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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS UFAL CAMPUS ARAPIRACA CURSO DE BACHARELADO EM ZOOTECNIA ANDERSON RODRIGO VIANA DE SANTANA

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS – UFAL CAMPUS ARAPIRACA

CURSO DE BACHARELADO EM ZOOTECNIA

ANDERSON RODRIGO VIANA DE SANTANA

EFEITO DO GENÓTIPO SOBRE O DESEMPENHO DE BOVINOS CRIADOS NA ZONA DA MATA DE ALAGOAS

Arapiraca-AL 2021

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ANDERSON RODRIGO VIANA DE SANTANA

EFEITO DO GENÓTIPO SOBRE O DESEMPENHO DE BOVINOS CRIADOS NA ZONA DA MATA DE ALAGOAS

Arapiraca-AL 2021

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Bacharelado em Zootecnia, da Universidade Federal de Alagoas, Campus Arapiraca, como parte das exigências para a obtenção do diploma de Zootecnista.

Orientador: Prof. Dr. Julimar do Sacramento Ribeiro

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Universidade Federal de Alagoas – UFAL Biblioteca Campus Arapiraca - BCA

Bibliotecário Responsável: Márcio Thiago dos Santos Albuquerque CRB - 4 / 2052 S232e Santana, Anderson Rodrigo Viana de

Efeito do genótipo sobre o desempenho de bovinos criados na Zona da Mata de Alagoas / Anderson Rodrigo Viana de Santana. – Arapiraca, 2021.

37 f.

Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Zootecnia) - Universidade Federal de Alagoas, Campus Arapiraca, Arapiraca, 2021.

Orientador: Prof. Dr. Julimar do Sacramento Ribeiro.

Referências: 34-37

1. Pecuária de corte. 2. Índices produtivos - Alagoas. 3. Bovinocultura. I. Ribeiro, Julimar do Sacramento. II. Título.

CDU 636

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Ao meu filho, João Guilherme, por me fazer ter força pra lutar e ser a minha alegria, mesmo

nos dias mais difíceis.

DEDICO

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AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a Deus, pelos conhecimentos adquiridos nesses longos anos de curso e pelas pessoas que Ele me permitiu conhecer nessa jornada.

Agradeço a minha família, por não me deixar desanimar, mesmo diante das dificuldades, que foram muitas.

A minha esposa, Natalia, por me aturar nesses anos, me apoiar e me incentivar seguir até o fim.

Ao meu filho, João Guilherme, por me fazer ter força pra lutar e ser a minha alegria, mesmo nos dias mais difíceis.

Ao meu orientador Julimar do Sacramento Ribeiro, pela orientação, paciência e contribuição nesse momento crucial da formação.

Aos professores do curso de Zootecnia, da UFAL, Campus Arapiraca, Carolyny, Dorgival, Adriana, Aline, Gleicy, Julimar, Josilaine, Vitor e Tobyas e demais professores pelos ensinamentos, paciência e dedicação.

Agradeço a todos os meus amigos com os quais tive a honra de estudar, e aprendi tanto sobre a vida. Agradeço em especial a Paloma, Jorge e Cinthya, por estarem comigo desde o início, construindo uma solida amizade e parceria não só na universidade, mas para a vida.

A Cicero, que desde o curso de Serviço Social, que cursamos juntos até a minha reopção para o curso de Zootecnia me apoiou e me incentivou a lutar pelos meus objetivos.

A Universidade Federal de Alagoas pela possibilidade de cursar zootecnia e exercer uma das profissões que escolhi para a vida.

Aqueles que por uma falha da memória ou emoção do momento não citei direta ou indiretamente, saibam que não foi intencional e se não estiverem no papel, mas estarão sempre na minha mente e nas melhores lembranças.

MUITO OBRIGADO!

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Tudo o que um sonho precisa para ser realizado é alguém que acredite que ele possa ser realizado.

(Roberto Shinyashiki)

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RESUMO

A pecuária de corte brasileira tem se consolidado cada vez mais no mercado internacional, ocupando o primeiro lugar nas exportações de carne bovina do mundo.

O PIB do Brasil no ano de 2019 foi de R$ 7,3 trilhões, um crescimento nominal de 6,8% em relação ao ano de 2018. O estado de Alagoas vem cada vez mais buscando conquistar seu espaço no setor produtivo de gado de corte. Neste sentido, os cruzamentos entre raças zebuínas e taurinas tem contribuído significativamente para os ganhos genético e produtivos na pecuária de corte no estado. Assim, o objetivo do presente estudo foi avaliar os índices produtivos de uma fazenda de bovino de corte do estado de Alagoas, observando as características de peso pós-desmame e ao abate, das raças Nelore e Nelore XAngus. Mediante ao presente estudo foi possível concluir que, O sexo do animal influencia diretamente no peso corporal ao desmame (PAD), onde o peso ao desmame dos machos foi superior ao peso das fêmeas, sendo respectivamente, 231,55 e 201,23 Kg. Animais resultantes de cruzamento entre as raças Nelore e Angus, apresentaram maior peso à desmama e ganho médio diário a desmama, sendo estes valores respectivamente, 247,32 e 231,55 Kg para os machos Nelore. Desta forma, neste sistema de criação os animais cruzados são uma ótima alternativa para os produtores de gado de corte.

Palavras-chave: Pecuária De Corte; Índices Produtivos; Alagoas.

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ABSTRACT

Brazilian beef cattle raising has been increasingly consolidated in the international market, occupying the first place in the world's beef exports. Brazil's GDP in 2019 was BRL 7.3 trillion, a nominal growth of 6.8% compared to 2018. The state of Alagoas is increasingly seeking to conquer its space in the productive sector of cattle. cut. In this sense, crosses between Zebu and taurine breeds have significantly contributed to genetic and productive gains in beef cattle in the state. Thus, the aim of the present study was to evaluate the productive indexes of a beef cattle farm in the state of Alagoas, observing the characteristics of post-weaning and slaughter weight of the Nellore and Nellore X Angus breeds. Through the present study, it was possible to conclude that, The sex of the animal directly influences the body weight at weaning (DBP), where the weight at weaning of males was higher than the weight of females, being, respectively, 231.55 and 201.23 kg. Animals resulting from crosses between the Nellore and Angus breeds, presented higher weight at weaning and average daily gain at weaning, these values being, respectively, 247.32 and 231.55 kg for Nellore males. Thus, in this breeding system, crossbred animals are a great alternative for beef cattle producers.

