FU - TAI WU
\ñ\Nfiilrt\\\\fifitÑ\fu{ffifr
\\
MINERAIS PESADOS
DAS
PALEozÍcn
E
MEsozólcn
ESTADO
DE
srouÊNctAS
NO
CENTRO
-SAO
PAULO
ARENOSAS
LESTE
DO
i\
sa
C)
¡t Qt
Dlssertaçâo
de
Mestrado apresentadalnstituto de Geoclências da Unlversidade
São Paulo.
Orientador:
Prof. Dr. Paulo Mllton Barbosa Landlm ao de
SAO PAULO
TNDI CE
L
2.
pãgina
INTR0DUÇÃo.
...
l
GE0LOGIA DA ÃRtA
ESTUDADA.
z
2.1.
Rochas Sedimentaresu
lgneas
z
2.1.1.
Formaçõesltararõ
e
Aquidauana.
z
2. 1 .
2.
Formação pi rambóia.
3
2.
1.3.
FormaçãoBotucatu.
4
2..l.4.
Formação Serra Gerale
rochasintrusivas
bãs i cas
associadas.
...,
5
2. ì
.5.
FormaçãoBauru.
5
2.
2.
EmbasamentoCr.istalino...
6
3,
METODOS DEESTUDO.
7
3.1.
Coleta de amostras nocampo.
73.2.
Preparação das amostras nolaboratório...
.,...
73.2. 1
.
Mineraispesados.
73.2.2.
lvlineraisleves.
...13
3.3.
Determinação dos mineraise
feições morfoscõpicas...
...
l33.4.
Escala de abundância dosminerais.
...
l44.
ANALISEMiNERALocrcA.
...t5
4.ì.
Formaçõesltarar6
e
Aquidauana.
...15
4.ì.'l.
Descrição dos mineraispesados.
...l5
4.1.2.
Descrição dosminerais
leves..
..,.
.
l9 4. ì.3.
Varìaçõesmìneralõgicas...
...,.,.22
4.2.
Formaçãopirambóia.
...
,.,.,
234,2.ì.
Descni ção dos mineraispesados. ,...23
4.2.2.
Descrição dos m.ineraisleves..
...,.26
4.2.3.
Varìaçõesmineralõgicas...
....
..
...
284.3.
FormaçãoBotucatu.
...
. ...
...
Zg4.3.1.
Descrição dos mineraispesados.
...?.g
4.3.2.
Descrição dos mineraisleves..
...3l
4.3.3.
Variaçõesmineralõgicas...
...32
4.4.
FormaçãoBauru..
...34
4.4.1.
Descr"ição dos mjneraìspesados.
.,...34
4.4.2.
Varìaçõesmineraìóg.icas...
,....
...38
5.
PROVÍNCIASMINERALOGICAS
...40
5.1.
FormaçõesItararé
e
Aquìdauana.
...40
págì na
5.1.2.
Provincia
8..
,...
4l5.1,3.
Província
C..
...
...,.
4l5,2.
Formações Pirambõiae
Botucatu.
..,.
445.2.
L
Província4..
..,.
..,
445.2.2.
província
8..
...
.. ,.
,
445.3.
FormaçãoBauru,,
.,..
475.3.1.
Província4..
..
, ,..
.
475.
3.2.
Província8..
...47
6.
PR0VENIENCTA.....
.....
..
.
506.1.
tstabi I idade mineral...
...,..
506.2.
Maturidade dosarenitos...
....,..52
6.2..l.
Maturidademineralógica...
.
...
...
.
Sz6,2.2.
Maturidadetextural
...
536.2.3.
Mai,uridade nosvãrjos
arenitos
e
respectivoscontroles
geoìõgicos.
...53
6.3.
Maturidade dos minerais pesados transparentes nãomicãceos.
...55
6.4.
Mjneraise
rochasfontes.
....
586.4..l.
Assemblõias de Mineraise
suas rochasfontes...5g
6.4.2.
Mineraisuìtra-estãveis
arredondados mascarando suas rochas
fontes
.....
586.4.3.
Rochasfontes.
...
6l6.4.3.1.
Arcósiose
subarcósios no topo dopacote
superior
e
no pacoteìnfe-rior
da Formaçãoltararé.
...
6l6.4.3-2.
Quartzo-arenitos da Formação Aquidauana.
...
...
..,
6l6.4.3.3.
Subancõsios do pacotesuperìor
daFormação
ltararé
emaioria
dossubarcósios da Formação
Aquidauana...
636.4.3.4.
Quartzo-arenìtose
subarcósios dasformações
Itara16 e
Aquidauana nasregiões de Americana
e
Araras...64
6.4.3.5.
Subarcõsiose quartzo-arenitos
dasformações Pjrambõia
e
Botucatu...64
6.4.3.6.
Arenitos
da Formação Bauru.
...
657.
FAToRES GOVERNAND0 A 0C0RRÊNCIA DEMINERAIS
..
. . . . ....
.667.1.
Abrasãoseletiva.
...66
7.2.
Seieção hidráulica.
...
667.4,
Dissoluçãointra-estratai..
....
..
8.
CoNCLUSoES
69
B,l.
Tipos derochas.
69
8.2.
Provínci asmineralõgicas...
69
8.3.
Maturidade emarenitos...
69
8.4.
Fatores governandoa
ocorrência deminerais.
7,0
8.5.
Rochasfontes
dosarenitos e
suas condições depos i ci onais
70
8.5.1,
FormaçõesItararé
e
Aquidauana.
ll
8.5.2.
Formações pirambõiae
Botucatu.
7?
8.5.3.
FormaçãoBauru.
lz
9.
AGRADECIMENTOS,.
10.
BrBLrOcRAFrA...:--..."
...
""""
7475
MINERAIS PESADOS DAS SEQüENCiAS
ARENOSAS PALEOZOICA
E MESOZOICA NO CENTRO-LESTI DO ESTADO
DE SÃO PAULO
L
TNTR0DUçÃoA coìuna
estratigrãfica
das seqüências paìeozô.icae
meso
zõica
da Bacia do paranã no centro-Lestedo Estado de São pauro
õ
constitui
da peìos grupos Tubarão, passaDois,
São Bentoe
FormaçãoBauru.
