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Proteção dos Animais, Políticas Públicas e a Responsabilidade Social

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Academic year: 2021

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Proteção dos Animais, Políticas Públicas e a Responsabilidade Social

Camila Moreto (Universidade de Guarulhos) camilamoreto@hotmail.com Marco Aurelio Dias Alves (Universidade de Guarulhos) marco.dias.alves@hotmail.com

Antônio Carlos Estender (Universidade Guarulhos) estender@uol.com.br

Resumo:

Responsabilidade Social é o cumprimento de deveres e obrigações dos indivíduos para com a sociedade em geral. Foram criadas as Políticas Públicas que atendem e protegem os animais, como a criação da Lei 9.605/98. Nos últimos anos cresceu o número de denúncias de maus-tratos animais, da mesma forma que cresceu o número de defensores. Porque, mesmo diante da formação de políticas públicas a favor da proteção dos animais, ainda se observa crueldade em relação ao abando e maus- tratos animais? Esta revisão tem como objetivo relatar a crueldade realizada com os animais em experimentos e práticas esportivas, e a realidade do abandono e maus-tratos animais e analisar a formação de políticas públicas de proteção aos animais, associados à responsabilidade social. A justificativa do presente trabalho trata de analisar como é possível exercer proteção aos animais diante de maus-tratos e abandono, através da formação de políticas públicas juntamente com a responsabilidade social. Foram utilizadas pesquisas exploratórias com a finalidade de se aprofundar no tema. A crueldade praticada contra os animais aumenta a cada dia, frente a inexecução da legislação ambiental vigente. Diante desse cenário analisa-se a eficácia da legislação protetoras dos animais, no emprego de políticas públicas capazes de punir e mudar os hábitos de uma relação desigual estabelecida a milênios entre o homem e o animal, bem como a difusão da responsabilidade social frente às questões de natureza ambiental, identificando o papel social de cada um de nós na vida em sociedade, considerando e respeintando as diversas formas de vida existentes.

Palavras chave: Responsabilidade Social, Proteção Animal, Políticas Públicas.

Protection of Animals, Public Policy and Social Responsibility

Abstract

Social Responsibility is the fulfillment of duties and obligations of individuals to society in general.

Thus were created the Public Policies that serve and protect the animals, such as the creation of Law 9.605/98. In recent years increased the number of complaints of ill-treatment animals, the same way that increased the number of defenders. Because even before the formation of public policy in favor of protecting animals, still observed in relation to such cruelty and maltreatment abandoned animals?

This review aims to report the cruelty done to animals in experiments and sports practices, as well as

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the reality of neglect and abuse animals and analyze the formation of public policies for the protection of animals associated with the social responsibility. The rationale of this work is to analyze how exercise can protect animals facing mistreatment and abandonment, through the formation of public policy with social responsibility. Therefore, we used exploratory research in order to deepen the theme. The cruelty perpetrated against animals is increasing daily, compared to non-enforcement of environmental legislation. In this scenario we analyze the effectiveness of animal protection legislation in the employment of public policies that punish and change the habits of an unequal relationship established millennia between man and animal, as well as the diffusion of social responsibility issues facing the environmental, identifying the social role of each one of us in society, and respeintando considering the various life forms.

Key-words: Social Responsibility, Animal Protection, Public Policy.

1 Introdução

Responsabilidade Social é o cumprimento de deveres e obrigações dos indivíduos para com a sociedade em geral. É o conjunto amplo de ações que beneficiam a sociedade e as corporações, levando em consideração a educação, meio ambiente, saúde e governo, essas ações otimizam ou criam programas sociais, trazendo benefício mútuo entre a comunidade.

Desta forma foram criadas as Políticas Públicas que atendem e protegem os animais, como a criação da Lei 9.605/98, que depois de revisada ampliou a pena para quem abandona e maltrata os animais. Nos últimos anos cresceu o número de denúncias de maus-tratos animais, da mesma forma que cresceu o número de defensores.

Porque, mesmo diante da formação de políticas públicas a favor da proteção dos animais, ainda se observa tanta crueldade em relação ao abando e maus-tratos animais?

Esta revisão tem como objetivo relatar a crueldade realizada com os animais em experimentos e práticas esportivas, bem como a realidade do abandono e maus-tratos animais e analisar a formação de políticas públicas de proteção aos animais, associados à responsabilidade social.

