- Os Arauetê não gostavam dela.

IN F O R M E Ã A S I

Em r e c e n t e v i s i t a à 2 a . D R , f o r a m c o l h i d o s o s s e g u i n t e I n f o r m e s s o b r e R E G IN A A P A R E C ID A P O L O M U L L E R , a g o r a c o n t r a t a d a p e l a F U N A I , q u e m e r e c e m c o n f i r m a ç ã o p a r a a v a l i a ç ã o :

- E l e m e n t o r a d i c a l , c o n t r a a i n t e g r a ç ã o d o í n d i o , q u e d e v e a n d a r n u e c o m t o d a s a s t r i b o s u n i d a s .

- N o M a r a n h ã o q u e r p o r u m c o r r e d o r d e 1 8 0 k m j u n t a r o s P I G U A J Ã e C A R U . C o n s t a q u e e x i s t e u m r e l a t ó r i o d a n o m i n a d a a r e s p e i t o . - N o p r o j e t o d e r e c u p e r a ç ã o d o s A s s u r i n i n a d a c o n s t a d e s a ú d e p ú ­

b l i c a , m a i s p r e o c u p a d a em d e f e n d e r s u a t e s e d e d o u t o r a d o .

- E x e r c e t r a b a l h o d e i n f l u ê n c i a n o s A s s u r i n i s , c o m u n i d a d e s e m l i ­ d e r a n ç a . C r i o u l i d e r e s e o s l e v o u p a r a S ã o P a u l o .

- A u m e n t o u e i n c e n t i v o u a d i s p u t a e n t r e o s P a j é s d i z e n d o q u e o q u e f a z i a m e r a c e r t o .

- F o i p e d i d o em 1 9 7 9 , p e l a 2 a . D R , u m t r a b a l h o d e a v a l i a ç ã o s o b r e s u a a t u a ç ã o n a á r e a .

- Os Arauetê não gostavam dela.

- Q u a n d o u m Í n d i o f o i m o r d i d o p o r c o b r a n ã o q u e r i a q u e o m é d i c o a p l i c a s s e o s o r o a n t i - o f I d i c o . Q u e r i a q u e o s í n d i o s s e t r a t a s ­ s e m p o r c o n t a p r ó p r i a o q u e a n t r o p o l o g i c a m e n t e e r a c e r t o . D i s ­ c u t i u c o m o D r . G e r v ã s i o a r e s p e i t o .

- Q u a n d o o s í n d i o s f o r a m c o n t a c t a d o s e r a m 1 2 9 e n u n c a d i m i n u í r a m . M e n t i a g u e a p o p u l a ç ã o d i m i n u í a p a r a u m a p o s s í v e l " r e c u p e r a ç ã o " . O s i n d i o s n u n c a p a r a r a m d e t e r f i l h o s .

- E s t e v e a l a . vez no P i Koatinemo como p e s q u i s a d o r a , sem ônus p a r a a FUNAI ( c ó p i a a u t o r i z a ç ã o a n e x o ) . T r o u x e c o n s i g o um Jaques de T a l

(Belga) f o t ó g r a f o , com quem v i v i a . E s t e d i z i a t e r e s t a d o nos E.U.

onde v e n d i a as f o t o s . Passou a i n t e r f e r i r na v i d a do P o s t o , t e n ­ do , em c o n s e q u ê n c i a , a t r i t o com o A t e n d e n t e de Enfermagem B e n ig n o.

- E s t e v e a 2a. vez no P I KOATINEMO com p r o j e t o da FUNAI. 0 médico que t r a b a l h o u j u n t o f o i o D r . W a l t e r F i l h o que v e i o com a f a m í l i a . E s t e r e t i r o u - s e p o r a c h a r d e s n e c e s s á r i a a p r e s e n ç a de um m é d i c o . F o i também o S r . REnato D e l a r o l e .

- Renovou o c o n t r a t o e l e v o u D r . G e r v á s i o p a r a s u b s t i t u i r o D r . Wal t e r .

- 0 S r . Renato m e t i a - s e na v i d a do P o s t o I n d í g e n a te n d o s i d o p e d id o seu a f a s t a m e n t o p e l o Chefe da A j u d â n c i a .

- Deu e n t r e v i s t a s na VEJA acusando p r o b l e m a s de p o l í t i c a i n d i g e n i s - t a e t c .

- A t u a l m e n t e c o n s t a como sendo seu m a r i d o o S r . Renato D e l a r o l e .

- Trabalhavam na época para possíveis depoimentos:

- Chefe P I : JOSÊ RICARDO SIMÕES LUZ

- A t e n d e n t e de Enfermagem: OCIREMA SIQUEIRA DIAS OLIVEIRA

M O D : 115

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9

CIÊNCIA

A pajelança entre os assurinl: um ritual religioso a ser preservado

D e n ü n c i a ã F u n a i

Dos vários contatos que manteve nos últimos anos com grupos indígenas, a antropóloga paulista Regina Müller, -27 anos, da Universidade de São Paulo, não retirou apenas material para sua produ­

ção acadêmica, que consiste até agora cm duas teses (uma em elaboração) so­

bre a pintura indígena aplicada à cerâ­

mica e ao corpo. Ao voltar recentemente das margens do Xingu, após uma estada de quarenta dias entre os índios assurini, ela trouxe também elementos para uma denúncia sobre violências cometidas con­

tra a cultura daquele reduzido grupo de indígenas da família tupi, contatado no Para em 1971.

A antropóloga encaminhou então um relatório à Funai. Segundo a denúncia, o chefe do posto local da Funai vinha combatendo a realização de antiquíssi­

mos rituais dos assurini, além de comer­

cializar a 'cerâmica indígena sem uma orientação adequada — o que, segundo Regina Müller, só contribui para desvir­

tuar a significação social que os índios tradicionalmente atribuem à sua produ-

ção artística. E até a sobrevivência dos assurini estaria ameaçada, teme a cien­

tista. “Quando foram contatados, há seis anos, havia 76 pessoas na tribo. Hoje, ela está reduzida a 56 índios."

