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B 0 L E T I-M L. R..I Q F_...,.. ^. C E N T R O D E ASTRO' N 0 M A - COLÉGIO DE SAO BENTO - OLINDA. S U N i E I -

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B 0 L E T I-M L. R. ...I Q F_...,.. ^.

C E N T R O D E A S T R O ' N 0 M A - COLÉGIO DE SAO BENTO - OLINDA

• • • '• o éT 090 * t o o " 0 3 0 * 0 0 0 0 4" O « c r s # • c ' o o • ' V ~e a o

S U N i E I -

- A Equação da Vida . ... •_Juqg_JC2

- Visibilidade dos planetas ... PS 02 - Para uma No/v§_ colocação do .Hom-eoi,-^^.^ ... .j... ... pg 03 -■ Vis±i;ajrt^-..Interplanetários . ... . ... PS 04

- Fases da liua ... v*.. pg 04

- Nascer do Sol h o Nordeste . . •••*«.••» O 5 - 0 tamanho da Terra .. „... , ... pg 06

- Idéias famosas ... PS 06

- As t ronemia: __Uma- Curi-c s_i da d ou^naaFCirncia?^^*-.-.-... »-«^-^-»-^-Pg-''OT

- 0 Sol ... PS 07

- 0 Sistema Solar ... -3,.., ... . .. • «PS 08 - Efemérides do Sol (Outubro,) ... ...pg 09 - Efemérides do Sol.. (Novembro) ... ... ... pg 10

- Cosmologia ... ...pg 11

- N o t a PS 11

-Nascer,PM e Ocaso âo 'Sol no Recife . ... ..«.pg 12 - Programa para calculo do a.zimuoh solar .pg 13 - Fenomenos Astronomicos ... ... pg 14 - Constelações de Outubro e Novembro.. ... ^pg 14

- Estações ... . . . .pg 14

- Duração do Crepúsculo ... .... . ... ... .pg 15 Mais uma vez BOLETIM ORION afere um espaço para a divulgação e aprimoramento da ciência entre todos aque les que desejam-uma compreençãc mais aprofundada de nosso ' Universo. •'

: **• ~ - _ '7 T

CENTRO DE ASTRONOMIA - Coordenador: Guilherme Pereira da Silva Colégio de São Bento v ‘ — T-rTr.-T.-r- -•

Av. Sigismundp Gonçalves n Q 375~Va.radou.ro - Olinda -PE -CEP 53.000 Tel. 429 3288

- BOLETIM úRION - OUTUBRO/NOVEMBRO - 1983 - N2 04

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(3)

A E Q ü Á Ç I Q D A VIDA

Com o surgimento da teoria sobre a formação dos sistemas planetários no ano de 1950, chegou-se a conclusão que enquanto as estrelas mais quentes giram depressa, as frias giram lentamente.

Tendo.como egeito dessa redução no movimento, os planetas que as circun­

dam. Dessa forma ás estrelas de tipos espectrais F,G,K e M podem for­

necer aa condições necessárias ao surgimento da vida.

Tara expressarmos melhor essa possibilidade usamos a equação :

. lide N'será o número de civilizações avançadas numa determinada área do c >smo.

T é o número total de estrelas que se quer lidar.

Tg é o número de estrelas, dotadas de de sistemas planetários.

N é o número de planetas existentes rx em cada sistema com condições 1 ecologicas para o desenvolvimento da vida na sua superfície.

é o número de mundos em que a vida se desenvolveu.

F^ é o ■fator de inteligência, havendo vida que tenha chegado a forma de

A

inteligência equivalente ao homem primitivo. ■•.

F é o número de civilizações que, tendo adquirido inteligência,desen-’

volveram-na no mínimo no grau atingido na terra com a construção do ! primeiro ±s±x radiotelescopio.

é o número de civilizações que não tenham se estinguido.

Fazendo-se uma estimativa atual o resultado da quação seria ...

400 bilhões . 1 /4 . 2 . 1 /2 . 1 /1 0 . 1 /1 0 . l/100milionésimos

= 100 bilhões t 10 bilhões * 1 bilhão s S = 10 Milhões.

Tais possibilidades vem crescendo muito atualmerte, levando-nos a espe- ror o contato com algum tipo de vida extra-terrestre.

( Sna Kaila da Cunha Cavalcanti- Centro de Astronomia - Olinda-PE) VISIBILIDADE DOS PLANETAS

• • • » • • 4 * ~ v • • • » « • • • • * d ^ v 1 • s r w

MüRCÜRI0 — visibilidade matutina ate 17 de Outubro.Será melhor jíara ohs observaçao nas. primeiras semanas de Outubro.Vespertino em9/ll aORUo - Conjunção com Marte em 28/lu#Visibilidade vespertina.

InltTE - 0.9- de^Regulus em 28/9.Estará em Virgo no início de Novembro.

JÚPITER - Visibilidade vespertina.Em 26/11 conjunção com Mercúrio.

SATURNO - Vespertino.Conjunção com Sol em 31/10, então matutino.

URANO - Em Outubro estará em SCORPIUS.Ixxxmhxx NETUNO - Na constelação de Sagitarius.

