apresentam, na generalidade, boas condições de habitabilidade e de segurança. Todavia, algumas escolas não possuem espaços adequados para o desenvolvimento da Actividade Física e Desportiva, nem dispõem de ligação à Internet. A Escola-Sede, com mais de 30 anos de existência, evidencia sinais de degradação ao nível das instalações, embora exista algum investimento no sentido da sua manutenção, nomeadamente a recente qualificação de algumas salas específicas e do pavilhão gimnodesportivo.

Presentemente, frequentam o Agrupamento 2434 crianças e alunos, distribuídos da seguinte forma: 464 na educação pré-escolar, 1224, 532, 214, respectivamente, nos 1.º, 2.º e 3.º ciclos. No presente ano lectivo, o Agrupamento oferece, também, duas turmas do Curso de Educação, Alfabetização e Formação de Adultos. Têm computador e Internet em casa 34,2% dos alunos do ensino básico, 20,7% tem computador e os restantes (45,1%) não têm computador nem Internet. A taxa de alunos a beneficiar de auxílios económicos no âmbito da Acção Social Escolar atinge 53,3%, sendo 31,1% os subsidiados pelo escalão A.

Conhecem-se as habilitações de 86,7% dos pais e destes, 60% não completaram os nove anos de escolaridade, sendo as suas habilitações correspondentes aos 4.º e 6.º anos, 31,9% têm como habilitações académicas entre o 3.º ciclo do ensino básico e o ensino secundário, 7,2% têm habilitação superior ao 12.º ano e 0,9% não têm habilitações. Quanto à situação profissional, tendo em conta que se conhecem 79,1% das profissões dos pais predominam, por ordem decrescente, profissões inseridas nas seguintes categorias: operários, artífices e

trabalhadores da indústria (53%), trabalhadores dos serviços e comércio (23,8%), quadros superiores, dirigentes e profissionais intelectuais (9,4%), técnicos e profissionais de nível intermédio (7,6%), trabalhadores não qualificados (5,2%) e os restantes (1%) na categoria de trabalhadores da agricultura. Uma análise das

habilitações literárias e das ocupações dos pais permite concluir que estes apresentam baixos níveis de escolarização e pertencem, maioritariamente, a grupos socioeconómicos desfavorecidos.

De acordo com o perfil de escola, exercem funções no Agrupamento 214 docentes, os quais, maioritariamente, integram o quadro de escola há mais de 10 anos, e situam-se na faixa etária entre os 30 e os 40 anos de idade. O pessoal não docente é constituído por 58 profissionais (48 assistentes operacionais, nove assistentes técnicos e uma técnica superior – psicóloga), dos quais, a maioria, se situa na faixa etária entre os 40 e os 50 anos.

III – CONCLUSÕES DA AVALIAÇÃO POR DOMÍNIO

1. Resultados

BOM

O Agrupamento analisa de forma sistemática os resultados académicos dos seus alunos. Na educação pré-escolar são efectuados registos de informação individual quanto ao percurso e evolução das aprendizagens das crianças, sendo estes dados facultados aos pais e docentes do 1.º ciclo. As taxas de transição/conclusão do Agrupamento, no ano lectivo 2008-2009, são superiores às nacionais nos três ciclos do ensino básico. Em 2009, os resultados das provas de aferição dos 4.º e 6.º anos e do exame nacional do 9.º, na disciplina de Língua Portuguesa, são inferiores aos nacionais, o mesmo não acontecendo na disciplina de Matemática, onde são superiores. Observa-se que, ao longo do triénio 2007 a 2009, os resultados obtidos nas provas de avaliação externa, em Língua Portuguesa e em Matemática, apresentam oscilações. O abandono escolar precoce tem vindo a diminuir, sendo, nos últimos anos lectivos, residual.

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Os alunos conhecem e respeitam as regras constantes do Regulamento Interno e, na generalidade, têm comportamentos disciplinados. Muitos dos projectos e iniciativas estimulam as aprendizagens, contribuindo para o aumento das expectativas da comunidade e o consequente reforço da imagem do Agrupamento. É visível um clima de respeito entre os alunos e destes para com os docentes e funcionários não docentes.