Em função do relatório, a Funai for­

mou um grupo de trabalho para estudar um programa de recuperação para o grupo assurini. Tambcm determinou a seus funcionários no posto indígena que não interfiram mais nos ritos tribais. Se essa última recomendação for acatada, os assurini poderão continuar a praticar em paz uma quase esquecida cerimónia tupi conhecida como pajelança — ritual de invocação de espíritos contra doenças, do qual só existem atualmente algumas partes isoladas entre outros grupos tupi.

Tão escassos eram os conhecimentos so­

bre a pajelança que muitos a supunham extinta entre r s tribos brasileiras. Uma das poucas cientistas a presenciar uma pajelança completa, Regina Müller fala a Lígia Martins de Almeida, de VEJA, sobre os assurini:

VEJA — Por que vocc escreveu um relatório à Funai sobre os assurini?

R E G IN A — Eu já havia visitado a

Cerâm ica assurini: valor arbitrário tribo antes e, quando voltei, em abril passado, notei logo que os índios esta­

vam mais magros em conseqüência de um surto de gripe. Quando cheguei, os índios tentavam combater a doença to­

mando os remédios deixados por uma equipe volante de saúde da Funái e, ao mesmo tempo, praticando seu ritual de cura, a pajelança.

VEJA —

Como é esse ritual?

R E G IN A — Entre os assurini, esse ritual se reveste de especial interesse pois é realizado em toda a sua Comple­

xidade. O que vi se prolongou por quin­

ze dias, entre danças, cantos e o uso de objetos rituais, como o charuto, a sa­

mambaia e uma espécie de mingau, o cauim. Esse ritual é celebrado pelo pajé, que retira do doente a “força negativa”, responsável pela moléstia, e lhe transmi­

te a “força positiva”, que cura. O poder de curar, segundo a crença tupi, vem do contato que o pajé estabelece cotn enti­

dades sobrenaturais, 'algumas delas iden­

tificadas com certos animais da floresta.

VEJA — E de que forma a pajelança está sendo ameaçada na tribo?

R E G IN A — A cerimônia está relacio­

nada a aspectos da organização social dos índios. A liderança dos chefes, por exemplo, tem como uma de suas bases a capacidade que o líder demonstra de sèr um bom pajé. E é justamente esta função feligiosa que parece irritar o chefe do posto da Funai. Ele tenta im­

pedir o ritual alegando que é prejudicial à saúde. Além desse tipo de pressão, passou a exercer outra mais forte, amea­

çando cortar o mingau (leite cm pó com niaiscna) dado aos índios e suspender os medicamentos dos que participassem do ritual.

VEJA — No relatório à Funai. você critica também a venda da cerâmica fa-

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Regina MUIIor: o estudo ameaçndo bricada pelos índios. Como é feito esse comércio?

REGINA — Em primeiro lugar, é preciso notar que a arte gráfica indígena funciona como um sistema de comuni­

cação visual que ilustra a relação do ín­

dio com o universo que o rodeia. Essa função, segundo observei, norteia a pro­

dução da cerâmica pelas mulheres assu- rini. Na verdade, a cerâmica deles é das mais importantes entre todas as se conhecem de índios brasileiros pela riqueza e significado dos desenhos. En­

tão, acho inaceitável que o chefe do posto comercie esses objetos como árbi­

tro absoluto de seu valor. Pelo menos, seus critérios é que valem na hora de pagar os índios.

VEJA —

No seu entender, como essas interferências prejudicam os índios?

REGINA — Como a liderança polí­

tica e a distribuição dos bens deixam de estar baseadas em critérios culturais es­

tabelecidos pelo grupo indígena — e essa confusão vem se estabelecendo re­

almente entre os assurini — , os índios estão sendo inegavelmente prejudicados como organização com vida cultural própria. Além disso, cria-se um outro tipo de problema quando os índios são premiados por seii|trabalho com viagens para fora da aldeia. Acho que isso de^

perta neles o interesse por um muifl ao qual não terão acesso a não ser^P condição de marginais.

VEJA —

E os índios são muito afe­

tados por essas influências de fora?

REGINA — Deixar a aldeia é hoje um dos maiores anseios dos assurini. As mulheres chegam ao ponto de oferecer suas filhas aos homens brancos para que eles as levem para a cidade. Sua desper- sonalização como índios também se ma­

nifesta num outro aspecto, este mais assustador, o aborto, uma prática hoje sistemática entre os assurini. Não posso afirmar se isso está relacionado com um processo de auto-extinção, mas as mu­

lheres da tribo se negam a procriar.

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VEJA. 21 DE SETEMBRO. 1977 ï