Keywords: Beef Cattle; Productive Indices; Alagoas.

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Evolução do PIB da pecuária brasileira... 14

Figura 2 - Curral de manejo... 26

Figura 3 - Brete... 26

Figura 4 - Balança de pesagem... 26

Figura 5 - Balança digital MGR 4000... 26

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LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 1 - Participação produtiva em cabeças bovinas do Nordeste brasileiro em relação em ralação ao rebanho nacional ... 21 Gráfico 2 - Quantidades de cabeças bovinas por Mesorregiões do estado de

Alagoas... 22 Gráfico 3 - Quantidades de cabeças bovinas por microrregiões do estado de

Alagoas... 22

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Efeito do genótipo nos índices produtivos em relação à sexo indepen- dente de genótipo e genótipo independente de sexo... 27 Tabela 2 - Efeito do genótipo nos índices produtivos dos machos Nelore x fêmeas

Nelore e machos Nelore-Angus x fêmeas Nelore-Angus... 29 Tabela 3 - Efeito do genótipo nos índices produtivos de machos e fêmeas Nelore e

Nelore-Angus... 30

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO...12

2 REVISÃO DE LITERATURA...13

2.1 Pecuária de corte no Brasil...13

2.2 Participação da Pecuária de corte no PIB brasileiro...13

2.3 Sistemas De Criação De Bovino De Corte...15

2.4 Fatores que afetam o desempenho de bovinos na cria e na recria...17

2.5 Panorama da Pecuária de corte no estado de Alagoas...20

3 MATERIAL E MÉTODOS...24

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO...27

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS...33

REFERÊNCIAS...34

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1 INTRODUÇÃO

Analisando a economia brasileira e seu produto interno bruto (PIB), é nítido que a pecuária de corte é um dos segmentos mais rentáveis e colaborativos para a composição do PIB do país.

Isto se deve a vários fatores, dentre eles, a presença de rebanhos em todos os estados do país, com sistemas de criação diversificados, adaptados a cada realidade de suas propriedades. Além de aquisição e utilização de novas tecnologias, voltadas para a eficiência produtiva, rentabilidade e segurança alimentar.

Seguindo esta premissa, os cruzamentos entre raças zebuínas e taurinas tem contribuído significativamente para os ganhos genético e produtivos na pecuária de corte que se consolida cada vez mais no mercado dos grandes produtores de carne do mundo.

Mediante a isso, deve-se levar em consideração também, que os cuidados durantes as fases produtivas são de fundamental importância, para o sucesso da criação do rebanho, fatores como peso pós-desmama, peso e idade ao abate devem ser acompanhados de perto, garantindo a maior eficiência produtiva.

Esta por sua vez, encontra-se presente nas planilhas de planejamentos das propriedades espalhadas por todo o território brasileiro. Não sendo diferente das fazendas produtoras de gado de corte do Nordeste, como é o caso do estado de Alagoas.

O referente estado, tem buscado meios para a consolidação no mercado produtivo, dentre eles a erradicação da febre aftosa, aquisição de genética de qualidade assim como como melhorias na nutrição animal. Cuidados com o manejo produtivo também tem feito com que as propriedades do estado alcancem bons índices em sua produção de carne bovina.

Assim, o objetivo do presente estudo foi avaliar os índices produtivos de uma fazenda de bovino de corte do estado de Alagoas, observando as características de Idade a desmama, peso a desmama, peso corrigido a desmama, peso ao ano, ganho médio diário a desmama e ganho médio diário ao ano, da raça Nelore e do cruzamento Nelore XAngus.

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2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

2.1 Pecuária de corte no Brasil

Presente no cenário econômico nacional, desde a época colonial, a pecuária bovina de corte consolidou-se através da expansão da fronteira agrícola, incorporando de novas terras, sendo em grande parte desprovida de infraestrutura, com o solo desgastado pelo sistema intensivo utilizado na agricultura para a produção de grãos.

Grande parte da produção de carne no Brasil é obtida pelo sistema de criação extensivo, que segundo Silva (2020), este sistema corresponde a 87% do rebanho produzidos no território brasileiro.

De acordo com Carvalho (2017), nos últimos anos, mediante a incorporação de novas tecnologias que tem por objetivo aumentar a produtividade, os sistemas intensivos de produção de carne em algumas regiões cresceram, se tornando conhecidos como confinamentos ou semi-confinamentos.

A partir desse momento, a evolução da atividade tem se tornado cada vez mais significativa ao longo dos últimos anos, uma vez que está associado com o emprego de tecnologia resultando no aumento de produtividade dentro das porteiras.

Outro detalhe de grade importância no cenário da pecuária brasileira é que houve um aumento do número de fazendas, de cria e de ciclo completo, onde possuem produtividade e receita maiores devido a preços altos dos últimos anos, tal fato tem favorecido a absorção de áreas com índices produtivos mais baixos, podendo ser essas da mesma atividade ou até mesmo de outras atividades que passaram por crise ou mudanças do sistema de produção (CARVALHO, 2017).

2.2 Participação da Pecuária de corte no PIB brasileiro

Em 2019, o PIB do Brasil foi de R$ 7,3 trilhões, um crescimento nominal de 6,8% em relação ao ano de 2018. Parte desse crescimento se deveu ao PIB da Pecuária, que no mesmo período registrou um leve crescimento, passando de 8,3%

para 8,5% do total do PIB (Figura 1), evidenciando a força do setor na economia brasileira. O PIB da Pecuária de Corte cresceu 3,5% em 2019, somando R$ 618,50 bilhões (ABIEC, 2020).

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Esse volume inclui todos os negócios e movimentações relacionados à cadeia, incluindo desde valores dos insumos utilizados na pecuária, passando por investimentos em genética, sanidade animal, nutrição, exportações e vendas no mercado interno.