PLUTÃO - Entre Virgem e Boieiro.

• • •0 2 o#*

(4)

PARA UMA MOVA CQLQCAGÃQ DO HOMEM EM RELAÇÃO Ã CIÊNCIA | A^TECNOLOGIA 2 uma constante, hoje, ouvirmos que ua ciência, está levando o ' ’ mundo para a destruição” , "a tecnologia está matando a natureza” , ‘'os com putadores vão substituir o homem’’, e outras frases deste gênero.

Contudo, nunca perguntamos quem fez e vem fazendo(e certamente fará) a ’ ciência,os computadores e toda a tecnologia. E,sempre é bom, não esque­

cermos que quem criou esse mundo novo(talvez não admirável...) foi o ' homem. Ou sejja, foram pessoas iguais e idênticas a mim, a voce, a ele,’

a nós. Foram, são e serão pessoas como nos. Pessoas com qualidades e ' também defeitos. Pessoas que criam, pensam, vivem, cantam e choram com.

nos. Pode ser que,muitas vezes, estas pessoas esqueçam responsabilida­

des. Mas são como nós. A ciência e a tecnologia foram feitas pelo homem.

Homem que é imagem e semelhança, de algo bem maior. Homem que é, ao mes­

mo tempo, cultura e natureza. E, como parte da natureza, ele não pode ’ esquece-la. Por outro fado, o desenvolvimento tecnológico é algo recen­

te, muito novo, quase criança. Como tal, não é muito chegado á crítica, e isso constitui seu maior defeito. Mas que culpa tem ele, se, durante ' muito tempo, foi considerado por nós como solução para todos os nossos problemas, inclusive do viver. Que culpa tem a tecnologia,se, desde o ' século passado, fizeram-na como um grande substituto de tudo, geralmen­

te do próprio homem2

Pois é,”o progresso -a todo custo” foi uma frase muito usada, preferida por todos que vinham a uma extremidade e passaiam para outra, sem o me­

nor senso. E, vendo o mundo de hoje, vemos o que este tipo de progresso fez. 0 resultado parece que não foi muito bom. Mas pergunta-se :

será que, por culpa de um excesso vamos para outro ? Negar a ciência e a tecnologia como algo que possibilita um viver melhor ??/!!

A saída, como sempre., não esta nos excessos. Está sempre na análise e 1 na síntese de um pensar. Pensar este que reuna os possíveis, os etica­

mente positivos e que crie mais e melhor. Mais e melhor para todos: ' homem, natureza, sociedade,espírito,cultura,ciência e tecnologia. Mas ’ sim com a colocação de valores fegítimos e válidos, para nortearem as ! duas. Valores e metas dados © escolhidos por nós, pessoas do final do século XX .

xensamos e fizemos muito, Isso que está aí, bem e mal fomos nós que ' criamos. E, como criadores', ‘ pòdèremos; afastar o mal e trazer o bem.

Por isso nossa época assume características especiais, onde nunca, tão ’ grande número" deve' mudar, inclusive a ciência e a tecnologia e rea-Jizar o grande bem comum da especié humana, bem egoísmo, com muito saber, mui­

ta crença., muita cien.cia, ..muita, tecnologia. Afinal, já'somos quatro ' bilhões e meio.

( Fernando Ricardo Menezes—Jornalista e professor de Fundamentos Cientí­

ficos da Comunicação-ESURP-Recife-PE) ... 03 ...

(5)

GRUPO...DE COMETAS

VISITANTES INTERPLANETÁRIOS

Lowell chamava os cometas de "um grande, saco cheio de poeira e ar". 5 Temia-se que a cauda luminosa dos cometas pudesse alterar a atmosfera ! terrestre, mas isto não acontece pois as caudas dos cometas são compri- díssimas sopros de gás, .mais rarefeitos que o vácuo que se consegue ati:

gir nos laboratórios. A cauda dos cometas, que precede o nucleo, só apa­

rece "quando esses gélidos corpos emergem das regiões longínquáe do espa- 0 cralor solar vaporiza os gases congelados do núcleo dos cometas que 1

então se projetam por milhões de quilômetros ( o cometa de 1343 possuia uma cauda que estendia-se por mais de 300 milhões de quilômetros).

Mas existem cometas que não chegam a formar cauda e outros que formam ' várias, comõ o cometa de Morehouse, 'qué aparèceu em 1903. '

Os núcleos normalmente possuem tamanhos descomunais, chegando alguns u ter 30.000 Km de diâmetro, ou como o cometa de Holmes que surgiu em 1-0:

com um diâmetro de 1.5 0 0 .0 0 0 Am de diâmetro, sendo assim, maior que o Sol, porém com peso relativamente desprezível; constituido de poeira r gasosa, não pesava mais do que uma moritanha terrestre.

Até agora foram anotados mais de 100 cometas com órbitas conhecidas e dezenas de milhares que %ó foram vistos uma vez," devido a sua excentri­

cidade (chegando a ultrapassar a órbita de Venus), ou porque a ação gr a vitacional solar não mais atrai com força suficiente' para faze-lo vol-f tar, desligando-se assim o cometa do sistema solar.

