• Nenhum resultado encontrado

MÍDIAS SOCIAIS INTERNET

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2022

Share "MÍDIAS SOCIAIS INTERNET"

Copied!
15
0
0

Texto

(1)

MÍDIAS SOCIAIS

INTERNET

A internet é um mecanismo de disseminação da informação e divulgação mundial, assim como um meio para colaboração e interação entre indivíduos e seus computadores, independente de suas localizações geográficas. Como uma das principais ferramentas da Tecnologia e de Informação, ela revolucionou a maneira como lidamos com essas informações.

Segundo José Benedito Pinho (2000, p. 38), “a Internet é formada pelas centenas de redes de computadores conectadas em diversos países dos seis continentes para compartilhar a informação”. Ela passou por diversas mudanças ao longo do tempo, e também proporcionou facilidades ao mundo corporativo, pois por meio da internet as empresas puderam reduzir custos, com a telefonia e/ou diversos softwares, por exemplo.

Assim, a internet oferece às pessoas uma infinidade de possibilidades. De

clique em clique, elas vão acumulando imagens, textos e endereços que se

sucedem de forma ininterrupta, impulsionam a um mundo diferente, um mundo onde

(2)

prevalecem a interação e a comunicação, por intermédio de uma grande quantidade de informações disponíveis nas mais diversas formas de mídias.

No Brasil, assim como no mundo, a história da Internet envolve muitos aspectos, tanto tecnológicos como organizacionais; sendo assim, muito complexa. E internet tem influência não só nos campos técnicos das comunicações via computadores, mas também em toda a sociedade, na medida em que usamos cada vez mais esse meio de informação.

No País, o uso da internet vem crescendo de forma muito rápida.

O Comitê Gestor de Internet no Brasil (CETIC) mostra que já estão presentes na rede mais de 90% da classe A brasileira, 75% da classe B e cerca de 50% da classe C. Para o mercado empresarial usar a internet nos negócios não é mais uma questão de escolha, é uma questão de sobrevivência.

Para o consultor em Marketing Digital e Redes Sociais Claudio Torres (2009),

“o consumidor brasileiro já passa três vezes mais tempo na Internet do que assistindo televisão”.

Ele complementa: Não há mais como pensar em ações de comunicação sem considerar a Internet. Para um quarto da população brasileira ela é a mídia principal.

Mas a Internet é uma mídia diferente. Não basta usar o material de propaganda. A comunicação no marketing digital tem que se basear em informação, entretenimento e relacionamento. (TORRES, 2009)

Em 2011, o número de pessoas que tinham acesso à internet em casa ou no local de trabalho era de 61,2 milhões; 46,3 milhões foram usuários ativos em setembro, o que representou um crescimento de 2% em relação ao mês de agosto e de 14% sobre os 40,6 milhões de setembro de 2010.

O total de brasileiros com acesso em qualquer ambiente (domicílios, trabalho, escolas,

lanhouses ou outros locais) atingiu 77,8 milhões de pessoas no segundo trimestre de 2011.

Já em 2012, no Brasil, o total de pessoas com acesso à internet, no terceiro

trimestre, foi de 94,2 milhões, segundo o Ibope Media. Esse número considerava as

pessoas de 16 anos ou mais que acessava a internet em qualquer ambiente

(3)

(domicílios, trabalho, escolas, lanhouses e outros locais). Com esses resultados, o Brasil superou a Alemanha em número de usuários ativos.

E, ainda em 2010, o Brasil já era um dos países com maior número de usuários de redes sociais. Naquela época, segundo pesquisa realizada pela Nielsen Company (2010), 86% das pessoas que usavam a internet naquele ano estavam dentro de alguma mídia social.

Por tudo isso, sabemos que com o aumento do acesso dos brasileiros à internet, mais internautas do Brasil estão presentes nas redes sociais. E, de olho nesse potencial, as mídias sociais abrem a possibilidade para as empresas conquistarem inúmeros seguidores, fãs e clientes. Tornando-se assim um excelente canal de comunicação direto com o consumidor.

