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Repositório Institucional UFC: A influência de produtos ecologicamente corretos no comportamento do consumidor

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Academic year: 2018

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO, ATUÁRIA, CONTABILIDADE E SECRETARIADO EXECUTIVO

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

GABRIELA ANDRADE GOMES

A INFLUÊNCIA DE PRODUTOS ECOLOGICAMENTE CORRETOS NO COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR

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GABRIELA ANDRADE GOMES

A INFLUÊNCIA DE PRODUTOS ECOLOGICAMENTE CORRETOS NO COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR

Monografia apresentada à Faculdade de Economia, Administração, Atuária, Contabilidade e Secretariado Executivo para obtenção do grau de Bacharel em Administração.

Orientador (a): Carlos Manta Pinto de Araújo

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Gomes, Gabriela Andrade Gomes

Influências de produtos ecologicamente corretos no comportamento do consumidor / Gabriela Andrade Gomes – Fortaleza, 2012.

52 f.

Monografia (Graduação) – Universidade Federal do Ceará, Departamento de Administração.

1.Comportamento do consumidor 2. Consumo Sustentável

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GABRIELA ANDRADE GOMES

A INFLUÊNCIA DE PRODUTOS ECOLOGICAMENTE CORRETOS NO COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR

Esta monografia foi submetida à Coordenação do Curso de Administração, como parte dos requisitos necessários à obtenção do título de Bacharel em Administração, outorgado pela Universidade Federal do Ceará – UFC e encontra-se à disposição dos interessados na Biblioteca da referida Universidade.

A citação de qualquer trecho desta monografia é permitida, desde que feita de acordo com as normas de ética científica.

Data da aprovação ____/____/_____

______________________________________ Nota

Prof. Carlos Manta Pinto de Araújo --- Prof. Orientador

______________________________________ Nota Prof. Laudemiro Rabelo de Sousa e Moraes ---

Membro da Banca Examinadora

______________________________________ Nota Prof. Andréia Moura da Costa Souza ---

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AGRADECIMENTOS

Primeiramente, a Deus que me deu forças em toda minha vida, mas principalmente nesse ano, no qual tive que tomar decisões importantes para minha vida e enfrentar diversos obstáculos que me fizeram crescer muito.

Aos meus pais, Eudes e Lívia, que confiam infinitamente em mim e estão sempre comigo nos momentos que mais preciso.

A minha avó Angélica, que foi um exemplo de determinação, coragem e superação em toda sua vida, e que com certeza estará sempre torcendo por mim de onde estiver.

Aos meus verdadeiros amigos que acreditaram em mim e mostraram que também estão comigo em momentos difíceis. A todos aqueles que respeitaram minhas decisões e não me julgaram em nenhum momento.

Ao professor Carlos Manta, pelo incentivo, paciência e orientação durante a realização desse trabalho.

Aos membros da banca examinadora pela disponibilidade e atenção.

E a todos aqueles que de alguma forma contribuíram com a realização desse sonho.

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“Obstáculos são aqueles perigos que você vê quando tira os olhos de seu objetivo.”

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RESUMO

Este trabalho tem o objetivo de mostrar a influência de produtos ecologicamente corretos no comportamento de compra dos consumidores. Inicialmente é abordado o conteúdo comportamento do consumidor em seus aspectos mais relevantes como fatores influenciadores e processo de decisão de compra. Em seguida são apresentadas características do consumo consciente, analisando o marketing influenciador desse consumo e também a rotulagem que os produtores utilizam para os consumidores identificarem os produtos ecologicamente corretos. Posteriormente é apresentada uma pesquisa onde se busca traçar o perfil social e econômico e o perfil de conscientização dos consumidores para mensurar os graus de conscientização ambiental, de consumo ecológico e de importância dos critérios de compra dos consumidores de diferentes perfis. Por último, apresenta conclusões, destacando os fatores de mais relevância para o consumidor no momento da compra e de suas atitudes cotidianas.

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ABSTRACT

This study aims to show the influence of green products buying behavior of consumers. Initially the content is discussed consumer behavior in its most relevant aspects and factors influencing the purchase decision process. Then some characteristics of conscious consumption, analyzing marketing influencer of consumption and also the labeling that producers use for consumers identify environmentally friendly products. Subsequently we present a study where one seeks to trace the social and economic profile and the profile of consumer awareness to measure levels of environmental awareness, consumption and ecological importance of purchase criteria for different consumer profiles. Finally, presents conclusions, highlighting the most important factors for consumers when buying and everyday attitudes.

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 – Fatores que influenciam o comportamento ...19

Figura 2 – Hierarquia de necessidades de Maslow...23

Figura 3 – Processo de compra do consumidor...24

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LISTA DE QUADROS

Quadro 1 – Grupos de consumidores e critério de classificação de comportamento

ambiental ... 33 Quadro 2 – Alocação de pesos e elaboração do cálculo dos graus de conscientização

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LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 1 – Perfil dos consumidores por segmento... 31

Gráfico 2 – Grau de conscientização ambiental do consumidor ... 42

Gráfico 3 – Grau do consumo ecologicamente correto dos consumidores... 42

Gráfico 4 – Grau do consumo ecologicamente correto por sexo ... 43

Gráfico 5 – Grau do consumo ecologicamente correto por faixa etária ... 44

Gráfico 6 – Grau do consumo ecologicamente correto por nível de escolaridade ... 45

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LISTA DE ABREVIATURAS

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LISTA DE SIGLAS

IBD - Instituto Biodinâmico

FSC – Forest Stewardship Council (Conselho de Manejo Florestal) IDHEA - Instituto para o Desenvolvimento da Habitação Ecológica ISO - International Organisation for Standardisation

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SUMÁRIO

LISTA DE FIGURAS ... 10

LISTA DE QUADROS... 11

LISTA DE GRÁFICOS ... 12

1 INTRODUÇÃO ... 16

2 COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR ... 18

2.1 Fatores que influenciam o comportamento do consumidor ... 18

2.1.1 Fatores culturais ... 19

2.1.2 Fatores sociais... 20

2.1.3 Fatores pessoais... 21

2.1.4 Fatores psicológicos ... 22

2.2 Processo de decisão de compra... 24

3 CONSUMO SUSTENTÁVEL ... 26

3.1 Marketing verde... 27

3.2 Consumidor consciente ... 29

3.3 Produtos ecologicamente corretos ... 33

3.3.1 Rotulagem ambiental... 34

4 ESTUDO DE CASO ... 39

4.1 Aspectos metodológicos... 39

4.3 Análise e interpretação dos dados coletados ... 40

5 CONCLUSÃO ... 47

REFERÊNCIAS ... 48

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1 – INTRODUÇÃO

Há uma grande preocupação com o meio ambiente hoje em dia, e isso se deve aos efeitos da grande agressão ambiental causada pelo homem nos últimos séculos. O consumismo desenfreado tem sido estudado e apontado os efeitos que podem causar nas gerações futuras, e outros que já podem ser percebidos atualmente. Com isso os consumidores estão entendendo a importância da ação individual e cobrando das empresas produtos feitos com o mínimo de agressão ambiental.