A justificativa do presente trabalho trata de analisar como é possível exercer proteção aos animais diante de maus-tratos e abandono, através da formação de políticas públicas juntamente com a responsabilidade social.

Foi realizada uma revisão de literatura sistemática. Para a elaboração desta revisão, foram percorridos os seguintes passos: identificação do tema, amostragem ou busca na literatura, extração dos estudos incluídos e sua avaliação, interpretação dos resultados e síntese do conhecimento obtido. Na seleção dos materiais incluídos na revisão, utilizou-se a internet para acessar as bases de dados Simpoi, Semead, Scientific Eletronic Library Online (Scielo), entre outros. Os critérios de inclusão foram: materiais que reportassem, direta ou indiretamente, a temática, publicados entre 2000 a 2013, nos idiomas inglês, português, exclusivamente desenvolvido no Brasil. A busca dos dados e a análise dos resultados foram feitas entre período de fevereiro a junho de 2013.

O estudo está estruturado em quatro seções, além desta introdução. Na primeira seção é discutida a questão do referencial teórico; a proteção dos animais, as políticas públicas e a Responsabilidade Social. A seguir, na terceira seção serão detalhados os aspectos metodológicos; pesquisa bibliográfica, exploratória e qualitativa. Na quarta seção, as análises de dados, evidenciando os esforços direcionados à aplicação de Leis mais efetivas, aumento da pena para quem comete crime contra os animais e como essas ações podem contribuir para a responsabilidade social. Na última seção, são expostas as conclusões finais, neste, foi

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considerado a valiosa estrutura e grande potencial que as leis de proteção aos aimais possuem para se tornarem referência na área de Políticas Públicas.

2. Referencial Teórico

2.1 Proteção aos Animais

Na diversidade cultural brasileira, a domesticação de animais tem sido de grande utilização para o homem, através da participação histórica e cultural da população, no aproveitamento do animal para companhia, abate e consumo.

Para Jane Mc Grath, (2012), cada espécie domesticada ofereceu seus próprios espólios e tem sua própria história de domesticação, mas todas as domesticações ocorrem, por meio dos mesmos processos biológicos, promovendo a transformação de uma espécie selvagem em uma espécie submissa.

Na analise realizada por Mc Grath, (2012), a maneira como se chegou ao processo de domesticação, transformando lobos em cães de companhia, cavalos selvagens em animais de montaria, porém em algumas espécies de animais não foi possível realizar a domesticação completa. O homem, através de longos processos apreendeu animais selvagens e silvestres em cativeiro, mas não conseguiu fazer este animal submisso a ele. Nesse contexto, não se observa um urso da espécie Panda como animal de estimação, o mesmo aplica-se as zebras, não se encontra zebra como animal de montaria. Pandas e zebras são muito violentas e as tentativas humanas de domesticá-los foram frustradas.

Diamond, (2012), afirma que, com base em evidências arqueológicas como os fósseis, os historiadores aprenderam muito sobre o processo da domesticação dos animais pelo homem. A domesticação animal é parcialmente ligada ao desenvolvimento humano ou a mudança do homem de caçador-coletor para produtores rurais. Apesar de já trabalharem com cães domesticados muito antes do desenvolvimento humano, apenas mais tarde os produtores rurais viram os benefícios em manter o seu próprio gado, fixando um local para a criação a raça do animal que lhe era conveniente. Diamond, (2012) aponta que as civilizações que domesticaram animais e plantas consequentemente tiveram mais poder em mãos e foram capazes de espalhar suas culturas e linguagens.

Uma vez que a domesticação é considerada a operação de tornar domésticos animais selvagens, a análise etimológica simples da expressão (latim, domus = casa), nos leva a imaginar que domésticos são animais que convivem com o homem na sua casa ou sob dependência, o que nem sempre corresponde à realidade (AZEVEDO, 2010).

Ainda de acordo com Azevedo, (2010), no método em que se emprega a violência, a força e a fome têm sido responsabilizadas pelo uso em maior escala, seguindo-se a prisão, paralelamente aos castigos corporais. Fora de dúvida, estes foram os métodos mais largamente empregados, sobretudo em animais como o cavalo e o jumento.