Os cometas de curto período constituem cerca de 100, contornando o Sol, e indo á altura de Urano e Netuno; variando de 3 a 100 anos para comple­

tar uma 'volta.

Contudo os grandes observatórios e astrônomos tem tarefas mais importar tes a realizar do que rastrear o céu a procura de novos cometas; por 1 isso deixa-se ao astronomo amador a incumbência de pegar um pequeno te-

|es-cópio e ganhar a imortalidade nos registros astronômicos, pois é de praxe batizar os cometas com o nome de seus descobridores.

( Antonio Olinto V. de Araújjo Éelo - Centro de Astronomia-Olinda-PE) F A S E S d A L U A - fuso de -3

. F A S E ' 0' U T U B R 0 N O V E M B R O NOVA : dia 6 ás■Qh l6m dia 4, ás 19^ 21m Quarto

CRESCENTE - dia 13 ás l6h 42m dia 12 ás 12h 49®

CHEIA dia- -21 ás-.' I8h 53a1 - dia 20 ás 9h 29®

:Quarto

MINGUANTE dia 29 ás 0h 37m - dia 27 ás 7h 50m U<

(6)

'wo3 capríCÓRNIí? J^lbU9tíCB

ImASCER..PASSAGEM MERIDlANA L OCASO Du SOL EM CAPITAIS Du NORDESTE

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i— .?_ÜL 5 02 11 *18 17 34 7 1 4 53 11 22 17 46

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OUTUBRO NOVEMBRO 1 1

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___ 17 14 J .o . L ± 54: 41 09 17 —24.____

(7)

0 TAMANHO DA TERRA

No século III a.C., um cientista grego refugiado no Egito, Eratéstenes, foi nomeado encarregado da grande biblioteca de Ptolomeu, em A l e x a n d r i . Como qualquer homem educado, acreditava que a Terra era redonda e até ' sabia de estimativas feitas do seu tamanho.

Um dia, no seU exame Habitual das. folhas de papiro, Teu a respeito de um poço muito profundo existente na cidade de Cyene, a 5000 estádios do ' sul do Nilo; onde exatamente ao meio dia do solstício de Verãcb , o Sol 1 refletia-se nas águas. No ano seguinte, ao meio dia do solstício (quan­

do o Sol estava no ponto mais afastado do Equador), mediu cuidadosamente o ângulo que. a sombra do Sol formava com uma das paredes verticais-do sua biblioteca. Era ligeiramente superior a ?e . Com simples geometria '

,estabeleceu que tal ângulo era igual ao formado no centro da terra, com as linhas paralelas dos raios solares através de Cyene e Alexandria. ' Sete graus de um tocüal de 360a , representam aproximadamente 1/50 da ’ terra, e sabendo que a distancia de Alexandria a Cyene era de 5.OCO es­

tádios, calculou rapidamente que a circunferência da * terra era de 50x5.0 0 0, ou seja, 2 5 0 .0 0 0 estádios.

4* ^ Considerando que um estádio egípcio tem cerca de 1/10 ' de uma. milha; a estimativa de Exatostenes, de ' 25.000 milhais (40.000 Km), situa-se dentro de algu­

mas centenas de milhas do número atualmente uti lizado.

U I

Em A temos a parede vertical da biblioteca de ' Alexandria.

Em B temos o poço de Cyene no momento em que o -Sol reflete no fundo.

De A até B temos cerca de. 5.000 estádios.

( Maria Angélica P. Sampaio - Centro de Astronomia - Olinda ) IDÉIAS'FAMOSAS

" Tenho a impressão de ter sido apenas uma criança a brincar na praia e a encontrar, de vez em quando, uma pequena concha ou séixo mais lindo, enquanto a minha frente, inexplorado, estendia—se o imenso ocea.no da Verdade, "

( Isaac Newton )

06

(8)

ASTRONOMIA; UMA - CURIOSIDADE OU UMA* CIÊNCIA ?

A atividade científica não é uma atividade de curiosos. Ê uma atividade essencialmente transformadora. As contradiçõea inerentes a esta ativi­

dade, levam os cientistas a um questionamento existencial, desde que ' 'Q estude despido de preconceitos e com muito espírito crítico,

da Astronomia as coisas caminham para demonstrar o homem como parté de*

um sistema evolutivo natural e universal. Neste contexto, se poê o ho­

mem biológico, social, político, histórico,... enfim o homem como, um 1 lódo. Este processo está regido por regras que, em vez de eternas, X x x ’ -■ransformam-se em constante contradição. Ê por isso que se pode compree

: .er, mesmo que nem sempre o astronomo esteje consciente disto, que a astronomia evolui de uma forma constante e irreverssível para a compre-

nção do homem dentro do Universo.

'Ou seja, a Astronomia é uma ciência e, como tal, só existe por estar áx dentro deste sistema progressivo de descoberta da realidade pelo homem.

Todos fazemos parte de um só processo conhecedor e questionador da rea­

lidade, mesmo que muitos de nós não venham consciência disto.

