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Minerais pesados das sequências arenosas paleozóica e mesozóica no centro-leste do...

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(1)

FU - TAI WU

\ñ\Nfiilrt\\\\fifitÑ\fu{ffifr

\\

MINERAIS PESADOS

DAS

PALEozÍcn

E

MEsozólcn

ESTADO

DE

srouÊNctAS

NO

CENTRO

-SAO

PAULO

ARENOSAS

LESTE

DO

i\

s

a

C)

¡t Qt

Dlssertaçâo

de

Mestrado apresentada

lnstituto de Geoclências da Unlversidade

São Paulo.

Orientador:

Prof. Dr. Paulo Mllton Barbosa Landlm ao de

SAO PAULO

(2)

TNDI CE

L

2.

pãgina

INTR0DUÇÃo.

...

l

GE0LOGIA DA ÃRtA

ESTUDADA.

z

2.1.

Rochas Sedimentares

u

lgneas

z

2.1.1.

Formações

ltararõ

e

Aquidauana.

z

2. 1 .

2.

Formação pi rambói

a.

3

2.

1.3.

Formação

Botucatu.

4

2..l.4.

Formação Serra Geral

e

rochas

intrusivas

bãs i cas

associadas.

...,

5

2. ì

.5.

Formação

Bauru.

5

2.

2.

Embasamento

Cr.istalino...

6

3,

METODOS DE

ESTUDO.

7

3.1.

Coleta de amostras no

campo.

7

3.2.

Preparação das amostras no

laboratório...

.,...

7

3.2. 1

.

Minerais

pesados.

7

3.2.2.

lvlinerais

leves.

...13

3.3.

Determinação dos minerais

e

feições morfoscõpicas...

...

l3

3.4.

Escala de abundância dos

minerais.

...

l4

4.

ANALISE

MiNERALocrcA.

...t5

4.ì.

Formações

ltarar6

e

Aquidauana.

...15

4.ì.'l.

Descrição dos minerais

pesados.

...l5

4.1.2.

Descrição dos

minerais

leves.

.

.

.,.

.

l9 4. ì

.3.

Varìações

mìneralõgicas...

...,.,.22

4.2.

Formação

pirambóia.

...

,

.,.,

23

4,2.ì.

Descni ção dos minerais

pesados. ,...23

4.2.2.

Descrição dos m.inerais

leves..

...,.26

4.2.3.

Varìações

mineralõgicas...

....

..

...

28

4.3.

Formação

Botucatu.

...

. .

..

...

Zg

4.3.1.

Descrição dos minerais

pesados.

...?.g

4.3.2.

Descrição dos minerais

leves..

...3l

4.

3.3.

Variações

mineralõgicas...

...32

4.4.

Formação

Bauru..

...34

4.4.1.

Descr"ição dos mjneraìs

pesados.

.,...34

4.4.2.

Varìações

mineraìóg.icas...

,....

...38

5.

PROVÍNCIASMINERALOGICAS

...40

5.1.

Formações

Itararé

e

Aquìdauana.

...40

(3)

págì na

5.1.2.

Provincia

8..

,...

4l

5.1,3.

Província

C..

...

...,.

4l

5,2.

Formações Pirambõia

e

Botucatu.

..,.

44

5.2.

L

Província

4..

..,.

.

.,

44

5.2.2.

província

8..

...

.. ,.

,

44

5.3.

Formação

Bauru,,

.,..

47

5.3.1.

Província

4..

..

, ,

..

.

47

5.

3.2.

Província

8..

...47

6.

PR0VENIENCTA..

...

.

....

..

.

50

6.1.

tstabi I idade mineral

...

...,..

50

6.2.

Maturidade dos

arenitos...

....,..52

6.2..l.

Maturidade

mineralógica...

.

...

...

.

Sz

6,2.2.

Maturidade

textural

...

53

6.2.3.

Mai,uridade nos

vãrjos

arenitos

e

respectivos

controles

geoìõgicos.

...53

6.3.

Maturidade dos minerais pesados transparentes não

micãceos.

...55

6.4.

Mjnerais

e

rochas

fontes.

....

58

6.4..l.

Assemblõias de Minerais

e

suas rochas

fontes...5g

6.4.2.

Minerais

uìtra-estãveis

arredondados masca

rando suas rochas

fontes

.

....

58

6.4.3.

Rochas

fontes.

...

6l

6.4.3.1.

Arcósios

e

subarcósios no topo do

pacote

superior

e

no pacote

ìnfe-rior

da Formação

ltararé.

...

6l

6.4.3-2.

Quartzo-arenitos da Formação Aqui

dauana.

...

...

..,

6l

6.4.3.3.

Subancõsios do pacote

superìor

da

Formação

ltararé

e

maioria

dos

subarcósios da Formação

Aquidauana...

63

6.4.3.4.

Quartzo-arenìtos

e

subarcósios das

formações

Itara16 e

Aquidauana nas

regiões de Americana

e

Araras...64

6.4.3.5.

Subarcõsios

e quartzo-arenitos

das

formações Pjrambõia

e

Botucatu

...64

6.4.3.6.

Arenitos

da Formação Bauru

.

...

65

7.

FAToRES GOVERNAND0 A 0C0RRÊNCIA DE

MINERAIS

..

. . . . .

...

.66

7.1.

Abrasão

seletiva.

...66

7.2.

Seieção hidrául

ica.

...

66

(4)

7.4,

Dissolução

intra-estratai..

.

...

..

8.

CoNCLUSoES

69

B,l.

Tipos de

rochas.

69

8.2.

Provínci as

mineralõgicas...

69

8.3.

Maturidade em

arenitos...

69

8.4.

Fatores governando

a

ocorrência de

minerais.

7,0

8.5.

Rochas

fontes

dos

arenitos e

suas condições depos i ci onai

s

70

8.5.1,

Formações

Itararé

e

Aquidauana.

ll

8.5.2.

Formações pirambõia

e

Botucatu.

7?

8.5.3.

Formação

Bauru.

lz

9.

AGRADECIMENTOS

,.

10.

BrBLrOcRAFrA...:--..."

...

""""

74

75

(5)

MINERAIS PESADOS DAS SEQüENCiAS

ARENOSAS PALEOZOICA

E MESOZOICA NO CENTRO-LESTI DO ESTADO

DE SÃO PAULO

L

TNTR0DUçÃo

A coìuna

estratigrãfica

das seqüências paìeozô.ica

e

meso

zõica

da Bacia do paranã no centro-Leste

do Estado de São pauro

õ

constitui

da peìos grupos Tubarão, passa

Dois,

São Bento

e

Formação

Bauru.