CONCEITOS E INTRODUÇÃO ÀS MÍDIAS SOCIAIS

É importante dizer que as Mídias Sociais já existiam antes mesmo da internet, mas não com esse nome. Mídias Sociais são o conteúdo gerado sem controle editorial, com divulgação feita por muitas pessoas e também para muitas pessoas.

As mídias sociais tem se mostrado cada vez mais presentes em todas as áreas de nossa sociedade. O que caracteriza uma mídia como social, é o fato de qualquer pessoa conseguir interagir ou compartilhar o conteúdo, contribuindo com suas ideias.

As mídias sociais são totalmente colaborativas, e, por isso mesmo, acabam por refletir os interesses e hábitos dos seus usuários. O que também as fez cada vez mais atrativas para as empresas, que buscam se aproximar de seus clientes por intermédio de canais e campanhas direcionadas aos grupos formados por pessoas com características em comum.

Mas o que são Mídias Sociais? Segundo o conceito, mídias são, na origem do termo, canais ou ferramentas usadas para armazenamento e transmissão de dados ou informação. Diferente dos meios de comunicação social tradicionais, as Mídias Sociais constituem canais de relacionamento na internet nos quais existem diferentes possibilidades de interação e participação entre os usuários.

Essas “ferramentas de Mídias Sociais” são sistemas on-line projetados para

possibilitar a interação social a partir do compartilhamento e da criação colaborativa

(4)

de informação nos mais diversos formatos. Permitindo assim a publicação de conteúdos por qualquer pessoa.

Para o marketing de internet, Mídias Sociais se referem a grupos com diversas propriedades, sempre formados e alimentados pelos usuários, como fóruns, blogs, sites de compartilhamento de vídeos e sites de relacionamentos. Mídia Social é sobre ser social, e isso quer dizer “relacionar-se e se envolver com outros blogs, fóruns e comunidades de nicho” (SECRETARIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA, 2012).

A palavra mídia refere-se a qualquer instrumento ou meio de comunicação social, como o jornal ou o rádio. Contudo, nos meios de comunicação tradicionais existem poucas possibilidades de participar ou ainda de opinar sobre qualquer assunto. Mas, de uma forma geral, o termo mídia também serve para designar a imprensa.

No entanto, as mídias sociais, por outro lado, são aquelas que nos permitem também comunicar, participar e opinar. É uma via de mão dupla, elas nos permitem a criação e o intercâmbio de conteúdo, e esses são muitas vezes gerados pelos próprios usuários.

De acordo com Andreas Kaplan e Michael Haenlein (2010), mídias sociais são “um grupo de aplicações para Internet, construídas com base nos fundamentos ideológicos e tecnológicos da Web 2.0, e que permitem a criação e troca de Conteúdo Gerado pelo Usuário (UCG)”. O que inclui não só as redes sociais, mas também blogs, wikis e sites de compartilhamento.

As redes sociais da internet são caracterizadas como plataformas interativas, com grande variedade de serviços que foram criados com o propósito de facilitar as relações sociais entre as pessoas.

Podemos citar como exemplos de aplicações de mídia social: blogs (publicações editoriais independentes), Google Groups (referências, redes sociais), Wikipedia (referência), MySpace (rede social), Facebook (rede social), Last.fm (rede social e compartilhamento de música), YouTube (rede social e compartilhamento de vídeo), Second Life (realidade virtual), Flickr (rede social e compartilhamento de fotos), Twitter (rede social em icroblogging), wikis (compartilhamento de conhecimento) e inúmeros outros serviços.

(5)

PRINCIPAIS FERRAMENTAS E PLATAFORMAS

Então vamos ver para que servem essas plataformas interativas e como podemos usá-las?

Devem ser poucas as pessoas com quem convivemos que ainda não possuem perfis nas redes sociais, não é mesmo? E, é exatamente porque praticamente todas as pessoas no mundo parecerem estar conectadas, que as mídias sociais se tornaram uma opção de investimento em marketing bastante atrativa, e, por isso mesmo, diversas empresas passaram a sentir a necessidade de entrar nesse mercado.