O Agrupamento faz a auscultação das necessidades formativas dos alunos, indo ao encontro das expectativas destes e dos pais. Valoriza o bom desempenho dos discentes, atribuindo prémios pela participação em concursos e projectos.

2. Prestação do serviço educativo

BOM

A articulação e a sequencialidade entre os vários ciclos e a educação pré-escolar não se encontram ainda consolidadas. A articulação interdisciplinar é patente no desenvolvimento de determinados projectos e actividades, bem como na elaboração e execução dos projectos curriculares de turma.

Apesar de se terem observado aulas no âmbito do processo de avaliação do desempenho dos docentes, ainda não existe uma cultura de acompanhamento da prática lectiva em sala de aula. Este acompanhamento é realizado, por via indirecta, nas reuniões dos departamentos.

O Agrupamento está atento à situação dos alunos sinalizados com necessidades educativas especiais e com dificuldades de aprendizagem, assegurando o seu efectivo acompanhamento através da estrutura dos Serviços Especializados de Apoio Educativo. Estes serviços, em articulação com algumas instituições locais, desenvolvem um trabalho meritório, quer no domínio dos apoios e diferenciação pedagógica, quer no domínio do acompanhamento psicológico individual ou em grupo dos alunos, quer na vertente da orientação vocacional e profissional.

A oferta educativa abrange uma grande diversidade de actividades que integram componentes culturais, artísticas, científicas e desportivas, bem como um conjunto de projectos de reforço das aprendizagens e de promoção dos saberes práticos dirigidos a todos os ciclos. O Agrupamento manifesta preocupação pelo desenvolvimento do ensino experimental.

3. Organização e gestão escolar

BOM

Os documentos de planeamento da acção educativa estão articulados entre si e constituem-se como referentes para a organização do ensino e das aprendizagens. Os órgãos de gestão e as estruturas de coordenação e supervisão pedagógica asseguram, de forma eficaz, a organização das actividades e fazem o seu acompanhamento. Na distribuição do serviço, são tidos em conta o perfil pessoal e profissional de docentes e não docentes.

Os estabelecimentos de educação e ensino visitados apresentam-se embelezados, limpos e cuidados. Porém não dispõem de equipamento informático adequado e ligação à Internet, nem de espaços específicos para a prática da Actividade Física e Desportiva. Não obstante o Agrupamento ter feito algumas obras de qualificação na Escola-Sede, subsistem ainda alguns constrangimentos ao nível das infra-estruturas e do conforto ambiental das salas de aula. Os recursos materiais são cuidadosamente geridos. São desenvolvidas algumas medidas para facilitar o acesso aos recursos e a partilha de experiências educativas entre todas as crianças e alunos, mas a dimensão e dispersão das unidades educativas, bem com a falta de transportes, dificultam a realização de actividades conjuntas. A segurança dos utentes é objecto de acções preventivas regulares.

A comunidade educativa em geral, nomeadamente os pais, está envolvida, de forma activa, na vida do Agrupamento. Os parceiros educativos encontram-se representados nos diversos órgãos e desempenham um importante papel na identificação e resolução de problemas. A acção do Agrupamento rege-se por princípios de equidade e justiça, em sintonia com os documentos orientadores, denotando atenção aos problemas de aprendizagem e de inclusão escolar.

4. Liderança

SUFICIENTE

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do Agrupamento em relação ao futuro é ainda incipiente pelo que a visão institucional é pouco estratégica, não sistemática e a intervenção a médio e longo prazos carece de prospectiva que rentabilize as capacidades existentes no ambiente interno e as potencialidades e constrangimentos do ambiente externo. Esta debilidade poderá certamente ser ultrapassada, quando o actual Conselho Geral, que demonstra capacidade interventiva, funcionar em pleno.

