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28 Gráfico 3: Porcentagem de acidentes fatais em 2014 por choque elétrico em cada região

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA ELÉTRICA

BRUNO BASSI

Estudo sobre Medidas de Proteção Coletiva em Ambientes Laborais com Eletricidade: Desenvolvimento de um Mecanismo de

controle para essas medidas

UNEMAT – Campus de Sinop 2016/2

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA ELÉTRICA

BRUNO BASSI

Estudo sobre Medidas de Proteção Coletiva em Ambientes Laborais com Eletricidade: Desenvolvimento de um Mecanismo de

controle para essas medidas

Projeto de Pesquisa apresentado à Banca Examinadora do Curso de Bacharelado em Engenharia Elétrica – UNEMAT, Campus Universitário de Sinop – MT, como pré-requisito para obtenção do título de Bacharel em Engenharia Elétrica.

Prof. Orientador Engenheiro Eletricista, pós- graduado em Engenharia de Segurança do Trabalho, Lucas Rocha Bariani.

UNEMAT – Campus de Sinop 2016/2

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1: Número de acidentes na rede aérea por profissão no ano de 2015. ... 27 Tabela 2: Número de acidentes e mortes por região em 2015... 29

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LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 1: Número de acidentes na rede aérea por profissão no ano de 2014. ... 26 Gráfico 2: Acidentes fatais por choque elétrico mês a mês no ano de 2014. ... 28 Gráfico 3: Porcentagem de acidentes fatais em 2014 por choque elétrico em cada região. ... 28 Gráfico 4: Porcentagem de incêndios por região, originado por curto circuito em 2014. ... 29

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Trajeto da corrente elétrica através do corpo humano. ... 14

Figura 2: Porcentagem da corrente que circula pelo coração. ... 15

Figura 3: Arco elétrico. ... 17

Figura 4: Exemplos de barreiras e invólucros. ... 23

Figura 5: Exemplo de obstáculos e anteparos. ... 24

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LISTA DE ABREVIATURAS

AC – Antes de Cristo.

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas.

ABPA – Associação Brasileira para Prevenção de Acidentes.

ABRACOPEL – Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade.

CLT – Consolidação das Leis do Trabalho.

CIPAS – Comissões Internas de Prevenções de Acidentes.

CPNSP – Comissão Tripartite Permanente de Negociação do Setor Elétrico no Estado de São Paulo.

EPI – Equipamento de Proteção Individual.

EPC – Equipamento de Proteção Coletiva.

mA – miliampère.

MET – Ministério do Trabalho e Emprego.

NBR – Norma Brasileira Regulamentadora.

NR – Norma Regulamentadora.

OIT – Organização Internacional do Trabalho.

PELV – Protected extra-low voltage.

SELV – Separated extra-low voltage.

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DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

1. Título: Estudo sobre Medidas de Proteção coletiva em Ambientes Laborais com Eletricidade

2. Tema: Engenharia de Segurança do Trabalho

3. Delimitação do Tema: A importância das medidas de proteção coletiva, para a segurança das pessoas, de acordo com a NR 10 – Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade.

4. Proponente: Bruno Bassi

5. Orientador: Lucas Rocha Bariani

6. Estabelecimento de Ensino: Universidade do Estado de Mato Grosso 7. Localização: Avenida dos Ingás, n. 3001 - Jardim Imperial, Sinop - MT, CEP: 78555-000

8. Duração: 6 (seis) meses

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SUMÁRIO

LISTA DE TABELAS ... I LISTA DE GRÁFICOS ... II LISTA DE FIGURAS ... III LISTA DE ABREVIATURAS ... IV DADOS DE IDENTIFICAÇÃO ... V

1 INTRODUÇÃO ... 8

2 PROBLEMATIZAÇÃO ... 9

3 JUSTIFICATIVA... 10

4 OBJETIVOS ... 11

4.1 OBJETIVO GERAL ... 11

4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ... 11

5 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ... 12

5.1 RISCOS GERADO PELA ELETRICIDADE ... 12

Choque elétrico ... 12

Categorias de choque elétrico ... 13

Tipos de choque elétrico ... 13

Tipos de potencial ... 14

Trajeto da corrente elétrica através do corpo humano ... 14

Efeitos fisiológicos diretos e indiretos causado pela eletricidade 15 Queimaduras ... 16

Arco elétrico ... 17

Campo eletromagnético ... 17

5.2 MEDIDAS DE CONTROLE DE RISCO: EPC ... 19

Desenergização ... 19

Aterramento elétrico ... 20

Tipos de aterramento ... 21

Esquemas de aterramento ... 21

Seccionamento automático da alimentação ... 21

Dispositivos a correntes de fuga ... 22

Extra e baixa tensão: SELV e PELV ... 22

Barreiras e invólucros ... 23

Bloqueio e impedimentos ... 23

Obstáculos e anteparos ... 24

Isolamento das partes vivas ... 24

Colocação fora do alcance ... 24

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Separação elétrica ... 25

5.3 ACIDENTES DEVIDO A NÃO OBSERVÂNCIA DA NR-10 ... 26

5.4 MECANISMO DE CONTROLE – CHECKLIST ... 30

Funções do CHECKLIST ... 30

Importância de um CHECKLIST ... 31

6 METODOLOGIA ... 32

7 CRONOGRAMA ... 33

8 REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO ... 34

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1 INTRODUÇÃO

Desde que Benjamin Franklin fez algumas descobertas sobre a eletricidade no século XVIII, evoluiu-se muito tecnologicamente, tornando ela uma energia muito utilizada em várias aplicações, devido sua facilidade, eficiência para transmissão e conversão em outros tipos de energia, se comparado com as outras formas conhecidas de energia, como energia luminosa, mecânica e térmica (SANTOS, 2012).