,";;;
";;
giã0,
os
três
grupos temsido
divididos
em
oito
formações:ïta*.6,
o;;;.;;
na,
Tatul,
Irati,
Estrada Nova, pìrambõìa, Botucatue
SerraGeraì,
sen¿oos
arenitos
bem desenvolvidos näs formaçõesItara16,
Aquidauana, piranrbõia, Botucatu
e
Bauru.Djversos
trabalhos
têmsido
feitos
em mapeamentofotogeoìó
gico'
estratigrafia'
tectônica,
geomorforogiae
georogia econômicao.-'";;;
xa de ocorrância dos
arenitos
dessasformações.
Estudos sobrea
,in.ruio
gÍa
dessesarenitos,
contudo, têmsido
bastante
raros.
Aìguns
,.J;; ;;;
que se ocuparam da mineralogia dessas rochas sâo
os
seguintes
Carua]ho(ì954)
que apresentou dados sobrea petrografia e a
origem da Formação Botucatu
nrs
rodovias Botucatu_
Conchase
piraju
_
Fartura;
Ar.r"L
Ogil; ;;;
estudor¡
a
silicificacão
intersticial
de arenito
s
da sáv,ieItararé
r:m
argumas lot;alidades de Varnhagen; pq,agua'su
(196g) r¡ue rea.l
izou
estudo
,;;;;
a sedi'entoìogia, estruturas e
siìicificação
da I:ormação Batucatu na regiãode São
Carlos;
o
trabalho
desenvolvido pot L¡ue
Soares(1g74)
nas
forma
ções Pirambõia
e
Botucatu mostrou que asassociações
de
minerais
O"r;;;;;
bem como as ãreas
fontes
destas formações são diferentes
e
coínbz,a
(1976)
que promoveu minucioso estudo sobre
a
proveniênciados sedjmentos
de
Forma:::.U.r*,
a
partir
deanãlises
granulomõtricase
estudos deminerais
;.ù
No presente
trabalho
foram estudados osmjnerais
pesados en
contrados nos
arenitos
das formaçõesitararé,
Aquidauana, pirambõìa,Aotuc;
tu
e
Bauru, no Centro_Leste dotstado
de Sãopaulo.
Al6m
disso,
., iâr;;;;
deìgadas dosarenitos
das formaçõesItararé,
Aquirlauana, pìrambõiae
Botucatu
foram tambérninvestìgados.
Afigura
I
mostrao
mapa
geoìõgìco
.r*O;;;i
cado com
a
ìocarização dasamostras.
00bjetìvo
de
tar
estudofoi o.t..ri
nar
as associações deminerais
pesadose
leves dessesarenitos
para ,;;;;
zã-las
na dìfer encìação genética das diversas unidadese
no conhecimentodas
2.
GEOLOGIA DA ÃREA ESTUDADA2.1.
Rochas Sedimentares.
I-gn.asNa ãrea estudada as rochas sedimentares são representadas
pe
ìas
formaçõesItararé,
Aquidauana,Tatuí,
Irati,
EstradaNova,
pirambõia,
Botucatu
e
Bauru'
As rochas ígneas constituema
Formaçãoserra
Gerale
as
intrusivas
bãsicasassociadas.
comodito,
somentecinco formações
apresen
tam um desenvolvjmento
significativo
declãsticos grosseiros,
ou
seja,
Ita
rarê,
Aquidauana, pirambõìa, Botucatue
Bauru,cujas
características
;;;
apresentadas
a
seguìr.
2.'l.ì.
FormaçõesItararõ
e
AquidauanaAs formações Itar^aré
e
Aquidauanapresentadas
por
di amicti tos,
areni tos,
ri
tmi tos ,ìitos,
A espessura doltararõ
no Centro_Leste doa
'l200 m, decrescendo nosentido
nordeste.0s
diamjctitos,
englobando conglomeradoìamítico, arenito
la
mítico
congìonrerãticoe
congìonerado arenosolamítico,
ocorrem¿orinuna"aan
te
naparte
sudoeste da área estudada, intercarados comarenitos
e
seoimen
tos
finos.
0s corpos variam em forma, tendo espessurasem
torno
de 5 m. Alguns são maciços, por
imíticos,
contendo seixosestriados
indicando
u".a!
deiros
tilitos;
e¡ir sua maic¡ria são revementeestratificados,
contendo
muitas
vezes rentes dearenito
amarrotadas.
0sseixos
atìngem 30%em
abun¿¿incia,
sendoconstituídos por
'ìitoìogìas resistentes
como
quartzitr,
*r.;;ù
vaca, metarcõsio,
granìto,
etc.
Seixosestriados
não são comuns.A
matrizarenosa
é
quase sempre predominantee
umdiamictito
com
arta
porcentagem definos,
ìsto
é,
partîcu1as menores que 62micra, é
um
indício
seguro
deque se
tnata
de um verdadeirotiì.ito
(Soaz,ese
Landim,1973),0s
arenitos
da Formaçãoltarar6,
decor
cinza
clara
a
cjnzaacastanhada, com granuìações
va'iáveis,
ocorrem predominantementena
partesudoeste da área
estudada'
Esses corpos arenosos variamtanto
emforna
e
relações com as demais
r'itorogias
existentes
como em dimensões.Exibem
di
versas
estruturas
sedimentares singen6ticas como marcasondurares,
marcaì, desoìa, estratìfÍcação
cruzada,estratìfìcação
gradacional,
etc.,
e
estru na area
estudada
são
re3
turas
deformacionaisprástìcas
penecontemporâneas ã
deposição. Texturarmente,
osarenitos
são imaturosa
submaturos, raramente maturos.0s sedimentos
finos
da FormaçãoItararé,
incluindo
siltitos,
lamitos
e
argilitos,
ocorrem domìnantemente naparte
sudoeste da ãrea estudada'e apresentam-se
tanto
bemestratificados
como maciços,.itrito,
.oi
seixos píngados estão presentes nesta ãrea.
Na
parte
nordeste da ãrea estudada,os
sedimentos
predomi nantes sãoarenitos
ramíticos
e
siititos
arenosos, avermerhados,da
Forma
ção Aquidauana (Soares
e
Lmtdim, 1973 eFíorí,
l97l).
Quanto
ãs
reìaçõesentre
essas rochas avermelhadas da Forma ção Aquidauanae
os sedimentos da Fornraçãoltararé
do sudoesteau
aruu
.i
tudada, as evidências indicam mútuas
interdigitações tanto
nauu..