Ainda de acordo com a Abiec (2020), no ano de 2019 os gastos com Insumos e serviços para produção pecuária contabilizaram 74,31R$ bilhões, dentro deste valor podemos destacar os gastos de três áreas fundamentais da produção agropecuária, nutrição com o valor gasto de 12.837,8 R$ milhões, protocolos, materiais e sêmen de 606,2 R$ milhões e sanidade animal 2.345,5 R$ milhões.

Figura 1 - Evolução do PIB da pecuária da pecuária brasileira

Fonte: ABIEC, (2020)

Assim, o rebanho bovino em 2019, foi de 213,68 milhões de cabeças, ocupando um pasto de 162,53 milhões ha, com uma taxa de ocupação de 1,31 cab/ha, e lotação de 1,06 UA/ha, registrando em neste mesmo ano um abate de 43,3 milhões de cabeças, queda de 2,1% ante as 44,23 milhões de cabeças abatidas em 2018. Nesse mesmo período o Brasil registrou um aumento de 12,2% nas exportações de carne bovina, que passaram de 2,21 milhões TEC (toneladas equivalentes de carcaça) em 2018 para 2,49 milhões TEC.

Do total de carne produzida, 76,3% ou 8,01 milhões TEC tiveram como destino o mercado interno, enquanto 23,6 % foram destinadas às exportações, o equivalente a 2,49 milhões TEC. Do total exportado, houve um aumento de 15,9% no volume de carne in natura, que passou de 1,76 milhão TEC em 2018 para 2,04 milhões TEC em 2019.

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Esse aumento se deveu não só ao número de países de destino, que passou de 101 para 154, mas também ao aumento do volume de carne destinada a mercados já consolidados, como a China, cujo volume exportado aumentou 54% de 2018 para 2019 (ABIEC, 2020).

2.3 Sistemas De Criação De Bovino De Corte

Um dos requisitos básicos de qualquer seguimento da indústria é que este gere resultados de forma eficiente e produtiva conduzindo a retornos econômicos ampliados.

Neste sentido, a pecuária de corte brasileira tem se consolidado cada vez mais no mercado internacional, ocupando o primeiro lugar nas exportações de carne bovina do mundo. Segundo Urbanski (2016), existem dois aspectos fundamentais, para esta consolidação, sendo eles, a constância na oferta e uniformidade na qualidade da carne. De forma que, os fatores que contribuíram para essa constância e uniformidade do produto podem-se destacar, a redução na idade ao abate, a otimização da produção e o planejamento na escolha dos insumos e tecnologias utilizadas para a produção animal.

Além disso, por se tratar de um país com grande diversidade climática o Brasil comporta uma ampla gama de sistemas de produção, que varia de região para região, bem como do poder aquisitivo de seus produtores.

Assim, Willers (2017), ressalta que os sistemas de produção de gado de corte podem ser classificados quanto ao regime alimentar dividido em três categorias:

A primeira categoria é o sistema extensivo, onde o regime alimentar é exclusivo de pastagem nativas e/ou cultivadas como única fonte de alimentos energéticos e proteicos, representando a maior parte dos sistemas produtivos de carne bovina brasileira, este sistema possui uma alta variação de desempenho animal.

Isso porque, há interação entre vários fatores, como solo, clima, genótipo e manejo animal, sanidade animal, qualidade e intensidade de utilização das pastagens, além da gestão (WILLERS, 2017).

De acordo com Carvalho (2017), a produção extensiva, possui pequena intensidade tecnológica e padrões precários de gestão e de comercialização do gado e baixo uso de insumos.

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O segundo sistema é o semi-intensivo, cujo regime alimentar é composto pela associação de pastagem com suplementação em pasto, onde esta suplementação pode ser constituída por leguminosas tais como, milho, sorgo, aveia e milheto, bem como farelos, de soja, de algodão, de caroço de algodão, de glúten de milho, grão de soja e uréia; e pode ser utilizada nas diversas fases de produção.

Neste sistema, o objetivo é reduzir o tempo de abate, assim como trazer uma alternativa para a época seca, na qual há diminuição da produção de forragem. Assim se introduz técnicas mais eficazes de engorda, como o uso do sal proteico, que reduz as perdas de peso nos períodos de seca, e nos períodos de chuva garante ganhos adicionais de peso (WILLERS, 2017).

Outro fator importante presente neste sistema produtivo é o emprego de tecnologias na reprodução animal como a utilização de inseminação artificial, o uso de touros testados por desempenho reprodutivo, bem como descarte sistemático de matrizes por escore corporal, por desempenho reprodutivo, e o cruzamento industrial (cruzamento entre indivíduos diferentes, buscando aumentar a eficiência na produção de carne) (WILLERS, 2017).

Por fim, o terceiro sistema é o intensivo, que possui pastagem mais suplementação e confinamento, nas fases de recria e engorda ou mesmo somente na fase de engorda. “O gado é confinado e tratado com alimentos volumosos e concentrados, por exemplo, silagem de milho e de sorgo, a cana-de-açúcar picada, as silagens de gramíneas” (WILLERS, 2017, p.7).

Através deste sistema, espera-se reduzir o custo com a alimentação, tornando esta, mais eficiente e precisa, de forma que, essa eficiência e precisão influenciará diretamente no PIB, isso poque, quanto menor o custo de produção, maior será o lucro do produtor.

De acordo com Tavares (2019) em relação aos custos do sistema intensivo, este apresenta gastos consideravelmente maiores, isso se deve principalmente por conta dos investimentos em ração. De forma que o fornecimento de ração concentrada aumenta os custos de produção, embora o concentrado onere os custos com a alimentação, seu aumento na proporção na dieta melhora o desempenho do animal, pois aumenta o ganho de peso diário (GPD) e reduz o tempo de terminação.

Portanto, vale ressaltar que, de acordo com Santos (2017), para que a pecuária de corte seja economicamente viável e se mantenha competitiva, os animais devem ter condições de exteriorizar o máximo desempenho de seu potencial genético, por

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meio do fornecimento de uma dieta balanceada e que seu custo seja rentável, visando atingir as condições de peso para os o abate mais precoce possível.