Como a energia está sendo utilizada para suprir as necessidades domésticas, comerciais e industriais da sociedade, têm-se como consequência, o risco no qual as pessoas e trabalhadores são submetidos no seu dia a dia, devido ao mal funcionamento de um equipamento ou uma obra mal executada que pode gerar um acidente colocando em risco a vida dos trabalhadores e pessoas próximas (VILLAIN, 2007).

Como a eletricidade é invisível, inodora e incolor, considera-se a eletricidade como uma das maiores vilãs para a segurança do trabalho, pois torna-se mais complexo de se prevenir contra os riscos que ela proporciona ao ser humano. Esses acidentes podem ser um choque elétrico, queimaduras entre outros, que dependendo da gravidade pode tirar a vida de um ser humano (LOURENÇO, 2008).

Nesse contexto tem-se a necessidade de abordagens mais eficientes e eficazes das medidas de controle de risco, que atendam a norma regulamentadora n°10, que foi idealizada em 1978 e é obrigatória para as pessoas que trabalham com eletricidade, e vêm com o objetivo de dispor procedimentos de trabalhos com a eletricidade, assegurando maior segurança ao trabalhador que irá de alguma forma interagir com a eletricidade (BRASIL, 2016).

Por isso o objetivo desse trabalho de pesquisa é atuar encima das medidas de proteção coletiva, aprimorando o monitoramento e controle das mesmas, através de um checklist visando um melhor atendimento da NR-10.

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2 PROBLEMATIZAÇÃO

Atualmente, a saúde e segurança do trabalho é um assunto de extrema importância e inúmeras normas e métodos vêm sendo criadas e aprimoradas visando o mesmo objetivo, a segurança do profissional (SILVA, 2006).

Essa preocupação vêm também por parte das empresas, que se preocupam em manter uma imagem humanitária, como também a percepção de que isso afeta diretamente no serviço e produção da indústria, e consequentemente em seus lucros. Além disso, em caso da não utilização da norma ou aplicação incorreta da mesma, pode gerar multas, que variam dependendo do grau da infração e número de trabalhadores envolvidos (VILLAIN, 2007).

Porém mesmo com as medidas de segurança com eletricidade sendo as mais atuais, os índices de acidentes com eletricidade não diminuíram de maneira considerável, inclusive os casos de morte devido a eletricidade, porque há muitos casos em que o profissional não tem pleno conhecimento da norma ou devido imprudência por parte do trabalhador que não executa as medidas de segurança corretamente, trazendo um grande risco de gerar um acidente Abracopel (a).

Uma estatística que aponta o quanto os acidentes são prejudiciais para os gastos públicos, é apresentado pela fundação Comitê de Gestão Empresarial, fundação COGE, que têm a função de contribuir com o sistema elétrico de potência, retratando os gastos anuais com os acidentes causados pela eletricidade, em suas estáticas apresentadas temos que para o ano de 2013 foram gasto 829 milhões de reais (BARIANI, 2015).

Então a eletricidade traz consigo peculiaridades como os riscos iminentes.

Em detalhe tem-se o risco de choque elétrico, definido como a perturbação da natureza, provocando efeitos no organismo de atuação, que são mais graves de acordo com vários fatores: intensidade da corrente elétrica, duração do contato, área de contato do corpo, umidade da superfície de contato e outros; podendo gerar acidentes fatais (BARIANI, 2014).

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3 JUSTIFICATIVA

A energia elétrica é essencial (VILLAIN, 2007), entretanto com ela sempre existe o risco, e os métodos utilizados para controlar esse risco são as medidas de proteção individual e as medidas de proteção coletiva, sendo que, o tipo de medida proteção exigida de forma prioritária por lei e por norma, é a medida de proteção coletiva, havendo portanto uma necessidade de realizar um estudo delas, para melhor compreensão e utilização das mesmas (BRASIL, 2016).

Pois mesmo a NR-10 sendo uma legislação atualizada, de acordo com as normas internacionais, a relação de acidentes no setor elétrico brasileiro, inclusive fatais, ainda é elevado, devido a insuficiência no planejamento dos serviços, carência de capacitação dos trabalhadores, não utilização dos métodos básicos de segurança; simultaneamente com a não inspeção, ajudam para a formação deste cenário (SANTOS, 2012).

Logo para que o trabalhador tenha um ambiente de trabalho mais seguro, a utilização correta da norma é necessária, principalmente as medidas de proteção coletiva, porque ela deve ser realizada antes de qualquer manutenção ou serviço próximo a locais com eletricidade, garantindo uma segurança mínima para o trabalhador realizar o seu serviço com segurança, ajudando assim a diminuir o índice de acidentes (VILLAIN, 2007).