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A n e x a m o s a o p r e s e n t e , o R e l a t o r i o a p r e s e n t a d o p e l o s e r v i d o r B E N I G N O P E S S O A M A R Q U E S , q u e r e s p o n d e u p e l a C h e f i a d o P o s t o I n d £ g e n a K o a t i n e m o , a t é o m e s d e j u l h o d o c o r r e n t e a n o , b e m o o m o c o p i a d o R e l a t ó r i o d a S r t a , R e g i n a , r e f e r e n t e a s u a p r i m e i r a v i a g e m a q u e l e P I * 2, I n i c i a l m e n t e e s c l a r e c e m o s q u e n ã o u t i l i z a m o s a m ã o - d e - o b r a i n d í g e n a p a r a o s t r a b a l h o s d a F U N A I . U t i l i z a m o s o t r a b a l h o d o í n d i o e m s e r v i ç o s q u e v i s e m m e l h o r a r a a s s i s t ê n c i a à c o m u n i d a d e , 0 C a m ­ p o d o p o u s o d a q u e l a a l d e i a f o i r e a l m e n t e c o n s t r u i d o p o r s e r v i d o r e s d a F U N A I , c o m a u x í l i o d o s í n d i o s , m a s o b e d e o e n d o o s e g u i n t e c r i t é r i o * o c o n v i t e p a r a a u x i l i a r e m n a c o n s t r u ç ã o d a p i s t a , f o i f e i t o a t o d o s o s í n d i o s e a q u e l e s q u e p a r t i c i p a r a m n o t r a b a l h o , t i v e r a m o s s e u s s e r v i ç o s r e o o m p e n s a d o s , T a m b o m n n o f o i i m p o s t o u m h o r á r i o d e t r a b a l h o a o s í n d i o s , e l e s t r a b a l h a v a m o h o r a e o t e m p o q u e q u e r i a m ,

3, A r o ç a d e s t i n a d a a m a n u t e n ç ã o d o p e s s o a l d a F U N A I , ê b r o c a d a , q u e i m a d a e p l a n t a ü a p e l o t r a b a l h a d o r d o P o s t o , N e l a f o i i n - t r o d t i z i d o o p l a n t i o d o a r r o z , c u j o p l a n t i o s e e s t e n d e u a t é a s r o ç a s * d o s í n d i o s a p e d i d o d e s t e s , A p r o d u ç ã o d e s t e a r r o z a i n d a é p e q u e n a , | d a n d o a p e n a s p i r a o o o n s u m o l o c a l , 0 a r r o z q u e r e t i r a m o s d a q u e l e P I , e e n v i a m o s a o u t r o s P o s t o s I n d í g e n a s , 5 pare* p l a n t i o , n a o h a v e n d o p o r t a n t o u m a o o m e r o i a l i z a ç ã o d o p r o d u t o o o m o d i z a p e s q u i s a d o r a ,

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^, N a o h á p r o m o ç ã o n e m d i s c r i m i n a ç ã o q u a n t o a v i n d a d e í n d i o s a A l t a m i r a o u a B e l é m . T o d o d o s l o c o m e n t o d o í n d i o é f e i t o p o r m o t i v o d e d o e n ç a o u p o r m o t i v o p l e n a m e n t e j u n t i f i o a d o , A e x e m p l o » n o s a n o s d e 1 9 7 3 © 1 9 7 4 » p r o m o v e m o s a v i n d a d o a l g u n s í n d i o s a s s u r i n i a A l t a m i r a » m a s c o m a f i n a l i d a d e d e e v i t a r q u e o s m e s m o s c o n t i n u a s s e m fji c o m

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g r i p a d o s

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c o m m a l á r i a t r a n s m i t i n d o - a s a o s d o m a i s m e m b r o s d a o o n r u n i - d a d e . C o m o a l g u n s a l e g a v a m q u e g o s t a r i a m d e o o n h e c e r A l t a m i r a , p r o m o v e m o s a v i n d a d o s i n t o r o s s a d o s o o u t r o s m a i s , c o m a m e d i d a c o n s e g u i ­ m o s e v i t a r a c o n t i n u a ç ã o d o p a s s o i o s p e l o X i n g u # Q u a n t o a p a s s e i o s *

r o p o u s o d e a v i ã o n a q u e l a a l d e i a , s o l i c i t a m o s a o C o m a n d a n t e d a a e r o ­ n a v e q u e d e s s e u m a v o l t a c o m o s í n d i o s » c o m o e r a i m p o s s í v e l o o n t e r t a r t o d o s » f o i a m a p o n t a d o s p a r a o p a s s e i o , o s í n d i o s q u e m a i s s e e s f o r - ç a r o m d u r a n t o a c o n s t r u ç ã o d a p i s t a , A

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n o s s o v e r n a o h o u v e n e s s e s f & t o s u m a a t i t u d e d o d i s c r i m i n a t ó r i a o u a g r e s s ã o v i s a n d o f e r i r o s v a l o r e s s ó c i o - c u l t u r a l d o s í n d i o s » n ã o d e u m a m a n e i r a p r o p o s i t a l » o s i m d e c o r r e n t e d a c o n d i ç ã o n a t u r a l d o c o n t a t o d o í n d i o c o m a n o s s a * s o c i e d a d e »

5 * A c o m e r c i a l i z a ç ã o d e a r t e s a n a t o s , a l i á s a ú n i c a a t i v i d a d e e c o n ô m i c a d o g r u p o * c o n t r i b u i p a r a s e a f i r m a r q u e n ã o e x i s t e n e n ­ h u m p r o o e s s o d e a c e l o r a ç ã o n o d e s e n v o l v i m o n t o B Ó o i o - e o o n o m i c o - c u l t u - i a l d o s í n d i o s . E l a ó r e a l i z a d a d a s e g u i n t e m a n e i r a i a c a d a í n d i o * q u e f o r n e c e a r t e s a n a t o s ó f e i t o u m a r e l a ç ã o d e s e u s p e d i d o s , i s s o d e a c o r d o c o m o v a l o r e s t a b e l e c i d o p a r a c a d a p e ç a , E s t a A j u d â n c i a n ã o v i s a l u c r o s o u v a n t a g e n s n a s v e n d a s d e a r t e z a n a t o s , a n ã o s e r o a t e n d i m e n t o d o s p o d i d o s d e s t i m d o s a s s u a s n e c e s s i d a d e s d e o b j e t o s indujs t r i a l i z a d o s q u e f o r a m c r i a d a s a p a r t i r d o p r i m e i r o o o n t a t o c o m a n o s s a s o c i e d a d e , b e m c o m o a d e m a n t e r o d e s e n v o l v i m e n t o d a p i t í t i o a a r t £ z a n a l d o g r u p o . U m a v e z q u o n ã o e x i s t e m L o j a d a A r t i n d i a , 4 c o m o pr^o

c e d e m o s , s e o s i s t e m a p o r n ó s u t i l i z a d o - n ã o e o i d e a l ? Ilá d e f i c i e n - o i a ? E s t a m o s d i s p o s t o s a a c o i t a r s u g e s t õ e s , d e o d e q u o a p o n t e m m e t o - d o s m a i s e f i o i e n t e s o u m o n o s p r o j u d i o i a i s a o s í n d i o s .