É precisamente nesse momento em que a Internet entra na fase denominada de Web 2.0, que ela deixa de ser uma plataforma de consumo e passa a ser, também, uma plataforma de criação e colaboração. Esse é o momento em que o papel do consumidor passa a se transformar de passivo para ativo.

Mas você sabe o que é uma plataforma? Aqui, quando falamos em

plataforma, estamos nos referindo ao ambiente de desenvolvimento no qual uma

linguagem é interpretada ou compilada.

(6)

Segundo o conceito de plataformas abertas e Wikipédia, plataforma é o padrão de um processo operacional ou de um computador. É uma expressão utilizada para denominar a tecnologia empregada em determinada infraestrutura de Tecnologia da Informação (TI) ou telecomunicações, garantindo facilidade de integração dos diversos elementos dessa infraestrutura.

Então, nesse sentido, podemos entender que as plataformas de mídia social possibilitam que as pessoas produzam, compartilhem e distribuam seu conteúdo, facilmente, pela Internet, interagindo com outras pessoas e empresas. Com isso, atualmente, qualquer um pode criar seu conteúdo e distribuí-lo por seus próprios canais de mídia, em vários formatos: escrito (blogs), vídeo (YouTube, Vimeo, etc.), áudio (podcasts disponíveis em blogs, iTunes, etc.), imagens (Flickr), etc. Assim muitas comunidades surgiram em torno das mídias sociais.

Então, qual a é tendência da mídia social? Como ela pode influenciar as pessoas e/ou as empresas? A repostas é simples, estamos na era da cibercultura, tudo que precisamos para estarmos informados é de um smartphone e uma conexão de internet sem fio. Para Mark Zuckerberg, o criador do Facebook:

Pessoas influenciam pessoas. Nada é mais influente do que uma recomendação de alguém de confiança. Essa fonte confiável pode influenciar uma pessoa mais do que qualquer tipo de mensagem em qualquer meio tradicional. Um influenciador é o Santo Graal da publicidade.

Segundo uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística(IBOPE, 2013) sobre e-commerce nas mídias sociais, no primeiro trimestre de 2013, mais de 100 mil brasileiros tinham acesso à internet. Desse montante, 46 milhões de internautas utilizavam frequentemente as mídias sociais, principalmente o Facebook, hoje com mais de 73 milhões de usuários cadastrados no Brasil. Se pensarmos que todas essas pessoas, com esse poder de influência, falando umas às outras, surge então uma grande oportunidade para as empresas e/ou pessoas que querem divulgar sua marca ou ideia passem a utilizar esse poderoso meio, e assim, dando munição a essas pessoas, fazer com que elas usem a plataforma para falar da sua marca.

(7)

O PERFIL DO ANALISTA DE MÍDIAS SOCIAIS (SOCIAL MEDIA)

Neste momento você deve estar se perguntando: Enquanto um profissional de mídias sociais, o que deve fazer? Qual é o trabalho que um profissional em mídias sociais realiza? Em uma resposta bem simples, seria o de criar estratégias e gerenciar ações em mídias sociais. Mas como seria isso?

Segundo as palavras de Luísa Severo (2012), gerente de Recursos Humanos da Gimba, empresa distribuidora de materiais de escritório e suprimentos de informática: “As funções do analista são monitorar as redes sociais, pensar em estratégias para a divulgação dos produtos e ficar atento aos acontecimentos da internet para tentar inserir a empresa em diversos contextos”.

Nos últimos tempos, as mídias sociais vêm desempenhando um papel importante nas empresas. Pois facilita a divulgação de produtos e marcas, a interação com clientes, bem como a descoberta de soluções para o crescimento dos negócios. Esse assunto é tão importante que, no ranking da revista Forbes, por exemplo, as cem maiores empresas do mundo têm um departamento de mídia social, separado dos departamentos de Marketing e de Marketing Digital.

Veja o quanto é importante o trabalho de analista de mídias sociais. Quem atua diretamente nessa área é responsável pelo planejamento estratégico da empresa nas redes sociais.

Devemos ter em mente que o mercado de mídias sociais é recente e tem recebido profissionais de diferentes formações, principalmente das áreas da Comunicação, Marketing e Administração.