Isto funciona também para a Astronomia, onde não há nenhuma função em 1 fazer observações astronômicas só por observar ..., a não ser que o- * observador deseje se alienar ou esteje se alienando sem saber.

Gomo ninguém deve querer "andar no mundo da lua", supunho que só ha uma saída para o astrônomo que queira entender o porquê do interesse de

seu trabalho, esta saída é a consciência do processo histórico ( onde ’ está inserida a Ciência).

Só então, entendendo a evolução da :iência, ele (o astrôhomo) poderá k x

usar os seus olhos com interesse de quem sabe da extrema importância * :le sua atividade.

da verdade não só na Astronomia, mas em qualquer outra atuação do homem entendimento do contexto é transformador.

-.rtanto, o astronomo nao e so aquele que observa, e também um indiví—

uo pensante e que pode e deve entender-se como tal.

f. Carlos André M. Cavalcanti - Centro de Astronomia - Olinda - PE) Ü S O L

Em 30" de Outubro entra na constelação de BALANÇA Em 22 de. Novembro entra na constelação de ESCORPIÃO Em 29 de Novembro entra na constelação de OFlUCO ORUPO DE ESTUDOS EM FILOSOFIA

(9)

GRUPO DE PLANETAS , , G - v - - r - ' ~ -

0 0 * 0 o • o o o * 0 0 0 0 0 0 0 0

CENTRO DE AS TÍONOMIÂ - OLINDA

• e fr e 90 o* o ©o a o o o e o e « * o * * e . j e * * « «

0 SISTEMA SOLAR

Prolongando-se- durante algumas Noras a contemplação do firmamento, no­

tamos que os astros giram mantendo sempre confante as distancias entre sí. Este movimento não é real: trata-se de de um efeito da rotação d a ! Terra em redor do prdprio eixo. Prolongando-se um pouco mais, pode-se’

observar que alguns astros,que também redlamam atenção pela sua lumi-' nosidade, além de apresentarem um movimento giratório em torno do eix^

de nosso planeta, deslocam-se em relação ao fundo de estrelas fixas.

Estes corpos celestes são' os planetas do Sistema Solar, isto é, astros cujos brilhos não provém.da luz própria, mas do reflexo da luz solar.

Para um planeta sua mudança d-u- posição no firmamento reflete seu movi­

mento de translação ao redor do Sol. Outra característica dos planetas é a ausência de cintilação.

0 planeta de mais fácil identificação é Venus, o astro mais luminoso 9 do firmamento depois d:o Sol e da Lua. Sua grande luminosidade permite

que seja visível em pleno dia (desde que se conheça sua posição).

Gutro planeta fácil âe reconhecer, pelo seu avermelhado, é Marte, Sua luminosidade apresenta variações importantes, mas quando atinge sua ’ intensidade, ultrapassa a de todas as demais estrelas. A identificação de Júpiter é mais problemática.,, embora a tonalidade eabranquiçada e a intensidade relativamente elevada de sua luz possam, em determinadas ! circunstancias,ocasiona confusão com Venus.

No caso de Saturno que é <y mais distante dos planestas distinguidos a olho nú, a luminosidade não facilita a identificação, pois é igual a 1 -de muitas estrelas fixas. A única característica que pode servir para

a rápida localização deste planeta ú a fixidez de seu brilho, a qual ’ se distingue dos astros próximos.

Mercúrio, o planeta que encontra-se mais perto do So}., constitui um ca so a parte. Raras pessoas conseguem observa-lo a olho nú.

A razão disso é que Mercúrio está muito próximo do Sol.

G brilho de Mercúrio está quase sempre ofuscado pela'força dos raios solares.

Isto significa que o planeta só pode ser visto durantes curtos perío­

dos em que sua separação do Sol chega ao máximo e. mesmo assim só pode ser visto ao crepúsculo ou ao amanhecer, seguindo ou precedendo o Soj.

em sua jornada.

( Fernanda M. Teixeira " - Centro de Astronomia - Olinda)

(10)

EFEMÉRIDES DO SOL OUTUBRO - 1983

» éd-

GRUPO DE COMPUTAÇÃO ASTRONÔMICA

a • •• •* • *• • • i* O • •a • •0 • 9•• * • •

Dia, Ascenção Declin. Equação i Raio 1 Semi-dia' Parâlaxe Hora Re ta

S i Q. f f? do Tampo Vetor metro Sideral

n m

m SI .Q 1 U.A. m 3 _..(1 s h m i01 12 26 38 -02 52 4C + 10 01 1,0012 16 60 8,782 ; 00 36 38

? 02 ,

f 12 30 15: 03 15 57 10 20 1,0010 16 00 8,735 00 40 35 03 12 33 521 03 39- 13 10 39 1 ,0 0 0 7 16 00 8,788 00 44 32 04 12 37 30 -4 02 25 10 58 1,0004 16 01 8,790 00 48 23 05 12 41 08 -4 25 35 11 17 1,0001 16 01 8,793 00 52 25 106 12 44 47 -4 48 42 11 35 : 0,9998 j 16 01 . 8,795 00 56 21 i07 12 48 25: -5 11 45 11 53 0,9995 16 02 8,798 01 00 13 j 03