Pelo método pacífico, no qual não teria sido utilizada a força, os próprios animais, por instinto de sociabilidade, ofereceram condições de conviver junto ao homem. Em favor desta hipótese, são relatados episódios de animais selvagens que se aproximam do homem em busca de alimentação e proteção contra intempéries ou outras situações de dificuldade.

Atualmente, coiotes solitários e famintos por falta de caça têm sido encontrados na periferia

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de cidades norte americanos à procura de alimentos. Este método muito provavelmente teria ocorrido com o cão, o gato e o porco (AZEVEDO, 2010).

O promotor de justiça de São José dos Campos, Laerte Levai, (2004), relata que há séculos que os animais vêm servindo aos mais diversificados interesses humanos, sobretudo naquelas atividades tidas como lúdicas ou culturais. Tal fato é uma das consequências psicológicas reafirmadoras da lei do mais forte. Após as guerras de conquista, em tempos idos, soldados vitoriosos costumavam exibir não apenas seus escravos aprisionados durante combates, mas também seus animais exóticos capturados nas terras distantes. As demonstrações de habilidade humana nas olimpíadas gregas e nos anfiteatros do Império Romano foram desvirtuadas com as provas de força e subjugação, que trazem em si um novo componente: o sadismo. É o que se deu no famoso Coliseu de Roma, no inicio da era cristã, com a promoção de combates entre feras e gladiadores. Durante o governo do imperador Nero, entre 54 a 68 D.C., esses espetáculos tornaram-se mais sangrentos, com a matança cruel de milhares de homens e animais.

Os CIRCOS que utilizam animais em seus espetáculos representam, ainda hoje, uma das vertentes desse cenário de opressão. Muito se tem discutido sobre os animais no circo.

Seus treinadores afirmam que nenhum método cruel é utilizado nos adestramentos. Por sua vez, as Entidades Protetoras dos Animais clamam pela proibição de animais no circo, pois garantem que por traz desta afirmação há maus tratos dos animais (LEVAI 2004).

Os circos não conseguem garantir condições saudáveis para seus animais mesmo com a melhor das intenções, a forma de tratamento que se aplica aos animais circenses é cruel, mesmo que não se apliquem tratamento de choque nos animais, mantidos aprisionados em jaulas e ambientes insalubres é um crime, de acordo com a Lei n.º 9.605, de 12 de fevereiro de 1998.

A TOURADA e seus principais personagens. Considerada festa nacional na Espanha, a tauromaquia é uma lide que teve origem nas idades clássica e oriental, inclusive na época paleolítica, conforme demonstram as pinturas rupestres. Em Portugal e na França, ela se desenvolve com modalidades próprias. Na América espanhola, o México domina o movimento taurino. Colômbia, Equador, Peru e Venezuela são os países sul-americanos onde a tourada também é praticada. Às vezes, as corridas se realizam em Plazas Mayores dos povoados, cujas saídas são obstruídas, porém os locais mais usados são as Plazas de toros. A de Sevilha data de 1707, e a primeira construída em Madri é de 1743. A disposição do anel, ou redondel, é semelhante à de um circo romano, com um espaço circular de areia no centro, onde ocorre a lide, rodeado por uma arquibancada mais ou menos alta, destinada aos matadores (DIAS, 2000).

Para Edna Cardozo Dias, (2000), a versão brasileira da Tourada é a FARRA DO BOI, que em 1997 foi declarada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal. Trazida ao Brasil há mais de duzentos anos pelos imigrantes açorianos que se fixou em Santa Catarina, sua prática se caracteriza pela perseguição e linchamento dos animais A farra do boi é tida como uma manifestação cultural, e configura-se como uma atrocidade cometida contra os animais.

Esta manifestação consiste em uma multidão perseguir bois, linchando-os, até sua morte (…).

Munidos de paus, pedras açoites e facas, participam da farra, homens, mulheres, velhos e crianças (DIAS, 2000). Assim que o boi é solto, a multidão o persegue e o agride incessantemente. O primeiro alvo são os chifres, quebrados a pauladas. Em seguida os olhos são perfurados. A tortura só termina quando o animal, horas depois, já com vários ossos quebrados, não tem mais forças para correr às cegas, sendo definitivamente abatido e carneado para um churrasco.

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O nome RODEIO provém do espanhol, e são competições que se realizam em caráter festivo, que consistiam na demonstração da habilidade em atividades ligadas à pecuária. De acordo com regras especificadas, o cavaleiro tem que domar cavalos selvagens, cavalgar bois, laçar e imobilizar um novilho (LEVAI 2004).