Apesar de não ser notório a curto prazo todos os esforços feitos individualmente para redução dos impactos ambientais, aos poucos, mais pessoas estão preferindo produtos orgânicos, eletrodomésticos com menos consumo de energia e até separando o seu próprio lixo para reaproveitamento. São atitudes que vão ganhando proporções maiores e todos são beneficiados.

A parte mais difícil tem sido mudar o comportamento das gerações que nasceram acostumadas ao consumismo sem nem uma preocupação ambiental. Com os efeitos visíveis do impacto ambiental causado pelo homem, os consumidores estão mais exigentes na hora da compra, e isso obrigada às empresas a se adequarem a esses novos consumidores, buscando alternativas de produção que além de suprir as necessidades de seus clientes, ainda consigam ser responsáveis ambientalmente.

Para identificar esses produtos menos poluentes ou que não agridam a natureza no seu processo de fabricação, eles são rotulados com os chamados selos “verdes”, que no Brasil já é regulamentado pela ABNT. Essas normas foram feitas em um acordo internacional para regulamentar as empresas e proporcionar segurança ao consumidor da veracidade das informações contidas nos produtos.

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As empresas que tentam diminuir os impactos ambientais causados pela sua produção estão ganhando espaço no mercado e sendo estudadas e descobertas as vantagens frente aos concorrentes em vários aspectos.

Observando a grande importância que esse assunto tem tido, não só no Brasil, mas em todos os países, esse estudo teve como objetivo mensurar a importância para os diferentes tipos de consumidores, descobrindo o perfil mais influenciado por ações ecológicas e disposto a contribuir para a melhoria do meio ambiente.

O segundo capítulo é mostrado teorias sobre o comportamento do consumidor, mostrando os diferentes fatores que o influenciam e as etapas do processo de decisão de compra.

No terceiro capítulo são apresentadas as características de um consumo sustentável analisando esse tipo de consumidor que chamamos de consumidor consciente e iniciativas do marketing para atrair esses consumidores para comprarem os produtos classificados como ecologicamente corretos, por serem produzidos de formas menos agressivas a natureza. E ainda foram especificados os tipos de rótulos ambientais usados para identificar os produtos “verdes”, segundo as normas internacionais da ISO 14020.

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2 – COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR

Gade (1998, p. 1) define o comportamento do consumidor assim: “São as atividades físicas, mentais e emocionais realizadas na seleção, compra e uso de produtos e serviços para satisfação de necessidades e desejos.”

“O campo do comportamento do consumidor envolve o estudo de indivíduos, grupos ou organizações e o processo que eles usam para selecionar, obter, usar e dispor de produtos, serviços, experiências ou idéias para fazer necessidades e o impacto que esses processos têm sobre o consumidor e a sociedade.” (HAWKINS, MOTHERSBAUGH e BEST 2007, p. 4)

Segundo Cobra (1992), existem vários fatores que influenciam o consumo, como idade, renda e nível de educação e é preciso analisar os fatores de maior influencia para entender o comportamento do consumidor.

O Consumidor está inserido no sistema que sustentará qualquer cadeia agroindustrial, como elo mais importante, e através da sua escolha na compra ele transmitirá quais atributos de qualidade que deseja e quanto está disposto a pagar por eles. (COLTRO 2006).

Kotler e Armstrong (2007), afirmam que o mercado de consumo é constituído de todos os indivíduos e domicílios que compram ou adquirem produtos e serviços para consumo pessoal, por isso entender o comportamento do consumidor é essencial para o administrador de marketing.

2.1 Fatores que mais influenciam o comportamento do consumidor

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Figura 1 – Fatores que influenciam o comportamento

Fonte: Kotler; Armstrong, 2007.

2.1.1 Fatores culturais

Bliss (1976), diz que é evidente a variação de qualquer comportamento cultural de acordo com seu lugar na hierarquia de valores da sociedade. Por isso, toda avaliação de comportamento precisam cautela e devem ser orientados quanto à situação. (BLISS, 1976)

O fator determinante dos desejos de compra de uma pessoa, para Cobra (1992), é a cultura. O comportamento humano é sobretudo decorrente do aprendizado , através do processo de socialização que envolve grupos sociais e família. (COBRA, 1992)

Segundo Schiffman e Kanuk (2000), a influência da cultura no comportamento do consumidor é raramente percebida, pois é uma soma de crenças, valores e costumes aprendidos ainda quando crianças. Crenças e valores são guias para o comportamento do consumidor e os costumes são modos de agir comuns e aceitos.

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De acordo com Kotler e Armstrong (2007), toda cultura é formada de subculturas que são experiências de vida em comum que pessoas compartilham os mesmos sistemas de valor. Como exemplo de subcultura pode-se citar as regiões geográficas, os grupos sociais, as religiões e as nacionalidades.

A sociedade e o meio em que o consumidor vive têm influência direta no comportamento de compra do consumidor. Os fatores culturais, para Kotler e Armstrong (2007), podem sofrer alterações com o tempo e cabe aos profissionais de marketing identificá-los e ofertar novos produtos que atraiam o consumidor.

“Uma subcultura é um grupo cultural distinto que existe como um segmento identificável dentro de uma sociedade maior e mais complexa.” (SCHIFFMAN e KANUK, 2000, p. 329). Enquanto as crenças dominantes de uma sociedade são conservadas, as subculturas nascem das diferenças dentro dessa mesma sociedade.

2.1.2 Fatores sociais

Segundo Kotler e Keller (2006), os consumidores também são influenciados por fatores sociais como grupo de referência, família, papel social e status conforme descrito a seguir.

Grupos de referência: São aqueles grupos de pessoas que influenciam os pensamentos, os sentimentos e os comportamentos do consumidor. Existe aqueles que influenciam diretamente e continuamente com um caráter informal e outros que influenciam indiretamente de uma forma mais formal.

Família: O comportamento de consumo da família pode ser distinguido em autônomo (de cada membro individualmente) ou em conjunto (por dois ou mais membros da família). Os produtos comprados para uso familiar resultam na vontade de mais de uma pessoa.

