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ESTRESSE: ESTUDO DEVIDO À PANDEMIA - FASE IV

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Academic year: 2021

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20º FITEC – FEIRA INTERATIVA DE TECNOLOGIA E CIÊNCIA

LONDRINA – PARANÁ - BRASIL

ESTRESSE: ESTUDO DEVIDO À PANDEMIA - FASE IV

LIMA, A. J. B.;

ARMELIN, I. L. O.;

XAVIER, M. F. C.;

Colégio Interativa 9º ano Ciências humanas

RESUMO

É no sistema límbico que tem início a função psíquica de avaliação da situação, dos fatos e eventos vividos. O estresse é um termo que compreende um conjunto de reações fisiológicas, as quais, quando exageradas em intensidade e duração podem levar o organismo ao desequilíbrio. Os primeiros experimentos em relação ao estresse foram feitos no século 19, com animais que eram submetidos a várias situações agressivas, e correspondiam de forma regular e específica. No começo, o estresse era representado como Síndrome Geral de Adaptação, a qual comportava três fases sucessivas: alarme, resistência e esgotamento. Temos uma sensibilidade dentro de nós que explica porque avaliamos desta ou daquela forma as situações tidas como desafiadoras, enfrentando-as ou não, reagindo a elas de maneiras particulares e pessoais, assim que elas exerçam maior ou menor repercussão sobre o organismo. O objetivo deste projeto é identificar o motivo do estresse em crianças e adolescentes em idade escolar, a fim de elaborar métodos para reduzi-lo. Para isso, como primeira etapa, um questionário será aplicado nos alunos do 8º e 9º ano do Ensino Fundamental II do Colégio Interativa. Ao término da avaliação será verificado qual grupo se estressou mais através dos resultados do questionário aplicado.

Palavras-chave: Estresse. Ansiedade. Psicológico. Jovens. Pandemia.

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INTRODUÇÃO

O estresse é um estado gerado por estímulos que provocam excitação emocional com componentes psicológicos, físicos, mentais e hormonais. Segundo o ISMA-BR (International Stress Management Association), 80% das crianças, no Brasil, têm algum tipo de sintomas de estresse. Segundo Christian Kristensen, o estresse se originou de episódios corriqueiros ou brigas na escola ou com familiares, diante disso alguns sintomas que o estresse pode causar são dores de cabeça, falta de apetite, vômitos e entre outros. Alguns tratamentos já comprovados são chás ou conversas com psicólogos. Verificou-se que o estresse infantil existe e está aumentando ao passar do tempo e gerando consequências ainda mais graves.

A médica Dra. Flávia Oliveira, conta que o estresse tóxico (quando a criança passa por situações estressantes de forma constante e repetida) aparece principalmente em jovens com a agenda cheia de compromissos que acabam sobrecarregados de atividades e são cobrados pelo alto desempenho. Uma pesquisa realizada pelos psiquiatras Thomás Holme e Ricard Rohe, apresentou que 5.000 pessoas entrevistadas, mostraram a probabilidade de ficarem doentes após testes denominados como Unidade de Mudança de Vida.

REVISÃO DE LITERATURA

ESTRESSE

A palavra "estresse" tem origem na palavra inglesa "stress", que significa

"pressão", "tensão" ou "insistência". Pode-se definir estresse como um conjunto de

reações fisiológicas necessárias para a adaptação a novas situações. Contudo, essas

reações orgânicas e psíquicas podem provocar desequilíbrio no organismo se forem

exageradas em intensidade ou duração.

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Foi o pesquisador húngaro Hans Selye quem realizou um dos primeiros estudos sobre estresse, em 1936. Ele submeteu cobaias a estímulos estressores e observou um padrão específico na resposta comportamental e física dos animais.

Estado gerado pela percepção de estímulos que provocam excitação emocional e, ao perturbar a homeostasia, levam o organismo a disparar um processo de adaptação caracterizado pelo aumento da secreção de adrenalina, com várias consequências sistêmicas.

O estresse está ligado ao aumento dos níveis de cortisol na corrente sanguínea e este aumento além de afetar a mente pode levar a doenças físicas como alergias e tensões musculares. Estes sintomas podem se manifestar em indivíduos de todas as idades, e apesar de serem mais frequentes nos adultos também pode se manifestar em crianças e adolescentes quando são submetidos a problemas como BULLYING na escola, separações dos pais ou doenças graves nas famílias.