A direcção, centralizadora e focalizada na figura da Directora, é motivada e empenhada, orientando a sua acção para as tarefas definidas, no sentido da melhoria de processos e de resultados. A articulação entre as unidades educativas e os diferentes órgãos e entre estes e as estruturas intermédias é ainda insuficiente e esta fragilidade institucional é sentida por todos os responsáveis, havendo vontade de alterar a situação no sentido de incentivar a participação de todos. Os níveis de assiduidade de docentes e não docentes são altos e não há registo de incidentes críticos de relevo nestes grupos profissionais. A abertura à inovação é, sobretudo, caracterizada pela adesão a diversos projectos de âmbitos local e nacionais potenciadores de melhoria de processos e de resultados. De salientar as parcerias activas estabelecidas com entidades locais e nacionais que permitem a concretização de algumas melhorias, projectadas para o Agrupamento, com impacto na qualidade do serviço educativo prestado.

5. Capacidade de auto-regulação e melhoria do Agrupamento

SUFICIENTE

O Agrupamento tem práticas regulares de análise dos resultados escolares. Em Janeiro de 2008 foi formada uma equipa de avaliação interna, constituída, unicamente, por docentes, que iniciaram um processo de auto--avaliação que se apresenta, ainda, pouco consistente e estruturado.

O Agrupamento conhece alguns dos seus pontos fortes e fracos, bem como oportunidades e constrangimentos e revela alguma capacidade para implementar planos de melhoria. O aprofundamento do processo de auto-avaliação associado à motivação e empenho de docentes e não docentes e ao contributo das associações de pais, da autarquia e demais parceiros poderá garantir o progresso sustentado do Agrupamento.

IV – AVALIAÇÃO POR FACTOR

1. Resultados

1.1 Sucesso académico

Os órgãos e estruturas de coordenação e supervisão monitorizam os resultados escolares, sendo elaborados, em cada período lectivo, mapas estatísticos por escola, ano de escolaridade e área disciplinar (1.º ciclo) por ano e turma (2.º e 3.º ciclos). O Agrupamento confronta os resultados académicos dos seus alunos com os valores nacionais, mas não faz a sua comparação com os de outras escolas. Decorrente da reflexão efectuada, identificam-se dificuldades e aplicam-se estratégias com vista à melhoria do sucesso. Na educação pré-escolar são realizados registos relativos ao progresso das crianças que são dados a conhecer aos pais e é feita uma análise global destes progressos, tendo em conta as orientações curriculares.

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em 3,4% (2007), inferior em 1,2% (2008) e superior em 3% (2009). Observa-se uma evolução do sucesso dos alunos sujeitos a planos de acompanhamento e de recuperação, no último biénio, passando de uma taxa de transição de 92,2% (2007-2008) para 92,5% (2008-2009).

Os responsáveis escolares identificaram as disciplinas de Língua Portuguesa, Matemática, Inglês e Físico-Química como aquelas onde o insucesso dos alunos atinge os níveis mais elevados. A explicação para as dificuldades do sucesso académico, recolhida nas entrevistas aos diferentes painéis, centra-se sobretudo na desmotivação e na ausência de hábitos de trabalho e estudo dos alunos.

O abandono escolar diminuiu no último triénio, sendo residual no último ano lectivo (2006-2007: 2%; 2007-2008: 1,9%; 2008-2009: 1,5%). Este resultado deve-se à intervenção realizada junto das famílias, maioritariamente de etnia cigana, com a colaboração activa da Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Santo Tirso e de várias instituições de solidariedade social da região.

1.2 Participação e desenvolvimento cívico

Nos jardins-de-infância, as crianças participam na planificação das rotinas semanais e, nos 1.º, 2.º e 3.º ciclos, os docentes aceitam propostas dos alunos para a realização de actividades. Os alunos da Escola-Sede participam nas reuniões dos conselhos de turma e os seus representantes reúnem, periodicamente, com a Directora, que acolhe as sugestões consideradas pertinentes (p. ex., a criação da caixa de sugestões). O envolvimento dos alunos na elaboração e discussão dos documentos estruturantes da instituição tem sido pouco significativo. Aqueles demonstram conhecer os objectivos do Projecto Educativo e as regras de convivência, sabem apontar os pontos fortes e fracos, propõem acções de melhoria e aderem, na generalidade, às actividades promotoras do seu desenvolvimento cívico. O Agrupamento desenvolve os projectos Comenius e

Parlamento dos Jovens, que mostram captar o interesse dos alunos, dando um efectivo contributo para a

promoção dos valores da responsabilidade e do respeito pela diferença.