6, Q u a n t o a i n t e r f o r o n c i a d o s e r v i d o r B e n i g n o , A t e n d e n t e * d e E n f e i t n a g e m , a p l i c a n d o u m a i n j e ç ã o n o P a j e ( í n d i o P i n a t i r e ) q u e s e e n c o n t r a v a p r o s t a d o a o c h ã o , c o n t o r c e n d o - s e c m d o r o s , f o i p o r q u e o q u a d r o r e q u e r i a a s u a a t u a ç ã o » e m b o r a n a q u e l a o c a s i ã o o í n d i o dese n r - v o l v e s s e a p r á t i c a d e " m a r a c á d o c u r a ' 1, s e n d o a f u n ç ã o d o A t e n d e n -

t e z e l a r p e l a s a ú d e d o s í n d i o s .

d e a v i ã o , i n f e l i z m e n t e s ó o c o r r e u u m . 0 ífrto s e p a s s o u q u a n d o d a i - n a u g u r a ç a o d o c a m p o d e p o u s o d o K o a t i n e m o , c o m o s e t r a t a v a d o p r i m e i

f l B j ã

N a s e g u n d a v i a g e m d a P e s q u i s a d o r a R e g i n a a o P I . K o a t i n e m o , o c o r r e u 1 n u m p e r í o d o e m q u e o s í n d i o s e s t a v a m c o n v a l e o e n d o d e u m f o r t e s u r t o g r i p a l q u e o c a s i o n o u i n c l u s i v o a i d a d a E V S n a q u e l e D e r e t o r n o

q u e t i n l i a d e i x a d o i n s t r u ç ã o p a r a a c o n t i n u a ç ã o d o t r a t a m e n t o * N a q u e

q u e d a v a p a r a c o n c i l i a r o m a r a c á c o m o t r a t a m e n t o p r e s o r i t o * C o n f o r m e o r e l a t o d o A t o n d o n t o B e n i g n o , i n f o r m a q u e d e v i d o a p r e s e n ç a , a p a r t i c i p a ç ã o i n c l u s i v o g r a v a n d o o s r i t u a i s e c o n v i v ê n c i a d i o t u r n a - m e n t e d a p e s q u i s a d o r a R e g i n a K u l l o r , l o v a i a m o s í n d i o s a i n t e n s i f i ­

c a r e m a p r á t i c a d o m a r a c ^ * O s í n d i o s n ã o t i n h a m r e p o u s o , n ã o c a ç a v a m n ã o s e a l i m e n t a v a m c o n v e n i o n te m e n t o , r e c u s a n d o - s e a s v o a o s d o t o - m a r a m e d i o a ç a o , e r a v i s í v e l o a b a t i m e n t o f í s i c o d o o p a r t i c i p a n - t e s , p r e j u d i c a n d o ta m b é m o t r a b a l h o d o A t e n d e n t e , N e s s e p o r í o d o m o r r e u m a í n d i a d e j a o m e T e á . t e n d o co m o c a u s a m o r t i a u m a p o s s í v e l b r o n c o p n e u m o n i a , o A t e n d e n t e d e E n f e r m a g e m , t e m e n d o q u e a s i t u a ç ã o s e a g i a y a s s e a i n d a xnaig e o c o r r e s s e m o u t r o s o b i t o s s o l i c i t o u a o a í n - d i o s q u e p a r a s s e m c o m o m r a c t , a t i t u d e q u e f o i c o n s t l s t a d a p e l a F ea q u i a a d o r a R e g in a o u e l e v o u o s í n d i o s a c o n t i n u a r e m c o m o m a r a c á , N a p r i m e i r a v i a g e m d a S r t % R e g in a a q u e l a a l d e i a t i v e m o s q u e t r a n s ­ p o r t a r p a r a A i t a m i r a o B \ j é P l m t i r ó , q u e t e v e u m a p a r t i o i p a ç a o b a ^ t m t e a t i v a n o s r i t u a i s a o p o n t o d e f i c a r s e m p o d e r a n d a r , t a l e r a s e u e s g o t a m e n t o f í s i c o , o m oem o p a s s o u m a i s d o u m m ê s n e s t a C i d a d e e m c o n s t a n t e o b s e r v a ç ã o m e d i c a , Na s e g u n d a v i a g e m o c o r r e r a m f a t o s 1 B e m e l h n n t e s e m a i s g r a v o s í t r a n s p o r t a m o s p a r a A l t a m i r a o í n d i p * v a - k a k a , l o g o d e p o i s a í n d i a l á , a m b o s e m p r e c á r i o e s t a d o d e c a ú d e f m o p r e r a m t a m b é m o o í n d i o s A y a r e r á e T u n i S i o p r i m e i r o a p r e s e n t o u a meei m a s i n t o m a t o l o g i a d a í n d i a T c á ( b r o n c o p n e u m o n i a ) e s e g u n d o t e v e m o r t e r e p e n t i n a n a o s e s a b e n d o a c a u s a m o r t i s f o f o t o g r a f o R e n a t o D e l a c o m p a n h e i r o d e t r a b a l h o d e R e g i n a , a n d o u a c o n s e l h a n d o o s í n d i o s a n ã o t o m a r e m r e m é d i o s , c o n f i r m a n d o a s u a a t i t u d e a o A t e n d e n t e B e n i g n o . C r e m o s q u e n ã o h o u v e n e g l i g ê n c i a d o A t e n d e n t e d e E n f e r m a g e m * o o m r e l a ç ã o a o a t e n d i m o a t o Q o o í n d i o s o n a s m o r t e s d o a t r ê s í n d i o s ; d a a l d e i a o m é d i c o i n f o r m o u q u e a o i t u a ç ã o e s t a v a s o b c o n t r o l e e

l a o c a s i ã o o s í n d i o s p r a t i c a v a m o r i t u a l d o " m a r a c á " m a s d e ura m o d o

c o m o t a m b é m a c r e d i t a m o s s e n ã o h o u v e s s e a i n t e r f e r ê n c i a d a P e s q u i -