É importante estar sempre atento às novidades que acontece no mercado, algumas ferramentas, como o Tweetdeck (que permite gerenciar várias contas de Twitter e de Facebook ao mesmo tempo) e Oklout (que mede a influência da empresa sobre as pessoas), ajudam no dia a dia do trabalho. Porém, entender muito sobre a empresa na qual trabalha e escrever bem são aspectos fundamentais.

Mas algumas características pessoais são esperadas de quem vai realizar

essa função. O profissional de mídias sociais precisa ser bem informado, antenado,

autodidata, autogerenciável e ainda ter espírito de liderança. Além disso, claro, é

preciso ter bom conhecimento da língua portuguesa para não queimar a imagem da

empresa errando as regras da gramática.

(8)

Um bom analista de mídias sociais também deve:

Estudar diariamente os mecanismos que permitirão a interatividade com o cliente (saber as ferramentas de trás pra frente, adequando-as ao perfil do cliente e à sua estratégia);

Desenvolver soluções de cross-media (a distribuição de serviços, produtos e experiências por meio das diversas mídias e plataformas de comunicação existentes no mundo digital e offline) para o atendimento em tempo real;

Interpretar a campanha offline do cliente, levando-a para as mídias sociais;

Ter soluções para eliminação de dúvidas ou críticas, com a promoção de produtos e serviços de maneira inteligente e coletiva (micronichos).

Além disso, podemos citar três características que um analista de mídias deve procurar ter em relação ao seu trabalho:

Ser criativo – o profissional deve saber se expressar, procurar misturar elementos da comunicação escrita com a visual. Ele precisa buscar formas originais de transmitir mensagens que irão, além de comunicar algo. Ele deve motivar o público a interagir com o seu conteúdo e repassá-lo para sua rede de amigos. É essencial ter criatividade para reinventar e adaptar constantemente a forma de comunicação;

Ser organizado – criar pautas de conteúdo para diferentes redes sociais, agendar publicações, acompanhar o desenvolvimento de aplicativos e concursos, controlar o fluxo de resposta aos usuários, assim como monitorar o que é dito sobre a marca e/ou empresa mês a mês para gerar relatórios. E tudo isso exige certa disciplina e organização por parte desse profissional, ele ainda deve documentar cada um desses processos e acompanhá-los diariamente para que seu trabalho tenha uma perfeita execução;

Ser cordial pois com a crescente demanda de atendimento em

redes sociais, o profissional em mídias torna-se responsável por administrar um SAC

2.0. Então, é necessário que ele interaja, converse e auxilie os usuários a

resolverem problemas. Mostrar empatia e cordialidade pode ajudar a evitar crises e

gerenciar conflitos.

(9)

O MERCADO DE TRABALHO PARA O ANALISTA DE MÍDIAS SOCIAIS

Apesar de ser uma profissão relativamente nova, o analista em mídias sociais é a profissão do momento, pois com o crescimento das redes sociais, de empresas e marcas que cada vez mais querem garantir a sua visibilidade no mercado consumidor, vem sendo crescente a procura por esse trabalho e isso faz do analista em mídias um profissional muito valorizado.

Com falta mão de obra especializada para o cargo, as empresas oferecem boas remunerações para quem desejar ser um profissional de mídias sociais. A remuneração nessa área pode variar entre R$ 1,8 mil a R$ 4 mil. Esses valores podem aumentar à medida que faltam profissionais no mercado.

Segundo o site EXAME.com, na matéria “30 profissões que estarão em alta em 2013”, quatro das mais procuradas profissões estão relacionadas com o Marketing Digital: analista de mídias sociais, analista de SEO, profissionais de links patrocinados e especialista em mobile market.

Para o sucesso no ramo de mídias sociais, não basta apenas ter bom conhecimento das ferramentas on-line, é preciso responder com agilidade, clareza, crítica e até mesmo com sugestões. O profissional em mídias sócias deve aproximar a marca e produto de seu cliente, ou seja, torná-lo mais humano. A palavra-chave aqui é facilidade na comunicação, o que gera a confiança de seus públicos-alvo.