.oro io
topo'
Isso
pode muito bemser
visto
naregião
da Fazendapitanga
e em
Tatu'
campinas, Leme, conchare
Mogi-Guaçu. Em todas essasseções
obru.uu]se os sedimentos avermerhados,
atribuídos ã
Formação Aquidauana,intercaia
dos por.arenitos, diarnictitos e
ritrnitos
de coresacinzentadas,
Esta unidade assenta_se discordantemente sobre
o
Embasamento
cristal
inoe seucontato superior
corn ForrnaçãoTatuí õ
uma
¿i.coraânciaeros i va .
A
idade destas formações deveser
Carboniferosuperior
a
permiano
infenior,
(Andz,ad.ee
Soares" 1971 e Soay,es eLandim,
1973).
Baseado na mineraìogia dos pesados
(fìgura
3),
o
Autor
divi
de
a
Formaçãoitararõ
emdois
pacotes: pacotesuperior
e
pacoternr"".ioi.
'
0
pacoteinferior
corresponde aproximadamente aornembro
inferior
e
o
supgrior
aos membrosmõdio e superior,
segundoa
term.inoìogiade
soaz.es
et
aLLi,
1977.2. I
.2.
Formação pirambóiaA Formação pirambõia na ãrea estudada
é
caracterizada
por
arenitos
de granulação mêdia a muitof.ina,
raramentegrosseìra,
con
inter
calação de camadas de
sirtito
e
forheìho.
A espessuradesta
formação
é
en
torno
de 200 ma
260 m nas ãreas da Rodovia Castelo Brancoe
Analãndia e
tendea reduzir-se
paranorte.
Na ãrea de Franca,a
espessura
,;;
deve
ultrapassar
60n
(nnd.xadee Soares,
1971e
Soareset
aLLi,
1973).
0s
arenitos
pirambõia são principaìmente de granulometrìamui
to fina
a média, subangulara
arredondada, contendo poucaargiìa,
""nrru..
e e
4
da pìanar de
porte
pequenoa
grande,tangencial
na base;mais
raranenteestratificação
cruzada acanarada. Apresentam cores amarero- esbranquiçadae
avermel hada .Canadas de
siltito
e
argilìto
oufolhelho
sãoraras,
desdemilimétricas
até
rm.
Gerarmente apresentam grãos esparsos deareia e
temcor
vermelho-escura a ma*om-avermerhada. São maciços ouraninados
(soa neset
aLLi"
1973).0
contato da Formação pirambõia coma
Formação Estrada Novaatravõs de uma discordãncia
erosiva
e
o contato
coma
Formação Botucatug ra dac iona l .
segundo soares
et
aLLi
(1973),
a
idade do pirambõiafica
sjtuada
entre o
Triãssico
inferior
e
Jurãssico superior.2.1.3.
Formação BotucatuA Formação Botucatu na ãrea estudada
é
dominantemente con:tituida
porarenitos
de granuração mõdiaa
fina,
comarenitos
congìomerãticos
naparte
basaì da unidadee
ramitos arenosos,sittitos
e
arenitoslamiticos
naparte
superior.
A espessura mõdiaé
emtorno
de60m,
at.ingindo
l20m na Serra de São pedro (Andnadee soares,
1971e
soaz,es er; aLLi,re73).
0s
arenjtos
da Formação Botucatu são dominantemente fìnos a m6dios, semargiìa,
arredondadosa
bem arredondados, com graude
seÌeção
regular
a
boa, sempre bimodais,e
maturidade submaturaa
supermatura. Aestratificação
cruzadaplanar é
dominantemente de grandeporte e
tangencial
na base.0s
arenitos
conglomerãticose
grosseiros
sãofriãveis
e
argilosos.
0s seixos presentes são dominantemente de quartzoe
quartzito,comtamanho
variãvel
atingìndo
at6 ro
cm.
0s seixos sãotanto
angurarescomo
arredondados, alguns
ventìfactos, e
os grãos deareìa
sãosempre
arredondados.
Estes depõsìtos congromerãtìcos apresentamestratìficação
cnJza da de pequeno a m6dio porte(Soare s"
1973).0s sedimentos
finos
sãosìltitos
argilosos
ouarenosos,
lamitos arenosos
e
arenitos
ìamît.icos,
comestratificação
.incipiente,
pìano-paraleìa
e
cruzada (soaz,es" 1973).tsta
unidade assenta-se conco rda n temente
sobrea
FormaçãoPirambôia.
0
contato coma
unidadesuperior,
isto
é,
osderrames
basarticos,6
compiexo emvirtude
de ocorrêricia de ìnterdig.i tamentoe
recorrência
daslìtologias,
A idade do Botucatu deveser
Jurãssicosuperìor
a
tãceo
inferior
(Soateset
aLLi"
1973),2.1
.4.
Formação Serra Gerale
rochasintrusivas
bãsicasassoci ada s
A Formação
serra
Gerar6
uma sequênciavurcânica constituÍ
da de
basaltos
toreíticos'
Na pa!"teinferior
6
comuma
presençade
.r".i
tos
semerhantes ao Botucatu emfinas
camadas intercaradasnos
du"ram", ou
a
inclusão de grandeslÍnguas
que refìetemo .interdigitamento
das
formações Serra Geral
e
Botucatu.
0s conjuntos de denramessuperiores u'""ra,''
tam grandecontinuidade.
A espessura mãxima da Formaçãoserra Gerar
nu
região estudada
atinge
400m
na
Serra
de
Botucatu(Andrade
e
Soanes,1971) .
As formações
inferjores
aos derramesda
Formação Serra G9ral
no nordeste do Estado de São pauro sofrèram grandesintrusões
de
dia
bãsio,
dominantemente soba
forma desirt
e mais raramentesob a
forma
de
dique'
0 mais extensoe
espessosit
daregiã0, em
torno
de
l00m
deespessura, é
o
de Borda da Mata,entre
Cajurue
São Sebastjãode Grama. Grandes diques não ocorrem' mas
os
pequenossão
frequentes
(soanes et
aLLi,
1973).No diabãsio que
constitue
o
sirì
de Borda daMata
ocorremtexturas
quaseequigranulares,
Iocaìmente comcristais
deaté
mais
de
ì cm, dandoã
rochao
aspecto degabro.
Na ramificação deCajuru
6
comuma textura
ofítica,
o queé
característica
derochas
intrusivas
(Leínzre4e).
Estas rochas
extrusivas
e
intrusivas bãsicas
foram orjgi
nadas num período de
intenso
vulcanismobasãltico
defissura,
correspon dendo ao Jurãssico
superior
e
Cretãceoinferior
(ArnaraLet aLLi,
1966).2,1
.5.