Então o estudo se justifica pelo fato que, os acidentes com a energia elétrica são os que apresentam maior risco para a saúde das pessoas, como também, porque as medidas de proteção coletiva é de utilização prioritária para ambientes laborais com eletricidade de acordo com a NR-10, necessitando apresentá-las visando uma utilização adequada.

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4 OBJETIVOS

4.1 OBJETIVO GERAL

Realizar um estudo das medidas de proteção coletiva em ambientes laborais com eletricidade e desenvolver um de controle, do tipo CHECKLIST, a ser executado nesses locais.

4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Demonstrar os principais riscos com eletricidade;

 Elencar as medidas de proteção coletiva aplicável à eletricidade, detalhando a sua aplicabilidade;

 Desenvolvimento de um mecanismo de controle, do tipo CHECKLIST, de acordo com a NR-10, aplicável à qualquer ambiente laboral com eletricidade.

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5 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

5.1 RISCOS GERADO PELA ELETRICIDADE

De acordo com a NR-10, as palavras risco e perigo são diferentes, sendo perigo o estado de risco com chance de ocasionar lesão físico ou problema para a saúde das pessoas por falta de medidas de controle, e risco é a capacidade de uma grandeza com potencial para gerar lesões ou danos à saúde das pessoas (BRASIL, 2016).

Já a palavra eletricidade, pode ser usada com duplo significado, como responsável pelos fenômenos denominado elétrico ou significar a ciência que estuda os fenômenos elétricos de uma forma ampla (VILLAIN, 2007).

Com a evolução tecnológica, a demanda energética tende a aumentar cada vez mais, pois a produção industrial e os aparelhos que nos fornece mais conforto e comodidade são de origem elétrica, porém, esta mesma energia elétrica que nos fornece vários benefícios, gera também vários riscos à saúde humana, sendo o risco de origem elétrica o mais perigoso (VILLAIN, 2007).

Os trabalhadores que são expostos a energia elétrica sofrem um alto risco, pois a eletricidade pode causar tanto acidentes com efeitos diretos nas pessoas, como choque elétrico, arco elétrico e campo eletromagnético que podem ocorrer de maneira isolada ou combinados, quanto acidentes de efeitos indiretos, tendo como principal as explosões de origem elétrica, incêndio, queimaduras, quedas e batidas (LOURENÇO, 2008).

Porém os riscos não envolvem somente as pessoas que trabalham com a eletricidade, mas também as pessoas comuns em seus afazeres cotidianos, pois a energia elétrica está em todos os lugares, logo é necessário enfatizar que os riscos são típicos da própria existência de eletricidade, sendo possível somente controlar os perigos produzidos por ela (FILHO, 2012).

Choque elétrico

O choque elétrico é definido como o efeito patofisiológico devido a passagem de uma corrente elétrica pelo corpo humano, denominada de corrente de choque, que pode ocasionar efeitos graves e letais ao ser humano (VIANA, 2007).

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Reis (1983) partilha da mesma opinião:

Pode ser definido, como um estímulo rápido e acidental do sistema nervoso do corpo humano, pela passagem de uma corrente. Essa corrente circulará pelo corpo da pessoa quando ele tornar-se parte de um circuito elétrico que possua uma diferença de potencial suficiente para vencer a resistência elétrica oferecida pelo corpo (REIS; FREITAS, 1983, p. 11).

Dois fatores determinantes da gravidade do choque elétrico numa pessoa, é o caminho percorrido pela corrente no interior da pessoa e a intensidade da corrente elétrica (SAAD, 1981).

Categorias de choque elétrico

O choque elétrico se difere quanto ao tipo de contato, podendo ele ser contato direto ou indireto. Contato direto é quando uma pessoa ou um animal toca ou segura diretamente em partes energizadas de uma instalação elétrica, já o contato indireto é quando os mesmos têm contato com partes metálicas (equipamentos) ou elementos condutores que devido falha na isolação, estavam energizados (VIANA, 2007).

Tipos de choque elétrico

Bortoluzzi (2009), diz que há diferentes tipos de natureza de choque, definida abaixo:

 Choque estático: é um choque gerado por um equipamento que retém energia, havendo vários tipos de armazenadores de energia elétrica, cada um com sua própria capacidade, eles são encontrados nos eletrodomésticos em geral;

 Choque dinâmico: este tipo de choque, ocorre quando você encosta em uma parte do sistema de energia elétrica, sendo neste caso mais perigoso, dependendo do acidente pode ser fatal para a pessoa.

Villain (2007), fala também sobre as descargas atmosféricas, que é outro tipo de natureza de choque elétrico, são conhecido popularmente por raios, esses

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raios eles ocorre entre as nuvens ou entre a nuvem e solo, podendo assim atingir uma pessoa, gerando tensão de toque e passo com alto grau de risco para a vítima.

Tipos de potencial

Bortoluzzi (2009), comenta sobre duas condições que favorecem o choque elétrico sendo estas conhecidas como tensão de passo e tensão de toque, definidas abaixo:

 Tensão de toque: é a diferença de potencial gerada entre os membros inferiores e superiores de uma pessoa, isto ocorre quando ela encosta em um elemento energizado.