1.3 Comportamento e disciplina

No Agrupamento estão implementadas estratégias de promoção e regulação da disciplina, como a discussão dos direitos e deveres das crianças e alunos e a reflexão sobre o seu comportamento, o reforço da vigilância nos espaços escolares e a clarificação de regras de actuação comuns entre os docentes. O Regulamento Interno é entregue e divulgado aos pais e alunos no início de cada ano lectivo e publicitado no sítio do Agrupamento. Os professores titulares e os directores de turma desempenham um papel determinante na divulgação e na aplicação das normas de funcionamento, envolvendo os pais na resolução dos problemas. A pontualidade e a assiduidade são monitorizadas e valorizadas no processo de avaliação. O Programa Escola Segura e o guarda colocado no âmbito do Projecto Equipa de Missão para a Segurança nas Escolas têm sido um importante recurso para ajudar a gerir os conflitos. Os alunos e os pais consideram a segurança e a tranquilidade que se vivem actualmente no Agrupamento como um ponto forte.

1.4 Valorização e impacto das aprendizagens

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alunos sido distinguidos com galardões. O clima de segurança e tranquilidade que se vive actualmente nas escolas tem vindo a promover a melhoria da imagem do Agrupamento.

2. Prestação do serviço educativo

2.1 Articulação e sequencialidade

Apesar de quase todos os jardins-de-infância estarem integrados nas escolas básicas do 1.º ciclo ainda não é visível a realização de um trabalho articulado e intencional, ocorrendo, esporadicamente, algumas actividades em conjunto. A transição e sequencialidade são, apenas, asseguradas pela passagem de informação sobre as competências adquiridas pelas crianças aos professores do 1.º ano que as vão receber. A articulação curricular horizontal e vertical entre os docentes ocorre no seio dos departamentos. Apesar de alguns docentes com alunos do 4.º ano realizarem, a partir do 2.º período, uma visita à Escola-Sede e dos professores do 1.º ciclo terem estado presentes na primeira reunião de turma dos quintos anos, a articulação entre o 1.º e o 2.º ciclos é débil. Nas estruturas de coordenação e supervisão realiza-se um trabalho cooperativo para produção e selecção de materiais e recursos didáctico-pedagógicos, partilha de práticas científico-pedagógicas, definição de estratégias de ensino e calibragem de instrumentos de avaliação. A articulação intradepartamental é mais consistente que a interdepartamental. Nos 2.º e 3.º ciclos, a articulação interdisciplinar acontece, essencialmente, a nível dos conselhos de turma e no desenvolvimento de determinados projectos e actividades comuns.

2.2 Acompanhamento da prática lectiva em sala de aula

Há coerência entre o planeamento da actividade lectiva e as orientações dos diferentes departamentos e os projectos curriculares de grupo e turma decorrem das suas especificidades. O Agrupamento faz avaliação intermédia dos projectos curriculares de grupo e turma e, em caso de necessidade, procede aos devidos reajustamentos. Os departamentos adaptam os critérios gerais de avaliação dos alunos às especificidades das disciplinas. Os resultados dos alunos na mesma disciplina e ano de escolaridade são analisados pelas diferentes estruturas de coordenação e supervisão e em face desses resultados procede-se à reformulação ou consolidação de estratégias de ensino. Apesar de se terem observado aulas no âmbito do processo de avaliação do desempenho dos docentes, ainda não existe uma cultura de acompanhamento da prática lectiva em sala de aula. Este acompanhamento é realizado, por via indirecta, pelos coordenadores das estruturas de coordenação educativa e supervisão pedagógica, com base na análise dos resultados escolares, no cumprimento dos programas e na definição de critérios de avaliação. É feita a supervisão e avaliação das actividades de enriquecimento curricular.