Formação BauruA Formação Bauru,
posterior
aos derramesbasãlticos
do
Nor
deste da Bacia do paranã,
foi
dividida
emdois
pacotes: um
inferior
e
outro
superior.
0
pacoteinferior
6 constituido
por
fãcies
de
arenitosfinos e arenitos
argìlosos
e o
pacotesuperior
por
fãcies
de
arenitossíl
ticos,
carco-congromeradose arenitos
tufáceos
(soaz,ese
6
1976),
Na ãrea estudada,a
espessura mãxirna6
da ordem de 200 m,em
Monte
Alto.
Apartjr
daí,
decresce paranorte
e
suj
e
desaparecea
leste.
0sarenitos
são dominantemente mõdiosa
finos,
argilosos
,de
cor
castanho-avermerhada, raramentecinza
e
verde, p,bremente
serecìonados,
ricos
emfeldspatos e
minerais ferro-magnesianose
opacos.
tstesarenitos
apresentam-se maciços ou com acamamento prano-paraìeroe
estra-tificação
cruzada acanalacla de pequenoporte
(Andradee Soayess
1971
eSoares
et
aLLi,
'1973).0s conglomenados, com seixos de
basaìto,
arenitos,
lamitose
silex,
são maciços,cinza
e
castanhoe
pobremente serecionados (andradee Soares, 1971) .
Camadas argi
losas
vermelhas sãoraras,
delgadase
de pequenaextensã0.
0
contato da Formação Bauru coma
FormaçãoSerra
Geral
éuma
superfície
de desconformidade.A
idade do Bauruobtida
atrav6s
de dados paleontolõgicos
é
Cretãceosuperior
(andtadee
Soares" )971).2.2.
Embasamento CnistaìinoAs rochas sedimentares da área estudada repousam sobre
o
tmbasamento
cristalino
de idade prõ-cambriana, representadopelo Grupo
SãoRoque
a
sudeste daãrea;
crupo Ampâroe
Grupopinhal
(Ar,tu,et
aLLi"1979)a
leste;
e
Grupo Araxá (eenaluae
tle.rmick, 1973)a nordeste.
As
rochasmais comuns destes grupos são as
scguintes:
0
Grupo São Roqueõ
const.ituído
por
filjtos,
nletarenitos,
quartzitos
e
metacongì omerados; o
Grupo Amparoõ
representadopor
gnaìsses,quartzitos,
anfibolitos
e
granu.l ìtos3.
METODOS DE ESTUDO3.1.
Coìeta de arnostras no campoAs amostras coletadas na regìão Centro_Leste do
Estado
de são Paulo compreendem principarmentearenitos
e
arenitos
congromerãticose
raramentesiìtitos
arenosose
siltitos.
0s
tipos
de amostragem efetuados foram: amostragem pontuai
e
amostragem composta.Foram anal isadas 35 amostras pontuaìs coletadas
nas
formações
Itarar6
(ì7)
e
Aquidauana(lB),
cujas
ìocal izaçõesestão
representa das nafigura
I
e tabela
L
Devido
ã
pequena quantidade deminerais
pesadosnas
formações Pirambõia
e
Botucatue
ã variabjl
idade encontrada emdiferentes ,r
veis,
foram combinadasdiversas
amostras coretadas em uma mesmaregìão
pgra
formar amostras compostas der
a
2
kg cadauma.
Dessaforma,
foram compostas
9
amostras, apresentadas nafigura
I
e tabela
L
Na Formação Bauru, ?7 amostras pontuais foram
coletadas
nonoroeste da área estudada, sendo
7
amostras daregião
de0limpia e
20 amostras
daregião
deTaquaritinga
(fìgura
1e
tabeìa
I).
Aìém
disso,
coma finalidade
de reconhecjmentodos
minerais
pesadosexistentes
nas rochascristalinas
daregiã0, 2
amostras foramcoìetadas: uma de
quartzito
e
outra
de gnaisse(fìgura
I
e
tabeìa
I).
A amostragem
teve
comofinalidade
obter
materiaì
para
estgdo principalmente dos
minerais
pesadose,
secundariamente, dos m.inerais reves dos
arenitos
daqueìas formações.3.2,
Preparação das amostras nolaboratõrio
3.2.1
.
Minerais pesadosAs amostras simples
e/ou
compostasnualnente ou conì
o
auxílio
dealmofariz
e
pistilo,
teador
simpìes.Apõs
a
desagregaçãoe
quàrteamento,mas em peso foram lavadas em pene.ira com abertura
foram desa g re ga da s
e
quarteadas comas amostras de
100
grg de 0,062nrm,
vìsandomg
Anos lras
Re ì ação de
Itararé
comTabela l
amost:^as de sedimentos das formações Bauru, Botucatu,
especìficações de procedôncía
e
naturezalitoìógìca.
Ld
Unrnpla2b
Olímpia2c
01 ímpi a3
Se veri
n.ia4
Severj
ni aLoca I i za Ção
E
6
I'fa rcon dés i a
santa Adelia
Santa Ade1i a
Când
ido
RodriguesCândi do Rodrì gues Rodovi
a
Taquar"ìti
ngaCruzamento da Rodovi a
-Taquari
ti
nga Monte Al to Ficnte Al to Monte Al toBb 9
l0
ll
l2a
12b
Arenito,calcífero,
granulaçãovariãvel,
maciço,cor
verdeArenito
fìno
a m6dio,estratifìcação
cruzadaAnenjto
fi¡o
a muitofino,
maciçoArenito
rnujtofino,
caìcífero,
maciço Arenito
fiito,
estrati fi
cação cruzadaA.renjio
fjnc
a mujtofino,
estratificaçãc
para_lela
e
cruzadaAreni¡o
muitofino
a
fino,
argjloso,
maciçoArenito
muìtofìno,
com seixose
fragmentos deosso!