,";;;

";;

giã0,

os

três

grupos tem

sido

divididos

em

oito

formações:ïta*.6,

o;;;.;;

na,

Tatul,

Irati,

Estrada Nova, pìrambõìa, Botucatu

e

Serra

Geraì,

sen¿o

os

arenitos

bem desenvolvidos näs formações

Itara16,

Aquidauana, piranrbõia, Botucatu

e

Bauru.

Djversos

trabalhos

têm

sido

feitos

em mapeamento

fotogeoìó

gico'

estratigrafia'

tectônica,

geomorforogia

e

georogia econômica

o.-'";;;

xa de ocorrância dos

arenitos

dessas

formações.

Estudos sobre

a

,in.ruio

gÍa

desses

arenitos,

contudo, têm

sido

bastante

raros.

Aìguns

,.J;; ;;;

que se ocuparam da mineralogia dessas rochas sâo

os

seguintes

Carua]ho

(ì954)

que apresentou dados sobre

a petrografia e a

origem da Formação Botu

catu

nrs

rodovias Botucatu

_

Conchas

e

piraju

_

Fartura;

Ar.r"L

Ogil; ;;;

estudor¡

a

silicificacão

intersticial

de arenito

s

da sáv,ie

Itararé

r:m

argu

mas lot;alidades de Varnhagen; pq,agua'su

(196g) r¡ue rea.l

izou

estudo

,;;;;

a sedi'entoìogia, estruturas e

siìicificação

da I:ormação Batucatu na região

de São

Carlos;

o

trabalho

desenvolvido pot L¡u

e

Soares

(1g74)

nas

forma

ções Pirambõia

e

Botucatu mostrou que as

associações

de

minerais

O"r;;;;;

bem como as ãreas

fontes

destas formações são diferente

s

e

coínbz,a

(1976)

que promoveu minucioso estudo sobre

a

proveniência

dos sedjmentos

de

Forma

:::.U.r*,

a

partir

de

anãlises

granulomõtricas

e

estudos de

minerais

;.ù

No presente

trabalho

foram estudados os

mjnerais

pesados en

contrados nos

arenitos

das formações

itararé,

Aquidauana, pirambõìa,

Aotuc;

tu

e

Bauru, no Centro_Leste do

tstado

de São

paulo.

Al6m

disso,

., iâr;;;;

deìgadas dos

arenitos

das formações

Itararé,

Aquirlauana, pìrambõia

e

Botuca

tu

foram tambérn

investìgados.

A

figura

I

mostra

o

mapa

geoìõgìco

.r*O;;;i

cado com

a

ìocarização das

amostras.

0

0bjetìvo

de

tar

estudo

foi o.t..ri

nar

as associações de

minerais

pesados

e

leves desses

arenitos

para ,;;;;

zã-las

na dìfer encìação genética das diversas unidades

e

no conhecimento

das

(6)

2.

GEOLOGIA DA ÃREA ESTUDADA

2.1.

Rochas Sedimentares

.

I-gn.as

Na ãrea estudada as rochas sedimentares são representadas

pe

ìas

formações

Itararé,

Aquidauana,

Tatuí,

Irati,

Estrada

Nova,

pirambõia

,

Botucatu

e

Bauru'

As rochas ígneas constituem

a

Formação

serra

Geral

e

as

intrusivas

bãsicas

associadas.

como

dito,

somente

cinco formações

apresen

tam um desenvolvjmento

significativo

de

clãsticos grosseiros,

ou

seja,

Ita

rarê,

Aquidauana, pirambõìa, Botucatu

e

Bauru,

cujas

características

;;;

apresentadas

a

seguì

r.

2.'l.ì.

Formações

Itararõ

e

Aquidauana

As formações Itar^aré

e

Aquidauana

presentadas

por

di amicti tos

,

areni tos

,

ri

tmi tos ,

ìitos,

A espessura do

ltararõ

no Centro_Leste do

a

'l200 m, decrescendo no

sentido

nordeste.

0s

diamjctitos,

englobando conglomerado

ìamítico, arenito

la

mítico

congìonrerãtico

e

congìonerado arenoso

lamítico,

ocorrem

¿orinuna"aan

te

na

parte

sudoeste da área estudada, intercarados com

arenitos

e

seoimen

tos

finos.

0s corpos variam em forma, tendo espessuras

em

torno

de 5 m. Al

guns são maciços, por

imíticos,

contendo seixos

estriados

indicando

u".a!

deiros

tilitos;

e¡ir sua maic¡ria são revemente

estratificados,

contendo

mui

tas

vezes rentes de

arenito

amarrotadas.

0s

seixos

atìngem 30%

em

abun¿¿in

cia,

sendo

constituídos por

itoìogìas resistentes

como

quartzitr,

*r.;;ù

vaca, metarcõsio,

granìto,

etc.

Seixos

estriados

não são comuns.

A

matriz

arenosa

é

quase sempre predominante

e

um

diamictito

com

arta

porcentagem de

finos,

ìsto

é,

partîcu1as menores que 62

micra, é

um

indício

seguro

de

que se

tnata

de um verdadeiro

tiì.ito

(Soaz,es

e

Landim,1973),

0s

arenitos

da Formação

ltarar6,

de

cor

cinza

clara

a

cjnza

acastanhada, com granuìações

va'iáveis,

ocorrem predominantemente

na

parte

sudoeste da área

estudada'

Esses corpos arenosos variam

tanto

em

forna

e

relações com as demais

r'itorogias

existentes

como em dimensões.

Exibem

di

versas

estruturas

sedimentares singen6ticas como marcas

ondurares,

marcaì, de

soìa, estratìfÍcação

cruzada,

estratìfìcação

gradacional,

etc.,

e

estru na area

estudada

são

re

(7)

3

turas

deformacionais

prástìcas

penecontemporânea

s ã

deposição. Texturarmen

te,

os

arenitos

são imaturos

a

submaturos, raramente maturos.

0s sedimentos

finos

da Formação

Itararé,

incluindo

siltitos,

lamitos

e

argilitos,

ocorrem domìnantemente na

parte

sudoeste da ãrea estu

dada'e apresentam-se

tanto

bem

estratificados

como maciços,

.itrito,

.oi

seixos píngados estão presentes nesta ãrea.

Na

parte

nordeste da ãrea estudada,

os

sedimentos

predomi nantes são

arenitos

ramíticos

e

siititos

arenosos, avermerhados,

da

Forma

ção Aquidauana (Soares

e

Lmtdim, 1973 e

Fíorí,

l97l).

Quanto

ãs

reìações

entre

essas rochas avermelhadas da Forma ção Aquidauana

e

os sedimentos da Fornração

ltararé

do sudoeste

au

aruu

.i

tudada, as evidências indicam mútuas

interdigitações tanto

na

uu..