2.3 Diferenciação e apoios

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prestar apoio aos alunos identificados com mais dificuldades de aprendizagem; as adesões ao Plano de Acção para a Matemática com as respectivas assessorias e ao Plano Nacional de Leitura. A mediadora concelhia da Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Santo Tirso, docente no Agrupamento faz o acompanhamento dos alunos com situações familiares problemáticas. O Serviço de Psicologia e Orientação desenvolve um trabalho estruturado de apoio psico-pedagógico e de orientação escolar e profissional dos alunos, apoiando as famílias nas decisões sobre o percurso escolar a seguir pelos seus educandos.

2.4 Abrangência do currículo e valorização dos saberes e da aprendizagem

O Agrupamento valoriza as dimensões artísticas, culturais, ambientais, desportivas e sociais através da promoção de diferentes acções e projectos desenvolvidos pelos órgãos e estruturas de coordenação e supervisão, individualmente ou em parceria com instituições da região. Neste âmbito, são de destacar o blogue organizado para publicar os trabalhos dos alunos, os projectos Parlamento dos Jovens, o Desporto Escolar, a

Poesia está na rua, a Agenda 21 (educação para a sustentabilidade), as jornadas gimnoradicais, a dinamização

das bibliotecas escolares e das tecnologias de informação e comunicação. O Agrupamento tem adquirido equipamento e material necessário para a realização de experiências no âmbito das Ciências Naturais e Físico-Química visando estimular e despertar o gosto dos alunos para a importância da prática na aprendizagem das ciências. É reconhecida e valorizada a relevância das ciências experimentais, nos 1.º, 2.º e 3.º ciclos, havendo espaço para melhoria na promoção de práticas activas no processo de ensino e aprendizagem. O Agrupamento está atento à valorização e formação da comunidade educativa adulta, através da criação dos cursos de educação, alfabetização e formação de adultos.

3. Organização e gestão escolar

3.1 Concepção, planeamento e desenvolvimento da actividade

Os documentos estruturantes da acção educativa apresentam-se articulados entre si e a sua implementação e desenvolvimento são acompanhados pelos órgãos de gestão e pelas estruturas de coordenação e supervisão. No prosseguimento dos objectivos do Projecto Educativo – Preparar hoje a sociedade de amanhã – foram introduzidas medidas de promoção do sucesso educativo, nomeadamente os tempos a utilizar pela escola nos 2.º e 3.º ciclos para atribuição de apoio individual, na dinamização da sala de estudo por docentes de diferentes disciplinas; na diversificação da oferta educativa e formativa, através de projectos e actividades; aproximação das famílias à escola e aumento do seu grau de escolaridade através da oferta de cursos de educação e formação de adultos. A operacionalização dos objectivos do Projecto Educativo contempla as metas a atingir no que concerne à melhoria dos resultados escolares e estabelece indicadores de medida por área, disciplina e ano. As áreas curriculares não disciplinares são administradas de acordo com critérios previamente estabelecidos, sendo o Estudo Acompanhado, no 2.º ciclo, entregue a docentes das disciplinas de Língua Portuguesa e de Matemática e, no 3.º ciclo, a professores de Matemática. Os projectos curriculares de grupo e turma respondem às características e às necessidades das crianças e alunos, revelando-se determinantes na actuação das equipas pedagógicas nos 2.º e 3.º ciclos. O tempo escolar é gerido de forma adequada, designadamente no que se refere à elaboração dos horários e à calendarização das actividades lectivas, encontrando-se assegurada a ocupação plena dos tempos escolares dos alunos no caso de ausência de docentes. Estão contemplados momentos para actividades de apoio e tempo livre para estudo individual (tarde de quarta-feira).

3.2 Gestão dos recursos humanos

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colaboração de parceiros sociais (Primeiros Socorros, Gripe A, Gestão da Indisciplina, A Educação Sexual na

Escola, entre outras), da empresa de Software para Gestão e Administração Escolar, JPM & Abreu (Relações Interpessoais, Contabilidade para o Sector da Educação, áreas de alunos e vencimentos) e de docentes

especializados (plataforma Moodle, Noções Básicas do Microsoft Office).