M IN IS T É R IO D O IN T E R IO R

FUNDAÇÃO NACIONAL DO ÍNDIO - FUNAI

BASE K A R A R A Ô „

f i o * 4 s a d o r a o a o u a c o m p a n h a n t e t a l v o a e o a a a o o o r r o n o i a o n ã o t e r i a m a o o n t e c i d o *

7 # A d e m í n c i a d a P o a q u i o a d o r a q u a n d o d i z j ^ a r e a l i

2

a ç a o d o rjL t u a i o r e l i g i o a o a c o n d o a i e t o m à t i c a m o n t ô i m p o d i d a p o l o A t o n d o n t e d o E n - f o r n a g o m q u o o o t o n a i v a m o n t o c o n t r n p o o o a o u m d t o d o d o c u r a a o d o a Í n - d i o a , l e v a n d o - o s q u a n o q u o o b r i g a t ò r i o m o n t o a a b a n d o n a r e m o u a o p r d t i - c a a x a m o n í a t i c a a " , n ã o c o n d i s c o m a r o a l i d a d o , p o i 8 n o a p o a q u i o a d o r a o o t o v o n a q u o l a o l d o i a ( a o t o m b r o d o 1 9 7 6 ) » p r o a o n c i o u , p a r t i c i p o u d a a d a n ç a a e a b a o r v o u c o n h o c i m o n t o a d o c o r r o n t o e d a p r d t i c a o d o r i t u a i s ç o a l i z a d o n p o l o a a a n u r i n i } r e t o r n o u n o v a m o n t o à q u o l a o l d o i a n o o t o a n o , o m j u n h o , t o r n o u a u o u f r u i r n o v o n c o n h o c i m o n t o o a t r a v t f o d o e r i t u a i o , o o q u a i a l h o a a o r v c m d o b a a o p a r a a a c u a a t o a o a * I n d a g a m o B sortX q u o h á " i n p o d i m o n t o o o t o n a i v o ” p o r p a r t o d o o n c r v i d o r o a d a F U N A I , c o n t r a a r e o l i ^ z a ç ã o d e a o o e r i t u a i a ? D o v e m o o t a m b é m a t e n t n r m o o p a r a o f a t o <?o quatic*o o í n d i o o o o n c o n t r a i a o l a d o , i a t o tf, c o m o c o n t a t o c o m a n o o a a o i v i l i - z a ç a o , o P a j ó l u t a c o n t r a d o o n ç a a d o o r i g o n a a d v o r a a a a a q u o o a í n d i o o o o n t r a o m a o e n t r a r o m c o n t a t o c o m a n o a n a a o c i o d a d o , o a b o n d o a FUIIAI n r o o p o n o a b i l i d a d o d o a a o i a t í - l o a o c u r a r o e a a a d o o n ç a a , m u i t o o m b o r a fto v o a o a t o n h n m o a q u o i n t e r f o i r e m e o u a c o o turno a » O r a n o a p o o q u i e a d o r a , d i s q u o d o v o m o n r o a p o i t a r o m o d o d o v i d a d o a í n d i o o , q u a l o a r i a e n t ã o 1 a o u a .iua f r L f i c a t i v a p a r a o n o u - n r o c o d i m o n t o p q u a n d o i n d u s i u o a í n d i o o a i n t o n o i f i o n r o m a p r á t i c a d o r i t u a l d o m n r o c d d o c u r a , a t r o c a d o b r i n d e a , a o p o n t o d o d o i x r t - l o o c o m p l o t n m o n t o d e b i l i t a d o o , c o m a tf n i c a o o x c l u n i v a f i n a l i d a d o d o g a n h a r t o m p o n a c o l o t a d o d a d o n p r r a a e l a b o r a ç a o d o a u a a t o o o o . A o o n o o j o r o o n o l t a m o a q u o n ã o v o m o a n o n h u m r e o u l - t a d o p r á t i c o q u o v o n l i a b o n o f i c i n r o a í n d i o o , n o a t o t i p o d o p e a q u i a a , a n ã o e e r a A U T O P n o i T O Ç Ã O d a p o o q u i a a d o r a L c o m o p o d e m o a a n t o v o r f a c e a o u a r e c e n t o o n t r o v i o t a a r o v i a t a V o j a d o n $ 4 7 2 , d o 2 1 / 0 9 / 7 7 » o n d o r o - l a t a o a f a t o a o b j e t o a d o a t o p r o c o a a o , m u i t o o d o a q u a i a i n v e r í d i c o e , b a

c o a d o a a p e n a a o m s u n a a u p o o i ç o o o .