.oro io

topo'

Isso

pode muito bem

ser

visto

na

região

da Fazenda

pitanga

e em

Ta

tu'

campinas, Leme, conchar

e

Mogi-Guaçu. Em todas essas

seções

obru.uu]

se os sedimentos avermerhados,

atribuídos ã

Formação Aquidauana,

intercaia

dos por.

arenitos, diarnictitos e

ritrnitos

de cores

acinzentadas,

Esta unidade assenta_se discordantemente sobre

o

Embasamen

to

cristal

inoe seu

contato superior

corn Forrnação

Tatuí õ

uma

¿i.coraância

eros i va .

A

idade destas formações deve

ser

Carbonifero

superior

a

per

miano

infenior,

(Andz,ad.e

e

Soares" 1971 e Soay,es e

Landim,

1973).

Baseado na mineraìogia dos pesados

(fìgura

3),

o

Autor

divi

de

a

Formação

itararõ

em

dois

pacotes: pacote

superior

e

pacote

rnr"".ioi.

'

0

pacote

inferior

corresponde aproximadamente ao

rnembro

inferior

e

o

supg

rior

aos membros

mõdio e superior,

segundo

a

term.inoìogia

de

soaz.es

et

aLLi,

1977.

2. I

.2.

Formação pirambóia

A Formação pirambõia na ãrea estudada

é

caracterizada

por

arenitos

de granulação mêdia a muito

f.ina,

raramente

grosseìra,

con

inter

calação de camadas de

sirtito

e

forheìho.

A espessura

desta

formação

é

en

torno

de 200 m

a

260 m nas ãreas da Rodovia Castelo Branco

e

Analãn

dia e

tende

a reduzir-se

para

norte.

Na ãrea de Franca,

a

espessura

,;;

deve

ultrapassar

60

n

(nnd.xade

e Soares,

1971

e

Soares

et

aLLi,

1973).

0s

arenitos

pirambõia são principaìmente de granulometrìa

mui

to fina

a média, subangular

a

arredondada, contendo pouca

argiìa,

""nrru..

(8)

e e

4

da pìanar de

porte

pequeno

a

grande,

tangencial

na base;

mais

raranente

estratificação

cruzada acanarada. Apresentam cores amarero- esbranquiçada

e

avermel hada .

Canadas de

siltito

e

argilìto

ou

folhelho

são

raras,

desde

milimétricas

até

rm.

Gerarmente apresentam grãos esparsos de

areia e

tem

cor

vermelho-escura a ma*om-avermerhada. São maciços ou

raninados

(soa nes

et

aLLi

"

1973).

0

contato da Formação pirambõia com

a

Formação Estrada Nova

atravõs de uma discordãncia

erosiva

e

o contato

com

a

Formação Botucatu

g ra dac iona l .

segundo soares

et

aLLi

(1973),

a

idade do pirambõia

fica

sj

tuada

entre o

Triãssico

inferior

e

Jurãssico superior.

2.1.3.

Formação Botucatu

A Formação Botucatu na ãrea estudada

é

dominantemente con:

tituida

por

arenitos

de granuração mõdia

a

fina,

com

arenitos

congìomerã

ticos

na

parte

basaì da unidade

e

ramitos arenosos,

sittitos

e

arenitos

lamiticos

na

parte

superior.

A espessura mõdia

é

em

torno

de

60m,

at.in

gindo

l20m na Serra de São pedro (Andnade

e soares,

1971

e

soaz,es er; aLLi,

re73).

0s

arenjtos

da Formação Botucatu são dominantemente fìnos a m6dios, sem

argiìa,

arredondados

a

bem arredondados, com grau

de

seÌe

ção

regular

a

boa, sempre bimodais,

e

maturidade submatura

a

supermatura. A

estratificação

cruzada

planar é

dominantemente de grande

porte e

tangen

cial

na base.

0s

arenitos

conglomerãticos

e

grosseiros

são

friãveis

e

argi

losos.

0s seixos presentes são dominantemente de quartzo

e

quartzito,com

tamanho

variãvel

atingìndo

at6 ro

cm.

0s seixos são

tanto

angurares

como

arredondados, alguns

ventìfactos, e

os grãos de

areìa

são

sempre

arredon

dados.

Estes depõsìtos congromerãtìcos apresentam

estratìficação

cnJza da de pequeno a m6dio porte(Soare s

"

1973).

0s sedimentos

finos

são

sìltitos

argilosos

ou

arenosos,

la

mitos arenosos

e

arenitos

ìamît.icos,

com

estratificação

.incipiente,

pìa

no-paraleìa

e

cruzada (soaz,es" 1973).

tsta

unidade assenta-se conco rda n temen

te

sobre

a

Formação

Pirambôia.

0

contato com

a

unidade

superior,

isto

é,

os

derrames

basar

ticos,6

compiexo em

virtude

de ocorrêricia de ìnterdig.i tamento

e

recorrên

cia

das

lìtologias,

A idade do Botucatu deve

ser

Jurãssico

superìor

a

(9)

tãceo

inferior

(Soates

et

aLLi"

1973),

2.1

.4.

Formação Serra Geral

e

rochas

intrusivas

bãsicas

associ ada s

A Formação

serra

Gerar

6

uma sequência

vurcânica constituÍ

da de

basaltos

toreíticos'

Na pa!"te

inferior

6

comum

a

presença

de

.r".i

tos

semerhantes ao Botucatu em

finas

camadas intercaradas

nos

du"ram", ou

a

inclusão de grandes

lÍnguas

que refìetem

o .interdigitamento

das

forma

ções Serra Geral

e

Botucatu.

0s conjuntos de denrames

superiores u'""ra,''

tam grande

continuidade.

A espessura mãxima da Formação

serra Gerar

nu

região estudada

atinge

400

m

na

Serra

de

Botucatu

(Andrade

e

Soanes,

1971) .

As formações

inferjores

aos derrames

da

Formação Serra G9

ral

no nordeste do Estado de São pauro sofrèram grandes

intrusões

de

dia

bãsio,

dominantemente sob

a

forma de

sirt

e mais raramente

sob a

forma

de

dique'

0 mais extenso

e

espesso

sit

da

regiã0, em

torno

de

l00m

de

espessura, é

o

de Borda da Mata,

entre

Cajuru

e

São Sebastjão

de Grama. Grandes diques não ocorrem' mas

os

pequenos

são

frequentes

(soanes et

aLLi,

1973).

No diabãsio que

constitue

o

sirì

de Borda da

Mata

ocorrem

texturas

quase

equigranulares,

Iocaìmente com

cristais

de

até

mais

de

ì cm, dando

ã

rocha

o

aspecto de

gabro.

Na ramificação de

Cajuru

6

comum

a textura

ofítica,

o que

é

característica

de

rochas

intrusivas

(Leínz

re4e).