3.3 Gestão dos recursos materiais e financeiros

As instalações, os espaços e os equipamentos são geridos adequadamente e apresentam, em geral, boas condições, fruto, de um forte empenhamento das estruturas autárquicas, dos pais e do Agrupamento na melhoria das condições de bem-estar. Os espaços exteriores e interiores das escolas visitadas estão limpos, bem cuidados e embelezados com trabalhos realizados pelos alunos, sendo as entradas vigiadas. A generalidade das escolas apresenta boas condições para o exercício das actividades docente e discente. Porém, não dispõem de equipamento informático adequado e ligação à Internet, nem de espaços apropriados para a prática de Actividade Física e Desportiva. O desenvolvimento de algumas actividades entre as escolas do Agrupamento fica dificultado devido à distância que as separa e à falta de transportes para promover esses momentos de encontro. A segurança no Agrupamento é objecto de uma actuação preventiva e sistemática: foram elaborados e implementados planos de evacuação, realizados simulacros de acidente, instalados extintores de incêndio e determinadas inspecções aos equipamentos. O Agrupamento considerou ser uma prioridade a manutenção e o melhoramento dos espaços da Escola-Sede, tendo feito intervenções no pavilhão gimnodesportivo, bem como em algumas salas específicas. Não obstante essa acção, subsistem alguns constrangimentos em termos das infra-estruturas, das condições ergonómicas de algum mobiliário e de conforto ambiental (falta de aquecimento). Na Escola-Sede ainda não foi implementada a utilização do cartão magnético, pelo que são extensas as filas dos alunos para aquisição de senhas e para o acesso ao refeitório e bufete. Os alunos não dispõem de uma sala de convívio, não tendo o espaço do bufete sido adaptado para esse fim. O Agrupamento procura captar verbas para além das provenientes do Orçamento do Estado, nomeadamente junto da Câmara Municipal de Santo Tirso, das Juntas de Freguesia, das Associações de Pais e de algumas empresas, bem como receitas geradas no bufete e provenientes da candidatura a projectos.

3.4 Participação dos pais e outros elementos da comunidade educativa

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3.5 Equidade e justiça

O Agrupamento mobiliza recursos humanos, físicos e materiais de modo a responder às necessidades educativas e às dificuldades de aprendizagem dos alunos, através de um ensino diferenciado, de apoio individualizado e do alargamento da oferta educativa. Denota estar atento aos problemas de aprendizagem e inclusão escolar, o que se traduz em acções diferenciadas, como organização dos apoios pedagógicos, encaminhamento dos alunos para os cursos de educação e formação e cursos profissionais a funcionarem em escolas do concelho e disponibilização de suplementos alimentares para alunos mais carenciados. Os alunos entrevistados consideram que há transparência, equidade e justiça no modo como são tratados e avaliados, com regras e critérios que afirmam conhecer e debater com os professores e respectivos directores de turma.

4. Liderança

4.1 Visão e estratégia

No Agrupamento há um conhecimento das situações problemáticas. Estão definidos, hierarquizados e calendarizados os objectivos e as prioridades estabelecidas são claras, assumidas e operacionalizadas pelos responsáveis, e quantificadas as metas, perspectivadas essencialmente a curto prazo. Os responsáveis pelos vários estabelecimentos de educação e ensino procuram resolver os problemas existentes, nomeadamente os relacionados com o comportamento e o aproveitamento dos alunos, que são encarados numa perspectiva de prevenção e solução, nomeadamente através dos planos de recuperação e de apoio e da dinamização da sala de estudo. Apesar de os entrevistados terem dificuldade em identificar as áreas de excelência do Agrupamento, assinalam a existência de um clima de segurança como ponto forte, o que contrasta com a anterior imagem do Agrupamento veiculada externamente, decorrente de episódios de indisciplina e desacatos acontecidos no passado recente na Escola-Sede. A segurança e os resultados razoáveis, no 2.º ciclo estão a mudar a imagem do Agrupamento, mas falta ainda uma aposta forte numa estratégia global de promoção da sua imagem. O mesmo não acontece no 3.º ciclo, devido à atracção exercida pela escola secundária contígua e pelo ensino particular, percepcionados como mais vantajosos para estudos sequenciais. Na educação pré-escolar e em algumas escolas de 1.º ciclo a procura supera a oferta. O Agrupamento não evidencia uma clara visão de futuro, pois a energia está orientada para o curto prazo, evidenciando-se falta de prospectiva, não se mobilizando totalmente as capacidades e potencial internos e as oportunidades externas. Espera-se que esta atitude mude por influência do Conselho Geral que revelou potencialidades.