Uma das formas disso acontecer é trabalhando raças adaptadas ao clima onde estão sendo criadas ou animais resultados de cruzamentos que apresentam características adaptativas desejáveis para a região em que serão criados.

2.4 Fatores que afetam o desempenho de bovinos na cria e na recria

Em se tratando de sistema de produção de gado de corte, deve-se ter em mente as características que afetam o desempenho econômico e produtivo do rebanho.

Dentre essas características que causam maior impacto dentro dos sistemas de produção, tem-se as características inerentes aos fatores ligados a reprodução e de crescimento (CARVALHO, 2015).

Dentro do grupo das características reprodutivas, a distância genética entre as raças é um dos fatores que está altamente correlacionado com o aumento da produção na pecuária. De forma que, quanto maior for esta variabilidade entre as raças, melhor será as características produtivas da progênie obtidas mediante os cruzamentos (CARVALHO, 2018).

Ainda de acordo com Carvalho (2018), quando se utiliza os cruzamentos, tem- se como resultados a obtenção dos efeitos da heterose, também conhecido por vigor híbrido, desta forma,

Sobre o ganho de peso, peso de carcaça, precocidade e outras características produtivas e, ainda sobre a carcaça, a heterose influenciará alguns de seus aspectos qualitativos, como acabamento, maciez e marmoreio (CARVALHO, 2018, p.13).

Dentro dos cruzamentos, quanto menor a herdabilidade maior será a heterose de determinada característica. Deve-se levar em consideração ao utilizar os cruzamentos visando maior produtividade que, atributos relacionados ao crescimento pós-desmama, como conversão alimentar ou composição de carcaça são de alta herdabilidade e, portanto, possuem baixo valor de heterose. Por outro lado, características como fertilidade, adaptabilidade assim como outros fatores ligados a reprodução possuem altos valores de heterose e baixa herdabilidade (CARVALHO, 2018).

Ao avaliar os resultados da progênie obtidos através dos cruzamentos entre touros Nelore, Aberdeen Angus e Brahman com vacas Nelore abatidos com idade

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média de 23 meses após 138 dias de confinamento, Sainz (2017), observou que os maiores pesos vivos e área de olho de lombo foram dos animais do cruzamento entre Angus x Nelore, seguidos por Brahman x Nelore e por fim, Nelore.

Ao observar o rendimento e gordura subcutânea, a progênie entre Angus x Nelore e Nelore tiveram valores estatisticamente diferentes, já a F1 Brahman x Nelore não foram observadas diferenças significativas quando comparada aos outros grupos nestas características (SAINZ, 2017).

Por fim, Maia (2018), ressalta que animais mestiços Angus x Nelore possuem uma maior espessura de gordura subcutânea bem como um menor diâmetro de fibra muscular esquelética.

Estas características de carcaça é que fazem com que o cruzamento entre Angus x Nelore seja atraente para o produtor como também para o consumidor, que por sua vez, busca uma carne de qualidade e saborosa.

Presente no grupo das características intrínsecas do crescimento, tem-se os ciclos produtivos do rebanho de corte, que de acordo com Willers (2017), são divididos em três ciclos, sendo eles:

O primeiro ciclo compreende a fase de cria, com a produção de bezerros ou garrotes que serão vendidos ou transferidos no desmame ou logo após o mesmo por volta dos 6 a 8 meses de idade;

O segundo ciclo é da recria, é a fase intermediária do processo produtivo de criação, neste período os bezerros ou garrotes serão os insumos e o novilho de tornará o produto final;

Por fim, têm-se o terceiro ciclo, a engorda, onde o novilho completará seu desenvolvimento até atingir a fase de boi gordo, onde terá condições para o abate.

Quando uma propriedade produtora de bovino de corte realiza as três fases exemplificadas acima, tal propriedade é considerada de ciclo completo, dentro da cadeia produtiva de carne bovina.

Dos três ciclos que compõem a criação de gado de corte, a fase de cria requer uma atenção maior, uma vez que é nessa fase que ocorre o desmame, onde bezerros são expostos a vários fatores estressantes, dentre eles, “a separação da mãe, acesso limitado ao úbere, privação de leite e mudanças em seu ambiente físico e social”

(SOUZA, 2020, p.2).

É nesta fase que os bezerros apresentam as mais altas taxas de ganho de peso, alcançando, em apenas sete a oito meses, até 45% do peso final de abate.

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Nesse contexto, ressalta-se a importância da oferta irrestrita de alimento de qualidade, bem como cuidados durante o processo de desmame, (OLIVEIRA FILHO, 2015).

Deve-se atentar para o fato que nesta fase ocorrem modificações dos mecanismos fisiológicos normais em bovinos, e o estresse pode levar a aumentos na suscetibilidade a doenças, níveis de cortisol plasmático e concentrações de proteínas de fase aguda, que se não contornada, influenciará negativamente as fases de recria e engorda (SOUZA, 2020).

Ainda de acordo com o autor:

O estresse promove alterações no metabolismo da glicose, pelo aumento da glicemia, devido à maior secreção do cortisol, que atua antagonicamente à insulina, diminuindo a entrada da glicose sanguínea nos tecidos periféricos (músculo e gordura), economizando-a para tecidos com elevada demanda (cérebro e fígado) (SOUZA, 2020, p.2).

Neste sentido, Enríquez (2011), ressalta que é necessário traçar estratégias que visem reduzir o sofrimento e as consequências negativas durante o desmame sobre o comportamento, desempenho e bem-estar.

De acordo com Oliveira Filho (2015), dentre as estratégias que podem ser utilizadas, tem-se o desmame lado a lado, esta técnica consiste em alocar por três dias as vacas em um pasto ao lado de seus bezerros, fazendo com que a separação seja menos estressante para ambos, consequentemente diminuindo as perdas produtivas

.

Outra alternativa amplamente utilizada é o contato prévio com o alimento sólido que será fornecido previamente ao desmame pode resultar na substituição gradual do leite por alimento sólido enquanto o animal ainda está em contato com a mãe, encorajando assim a independência da mãe o mais cedo possível (ENRÍQUEZ, 2011).