í 12 52 04 -5 34 44 12 10 . 0,9992 16 02 8,800& i 01 04 14

\ 09

i 12 55 44 -5 57 39 12 27 0,9989 16 02 8,803 01 08 11 110 12 59 24 -6 20 29 12 43 0,9987 16 02 8,805 : 01 12 07 11 13 03 05 T 6 43 14 12 59 0,9984 16 03 8,808 01 16 04 12 13 06 46 -7 05 54 13 15 0,9981 16 03 8,810- : 01 20 01 13 13 10 27 -7 28 28 13 30 0,9978 16 03 8,813 01 23 57 14 13 14 09 -7 50 56 13 44 0,9975 16 04 8,815 01 27 53 15 13 17 51 -8 13 17- 13 59 0,9972 16 04 8,818 ] ,01 31 50 16 13 21 34; -8 35 32 14 12 0,99.69 16 04 8,820 01335 47 17 13 25 18 -8 57 39' 14 25 0,9967 16 bO 4 8,823 01 39 43 13 L3 29 B2 -9 19 39 14 38 0,9964 16 05 ; 8,825 j 01 43 4°

19 L3 32 4 7: -9 41 30 14 50 0,9961 16 05 8,828 01 47 36 20 13 36 32 -1 0 03 13 15 01 0,9958 16 05 8,830 01 51 33 21 L3 40 13 -1 0 24 48 15 11 0,9955 16 05 ' 8,833 01 55 30 22 L3 44 05 -10 46 13 15 21 0,9953 16 06 8,835 01 59 26 O T L3 47 52 -1 1 07 28 15 30 0,9950 16 06 8,838 02 03 23 | 24 .3 51 40 -11 28 34 15 39 ; 0,9947] 16 06 8 ,8 4 0 02 07 19 1 25 .3 55 29 -11 49 29 15 47 0,9944 16 0 7 : 8,843 02 11 16 26 ;-3 59 18 -12 10 13 15 54 0,9942 í 16 °7 ; 8,845 i 02 15 12 27 : 03 08 -12 30 46 16 00 0,9939 16 07 I 8,847 -; 02 19 09 23 ;.4 06 591i -12 51 07 16 06 0,9936 16 07 8,850-; 02 23 05 j29 14 10 51 -13 11 17 16 11 1 0,9934 16 08 i 8,352 . 02 27 02 p o 14 14 43 -13 31 1>4 16 15i. l 0,9931 16 08 8,855 02 30 53 131 14 18 36 -13 50 58 16 18 ' 0,9928 ' 16 08 ’

|

... i i■■...

8,857 02 34 55

. .. 09

(11)

EFEMERIDES DO SOL - NOVEMBRO - 1983

• m m ttt • c o • • • • • • GRUPO DE COMPUTAÇÃO ASTRONÔMICA

Dia Ascenção Rttta

Declin

f

Q f ; ??

Equação do Tempo ... m a

Raio Vetor

U . A -

Semi-dia- metro _pi.... r;p.'S 4:

-Paralaxe s

Hora Sideral

h m r ,

01 14 22 30 -14 10 30 16 21 0,9326 16 Ó 8 8,859 02 38 52

: 02

í 14 26 25 -14 29 47 16 23 0,9923 16 09 8,862 02 42 43

: 0 3 14 30 20 -14 43 51 16 24 0,9921 16 09 8 , 8 6 4 02 46 47

• o 4

i 14 34 17 -15 07 40 16 25 0,3918 16 09 8,866 0 3 50 41 1 °5 14 33 14 -15 26 14 16 24 0,9915 16 09 8,368 02 54 33

| 0 6

j 14 42 12 -15 44 33 16 23 0,9913 16 10 8,871 02 53

34 i 3

j 07 • 14 46 10 -16 02 36 16 20 0,9911 16 10 8,873 03 02 31 i í\ Q q 14 30- 10 -16 20 24 16 17 0,3908 16 10 3,375 03 0 6 27

; 09 14 54 11 -16 37 54 16 13 0,9906 16 10 8,877 03 10 23 1 10

} 14 53 12 -16 55 08 16 09 0,9903 16 11 8,879 03 14 21 1 11 15 02 14 -17 12 05 16 03 0,9301 16 11 3,381 03 18 17 S 12 15 06 17 -17 28 44 15 57 0,9899 16 11 8,884 03 22 14 í 13 15 10 21 -17 45 05 15 49 0,9396 16 11 3,886 03 26 10 i 14 15 14 25 -.18 01 08 15 '41 0,9894 16 11 8,888 03 30 07

! 15 15 18 31 -18 16 52 15 32 0,9892 16 12 8,890 03 34 03 16 15 22 37 -18 32 16 15 22 0,9890 16 12 8,892 03 37 59

56 5 17 15 26 45 -18 47 21 15 12 0,9887 16 12 8,894 03 41

18 15 30 53 -19 02 06 15 00 0,9885 16 12 8,896 03£§5 53 '■ 19 15 35 02 -19 16 31 14 48 . 0,9833 1 6 12 8,89? 03 49 49 i 20 15 39 11 -19 30 35 14 35 0,9881 ■ 16 13 8,899 03 53 46 21 15 43 22 -19 44 17 14 21 0,9879 16 13 8,901 03 57