Como percebemos, o mercado de trabalho para quem se qualifica nessa área é promissor.

DIAGNÓSTICO INICIAL PARA PROJETOS DE SOCIAL MEDIA

O diagnóstico social consiste no mapeamento de informações estratégicas sobre a marca e/ou mercado de atuação dentro do ambiente on-line. É a primeira e mais importante etapa na construção do planejamento em mídia social de uma marca. Por meio dele podemos criar indicadores, metas e objetivos a serem conquistados a curto, médio e longo prazos.

Então conheça o mercado em que irá atuar. Saber seus números e

indicadores por meio de um bom diagnóstico lhe dará uma visão clara do mercado

(10)

em que deseja atuar e para onde quer ir. Identifique as principais potencialidades e descubra como seus concorrentes estão posicionados.

A fase inicial do diagnóstico é fundamental para o desenvolvimento de um bom projeto. Uma das ferramentas principais para essa etapa é o briefing. Em resumo, podemos dizer que o briefing é o ponto de partida, quando são tomadas as decisões para os próximos passos e resoluções do projeto. Por isso, dê importância ao responder um briefinge tente detalhar as informações o máximo possível, isso irá facilitar que alcance o objetivo desejado.

Segundo o ABC da ADG (1998), briefing é uma: [...] série de referências fornecidas contendo informações sobre produto ou objeto a ser trabalhado, seu mercado e objetivos. O briefing sintetiza os objetivos a serem levados em conta para o desenvolvimento do trabalho. Muitas vezes o designer auxilia em sua delimitação.

Vamos destacar alguns pontos da importância do briefing:

Direção correta – o trabalho se tornará muito mais fácil quando as informações passadas no briefingforem bem estruturadas e revelarem realmente o que a empresa deseja para seu projeto. Pois tudo isso indicará a direção correta a seguir;

Definição de requisitos – o cliente deve apontar no briefing quais são as principais determinações, condição, exigência ou obrigações do projeto e, assim, não se perderá o foco durante o desenvolvimento do projeto;

Análise de mercado – também é a partir do briefing que podemos ter mais informações sobre o mercado e área de atuação do nosso cliente. Assim podem-se identificar padrões, bem como conseguir entender quais são os parâmetros de posicionamento e comunicação do segmento.

DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS DE MÍDIAS SOCIAIS

“Uma empresa sem estratégia faz qualquer negócio” (PORTER, 1991). Para ter sucesso, um projeto depende de um plano de ações. Mesmo que seja em uma simples planilha, organize ideias, tarefas, ações, linguagem, eventos, prazos etc.

Esse plano ajudará a manter o foco nos objetivos de forma organizada e coerente.

(11)

FONTE: evolvebr.wordpress.com

É necessário planejar sempre, pois o trabalho de administrar mídias sociais é saber trabalhar com vários sites ao mesmo tempo: Facebook, Twitter, LinkedIn, Google Plus, Pinterest, Instagram, etc. Pois, apesar de serem semelhantes entre si em alguns aspetos, cada uma dessas redes sociais tem detalhes que acabam por torná-las bastante diferentes. O profissional de mídias precisa saber fazer partilhas, mensurar resultados, ser criativo e estar em constante contato com o cliente. Na realização do seu trabalho, ele deve:

• Estar praticamente todos os dias disponível para fazer algo nas redes sociais da empresa;

• Deve responder a comentários e interagir com as pessoas;

• Analisar dados e verificar que tipos de publicações se adequam melhor ao público-alvo da empresa;

• Deve estar em constante contato com o cliente, realizando reuniões;

• E, se necessário trocar de estratégia quando a definida inicialmente não estiver gerando bons resultados.

Criar campanhas ou projetos em mídias sociais acarreta um grande trabalho e

envolve muitas pessoas, por isso mesmo existe uma preocupação maior com a

sincronia e com o tempo necessário de cada uma das etapas para uma maior

(12)

eficiência na execução. A etapa de planejamento precisa ser muito bem elaborada para intensificar o sucesso da ação.