Assim, tem-se o sistema de creep-feeding que consiste em disponibilização de concentrado com elevado teor de energia e uma proteína de alto valor biológico, em cochos individuais, onde as vacas não possuem acesso (SENAR, 2018).

Este sistema, além de favorecer o contato com alimentos sólidos antes do desmame, reduz progressivamente a dependência nutricional e social dos bezerros (SOUZA, 2020).

Segundo o autor Romanzin et al (2018), em um estudo avaliando o efeito da suplementação no pós-desmame bem como suas consequências na fase de terminação, o mesmo relatou que animais alimentados com nível de suplementação 0,6% do peso vivo (PV) e mantidos em pasto com altura de 15 cm no pós-desmame,

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foi observado um ganho médio diário (GMD) igual a 0,66 kg/dia touro; animais alimentados com 0,3% do PV e mantidos em pasto de altura média de 25 cm, ganharam 0,45 kg/dia de touro, e animais alimentados sem suplementação, mas mantidos em pasto de alta altura, tiveram GMD igual a 0,22 kg/dia, (ROMANZIN, et al 2018).

Tais resultados ressaltam a importância da suplementação nas fases pré e pós- desmame, diminuindo as perdas produtivas durante essa fase.

2.5 Panorama da Pecuária de corte no estado de Alagoas

A região Nordeste do Brasil compreende 1,56 milhões de km2, dos quais o Semiárido ocupa 0,98 milhão, sendo o 0,58 milhão restante ocupado pelo Meio Norte, Zona da Mata e Agreste. Corresponde a 18% do território nacional e abriga 44,8 milhões de habitantes, que representam 28% da população brasileira (RANGEL, 2017).

A pecuária, atividade econômica responsável pela interiorização e incorporação das terras do sertão pela colonização portuguesa. o referido segmento da economia colaborou com os mecanismos de ocupação espacial e organização social do trabalho no sertão, neste sentido a ocupação do Semiárido Alagoano foi, antes de tudo, um empreendimento pecuarista (OLIVEIRA, 2018).

Os rebanhos, bovino, caprino e ovino são a principal fonte de renda para a economia dos agricultores do Semiárido alagoano. Dentre estes, o rebanho bovino, possui maior valor comercial e também o mais numeroso no Semiárido alagoano (OLIVEIRA, 2018).

No ano de 2018, a pecuária de corte contribuiu em 8,3% no PIB nacional, somando um total de 213. 523. 056 milhões de cabeças em todo o território nacional, dentro deste valor encontra-se 27. 836,012 mil cabeças bovinas referentes ao que foi produzido no Nordeste brasileiro, (Gráfico 1).

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Gráfico 1 - Participação produtiva em cabeças bovinas do Nordeste brasileiro em relação em ralação ao rebanho nacional

Fonte: Pesquisa da pecuária municipal – IBGE (2019).

Dentro da região Nordeste, o estado de Alagoas segundo o IBGE (2019), produziu no ano de 2018 cerca de 1.248.119 de cabeças.

A distribuição do rebanho bovino, em Alagoas pode ser dividido em mesorregião, que se trata de uma área individualizada em uma unidade de federação que apresenta formas de organização do espaço geográfico definidas pelas dimensões do processo social, do quadro natural e da rede de comunicação e de lugares, (SEPLAG, 2018). sendo estas no total de três, Sertão, agreste e leste alagoano, os quais foram responsáveis pela produção de 321.303, 386.377 e 540.439 cabeças bovinas respectivamente (Gráfico 2).

Os números aqui apesentados provém de rebanhos bovinos de corte e leiteiro de todo o estado. Sendo um total de 254.231 mil cabeças de vacas leiteiras com uma produção de 590.599 mil litros de leite produzidos em 2018 (IBGE, 2019).

E microrregiões, que são partes das mesorregiões que apresentam especificidades quanto à organização do espaço geográfico onde se destaca, Palmeira dos Índios, Arapiraca, Santana do Ipanema e Batalha, com rebanhos superiores a 100 mil cabeças (Gráfico 3).

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Gráfico 2 - Quantidades de cabeças bovinas por Mesorregiões do estado de Alagoas

Fonte: Pesquisa da pecuária municipal – IBGE (2019).

Gráfico 3 - Quantidades de cabeças bovinas por microrregiões do estado de Alagoas

Fonte: Pesquisa da pecuária municipal – IBGE (2019).

Nesta perspectiva, Oliveira (2018), ressalta que mesmo o rebanho bovino do agreste alagoano, não possuindo uma representatividade tão superior como à

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registrada para as culturas alimentares, ainda assim este rebanho apresenta participação significativa no rebanho total do Estado.

Assim, mediante ao que se foi visto, deve-se legar em consideração alguns pontos primordiais que contribuíram para o aumento produtivo de cabeças bovinas no estado, dentre eles temos: ações conjuntas desenvolvidas para erradicação da febre aftosa no estado, bem como seleção genética dos animais, a inseminação artificial, o uso de medicamentos de forma segura e consciente, práticas de bem-estar animal também vem se destacando e contribuindo para as melhorias na pecuária como um todo.

Por fim, é nítido que a pecuária de corte desempenha papel fundamental no cenário econômico brasileiro, neste sentido, faz-se cada vez mais necessário consolidar a produtividade sem abrir mão da qualidade e segurança alimentar.

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3 MATERIAL E MÉTODOS

O experimento foi realizado na fazenda Sabalangá localizada na cidade de Viçosa, interior do estado de Alagoas, onde é realizado o programa de cruzamento Nelore x Aberdeen Angus utilizando a técnica de inseminação artificial.

Para este programa, é foram utilizados apenas matrizes Nelore, isso porque esta raça possui um trabalho genético sólido e duradouro, além disso esta raça por ser bem mais adaptada ao clima da região facilita o manejo.

É uma fazenda de ciclo completo, ou seja realiza as fases de cria, recria, engorda e terminação é dividida em três lotes, cada um para uma determinada fase de produção, além disso, a fazenda é dividida em seis lotes voltados para realizar todo o ciclo, sendo três lotes com matrizes, dois lotes voltados para cria e recria e um lote para terminação.

