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PROPRIEDADES PERIÓDICAS. Prof. Msc. Tiago Marcel Oliveira

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PROPRIEDADES PERIÓDICAS

Prof. Msc. Tiago Marcel Oliveira

(2)

PROPRIEDADES PERIÓDICAS

Como vimos na unidade anterior, a compilação da teoria atômica moderna se dá através do diagrama de Linus Pauling. Este diagrama, por sua vez, descreve a distribuição eletrônica dos elementos, levando-se em consideração os três números quânticos principais

n, l

e

ml

que se referem respectivamente à camada, subcamada e posição relativa do elétron dentro dos subnível energético.

Este diagrama é fundamental para a estruturação da tabela periódica

pois com base nele e na ordem crescente de números atômicos (Z -

número de prótons), temos a disposição da tabela periódica na forma

que conhecemos.

(3)
(4)

Tabela periódica com distribuição dos elementos por orbitais, segundo o diagrama de Linus Pauling.

(5)

FORMATO E CARACTERÍSTICAS DOS SUBNÍVEIS

Os subníveis

s

possuem número quântico secundário igual a zero, ou

seja,

l

= 0, são totalmente simétricos (esféricos) e comportam no

máximo dois elétrons. Como os valores de

l

limitam os valores de

ml,

os orbitais s possuem somente um orbital.

(6)

Os orbitais 1s não possuem plano nodal, ou seja, podem ser representados por uma únicas esfera, cuja distribuição de densidade de probabilidade diminui com o raio da órbita. Por outro lado, os demais orbitais possuem superfícies nodais, ou seja, superfícies onde a função de onda é nula e, consequentemente, a densidade de probabilidade também o é.

Quando um orbital encontra uma região nodal, a função de onda

muda de sinal. Como os elétrons são tratados como ondas

eletromagnéticas no modelo atômico moderno, os sinais

positivos e negativos na função de onda devem ser interpretados

de maneira similar às cristas e vales nas ondas unidimensionais.

(7)

Os elétrons nos orbitais s, por ocuparem uma região

completamente simétrica ao redor do núcleo, possuem uma

elevada capacidade de neutralizar a carga nuclear. Este

efeito de neutralização de carga é denominado blindagem

eletrostática ou simplesmente blindagem, é corresponde à

base das propriedades periódicas, conforme será visto em

seguida. O número de nós ou planos ou superfícies nodais

(N

PN

) é numericamente igual ao número quântico principal

menos um: N

PN

= n – 1 (próxima figura).

(8)

Funções de onda radial ((r)), densidades de probabilidade radiais ((r)2) e probabilidades P (formato) dos orbitais 1s, 2s e 3s. Observe que o número de superficies nodais aumenta com o aumento do número quântico principal. NPN = n-1.

(9)

Os subníveis p possuem número quântico secundário igual a 1, ou seja, l = 1 e comportam no máximo 6 elétrons. Como os valores de l limitam os valores de ml, os orbitais p possuem 3 orbitais, com ml variando de  l, ou seja, -1, 0, +1.

Os subníveis p, possuindo l0, possuem momento angular orbital, com possibilidade de gerar efeito magnético nos compostos. Este efeito é decorrente da forma do orbital p, como se fossem halteres (pesos usados em academias de musculação).

OS SUBNÍVEIS p

(10)

Existem três orbitais p, sendo eles px, py e pz, cada um deles alinhados hipoteticamente para um dos eixos do referencial cartesiano. É importante salientar que esses orbitais possuem um plano nodal no centro, ou seja, tanto a função de onda quanto a densidade de probabilidade de um elétron num orbital p é nula no centro do átomo, conforme demonstrado na figura abaixo:

Formato dos subníveis p. Existem três orbitais no subnível p: px, py e pz, cada um alinhada em relação a um eixo do referencial cartesiano.

(11)

Possuem número quântico secundário igual a 2, ou seja,

l

= 2 e comportam no máximo 10 elétrons. Como os valores de

l

limitam os valores de

ml, os orbitais d

possuem 5 orbitais, com

ml

variando de

l,

ou seja, -2, -1, 0, +1, +2.

O formato dos orbitais

d,

conforme figura 37, é um formato complexo que não conseguimos nomear. Considerando o número de planos nodais

NPN = n – 1, teremos para o primeiro conjunto de orbitais d, no

caso, os orbitais

3d, NPN = 2.

OS SUBNÍVEIS d

(12)

Possuem o número de planos nodais superior ao dos orbitais p por uma unidade.

Nesse caso, são orbitais que possuem fraca capacidade de blindagem da carga do núcleo, perdendo apenas para os orbitais f.

Como possuem vários lobos (região completa de um orbital).

É importante salientar que um elétron no orbital d ou f ocupa simultaneamente os 4 lobos do orbital. Por exemplo, se tivermos dois elétrons em um orbital dx2-y2, eles estarão simultaneamente nos 4 lobos.

OS SUBNÍVEIS d

(13)

Os subníveis f possuem número quântico secundário igual a 3, ou seja, l = 3 e comportam no máximo 14 elétrons. Como os valores de l limitam os valores de ml, os orbitais f possuem 7 orbitais.

O formato dos orbitais f, conforme próxima figura, é ainda mais complexo que os orbitais d, sendo que também não possuem nome definido.

Considerando o número de planos nodais NPN = n – 1, teremos para o primeiro conjunto de orbitais f, no caso, os orbitais 4f, NPN = 3.

OS SUBNÍVEIS f

(14)
(15)

PRINCÍPIO DA EXCLUSÃO DE PAULI

E O SPIN ELETRÔNICO

(16)

PROPRIEDADES PERIÓDICAS

(17)

CARGA NUCLEAR EFETIVA

(18)

RAIO ATÔMICO E RAIO IÔNICO (RA e RI)

(19)
(20)
(21)

ENERGIA DE IONIZAÇÃO (EI)

X

(g)

X

+(g)

+ e

-

i

H

o

(22)
(23)
(24)

ENERGIA DE AFINIDADE ELETRÔNICA (AE)

O processo ao qual a Afinidade Eletrônica se refere é:

X

(g)

+ e

-

X

-(g)

A.E

H

o

(25)

ELETRONEGATIVIDADE ()

Embora o conceito de eletronegatividade seja muitas vezes confundido com o conceito de Afinidade Eletrônica, é importante salientar que embora tenham o mesmo comportamento periódico, tratam de coisas distintas.

Eletronegatividade é a tendência de um elemento distorcer a nuvem eletrônica para suas vizinhanças, em um composto covalente. Define a ionicidade ou a polaridade de uma ligação.

Assim, enquanto AE ser refere à tendência de um composto se

tornar um íon,se refere à polaridade de compostos covalentes.

(26)

A eletronegatividade, por sua vez, pode ser calculada a partir de AE e EI, segundo equação abaixo:

= 1,84 (EI – AE)

Se  > 1,7 eV a ligação será puramente iônica e não apresentará caráter covalente. Quanto menor for o valor de D entre dois elementos, mais apolar é a ligação. Ex:

O

-

=O

-

, composto apolar.

H

+

-Cl

-

, composto polar

(27)

OBRIGADO!

Referências

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