cor
marromArenito
fino
anuito
fjno
com fragmentos deos-so! cor
vermelhaLamito arenoso, macìç0,
cor
manromAnenito
fjno
a mãdio, maciç0,cor
manromArenito
muitofjno
a mãdio, maciç0,cor
vermelhaArenito
fino
a mód.io, maciço ouestratifìcação
cruzada
Arenito
lamit.ico,
maciç0,cor
brancaAnenito
fino
a m6dio, maciço,cor
vermeìhaLamito arenoso, macìço,
cor
verdePi rambó ia
,
Aquidauana eLitologia
para J urupema
Jab uti cabal
-Formação
Contì nuação
-
Tabela IAnos tras
1?c
Monte Al to12d
Monte Al to12e
Monte Al to12f
Monte Al to12g
Monte Al to13
Monte Al tol4a
Monte Al tol4b
Monte Al toì5
Rodovia Matão-Jaboti caball6
Rodovia Matão-Jaboti caba l17
Fazenda I taque ri -MatãoLocaì i zação
9t
24
Rodov'ia Castelo Branco
(3
amostras) Rodovia Marechal Rondon(ì2
amostras)Serra de São Pedro
(9
amostras)Ana lândi
a,
Itirapina,
Brotas(4
amostras )Rodovia Ribeirão Preto
a
Cajuru(2
amos tras )Sena
de Franca (11 amostras) 26Areni
to
caìcífero,
macì çoAren i
to
ìamítìco,
maciçoArenito
maciç0,friãvel,
cor
cinza Arenito
maciço,cor
marnomArenito
maciço,frjãvel
,
cor
marromArenito
maci çoAreni
to
friãvel,
estratificação
cruzadaArenito
fri
ãvel,
nacìçoArenito
fino
anuito
fino,
maciçoArenjto
médio, conglomerãtico, maciç0,cor
vermelha
Arenito
conglomerãtico, maciç0,cor
vermelhaLI
?B
30
Li tol ogi a
Arenito
bem seiecionado,estratificação
cruzada,cor
fna rroÍlArenito
bem selec.ionado,estratificação
cruzada,cor marrom
Arenito
bimodal,estratificação
cruzada,cor
mar-rom
BotucatuArenito
bimodal, conglomerãtico,cor
marromArenito
bimodal,estratificação
cruzada,cor
mar r0mArenito
regularmente selecionado,estratificaçã0,
cruzada,
cor
cinza
a marromFormação
Conti nuação
-
Tabeìa IAnos tras
?1
23
Rodovia Castelo Branco (12 amostras) Rodovia Marechal Rondon
(i4
amostras)Rodov.ia ùlashirgton
Luiz
(9
amostras)Rodovia
(i
Ribeirão Pretoa
Cajuruamos tra ) 25
29
Loca l i zação
33
34
Li mei ra
Tatu Tatu
Rodovi a Anhanguera Rodovia Anhangue ra Canpi nas
Rodovia Anhanguera
35
36
37
Arenito
nal
selecionado,estratifìcação
cruzada,cor
marronArenito
de seleçãoreguìar a
boa,estratificação
cruzada
,
cor
marromArenito
de seìeçãoreguìar, estratìficação
cruzada, cor
marromAnenito de seleçào
regular
a boa,estratificação
cruzada
.
cor
rnarrom?o
40
Litologia
Siltito
a
aren'ito muitofino,
maciço,cor
ar-roxeada
Siltito
zaa
arenito
muito f.ino,
laminado,cor
cin-avermel hada
Arenito
muitofino
a
fino,
nraciço,estratificação
cruzada
,
cor
marromArenito
lamitico,
ìigeiramente cong l omerãt.ico,
maci
ço, cor
anare la-acastanhadaLanjto
arenosoligeiramente
conglomerãtico,maci-ço, cor
ci nza claraArenito
muitofino
a
grosseiro,
maciço,estratjfi
caçao cruzada,cor
cinza
a
amare I o-aúenne¡hada
-Arenito
nujto
fjno
a grosseiro,
maciço,cor
cinzaa
cì nza amanonzadaFormação
Pi rambõi a
Itararé
e Aq ui daua naContì nuação
-
Tabelal
Amostras
43 44 45 46 48
49
Sumaré Rodovi a RcCov.i a Rodov i a
Rodovì a
Itu
Rodovi a
Loca ì i zação
Pi raci caba-Sumar6 Pi rac i caba-Sumaré
Pi raci caba-Sumaré Pi raci caba- Sumaré
Ti etô-
Itu
Ti etô- l ru
T'ietô-Itu
Ti etê- I tuTi etê- I tu
Pi tanga Pitanga
Pi tanga
50
Rodovi a5l
Rodovi a52
Rodovi a5
3-55
RoCcvi a56
Fazenda57
Faze nda58
Faze n daArenito
lamítico,
lìgeiranente
congìomerãtico. ma crç0, cor
ci nza-amareladoArenito
muitofino,
maciço,cor
c.inza a marro¡nArenito
muitofino,
rnacìç0,cor
cinza_amarelada Lamito arenoso" maciç0,cor
ci nza-amarronzadaLamito arenoso,-maciço a
estratificação
cruzada,cor
ci nza amarel adaLa¡nito arenoso, macìço,
cor
marrom amareladaArenito
lanítìco,
iigeiramente
conglomerãtico. macr
ço, cor
cìnza amarronzadaArenito ìamítico,
cìço, cor
Iigeirarnente congìomerãtìco, mactnza
Arenjto
muitofjno
a
fino,
maciçoe estratifica_
ção cruzada,
cor
cinza
a
cinza-åmarr;;;;il
-"
Arenjto
lamitico,
ligeiranente
conglomerãtìco, macrç0, cor
cinza
a
ci nza-amarronzadaArenito
mujto.fino
a grosseìro,
maciçoe
estrati_
Trcaçao cruzada,cor
cinza
a marromArenito
ìi.geiranente congìomerãtico,estratifjca_
çao cruzada,
cor
cinza
a rnarromArenìto
fino
a muito grosse.iro, maciço aestratifi
çao cruzada,
cor
cjnza
a marromArenito
fino
a.grosseiro,
maciço aestratificação
cruzada,
cor
ci nzaLì tol ogi a Formação
Itararã
eContinuação
-
Tabela IAmos tras
Ão
60
6l
62 63
65
66
67
68
69
70
71
A ra ras
Araras
Rodovi a Araras-Mogi Mi rì rn
Rodovi
a
Araras-Mogi Mirim Rodovia Araras-llogì Mì rim AguaíCasa Branca
Casa B ran ca
Rodovi
a
Casa Branca-Mococa Rodovia
Caj u ru-Mo co caRodovia Cajuru-trlococa
Rodovia Caj uru-Mococa
Loca ì i zação
Arenito
da, cor
fino
a muitofino,
estratificacão
cruza-ci nza-averme I hadaArenito
fino
a muitofino,
estratifìcação
cruza-da, cor
ci nza-amarronzadaArenito
muitofino
a
grosseìro,
maciço,cor
ver-mel ha
Siltito
arenoso, maciç0,cor
ci nza-ave rmel ha daArenjto
muitofino
a
grosseìro,
maciço,cor
ver-¡nelhaArenito
muitofino
a
grosseiro,
maciço,cor
ver-mel ha
Arenito
fino
a n6d'io,
lamítico,
maciç0,cor
ver-mel ha
Arenito
fino
a m6dio,lamítico,
maciç0,cor
ver-mel ha
Arenito lamítico,
ìigeiramente cong l omerãt.i co,
macìÇo,
cor
verme ¡haArenito_muito
fino,
lamítico,
maciç0,cor
cinzaa
vermel haArenito
mãdio,lamitico,
maciço,cor
verrne jhaArenito
m6dio,lamítico,
macìÇ0,cor
vermelha7t
IJ
Li to logia
Rodovia Mogi
Mìrinr-ltapira
São João da Boa Vista
Formação
Quartzi to
Gnai sse i ntemperi zado
Itarar6
eAquì dauana
P16-Cambri ano
Indiviso
l3
ã el iminação das frações
síltica
e
argilosa.