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Para Schiffman e Kanuk (2000), uma classe social normalmente se define pelo status que os membros que compõe têm em relação às membros de outras classes, e ela é muito utilizada pelos profissionais de marketing como coordenada para as atitudes do consumidor.

2.1.3 Fatores pessoais

Características pessoais como idade e estágio no ciclo de vida, ocupação e circunstâncias econômicas, personalidade e auto-imagem, estilo de vida e valores, também influenciam a decisão de compra do consumidor. (KOTLER; KELLER, 2006)

Idade e estágio do ciclo de vida: O hábito e o comportamento do consumidor variam de acordo com o estágio de sua vida. Crianças e adultos tem hábitos alimentares, de lazer e de vestimenta diferentes. O profissional de marketing deve estar atento na idade do seu público-alvo.

Ocupação: De acordo com a ocupação pode-se identificar comportamentos de compra diferentes. Um ator não consome a mesma coisa que um mecânico, por exemplo.

Circunstâncias econômicas: Observa-se que o preço e a utilidade do bem estão diretamente relacionados. Se há uma perspectiva de crise, os consumidores tendem a comprar somente o essencial e eliminar os supérfluos.

Estilo de vida e valores: Cada estágio do ciclo econômico da vida de um consumidor, ele terá um estilo de vida. Um estudante e um aposentado não têm o mesmo estilo de vida e isso ocorre com todos os consumidores no decorrer de suas vidas. Os empresários interessados em atrair consumidores com restrição monetária devem criar produtos e serviços de baixo custo, e os interessados em atrair consumidores com restrição de tempo devem criar produtos e serviços de convenientes.

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composto relativamente homogêneo que componham um segmento de mercado realmente representativo.

Cada consumidor reage diferente sob estímulos iguais, e isso ocorre porque cada um tem um cérebro diferente. Cada pessoa tem uma personalidade diferente. (COBRA, 1992).

2.1.4 Fatores psicológicos

Dentre os fatores psicológicos temos a motivação, a percepção, o aprendizado, as crenças e as atitudes:

Motivação: conforme Kotler e Armstrong (2007), “Um motivo é uma necessidade suficientemente forte para fazer com que a pessoa busque satisfazê-la.” As duas teorias mais famosas sobre motivação humana desenvolvidas por psicólogos são a de Sigmund Freud e Abraham Maslow, sendo de significados bem diferentes para a análise do consumidor. Os autores indicam aspectos motivacionais citando:

Freud considera que as pessoas não tem consciência das verdadeiras forças psicológicas que moldam seu comportamento. Segundo ele, à medida que as pessoas crescem, ela sufoca muitos impulsos, que nunca são eliminados ou perfeitamente controlados: eles surgem em sonhos, falas ditas sem querer, comportamentos neuróticos e obsessivos ou, em ultimo caso, psicoses. [...] Portanto, de acordo com essa teoria, uma pessoa não compreende inteiramente suas motivações. (KOTLER; ARMSTRONG, 2007, p. 122) Maslow apud Kotler e Armstrong (2007, p. 123) diz que:

As necessidades humanas são dispostas em uma hierarquia, de mais urgente a menos urgente. [...] Elas incluem necessidades fisiológicas, de segurança, sociais e de auto-realização. Primeiro, as pessoas tentam satisfazer as necessidades mais importantes. Quando uma necessidade importante é satisfeita, ela deixa de ser um elemento motivador, e a pessoa tenta então satisfazer a próxima necessidade mais importante.

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Figura 2 – Hierarquia de necessidades de Maslow

Fonte: Kotler; Armstrong, 2007.

Percepção: “é o processo pelo qual uma pessoa seleciona, organiza e interpreta as informações para formar uma visão significativa do mundo”. (KOTLER; ARMSTRONG, 2007, P. 124)

Aprendizado: segundo Kotler e Armstrong (2007), o aprendizado ocorre por meio de interação de impulsos, estímulos, sinais, respostas e reforços. A experiência é a maior responsável pelas mudanças no comportamento de uma pessoa.

Crenças: é um pensamento descritivo que influencia uma pessoa acerca de alguma coisa. A crença pode basear-se em conhecimento geral, opinião ou fé e pode ser acompanhada de uma carga emocional. (KOTLER; ARMSTRONG, 2007)

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2.1.5 Processo de decisão de compra

Para Kotler e Armstrong (2007), é necessário saber quais as pessoas que estão envolvidas na decisão de compra e qual papel é reservado a cada uma delas. Saber quais os principais participantes e o papel que cada um desempenha ajuda os profissionais de marketing a aprimorar e adequar o programa de marketing.

Conforme os mesmos autores, o processo de decisão de compra varia com o tipo de decisão de compra. As decisões mais complexas envolvem um número maior de participantes e mais discussão entre os compradores. Pode-se identificar três diferentes tipos de comportamento de decisão de compra: comportamento de compra rotineira, solução limitada de problema e solução extensiva de problema.

O comportamento de compra rotineira acontece quando os consumidores adquirem produtos de baixo custo e freqüente reposição. Na solução limitada de problemas, os consumidores têm total conhecimento da classe do produto, mas não estão familiarizados com todas as marcas e seus aspectos. E a solução complexa de problemas, quando os compradores têm que decidir pela compra de produtos de alto custo e que são adquiridos com menor freqüência, os consumidores muitas vezes desconhecem as marcas disponíveis ou os fatores que devem ser levados em conta ao avaliar as diferentes marcas.

De acordo com Kotler e Keller (2006), o consumidor passa por cinco etapas para o processo de decisão de compra como mostrado na figura 8.

Figura 3 – Processo de compra do consumidor

Fonte: Kotler; Keller, 2006.

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Busca por informação: Um consumidor que busca informações antes de comprar algum produto pode consultar diversas fontes para escolher o produto que supra suas necessidades, como: fontes pessoais (família, amigos, conhecidos), fontes comerciais (propagandas, vitrines, sites), fontes públicas (mídia de massa, buscas na internet) e fontes experimentais (utilização do produto, exames).

Avaliação das alternativas: É a maneira como o consumidor processa as informações para chegar à escolha da marca. Os consumidores utilizam diversos processos de avaliação na escolha de um produto. Alguns consultam outras pessoas e outros selecionam os atributos que mais lhe interessam naquele produto e fazem uma comparação com marcas diferentes.

Decisão de compra: Normalmente, o consumidor decidirá comprar o produto de sua marca favorita, mas pode haver situações inesperadas quando um amigo lhe diz que aquele produto que irá comprar não é bom ou produto sobe de preço.