Estas rochas

extrusivas

e

intrusivas bãsicas

foram orjgi

nadas num período de

intenso

vulcanismo

basãltico

de

fissura,

correspon dendo ao Jurãssico

superior

e

Cretãceo

inferior

(ArnaraL

et aLLi,

1966).

2,1

.5.

Formação Bauru

A Formação Bauru,

posterior

aos derrames

basãlticos

do

Nor

deste da Bacia do paranã,

foi

dividida

em

dois

pacotes: um

inferior

e

outro

superior.

0

pacote

inferior

6 constituido

por

fãcies

de

arenitos

finos e arenitos

argì

losos

e o

pacote

superior

por

fãcies

de

arenitos

síl

ticos,

carco-congromerados

e arenitos

tufáceos

(soaz,es

e

(10)

6

1976),

Na ãrea estudada,

a

espessura mãxirna

6

da ordem de 200 m,

em

Mon

te

Alto.

A

partjr

daí,

decresce para

norte

e

suj

e

desaparece

a

leste.

0s

arenitos

são dominantemente mõdios

a

finos,

argilosos

,

de

cor

castanho-avermerhada, raramente

cinza

e

verde, p,bremente

serecìo

nados,

ricos

em

feldspatos e

minerais ferro-magnesianos

e

opacos.

tstes

arenitos

apresentam-se maciços ou com acamamento prano-paraìero

e

estra-tificação

cruzada acanalacla de pequeno

porte

(Andrade

e Soayess

1971

e

Soares

et

aLLi,

'1973).

0s conglomenados, com seixos de

basaìto,

arenitos,

lamitos

e

silex,

são maciços,

cinza

e

castanho

e

pobremente serecionados (andrade

e Soares, 1971) .

Camadas argi

losas

vermelhas são

raras,

delgadas

e

de pequena

extensã0.

0

contato da Formação Bauru com

a

Formação

Serra

Geral

é

uma

superfície

de desconformidade.

A

idade do Bauru

obtida

atrav6s

de da

dos paleontolõgicos

é

Cretãceo

superior

(andtade

e

Soares" )971).

2.2.

Embasamento Cnistaìino

As rochas sedimentares da área estudada repousam sobre

o

tm

basamento

cristalino

de idade prõ-cambriana, representado

pelo Grupo

São

Roque

a

sudeste da

ãrea;

crupo Ampâro

e

Grupo

pinhal

(Ar,tu,

et

aLLi"1979)

a

leste;

e

Grupo Araxá (eenalua

e

tle.rmick, 1973)

a nordeste.

As

rochas

mais comuns destes grupos são as

scguintes:

0

Grupo São Roque

õ

const.i

tuído

por

filjtos,

nletarenitos,

quartzitos

e

metacongì omerados

; o

Grupo Amparo

õ

representado

por

gnaìsses,

quartzitos,

anfibolitos

e

granu.l ìtos

(11)

3.

METODOS DE ESTUDO

3.1.

Coìeta de arnostras no campo

As amostras coletadas na regìão Centro_Leste do

Estado

de são Paulo compreendem principarmente

arenitos

e

arenitos

congromerãticos

e

raramente

siìtitos

arenosos

e

siltitos.

0s

tipos

de amostragem efetua

dos foram: amostragem pontuai

e

amostragem composta.

Foram anal isadas 35 amostras pontuaìs coletadas

nas

forma

ções

Itarar6

(ì7)

e

Aquidauana

(lB),

cujas

ìocal izações

estão

representa das na

figura

I

e tabela

L

Devido

ã

pequena quantidade de

minerais

pesados

nas

forma

ções Pirambõia

e

Botucatu

e

ã variabjl

idade encontrada em

diferentes ,r

veis,

foram combinadas

diversas

amostras coretadas em uma mesma

regìão

pg

ra

formar amostras compostas de

r

a

2

kg cada

uma.

Dessa

forma,

foram com

postas

9

amostras, apresentadas na

figura

I

e tabela

L

Na Formação Bauru, ?7 amostras pontuais foram

coletadas

no

noroeste da área estudada, sendo

7

amostras da

região

de

0limpia e

20 amos

tras

da

região

de

Taquaritinga

(fìgura

1

e

tabeìa

I).

Aìém

disso,

com

a finalidade

de reconhecjmento

dos

mine

rais

pesados

existentes

nas rochas

cristalinas

da

regiã0, 2

amostras foram

coìetadas: uma de

quartzito

e

outra

de gnaisse

(fìgura

I

e

tabeìa

I).

A amostragem

teve

como

finalidade

obter

materiaì

para

estg

do principalmente dos

minerais

pesados

e,

secundariamente, dos m.inerais re

ves dos

arenitos

daqueìas formações.

3.2,

Preparação das amostras no

laboratõrio

3.2.1

.

Minerais pesados

As amostras simples

e/ou

compostas

nualnente ou conì

o

auxílio

de

almofariz

e

pistilo,

teador

simpìes.

Apõs

a

desagregação

e

quàrteamento,

mas em peso foram lavadas em pene.ira com abertura

foram desa g re ga da s

e

quarteadas com

as amostras de

100

grg de 0,062

nrm,

vìsando

mg

(12)

Anos lras

Re ì ação de

Itararé

com

Tabela l

amost:^as de sedimentos das formações Bauru, Botucatu,

especìficações de procedôncía

e

natureza

litoìógìca.

Ld

Unrnpla

2b

Olímpia

2c

01 ímpi a

3

Se ve

ri

n.ia

4

Seve

rj

ni a

Loca I i za Ção

E

6

I'fa rcon dés i a

santa Adelia

Santa Ade1i a

Când

ido

Rodrigues

Cândi do Rodrì gues Rodovi

a

Taquar"ì

ti

nga

Cruzamento da Rodovi a

-Taquari

ti

nga Monte Al to Ficnte Al to Monte Al to

Bb 9

l0

ll

l2a

12b

Arenito,calcífero,

granulação

variãvel,

maciço,

cor

verde

Arenito

fìno

a m6dio,

estratifìcação

cruzada

Anenjto

fi¡o

a muito

fino,

maciço

Arenito

rnujto

fino,

caìcífero,

maciço Areni

to

f

iito,

estrati fi

cação cruzada

A.renjio

fjnc

a mujto

fino,

estratificaçãc

para_

lela

e

cruzada

Areni¡o

muito

fino

a

fino,

argjloso,

maciço

Arenito

muìto

fìno,

com seixos

e

fragmentos de

osso!

cor

marrom

Arenito

fino

a

nuito

fjno

com fragmentos de

os-so! cor

vermelha

Lamito arenoso, macìç0,

cor

manrom

Anenito

fjno

a mãdio, maciç0,

cor

manrom

Arenito

muito

fjno

a mãdio, maciç0,

cor

vermelha

Arenito

fino

a mód.io, maciço ou

estratifìcação

cruzada

Arenito

lamit.i

co,

maciç0,

cor

branca

Anenito

fino

a m6dio, maciço,

cor

vermeìha

Lamito arenoso, macìço,

cor

verde

Pi rambó ia

,

Aquidauana e

Litologia

para J urupema

Jab uti cabal

-Formação

(13)