8 # N ã o o x i a t o r o a ç a o p a i c o l ó g i c a n o a o n t i d o d o o Í n d i

08

^{a -}

b a n d o n a r o m a s u a o l d o i a , t r a t a - a o d o m a i o u m a o b o o r v a ç a o p r o c i p i t a d a fia P o n q u i o a d o r a i a o u a d o m i n o i a

ú

c a l c a d a n o i n t o r o n c o p o c u l i o r 1 a

M IN IS T É R IO D O IN T E R IO R

FUNDAÇÃO NACIONAL DO ÍNDIO - FUNAI B A S E K A R A R A Ô

t o d o í n d i o e n q u o r o r c o n l i o o o r n o v o a l u g i r o o o n a o a p o r a n ç a d e o b t e r a l g u x a p r o o o n t o » p r i n o i p a l m c n t o q i r n n d o l h o e f o i t o c o n v i t e n o a c o n c n t i d o » T a n i b o m m o o r e m o o q u o a p r ú t i c a d o a b o r t o n a q u e l o P . I . c a r a « o t o r i n o o o x t e n o í j i i o o o n o o i o n t o d o g r u p o , p o i o h á i n f o m a ç ã o d o q u o e a a e o a b o r t o o t a i n b ó m o ã o p r u t i c a d o a q u a n d o o r a r i d o d e ta c o n f i a q u o

t i d a d o a d a a e p o o a d o c o n t a t o » g u a n d o v o r i f i o o u u B Q o n ú m e r o d e , * e r i a n ç n a » ÍTottoo a d n t i d o a d i o q u o f l o r i a a p e n a u m o n t u d o v i a a r j d o * d o n c o b r i r a v o r d a d o i r a c a u c a d o o n c o a b o i - t o o » Q u a n t o a p r o a t i t u i ç a o ' o u c o m u r o i o d o m e n o r o a d o d o n o f e m i n i n o * o o t a d o n u n o i a n 3 o t e m B o n - t i d o

$

o f e t r u a m o a d u a a V l a g o n a a q u o l o P # X . a p ó a a e a í d a d a S r t « # R o - g i r n e m o c o n a t a t a m o a o e o r r C n c i a s ü o a u a n a t u r e u a »

9 » T o m o o o o b a j u r i a d i ç & o d e a t a A j u d 3 n o i a # u m t o t a l d o o e i a P o a t o a l a d í g o n a e » t o d o a o l o o c a r e n t e s d o p e a a o a l o d o u r n i n - f r a e s t r u t u r a a d o q u a d u » A a ^ o i n t ê n c i a a e o o a o c o m u n i d n d c a n a o ó c A - t i o f a t o r . i a , m a o p r o c u r a i u o n u t i l i a a r o a x‘o c u r o o a e x i o t o n t e s d o u n a m a u o i i a m a i o r a c i o n a l p o a a l v o l a f i m d s p r o o t a r i n o a u j a m e l h o r a t e n d i - m o n t o a o o í n d l o o » A p r e o c u p a ç ã o d e d o l a r o a P o o t o o I n d í g e n a s c o m p o o i ‘o a i q u a l i f i c a d o # t o m o i d o ura?* õ j.o m o t a s d a ITJIWI, h a j a v i o t o a c r i a ç ã o d o c u r c o p a r a f o r i s a ç u o d o T o c u i i c o d e í n d i g o n i a t a * 0 c u r -*

o o t o m c o m o f i n a l i d a d e a c c l e g ^ o d o o l o m e n t o u e p r o p o r c i o n a - l h e a o a c o n h e c i m e n t o s t o á a i o o a o r c c o c : / r x o o a u m O h e f e d e P o e t o # m a a a i n d a õ p o u o o o n ú m e r o d c o c c n e l e e n t e o , m u i t o a n ã o o © n d p t a m a o o o n v í v i o d a g e o m u n i d a d e a rj (l0 o t f f l ii-icolaacnto a q u o e o t ã o a u ; J o i t o n f h a v e n d o u m a g r a n d e c a r S n c i a d e n o o a c l e m e n t o a # J j J11 t e m o o q u e l a n ç a r m ã o d o o r o o u r o o a e x i o t o n t e a *

1 0 * Q u a n d o a f i r m a m o o q u o o a o r v i d o r P c n l / r n o P o n o o a T r a r q u e s t e r i a a i d o u m d o o b o n s f u n c i o m r i c a q u o t i v o m o a n o P» I » K o n t i n o i n o , n o a b a o e a m o u n a o a e g u i n t e a o b a e y v a ç a e a l a o p o o a c m q u o a s s u m i u a CJi c f i a d o P » I * o o í n d i o o c s t a v o i a b a e t a n t o » d e b i l i t a d o a o m n g r o a # t c n d o o l e m o d i f i o a d o o o c o q u a d r o paro. r o l h o r j i n o o n t i v o u o a í n d i o o a a u m e n t a r e m e n a u a a r o ç a o j m a n t i n h a b o a o r o l a ç o e a c o m o a f n d i o n j b o m c o m o d o v i d o a o u a a t u a ç ã o

era

o u t r o a P o a t o o I n d í g e n a s * F o r a m

nenoGo'

f a t o a q u o f i s e m o a a a f í i r a ç f t o o

w o

m a r r u p o o i ç õ o a f e i t a s

o f i l h o m o

«

o e u , 0 b a i x o i n d i c o d o n a t a l i d a d e d o o o e o í n d i o a 5 n o n