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3 – CONSUMO SUSTENTÁVEL

Para Portilho (2005), o consumo sustentável é o consumo de bens e serviços com o devido respeito aos recursos ambientais. Este consumo se dá de maneira que garanta o atendimento das necessidades das gerações atuais sem danificar o atendimento das necessidades das gerações futuras. As ações e as escolhas individuais motivadas por preocupações ambientais passaram a ser vistas como essenciais, e o consumidor como o responsável, por meio de suas demandas e escolhas cotidianas, por mudanças nas matrizes energéticas e tecnológicas do sistema de produção. (PORTILHO, 2005)

O consumo sustentável implica necessariamente, redução de consumo. Desta forma, consumo sustentável não é uma quantidade específica entre o baixo consumo causado pela pobreza e o alto consumo gerado pela riqueza, mas um padrão de consumo bem diferente para todos os níveis de renda pessoal em países do mundo todo (GONÇALVES-DIAS, MOURA, 2007).

O desenvolvimento tecnológico e econômico ocorrido ao longo dos últimos anos tem proporcionado uma vida mais confortável, mas tem sido grande responsável pela destruição sistemática do meio ambiente.

Os atuais padrões de consumo estão comprometendo seriamente o meio ambiente e se o padrão de consumo de países industrializados for levado para todos os países, os meios naturais de sustentar o planeta estarão muito comprometidos. (BEDANTE; SLONGO, 2004)

Kohlrausch (2003) apresenta duas vertentes que surgiram com o crescimento do consumo: “a primeira preocupada em produzir e vender cada vez mais objetos de todos os tipos e valores, e a segunda com uma consciência maior, lutando em prol de produtos que obtenham na sua cadeia produtiva, respeito ao meio ambiente e ao consumidor.” (KOHLRAUSCH, 2003, p. 51)

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Kohlrausch (2003) afirma que não é preciso consumir menos para reduzir os efeitos ambientais do consumo, apenas é preciso consumir de maneira diferente. Nos países desenvolvidos o caminho ideal seria comer menos, porém, consumir de maneira diferente utilizando-se da reutilização, reciclando produtos, comprando peças construídas com considerações ambientais e produtos que contenham rótulos ambientais, hoje, pode ser uma atitude mais realista.

Segundo Bedante e Slongo (2004), procurar fontes de energias renováveis e minimizar a produção de lixo são alternativas de minimizar o impacto ao meio ambiente. Podem ser consideradas como uma forma de atender suas necessidades sem agredir tanto a natureza e trazer conseqüências piores futuramente.

Para Stringhini (2009), as empresas começaram a se preocupar com o Meio Ambiente por força de uma regulamentação ou Lei, que as obrigam a um controle de degradação, poluição ou outro motivo que impacte negativamente no Meio Ambiente. Com o tempo, as empresas notaram que os consumidores estão criando uma percepção mais abrangente dos produtos ecologicamente corretos, buscaram novas formas de satisfazer seus clientes, com novas estratégias para ganhar o mercado e se preocupado cada vez mais em usar meios sustentáveis.

A poluição e a degradação estão diretamente relacionadas aos padrões de consumo da sociedade, de forma que, quanto mais irresponsável for o ato de consumir, maior será a agressão ao meio ambiente, desde a extração das matérias-primas, até seu descarte após o uso.

3.1 Marketing verde

“O surgimento do marketing verde se deu a partir de estudos relacionados com a responsabilidade social das empresas e com o marketing no final de 1960 e no inicio da década de 1970.” (BEDANTE; SLONGO, 2004)

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foco em reduzir o impacto ambiental para atingir maior vantagem competitiva, que ganhou maior importância na segunda metade da década de 80. E o mais recente é o Marketing Sustentável que tem uma abordagem mais radical com o objetivo de levantar custos ambientais de produção e de consumo para que se possa alcançar uma sociedade e uma economia sustentável.

O marketing verde é o elemento chave para a empresa em que a questão ambiental tem se tornado uma parte integrante da estratégia do negócio. O apelo promocional ainda é muito discutido em empresas que utilizam o marketing verde, mas as novas definições de marketing verde envolvem toda uma nova concepção de gerenciamento de negócios. (BEDANTE; SLONGO, 2004)

“Marketing verde é uma ferramenta que tem entre suas intenções e preocupações a sensibilização do cliente, modificando seu comportamento, ou um produto, ou um serviço através de um trabalho que gera mudanças no contexto ambiental, e social não basta atender as demandas e necessidades dos clientes, é necessário minimizar os efeitos negativos ao meio ambiente, ser sustentável. É uma ferramenta utilizada no processo de venda de serviços e produtos que possuem benefícios ambientais, este pode ser demonstrado na sua produção, no modo como foi embalado, na sua composição, no seu descarte e até na embalagem.” (Stringhini, 2009, p. 31)

O objetivo do marketing verde é a busca por fontes sustentáveis de produção, além de mostrar a preocupação com a preservação dos recursos naturais. Para que se possa alcançar uma sociedade de economia sustentável é preciso alterar os custos ambientais de produção e de consumo. (BEDANTE; SLONGO, 2004)

Para Bedante e Slongo (2004), oferecer produtos menos prejudiciais ao meio-ambiente, buscando alternativas de produção, que promovam a redução de impactos negativos sobre o meio-ambiente é uma forma de marketing verde.

As estratégias de marketing voltadas para a sustentabilidade são importantes incentivadoras da consciência ambiental das pessoas. Consequentemente, as pessoas se preocupam com o meio-ambiente de várias formas e não só na hora de consumir.

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raciocínio é compreensível que a população de baixa renda não seja o grupo que mais compra produtos sustentáveis, já que esses produtos, normalmente, são mais caros que os demais da mesma categoria. Entretanto, as pessoas de maior renda têm mais acesso a informações e facilmente é apontado um grau de consciência ambiental maior que a população de baixa renda. (BEDANTE; SLONGO, 2004)

Segundo Bedante e Slongo (2004), a mudança do padrão de consumo para a adequação dos desejos dos consumidores com a sustentabilidade é muito difícil e de longo prazo. A parcela da população disposta a mudar o comportamento para uma causa ambiental ainda não é tão grande.

3.2 Consumidor Consciente

Portilho (2005) define o consumidor consciente como aquele que, além de considerar a variável qualidade e preço na hora da compra, inclui em seu poder de compra a variável ambiental, preferindo produtos ecologicamente corretos. O mesmo autor ressalta que práticas de consumo e problemas globais estão ligadas diretamente com o estilo de vida dos consumidores. Sabe-se que durante a vida de um individuo é acumulativo os efeitos do impacto do consumo. O uso indiscriminado de produtos provocadores de deterioração do meio ambiente submete gerações futuras a um ônus econômico e social (GORNI, GOMES e DREHER, 2011).