TIPOS DE ESTRESSE

Segundo a Associação Americana de Psicologia, há três tipos de estresse:

estresse agudo, estresse agudo episódico ou estresse crônico. Além disso, existe o

Transtorno do Estresse Pós-traumático.

O estresse agudo é uma reação do corpo a um momento ou fato estressante.

Os sintomas da reação aguda ao estresse passam em grande parte pelos sintomas ansiosos como: ativação psíquica, instabilidade de humor, apreensão, insegurança.

A Associação Americana de Psicologia ainda define o estresse agudo episódico, que é quando esses estímulos que causam as reações agudas ao estresse

se repetem com frequência.

É o quadro mais grave pois o estresse já está enraizado no dia a dia da pessoa.

Ela está sempre estressada e não vê saída para essa situação, abrindo caminho para

doenças como ansiedade e depressão.

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EFEITOS DOS TIPOS DE ESTRESSE

Neste caso, os sinais são os sintomas do estresse agudo, mais prolongados.

Como: dores de cabeça tensionais persistentes, enxaquecas, hipertensão, dor no peito, doenças cardíacas. Quando uma pessoa se mantém continuamente estressada, e isso faz parte da rotina, o estresse pode estar se tornando crônico.

Neste caso, as reações do corpo ao estresse e os sintomas não vão embora, afetando diversas áreas da vida. O estresse crônico é um fator de risco para ansiedade e depressão. De acordo com o psiquiatra Mário Louzã, o estresse crônico é prejudicial ao corpo principalmente porque alguns hormônios, particularmente o cortisol,

começam a entrar em ação.

"Se o cortisol fica muito elevado durante dias, semanas, começa a gerar problema para o organismo, que não foi feito pra ter esse hormônio em sobrecarga", explica ele. Alguém que tem estresse crônico apresenta sintomas físicos e emocionais, como: fadiga, desgaste, mal-estar, cansaço, esgotamento, aumento da vigilância, dificuldade em relaxar e descansar, desânimo, tristeza, sensação de fracasso, dificuldade de sentir prazer, alteração do sono.

ESTRESSE EM JOVENS

Os adolescentes têm sido confrontados, na sociedade atual, com inúmeros componentes estressores da vida diária, além das mudanças emocionais, cognitivas e fisiológicas características do seu estágio do desenvolvimento (Bluth & Blanton, 2014). O estresse pode ser definido como um conjunto de reações corporais a determinado estímulo que ameaça o seu equilíbrio, constituindo um mecanismo de defesa fisiológico inato do homem. Este evento pode ser positivo ou negativo e pode desencadear respostas hormonais e comportamentais (Wosiski-Kuhn & Stranaha, 2012; Margis, Picon, Cosner & Silveira, 2003).

Na adolescência, o processo de desenvolvimento adquire características especiais, como busca de identidade, independência, juízo crítico, sensibilidade, afetividade, elaboração de um projeto de vida, sexualidade e educação. (Bee &

Bjorklund, 1999; Bee, 2000; Olds & Papalia, 2013). O produto final decorrente de todas

estas características leva o adolescente a definir o que considera de importância

fundamental: o seu estilo de vida (Câmara, Aerts & Alves, 2012). Nesta fase do

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desenvolvimento há uma ambivalência demonstrada nas atitudes contraditórias, oscilações de humor, incertezas, angústias e sensibilidade ao prazer, as quais os adolescentes vivenciam intensamente (Ferreira, Alvim, Teixeira & Veloso, 2007;

Senna & Dessen, 2012). Tais características podem contribuir para uma maior vulnerabilidade desta faixa etária no que se refere a comportamentos de risco. Além disso, aspectos emocionais também estão associados com a vulnerabilidade presente na adolescência, tais como mudanças de humor e baixa habilidade no manejo de eventos estressantes (Silva, Horta, Pontes, Faria, Souza, Cruzeiro & Pinheiro, 2007;

Coutinho & Heimer, 2014). Estes aspectos reduzem a capacidade do adolescente em apresentar respostas adaptadas e adequadas frente a situações e pressões sociais, o que pode contribuir para o surgimento de sintomas de estresse.

