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Campanha de imunização avança em ritmo ainda moderado no Brasil

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Academic year: 2021

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Conjuntura macro

1 de fevereiro de 2021

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Os investidores não devem considerar este relatório como fator único ao tomarem suas decisões de investimento.

Campanha de imunização avança em ritmo ainda moderado no

Brasil

Progresso da vacinação no país depende de importações

Após o início oficial da campanha de vacinação no Brasil, a distribuição das vacinas está avançando, ainda que em ritmo moderado, com cerca de 1% da população vacinada, de acordo com o site Our World in Data. O progresso nessa frente segue dependente de importações, seja das vacinas prontas, ou dos insumos para produção local. Recentemente, desembarcaram no país 2 milhões de doses da vacina de Oxford, vindas da Índia. A Anvisa também aprovou para uso emergencial 4,1 milhões de doses adicionais da CoronaVac, que já estavam no Brasil. Assim, somadas às vacinas de Oxford e às 6 milhões de doses da CoronaVac inicialmente aprovadas pela agência, há cerca de 12 milhões de vacinas disponíveis no país, que já estão sendo aplicadas pelos estados e municípios. Além disso, o governo afirmou, no início dessa semana, que a importação de 5.400 litros de insumos para produção da CoronaVac (suficiente para cerca de 5 milhões de doses) foi confirmada pela embaixada chinesa, e pode chegar ao Brasil na primeira semana do mês. Finalmente, segundo o noticiário local, um lote adicional de 10 milhões de doses da vacina de Oxford pode chegar no Brasil até o dia 8 de fevereiro. Enquanto isso, a Fiocruz pediu à Anvisa registro definitivo de vacina de Oxford no país.

Mercado de trabalho segue surpreendendo positivamente em dezembro

Segundo dados do Caged, o saldo de empregos formais foi negativo em 68 mil postos em dezembro, um resultado novamente acima das expectativas de mercado (-135 mil) e nossa projeção (-150 mil). Ajustando pela sazonalidade, tipicamente negativa nos meses de dezembro, houve criação líquida de 353 mil postos (ante +376 mil em novembro). No entanto, a taxa de desemprego segue elevada. Segundo dados da PNAD Contínua, a taxa de desemprego atingiu 14,1% em novembro, em linha com as expectativas de mercado (14,1%) e acima da nossa projeção (13,9%). Com ajuste sazonal (nossa estimativa), a taxa de desemprego subiu de 14,4% para 14,6%. Vale lembrar que a taxa de participação, que caiu substancialmente durante a crise, também está se recuperando. Isto impede que a taxa de desemprego recue, mesmo com o aumento do emprego. Dessa forma, a taxa de desemprego considerando a taxa de participação constante em seu nível pré-crise (fev-20) recuou pelo terceiro mês consecutivo, de 22,6% para 22,1%.

A economia brasileira em janeiro de 2020

Após o início oficial da campanha de vacinação no Brasil, a distribuição das vacinas está avançando, ainda que em ritmo moderado, com cerca de 1% da população vacinada. Com o fim do recesso no Congresso Nacional e passadas as eleições para as mesas da Câmara e do Senado, as atenções se voltam para os debates sobre o Orçamento de 2021 e a agenda de votações para o curto prazo. No mercado de trabalho, a geração de empregos formais continuou a surpreender positivamente em dezembro. O IPCA-15 de janeiro registrou variação de 4,3% em 12 meses, resultado próximo das expectativas, mas com uma composição de inflação subjacente um pouco pior. No fronte de política monetária, o Copom manteve a taxa Selic inalterada em 2,0% a.a., e, como esperado, removeu o forward guidance que impedia aumentos de juros no curto prazo. Por fim, a produção industrial seguiu crescendo até novembro, em meio a estoques baixos. Também referente a

novembro, as vendas no varejo sensível à renda perderam força, já o setor de serviços continuou se

recuperando. Por outro lado, os indicadores de confiança para janeiro mostraram queda generalizada entre os setores, em meio ao avanço da pandemia no país.

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Em linhas gerais, avaliamos que o emprego como um todo está se recuperando, mais rapidamente no setor informal do que no formal. Como o mercado de trabalho responde com defasagem ao ciclo de econômico, em nossa visão, a recuperação do PIB observada no 2S20 é consistente com a continuidade do crescimento do emprego à frente, mesmo considerando a desaceleração sequencial no crescimento do PIB ao longo de 2021. Do ponto de vista do consumo das famílias, a retomada do emprego, assim como a tendência de aumento do crédito ao consumidor, e a redução da taxa de poupança das famílias, ajudam a sustentar o consumo à medida que o governo reduz as transferências de renda à população.

IPCA-15 sobe 0,78% em janeiro; Aneel mantém bandeira amarela em fevereiro

O IPCA-15 de janeiro registrou variação de 0,78% no mês, resultado próximo da nossa projeção (0,81%) e do

esperado pelo mercado (0,82%). Assim, o IPCA-15 acelerou para 4,30% em 12 meses (ante 4,23% no fechamento de 2020). Com relação ao nosso valor projetado, destacamos inflação abaixo do estimado em gasolina e alimentação no domicílio. Já alguns itens de serviço vieram um pouco acima da nossa projeção (serviços de veículo e alimentação fora do domicílio). Apesar do índice cheio vir próximo ao esperado, a abertura da inflação subjacente veio um pouco pior. O núcleo de serviços subjacente subiu 0,75% em janeiro, acumulando 2,6% em 12 meses. Já a média dos núcleos acompanhados pelo BC variou 0,65% no mês e subiu de 2,5% para 2,7% em 12 meses.