Coltro (2006) afirma que ser um consumidor consciente envolve ação cotidiana e seus atos cotidianos repercutem de alguma forma na sua cidade ou no seu país.

Para Coltro, (2006), o consumo de muitas pessoas causa impacto no meio ambiente, mesmo que seja por um período curto, então é questão de cidadania consumir com consciência. Ações ativas e positivas do consumidor tem sido analisas e consideradas muito importante para a minimização do impacto ambiental, além da reciclagem e conduta de compra que já são bastante debatidos pelos profissionais e consumidores.

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Acredita-se que o consumidor consciente busca o equilíbrio entre a sua satisfação pessoal e a sustentabilidade do planeta, lembrando que a sustentabilidade implica em um modelo ambientalmente correto, socialmente justo e economicamente viável. Este consumidor reflete a respeito de seus atos de consumo e como eles irão repercutir não só sobre si mesmo, mas também sobre as relações sociais, a economia e a natureza. O consumidor consciente também busca disseminar o conceito e a prática do consumo consciente, fazendo com que pequenos gestos de consumo realizados por um número muito grande de pessoas promovam grandes transformações (INSTITUTO AKATU, 2010).

Esses consumidores muitas vezes deixam de comprar produtos que agridam a natureza e optam por produtos que sejam percebidos como não agressivos ao meio ambiente. Portilho (2005) ressalta que o consumo consciente é feito por consumidores que tiveram conhecimento suficiente e possuem “consciência ambiental”, mas isso não quer dizer que todos que detém de informações sobre a questão ambiental tenham estilos de vida e práticas ambientalmente corretas.

Para Pinheiro (2009), o comportamento “verde” do consumidor depende de reforço das crenças individuais a favor de ações ambientais e também condições estruturais. A qualidade da informação, o valor do produto e a maneira como essa é processada definem a escolha certa dos consumidores. O autor afirma que as informações contidas em um produto ajudam o consumidor consciente a fazer suas escolhas, mas que ela não é suficiente para que os consumidores façam escolhas erradas. A mudança terá que ocorrer, não somente, no comportamento do consumidor, mas também em todas as empresas. Não dependendo unicamente do consumidor a preocupação com o meio ambiente. (PINHEIRO, 2009)

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Para Kohlrausch (2003), hábitos individuais de consumo, quando multiplicados por um grande número de pessoas, possuem um impacto imenso. Porém, devido a própria “miopia” do ser humano que dificulta a percepção da realidade das interconexões e da cadeia sistêmica na qual se vive e não tem relacionado as escolhas individuais com seus impactos mais amplos na sociedade, acaba se formando um modo de produção e consumo que desequilibra tanto o sistema econômico, político e social, como também e numa escala bem maior a harmonia do planeta. (KOHLRAUSCH, 2003)

Ainda, segundo Kohlrausch (2003), cabe ao consumidor transformar-se num verdadeiro ator de transformações e observar a interdependência entre o ato do consumo e o impacto que esse ato poderá ocasionar a sobrevivência do planeta. Deve ser levado em conta na hora da compra a real importância do uso daquele produto e qual irá ser o seu descarte final como forma de assegurar a manutenção e o equilíbrio do meio ambiente.

Uma pesquisa, realizada no ano de 2010, pelo Instituto Akatu aponta o perfil dos consumidores mais conscientes e menos conscientes, como mostrado no Gráfico 1:

Gráfico 1 – Perfil dos consumidores por segmento

Fonte: INSTITUTO AKATU, 2010.

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Observa-se que os consumidores de 16 a 44 com menor escolaridade (até ensino médio) e de classes C e D tem o perfil de consumidores “menos conscientes”. E os consumidores com mais de 45 anos com instrução universitária e de classes A e B são os “mais conscientes”. (INSTITUTO AKATU, 2010)

É válido ressaltar que os consumidores de classes C e D ocupam 62% dos consumidores “mais conscientes” e isso pode se justificar pela maior incidência de um grupo dentro de um determinado perfil. (INSTITUTO AKATU, 2010)

Outro trabalho, do Instituto Akatu, foi realizado em 2007, de importante relevância, para identificar o comportamento do consumidor através de atitudes cotidianas. Foram apresentados alguns tipos de comportamentos e o entrevistado assinalava as atitudes que faziam parte da sua rotina. Os comportamentos apresentados foram:

1. Evitar deixar lâmpadas acesas em ambientes desocupados; 2. Fechar a torneira enquanto escova os dentes;

3. Desliga aparelhos eletrônicos quando não está usando; 4. Costuma planejar as compras de alimentos;

5. Costuma pedir nota fiscal quando faz compras; 6. Costuma planejar compra de roupas;

7. Costuma utilizar o verso de folhas de papel já utilizadas; 8. Lê o rótulo atentamente antes de decidir a compra; 9. A família separa o lixo para reciclagem;

10. Não costuma guardar alimentos quentes na geladeira;

11. Comprou produtos feitos com material reciclado nos últimos 6 meses; 12. Comprou produtos orgânicos nos últimos 6 meses;

13. Apresentou queixa a algum órgão de defesa do consumidor.

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Quadro 1 – Grupos de consumidores e critério de classificação de comportamento ambiental

Consum idores Crit ério de Classificação Indiferent es Adot am no m áxim o dois com ponent es Iniciant es Adot am de t rês a set e com port am ent os

Com prom et idos Adot am de oit o a 10 com port am ent os Conscient es Adot am de 11 a 13 com port am ent os

Fonte: INSTITUTO AKATU, 2007.

Os resultados da segmentação comportamental promovida revelam que os indiferentes somam 8% do total da amostra; o grupo de iniciantes, 59%; os comprometidos são 28% e os conscientes, 5% (INSTITUTO AKATU, 2007).

O Instituto Akatu (2007) constatou uma incidência maior de condutas conscientes entre membros da classe A (que aderem em média a sete dos 13 comportamentos), em contraponto à menor incidência destas práticas nas classes D/E (que aderem em média a 5,9 comportamentos). Também constatou que há uma parcela levemente maior de Engajados nos níveis médio e superior do que no nível fundamental, mas essas variações não são suficientes para correlacionar o nivel educacional com a motivação para o consumo consciente. E não houve prevalência de nenhuma faixa etária na adesão ao consumo consciente. (INSTITUTO AKATU, 2007)

3.3 Produtos ecologicamente corretos

Ottman (2003) classifica produtos verdes como sendo, de uma maneira geral, tipicamente duráveis, não-tóxicos, feitos de materiais reciclados e com o mínimo de embalagem. Neste sentido, os produtos verdes não podem ser avaliados apenas com base no resultado final da linha de produção, mas também com o resultado da observação e análise de toda a sua cadeia produtiva.