4.2 Motivação e empenho

Os responsáveis pelo Agrupamento, nomeadamente a direcção, são empenhados, motivados e activos. Conhecem bem as áreas de intervenção relativas às diferentes lideranças e têm noção dos seus pontos fracos, nomeadamente ao nível da articulação entre as unidades educativas e os diferentes órgãos e entre estes e as estruturas intermédias, estando conscientes da necessidade de melhorar estes aspectos. Não é ainda suficientemente valorizada a complementaridade de funções e actua-se ainda no sentido da centralização das decisões. As diferentes estruturas de coordenação motivam, apoiam e monitorizam as acções executadas pelos diferentes intervenientes, sempre supervisionadas e orientadas pela direcção. Neste Agrupamento, os níveis de assiduidade do pessoal docente e não docente são bons, não se tendo verificado incidentes críticos nestes grupos profissionais.

4.3 Abertura à inovação

Existe abertura à inovação, concretizando-se sobretudo no envolvimento em projectos potenciadores de melhoria de processos e de resultados, como o Plano Nacional de Leitura e o Plano de Acção para a

Matemática. Também são desenvolvidos projectos relacionados com o desenvolvimento de valores e de

cidadania, tais como os projectos Parlamento dos Jovens, Comenius, Eco-Escolas e o Programa Regional de

Educação Sexual em Saúde Escolar. Relevam-se vários projectos orientados para a melhoria das

aprendizagens, tais como: Desafios de Poesia, Campeonato de Ortografia e de Conhecimentos, Olimpíadas de

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valorizar e a animar a Biblioteca Escolar/Centro de Recursos Educativos da Escola-Sede e a criar ou a modernizar os núcleos de leitura nas escolas básicas e jardins-de-infância. As várias associações de pais existentes no Agrupamento são empenhadas e intervenientes, apoiando e motivando o corpo docente e colmatando necessidades, nomeadamente em aspectos relacionados com melhoria de instalações e de equipamento.

4.4 Parcerias, protocolos e projectos

O Agrupamento vem estabelecendo parcerias activas, materializadas em protocolos e outras formas de associação com diversas entidades locais, destacando-se a ligação com as estruturas autárquicas (Câmara Municipal de Santo Tirso e juntas de freguesia), instituições de solidariedade social e de saúde (Hospital do Médio Ave, Centro de Saúde, Associação de Solidariedade Social de Santo Tirso, Coordenação de Apoio à Integração à Deficiência), de Segurança (Escola Segura) e Associações de Pais, nomeadamente ao nível da manutenção dos jardins-de-infância e escolas básicas, da implementação da componente de apoio à família e da organização das actividades de enriquecimento curricular; da requalificação do pavilhão gimnodesportivo da Escola-Sede; da disponibilização de estruturas e equipamentos especializados no âmbito do Ensino Especial, da colaboração em vários projectos e actividades. O Agrupamento mantém, igualmente, estreita ligação com o Instituto Superior da Maia, no âmbito da Educação Física e Desporto o que contribui também para que esta seja a área de referência da Escola-Sede. As lideranças do Agrupamento mobilizam os apoios necessários para que estas parcerias se operacionalizem em projectos no sentido de os resultados destas iniciativas se materializarem em melhorias perceptíveis na organização e segurança dos espaços e na aquisição por parte dos alunos e suas famílias de conhecimentos que contribuam para o desenvolvimento de competências ao nível da cidadania e do saber-estar. A divulgação das acções e, particularmente, dos resultados obtidos, é feita predominantemente a nível interno e local.