posteriormenteã
secagem,
as amostras foram peneiradas
a fim
de seobter a
fração 0,125-
O,06Zmmquefoi
a
escolhida parao
estudo mineralõgico.A separação
entre
a
fração ìeve
e a
pesadafoi
efetuada emfunìs
apropriados,utÍl
izando-se bromofõrmio de densidaded
=
2,89. Aúltima
operaçãoconsistju
na montagem dosminerais
emlâmìnas,
utilizando-se
bálsamo de Canadã deíndice
derefração
n =
1,54.3.2.2.
Miner"ais leves0s processos detalhados para
a
preparação delâminas
detgg das temsido
amplamente publicados,
tornando-se desnecessãriasua
apresentação.
Devido
ã
friabilidade
dosarenitos
estudados,foi
necessãrioum tratamento
prévio
paraendurecê-los.
uma pequenafatia
de cada amostrafoi
fervida
em umrecipiente
contendo bãlsamo do canadã tendosido
adic.io nada pequena quantidade de goma-ìaca, durantecinco a
dezminutos.
Aìgumasamostras maìs
argilosas
foram submetidas duas ou mais vezesa
este
proce:so,
nosentido
decolar
seguramente os grãos deareia
paraa
confecção daslâminas
delgadas.
Estas, finaìmente,
foramfeitas
pelosprocessos
convencionai s.
3.3.
Determinação dos mineraise
feições
morfoscõpicasNo estudo da composição
mineralõgìca,
foram analisados tanto
osminerais
pesados como os minera.isleves
dosarenitos
coletados. Para os minerais pesados, foram estudadasas
caracterís_ticas
mineralõgicase
contados um mînino deì00
grãospor
amostra.
Apõsa
contagemfoi
real izada uma varredura compìeta nalâmina.
para
aìgumasamostras em que apareceram dúvidas na
identificação
dosminerais,
os índices de refração dos mesmos foram determinados pelo método da imersao.Além da determinação dos
minerais,
foi
feita
a
anãlise
morfoscõpìca como arredondamento
e
hãbito
cristalino,
e
calculadosos índìces
denaturìdade
miner al õgi ca.
Para
minerajs
leves,
foramidentificados e
contados
100grãos
por lâmina,
e verificadas
ascaracterîsticas
dematrìz
e
cimento.tmdentes ao arredondamento, seguido de
textural
e índice
de maturidade14
do
cãlculo
do grau deseleçãor
môturida mineral ógica.3,4.
Escala de abundância dos minerais0s
primeiros
pesquisadores no assunto selimitaram a
organizar
tabelas de ordem de abundância dos mjnerais usando termosdescritjvos,
tais
comop,edominante,
r,e.r.o, abtmd.ante,etc.
outros
estabelecerarn esca
Las de abundãncía arranjando
os
termosdescritivos
e
escalasnt¡nciricas
em
sequência de crescente raridade ou arrundânci
a
(BosweLL, r9z3e
Mt.Lnen
,
'1962)'
Euøns' Hayman e Maieed. (.1933)usaram uma
s6rie
de númerosde
fre
quôncia que fornece uma reração
logarítmica
à
frequâncjarear
¿u¿u
o.;;
contagem' Modif icadas essas vár'ias
escalas,
6
aqu'i sugeridauma escala de
abundância arranjando
os
termosdescritivos
em relaçãoa
porcentagemreaì,
comoé
mostradoa
seguir:Termo s
Ul
tra
predominantePredomi nante
Muito Abundante
Abundante
Mu'i
to
f reqüenteFreqüente
Escasso
Mui
to
escasso RaroTraço
Po rcen ta gem
40-80 20-40
I 0-20
5
-103-5
2-3 1-2
0,5-l
0,25-0,5 < 0,25
ls
4,
ANÃLISE MINTRALOGICAEste
traþalho
não pretendeu reallzar
estudosexaustivos
deminerais pesados
e
leves, incluindo
fragmentos de roch¿iencontrados
nosarenitos
amostrados,por
6eremeles
por
demaiscônhecidos.
Emalguns
cqsos não
foi
identificada
a
espécie, apenaso
grupo oufamîlia. por
outrolado,
as freqüências,
característìcas
mineralõgicase
feições
morfoscõpicas dos minerais pesados
e
leves
dosarenitos
nas formaçõesItararõ
e
Aquìdauana são
discutìdas totalmente,
nasoutras
formações sãodescritas
somente
asfreqüôncias,
asfeições
morfoscõpicas dos mineraise
parciarmente suascaracterísticas mineralõgicas.
Fotomicrografias dosminerais
pesados não são apresentadas, pois coinbna(ì976)
mostra fotomicrografi
as
detaìha das de mineraìs pesados na Formação Bauru.4.1,
FormaçõesItararã e
Aquidauana4.1.1,
Descrição dosminerais
pesados0s
minerais
pesados das formaçõesItara16
e
Aquidauana sáo:zircão, turmalina,
rutilo,
granada,apatita, estaurolita,
monazita,muscovita,
cianita,
epidoto,
tìtanita,
magnetitae
ilmanìta,
Ieucoxênioe
l.imonita.