43 í 22 15 47 33 -19 57 33 14 0 6 0,9877 16 13 8,903 0£ 01 39 1 123 15 51 45 -20 10 38 13 50 0,9375 16

13 8,905 04 05 36 j í 24 15 55 58 -20 23 1 5 13 34 0,9873 16 13 8,906 04 09 i 32 i 1 25 15 00 12 -20 35 29 13 17 0,9871 16 14 8,908 04 13 29 ;

! 26

S 15 04 27 -20 47 21 12 59 0,9869 16 14 8,910 04 17 25 j

! 27 16 08 42 -20 53 49 12 40 0,9868 16 14 3,911 04 21 22 i OQ

i '16 12 53 -21 09 54 12,: 21 0,9366 16 14 . 8,913 04 25 13

|2 9 16 17 14 -21 20 34 12 01 0,9864 16 14 8,915 04 29' 15 í 30

[ 1 L

16 21 32 -21 30 51 11 40 0,9862 16 15 8,916 04 33 11

• • • jlO • • »

(12)

GRUPO DE COSMOLOGIA ' : •’7 “ ~ v -■■■ -^-.V a.

o • • #" S o ò ' V ' '5" V ' '• o ;-'•••; •,

- . - v . C O S M O L O G I A ' "v'7~ ■

i . . .. . ^ 0 . 0 ...» * • • « # 0 0 6 • « 0 * * « 4

Acompanhando as;idéias d o •homem acerca da evolução do Universo,„vimos ’ desde: a crençaicjüé^'ã'terrái---era--plana, tendo, sobre sí uoia imensa abóbada- côncava até ãs galáxias e, grupos d é ,galáxias. j | . ~1 Deve se ter em conta que sempre, existiu uma preocupaçãojna mente humana em relação ao Universo,, sua origem,H seu estado atual e seu futuro.

Muitais explicações tem sido dadas a; respeito destes três tópicos ao lon­

go dá história jda humanidade,, pelo ramo da ciência chamado Cosmologia.

w t \ ; ;

Convém lembrar que todas m s idéias .surgidas antes da época de Giordano

i i !; > í

Bruno admitiam um Univerao Finito.:

Ko ehtanto Bruno defendeu idéias., contrárias e- a partir ‘daí começou a sê

aceitar o Universo Infinito. ;i ’ ! 1 ;

Outro aspecto interessante é que foi também nessa époce que Kepler, \ Copérnico e Galileu expuseram a idéia que a Terra se achava fora do centro do Universo, admitindo-se qüe o Sol oi ocupava; porém admitia-se ! também a existência de., muitos outros sois que constituiam a Via Láctea, esta idéia porém não perdurou pois; logo se veio a saber que o Centro da via Láctea achava-se muito distante do Sol.

! ' íi !

Com o progresso da tecnologia descobriu-se outras galáxias e logo se 1 concluiu que nem a Terra nem o Sol nem a Via Láctea ocupam o tão discutiá do Centro dó Universo. Considerando-se que o Universo não tem cfentro,- f e tudo que nele existe move-se harmoniosamente uns em torno de outros, ' também nenhum objeto poderá estar.na qaargemjou no fimL pois apesar de ' tudo ele é ilimitado. Pode-se atéj determinar seu volume, sua massa, sua idade sem contudo determinarmos o seu Centro.

Expedito Camara - Centro de Astronomia - Olinda - PE ) GRUPO DE ESTUDOS EM FILOSOFIA : SOTA VAMOS FILOSOFAR

« • « • 9 0 - O O O

0 Grupo de Estudos em Filosofia deste Centro está" iniciando as. suas ati­

vidades e pretende abrir os trabalhos com a tema: ASTRONOMIA E FILOSOFIA -RELAÇÕES; é tentando ser o maispaberto poSsível, què estamos convocan-

■ n ■ ■ í ' í

do todos os interessados para que se comuniquem conosco afim de desen-'

_L_ h | i í

volver atividades de intercâmbio, pesquisa;ou outras;

Qá interessados podem escrever para : Centro de Astrjonàmia-Coíégio de * Sao Bento (Grupo de Filosofia)-i,V. Sigismundo Gonçalves,375-Vàradouro * Olinda-PE-CEP 53.000 .; , . :! !

11

(13)

N ASCER.PASSA GE M M ERIDIANA E OCASO DO SOL N O ' R E C IF E

• • • • • • • • • • o o o o ♦ o 1 o" o • • o « « * * e « » s « • • • ' • • • • • « O o V o • • ■ < > *

GRUPO DE COMPUTAÇÃO A 5 T R Q N Q M IC A ...