5. Capacidade de auto-regulação e melhoria do Agrupamento

5.1 Auto-avaliação

O Agrupamento tem promovido práticas de auto-avaliação, nomeadamente na análise periódica dos resultados dos alunos, das provas de aferição, dos exames nacionais, dos relatórios das iniciativas do Plano Anual de Actividades. Em 28 de Janeiro de 2008 foi constituída uma equipa de auto-avaliação, em cujos trabalhos participaram apenas docentes, sem qualquer tipo de formação e apoio de entidade externa, tendo elaborado um relatório de desempenho do Agrupamento em diversas áreas (resultados académicos, organização e gestão, espaços, serviços, segurança), com base na informação colhida através de inquéritos de satisfação aplicados a uma amostra de alunos, docentes, não docentes e pais, onde se identificaram os pontos fortes e fracos. No entanto, a fragilidade dos instrumentos de recolha de informação retira consistência à avaliação realizada, não permitindo ao Agrupamento ter um conhecimento objectivo e fiável do seu desempenho. Neste momento está nomeada outra equipa constituída por docentes, funcionários não docentes e pais, mas que ainda não iniciou o trabalho.

5.2 Sustentabilidade do progresso

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V – CONSIDERAÇÕES FINAIS

Neste capítulo, apresenta-se uma selecção dos atributos do Agrupamento de Escolas de Santo Tirso(pontos fortes e fracos) e das condições de desenvolvimento da sua actividade (oportunidades e constrangimentos). A equipa de avaliação externa entende que esta selecção identifica os aspectos estratégicos que caracterizam o agrupamento e define as áreas onde devem incidir os seus esforços de melhoria.

Entende-se aqui por:

• Pontos fortes – atributos da organização que ajudam a alcançar os seus objectivos;

• Pontos fracos – atributos da organização que prejudicam o cumprimento dos seus objectivos;

• Oportunidades – condições ou possibilidades externas à organização que poderão favorecer o cumprimento dos seus objectivos;

• Constrangimentos – condições ou possibilidades externas à organização que poderão ameaçar o cumprimento dos seus objectivos.

Os tópicos aqui identificados foram objecto de uma abordagem mais detalhada ao longo deste relatório.

Pontos fortes

As taxas de transição/conclusão dos alunos do ensino básico, no ano lectivo 2008-2009, bem como os resultados superiores aos nacionais nas provas de aferição e no exame nacional, na disciplina de Matemática.

A diminuição do abandono escolar no último triénio.

O clima de segurança e tranquilidade e de respeito entre os alunos e destes para com os docentes e funcionários.

A existência de uma oferta formativa e educativa diversificada e de um trabalho consistente a nível dos apoios educativos.

A participação dos pais e da comunidade educativa na vida escolar.

O empenhamento e a disponibilidade do pessoal docente e não docente

A existência de uma diversidade de parcerias estruturadas com entidades locais e nacionais, visando a inclusão e a melhoria da prestação do serviço educativo.

Pontos fracos

Os resultados inferiores aos nacionais em Língua Portuguesa nas provas de aferição e nos exames nacionais no ano 2008-2009.

A débil articulação e sequencialidade entre os diferentes ciclos de educação e ensino do Agrupamento.

A falta de supervisão e acompanhamento generalizados da prática lectiva em sala de aula.

A ausência de uma visão estratégica de longo prazo.

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Oportunidades

O aprofundamento da cooperação com instituições públicas e privadas de natureza económica, social e cultural, inseridas no contexto geográfico do Agrupamento, poderá contribuir para o cumprimento dos objectivos do Projecto Educativo.

A existência de instituições públicas e privadas de natureza económica, social e cultural, no contexto geográfico do Agrupamento, disponíveis para o aprofundamento da colaboração no desenvolvimento do Projecto Educativo.

Constrangimentos

A dimensão e dispersão do Agrupamento poderão dificultar a realização de actividades conjuntas entre as suas escolas e o acesso aos bens educativos.

Referências

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