 Tensão de passo: é a diferença de potencial gerada entre os dois pés de uma pessoa, ocorrendo quando ela estiver sobre um solo próximo a um ponto com corrente elétrica de fuga.

Trajeto da corrente elétrica através do corpo humano

Figueiredo (2012), comenta que o trajeto que a corrente elétrica percorre pelo corpo humano depende do ponto do corpo humano que entrou em contato com a parte energizada, sendo apresentado na figura abaixo:

Figura 1: Trajeto da corrente elétrica através do corpo humano.

Fonte: CPNSP (2005)

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Figura 2: Porcentagem da corrente que circula pelo coração.

Fonte: SENAI (2007)

Efeitos fisiológicos diretos e indiretos causado pela eletricidade

De acordo Viana (2007), os efeitos fisiológicos diretos dependem de um intervalo de intensidade da corrente elétrica, onde ele fica subdividido em:

 1 a 3 mA (miliampère): efeito percepção, intervalo onde é sensibilizado o corpo humano, causando formigamento, porém não existe perigo;

 3 a 10 mA (miliampère): efeito eletrização, que devido a passagem da corrente elétrica provoca movimentos ou vibração;

 10 mA (miliampère): efeito tetanização, que é quando o corpo humano sofre paralisia muscular, provocando contração muscular agarramento ou repulsão;

 25 mA (miliampère): efeito parada respiratória, ocorre quando são envolvidos os músculos peitorais na tetanização, trancando os pulmões que como consequência interrompe a respiração;

 25 a 30 mA (miliampère): efeito asfixia, é quando a corrente atravessa o tórax fazendo com que os músculos que fazem parte da respiração sofram contração e/ou acontece paralisia dos centros nervosos que comandam a função respiratória;

 65 a 75 mA (miliampère): fibrilação ventricular, a corrente elétrica quando passa pelo coração, afeta o seu funcionamento normal, fazendo com que o coração vibre desordenadamente.

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Quanto aos principais efeitos fisiológicos indiretos Viana (2007) comenta sobre:

 Transtorno Cardiovascular: o choque elétrico altera o ritmo cardíaco podendo causar infarto, taquicardia entre outros;

 Queimaduras Internas: a energia dissipada pelo corpo humano gera queimaduras internas como coagulação, carbonização;

 Queimaduras Externas: são queimaduras devido a arco elétrico a 4000ºC.

Queimaduras

Um condutor quando está sendo percorrido por uma corrente elétrica, certa quantidade da energia elétrica é transformada em energia térmica, pois o condutor apresenta uma resistência, este fenômeno e chamado de Efeito Joule, o mesmo acontece com o corpo humano durante um choque elétrico, no qual a pele se comporto como uma resistência à passagem de corrente, resultando na produção de calor e consequentemente no surgimento de queimaduras (SANTOS, 2012).

A maioria das pessoas que sofrem acidentes com eletricidade apresentam queimaduras, que em geral são menos dolorosas que as ocasionadas por outro meio, porém isto não significa que elas são menos perigosas, porque as queimaduras de origem elétrica destroem as terminações nervosas, fazendo com que elas evoluam em profundidade, mesmo após o termino da descarga (FILHO, 2012).

De acordo com Lourenço (2008), a eletricidade pode produzir diversas formas de queimadura, podendo ser classificadas como:

 Queimaduras por contato direto, quando há o toque direto em partes energizadas de uma instalação elétrica;

 Queimaduras por arco voltaico, caracterizado pela passagem de corrente através do ar;

 Queimaduras por vapor metálico, ocorre quando há emissão de vapores e derramamento de metais derretido, devido a fusão dos contatos elétricos.

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Arco elétrico

Santos (2013), diz que, o arco elétrico é um fenômeno físico que ocorre pela ruptura dielétrica de um gás produzindo uma descarga de plasma, que é a passagem de corrente elétrica em meio normalmente isolante por exemplo o ar, essa descarga se assemelha a uma fagulha instantânea, este pode levar a danificação do sistema em que ele ocorrer.

Os arcos elétricos são ocorrência de múltipla energia, causando forte explosão, liberação de energia acústica e energia térmica, que dependendo da intensidade do arco elétrico, pode se formar uma onda de pressão, podendo atingir pessoas próximo ao evento, eles são de curta duração, podendo as vezes ser tão rápidos que o olho humano não consegue perceber, é capaz de alcançar temperaturas extremamente quentes de até 20 000 ºC, estando próximo a temperatura do laser, sendo eles as fontes mais intensa de calor na Terra (SENAI, 2007).

Figura 3: Arco elétrico.

Fonte: BORTOLUZZI (2009)

Campo eletromagnético

O campo eletromagnético é gerado pelo fluxo de corrente elétrica em um condutor, fazendo parte de vários trabalhos humanos, por exemplo a solda elétrica, o forno micro-ondas, o uso de telefonia celular e trabalhos com circuitos ou linhas

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energizadas. Ele tem a particularidade de induzir corrente em outros condutores próximos (CPNSP, 2005).