\ OUTUBRO NOVEMBRO

■4 t 4 0 r m • • ^ • •

Dia 1 Nascer h m

PM

h m

Ocaso h , m

Nascer h m

PM h tn

Ocaso h m

Dia

0.1 5 03 11 09 17 14 4 51 11 03 ’ 17 16 01

02 5 02 11 08 17 'h 4 50 11 03 17 16 02

03 5 02 11 08 17 14 ■ 4 50 11 03 17 16 03

04 5 01 11 08 17 14 4 50 11 03 17 16 04

f 05 5 01 11 07 17 14 4 50 11 03 17 17 05

06 . 5 00 11 07 17 14 4 50 11 03 j 17 17 06

07 1 00 11 07 17 14 4 50 11 04 17 17 07 -

'08 .4 59 11 06 17 14 4 50 11 04 . 17 17 08

09 4. 59 11 06 17 14 4 50 11 04 17 18 09

•10 4 58 11 06 17 14 4 50 11 04 17 18 10

11 4 58 11 06 17 14 4 50 11 04 17 13 11

12 4 57 11 05 : 17 14 4 50 • 11 04 17 19 12

13 4 57 11 05 17 14 4 50 11 04 17 19 13

14 4 56 11 05 17 14 4 50 11 05 17 19 14

15 4 56 11 05 17 13 4 50 11 05 17 20 15

16 4- 55 11 05 17 14 4 50 11 05 17 20 16

17 4 55 11 04 17 14 4 50 11 05 17 20 17

18 4 55 11 04 17 14 4 5J 11 05 17 21 18

19 4 54 11 04 17 14 4 50 11 0 6 17 21

19

20 4 54 11 04 17 14 í 4 50 11 06 17 21 20

21 4 53 11 04 17 14 4 50 11 06 17 22 21

22 4 53 1.1 04 17 14 ; 4 50 11 06 17 22 22

23 4 53 11 03 17 14 '

i 4 4

-51 .11 07 .17 23 23

24 4 52 11 03 17 14 : 51 11 07 17 23 24

25 4 52 11 03 17 15 4 51 11 07 17 24 25

26 4 52 11 03 17 15 • 4 51 11 08 17 24 26

27 4 52 11 03 17 15 4 51 11 08 17 25 27

28 4 51 11' 03 17 15 4 52 11 08 17 25 28

. 29 4 51 11 ,.03 17 15 ■

4

52 11 09 17 . 2 5 29

30 4 51 11 .03 17 15 4 52 11 09 17 26 30

31 4 51 11 03 17 16

• - 30

31

<

(14)

.v GRUPO- B ri -COMP U T A CÃO àSIT&InÔ-vII CA

PROGRAMA PARA.. CALCULO DO AZIMUTH DO SOL 10 REM PROGRAMA DO CENTRO D E 'ASTRONOMIA - OLINDA

20 PRINT

30 PRINT " PROGRAMA PARA CALCULO DO AZIMUTH DO SOL AO NASCER "

40 PAUSE 100

50 PRINT " QUAL O DIA DO MES ? "

60 INPUT D

70 PRINT <= • *

30 PRINT " QUAL O MES ? "

90 INPUT M 100 PRINT

110 PRINT » QUAL A LATITUDE DO LUGAR ? " .. í

120 INPUT L 130 CLS

140 LET T = .9856x ( D - .5+30.42 x CM-1)) 150 LET DE = -23.44x CCOS((T+10)/180xPI)) 160 LET B = SIN(DE/130xPI)/COS(L/130xPI) 170 LET A = 130/PI x ARCOS B

130 LET Al = INT A

190 LET A2 = INT(60x(A—Al))

200 LET A3 = INT(60x(60x(A-Al)—A2)) 210 PRINT

220 PRINT " AZIMUTH DO SOL "

230 PRINT

240 PRINT "DIA ";D; " MES ";M

250 PRINT .... - .■ - • . ■ v..

2 60 PRINT

270 PRINT Al; " GRAUS"

230 PRINT ' •

290 PRINT A 2 ; " MINUTOS"

300 PRINT

310 PRINT A3; '* SEGUNDOS"

320 PAUSE 1000

330 GOTO 10 -

O Programa acima foi elaborado em um computador NEZ-3000, com expansão de memória de 16 Kilobytes RAM.

Destinamos o programa para o calculo do azimuth. (ângulo que faz.com o Norte) do Sol ao 'nascer.

Os dados necessários ao calculo são: D - o dia do mes, M - o mes e ' L - a latitude do lugar ( + ou - ).

No programa substituiu-se os asteristicos de multiplicação pelo sinal' Iara elaboraçãodo programa utilizou-se as fórmulas de trigonometria es férica, aplicadas a hora local do nascer do Sol; achando-se dessa f o m o valor do azimuth. solar. -

0 programa acima é compatível com os computadores: NEZ-3000, CP 200 , ' TK 82 , TK S2-C .