Além disso, é fundamental entender bem os objetivos da empresa e/ou da marca para qual irá realizar a campanha, pois é necessário que a campanha ou projeto que está criando, esteja em concordância com os objetivos da empresa.

Também é preciso entender em qual etapa da comunicação digital a marca ou empresa se encontra, assim como uma série de fatores que envolvem o negócio, como a qualidade do produto e o atendimento ao cliente. E para isso é preciso ter feito um bom briefing, ter em mãos aqueles dados da direção correta, definição de requisitos e a análise de mercado.

Só então se passará ao planejamento, etapa em que serão analisados todos os dados levantados com o briefing, o cenário em que a marca e/ou empresa está inserida, a atuação dos principais concorrentes e o benchmark (aferição) do setor como um todo. Além disso, ocorrerá a definição da estratégia aplicada aos canais sociais da marca e/ou da empresa, a seleção de quais plataformas serão escolhidas para abrigar perfis da empresa, a elaboração das ações contínuas e campanhas.

Nesse ponto, com todos os dados da empresa levantados e revisados, é hora de fazer o projeto em si. Então, num projeto não podem faltar os seguintes dados:

• Nome da marca ou da empresa;

• Nome da campanha;

• Data de entrega do planejamento;

• Responsável pela conta;

• Objetivos: o objetivo deve estar de acordo com o objetivo do negócio, marca e/ou empresa. Portanto, devem ser definidos quais serão os objetivos da sua campanha. Com isso, será mais fácil alinhar com o cliente as expectativas da realização da ação;

• Descrição: definir em linhas gerais como funcionará a ação, justificando a sua realização e adequação aos objetivos e público-alvo. É nesse momento que se utilizam os indicadores das mídias sociais para justificar a etapa que a marca se encontra e a razão pela qual a campanha sugerida está em harmonia com ela;

• Mecânica: detalhar minuciosamente a mecânica que será aplicada,

qual o caminho que o usuário terá que percorrer para participar da ação. Definir o

(13)

nível de esforço e o que estimulará a participação. Nesse momento é preciso definir os prêmios ou ganhos sociais;

• Canais utilizados: estabelecer quais os canais de comunicação serão utilizados para realizar a ação. Por exemplo, o game será realizado em um hotsite, mas as ações que o usuário realizar nele serão divulgadas na respectiva timelinedo Facebook e no Twitter;

• Divulgação: mencionar tudo que será feito para divulgar a ação, no entanto, é preciso elaborar um planejamento da mídia detalhado para definir segmentação, inserções, formatos, verba por veículo/plataforma, etc.;

• Peças para divulgação: listar todas as peças que serão elaboradas para realizar a campanha: cards para Facebook, banners, portais, customização do Facebook (avatar, header e aba), floating ad, e-mail marketing, vídeo, etc.;

• Métricas: definir quais são os indicadores que salientarão o resultado da sua campanha.

Todos esses dados devem estar contidos no seu projeto de forma minuciosa e a mais clara possível. É fundamental que o responsável pelo planejamento acompanhe todas as etapas da execução, esclarecendo as dúvidas que eventualmente possa surgir no decorrer do processo. De fato “não existe receita de bolo” para criar campanhas eficientes nas mídias sociais. Mas, como em qualquer outra área, aqui também o planejamento é fundamental. Por isso, recomendamos seguir alguns passos para um planejamento e desenvolvimento de um bom projeto de campanha nessa área.

Vejamos então a seguir quais são os passos para o desenvolvimento de um projeto de campanha em mídias sociais:

1) Realize um benchmark dos seus concorrentes e setor de atuação – é necessário saber o que seus concorrentes estão fazendo ou já fizeram nas mídias sociais. Além disso, é preciso fazer um levantamento de todo o setor para identificar quais são as marcas de referência na área, portanto, investigue o seu setor de atuação;

2) Verifique a reputação da marca – faça um monitoramento prévio para saber o

que os usuários estão falando sobre o negócio e/ou marca. Normalmente, a

reputação on-line está em harmonia com a reputação corporativa que a empresa

sustenta;

(14)