Contì nuação

-

Tabela I

Anos tras

1?c

Monte Al to

12d

Monte Al to

12e

Monte Al to

12f

Monte Al to

12g

Monte Al to

13

Monte Al to

l4a

Monte Al to

l4b

Monte Al to

ì5

Rodovia Matão-Jaboti cabal

l6

Rodovia Matão-Jaboti caba l

17

Fazenda I taque ri -Matão

Locaì i zação

9t

24

Rodov'ia Castelo Branco

(3

amostras) Rodovia Marechal Rondon

(ì2

amostras)

Serra de São Pedro

(9

amostras)

Ana lândi

a,

Itirapina,

Brotas

(4

amostras )

Rodovia Ribeirão Preto

a

Cajuru

(2

amos tras )

Sena

de Franca (11 amostras) 26

Areni

to

caìcífero,

macì ço

Aren i

to

ìamítìco,

maciço

Arenito

maciç0,

friãvel,

cor

cinza Areni

to

maciço,

cor

marnom

Arenito

maciço,

frjãvel

,

cor

marrom

Arenito

maci ço

Areni

to

friãvel,

estratificação

cruzada

Arenito

fri

ãvel

,

nacìço

Arenito

fino

a

nuito

fino,

maciço

Arenjto

médio, conglomerãtico, maciç0,

cor

verme

lha

Arenito

conglomerãtico, maciç0,

cor

vermelha

LI

?B

30

Li tol ogi a

Arenito

bem seiecionado,

estratificação

cruzada,

cor

fna rroÍl

Arenito

bem selec.ionado,

estratificação

cruzada,

cor marrom

Arenito

bimodal,

estratificação

cruzada,

cor

mar-rom

Botucatu

Arenito

bimodal, conglomerãtico,

cor

marrom

Arenito

bimodal,

estratificação

cruzada,

cor

mar r0m

Arenito

regularmente selecionado,

estratificaçã0,

cruzada,

cor

cinza

a marrom

Formação

(14)

Conti nuação

-

Tabeìa I

Anos tras

?1

23

Rodovia Castelo Branco (12 amostras) Rodovia Marechal Rondon

(i4

amostras)

Rodov.ia ùlashirgton

Luiz

(9

amostras)

Rodovia

(i

Ribeirão Preto

a

Cajuru

amos tra ) 25

29

Loca l i zação

33

34

Li mei ra

Tatu Tatu

Rodovi a Anhanguera Rodovia Anhangue ra Canpi nas

Rodovia Anhanguera

35

36

37

Arenito

nal

selecionado,

estratifìcação

cruzada,

cor

marron

Arenito

de seleção

reguìar a

boa,

estratificação

cruzada

,

cor

marrom

Arenito

de seìeção

reguìar, estratìficação

cruza

da, cor

marrom

Anenito de seleçào

regular

a boa,

estratificação

cruzada

.

cor

rnarrom

?o

40

Litologia

Siltito

a

aren'ito muito

fino,

maciço,

cor

ar-roxeada

Siltito

za

a

arenito

muito f.i

no,

laminado,

cor

cin-avermel hada

Arenito

muito

fino

a

fino,

nraciço,

estratificação

cruzada

,

cor

marrom

Arenito

lamitico,

ìigeiramente cong l omerãt.i

co,

ma

ci

ço, cor

anare la-acastanhada

Lanjto

arenoso

ligeiramente

conglomerãtico,

maci-ço, cor

ci nza clara

Arenito

muito

fino

a

grosseiro,

maciço,

estratjfi

caçao cruzada,

cor

cinza

a

amare I o-aúenne¡

hada

-Arenito

nujto

fjno

a grosseiro,

maciço,

cor

cinza

a

cì nza amanonzada

Formação

Pi rambõi a

Itararé

e Aq ui daua na

(15)

Contì nuação

-

Tabela

l

Amostras

43 44 45 46 48

49

Sumaré Rodovi a RcCov.i a Rodov i a

Rodovì a

Itu

Rodovi a

Loca ì i zação

Pi raci caba-Sumar6 Pi rac i caba-Sumaré

Pi raci caba-Sumaré Pi raci caba- Sumaré

Ti etô-

Itu

Ti etô- l ru

T'ietô-Itu

Ti etê- I tu

Ti etê- I tu

Pi tanga Pitanga

Pi tanga

50

Rodovi a

5l

Rodovi a

52

Rodovi a

5

3-55

RoCcvi a

56

Fazenda

57

Faze nda

58

Faze n da

Arenito

lamítico,

lìgeiranente

congìomerãtico. ma cr

ç0, cor

ci nza-amarelado

Arenito

muito

fino,

maciço,

cor

c.inza a marro¡n

Arenito

muito

fino,

rnacìç0,

cor

cinza_amarelada Lamito arenoso" maciç0,

cor

ci nza-amarronzada

Lamito arenoso,-maciço a

estratificação

cruzada,

cor

ci nza amarel ada

La¡nito arenoso, macìço,

cor

marrom amarelada

Arenito

lanítìco,

iigeiramente

conglomerãtico. ma

cr

ço, cor

cìnza amarronzada

Arenito ìamítico,

cìço, cor

Iigeirarnente congìomerãtìco, ma

ctnza

Arenjto

muito

fjno

a

fino,

maciço

e estratifica_

ção cruzada,

cor

cinza

a

cinza-åmarr;;;;il

-"

Arenjto

lamitico,

ligeiranente

conglomerãtìco, ma

crç0, cor

cinza

a

ci nza-amarronzada

Arenito

mujto.fino

a grosseìro,

maciço

e

estrati_

Trcaçao cruzada,

cor

cinza

a marrom

Arenito

ìi.geiranente congìomerãtico,

estratifjca_

çao cruzada,

cor

cinza

a rnarrom

Arenìto

fino

a muito grosse.iro, maciço a

estratifi

çao cruzada,

cor

cjnza

a marrom

Arenito

fino

a.grosseiro,

maciço a

estratificação

cruzada,

cor

ci nza

Lì tol ogi a Formação

Itararã

e

(16)