As pessoas que trabalham com sistema elétrico de potência, devido aos elevados valores de tensão e corrente, acabam ficando expostos ao campo eletromagnético, resultando na formação de uma diferença de potencial entre a pessoa e os objetos próximos a ele. Este também quando muito intenso, pode acabar interferindo no funcionamento de aparelhos eletrônicos, logo pessoas que utilizam equipamentos eletrônicos, tais como marca-passos ou aparelhos auditivos, devem tomar cuidados especiais (SANTOS, 2012).

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5.2 MEDIDAS DE CONTROLE DE RISCO: EPC

Equipamentos de proteção coletiva, é definido como um dispositivo ou sistema, que pode ser fixo ou móvel, com a função de garantir a segurança e saúde dos clientes, trabalhadores e demais pessoas envolvidas no serviço. Sendo a sua adoção efetivada de forma prioritária em qualquer serviço ou manutenção que envolva eletricidade (SANTOS, 2012).

Desenergização

A desenergização, tem a função de garantir a inexistência de tensão no circuito durante toda execução do serviço, sendo ela realizada através de várias ações coordenadas, sequenciadas e controladas (CPNSP, 2005).

Santos (2012) diz que, só é liberado serviços em instalações elétricas que realizam primeiramente a desenergização do circuito, ela é considerada uma medida de proteção coletiva, devendo passar por procedimentos apropriados, de acordo com a sequência abaixo, definida pela NR-10:

 Seccionamento: é realizado por chaves, disjuntores e interruptores, que podem ser acionados tanto de forma manual ou automática, sua função é cortar totalmente a eletricidade, através do afastamento entre um circuito ou equipamento e outro;

 Impedimento de reenergização: é um método que garante o controle do seccionamento, através de travamentos mecânicos, cadeados, fechaduras, dispositivos auxiliares ou com sistemas informatizados equivalentes;

 Constatação da ausência de tensão: esta etapa se trata da verificação da total desaparição de tensão nos condutores do circuito elétrico, feita por detectores verificados antes e após a medição, executada por contato ou por aproximação, devendo seguir procedimentos específicos;

 Instalação de aterramento temporário com equipotencialização dos condutores dos circuitos: esta medida e realizada para garantir a inexistência de tensão entre os condutores, é realizada após ser confirmado a inexistência de tensão, um condutor do conjunto de aterramento deverá ser ligado a uma haste conectada a terra, e posteriormente as garras de aterramento aos condutores de fase;

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 Proteção dos elementos energizados existentes na zona controlada: a zona controlada é definida como, a região em torno da parte condutora energizada, segregada, acessível, podendo ser acessada somente por profissionais autorizados, e seu tamanho é de acordo com o nível de tensão, como disposto no anexo II da NR-10, a proteção desta área pode ser feita com anteparos, dupla isolação invólucros, entre outros;

 Instalação da sinalização de impedimento de reenergização: após todas as etapas anteriores, terá que ser utilizado sinalização apropriada de segurança, para comunicar os possíveis usuários do sistema, a proibição de energização, a razão da desenergização e os dados do responsável. Logo os avisos, cartões, placas ou etiquetas de sinalização de travamento ou bloqueio devem ser de simples entendimento e bem instalados.

Santos (2012), também comenta que, a desenergização, só deve ser desfeita por meio de autorização para a reenergização, sendo ela mantida durante toda realização do serviço. Para a reenergização a NR-10 também defini os procedimentos sequenciais a serem tomados, dado abaixo:

 Retirada das ferramentas, utensílios e equipamentos;

 Retirada da zona controlada de todos os trabalhadores não envolvidos no processo;

 Remoção do aterramento temporário, da equipotencialização e das proteções adicionais;

 Remoção da sinalização de impedimento de reenergização;

 Destravamento, se houver, e religação dos dispositivos de seccionamento.

Aterramento elétrico

Segundo Saad (1981), o aterramento elétrico, é um caminho para a corrente elétrica para a Terra, que possui uma menor resistência que o corpo humano, protegendo assim o ser humano de possíveis choques elétricos, ele é divido em duas partes, que são:

 Fio condutor: é um fio de diâmetro de acordo com a intensidade de corrente elétrica de fuga a ser transportada, tem por objetivo transportar corrente

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elétrica da área energizada até a tomada de terra, servindo como um caminho de menor impedância;

 Tomada de terra: é composta de hastes metálicas fincadas na terra, com o objetivo de conduzir a corrente elétrica de falta à terra.

Tipos de aterramento

SENAI (2005), classifica os aterramentos de acordo com a sua função na instalação elétrica:

 Aterramento funcional: tem objetivo de garantir o correto funcionamento da instalação, aterrando um condutor vivo (geralmente o neutro);

 Aterramento de proteção: objetiva a proteção dos seres vivos contra choques elétricos em caso de contato direto, aterrando as massas e os elementos estranhos;

 Aterramento temporário: tem objetivo de garantir a equipotencialidade constante durante uma desenergização do circuito, através de uma ligação elétrica eficaz de baixa impedância proposital a terra.

Esquemas de aterramento

A NBR-5410, considera 3 esquemas de aterramentos o TN/TT/IT, sendo cada uma adotada de acordo com a situação da alimentação e das massas da instalação elétrica em relação à terra, como também das disposições dos condutores neutro e de proteção (ABNT, 2005).