3) Entenda o comportamento do seu público – procure saber de quais tipos de ação seu público participa com maior frequência. O objetivo dessa pesquisa é saber o nível de participação e os tipos de interação que o seu público-alvo está disposto a realizar. Também é importante consultar as pesquisas sobre hábitos de consumo e o perfil de navegação do público alvo da marca;

4) Elabore uma estratégia simples –projetos complicados, com mecânicas complexas, tendem a não despertar o interesse dos usuários. A intenção de uma estratégia simples é destacar a relevância de manter o foco no usuário, pensando na usabilidade (facilidade de adesão) da campanha que será executada. O Facebook é uma mídia social que oferece muita liberdade aos autores de um projeto por possibilitar uma série de recursos adicionais como os aplicativos/games desenvolvidos para marcas;

5) Observe a legislação e os termos de uso –antes de investir em qualquer plataforma social, conheça os seus termos e condições legais. As mídias sociais, todas elas, têm termos de uso e regras de boa conduta. O Facebook, por exemplo, não permite que seus recursos próprios sejam utilizados para promoções (inclusive sorteios e concursos culturais). Ou seja, não é possível usar o header(cabeçalho) para divulgar promoções, telefones e sites, ou ainda fazer campanhas que usem o curtir, compartilhar e comentar como princípio base para participar da ação. Por isso mesmo, é necessário conferir atentamente a legislação em vigor para realizar ações promocionais e não ter problemas;

6) Faça a divulgação da sua campanha –toda campanha precisa de divulgação para ampliar seu alcance e atingir o público-alvo, e nas mídias sociais não é diferente. Mesmo que já exista um público reunido em sua rede e que pode ser atingido pela campanha, é necessário produzir conteúdo para as outras redes sociais (só naquelas que seu público está presente), realizar anúncios nas próprias mídias sociais ou fora delas. Ou seja, é preciso aproveitar todos os recursos que estiverem disponíveis para mostrar que sua campanha está aí e merece engajamento;

7) Defina um cronograma de execução –com a campanha estruturada e projeto

feito, é necessário definir o período de realização da ação, os prazos para execução

e os respectivos responsáveis por cada etapa (veja a seguir um modelo simples de

como seria o cronograma).

(15)

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

ETAPA

RESPONSÁVEL

INÍCIO

PRAZO FINAL

Realizar orçamentos

Pessoa responsável/

produção

20/11 22/11

Definir premiação Pessoa responsável/

produção

21/11 23/11

Com o projeto feito e a campanha aprovada, é indispensável que seja

efetuado um monitoramento contínuo da campanha para identificar pontos a serem

exploradas ou possíveis fragilidades que devem ser corrigidas. Por isso mesmo, a

flexibilidade no planejamento do projeto é fundamental para que a campanha possa

sofrer adaptações se necessário.

Referências

Documentos relacionados

Endereço de email, forma de tratamento, primeiro e último nomes, morada de faturação, informação de pagamento, dados de login. Afiliados: também nomeámos um prestador de serviços

Iluminação de Jardins Iluminação de Jardins Percepção e Emoção Percepção e Emoção Churrasqueiras, equipamentos, playgrounds Áreas específicas Caminhos Áreas de

Quando a luz acende, o console está sob a condição de monitoramento, com os medidores de nível principal mostrando o nível do sinal do canal do monitor e o sinal do canal é

Este trabalho buscou, através de pesquisa de campo, estudar o efeito de diferentes alternativas de adubações de cobertura, quanto ao tipo de adubo e época de

Através dos resultados pode-se concluir que o laboratório de informática, bem equipado, pode trazer resultados satisfatórios nas simulações quando se deseja fazer uma

Com base na análise do grafo, pode-se inferir que dentro do SBI prevalecem as relações com: o “Governo Fomento” representado pelo DESENBAHIA quando se busca

Morfologia dos ovos e estágios larvais de Eurytrema coelomaticum (Giard & Billet, 1892) (Digenea, Dicrocoeliidae) e análise bioquímica da interface parasito-primeiro

Eles integram os chamados métodos interativos, conforme Samara e Barros (2010), que os chamam de "o futuro perfeito", indicando como vantagens da pesquisa