11*

Aldm doa

f a t o s j d m o n o i o n a d o s ,

lamontemos profundam onto n a tu a ç a o da Hrta *

R o g i n a A p a r e c i d a P o l o M u l l o r ,

p r in c ip a lp o n t o , lovondc

ora. a n t r o p o l o g i a s o c i r l , t o r c o n t r i b u i d o p " r a a s

s e g u in te s o o o rro n c ia s j t o r o f o t ó g r a f o b o lg a

J A C Q U E S J A N G O U X ,

sou com panhoiro do p e o q u ie a em oua p r im o ir a vingom ao

P o s t o I n d i g o n a s

K oatincm o, e fe tu a d o contenao -

d o

f o t o g r a f ia s dos

í n d i o s a s c u r i n i ,

c u jo s f o t o s foram c o m e rc ia liz a d o s no e x te r io r » p o lo sou la b o r a t ó r io

n o o E s t a d o s

U n id o s; re co n te m onte fno

m o s d e

ju l h o , rocobemos a

v i n i t a d o C r

» Ja n g o u x , o q u a l nos informou|

que t in lia e la b o ra d o um

a r t i g o s o b r o o

r i t u a l do mar ac á de cura doe a £ s u r i n i e que e s ta v a proourondo uma r e v i s t a c i e n t í f i c a ou alguma e d it o r a do e n o ic lo p ó d ia p a r a

v o n d ê - l o . E m

oua segunda viagem , a p e squisad o r a , i n c l u i u como c o la b o ra d o r o f o t ó g r a f o R onato D e lc r e , c u ja p a r t i c i ­ p ação f o i a do i n c i t a r

o s í n d i o s a n a o

tomnrom a m edicação dada p e lo

Ationdento* Por lílt im o a

H r t a . H o g l n a s e

lo c u p le t o u do d iv e rs o e o r to z a n a to s (conforme r o la ç a o

a n o x c ) d o s í n d i o s ,

som p a g a r- l h e s o ^ ju a to va-

l o r * S o n d o

que eosos

a r t c z a n a t o s o r a m

d o s tin a d o s ao Museu da E n tid a d e

q u o

concodou os ro c u rs o s

p a r a a i ^ o a l i z a ç a o

do sua p e s q u is a * Em v i r t u ­

d e

de nada c o n s ta r n a

A u t o r i z a ç ã o c o n c o d i d a

pola^PUIIAI à P ooquieadora que lh e p e r m itis s e c o le t a r

p o ç a s a r t o z a n a i s ,

n a o o a s iã o pedimoc que a

m o

nma noo fo rn e ço

o n o jttoá r o l a ç a o d o s

a r to z a n a to s o o nome do Museu a quora

s o d o s t i n a v a m , n o q u o n a o f o m o a a t e n d i d o *

boração do suas

t o n o s

o a

a u t o p r o m o ç ã o, s u g o r i n d o

tnmb<5m quo as poo -

q u i s a s

a norom

r e a l i z a d a s nrri a l d o i a s i n d í g e n a s

tivoonom uma noquên - o ia l ó g i c a , a fim do quo

o e

obtonha um donominador comum capaz de sa­

e m c o n s i d e r a ç ã o a s s u a s c r í t i c a s , a s n u a s d o n d n c i a s o a n u a f o r m a ç a o J

C o n c lu in d o

a f i m d o o

v i t o r f a t o o deona n a tu r e z a s e r ia con v e n io n to a ousponsão do

p e r m i s s ã o a p o n q u i o a d o r o s

quo só vicem a o la -

t io f a z e r o bem e s ta r das comunidades o a a t u a l p o l í t i c a in d ig e n is t a | deste Crgão*

t

A lta m ir a , 30

d o n o t o m b r o

do 1977

ctítri

MINISTÉRIO DO INTERIOR

FUNDAÇÃO NACIONAL DO ÍNDIO - FUNAI B A S E K A R A R A Ô

R o l a ç ã o f o r o o o l d a p o l o n i n rl i o o , < l o o A r t o a o n a t o a l o v n d o a p o l a s r t m S a l i n a A p a r e c i d a P o l o i ; u l l o r t a o » a u t o r i s a g ã o A e a t a o h o f i a «

C o o l r r o r j d o p r o o a de» m a o a c o (inaoGOtWMCtiriha) 9 C o l a r o a d o d o n t c ü " n o l t a ' o n ' * ( l a o o a o o - a r a n l i a ) # 1 R o d o f i o b a t i d o ( o l s o d S o ) #

1 R o d o d o n o l l i a ( o l G O c ) a o ) * 2 C o l a r o a o n o o d o a n l n o l n # 6 C o l a r o a d o K n m b a o c *

5 p u l o a i r a d o c o o o b a b o ç u « 4 E o t o i r a d o p a l h a d o b a b a ç u * 6 T i a r a t o o i d o ena a l ^ o d H o *

3 G o o t o t o o i d o oii p a l h a d o b a b a ç u 5 3 o l o a o t i r a o o l , t o o i d o c n a l - o d u o #

3

l’i p 5 i o t o o i d o < x a oltfotlão* ...

2 A b a n o t o o i d o ora p a l h a d o b a b a ç u #

3 P o m o i r a t o o i d o c n a l c o l a o ( t a j T a o n ^ u ) 3 0 P o ç a o o o r & í & c a d i v o r / a c o a t a m a n h o # 2 U m a o #

3 T o m o n d o b a r r o p n r a t o r r a r f a r i n h a « 4 P a n o o o ,

0 A r c o o 5 7 H o

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5 G o l h o r c a d o p r e p a r a m a c r m í r ^ a u 3 P o n o i r a a t o o i d a

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t a l n n d o o r u m o a .