Seccionamento automático da alimentação

O seccionamento automático da alimentação como uma proteção adicional é necessária, devido ao seu princípio de funcionamento, a sua relação com os variados tipos de aterramento e também pelas suas particularidades gerais. Ele é um dispositivo ajustável, que deverá cortar automaticamente a alimentação quando atingir uma corrente superior ao valor ajustado para a proteção do circuito ou do equipamento, levando se em conta também o tempo de exposição à tensão de contato (CPNSP, 2005).

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Dispositivos a correntes de fuga

Os dispositivos de proteção a corrente diferencial-residual, tem o objetivo de cortar o fornecimento de energia elétrica do circuito ou equipamento que ele está protegendo, em caso de corrente de fuga que ultrapassar o valor determinado pelo dispositivo, devendo este operar rapidamente (CPNSP, 2005).

Dispositivos de proteção a corrente diferencial-residual com valor nominal de corrente igual ou inferior a 30 mA é definido como proteção adicional contra choques elétricos (ABNT, 2005).

Extra e baixa tensão: SELV e PELV

De acordo com a NBR-5410, ABNT (2005), SELV e PELV é definida como:

SELV: a sigla vem do inglês “separated extra-low voltage”, é um sistema de extrabaixa tensão que é eletricamente separado da terra, de outros sistemas, fazendo com que uma única falta não resulte em risco de choque elétrico.

PELV: a sigla vem do inglês “protected extra-low voltage”, este é equivalente a todos os requisitos de um SELV, porém ele é um sistema de extrabaixa tensão que não é eletricamente separado da terra.

CPNSP (2005), também diz que o sistema SELV e PELV, dependendo da tensão nominal e do tipo de uso, é necessário utilizar proteção básica, como:

 Limitação de tensão;

 Barreiras ou invólucros ou isolação básica;

 Condições de ambiente e de construção em que o dispositivo está inserido.

Porém nos caso em que as exigências mínimas da NBR-5410 for atendida, os sistemas SELV e PELV podem dispensar a isolação básica, barreira ou invólucros.

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Barreiras e invólucros

De acordo com Santos (2012), são dispositivos cuja a função é bloquear pessoas ou animais de entrarem em contato com condutores elétricos energizados da instalação elétrica, sendo as partes vivas alojadas no interior dos invólucros ou atrás das barreiras, as barreiras e invólucros devem ser robustos, duráveis e fixados de forma segura, sendo retirado somente com ferramentais apropriados, assegurando deste modo maior segurança, sinalização e preservação das instalações elétricas.

Figura 4: Exemplos de barreiras e invólucros.

Fonte: VIANA (2007)

Bloqueio e impedimentos

Santos (2012) define que, os dispositivos de bloqueio têm a finalidade de impedir ações não autorizadas, como o acionamento ou religamento de dispositivos de manobra, devendo tais dispositivos estarem obrigatoriamente acompanhado de etiqueta de sinalização, especificando o nome do profissional responsável, data, setor de trabalho e forma de comunicação, como também possibilitarem mais de um bloqueio, para que mais de uma equipe trabalhe simultaneamente de forma segura.

CPNSP (2005), também comenta que, as empresas têm por obrigação de desenvolver sistemas de bloqueio padronizado e documentado, utilizando etiquetas, formulários e ordens documentais próprias, como também ser do entendimento de todos os trabalhadores.

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Obstáculos e anteparos

Santos (2012), descreve os obstáculos e anteparos, como dispositivos com a finalidade de impedir a aproximação física e contatos não intencionais com partes energizadas de instalações elétricas, bloqueando somente contatos acidental, pois e possível retira-los sem o uso de ferramentas, porém sua fixação deve ser feita de maneira a impossibilitar a sua remoção involuntária.

Figura 5: Exemplo de obstáculos e anteparos.

Fonte: VIANA (2007)

Isolamento das partes vivas

O isolamento é composto de material não condutor (dielétrico), com a função de impedir qualquer contato com as partes vivas da instalação elétrica, dando proteção aos trabalhadores no momento em que for efetuar os serviços. O nível de isolamento depende do nível de tensão do serviço, devendo este ser bem acondicionados, inspecionados a cada uso, e serem submetidos a teste elétricos anualmente, assegurando assim a eficiência da isolação (CPNSP, 2005).

Colocação fora do alcance

De acordo com CPNSP (2005), esta medida de controle de risco, deve ser seguida após a proteção ser garantida pelos obstáculos, ela define as distancias mínimas que devem ser atendidas nos acessos destinados a operação e/ou manutenção. Porém há exceções nas situações onde duas partes simultaneamente

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acessíveis apresentarem potenciais diferentes, devendo ser situadas fora da zona de alcance normal.

Duas partes são consideradas simultaneamente acessíveis quando estas distarem entre elas de no máximo 2,5 metros.

Separação elétrica

Separação elétrica é uma das medidas de proteção contra choque elétrico dada pela NBR-5410, ela não é utilizada generalizadamente, mas sim pontualmente devido a sua natureza, sendo feita através da utilização de um transformador de separação no qual o circuito secundário é isolado. O circuito separado se trata de um sistema elétrico isolado, logo a segurança contra choques que ele proporciona depende diretamente da preservação dessas circunstâncias. Uma de suas aplicações é em instalações de salas cirúrgicas de hospitais (CPNSP, 2005).