Araújo (2007, p. 1) define os produtos ecológicos como “todo artigo de uso pessoal, alimentar, residencial, comercial, agrícola e industrial, seja não poluente, não tóxico, notadamente benéfico ao meio ambiente e a saúde, contribuindo para o desenvolvimento de um modelo econômico e social sustentável.”

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tecnológicos limpos. Exemplos desses são os cosméticos não testados em animais, roupas de algodão orgânico, alimentos orgânicos, etc. (ARAÚJO, 2007)

Os produtos verdes são aqueles que têm menor impacto sobre o meio ambiente ou que são menos prejudiciais à saúde humana que os equivalentes tradicionais. Um produto verde pode, normalmente, ser desenvolvido a partir de componentes reciclados, pode ser fabricado utilizando meios de economizar energia ou ser fornecido ao mercado com menos embalagem ou, de preferência, das três formas.

3.3.1 Rotulagem ambiental

Rótulos ambientais, também conhecidos por selos verdes, selos ambientais e rótulos ecológicos, são alternativas encontradas pelos fabricantes para a divulgação de suas práticas menos agressivas ao meio ambiente, ou seja, é através deste recurso que, segundo Baena (2000), as empresas buscam diferenciar seus produtos “ambientalmente corretos” dos concorrentes.

A Rotulagem Ambiental é uma das ferramentas utilizadas que pode contribuir para a implementação de políticas públicas em prol do desenvolvimento de novos padrões de consumo que envolvem condições ambientalmente mais saudáveis e, ainda contribuem para a evolução da produção industria. (KOHLRAUSCH, 2003)

A ABNT ISO 14020 (2002 p. 1-2), explicita que

Rótulos e declarações ambientais fornecem informações sobre um produto ou serviço em termos de suas características ambientais gerais, ou de um ou mais aspectos ambientais específicos. [...] pode aparecer sob forma de um texto, um símbolo ou elemento gráfico no rótulo de um produto ou numa embalagem, na literatura sobre o produto, em boletins técnicos, em propaganda ou publicidade, entre outras coisas. [...] A meta geral dos rótulos e declarações ambientais é [...] promover a demanda e fornecimento dos produtos e serviços que causem menor impacto ambiental, estimulando assim, o potencial para uma melhoria ambiental contínua, ditada pelo mercado.

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Ao rótulos ambientais não devem ser enganosos e sim esclarecedores para o consumidor. Se não for assim, não serão eficazes. Eles devem ser objetivos, com informações relevantes, devem ser compreensíveis, facilitando assim a comunicação e a linguagem ambiental para que o consumidor entenda e se familiarize com as questões ambientais. O consumidor não pode fazer uma escolha consciente sem compreender o sentido das declarações, símbolos ou dos termos estampados nos produtos. (KOHLRAUSCH, 2003)

Existem alguns selos de certificação que tem o objetivo de informar o consumidor sobre a qualidade dos produtos e os eventuais riscos que ele oferece. É importante aliado para o consumidor se certificar dos benefícios que o produto proporciona. (COLTRO, 2006)

São desenvolvidos vários critérios para os programas de rotulagem ambiental para várias categorias de produtos, como, por exemplo, tintas, ar condicionado, máquinas de lavar roupas, etc. (KOHLRAUSCH, 2003)

Araújo (2007) afirma que não existe um Selo Verde válido para vários produtos de aplicações diferentes. Dois segmentos que contam com certificação no Brasil são o da agricultura orgânica, que os produtos orgânicos são certificados pelo IBD (Instituto Biodinâmico) e o setor madeireiro que certifica produtos plantados com plano de manejo sustentável pelo Conselho de Manejo Florestal (FSC – Forest Stewardship Council).

Os selos de qualidade de produtos orgânicos, atenta para os processos mais ecológicos de plantar, cultivar e colher alimentos, além disso, oferece a certeza ao consumidor estar levando para casa um produto isento de contaminação química (COLTRO, 2006).

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 Rotulagem Tipo I – Programas de Selo Verde

 Rotulagem Tipo II – Auto-declarações ambientais

 Rotulagem Tipo III – Inclui avaliações de Ciclo de Vida

Segundo a classificação da ISO 14024, os rótulos Tipo I, chamados selos verdes, possuem caráter voluntário e indicam que o produto é ambientalmente preferível. Estão baseados em múltiplos critérios que podem levar em conta considerações sobre o ciclo de vida, tomando por base informações do setor produtivo como um todo.

A classificação Tipo II é definida pela ISO 14021 como “qualquer declaração ambiental que descreve ou implica, por qualquer meio, os efeitos que a extração das matérias-primas, a produção, a distribuição, o uso ou o descarte de um produto ou serviço têm sobre o meio ambiente” (ABNT NBR ISO 14021, 2004). Os termos e definições utilizados nas auto-declarações são referentes à qualidade e atributos ambientais que um produto ou serviço possa ter, os mais comuns se referem a material “reciclável”, “reutilizável”, “degradável”, “biodegradável”, etc (BARRA; RENOFIO, 2008). Este tipo de rotulagem é a que mais gera polêmica, e cria uma ilusão ao consumidor, pois partem direto do fabricante que, muitas vezes, divulga como atributo ambiental a reciclabilidade do produto, quando, na realidade, a fase de extração da matéria-prima é o processo mais poluente. (BARRA; RENOFIO, 2008)

A Figura 4 apresenta os símbolos mais comuns de auto-declarações no cenário brasileiro:

Figura 4 - Simbologia para diversos tipos de embalagens.

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referentes à análise do ciclo de vida estão muito mais desenvolvidas nestes últimos. (BARRA; RENOFIO, 2008) Como a Avaliação do Ciclo de Vida tem um alto grau de complexidade, ainda não foram adequadas corretamente em muitos países.

Para Kohlrausch (2003), muitas empresas acabam fazendo uma análise limitada ou simplificada acerca do ciclo de vida, nem sempre identificando a fase de maior impacto ambiental, apesar da ISO recomendar que os programas utilizem a análise do ciclo de vida (ACV) em sua totalidade, poucos efetivamente a utilizam.