A fazenda encontra-se na região da zona da mata de Alagoas, possui seis lotes onde estão dispostos em um raio máximo de 25 Km, desta forma o microclima entre os lotes é muito parecido, a pastagem predominante nos lotes é Brachiaria decumbens, com exceção para o lote de cria, que tem 50% da área de pastagem, composta de capim massai.

Os animais eram suplementados com suplemento mineral durante o ano inteiro, quando as fêmeas estão com cria o pé, os bezerros são suplementados com o Creep feeding, com ração, indo até o desmame, nas fases de recria e terminação é feito também é disponibilizado suplementação, para que assim o animal chegue mais pesado na próxima fase de produção.

Além disso, nesta fase, os bezerros possuíam o consumo médio em torno de 300 a 400 g/dia, por animal após o desmame, continuava-se com a suplementação de baixo consumo de 1 a 2% do peso vivo, na parte final da recria entraria para 0,5%

do peso vivo e na terminação entre 1,5% por cento do peso vivo, essa suplementação é feita com uma ração especifica para cada fase de criação.

Em todos os lotes da fazenda, o calendário de vacinação dos animais estava de acordo com o previsto pela Adeal (Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária de Alagoas), assim como o controle de ectoparasitas e de endoparasitas, além de medicação por alguma enfermidade, foi estabelecido pelo médico veterinário responsável pela fazenda.

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Foram avaliados 115 machos da raça Nelore, 83 machos Nelore-angus, 110 fêmeas Nelore, 88 fêmeas Nelore-Angus. Para os machos, foram avaliadas as seguintes características: idade e peso a desmama, peso corrigido desmama, peso ao ano.

O peso corrigido a desmama foi feito através da seguinte fórmula:

PCAD243= 243* GMDAD +35 Onde: PCAD243 = peso do bezerro corrigido para 243 dias GMDAD= ganho médio diário a desmama

35= peso estimado do bezerro ao nascimento em (kg)

Em relação ao peso corrigido a desmama, foi utilizado o valor de 243 para manter um padrão em relação a idade dos animais, isso porque a separação dos animais não é feito em um único dia de nascimento, às vezes chega a diferença até de 28 a 30 dias do primeiro que nasceu no mês para o último que nasceu no último dia do mês, desta forma, utiliza-se o GMD desses animais, multiplica por 243, acrescendo os 35 kg de peso estimado ao nascimento.

Para as fêmeas, foram avaliados apenas a idade e o peso a desmama, isso porque, logo em seguida a desmama, parte delas vão para o lote de recria, onde parte delas que seriam os animais cruzados os F1 do Nelore, passam por uma fase de recria intensivo, chegando nesta fase por volta de 4 a 6 meses e depois já entra para terminação para sair com idade média de 18 e 20 meses, para o abate ou reprodução.

Os dados foram obtidos no período de 2017 a 2020, através de pesagens mensais que começam a partir do primeiro mês após o nascimento do bezerro até o sobreano, sendo feitas sempre no mesmo horário do dia, após jejum absoluto por 14 horas.

Para assegurar a condição de jejum, todos os animais foram presos em um curral de manejo (figura 2), com divisórias, onde estão instalados o brete, (figura 3) e a balança de pesagem, (figura 4).

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Figura 2 - Curral de manejo Figura 3 - Brete

Fonte: Arquivo pessoal (2020) Fonte: Arquivo pessoal (2020)

Figura 4 - Balança de pesagem

Fonte: Arquivo pessoal (2020)

Foi utilizada a balança digital MGR 4000 da marca Toledo (Figura 5) o animal era pesado individualmente, por se tratar de uma balança digital o resultado dos dados são repassados diretamente para o computador, não sendo necessário utilizar planilhas físicas.

Figura 5 - Balança digital MGR 4000

Fonte:https://www.accurasrv.com.br/balanca-para-gado-mgr4000 (2020)

As análises estatísticas das variáveis estudadas foram realizadas utilizando-se o programa SISVAR versão 5.6. As comparações entre as médias dos tratamentos foram feitas pelo teste t, ao nível de 5% de probabilidade.

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4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Na tabela 1, encontram-se os dados obtidos mediante a avaliação do efeito do genótipo nos índices produtivos em relação à sexo independente de genótipo e genótipo independente de sexo.

Tabela 1 - Efeito do genótipo nos índices produtivos em relação à sexo independente de genótipo e genótipo independente de sexo

1Idade a desmama, 2peso a desmama, 3ganho médio diário a desmama. *Médias na mesma linha, seguidas de letras diferentes, diferem estatisticamente (P<0,05).

Fonte: Dados da pesquisa (2020)

Ao se avaliar os índices de desempenho, tais como IAD, PAD e GMDAD, podemos observar que, a IAD entre machos e fêmeas não diferem entre si, sendo seus valores respectivamente de 8,98 e 9,07.Porém, partindo para PAD e GMDAD o desempenho do macho se sobressai ao da fêmea. Os valores de PAD e GMDAD dos machos foram 236,88 e 0,74 Kg contra 214,61 e 0,66 das fêmeas.

De acordo com Santos (2014), essa diferença em relação a variável PAD e GMDAD entre machos e fêmeas, pode ser explicado pelo fato de os machos possuírem uma maior capacidade na conversão de alimentos em músculos, quando comparados às fêmeas. Por outro lado, as fêmeas, apresentam menor peso ao nascimento, porém, atingem a maturidade mais rápido que os machos.

E isso vai influenciar diretamente nas necessidades metabólicas de cada sexo, de forma que, como as fêmeas possuem o desenvolvimento mais acelerado, estas exigem uma nutrição balanceada voltada mais para a maturação reprodutiva do que em relação para o crescimento (SANTOS, 2014).

Variáveis

Tratamento IAD1 PAD2 GMDAD3

Macho 8,98 a 236,88 a 0,74 a

Fêmea 9,07 a 214,61 b 0,66 b

EPM 0,08 2,61 0,00

Valor de P 0,4350 0,0000 0,0000

Nelore 9,17 a 216,12 b 0,64 b

Nelore-angus 8,82 b 236,90 a 0,76 a

EPM 0,08 2,64 0,00

Valor de P 0,0044 0,0000 0,0000

CV (%) 12,35 15,31 17,08

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Já em relação aos machos, sua nutrição deve voltada a suprir as necessidades metabólicas voltadas para deposição muscular e acabamento de carcaça.