Continuação

-

Tabela I

Amos tras

Ão

60

6l

62 63

65

66

67

68

69

70

71

A ra ras

Araras

Rodovi a Araras-Mogi Mi rì rn

Rodovi

a

Araras-Mogi Mirim Rodovia Araras-llogì Mì rim Aguaí

Casa Branca

Casa B ran ca

Rodovi

a

Casa Branca-Mococa Rodovi

a

Caj u ru-Mo co ca

Rodovia Cajuru-trlococa

Rodovia Caj uru-Mococa

Loca ì i zação

Arenito

da, cor

fino

a muito

fino,

estratificacão

cruza-ci nza-averme I hada

Arenito

fino

a muito

fino,

estratifìcação

cruza-da, cor

ci nza-amarronzada

Arenito

muito

fino

a

grosseìro,

maciço,

cor

ver-mel ha

Siltito

arenoso, maciç0,

cor

ci nza-ave rmel ha da

Arenjto

muito

fino

a

grosseìro,

maciço,

cor

ver-¡nelha

Arenito

muito

fino

a

grosseiro,

maciço,

cor

ver-mel ha

Arenito

fino

a n6d'i

o,

lamítico,

maciç0,

cor

ver-mel ha

Arenito

fino

a m6dio,

lamítico,

maciç0,

cor

ver-mel ha

Arenito lamítico,

ìigeiramente cong l omerãt.i co

,

ma

cìÇo,

cor

verme ¡ha

Arenito_muito

fino,

lamítico,

maciç0,

cor

cinza

a

vermel ha

Arenito

mãdio,

lamitico,

maciço,

cor

verrne jha

Arenito

m6dio,

lamítico,

macìÇ0,

cor

vermelha

7t

IJ

Li to logia

Rodovia Mogi

Mìrinr-ltapira

São João da Boa Vista

Formação

Quartzi to

Gnai sse i ntemperi zado

Itarar6

e

Aquì dauana

P16-Cambri ano

Indiviso

(17)

l3

ã el iminação das frações

síltica

e

argilosa.

posteriormente

ã

secagem

,

as amostras foram peneiradas

a fim

de se

obter a

fração 0,125

-

O,06Zmmque

foi

a

escolhida para

o

estudo mineralõgico.

A separação

entre

a

fração ìeve

e a

pesada

foi

efetuada em

funìs

apropriados,

utÍl

izando-se bromofõrmio de densidade

d

=

2,89. A

última

operação

consistju

na montagem dos

minerais

em

lâmìnas,

utilizando-se

bálsamo de Canadã de

índice

de

refração

n =

1,54.

3.2.2.

Miner"ais leves

0s processos detalhados para

a

preparação de

lâminas

detgg das tem

sido

amplamente publ

icados,

tornando-se desnecessãria

sua

apresen

tação.

Devido

ã

friabilidade

dos

arenitos

estudados,

foi

necessãrio

um tratamento

prévio

para

endurecê-los.

uma pequena

fatia

de cada amostra

foi

fervida

em um

recipiente

contendo bãlsamo do canadã tendo

sido

adic.io nada pequena quantidade de goma-ìaca, durante

cinco a

dez

minutos.

Aìgumas

amostras maìs

argilosas

foram submetidas duas ou mais vezes

a

este

proce:

so,

no

sentido

de

colar

seguramente os grãos de

areia

para

a

confecção das

lâminas

delgadas.

Estas, finaìmente,

foram

feitas

pelos

processos

conven

cionai s.

3.3.

Determinação dos minerais

e

feições

morfoscõpicas

No estudo da composição

mineralõgìca,

foram analisados tan

to

os

minerais

pesados como os minera.is

leves

dos

arenitos

coletados. Para os minerais pesados, foram estudadas

as

caracterís_

ticas

mineralõgicas

e

contados um mînino de

ì00

grãos

por

amostra.

Apõs

a

contagem

foi

real izada uma varredura compìeta na

lâmina.

para

aìgumas

amostras em que apareceram dúvidas na

identificação

dos

minerais,

os índi

ces de refração dos mesmos foram determinados pelo método da imersao.Além da determinação dos

minerais,

foi

feita

a

anãlise

morfoscõpìca como arre

dondamento

e

hãbito

cristalino,

e

calculados

os índìces

de

naturìdade

mi

ner al õgi ca.

Para

minerajs

leves,

foram

identificados e

contados

100

grãos

por lâmina,

e verificadas

as

caracterîsticas

de

matrìz

e

cimento.tm

(18)

dentes ao arredondamento, seguido de

textural

e índice

de maturidade

14

do

cãlculo

do grau de

seleçãor

môturida mineral ógica.

3,4.

Escala de abundância dos minerais

0s

primeiros

pesquisadores no assunto se

limitaram a

organi

zar

tabelas de ordem de abundância dos mjnerais usando termos

descritjvos,

tais

como

p,edominante,

r,e.r.o, abtmd.ante,

etc.

outros

estabelecerarn esca

Las de abundãncía arranjando

os

termos

descritivos

e

escalas

nt¡nciricas

em

sequência de crescente raridade ou arrundânci

a

(BosweLL, r9z3

e

Mt.Lnen

,

'1962)'

Euøns' Hayman e Maieed. (.1933)

usaram uma

s6rie

de números

de

fre

quôncia que fornece uma reração

logarítmica

à

frequâncja

rear

¿u¿u

o.;;

contagem' Modif icadas essas vár'ias

escalas,

6

aqu'i sugerida

uma escala de

abundância arranjando

os

termos

descritivos

em relação

a

porcentagem

reaì,

como

é

mostrado

a

seguir:

Termo s

Ul

tra

predominante

Predomi nante

Muito Abundante

Abundante

Mu'i

to

f reqüente

Freqüente

Escasso

Mui

to

escasso Raro

Traço

Po rcen ta gem

40-80 20-40

I 0-20

5

-10

3-5

2-3 1-2

0,5-l

0,25-0,5 < 0,25

(19)

ls

4,

ANÃLISE MINTRALOGICA

Este

traþalho

não pretendeu real

lzar

estudos

exaustivos

de

minerais pesados

e

leves, incluindo

fragmentos de roch¿i

encontrados

nos

arenitos

amostrados,

por

6erem

eles

por

demais

cônhecidos.

Em

alguns

cq

sos não

foi

identificada

a

espécie, apenas

o

grupo ou

famîlia. por

outro

lado,

as freqüências,

característìcas

mineralõgicas

e

feições

morfoscõpi

cas dos minerais pesados

e

leves

dos

arenitos

nas formações

Itararõ

e

Aquì

dauana são

discutìdas totalmente,

nas

outras

formações são

descritas

somen

te

as

freqüôncias,

as

feições

morfoscõpicas dos minerais

e

parciarmente suas

características mineralõgicas.

Fotomicrografias dos

minerais

pesados não são apresentadas, pois coinbna

(ì976)

mostra fotomi

crografi

as

detaìha das de mineraìs pesados na Formação Bauru.