Não se pode afirmar com precisão em que época esta prática teve início. O primeiro registro data da década de 50, na cidade de Barretos, no interior de São Paulo. Serra, (2000) observa que “o primeiro rodeio oficial aconteceu na cidade de Barretos em 1956 e originou-se das competições realizadas nos finais de semana entre peões de fazendas”. Tal prova deu origem às atuais Festas do Peão de Boiadeiro de Barretos.

Nas provas de LAÇO, DERRUBADAS e o PEGA-GARROTE, provocam nos animais padecimento físico e mental, consiste em perseguições, capturas e brutal contenção exercida com cordas. Tais práticas costumam sujeitar bois e bezerros a traumatismos diversos, como fratura de ossos e rompimentos de órgãos internos. Todos esses procedimentos transformam o rodeio em inequívoca manifestação de crueldade para com os animais (ORLANDI, 2001).

A Constituição Federal e a Lei 9.605/98 vedam às práticas que submetam os animais a crueldade, donde se conclui que os rodeios e as vaquejadas são práticas ilegais. Já em 1934 as vaquejadas e os rodeios haviam sido proibidos pelo Decreto Federal 24.645/34, que diz textualmente em seu art. 3º:

Na região Nordeste do país as VAQUEJADAS vêm conquistando cada vez mais adeptos. Depois de atrair o público com shows musicais sorteios e premiações, os organizadores desse espetáculo chegam a martirizar dezenas de animais a cada apresentação (LEVAI, 2004). Essa prática, com seus requintes teatrais são chocantes para uns, delirante e enlouquecedor para outros.

Outro tema que já despertou polêmica no cenário jurídico brasileiro refere-se as sangrentas RINHAS DE GALO, em que apostadores inescrupulosos promovem, para deleite próprio ou alheio, uma competição mortal. Os adeptos a esse esporte alegam que essa prática, nada mais é do que um esporte já incorporado aos costumes brasileiros, ponderando que os animais agem por instintos atávicos (LEVAI, 2004). Os animais são provocados pelo próprio homem, que os coloca a rinha para uma luta de vida ou morte.

No referente à CAÇA, a única modalidade proibida no Brasil é a profissional, aquela em que o caçador procura auferir lucro com o produto de sua atividade. A caça profissional deve ser rigorosamente proibida e por outro lado deve ser encorajado o estabelecimento de criadouros de animais silvestres. O caçador nativo e o caçador furtivo não causam uma fração do mal por que é responsável o caçador profissional, que tudo dizima, visando ao lucro fácil (LISBOA, 1979).

A experimentação animal tem contribuído de maneira significativa para o desenvolvimento e aprimoramento de procedimentos cirúrgicos, quimioterápicos, vacinas. A consequência imediata do progresso determinado pelo uso de animais na ciência é atestada pelo aumento, no século XX, de aproximadamente 23,5 anos na expectativa de vida da população.

Macabros registros de experiências com animais praticadas nos laboratórios, nas salas de aula, nas fazendas industriais ou mesmo na clandestinidade, revelam os ilimitados graus de estupidez humana. Sob a justificativa de buscar o progresso da ciência, o pesquisador prende, fere, quebra, escalpela, penetra, queima, secciona, mutila e mata. Em suas mãos o animal vítima torna-se apenas a coisa, a matéria orgânica, enfim a máquina viva (LEVAI 2004).

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Vivissecção é uma definição clara e bem estabelecida do conceito de sofrimento, um estado orgânico, psíquico ou mesmo sensação de mal estar, a “dor” a ele implícita não é exclusivamente física. Reações naturais como o choro, o grito ou a fuga podem traduzir um comportamento decorrente de uma situação adversa experimentada pelo animal, daí constatação de Levai (2001), de que o sofrimento não é um estado único e pode ser provocado pela falta de alimento e água, pelo excesso de calor e/ou frio, pela falta de exercício físico e frustração.

A Lei 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, em seu art. 32, § 1º, tipifica como crime a realização de experiência dolorososa ou cruel em animal vivo, ainda que para fins didáticos ou científicos, quando existirem recursos alternativos. A realização de experiência dolorosa em animal vivo é denominada vivissecção, que consiste no uso de seres vivos, principalmente animais, para o estudo dos processos da vida e de doenças, e todo tipo de manipulação sofrida pelos seres vivos em diversos tipos de testes e experimentos.