Partindo para os índices produtivos avaliando a raça, os animais Nelore-Angus, foram os que apresentaram os melhores índices produtivos tais como: IAD de 8,82 contra 9,17 da raça nelore, PAD de 236,90 Kg Nelore-Angus, contra 216,12 Kg da raça nelore, e como consequência o GMDAD da raça Nelore-Angus foi maior que aqueles animais puro sangue.

Visto isto, Menezes (2013), ressalta a importância de se ter bons índices produtivos à desmama, de forma que, no momento do desmame é possível estimar quais animais chegarão ao peso de abate mais cedo devido à relação ao ganho de peso, de forma que, animais que chegaram ao desmame mais pesados devem ser também os mais pesados ao abate.

Além disso, o referido autor, acrescenta que,

A superioridade dos animais cruzados não se refere apenas ao ganho de peso, mas envolve também outros fatores muito importantes na pecuária de corte, como o rendimento e a composição física da carcaça (MENEZES, 2013, p.4).

Vale ressaltar que, como visto anteriormente que essa superioridade é decorrente da heterose, sendo esta a superioridade do animal híbrido (F1) em relação às médias das raças paternas, e da possibilidade de complementaridade entre as raças.

Desta forma, Mourão (2005), ressalta que:

Na maioria das vezes, a importância da heterose apresenta-se inversamente proporcional aos coeficientes de herdabilidade da característica analisada. A geração de heterose depende do grau de dominância e das diferenças nas frequências gênicas das populações utilizadas nos cruzamentos, promovendo assim, a maximização da heterozigose traz por consequência o aumento do vigor produtivo da progênie mestiça em relação ao desempenho dos pais(MOURÃO, 2005, p.24).

De acordo com Zadra (2017), o cruzamento entre as raças Nelore e Angus, o produto F1 é na maioria das vezes todo destinado ao abate, devido as suas características de carcaça e carne, como já visto, e por sua precocidade e ganho de peso.

Ao se avaliar o efeito do genótipo nos índices produtivos dos machos Nelore x fêmeas Nelore e machos Nelore-Angus x fêmeas Nelore-Angus, pode-se observar

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que não houve diferença em relação a variável IAD independente da raça e do sexo animal (tabela 2).

Tabela 2 - Efeito do genótipo nos índices produtivos dos machos Nelore x fêmeas Nelore e machos Nelore-Angus x fêmeas Nelore-Angus

1Idade a desmama, 2peso a desmama, 3ganho médio diário a desmama. *Médias na mesma linha, seguidas de letras diferentes, diferem estatisticamente (P<0,05).

Fonte: Dados da pesquisa (2020)

Em ralação a variável PAD, houve diferença em relação ao sexo, onde o peso ao desmame dos machos foi superior ao peso das fêmeas, sendo respectivamente, 231,55 e 201,23 Kg, para a raça nelore e 247,32 e 230,73 Kg para os animais cruzados. E como consequência, o GMDAD, também diferiu entre machos e fêmeas, sendo que os animais nelores apresentaram 0,70 e 0,59 g/dia e os cruzados apresentaram 0,80 e 0,74 g/dia, respectivamente.

Neste sentido, ao se comparar machos e fêmeas, deve-se levar em consideração as particularidades relativas ao sexo do animal, de forma que, o crescimento animal envolve interações hormonais, nutricionais, genéticas assim como metabólicas, que são diferentes para machos e fêmeas, além disso, o crescimento das fêmeas bovinas difere dos machos na composição e distribuição do aumento do peso de corpo vazio entre os tecidos (RODRIGUES, 2010).

De forma que, devido às mudanças no processo de engorda, a diferença mais significativa está na composição da carcaça. Em comparação com os novilhos, as novilhas amadurecem mais cedo, portanto, entram na fase de engorda mais cedo do que os novilhos e têm um peso de carcaça menor (RODRIGUES, 2010).

Tratamento Nelore

Variáveis Macho Fêmea CV (%) EPM Valor de P

IAD1 9,16 a 9,18 a 12,64 0,12 0,8794

PAD2 231,55 a 201,23 b 16,34 3,43 0,0000

GMDAD3 0,70 a 0,59 b 17,63 0,01 0,0000

Tratamento Nelore-Angus

Variáveis Macho Fêmea CV (%) EPM Valor de P

IAD1 8,64 a 8,93 a 11,85 0,12 0,1063 PAD2 247,32 a 230,73 b 13,20 3,86 0,0029 GMDAD3 0,80 a 0,74 b 15,51 0,01 0,0018

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Segundo Carvalho (2018), o desenvolvimento de machos e fêmeas é diferente por conta do dimorfismo sexual.

Nesta premissa, ao avaliar o impacto do gênero dentro de uma mesma raça, na maioria dos animais, os machos são maiores do que as fêmeas, explicando a diferença.Além disso, o peso menor das fêmeas se justifica por conta de depositarem mais cedo gordura, o que diminui a velocidade de crescimento, (CARVALHO, 2018).

De acordo com Zadra (2017), o cruzamento entre as raças Nelore e Angus, o produto F1 é na maioria das vezes todo destinado ao abate, devido as suas características de carcaça e carne, como já visto, e por sua precocidade e ganho de peso.

Na tabela 3 é avaliado o efeito do genótipo nos índices produtivos de machos e fêmeas Nelore e Nelore-Angus, quando comparada a IAD entre machos da raça Nelore e cruzados Nelore-Angus, pode-se observar uma diferença para esta variável, onde os machos Nelore tiveram a idade a desmama inferior aos machos Nelore- Angus.

Tabela 3 - Efeito do genótipo nos índices produtivos de machos e fêmeas Nelore e Nelore-Angus

1Idade a desmama, 2peso a desmama, 3peso corrigido a desmama, 4peso ao ano, 5ganho médio diário a desmama, 6ganho médio diário ao ano. *Médias na mesma linha, seguidas de letras diferentes, diferem estatisticamente (P<0,05).