4.1,

Formações

Itararã e

Aquidauana

4.1.1,

Descrição dos

minerais

pesados

0s

minerais

pesados das formações

Itara16

e

Aquidauana sáo:

zircão, turmalina,

rutilo,

granada,

apatita, estaurolita,

monazita,muscovi

ta,

cianita,

epidoto,

tìtanita,

magnetita

e

ilmanìta,

Ieucoxênio

e

l.imoni

ta.

A

tabela

II

mostra

o

conteúdo em minerais pesados em

porcentagen

dia

nos

arenitos e

em alguns

siìtitos

pertencentes às duas

formações;

o arredondamento

e

o

hãbito

cristalino

dos

minerais,

e o

peso

desses

mine

rai

s

em areni tos.

A descrição

mineralõgica,

ordenada

por

estabilìdade

mjnera

lõgi

ca,

é

a

seguinte:

-

Mineraì abundante ä muito abundante nas duas

formações;

aprg

senta-se

incoìor

e

raramente pürpura, marrom

e

rosa;

grãos

dominantemente bem arredondados

a

arredondados

e

subordinada_

mente subangulares

a

subarredondados, comumente

gìobuìares

,

elipticos

e

alongados;

os

grãos euédricos

e

subõdricos

são comuns, com ou sem zoneamento; muitos grãos contérn lnclusões

orientadas ou nã0,

sõlidas

ou

fluldas;

por

vezes mostram mar

(20)

labe l¿ I I

Conposição percentuà1, òrredondane.

Fom¿ção

Anos tras

{ìner¿ts-\ : l'-': ' oesÀdos -\-\ ll: '

Zi rcão

r cðs t. ðmô æ I

òdo-I cas t. escuro

3l rosa ¿cast¿n¡¿do

ãl a¿ul ac¿s t¿n¡a¿o-El verde acastannrdo

-lazut pãtioo-lazul

Ruti lo

Rod . Ti e:: 55,54, ¡i.:

c Crist¿Ìino dos ñincrJis Þes¿dos da,for.::¡es ltìrarÉ ¿ :j_-trrd¡¿

ar-l:' 29,6

is.:-::-

ef;_-_-1,8

Rod. Pir¿c.-Sumarã È Rod.Anh¿nguerù

Grðnadð

Apati ta

Es tauroì i td

l,lonð¿i ta l,luscovi tà

Ciani ta

Epi doto

li tdni t¿

(à.-: ¡.

en-:' t_

èr-s

l-ðh-s'

s.¡-: :_ ¿h

b . ar-ar

14,4 (s.a-s.ar) lti,2

¿h-eh

Arred. e

hibì to

1,2 2,4

.¡.1,43,35,36,3; )ó,5/ I 50.49

¡,3 s,a-s.ôr (¿r) eh-sh(ah) s.ar-ar ah-sh s.à-s.ar ah b.ð-ar ah-sh

Arred. e hábi to

Þ, ¿r-ar

(r.a-s.ðr)

dh-eh

s.d-èr (b.ôr)

sh-ah (eh )

s.a-òr

ah-sh

5.ô-S.Ar

dh-sh

¿-s. ð ah ôr-b.dr ah-sh ar-b.ar ah ar-s.¿r ðh s.d-s.dr ôh-sh ì 5,4

0,8 0,9 4,t

3.ì t,9

14à9neti tð e I lrenita

Leuco¡ânì o

oo Linoni ta

t.9

F¡r¿fcr : : ir!ù

Ârrcd. e h;b ì rc

B,l

l3.i

5.t L S¡

5 . ¿r-s. ò (ðr-b.¡r)

sn-ahiè¡)

s. è-òr

{b. ar)

òh-sh(er )

5.4-5.ùr

ah-sh

s. a-s , àr

(b.ar)

ôh-sh

¿r-b.¿¡

(s.a-s..rl

sh-Àh

Pesados en aænìtos (:1)

o,l :":,: ,-t,3

Notas: t = trùço; à = angulart s.ô " s,¿-! :' 15 ,4 (à r,

ah-;-48 -9' àn

Âræd. e 1

n:"r t-,__]_

0,5

0,5

s.a-5.¿r

23.5 (b.ar)

ah -sh

5.4-5.Ar

l4,6 (ar)

ah . â s.a-5.¿r

s.âr

ðh-sh

Arred. e hábi to

1.5

0. ta

s,ar-b.¡r

sh-eh(¿h)

5,3

5 . à-S. år

ZO,B (b. òr )

ôh-sh(en) s.a-9_¿r

37,5 (b.ðr)

òh 0,2 s a-dr

t0,3 5.¡-S.¡r (ar-b.Àr) u'o eh-sh(ah)

0,3/

Arred. e hãb i to

ì,3 0,6

s.a-s.ar (4. r-b.ùr)

eh-sh

s,a-ôr

sh (eh )

s. a-À

(¿r)

ðh- sh

5.ôr-s.ð (b.ar)

¿h-sh (eh )

ôh

s . ôr-ðr ah

s.a-5,ôa

dn- 5h

15, 31, i4

0,28 s,a-5.tr (b.ar) s¡-dh s.¿-5-¡r (b.ar) òh s.ð lh

Arrud. e hãbi to

2,2 ¡il -' ar-b.ar (s.¡) th-eh ðr-b.ôr (s.r-s.ar) sh-¿h s-aràr sh 5. ¡-S.àr dh-sh s.a-s.¿r eh-!n ¿-5.3 dn 22,O 26,0 s.ar-ar sh s,a-s.ar ¿h-sh s.ar-b.ôr ðh-sh(eh) d-s.¿ ah 5.ô-dr ah-sh 5.¿-5.ôr ,49

Arred. e

h.lb i to 5.ô-S,ðr (¿r-b.¿r)

sh-òh(eh )

s.a-s.ar (ar-b.ar) sh(ðh)

s. a-s.ar

¿h-sh

a ¿h

s. d-à àh s.ar-ôr òh òr ah s.¡-s.ôr òh-sh 0,s

Rodoviô AnhÀnauèra

5.¿-S.ar 15,2 (ôr-b.ar)

eh-àh

Arred. e hãbi to

0,3 5,0 0,5 0,5 t,4 s.ò ùh-eh s.a-s.ar (ar-b.ar) ¿h-eh s.ð-5,ðr sh 0,3

Arred. e hòb i to

s.a-5.ôr (¿r) ah-sh (eh)

ar-5.dr ah 9,0 s.ô-ðr (b.or) ôh-eh s.ar-s.ð (ar-b.rr)

ôh-sh (eh)

s.ar-ar

ðh-sh

ôr-). Àr

òh s.a-lr

À¡-5.

5,1-i.àr 64,2 (5. ar)

th-¿1 s. t-ìr 12,3 (b.rr1

ah

s.ar-s.a 0,3

59, 60

Arred. e hábi to

b. a r-ar 6,0 (s.ar-s.a)

ah-sh (eh)

2,0

^, b.ar-ar(s.ò-s.ôrJ àh-sh (eh )

0,5

s. ô-s. àr l'Ò ah-sh 0,6

0,6

2,0

¡4ui dau¿nô

Rod. Âr¡rô s -H. ¡li ri m

d-5.ô

ôh

b. àr-ðr (s ¿)

¿h-sh

ar-b.ar

¿h-sh 5 - Ar-¡r

ah-sh

0,9

6l, 62, 63

'12,4

Arred. e hãbi to

s.¿-s.dr (¿r-b.ôr) sh-¿h(eh) ¿r-b.ar ôh s.a-s.ar ¿h 6,6 0,3 8,0

b. ar-ar (s. ôr-s.ð) sh-eh (¿h)

b.ar-ar (s.ar-s.a) ôh-sh (eh )

l6

ô-s.¿ ah b.òr-ar (s.a) ðh-sh 5.ar-ðr ah 5.ùr-òr (ôr-b.ar) ah-sh 0,8 t 0,3 ì.0 Aguaí 59,4 65 0,t6

Arred. e hãbi to

5.ò-5.4f (dr-b.ar) .ìh-sh s.ar-ðr ðh s.ðr ¿h 5.ð-S.Ar

7,2 (ar-b.ar)

eh-ah 0,2 9,6 a ¿h b.ðr-ðr ¿h s.ò dh

C¿sa 8r¡nca

?.1

5.d-s.ôr b.¿r-ar

44,4 (àr-b.ar) 6ì,8 (s.ð-s.¿r) ¿h-sh (eh ) òh-sh(eh )

5.ðr-¿r'

{,/ (b.ar) 26.ì ò¡-s àr

ah ¿n

66, 67

0,98

Arred. e

hãbito

ìl-.1 b..òr-s.ô

' an-eh

t,4

ì ,8 ar-b 'ar

s.a ¿h s.ôr-òr òh-sh 5.A ah s.a ¿h

5. ¿-òr

ah-sh(eh )

oI 5d

àh

- l{ococ ô

àr-b. ar (s.ôr-s.ô)

òh-eh

s . ¿r-b. àr

òh-sh(eh)

s,a_s.ðr 25,J (rr-b.ar)

eh-òh

a- Ro,l. Cð.jur!-¡lococù

t ,78

Arred. e hãbi to

0,4

t,8

t,8 t

òr-b. ôr

Àh

78.5

5.4-5.4r

eh -ah

5. d-s. ar (ar)

sh

Arred. e hãbi ro

0.43

5,¿-S.Ar (ar-b.ar) eh-sh (dh)

s . ¿r-b. ar ðh

) ) 'òn5.A-5.ôr

9,7

ar-b. ùr (s.ar-s.a) ôh-sh (eh )

5.ôr-b.ðr

ôh-eh

s . àr-ar

ah-sh 1,2

0,9

70, 7l

, Arred. e ' hábi to

dr-5.ðr

sh-eh

10 ,2

5,ô-S.Ar la,2 (ar-b.òr)

eh-ôh

0,4

s.ô-s.¿r (ôr-b.ar)

. eh-ah

0,99 2,2 s.a-s.ôr (ar-b.ar) ðh-sh ô-5 ,4 (ar-b.ar) ôh s.a ah

l2 ,6

ô-5.A ¿h

s. òr-¿f

¿h

0,6

3,1

s.a-5.4r

Bl,3 sh-eh(ah)

0,2

5 . ôr-ôr z '0 ¡h -sh

1,0

¿ ¿h

òr-b. ¿r

ôh s.dr-ar ôh s.ar-s.ð rh 0,4

s. à-s . ar

' sn_ðh s. a-5 . òr

ah-sh

0,ì6

0.8

1,2 dr

¿h . s.à-s.ðr

s,ù_ù ah 5.dr-¿r ¿h 0,1 5.¿r-ar òh-sh

55,0 ar-b, ar(s.a-s.àr)

ôh-sh (eh )

5.A-Ar

ah

a-s.a

ah 7,0

o '4 å;-"rn

0 ,.1

s.¿-5.ar

74,5 (b.dr)

(21)

17

cas de corrosão .

Turmalina

-

Em

geral,

é

um

constituinte

freqüente a muito

abundante

na

Formação

Itararé e traço

a

escasso na Formação Aquidauana;ba

seado na

cor,

seus grãos podem

ser

divid.idos em

quatro

var.iã

dades: castanho-amarelada

a

castanho_escura,rosa_acastanhada,

azul

-

verde acastanhada

e

azul a

azu.l

_pãlìda;

turmalina

cas

tanho-amarelada

a

castanho_escura

õ

dom.inante em todas

as

lo caridades amostradas destas formações

e a

azur

a

azur-pãì

ida-é

comuml as

outras

variedades,

cuja

soma

é baixa,

estão

pre

sentes em alguma5 amostras; os grãos são subangulares

a

su barredondados

e

s ubord i nadamen

te

arredondados,

com

formas

fragmentadas, prismáticas

e

poucas ovaladas; sâo

cristais

com ranas incìusões espârsas de pontos opacos ou boìhas

e

lame

ìas

ìncoìores;

aìguns grãos mostram fraturamento serrirhado e marcas de comosã0.

Rutilo

-

Constituinte

raro a

freqüente;

sua

cor é

vermelha com bordas

escuras;

0corre

cont formas alongadas

e equidimensionais,

sg

banguìares

a

subarredondados;

exibe por

vezes

formas

prismã

ticas

com terminações

pìramidais,

grãos

serriihados e

gemina ções em

joelho,

com ou sem

estrias longitudinais e

oUliqüas.

-

Componente rnuito

variado,

abundante

a

muito abundante

em

al gumas amostras da Formação

ltararã e traço

ou ausente

em

*

tras;

os grãos são subangulares

a

subarredondados, marcados

por

fratura

conchoidal

e

padrões

superficiais

retangulares

e

reticulado

(dissoìução

superficial

);

são dominantemente in

colores

ou

rosa,

raramente mostrando cores marrom_rosadas e marrom-esverdeadas; i nc1 usões são escassas.

Granada

Apatita

-

0utro

componente variãvel

,

freq{,lente

a

abundante

em

a.lgumas

amostras da Formação

Itararé

e

traço

ou ausente em

outras

;

suas inclusões

orìentadas,

sinal

de alongamento, bì_refrìgôn

cia

baixa,

etc.,

permitem sua

rápida

ìdentificação,

os grãos

são dominantemente arredondados

a

bem arredondados,anédrìcos

a

subédricos, raramente subanguìanes

e

euõdricos.

Estauroì

ita

-

Constituinte traço

a muito escasso

nas

duas

formações;

Imagem

Tabe  I  a  XII

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