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5.3 ACIDENTES DEVIDO A NÃO OBSERVÂNCIA DA NR-10

Abracopel (a), comenta que em os acidentes envolvendo eletricidade ocorre em geral com pessoas experientes e não com leigos, logo isso e algo contraditório pois as pessoas com maior conhecimento deveriam sofrer menos com esse tipo de acidente do que os leigos.

Abracopel (a) também diz que, no ano de 2014, houve 109 mortes em acidentes com a rede aérea, sendo que, 72 destas pessoas profissionais conheciam ou deveriam conhecer os procedimentos de segurança para trabalhar próximo a eletricidade, como também saber sobre os equipamentos de proteção individual (EPI) e equipamentos de proteção coletiva (EPC), pois toda pessoa que trabalhar próximo a energia elétrica deve saber aos riscos no qual ele está submetido, de acordo com a NR-10.

Porém de acordo com os fatos, percebesse que essa não é a realidade, e os trabalhadores acabam ficando exposto ao risco sem nem mesmo conhecê-lo. Sendo assim tem-se vários casos de pintores, pedreiros, serventes e instaladores de painéis que acabam sofrendo acidentes com a eletricidade Abracopel (a).

Gráfico 1: Número de acidentes na rede aérea por profissão no ano de 2014.

Fonte: Abracopel (c)

Já em 2015, Abracopel (d), ressalta que os profissionais da construção civil que encostam na rede aérea de energia é por desatenção, mostrando também os acidentes na rede aérea de energia por profissão através da tabela abaixo:

(29)

Tabela 1: Número de acidentes na rede aérea por profissão no ano de 2015.

Choque fatal em rede aérea de distribuição x profissão/2015

Eletricista ou técnico autônomo 17

Eletricista profissional empresa 14

Estudante 16

Faxineira, doméstica dona de casa 2

Instalador de fachadas e painéis 3

Instalador TV a cabo / telefonia 3

Pedreiro / ajudantes 43

Pintor / ajudante 15

Agricultor 11

Curioso 8

Outros 83

Fonte: Abracopel (d)

Segundo Abracopel (b), 63 das mortes em 2014 poderiam ter sido evitadas, através de informação e alguns métodos, como a proteção da rede elétrica pela concessionária durante a realização do serviço e também a utilização adequada dos equipamentos de proteção individual e equipamentos de proteção coletiva, pois estes são de suma importância nos cuidados ao se mexer com a eletricidade ou próximo dela.

Abracopel (c), também comenta que de 2013 para 2014 houve um aumento de 17,7% no valor total de acidentes envolvendo eletricidade, casos fatais de caso de choque elétrico aumentou 6%, sendo o maior número de acidentes ocorrido com homem.

Os acidentes de origem elétrica, são os choques elétricos, os incêndios por curto circuito e também devido as descargas atmosféricas, em 2014 somando todos estes tipos de acidentes foi totalizado em 1038 acidentes, em que a sua maioria foi devido a choque elétrico com 822 acidentes, sendo 627 destes fatais. Curto circuito teve um total de 311 casos onde 295 destes acabou gerando um incêndio, e a menor parcela dos acidentes são de casos do tipo descargas atmosféricas, onde houve 89 casos, matando 46 pessoas Abracopel (c).

Abracopel (c), apresenta um gráfico que mostra o número de mortes por mês, devido a acidentes por choque elétrico, sendo que o mês com maior número de mortes foi fevereiro, onde 70 pessoas morreram:

(30)

Gráfico 2: Acidentes fatais por choque elétrico mês a mês no ano de 2014.

Fonte: Abracopel (c)

Abracopel (c), também separa essas mortes entre as regiões do país, e a região com maior porcentagem de mortes foi o nordeste, com uma parcela de 42%

do total, apresentado no gráfico abaixo:

Gráfico 3: Porcentagem de acidentes fatais em 2014 por choque elétrico em cada região.

Fonte: Abracopel (c)

(31)

Em relação aos acidentes por sobrecargas de energia que acabam gerando incêndios por curto-circuito em 2014, Abracopel (c) apresenta um gráfico de incêndios provocado por curto-circuito por região, sendo que a região com maior porcentagem é a região sudeste, dado no gráfico abaixo:

Gráfico 4: Porcentagem de incêndios por região, originado por curto circuito em 2014.

Fonte:/ Abracopel (c)

Em 2015, a quantidade de acidentes por sobrecarga que geraram incêndio foi preocupante, pois de 295 em 2014 foi para 441 em 2015, um aumento significativo de 49%, como também aumentou o número de mortes devido a incêndios que passou de 20 pessoas em 2014 para 33 em 2015, mostrado na tabela abaixo:

Tabela 2: Número de acidentes e mortes por região em 2015.