Para que haja efetivo controle dos programas de rotulagem, as normas regulamentadoras devem estabelecer que a ACV seja completa, com o detalhamento de todas as fases, de todos os processos inerentes ao produto, pois aceitá-lo parcialmente, pode não refletir as reais condições e os impactos que o mesmo gera. (BARRA; RENOFIO, 2008)

Araújo (2007) acredita que para um produto realmente pudesse receber a tarja de ecológico, a empresa fabricante deveria planejar o produto em todo seu ciclo de vida útil, incluindo a fase pós-consumo. Essas medidas afetariam não apenas a empresa, mas também seus fornecedores e consumidores, em suma, todos os elos da cadeia produtiva.

Impactos ambientais ao longo de todas as etapas do ciclo de vida do produto como: o uso, a manufatura, a embalagem, a distribuição, o descarte e o serviço ao cliente estão diretamente ligados para a determinação de um produto ser verde ou não. Pode ser observada, ainda, a esfera global de uma empresa: se ela promove a economia de energia, se há eliminação do uso de substâncias danosas em seus processos produtivos e se existe uma melhor eficiência em reciclagem. (BEDANTE; SLONGO, 2004)

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4 - ESTUDO DE CASO

Estabelecido o escopo da revisão da literatura referente aos temas Comportamento do consumidor e Consumo sustentável, detendo-se sobre o estudo da tendência mundial de uma consciência ambiental cada vez maior, e especificamente na hora do consumo dos produtos, neste capítulo será descrito a metodologia utilizada para a obtenção dos fins propostos, seguida da análise dos dados coletados.

4.1 Aspectos metodológicos

O presente trabalho caracteriza-se como um estudo de caso, realizado com consumidores, tendo como objetivo principal mensurar os graus de consciência ambiental, de consumo ecológico e de importância dos critérios de compra dos consumidores de diferentes perfis.

De acordo com Yin (2001, p. 32) o estudo de caso refere-se a “uma investigação empírica, que investiga um fenômeno contemporâneo dentro do seu contexto da vida real, especialmente quando os limites entre o fenômeno e o contexto não estão claramente definidos”. O estudo de caso possui diversas técnicas utilizadas pelas pesquisas históricas, mas o seu poder diferenciador é a capacidade de lidar com uma ampla variedade de evidências – documentos, artefatos, entrevistas, observações – além do que pode estar disponível no estudo histórico convencional.

Para a realização do presente trabalho, foi utilizado o questionário proposto por Bertonili e Possamai (2005) como um instrumento de mensuração do grau de consciência ambiental, do consumo ecológico e dos critérios de compra dos consumidores. As questões adotam o modelo Escalas de Likert, em que os entrevistados especificam seu nível de concordância com a afirmação. Esta escala tem seu nome devido à publicação de um relatório explicando seu uso por Rensis Likert. (BERTONILI; POSSAMAI, 2005)

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Depois do questionário respondido pelos entrevistados, o Quadro 2 foi utilizado para calcular a conscientização ecológica e estimar o grau de consumo ecologicamente correto. Além dessas duas vezes propostas pelo autor, o quadro foi utilizado outras vezes nesse estudo para mesurar o consumo dos entrevistados por segmentos.

Os gráficos resultantes dessa mensuração foram: o grau do consumo ecologicamente correto por sexo, faixa etária, nível de escolaridade e renda média.

Quadro 2 - Alocação de pesos e elaboração do cálculo dos graus de conscientização ecológica e de consumo ecologicamente correto

(A) N° Respost as

(B) N° Respost as

AxB Result ado A

B

C (c) Som a dos result ados

D (d) N° de quest ões

(e=c/ d) Result ado

Fonte: Bertonili; Possamai, 2005

Para as alternativas das questões de 5 a 19 é dado um peso diferente para cada resposta, de acordo com o modelo da Escala Likert. Os pontos são divididos assim: A = 4 pontos, B = 3 pontos, C = 2 pontos e D = 1 ponto. Para calcular a pontuação, o resultado de cada questionário é somado de acordo com a pontuação de cada resposta e de acordo com as questões de 5 a 11 é calculada a conscientização ambiental dos consumidores e com as questões de 12 a 19 é estimado o grau do consumo ecologicamente correto dos consumidores. (BERTONILI; POSSAMAI, 2005)

Posteriormente os questionários foram separados por sexo, faixa etária, nível de escolaridade e renda média para comparar o grau de consumo ecologicamente correto desses consumidores.

4.3 Análise e interpretação dos dados coletados

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Quadro 3 - Perfil social e econômico dos entrevistados

% Masculino % Feminino Sexo

44% 56%

Até 20 21 a 30 31 a 45 Acima de

45 Faixa Etária

0% 62% 19% 19%

Fundamental Médio Graduação em andamento Graduado Graduado Pós

Escolaridade

3% 6% 38% 36% 17%

Até 2 de 2 a 5 de 5 a 8 acima de 8

Renda

20% 23% 23% 33%

Fonte: Pesquisa de campo

Analisando os dados coletados verifica-se o equilíbrio em relação ao sexo dos entrevistados, representando 44% mulheres e 56% homens. Quanto à “Faixa etária”, a maioria dos entrevistados foram entre 21 a 30 anos (62% ao todo), seguido pelas faixas 31 a 45 anos e acima de 45 anos com 19% entrevistados cada um.

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Gráfico 2 - Grau de conscientização ambiental do consumidor

Fonte: Pesquisa de campo

Quanto à conscientização ambiental dos entrevistados, correspondente as questões 5 a 11 do questionário, foi identificado potenciais traços de consciência ambiental na maioria dos entrevistados (59%), 40% dos entrevistados são conscientes em relação ao meio ambiente e não foi identificado nenhum que não possui consciência ambiental. Isso mostra um certo interesse dos entrevistados a preservação ambiental, mesmo que algumas atitudes sejam devidas a minimização de custos pessoais, como por exemplo ao deixar a luz acesa ou a torneira aberta ao escovar os dentes impacte diretamente em despesas maiores para as pessoas.

Gráfico 3 – Grau do consumo ecologicamente correto dos consumidores

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De acordo com o grau do consumo ecologicamente correto, apesar de, também, corresponder à maioria dos entrevistados os consumidores com potencial ecologicamente correto (48%), como mostrado na consciência ambiental, os fracos consumidores ecologicamente corretos tiveram uma porcentagem grande de 41% e 8% foram identificados como consumidores não ecológicos, mostrando que na hora da compra de um produto muitos não colocam em prática os seus traços de consciência ambiental. É interessante notar que 3% dos entrevistados são consumidores ecologicamente corretos, o que significa que dos 40% conscientes em relação ao meio ambiente, identificado no outro gráfico, só 3% são conscientes realmente na hora da compra. O grau do consumo ecologicamente correto é correspondente as perguntas de 12 a 19 do questionário, no qual verificam as atitudes dos consumidores no momento da compra.