Os movimentos que levaram à proteção dos Animais iniciaram-se em 1822, quando as primeiras normas contra a crueldade direcionada aos animais foram apresentadas pela Inglaterra através de British Cruelty to Animal Act. Em seguida a Alemanha editou normas gerais em 1838, e, em 1848, a Itália posicionou-se com normas contra maus-tratos. Em 1911, novamente foi a Inglaterra a pioneira em introduzir a ideia de averiguar a proteção dos animais contra os atos humanos e instituiu o Protection Animal Act (RODRIGUES 2011).

A Lei 9.605, de 1998, define os crimes ambientais, tutela direitos básicos dos animais, independente do instituto da propriedade privada e prevê, dentre os seus oitenta e dois artigos, nove artigos que constituem tipos específicos de crimes contra a fauna. Dispõe sobre as sanções penais e administrativas resultante de atividades lesivas ao ambiente. As condutas consideradas criminosas contra os direitos dos animais estão descritas nos arts. 29 ao 37, e estão previstos os crimes dolosos bem como a modalidade culposa. Permite inclusive, visualizar-se crime comissivo por omissão ou falsamente omissivo. O novo diploma apresentou, também, a regra de coautoria e participação nos crimes contra os animais.

Introduziu a responsabilidade penal da pessoa jurídica por crime contra o ambiente, muito embora não tenha especificado as sanções cabíveis nos tipos penais, o que comprometeu, de certa forma, a aplicabilidade da lei.

Desta forma, fica evidente a necessidade de se ampliar a pena para quem maltratar os animais ou utiliza-los de forma indiscriminada, seja em práticas esportivas ou para fins didáticos.

2.2 Políticas Públicas

“Políticas públicas” são diretrizes, princípios norteadores de ação do poder público;

regras e procedimentos para as relações entre poder público e sociedade, mediações entre membros da sociedade e do Estado. São, nesse caso, políticas explicitadas, sistematizadas ou formuladas em documentos (leis, programas, linhas de financiamentos) que orientam ações que normalmente envolvem aplicações de recursos públicos. Nem sempre, porém, há compatibilidade entre as intervenções e declarações de vontade e as ações desenvolvidas.

Devem ser consideradas também as “não ações”, as omissões, como formas de manifestação de políticas, pois representam opções e orientações dos que ocupam cargos (TEIXEIRA, 2002).

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Na concepção de Teixeira, (2002), as políticas públicas traduzem, no seu processo de elaboração e implantação e, sobretudo, em seus resultados, formas de exercício do poder político, envolvendo a distribuição e redistribuição de poder, o papel do conflito social nos processos de decisão, a repartição de custos e benefícios sociais. Como o poder é uma relação social que envolve vários atores com projetos e interesses diferenciados e até contraditórios, há necessidade de mediações sociais e institucionais, para que se possa obter um mínimo de consenso e, assim, as políticas públicas possam ser legitimadas e obter eficácia.

Celso Elenaldo Teixeira, (2002), afirma que para elaborar uma política pública significa definir quem decide o quê, quando, com que consequências e para quem. São definições relacionadas com a natureza do regime político em que se vive, com o grau de organização da sociedade civil e com a cultura política vigente.

A presença cada vez mais ativa da sociedade civil nas questões de interesse geral, torna a publicização fundamental. As políticas públicas tratam de recursos públicos diretamente ou através de renúncia fiscal (isenções), ou de regulares relações que envolvem interesses públicos. Elas se realizam num campo extremamente contraditório e entrecruzam interesses e visões de mundo conflitantes, portanto os limites entre público e privado são de difícil demarcação. Daí a necessidade do debate público, da transparência, da sua elaboração em espaços públicos e não nos gabinetes governamentais (TEIXEIRA, 2002).

Com a predominância do neoliberalismo, o caráter das políticas se modifica. Uma política pública requer a intervenção do Estado em várias áreas de atuação dos indivíduos e, para o neoliberalismo, o equilíbrio social é resultante do livre funcionamento do mercado, com um mínimo de ação do Estado (ARAUJO, 2000).