Imagem 1: Representação do efeito do estresse nas pessoas.

PROBLEMATIZAÇÃO E JUSTIFICATIVA

Verificou-se que, por meio de estudos, o estresse infantil é mais afetado em crianças de 10 a 12 anos por conta de alterações de comportamento. Segundo o Jornal Nacional Estado de Minas Jovens (2021) brasileiros sofrem com estresse e cansaço na pandemia, diz pesquisa. O projeto teve a iniciativa de ajudar esses jovens e usar alguns materiais/

aplicativos como forma de reduzir o nível.

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Sendo assim, seria possível identificar ou até mesmo reduzir o nível de estresse dos jovens?

Imagem 2: Representação em desenho do alívio do estresse.

OBJETIVO

Identificar e reduzir o estresse dos estudantes do 8º e 9º ano do ensino fundamental II do Colégio Interativa.

Identificar o nível de estresse dos estudantes.

Fazer a aplicação do questionário.

Fazer a aplicação dos jogos (não determinado).

Avaliar se o nível de estresse diminuiu.

METODOLOGIA

Para a identificação do nível de estresse dos estudantes, será aplicado uma sequência de perguntas organizada em 8 grupos, cada grupo relacionado a um estado do corpo, como por exemplo físico e emocional. As perguntas utilizadas foram adaptadas a partir do teste usado pelo psiquiatra Dr. Geraldo José Ballone para avaliar seus pacientes.

Após a criação do formulário, será enviado para as famílias das crianças o termo de consentimento. Posteriormente a aplicação será feita, tabulada e estudada. A avaliação será aplicada nas turmas do 8º e 9º MA do Colégio Interativa e será aplicada virtualmente.

Serão oferecidas as propostas antiestresse com o tempo aproximado de 15 minutos

de manipulação para cada um. Em seguida algumas perguntas serão feitas, como: qual foi

a sensação em ter visto os objetos, como você se sentiu durante a aplicação, voltando para

as atividades após a proposta e qual foi a sua percepção quanto ao estado emocional.

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Para concluir essa etapa da metodologia serão analisadas cada resposta, discutidas e divulgadas em eventos científicos.

Imagem 3: Página Inicial do questionário aplicado na turma do 8º e 9º MA.

Imagem 4: Identificação do nível de estresse do questionário

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RESULTADOS E DISCUSSÕES

Até o momento foi obtido os resultados feitos a partir do questionário, porém ele ainda não apresenta todos os parâmetros. Portanto no gráfico 1 apresenta a primeira pergunta do nosso questionário. Com base no resultado é possível perceber que os sintomas predominantes no dia a dia dos adolescentes são: ansiedade, nervosismo e mudanças de humor. Já o gráfico 2 apresenta os resultados da última pergunta que foi feita no questionário, que seria: em relação ao tempo que seus

sintomas surgiram e a frequência com que eles aparecem, qual a melhor alternativa?

Com base no gráfico, grande parte das respostas foram voltadas para a alternativa que diz: surgiram há mais tempo (mais de quatro semanas) e aparecem poucas vezes. Na tabela, pôde-se observar a resposta dos alunos em relação ao

questionário, e foi possível avaliar se eles não apresentavam nenhum sintoma , se estavam em alerta, moderado ou importante.

Tabela 1: Resultados do questionário aplicado

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Imagem 5: Resultados da primeira pergunta do nosso questionário

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este trabalho tinha como objetivo saber de que forma podemos reduzir e diminuir o estresse dos adolescentes do Colégio Interativa. Para isso, buscamos vários pesquisadores que entendem do assunto e procuramos estudos que poderiam ser utilizados para o desenvolvimento do nosso questionário próprio, para aplicarmos com os adolescentes.

Em relação ao estresse durante a pandemia, conclui-se que a mudança brusca de rotina que a pandemia causou na vida e nas atividades das pessoas trouxe impactos também para a saúde mental. Isso se mostra em um estudo realizado pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e publicado pela revista The Lancet.

De acordo com o artigo, os casos de depressão aumentaram 90% e o número de pessoas que relataram sintomas como crise de ansiedade e estresse agudo mais que dobrou entre os meses de março e abril deste ano.