Incêndio por Curto Circuito 2015 Abracopel

MORTE

Total 441 33

Norte 81 6

Nordeste 108 10

Centro Oeste 53 1

Sudeste 125 9

Sul 74 7

Fonte: Abracopel (d)

(32)

5.4 MECANISMO DE CONTROLE – CHECKLIST

O Checklist é uma lista elaborada a partir de itens necessários para executar atividades, no qual, durante o cumprimento dos trabalhos, é realizado uma marcação, possibilitando o acompanhamento efetivação da exigência, trazendo mais eficiência nas atividades (CHECKLISTFÁCIL, 2017).

Para a segurança do trabalho, isso se resume em uma forma de avaliar as condições dos equipamentos, ferramentas, locais, métodos de trabalho e as pessoas se estão de acordo com as especificações, e em cumprimento com as exigências de segurança para cada tipo de serviço (CHECKLISTFÁCIL, 2015).

Funções do CHECKLIST

É uma ferramenta que pode trazer inúmeros benefícios para a empresa. Ele apresenta várias funções importantes para o empreendimento, como (CHECKLISTFÁCIL, 2017):

 Automatização: em consequência de um uso continuo dessa ferramenta, a efetuação das exigências requeridas se tornam automático, proporcionando maior praticidade para o profissional, como também maior rapidez e eficiência para a empresa.

 Auxílio na resolução de questões à distância: é utilizada na resolução de problemas à distância em empresas grandes que têm várias unidades e franquias, possibilitando padronizar os processos corporativos e acompanhamento das demais unidades.

 Minimização de falhas: devido ao Checklist ser uma lista, indicando tudo que é necessário para poder realizar o serviço, durante e antes do processo, fazendo um acompanhamento simultâneo, realizando assim a função de minimização do erro e esquecimentos.

 Organização de processos: através do Checklist é possível ordenar os itens e especificar como por exemplo a quantidade, horário, padrões de qualidade, entre outras coisas. E por causa dessa organização, os trabalhadores ficam mais levados e cientes das obrigações, concluindo suas tarefas com mais qualidade.

(33)

Importância de um CHECKLIST

O Checklist é importante pela capacidade de identificar os riscos, e por verificar se as normas de segurança estão sendo realizadas de forma correta, diminuindo a possibilidade de ocorrência de acidente, por falta de atenção de algum funcionário. Eles podem ser do tipo para averiguar as condições dos equipamentos, ou para avaliar se as exigências estão sendo cumpridas para que seja executado o serviço da forma mais segura possível (CHECKLISTFÁCIL, 2015).

Além disso, as listas de verificação aumentam a produtividade. Isso porque elas sintetizam quais demandas devem ser cumpridas, de forma sucinta e prática. Isso acelera os processos e a realização das tarefas, o que promove mais lucratividade e eficiência (CHECKLISTFÁCIL, 2015).

(34)

6 METODOLOGIA

O estudo a ser realizado é uma pesquisa de natureza aplicada, com forma de abordagem qualitativa, pois não necessitará de medições. Sendo uma pesquisa bibliográfica, ela será elaborada a partir de livros e artigos já publicados, como também a internet, irá se tratar de um tipo exploratório e descritiva, buscando proporcionar maior familiaridade com o tema (GERHARDT, 2009).

Pesquisa de abordagem qualitativa se preocupa com o entendimento de um assunto, não se preocupando com a apresentação de números, e natureza aplicada tem como objetivo produzir conhecimentos para aplicação prática (GERHARDT, 2009).

Logo o estudo será direcionado as medidas de proteção coletiva da NR-10 – Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade, com o objetivo de conscientizar em principal os profissionais da área, demonstrando os principais riscos ao qual eles ficam submetido caso não haja utilização da proteção coletiva, como também elencar as medidas de proteção coletiva determinada pela NR-10, e a partir desta pesquisa bibliográfica elaborar um CHECKLIST de medidas de proteção coletivas, pois este é um mecanismo de controle de risco de acidentes com a eletricidade muito eficiente.

(35)

7 CRONOGRAMA

ATIVIDADES

MÊS

1o 2o 3o 4o 5o 6o

Encontros com o orientador

Revisão bibliográfica complementar Coleta de dados complementares Desenvolvimento do CHECKLIST

Redação do artigo cientifico

Revisão e entrega oficial do trabalho Apresentação do trabalho em banca

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8 REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO

Abracopel (a). PROFISSIONAIS QUE MORRE SEM SABER... Disponível em:

<http://abracopel.org/blog/profissionais-que-morrem-sem-saber-2/> Acesso em nov 2016.

Abracopel (b). Profissionais da construção civil são as maiores vítimas de acidentes com eletricidade. Disponível em: <http://abracopel.org/blog/profissionais- da-construcao-civil-sao-as-maiores-vitimas-de-acidentes-com-eletricidade/> Acesso em dez 2016.

Abracopel (c). Número de acidentes com eletricidade em 2014 dão um salto.

Disponível em: <http://abracopel.org/blog/numero-de-acidentes-com-eletricidade-em- 2014-dao-um-salto/> Acesso em dez 2016.

Abracopel (d). Confira os dados estatísticos de acidentes de origem elétrica de 2015. Disponível em: <http://abracopel.org/noticias/confira-os-dados-estatisticos-de- acidentes-de-origem-eletrica-de-2015/> Acesso em jan 2017

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