É necessário, em relação a cada tipo de política, verificar quais são as estratégicas em determinadas conjunturas. Normalmente, as políticas estratégicas estão sob controle total dos tecnocratas, sem espaços de participação da sociedade, como ocorre com a política econômica e tributária. Dessas políticas, que definem fontes de recursos, decorrem várias outras, o que exige sua democratização (TEIXEIRA, 2002).

Tania Bacelar Araujo, (2000), relata que a concepção das políticas públicas varia conforme a orientação política. A visão liberal opõe-se à universalidade dos benefícios de uma política social. Para ela, as desigualdades sociais são resultado de decisões individuais, cabendo à política social um papel residual no ajuste de seus efeitos.

Teixeira, (2002), descreve que na visão social democrata, concebem-se os benefícios sociais como proteção aos mais fracos, como compensação aos desajustes da supremacia do capital, o que, ao mesmo tempo, garante sua reprodução e legitimação; as políticas públicas têm o papel regulador das relações econômico-sociais, são constituídos fundos públicos para serem utilizados em investimentos em áreas estratégicas para o desenvolvimento e em programas sociais.

Para Araujo, (2000), essa concepção foi traduzida no sistema do chamado Estado de Bem Estar Social, cujo aparato cresceu muito, levando a uma relativa distribuição de renda e ao reconhecimento de uma série de direitos sociais, mas também a um controle político burocrático da vida dos cidadãos considerado como objetos, como meros consumidores de bens públicos. A partir dos anos 70, esse modelo entra em crise devido às mudanças no processo de acumulação, com novas tecnologias, novos padrões de relações de trabalho, provocando o esgotamento das possibilidades de atendimento às necessidades crescentes da população, o burocratismo, a ineficiência do aparelho governamental.

Com a falência do Estado protetor e o agravamento da crise social, o neoliberalismo, responsabilizando a política de intervencionismo pela estagnação econômica e pelo

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parasitismo social, propõe um ajuste estrutural, visando principalmente o equilíbrio financeiro, com uma drástica redução dos gastos sociais, uma política social seletiva e emergencial. A globalização torna o processo de formulação de políticas público mais complexo, por estarem em jogo, agora, em cada país, interesses internacionais representados por forças sociais com um forte poder de interferência nas decisões quando essas não são diretamente ditadas por organismos multilaterais (FIORI, 2001).

De acordo com Fiori, (2001), as políticas públicas são um processo dinâmico, com negociações, pressões, mobilizações, alianças ou coalizões de interesses. Compreende a formação de uma agenda que pode refletir ou não os interesses dos setores majoritários da população, a depender do grau de mobilização da sociedade civil para se fazer ouvir e do grau de institucionalização de mecanismos que viabilizem sua participação. É preciso entender composição de classe, mecanismos internos de decisão dos diversos aparelhos, seus conflitos e alianças internas da estrutura de poder, que não é monolítica ou impermeável às pressões sociais, já que nela se refletem os conflitos da sociedade.

Na sociedade civil também há uma diversidade de interesses e de visões que precisa ser debatida, confrontada, negociada, buscando-se um consenso mínimo. Essa formulação hoje se torna complexa devido à fragmentação das organizações, apesar de algumas iniciativas de articulação em alguns setores (ARAUJO, 2000).

Alguns elementos de conteúdo e de processo na estruturação das políticas públicas já estão claros, tais como: sustentabilidade, democratização, eficácia, transparência, participação, qualidade de vida. Esses elementos precisam ser traduzidos contudo em parâmetros objetivos, para que possam nortear a elaboração, implementação e avaliação das políticas propostas (FIORI, 2001).

O que esperar das leis brasileiras no que diz respeito à proteção animal? Se o projeto de lei, recentemente aprovado no Senado, que visa um a quatro anos de prisão para quem maltrata animais for legitimado, será possível colocar assassinos atrás das grades? Ou ainda existe um extenso terreno a percorrer até que punições mais severas sejam de fato aplicadas, como já acontece em outros países? (CHUECCO, 2012).

Chuecco, (2012) relata que em alguns lugares, quando há flagrante, quem maltrata aguarda julgamento na cadeia. Em outros, menor de idade responde por qualquer crime, inclusive de maus-tratos a animais. No mundo inteiro surgem manifestações pelo bem-estar animal. Até nos países mais criticados por abuso, como a China, está havendo pequenos avanços. Mas será possível, finalmente, colocar assassinos de animais na cadeia no Brasil?