No momento ainda não tivemos nossas considerações, já que até agora não tivemos a conclusão do projeto.

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REFERÊNCIAS

Autor desconhecido. Jovens brasileiros sofrem com estresse e cansaço na pandemia.

Disponível em:

https://www.em.com.br/app/noticia/nacional/2021/03/22/interna_nacional,1249435/jovens- brasileiros-sofrem-com-estresse-e-cansaco-na-pandemia-diz-pesquisa.shtml. Data de acesso: 26 de abr. de 2021.

Gameiro, N. Depressão, ansiedade e estresse aumentam durante a pandemia.

13/08/2021. Disponível em: https

://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&ved=2ahUKEwiWvuD T3ZzwAhUSGbkGHVOhCZoQFjACegQIBxAD&url=https%3A%2F%2Fwww.fiocruzbrasilia.

fiocruz.br%2Fdepressao-ansiedade-e-estresse-aumentam-durante-a-

pandemia%2F&usg=AOvVaw1ofj_8f3-b_KefI-MUYvM_. Data de acesso: 26 abr. de 2021.

Latrônico, C, A. Aumento do estresse na pandemia pode levar a alterações hormonais.

03/ 07/ 2020. Disponível em:

https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&ved=2ahUKEwj9 n8nP3pzwAhUxrJUCHcMmDjAQFjAJegQIBxAD&url=https%3A%2F%2Fjornal.usp.br%2F atualidades%2Faumento-do-estresse-na-pandemia-pode-levar-a-alteracoes-

hormonais%2F&usg=AOvVaw0F4y1VwWj_2JxkC6D3Vl3m. Data de acesso: 24 de abr.

2021.

Lima, W, C. Como o cérebro reage ao estresse gerado pela pandemia? 16/03/2021.

Disponível em:

https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&ved=2ahUKEwj9 n8nP3pzwAhUxrJUCHcMmDjAQFjADegQIDRAD&url=https%3A%2F%2Fpebmed.com.br

%2Fcomo-o-cerebro-reage-ao-estresse-gerado-pela-

pandemia%2F&usg=AOvVaw0gsPmxFUDrF8QmQsZYvWcS. Data de acesso: 22 abr. de 2021.

Villa, T. Estresse da pandemia pode levar a crises recorrentes de enxaqueca.

22/04/2021. Disponível em: https://saude.abril.com.br/blog/com-a-palavra/estresse-da-

pandemia-pode-levar-a-crises-recorrentes-de-enxaqueca/. Data de acesso: 25 abr. de

2021.

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ANEXO A

FORMULÁRIO

https://docs.google.com/forms/d/1OT8ZL7Na9_N3I6PVe5Mee3F_pp7XMRmA9ZX7C y5YQ2g/viewform?edit_requested=true

ANEXO B

TERMO DE CONSENTIMENTO

Termo de consentimento livre esclarecido - Declaro concordar em participar da

pesquisa, fazendo parte do projeto de iniciação científica que está sendo desenvolvido

por Isadora Lika Ohara Armelin e Ana Júlia Barbosa de Lima, alunas do 9º ano do

Colégio Interativa. Esse projeto tem como objetivo identificar e reduzir o estresse dos

estudantes do 8º e 9º ano do ensino fundamental II do Colégio Interativa. A orientadora

Maria Fernanda da Costa Xavier e o coordenador/ professor da componente curricular

Iniciação Científica Leonardo Augusto Fernandez estão supervisionando e auxiliando

no desenvolvimento do trabalho. A sua participação consistirá em responder questões

relacionadas a rotina e sensações que possam estar sentindo nesse período

pandêmico. A sua colaboração neste estudo é voluntária. Na publicação dos

resultados desta pesquisa, a identidade será mantida no mais rigoroso sigilo. Serão

omitidas todas as informações que permitam qualquer identificação. Mesmo não tendo

benefícios diretos em participar você estará contribuindo para a compreensão do

fenômeno estudado e para a produção de conhecimento científico. Caso você tenha

dúvidas ou necessite de maiores esclarecimentos sobre o projeto poderá contatar as

autoras da pesquisa ou sua orientadora. Atenciosamente, Isadora Lika Ohara Armelin

e Ana Júlia Barbosa de Lima. Obrigada!

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