Atabela
II
mostrao
conteúdo em minerais pesados emporcentagen
mêdia
nosarenitos e
em algunssiìtitos
pertencentes às duasformações;
o arredondamentoe
o
hãbito
cristalino
dosminerais,
e o
pesodesses
minerai
s
em areni tos.A descrição
mineralõgica,
ordenadapor
estabilìdade
mjneralõgi
ca,
é
a
seguinte:-
Mineraì abundante ä muito abundante nas duasformações;
aprgsenta-se
incoìor
e
raramente pürpura, marrome
rosa;
grãosdominantemente bem arredondados
a
arredondadose
subordinada_mente subangulares
a
subarredondados, comumentegìobuìares
,elipticos
e
alongados;
os
grãos euédricose
subõdricos
são comuns, com ou sem zoneamento; muitos grãos contérn lnclusõesorientadas ou nã0,
sõlidas
oufluldas;
por
vezes mostram marlabe l¿ I I
Conposição percentuà1, òrredondane.
Fom¿ção
Anos tras
{ìner¿ts-\ : l'-': ' oesÀdos -\-\ ll: '
Zi rcão
r cðs t. ðmô æ I
òdo-I cas t. escuro
3l rosa ¿cast¿n¡¿do
ãl a¿ul ac¿s t¿n¡a¿o-El verde acastannrdo
-lazut pãtioo-lazul
Ruti lo
Rod . Ti e:: 55,54, ¡i.:
c Crist¿Ìino dos ñincrJis Þes¿dos da,for.::¡es ltìrarÉ ¿ :j_-trrd¡¿
ar-l:' 29,6
is.:-::-
ef;_-_-1,8
Rod. Pir¿c.-Sumarã È Rod.Anh¿nguerù
Grðnadð
Apati ta
Es tauroì i td
l,lonð¿i ta l,luscovi tà
Ciani ta
Epi doto
li tdni t¿
(à.-: ¡.
en-:' t_
èr-s
l-ðh-s'
s.¡-: :_ ¿h
b . ar-ar
14,4 (s.a-s.ar) lti,2
¿h-eh
Arred. e
hibì to
1,2 2,4
.¡.1,43,35,36,3; )ó,5/ aì I 50.49
¡,3 s,a-s.ôr (¿r) eh-sh(ah) s.ar-ar ah-sh s.à-s.ar ah b.ð-ar ah-sh
Arred. e hábi to
Þ, ¿r-ar
(r.a-s.ðr)
dh-eh
s.d-èr (b.ôr)
sh-ah (eh )
s.a-òr
ah-sh
5.ô-S.Ar
dh-sh
¿-s. ð ah ôr-b.dr ah-sh ar-b.ar ah ar-s.¿r ðh s.d-s.dr ôh-sh ì 5,4
0,8 0,9 4,t
3.ì t,9
14à9neti tð e I lrenita
Leuco¡ânì o
oo Linoni ta
t.9
F¡r¿fcr : : ir!ù
Ârrcd. e h;b ì rc
B,l
l3.i
5.t L S¡
5 . ¿r-s. ò (ðr-b.¡r)
sn-ahiè¡)
s. è-òr
{b. ar)
òh-sh(er )
5.4-5.ùr
ah-sh
s. a-s , àr
(b.ar)
ôh-sh
¿r-b.¿¡
(s.a-s..rl
sh-Àh
Pesados en aænìtos (:1)
o,l :":,: ,-t,3
Notas: t = trùço; à = angulart s.ô " s,¿-! :' 15 ,4 (à r,
ah-;-48 -9' àn
Âræd. e 1
n:"r t-,__]_
0,5
0,5
s.a-5.¿r
23.5 (b.ar)
ah -sh
5.4-5.Ar
l4,6 (ar)
ah . â s.a-5.¿r
s.âr
ðh-sh
Arred. e hábi to
1.5
0. ta
s,ar-b.¡r
sh-eh(¿h)
5,3
5 . à-S. år
ZO,B (b. òr )
ôh-sh(en) s.a-9_¿r
37,5 (b.ðr)
òh 0,2 s a-dr
t0,3 5.¡-S.¡r (ar-b.Àr) u'o eh-sh(ah)
0,3/
Arred. e hãb i to
ì,3 0,6
s.a-s.ar (4. r-b.ùr)
eh-sh
s,a-ôr
sh (eh )
s. a-À
(¿r)
ðh- sh
5.ôr-s.ð (b.ar)
¿h-sh (eh )
ôh
s . ôr-ðr ah
s.a-5,ôa
dn- 5h
15, 31, i4
0,28 s,a-5.tr (b.ar) s¡-dh s.¿-5-¡r (b.ar) òh s.ð lh
Arrud. e hãbi to
2,2 ¡il -' ar-b.ar (s.¡) th-eh ðr-b.ôr (s.r-s.ar) sh-¿h s-aràr sh 5. ¡-S.àr dh-sh s.a-s.¿r eh-!n ¿-5.3 dn 22,O 26,0 s.ar-ar sh s,a-s.ar ¿h-sh s.ar-b.ôr ðh-sh(eh) d-s.¿ ah 5.ô-dr ah-sh 5.¿-5.ôr ,49
Arred. e
h.lb i to 5.ô-S,ðr (¿r-b.¿r)
sh-òh(eh )
s.a-s.ar (ar-b.ar) sh(ðh)
s. a-s.ar
¿h-sh
a ¿h
s. d-à àh s.ar-ôr òh òr ah s.¡-s.ôr òh-sh 0,s
Rodoviô AnhÀnauèra
5.¿-S.ar 15,2 (ôr-b.ar)
eh-àh
Arred. e hãbi to
0,3 5,0 0,5 0,5 t,4 s.ò ùh-eh s.a-s.ar (ar-b.ar) ¿h-eh s.ð-5,ðr sh 0,3
Arred. e hòb i to
s.a-5.ôr (¿r) ah-sh (eh)
ar-5.dr ah 9,0 s.ô-ðr (b.or) ôh-eh s.ar-s.ð (ar-b.rr)
ôh-sh (eh)
s.ar-ar
ðh-sh
ôr-). Àr
òh s.a-lr
À¡-5.