Para entender melhor como foi o processo até chegar numa possível alteração da Lei 9.605/98 de maus-tratos a animais é necessário compreender o que acontece no passado. Nos dois últimos anos ocorreu as piores atrocidades contra animais ao mesmo tempo em que parecia crescer o número de defensores (CHUECCO, 2012).

Chuecco, (2012), relata que a mídia embarcou no tema e trouxe à luz casos inspiradores e dramáticos. Foram cenas revoltantes, mas que ajudaram o Brasil a acordar. A vontade de acabar com a impunidade se espalhou como um vírus (do bem) e se transformou num movimento que ganhou as ruas em diversas cidades brasileiras.

Especialistas comentam a alteração na Lei 9.605/98, dessa emergente necessidade de fazer algo pelos animais. Surgiu, portanto, uma comissão composta por juristas e outros profissionais que criaram um texto sugerindo alterações na lei 9.605/98 e ampliando a pena de três meses a um ano de detenção para um a quatro anos de prisão. A alteração foi apresentada às pressas mediante a Reforma do Código Penal e que poderia transformar os maus-tratos em meras infrações administrativas. O que já era ruim ficaria ainda pior (CHUECCO, 2012).

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O primeiro passo foi dado com a aprovação no Senado e agora o texto passa por mais algumas etapas até chegar à Presidência da República.

2.3 Responsabilidade Social

Vários foram os conceitos que, no decorrer do tempo, atribuiu-se a expressão Responsabilidade Social. Uma das consequências mais negativas desta pluralidade de conceitos foi à distorção e a manipulação voluntária, por parte de alguns grupos de interesse, do significado do termo, em sua essência. Outro problema, decorrente da amplitude com que esta temática se defrontou foi a dúvida criada em torno da questão: Com relação a quem, se deve ter responsabilidades sociais? (VIEIRA, 2007).

Segundo Vieria, (2007), a sociedade, como um todo, é formada por grupos, e cada qual com interesses e particulares, por diversas vezes conflitantes entre si.

A título de ilustrar a multiplicidade de interpretações do conceito de responsabilidade social, cita-se o pensamento de Thomas Zenisek, (1984): “Para uns é tomada como uma responsabilidade legal ou obrigação social; para outros, é o comportamento socialmente responsável em que se observa a ética, e para outros, ainda, não passa de contribuições de caridade que as instiuições devam fazer.

O que há de mais significativo nesta postura de Zenisek, (1984), ao reunir e confirmar a maior parte das definições do termo até então empregadas, está bem no fim de seu pronunciamento, quando mostra responsabilidade social como algo bem mais complexo do que se costuma pensar, reunindo, portanto, não uma, mas sim uma série de variáveis.

Muitos foram os estudiosos que procuraram compreender esse novo aspecto das instituições. Alguns até, como Theodore Levitt, (1945) apud Vieira, (2007) chegaram a ver essa filosofia como um perigo ao futuro da iniciativa privada. Em um aspecto mais amplo, no entanto, pode-se dizer que o conceito de Responsabilidade Social veio sendo aprimorado através do tempo, como consequência das mudanças nas estruturas organizacionais. À medida que as instituições foram se vendo obrigadas a repensar alguns de seus valores, no sentido de constituir mais que uma realidade econômica foi sendo incorporada a sua filosofia um contexto social, dentro do qual se estabeleceram responsabilidades.

Para EElls & Walton, (1984), a responsabilidade social está ligada a questões e princípios éticos adotados pela empresa no que diz respeito aos problemas de ordem social que enfrenta. Surge a ideia de empresa como elo entre sociedade, indivíduos e governo, enquanto instrumento capaz de melhorar a qualidade de vida via desenvolvimento econômico.

Archie Carrol, (1984), por sua vez, diz que esta responsabilidade deve ter necessariamente um respaldo econômico, legal e ético, concentrando-se, em princípio, na questão dos custos: “(...) no envolvimento social da empresa, seja com os empregados, com as pessoas que estão ligadas tecnicamente à empresa ou com a sociedade, a grande questão é mesmo quanto custa à adoção de comportamentos socialmente responsáveis e não o simples fato de adotar tais comportamentos (...)”.