Fonte: Dados da pesquisa (2020)

Tratamento Machos

Variáveis Nelore Nelore-Angus CV (%) EPM Valor de P

IAD1 8,64 a 9,16 b 10,58 0,11 0,0016

PAD2 231,55 b 247,32 a 15,07 4,30 0,0105

PCAD3 206,35 b 231,69 a 13,50 3,49 0,0000

PAA4 245,49 b 292,11 a 14,06 4,42 0,0000

GMDAD5 0,70 b 0,80 a 16,13 0,01 0,0000

GMDAA6 0,57 b 0,70 a 16,23 0,01 0,0000

Tratamento Fêmeas

Variáveis Nelore Nelore-angus CV (%) EPM Valor de P

IAD1 9,19 b 8,93 a 13,52 0,12 0,1518

PAD2 201,81 b 230,73 a 15,08 3,27 0,0000 GMDAD3 0,59 b 0,74 a 17,23 0,01 0,0000

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Para esse parâmetro avaliado, os machos Nelores mostraram-se superiores em comparação com os machos Nelore-Angus, entretanto, o PAD dos animais cruzados mostrou-se superior em relação aos animais puro sangue, sendo estes valores respectivamente, 247,32 e 231,55 Kg para os machos Nelore.

O peso corrigido a desmama dos machos Nelore foi de 206,35 Kg e dos machos Nelore-Angus foi de 231,69 Kg. Para esta variável, Milagres (1993), ressalta que, é importante fazer essa correção, para que assim, possa se trabalhar com um peso padrão para a idade dos bezerros, tal correção, facilitará a seleção dos animais no rebanho, além de permitir a comparação com outros rebanhos de outros locais.

E isso é possível porque, mediante a esta correção, é eliminado o efeito da idade e da capacidade materna da mãe, que influenciam diretamente o peso do bezerro à desmama, de forma que, ambas as características determinam a quantidade de leite disponível ao bezerro, desde o nascimento até a desmama (MILAGRES, 1993).

Em relação as variáveis, PAA, GMDAD e GMDAA os animais provindos de cruzamento foram os que obtiveram os melhores índices de ganho de peso, conforme visto na tabela 3, sendo estes respectivamente, 292,11, 0,80 e 0,70 Kg.

Quando comparado o efeito do genótipo nos índices produtivos de fêmeas Nelore e fêmeas Nelore-Angus, pode-se observar que assim como nos machos não houve diferença significativa (P>0,05%) para a IAD.

Não muito diferente dos machos, quando comparados as variáveis de ganho de peso entre fêmeas Nelore e fêmeas Nelore-Angus, esta última se sobressai em relação a primeira raça, cujos valores médios de PAD e GMDAD são, 230,73 e 0,74 para 201,81 e 0,59 da fêmea nelore.

Para entender essa diferença entre as raças, é necessário entender o efeito da heterose sobre o desempenho, uma vez que, a heterose proporciona uma superioridade da média da geração F1, ou seja, animais provindos de cruzamentos entre raças com características complementares, como é o caso das raças Nelore e Angus.

Assim, o uso do cruzamento, irá obter o efeito da heterose (também chamada de vigor híbrido) no ganho de peso, peso corporal do carro, maturidade precoce e outras características de produção. Mesmo na carcaça, a heterose também afetará seus aspectos qualitativos, como acabamento, Maciez e marmoreio (CARVALHO, 2018).

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Corroborando com isso, Maia (2018), ressalta que, bovinos oriundos de cruzamento entre as raças Aberdeen Angus e Nelore, apresentam maiores ganhos de peso e melhor acabamento quando comparados aos animais da raça Nelore e dos mestiços Canchim x Nelore e Simental x Nelore. De forma que, quando avaliados na mesma idade, manejo e sistema alimentar mostram taxas de deposição dos constituintes químicos corporais e exigências líquidas para ganho diferentes (MAIA, 2018).

Além disso deve-se levar em consideração que, o manejo nutricional destes animais, foi feito de forma adequada o que possibilitou o desempenho dos animais cruzados, isso implica em dizer que, em outro cenário cujos pilares da produtividade como, alimentação, manejo, sanidade e clima não forem atendidos, os resultado seriam poderiam ser diferentes.

Em relação a desempenho produtivo, Dias et al (2015), avaliando o ganho de peso e características de carcaça de bovinos Nelore e meio sangue angus-nelore em regime de suplementação a pasto, constataram que os animais cruzados, obtiveram valores de peso ao nascimento, peso ajustado aos 205 dias, peso ao desmame e ganho de peso diário do nascimento até os 205 dias, superiores aos animais puros.

Mediante a isso, Maia (2018), destaca que animais provindos de cruzamentos são mais efetivos no ganho de peso e produtividade quando comparado aos animais de sangue puramente Nelore.

De acordo com Marcondes et al (2011), o grupo genético tem influência direta na relação entre os ganhos de peso, mesmo quando comparado com animais do mesmo sexo.

Assim, as diferenças de peso corporal podem ser explicadas pelas variações dos genótipos dos grupos avaliados, onde os animais cruzados se mostram superiores no tocante aos índices produtivos tais como, o peso, ressaltando assim, como a heterose pode influenciar no desenvolvimento animal (SOLLECITO, 2016).

Outro fator ligado a isso está relacionado ao fato das raças utilizadas nestes cruzamentos são geneticamente diferentes e possuem uma grande divergência entre as suas frequências gênicas.

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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O sexo do animal influencia diretamente no peso corporal ao desmame (PAD), onde o peso ao desmame dos machos foi superior ao peso das fêmeas, sendo respectivamente, 231,55 e 201,23 Kg.

Animais resultantes de cruzamento entre as raças Nelore e Angus, apresentaram maior peso à desmama e ganho médio diário a desmama, sendo estes valores respectivamente, 247,32 e 231,55 Kg para os machos Nelore.

Desta forma, neste sistema de criação os animais cruzados são uma ótima alternativa para os produtores de gado de corte.

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