5,1-i.àr 64,2 (5. ar)
th-¿1 s. t-ìr 12,3 (b.rr1
ah
s.ar-s.a 0,3
59, 60
Arred. e hábi to
b. a r-ar 6,0 (s.ar-s.a)
ah-sh (eh)
2,0
^, b.ar-ar(s.ò-s.ôrJ àh-sh (eh )
0,5
s. ô-s. àr l'Ò ah-sh 0,6
0,6
2,0
¡4ui dau¿nô
Rod. Âr¡rô s -H. ¡li ri m
d-5.ô
ôh
b. àr-ðr (s ¿)
¿h-sh
ar-b.ar
¿h-sh 5 - Ar-¡r
ah-sh
0,9
6l, 62, 63
'12,4
Arred. e hãbi to
s.¿-s.dr (¿r-b.ôr) sh-¿h(eh) ¿r-b.ar ôh s.a-s.ar ¿h 6,6 0,3 8,0
b. ar-ar (s. ôr-s.ð) sh-eh (¿h)
b.ar-ar (s.ar-s.a) ôh-sh (eh )
l6
ô-s.¿ ah b.òr-ar (s.a) ðh-sh 5.ar-ðr ah 5.ùr-òr (ôr-b.ar) ah-sh 0,8 t 0,3 ì.0 Aguaí 59,4 65 0,t6Arred. e hãbi to
5.ò-5.4f (dr-b.ar) .ìh-sh s.ar-ðr ðh s.ðr ¿h 5.ð-S.Ar
7,2 (ar-b.ar)
eh-ah 0,2 9,6 a ¿h b.ðr-ðr ¿h s.ò dh
C¿sa 8r¡nca
?.1
5.d-s.ôr b.¿r-ar
44,4 (àr-b.ar) 6ì,8 (s.ð-s.¿r) ¿h-sh (eh ) òh-sh(eh )
5.ðr-¿r'
{,/ (b.ar) 26.ì ò¡-s àr
ah ¿n
66, 67
0,98
Arred. e
hãbito
ìl-.1 b..òr-s.ô
' an-eh
t,4
ì ,8 ar-b 'ar
s.a ¿h s.ôr-òr òh-sh 5.A ah s.a ¿h
5. ¿-òr
ah-sh(eh )
oI 5d
àh
- l{ococ ô
àr-b. ar (s.ôr-s.ô)
òh-eh
s . ¿r-b. àr
òh-sh(eh)
s,a_s.ðr 25,J (rr-b.ar)
eh-òh
a- Ro,l. Cð.jur!-¡lococù
t ,78
Arred. e hãbi to
0,4
t,8
t,8 t
òr-b. ôr
Àh
78.5
5.4-5.4r
eh -ah
5. d-s. ar (ar)
sh
Arred. e hãbi ro
0.43
5,¿-S.Ar (ar-b.ar) eh-sh (dh)
s . ¿r-b. ar ðh
) ) 'òn5.A-5.ôr
9,7
ar-b. ùr (s.ar-s.a) ôh-sh (eh )
5.ôr-b.ðr
ôh-eh
s . àr-ar
ah-sh 1,2
0,9
70, 7l
, Arred. e ' hábi to
dr-5.ðr
sh-eh
10 ,2
5,ô-S.Ar la,2 (ar-b.òr)
eh-ôh
0,4
s.ô-s.¿r (ôr-b.ar)
. eh-ah
0,99 2,2 s.a-s.ôr (ar-b.ar) ðh-sh ô-5 ,4 (ar-b.ar) ôh s.a ah
l2 ,6
ô-5.A ¿h
s. òr-¿f
¿h
0,6
3,1
s.a-5.4r
Bl,3 sh-eh(ah)
0,2
5 . ôr-ôr z '0 ¡h -sh
1,0
¿ ¿h
òr-b. ¿r
ôh s.dr-ar ôh s.ar-s.ð rh 0,4
s. à-s . ar
' sn_ðh s. a-5 . òr
ah-sh
0,ì6
0.8
1,2 dr
¿h . s.à-s.ðr
s,ù_ù ah 5.dr-¿r ¿h 0,1 5.¿r-ar òh-sh
55,0 ar-b, ar(s.a-s.àr)
ôh-sh (eh )
5.A-Ar
ah
a-s.a
ah 7,0
o '4 å;-"rn
0 ,.1
s.¿-5.ar
74,5 (b.dr)
17
cas de corrosão .
Turmalina
-
Emgeral,
é
umconstituinte
freqüente a muitoabundante
naFormação
Itararé e traço
a
escasso na Formação Aquidauana;baseado na
cor,
seus grãos podemser
divid.idos emquatro
var.iãdades: castanho-amarelada
a
castanho_escura,rosa_acastanhada,azul
-
verde acastanhadae
azul a
azu.l_pãlìda;
turmalina
castanho-amarelada
a
castanho_escuraõ
dom.inante em todasas
lo caridades amostradas destas formaçõese a
azura
azur-pãìida-é
comuml asoutras
variedades,cuja
somaé baixa,
estão
presentes em alguma5 amostras; os grãos são subangulares
a
su barredondadose
s ubord i nadamente
arredondados,com
formasfragmentadas, prismáticas
e
poucas ovaladas; sâocristais
com ranas incìusões espârsas de pontos opacos ou boìhase
lameìas
ìncoìores;
aìguns grãos mostram fraturamento serrirhado e marcas de comosã0.Rutilo
-
Constituinte
raro a
freqüente;
suacor é
vermelha com bordasescuras;
0corre
cont formas alongadase equidimensionais,
sgbanguìares
a
subarredondados;exibe por
vezesformas
prismãticas
com terminaçõespìramidais,
grãosserriihados e
gemina ções emjoelho,
com ou semestrias longitudinais e
oUliqüas.-
Componente rnuitovariado,
abundantea
muito abundanteem
al gumas amostras da Formaçãoltararã e traço
ou ausenteem
*
tras;
os grãos são subangularesa
subarredondados, marcadospor
fratura
conchoidale
padrõessuperficiais
retangularese
reticulado
(dissoìuçãosuperficial
);
são dominantemente incolores
ourosa,
raramente mostrando cores marrom_rosadas e marrom-esverdeadas; i nc1 usões são escassas.Granada
Apatita
-
0utro
componente variãvel,
freq{,lentea
abundanteem
a.lgumasamostras da Formação
Itararé
e
traço
ou ausente emoutras
;suas inclusões
orìentadas,
sinal
de alongamento, bì_refrìgôncia
baixa,
etc.,
permitem suarápida
ìdentificação,
os grãossão dominantemente arredondados
a
bem arredondados,anédrìcosa
subédricos, raramente subanguìanese
euõdricos.Estauroì