Para Bowen, (1984), considerado um dos pioneiros no debate acerca deste conceito, entende Responsabilidade Social, como: “a obrigação do empresário de adotar práticas, tomar decisões e acompanhar linhas de ação desejáveis segundo os objetivos e valores da sociedade”.

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Já na visão de Koontz & O'Donnell, (1982) apud Vieira, (2007) responsabilidade social é: “Uma obrigação pessoal de cada um de quando age em seu próprio interesse, garantir que os direitos e legítimos interesses dos outros não sejam prejudicados (...). O indivíduo, certamente, tem direito de agir e falar em seu próprio interesse, mas precisa sempre ter o devido cuidado para que esta liberdade não impeça os outros de fazerem à mesma coisa”.

Como se pode ver, as definições, de uma forma geral, são bastante nebulosas, deixando um grande espaço para dúvidas e críticas. Essas últimas nos remetem aos mais diversos argumentos.

3 Aspectos Metodológicos

O processo de investigação de dados secundários por bibliografia pesquisa os acontecimentos que fornecem aos estudiosos, bases sólidas para a elaboração de hipóteses e das justificativas dos problemas levantados. Tais bases sólidas para o tema em questão foram coletadas em artigos acadêmicos, teses, trabalhos de conclusão de cursos, trabalhos universitários que abordam as empresas em estudo (LIMA, 1997).

Para a realização da pesquisa bibliográfica foram usados revistas e jornais acadêmicos, livros, entre outros. Dentre os autores dos livros estudados, merecem sobre metodologia científica; Manolita Correia Lima, que escreveu sobre a destaque Eva Maria Lakatos e Marina de Andrade Marconi, que escreveram produção de Artigos e Robert K.Yin, que escreveu sobre o Método Estudo de Caso.

De acordo com Dieterich (1999) e Oliveira (2007), a pesquisa é qualitativa por interpretar e atribuir significado ao objeto de pesquisa. O processo e o seu significado foram os focos principais de abordagem para o estudo. É descritiva devido à análise ampla da realidade pesquisada, abrangendo aspectos sociais, econômicos e culturais por meio das diferentes percepções.

A pesquisa exploratória segundo Roesch (2006) tem como propósito explorar um tema pouco estudado, e é considerada descritiva quando busca obter informações sobre determinada população: por exemplo, contar em que proporção seus membros tem certas opiniões ou características, ou com que frequência certos eventos estão associados entre si. Os dados usados nesse trabalho provêm de fontes primárias obtidas através de pesquisa semi estruturada, além de coleta de dados através de observação não participante e informações obtidas no site da instituição.

No que se refere aos aspectos metodológicos, o presente estudo valeu-se das fontes de pesquisa bibliográfica, dos renomados doutrinadores que versam sobre a referida temática desta pesquisa, bem como das legislações específicas e afins ao assunto e as jurisprudências, a título de substanciar alguns posicionamentos dos autores deste estudo.

4 Analise de Dados

A crueldade praticada contra os animais aumenta a cada dia, frente a inexecução da legislação ambiental vigente. Possuimos de certa forma uma legislação ambiental avançada se compararmos com outros países subdesenvolvidos, pois elevamos a temática a nível constitucional, posteriormente regulamentada por diversas leis especiais. O grande desafio

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está na ficalização do cumprimento da norma, pois em se tratando de um país de proporções continentais, o Estado não consegue punir de maneira eficaz os crimes contra a fauna, seja por falta de força policial ou corrupção do orgãos fiscalizatórios. Também é de extrema importância que a sociedade não somente exija uma postura estatal eficiente na sanção e atualização da legislação existente, mas cumpra o seu papel de cidadão de diretos e deveres para com a proteção do meio ambiente, contribuindo para o desenvolvimento com crescimento sustentável.

5. Considerações Finais

Esta revisão tem como objetivo a exposição da relação do homem com os animais, evidenciando portanto, a prática de maus tratos cometidos através da exploração inadequada da força animal, da utilização em experimentos laboratoriais ou práticas esportivas e até mesmo agressão e o abandono.

Diante desse cenário analisa-se a eficácia da legislação protetoras dos animais, no emprego de políticas públicas capazes de punir e mudar os hábitos de uma relação desigual estabelecida a milênios entre o homem e o animal, bem como a difusão da responsabilidade social frente às questões de natureza ambiental, identificando o papel social de cada um de nós na vida em sociedade, considerando e respeintando as diversas formas de vida existentes.

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