( Guilherme Pereira da Silva - Centro de Astronomia - Olinda )

(15)

P E N O M E N O S A S T R O N Ô M I C O S ■ - .1933 JÜTUBRO

Dia Hora

01 •04

Cl 07

04 08

06 08

C7 10

16 05

23 08

24 02

30 14

3i 03

rDia Hora

01 00

04 17

13 00

2u 04

25 23

26 03

29 12

29 12

30 13

Fenomeno

Venus no máximo brilho

Mercúrio em máxima elongação Lua no Perigeu

Lua Nova

Ceres estacionário Lua no apogeu

Plutã.o em conjunção com o Sol Juno em Oposição

Mercúrio em conjjunção superior Saturno em conjunção com o Sol Fenomeno

Lua no perigeu

Venus na máxima elongação Lua no apogeu

Mercúrio a 32N de Antares Lua no perigeu

Mercúrio a 32S da Júpiter Venus a 4 2 N de Spica

Marte a 4Q S da Lua Venus a 2Q S da Lua Hora legal do fuso de - 3 horas PRINCIPAIS CONSTELAÇÕES VISÍVEIS EM OUTUBRO

« O « « * * o e o o o o o o o o o o o o o o o * o o e o o o o o o o o o o o o o o o »

Pégaso,Aguário, Cisne, Lagarto,Cefeu,Lira,Águia,üfiúco,Sagitário,Escorpi­

ão, Libra ,Lobo,Altar,Pavão 5Telescópio,Triângulo4strai,Ave do Paraíso, 1 Oitante,Pintor,Dourado,Retículo,Hidra Macho,Relógio,Eridano,Fenix,Baleia Peixes,Arias,Triângulo e Andromeda.

PRINCIPAIS CONSTELAÇüES VISÍVEIS EM NOVEMBRO

O QO 9 0 O A S 0 O O • O • O

Andromeda.Pégaso,Lagarto,Cisne,Flecha,Delfim?Xguia,Capricórnio,Aquário, Peixe Austral,Sagitário,Coroa Austral,Altar,Triângulo Austral,Pavão, ’ Ave do Paraíso,Oitante,Tucano,Grou,Hidra Macho,Peixe Voador,Pintor,Reti

culo,Eridano,Pomba,Relógio,Lebre,Touro, e Perseu.

E S T A Ç Õ E S

_ _ _ _ _ * ---

P R I A V E R A

Em 23 de Setembro ás 11 horas e 42 minutos, o Sol entra no Equinócio e inicia-se a Primavera.

Permanece a Primavera at.é 22 de Dezembro, quando' então inicia-se o Verão.

• • * 14 . • •

(16)

DURAÇÃO DO CREPÜSCULG

■ ■...ÍHfUi w m . n . . rr

0 Crepúsculo Civil vespertino corresponde ao intervalo de tempo entre o ocaso aparente do Sol e o aparecimento das primeiras estrelas de 1Q 1

|randeza. Quando os automóveis das cidades já começam a acender os fa­

róis. A experiência demonstra que, findo estr crepúsculo, o Solestá cer­

ca de 6S abaixo do horizonte. Obviamente há também o crepúsculo matuti- fiB. Define-se então crepúsculo civil como o intervalo de tempo entre

) Ocaso (ou Nascer) aparente do Sol e o instante em que o centro do Sol astá 6 graus abaixo do horizonte.

Acontece que o ocaso ou nascer aparentes (que são os que interessam) ! ocorrem quando o observador está deixando de ver (ou começando a ver) o limbo superior do Sol. Nesta ocasião, o centro do Sol está abaixo do h o ­ rizonte de um ângulo igual a soma do semi-diâmetro angular do Sol com o desvio de refração horizontal.

ü raio luminoso emitido pelo limbo superior do Sol*,se curva ao penetrar na atmosfera, por refração, desviando-se de um ângulo de cerca de 34 mi­

nutos, que é a chamada refração horizontal. (Rh = 34’ )

Quanto ao semi-diâmetro do Sol, ele vale cerca de 16 minutos de arco.

Os dois efeitos são aditivos, de modo que, ao chegar ao observador, o ' i*8io luminoso parecerá provir de outro ponto, ou seja, o Sol aparecerá * com uma distancia zenital de 90 graus ( ou altura igual a zero), quando na realidade o Sol verdadeiro (melhor dizendo, o centro do Sol verdadei­

ro) está a uma distância zenital igual a :

SD = Semi-diametro do Sol Rh = refração horizontal ,Aléntt;dj5 €r‘9pÚ£culo Civil,definido antes, definimos mais dois.

u crépúsculo Náutico ê ó intervalo entre o ocaso (ou nascer) aparente e j instante em que g centro do Sol está efetivamente 12 graus abaixo do ’ horizonte verdadeiro, correspondendo aproximadamente ao aparecimento (ou desaparecimento) de todas as estrelas utilizadas em navegação astronômi­

ca, ou seja, as dé l2 e 2 2 grandeza.

0 crepúsculo astronômico é o intervalo entre o ocaso (ou nascer) aparen­

te e o instante em que o 5Sx± centro do Sol está efetivamente a 18 graàs abaixo do horizonte verdadeiro, e corresponde aproximadamente ao apare­

cimento (ou desaparecimento) de todo o céu estrelado (dos astronomos), 1 ou pelo menos de todas as estrelas visíveis a olho nú ate a 6S grandeza.

( Alaor Sinch de Campos - Universidade Católica de Petrópolis - RJ ) Z » 902 + SD + Rh

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