A l t o n i r a 1 C d o j u n h o d o 1 9 7 7 # P j a, r> -*• A t f O fí'I-^©

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k , O PRESIDENTE DA FUNDAÇÃO NACIONAL 1)0 ÍNDIO ( FUNAI),

©ta'conformidade cob* o disposto no art* 12, itcri VII, da Loi n6 ' 5*371, tío 05*12*67, no art* 2®, itera VII, doo Estatutos aprov&

do» polo Docroto n» 63*377, d® 19*03*71 o na Portaria n*

kU 7/U 9

do 12 do eotambro do 1977 © ouvido o l/irotor do Uepoiràaiaojito Gorai de FlanoJanonto Comunitário da FUNAI autoriza o ingroaâo do (a) Pr, VALTEií LAB0N5A FILiiO, a penetrar ora úroa indísona, acoapanímdo do Senhor RKNATO D£LAK0LE, para unia visita do r o w nheeinento à coiwmAdadQ Assurini, PX Koafcinonjo, 2® UH, ontro os kj©s©s do dosoabro/77 * Janoiro/7<J» obsorvadas as eoguintos condições*

a ) t e r a c o u c a r ^ o t o d a a r o s p o n s a b i l i d a d o p o l o t r a n s p o r t o , n l o j a t s e n t o o a l i r . e n t & ç ã o ©ra á r o a i n d í ç o n a i

b ) n ã o i n t e r f e r i r n a v i d a t r i b a l , n o ra n a A d i a i n i s t r a ç ã o d o gãoj

c ) c o r . iu n i . c a r a t o d o d a F U N A I , out B r a s í l i a , c o u u r g ê n c i a , ct u<iX Q u o r o c o r r ê n c i a g r a v o ( a t r i t o s , d o e n ç a s o t c * ) c o n s t a t a d a n a

( s ) a l d e i a ( ® ) j c

d ) f o i * n o c c r a © s t a F u n d a ç ã o r e l a t ó r i o , c ó p i a d o a r t i g o s , t u f . o . c o s a a i i c a ç u o » , c o n f e r e n c i a s o p u b l i c a ç õ e s , r o s u l t a n t e s d o a t r a b a l h o s r o a l i d a d o s c a c a m p o ( '

c ) e n t r e g a r à F U N A I o o p u c i ^ c a e t n o c r á f i c o s r a r o o , i n e x i s t e n t e s n o M u a o u d o í n d i o j

f ) r e f c i r a r » * » o d a & r © a a n t o » d o ijra s & o p r o v i s t o , c a s o v e n h a ( o ) a c o n t r a i * < iu a l< ju o r r a o l õ a t i a t r a n s n i a s í v o l j

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MINISTÉRIO DO INTERIOR

FUNDAÇÃO NACIONAL DO INDIO — F U N A I

RfajTsn r.os orj-rivos »>rF»^,TfPLA.<iaail2M2a

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P E S Q U I S A D O R E S « D r , V a l t o r L a b o i v L a F i l h o o K o n a t o D o l a r o l o .

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C E J O T V O í

P I K o a t l n e w o — 2 ® D H

A f t s u r l n i

V i e l t e ,

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toc o n h o e i r a o n t . o d a Co tauívid^

d e A s & u r l n l # t e n d o © u v i e t n u c j p r o W í v e i p r o j e t o d o r a c u p o r a ç ã o d o r o f e r ^ d o ( p m p o * Q u o t o r a a c o o r d o n a ç í t o d o E r * V a l t o r ,

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AÍIÂÜSÔ.

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Nomt e cargo do Expedidor feehondo o texto. Escrever separando as palavras c o mí e s p o ç a t .

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CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS TEC NICO^PROFISSIONAIS N9 0 \ 5 / ? 3 , QUE EN TRE SI FAZEH A FUNDAÇÃO NACIONAL DO INDIO E A ANTROPÓLOGA REGINA APARECI­

DA POLO MOCLER.

Pel o p r e s e n t e I n s t r u m e n t o p a r t i c u l a r , a FUNDAÇÃO NACIONAL DO ÍND IO, I n s t i t u í d a de c o n f o r m i d a d e com a Lei 5.371 , de 05 de dezembro de 1957, com sede e f o r o em B r a s í l 1 a - D F . , nes^

t e a t o r e p r e s e n t a d a p e l o seu P r e s i d e n t e , ISMARTH DE ARA0JO OLI^

VEIRA, d o r a v a n t e chamada, FUNAI e a M e s tr e era A n t r o p o l o g i a Socl^

al REGINA APARECIDA POLO MÜLLER, b r a s i l e i r a , s o l t e i r a , r e s i d e n ­ t e e d o m i c i l i a d a a rua Mato Grosso n9 412 - H 1 g i e n õ p o l i s , São Paulo - SP, p o r t a d o r a da C a r t e i r a de I d e n t i d a d e n9 4 . 4 2 9 . 1 8 0 , ex p e d id a era £6 de maio de 1975, p e la SSP-SP e do CIC 664775148/34, aq ui denominada s im p le s m e n t e CONTRATADA, celebrara o p r e s e n t e ccn t r a t o sob as c l á u s u l a s e c o n d iç õ e s s e g u i n t e s :

CLftUSULA PRIMEIRA - DO 03JET0

0 o b j e t o do p r e s e n t e c o n t r a t o ê a lo c a ç ã o de s e r v i ç o s t e c n i c o - p r o f i s s 1o n a l s da CONTRATADA, para o p r o c e d i m e n t o

de p e s q u is a e o r i e n t a ç ã o a n t r o p o l õ g i c a do P r o j e t o de Recupera - çso do Grupo A s s u r 1 n 1 , a ld e a d o às margens do I g a r a p é I p l a ç a v a , a f l u e n t e da margem d i r e i t a do R1o X i n g u , m u n i c í p i o de A l t a m i r a , e s t a d o do P a r a , sob a j u r i s d i ç ã o da 2a. D e l e g a c i a R e g io n a l da FUNAI, i n c l u i n d o p e s q u is a s o b r e a adequação da m e d i c i n a c i e n t í ­ f i c a ao s i s t e m a de cu r a i n d í g e n a e o r i e n t a ç ã o de to d a s as a t l v l ^ dades d e s e n v o l v i d a s p e l o P r o j e t o e p e l o Posto I n d í g e n a , de acor do com as d e t e r m i n a ç õ e s do P r o j e t o .

CLÁUSULA SEGUNDA - DAS OBRIGAÇÕES DA CONTRATADA 0 b r 1 g a - s e a CONTRATADA, p o r f o r ç a do p r e s e n t e co£

t r a t o , a: