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Relatório de Acompanhamento Técnico Parcial I Processo CNPq / Período: 01/05/2005 a 30/10/2005

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Relatório de Acompanhamento Técnico Parcial I Processo CNPq 403756/2004-9

Período: 01/05/2005 a 30/10/2005

Mapeamento da Sensibilidade Ambiental ao Óleo da Bacia Sedimentar Marítima de Santos

Coordenador: Dr. Douglas Francisco Marcolino Gherardi

Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE Coordenação Geral de Observação da Terra – OBT

Divisão de Sensoriamento Remoto – DSR Grupo de Pesquisa Processos da Hidrosfera

Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE Coordenação Geral de Observação da Terra – OBT

Divisão de Sensoriamento Remoto – DSR Grupo de Pesquisa Processos da Hidrosfera

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1. Antecedentes administrativos e operacionais

O edital CT-PETRO/MCT/CNPq – No 040/2004, em seu item 1.8 que instrui a respeito dos prazos de execução do projeto, afirma que o mesmo iniciará a partir da data da primeira liberação de recursos e que deverá ser executado no prazo de 12 meses. A mesma diretiva é apresentada no item 11 do Termo de concessão assinado em 13 de janeiro de 2005 e registrado no CNPq em 17 de fevereiro de 2005.

O primeiro depósito bancário efetuado pelo CNPq na conta do projeto ocorreu no dia 03 de maio de 2005 na forma de duas ordens bancárias, que somadas totalizaram R$ 120.000,00. Este valor corresponde a 20% do total de recursos financeiros aprovados para o projeto. O saldo complementar de R$ 479.855,64 foi depositado no dia 12 de julho de 2005 totalizando R$ 599.855,64.

Em reunião realizada no escritório do COIAM/CNPq (Coordenação de Oceanografia e Impacto Ambiental) em Brasília, onde estiveram presentes dois representantes do Ministério do Meio Ambiente (MMA), os Srs. Ricardo Castelli e João Luiz Nicolodi, ficou acordado que a data de início do projeto seria 03 de maio de 2005.

Ficou também acordado que a coordenação do projeto submeteria ao MMA relatórios quadrimestrais para o acompanhamento das atividades. O presente documento constitui o primeiro relatório, que inclui o mês de outubro.

2. Atividades previstas para o período de maio a setembro de 2005

O projeto aprovado estabelece que as atividades a serem executadas ao longo dos primeiros quatro meses são as seguintes:

Realização do primeiro workshop do projeto Levantamento dos dados pretéritos (1o a 3o mês)

Aquisição das imagens orbitais e geração de cartas-imagem (1o a 2o mês) Trabalho de campo (3o mês)

Processamento dos dados de campo (4o mês) Geração de mapa base (3o a 4o mês)

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Estas atividades programadas serão contrapostas ao que de fato foi executado até o momento e as diferenças serão analisadas. Há um fato operacional marcante que merece nota, uma vez que este se propagou ao longo das atividades a serem apresentadas a seguir. Trata-se do tempo decorrido entre a data de depósito dos recursos na conta do projeto e o início real dos trabalhos, que variou entre as diferentes equipes. O projeto conta com a participação de sete instituições diferentes, sendo uma de ensino e pesquisa privada de direito público e uma de prestação de serviços de capital privado especializada em oceanografia e sensoriamento remoto. O tempo decorrido (quatro meses) entre a aprovação do projeto e o primeiro depósito, e a incerteza na liberação da porcentagem necessária ao pleno início dos trabalhos causou uma desarticulação da mão-de-obra que seria empregada nas primeiras fases do projeto.

2.1. Primeiro workshop do projeto

Conforme o orçamento aprovado, estava previsto a realização do primeiro workshop do projeto para os dias 6 e 7 de dezembro de 2004, porém este só foi realizado nos dias 23 e 24 de junho de 2005. A sua realização dependia dos recursos inicialmente depositados no início de maio e da disponibilidade de tempo dos responsáveis por cada equipe. Assim, apenas 51 dias depois do primeiro depósito foi possível reunir todos os envolvidos. O início das atividades de docência e de pesquisa dos diversos colaboradores, que ocorreu fora de fase com o início do projeto, dificultou a realização do workshop com maior antecedência.

O primeiro workshop teve como objetivo normatizar a metodologia para evitar interpretações e procedimentos conflitantes. Discutiu-se também a melhor maneira de se coletar e organizar os dados pretéritos e de campo e as deliberações foram condicionadas à disponibilidade de recursos inferior à demanda original.

Na manhã do primeiro dia foram apresentados e discutidos os aspectos técnicos da execução do projeto. Para orientar estas discussões três palestrantes apresentaram os seguintes assuntos:

Dr. Douglas F. M. Gherardi (coordenador/INPE) - apresentação do projeto, metodologias e dos princípios de gerência do projeto.

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M.Sc. Alexandre P. Cabral (OceansatPEG S.A.) - integração dos dados pretéritos e coletados in situ no Banco de Dados Geográficos, cuidados que as equipes de colaboradores devem ter no repasse das informações para viabilizar o mapeamento e montagem do BDG.

Dr. Sávio L. Carmona (INPE) - processamento digital das imagens orbitais e utilização das cartas-imagem para o trabalho de campo.

Na tarde do primeiro dia cada equipe avaliou e discutiu com a coordenação as suas condições de execução do trabalho tendo em vista a liberação de apenas 20% do recurso financeiro total do projeto. Estava prevista a mobilização de 68% do total de recursos aprovados para o primeiro mês.

No segundo dia foram discutidos apenas aspectos relacionados à transferência de recursos financeiros para as equipes de forma a garantir máxima atividade do projeto e respeito às normas de prestação de contas. Abaixo são listadas as principais deliberações acordadas durante o primeiro workshop:

1) cada grupo consorciado deverá enviar ao coordenador, em caráter de urgência, a previsão de uso dos recursos que o projeto dispõe, incluindo a rubrica de onde se quer debitar cada valor,

2) o Sr. João Nicolodi (MMA) providenciará uma carta onde o MMA solicita que se facilite o acesso ao litoral e aos recursos socioeconômicos aos grupos consorciados, com base na identificação do projeto e dos grupos,

3) o Sr. João Nicolodi também se prontificou a solicitar formalmente à GRPU dados relevantes ao projeto relativos ao litoral de Santa Catarina,

4) a OceansatPEG enviará a todos, até o começo de julho, as planilhas digitais para o registro dos dados de campo e determinação do ISL, para a compilação dos recursos biológicos e socioeconômicos,

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5) a maioria dos grupos irá se dedicar, nesta primeira fase do projeto, que conta com recursos limitados, ao levantamento de dados pretéritos. A OceansatPEG decidiu começar com o trabalho de campo,

6) a OceansatPEG enviará mensagem de correio eletrônico contendo as prioridades da OCEANSATPEG na coleta de dados que irão compor o mapa-base, para nortear o levantamento desses dados pelos diferentes grupos,

7) o INPE enviará imediatamente para a OceansatPEG todos os mapas-base e cartas- imagem de todo o litoral paulista produzidos pela parceria UNPE/IO USP e as cartas- imagem da Baixada Santista e litoral norte de SP para a Dra. Silvia Sartor (IO Santos),

8) o Dr. Maurício Noernberg irá disponibilizar para a OceansatPEG os mapas-base existentes do Paraná para auxiliar o trabalho de montagem do mapa-base do projeto,

9) o INPE produzirá nos próximos três meses um projeto em ArcGIS contendo a área de atuação de cada sub-grupo e entregá-lo a cada equipe,

10) verificar a possibilidade de solicitar bolsas junto ao edital RHAE Inovação do CNPq para custear a mão-de-obra necessária ao projeto,

11) o Dr. Moisés Tessler (e o IO Júnior, USP), o Dr. Douglas e a Dra. Silvia Sartor (IO Santos) definirão a estratégia de levantamento de dados pretéritos de SP a partir da avaliação objetiva dos dados já existentes que cada pesquisador já detém. Uma reunião deverá ser marcada para isto,

12) ficou definido que o datum horizontal do projeto será o WGS84.

Uma reunião extra foi feita na UNIVALI no dia oito de julho de 2005 para sanar dúvidas específicas da equipe devido aos diferentes níveis de experiência no mapeamento de ISL.

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2.2. Levantamento dos dados pretéritos (conclusão/agosto)

Até o presente momento, todas as equipes ainda se encontram envolvidas no levantamento de dados pretéritos e, apesar de haver previsão de encerramento desta atividade no terceiro mês do projeto, a experiência indica que ela deve se estender por mais dois meses.

A UNIVALI já conta com arquivos vetoriais do segmento costeiro referente ao estado de Santa Catarina e tem o levantamento parcial de fontes poluidoras para a carta SAO estratégica. A maioria das informações disponíveis nos diferentes formatos concentra-se na região norte do estado e Ilha de Santa Catarina. As dificuldades são maiores nos itens relativos a dados de oceanografia física e meteorologia e bem como nas fontes poluidoras e aspectos socioeconômicos.

O CEM/UFPR está com o levantamento de dados pretéritos praticamente concluído e também já montou um projeto digital com dados vetoriais extraídos de imagens Landsat e cartas topográficas. As classes temáticas já vetorizadas incluem a linha de costa segmentadada e classificada com os ISL preliminares, áreas de manguezal, áreas de baixios e rede hidrográfica.

A maior parte das informações disponíveis para o litoral paulista já está disponível nas bases digitais do INPE e do IO/Santos. O IO/USP está trabalhando em parceria com os alunos vinculados à empresa IO Jr. para a atualização das informações, principalmente de recursos biológicos.

Os dados coletados para o segmento costeiro do estado do Rio de Janeiro, sob a responsabilidade da OceansatPEG/UFRJ, incluem o levantamento de dados de recursos biológicos, socioeconômicos e dados meteo-oceanográficos referentes ao litoral do Rio de Janeiro (entre São João da Barra e Parati). Além disso, já foi feito o levantamento de dados analógicos e digitais referentes a cartas topográficas (IBGE), cartas náuticas (DHN), fotos aéreas (múltiplas fontes), dados vetoriais e cartas referentes à hidrografia, estrutura viárias, toponímia, dados de infra-estrutura, informações temáticas, através de pesquisa em diversas instituições (DNIT, ANA, Ministério dos Transportes, ANP, IBAMA, MMA, diversos órgãos estaduais e municipais.

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2.3. Aquisição das imagens orbitais e geração de cartas-imagem (conclusão/julho)

Todo o trabalho de aquisição e processamento das imagens digitais, incluindo a produção de cartas-imagem articuladas já foi concluído. As cartas-imagem impressas foram enviadas a todas as equipes em agosto, exceto a do CEM/UFPR que recebeu em setembro. No início de outubro foram disponibilizadas todas as imagens digitais para serem baixadas via FTP. No momento o georreferenciamento da base digital criada com as imagens de satélite está sendo refinado com os dados obtidos junto à base imagens ortorretificadas do ETM+ Landsat chamada GeoCover (NASA, EUA).

Está em fase de produção projetos montados no ArcGIS 9.1 (adquirido com recursos do projeto e entregue em 20/09/05) contendo as principais classes que deverão fazer parte do banco de dados geográficos das cartas SAO. A previsão de entrega do projeto às equipes é para a segunda quinzena de novembro.

2.4. Trabalho de campo (conclusão/agosto)

Com base na avaliação dos dados pretéritos, e por causa do tempo ruim a equipe da UNIVALI iniciou o trabalho de campo pelo litoral norte do Estado de Santa Catarina. Os colaboradores CEM/UFPR planejaram suas campanhas de campo para os meses de novembro e dezembro.

No caso do litoral paulista, as equipes do INPE, IO/USP e IO/SANTOS já efetuaram trabalhos de campo para o mapeamento do ISL. A prioridade destas equipes no momento é a de processar as informações coletadas in situ para que atendam as exigências das cartas SAO táticas do edital CTPETRO 040. Em seguida, serão planejados trabalhos de campo para o adensamento das informações necessárias à confecção das cartas SAO estratégicas da Bacia de Santos e do Litoral Norte e algumas visitas ao sistema Cananéia-Iguape.