Gráfico 4 - Grau do consumo ecologicamente correto por sexo

Fonte: Pesquisa de campo

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homens se classificam melhor que as mulheres é nos consumidores não ecológicos, no qual verifica-se uma menor porcentagem que das mulheres.

Gráfico 5 - Grau do consumo ecologicamente correto por faixa etária

Fonte: Pesquisa de campo

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Gráfico 6 - Grau do consumo ecologicamente correto por nível de escolaridade

Fonte: Pesquisa de campo

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Gráfico 7 - Grau do consumo ecologicamente correto por renda média

Fonte: Pesquisa de campo

Percebe-se no gráfico do grau de consciência do consumidor por renda em salários mínimos que os entrevistados que ganham até 2 e de 2 a 5 salários mínimos só foram classificados como potenciais, 38% e 60% respectivamente, e fracos consumidores ecologicamente corretos, 62% e 40% respectivamente. Já os consumidores de renda de 5 a 8 salários mínimos tiveram o maior índice de consumidores não ecológicos com 23% dos entrevistados nessa faixa de renda, mas também 8% foram considerados consumidores ecologicamente corretos contra 5% dos entrevistados com renda acima de 8 salários mínimos.

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5 – CONCLUSÃO

A pesquisa pela sua natureza não identifica uma conclusão, contudo analisando os dados permite-se algumas ilações. A consciência em relação ao meio ambiente dos entrevistados, identificada no gráfico 2, muitas vezes não é colocada em prática no consumo do dia a dia. Há uma fácil visualização disso no gráfico 3, onde mostra uma grande quantidade de fracos consumidores ecologicamente corretos e ainda alguns consumidores não ecológicos.

Quando os consumidores foram divididos por segmentos, os dados colhidos não foram representativos, mas os dados que mais chamaram a atenção foram os dos consumidores divididos por faixa etária, no qual os entrevistados acima de 45 anos são identificados como os consumidores mais ecologicamente corretos e os consumidores divididos por sexo, houve maior predominância de consumidores ecologicamente corretos do sexo feminino do que do sexo masculino de uma forma geral.

Nos demais segmentos não é possível afirmar um perfil com maior consumo ecologicamente correto. No gráfico do grau de consumo ecologicamente correto por escolaridade, por exemplo, o pequeno número de entrevistados no nível de escolaridade fundamental e médio pode distorcer o resultado analisado nesse segmento.

No grau de consumo ecologicamente correto por renda média, pode-se achar primeiramente que os consumidores que recebem acima de 5 salários mínimos são mais ecologicamente corretos por classificar 13% nesse segmento e não haver nenhum consumidor ecologicamente correto com renda abaixo de 5 salários mínimos, mas 32% dos consumidores não ecológicos tem renda média acima de 5 salários mínimos. Com isso também não é possível apontar os consumidores mais ecologicamente corretos por renda média.

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APÊNDICE A – Questionário da pesquisa de campo

Pesquisa Acadêmica para conclusão de Monografia de Graduação e obtenção de título de Bacharel em Administração pela Universidade Federal do Ceará – UFC

PERFIL SOCIAL/ECONÔMICO

1. Sexo:

MASCULINO FEMININO 2. Faixa Etária:

Até 20 21 a 30 31 a 45 Acima de 45 3. Nível de Escolaridade:

Fundamental Médio Graduação cursando Graduado (a) Pós- graduado (a)

4. Renda média (em salários mínimos):

até 2 de 2 a 5 de 5 a 8 acima de 8

PERFIL DE CONSCIENTIZAÇÃO DO CONSUMIDOR

5. Antes de jogar algo no lixo, você pensa em como poderia reutilizá-lo?

a) todas as vezes b) algumas vezes c) pouquíssimas vezes d) nunca 6. Você separa o lixo que pode ser reciclado, como papel, plástico, alumínio, vidro

ou metais ferrosos?

a) todas as vezes b) algumas vezes c) pouquíssimas vezes d) nunca 7. Evita a queima de lixo doméstico (plásticos, isopor, restos orgânicos)?

a) todas as vezes b) algumas vezes c) pouquíssimas vezes d) nunca 8. Procura não deixar a torneira aberta ao escovar os dentes ou fazer a barba? a) todas as vezes b) algumas vezes c) pouquíssimas vezes d) nunca 9. Apaga as luzes e a TV quando sai do ambiente?

a) todas as vezes b) algumas vezes c) pouquíssimas vezes d) nunca 10. Utiliza máquinas de lavar roupas ou louças apenas quando estiverem com

capacidade máxima preenchida?

a) todas as vezes b) algumas vezes c) pouquíssimas vezes d) nunca 11. Você se preocupa em não jogar lixo na rua?

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12. Ao comprar, você tem a prática de procurar saber se o fabricante tem ações ambientais?

a) todas as vezes b) algumas vezes c) pouquíssimas vezes d) nunca 13. Tem prática de comprar produtos e embalagens fabricados com material

reciclado ou que podem ser recicláveis?

a) todas as vezes b) algumas vezes c) pouquíssimas vezes d) nunca 14. Antes da compra, você tem a prática de verificar rótulos e embalagens para

identificar um produto ambientalmente correto?

a) todas as vezes b) algumas vezes c) pouquíssimas vezes d) nunca 15. Você tem prática de comprar produtos orgânicos?

a) todas as vezes b) algumas vezes c) pouquíssimas vezes d) nunca 16. Você tem pratica de comprar produtos de limpeza biodegradáveis?

a) todas as vezes b) algumas vezes c) pouquíssimas vezes d) nunca 17. Você tem prática de comprar lâmpadas e eletrodomésticos que gastam menos

energia?

a) todas as vezes b) algumas vezes c) pouquíssimas vezes d) nunca 18. Você tem a prática de pagar mais por um produto que não polui o meio

ambiente?

a) todas as vezes b) algumas vezes c) pouquíssimas vezes d) nunca 19. Nas compras, ao encontrar um produto com rótulo que informa que ele foi

fabricado de maneira ambientalmente correta, você fica motivado em comprá-lo?

Imagem

Gráfico 1 – Perfil dos consumidores por segmento
Figura 4 - Simbologia para diversos tipos de embalagens.
Gráfico 3 – Grau do consumo ecologicamente correto dos consumidores
Gráfico 4 - Grau do consumo ecologicamente correto por sexo
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