O trabalho de campo no litoral do Rio de Janeiro está planejado para iniciar no dia 23 de outubro a partir da baía de Sepetiba, Ilha Grande, Angra dos Reis até Parati.

As demais equipes já comunicaram à coordenação do projeto os seus planos de campanhas de campo em andamento.

A disponibilidade de recursos financeiros, aliada à organização dos trabalhos de campo por setores regionais sob responsabilidade de diferentes equipes, permite um recobrimento mais eficiente do litoral. O resultado esperado, portanto, é um

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aprimoramento da acurácia do mapeamento se comparado a mapeamentos similares executados em outras regiões.

2.5. Processamento dos dados de campo (conclusão/setembro)

No que tange aos trabalhos de campo financiados pelo presente projeto, o processamento de dados coletados in situ, conforme previsto para o quarto mês (agosto/setembro), está sendo executado em caráter preliminar. Entretanto, diversos colaboradores já dispõem de dados de campo coletados para fins de mapeamento da sensibilidade do litoral, incluindo informações já incorporadas a sistemas de informações geográficas. Assim, atividades simultâneas estão sendo desenvolvidas pelos diversos grupos para adiantar os trabalhos, considerando que a maioria das equipes já executou algum tipo de trabalho de campo orientado ao mapeamento da sensibilidade do litoral.

2.6. Geração de mapa-base (conclusão/setembro)

O mapa-base está sendo elaborado a partir das cartas-imagem na escala de 1:50.000 (escala da carta SAO operacional) produzidas no INPE e entregues à OceansatPEG. A articulação cartográfica foi concluída e está sendo usada pela equipe da OceansatPEG para a confecção do mapa-base. A escala de trabalho escolhida é a maior do projeto para facilitar a generalização das informações espaciais nas escalas das cartas táticas e da estratégica.

As atividades já executadas incluem: a) a digitalização das cartas analógicas e o georeferenciamento de dados digitais (matriciais e vetoriais), b) a integração dos dados na base de dados com conversão de formatos, c) a extração de linha de costa e polígonos de ecossistemas de interesse com base nas imagens Landsat 7 ETM + produzidas pelo INPE, e d) a preparação dos mapas com base no ArcGIS com integração dos dados básicos (linha de costa, ecossistemas costeiros, hidrografia, malha viária, toponímia). A OceansatPEG também dispõe arquivos vetoriais referentes a manguezais, núcleos urbanos, acessos e rede de drenagem disponibilizados pelas equipes do INPE e do CEM/UFPR.

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3. Conclusões

O cronograma físico do projeto apresenta a divisão de atividades distribuídas ao longo de doze meses, conforme exigiu o edital. Entretanto, é consenso entre os colaboradores do projeto que essa divisão do tempo não condiz com o grau de complexidade e a extensão dos trabalhos. Até o momento, as equipes têm se articulado de maneira objetiva e responsável, buscando as soluções para os diferentes problemas dentro do orçamento disponível.

Em média, a diferença entre o cronograma executado e o programado é de três meses (de atraso), que poderão ser parcialmente recuperados nas próximas atividades.

Deve ser ressaltado que todas as atividades previstas ou foram executadas ou estão em plena execução/conclusão e que não há impedimento detectável de qualquer natureza à conclusão das atividades previstas. O coordenador do projeto tem se reunido com as equipes da OceansatPEG (RJ), IO/Santos e IO/USP (SP) para esclarecer dúvidas, definir formato de dados e prioridades das atividades a serem executadas.

O segundo workshop do projeto deverá ser agendado para uma data imediatamente posterior à conclusão dos trabalhos de campo, permitindo a avaliação do desempenho de cada grupo e das lacunas de informação que possam ser detectadas.

Serão também avaliados os repasses de informação para a OceansatPEG que é a responsável pela integração do banco de dados. Finalmente, será discutida a caracterização ambiental preliminar dos segmentos costeiros visitados e a aplicabilidade dos ISL’s apresentados no Anexo II do edital.

Douglas F. M. Gherardi Coordenador do projeto

Divisão de Sensoriamento Remoto/OBT Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais São José dos Campos, 31 de outubro de 2005.

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