Nossa projeção preliminar para o IPCA de janeiro está em 0,28%. Para fevereiro, projetamos inflação de 0,59%, já incorporando a recente decisão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) de manter a bandeira tarifária amarela no mês. Olhando à frente, se a Aneel decidir manter a bandeira tarifária amarela em março, a inflação projetada para o mesmo mês estaria em 0,24%, levando a inflação no primeiro trimestre do ano a registrar 1,11%. Por outro lado, caso a Aneel decida acionar a bandeira tarifária verde em março, a inflação mensal projetada seria de 0,15%, levando a inflação do 1T21 a registrar 1,02%.

Copom sinaliza que alta de juros pode estar próxima

Após a decisão de manter a taxa Selic inalterada em 2,0% a.a., e, como esperado, remover o forward guidance – que impedia aumentos de juros no curto prazo – a ata do Copom eliminou possíveis dúvidas sobre o senso de urgência das autoridades. Segundo os parágrafos 15 e 16 do documento, as autoridades consideraram um aumento de juros na última reunião, e sinalizam chances de alta nos juros já na próxima reunião, em março. Isso se deve ao

comportamento da inflação desde maio de 2020, quando decidiram que a conjuntura prescrevia “estímulo monetário extraordinariamente elevado”, e à contínua piora no balanço de riscos, principalmente relacionada ao cenário fiscal desafiador. Como resultado, esperamos agora um aumento de 0,25 p.p. em março, seguido por dois movimentos de 0,50 p.p. e uma alta final de 0,25 p.p., que levaria a taxa Selic para 3,5% (uma normalização parcial) ao final do ano. Conforme indicado na ata, o ritmo de elevação dependerá da evolução da atividade econômica, da inflação e da política fiscal.

Queda disseminada da confiança em janeiro

O índice de confiança empresarial da FGV recuou 2,2 pontos em janeiro, para 93,0 pontos. Segundo a instituição, o recuo mais intenso da confiança empresarial no mês sinaliza a consolidação da tendência de desaceleração da atividade econômica observada no mês anterior. Do ponto de vista setorial, houve queda generalizada entre os indicadores. Após oito meses de altas consecutivas, o índice de confiança industrial recuou 3,6 pontos no mês, para 111,3, patamar ainda expansionista do ponto de vista da atividade econômica. Segundo a instituição, o resultado é reflexo de uma percepção menos favorável dos empresários sobre a situação atual e perspectivas menos otimistas para a produção prevista nos próximos meses, que parece estar relacionada ao fim dos benefícios emergenciais e avanço da pandemia no país. Ainda assim, a sondagem da FGV sugere que os estoques da indústria seguem em níveis baixos, uma vez que a recuperação na demanda por bens industriais foi mais forte do que a retomada da produção nos últimos meses. Nesse contexto, estoques baixos sinalizam que a produção permanecerá em níveis elevados mesmo com a desaceleração da demanda esperada para o final do ano passado e início deste ano. Em janeiro, o nível de utilização da capacidade instalada na indústria avançou 0,6 p.p., para 79,9%, o maior valor observado desde novembro de 2014 (80,3%).

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No setor de construção, o indicador de confiança recuou 1,4 ponto em janeiro, para 92,5, nível ainda próximo ao observado no pré-crise (fevereiro). A confiança do consumidor seguiu recuando (-2,7 pontos), pelo quarto mês consecutivo, para 75,8, alcançando o menor valor desde junho de 2020 (71,1). No comércio e setor de serviços, as quedas foram de 0,9 (para 90,8) e 0,7 pontos (para 85,5), respectivamente. Segundo a instituição, o recuo na confiança do comércio segue influenciado pela redução no ritmo de vendas atual e, apesar do avanço das expectativas em relação aos próximos meses, a melhora ainda não reflete otimismo, apenas uma redução do

pessimismo. Já no setor de serviços, vale notar que, apesar da queda em janeiro, sua intensidade foi menor do que a observada em boa parte de 2020. Por outro lado, é importante reconhecer que o nível atual da confiança de serviços segue bastante deprimido, cerca de 14,5% abaixo do patamar de neutralidade (100).

Produção industrial e serviços seguiram avançando em novembro, enquanto varejo sensível à

renda perdeu força

Em novembro, a produção industrial cresceu 1,2% com ajuste sazonal em relação ao mês anterior, ligeiramente abaixo das expectativas do mercado (+1,4%) e da nossa projeção (+1,8%). Embora tenha ficado um pouco aquém do esperado, o aumento da produção foi sólido, com avanços em itens relacionados a investimento e consumo. Além disso, o índice geral da indústria tem mostrado forte processo de recuperação e agora se encontra 2,6% acima do nível pré-crise. No setor de serviços, o índice de volume (PMS) apresentou crescimento de 2,6% na variação mensal com ajuste sazonal em novembro. Na comparação anual, o setor ainda está 4,8% abaixo do mesmo nível de 2019, resultado acima das expectativas de mercado (-6,4%) e nossa projeção (-6,2%). O avanço na margem foi difundido entre todos os componentes, com destaque para o grupo de serviços oferecidos às famílias (que incluem atividades tipicamente dependentes de interações sociais, como restaurantes, bares, etc.), que veio ligeiramente acima do esperado e tem um peso maior no PIB.

Já as vendas no varejo restrito recuaram 0,1% na variação mensal com ajuste sazonal (Itaú: -0,4%; mediana do mercado: +0,3%), enquanto o conceito ampliado, que inclui veículos e material de construção, cresceu 0,6% (Itaú: +0,6%; mediana do mercado: +0,9%). Vale notar que tanto as vendas no varejo restrito quanto no ampliado permanecem bem acima dos níveis pré-crise. As vendas nos supermercados foram o destaque negativo no mês, recuando 2,2% em relação ao mês anterior (com ajuste sazonal). Provavelmente, isso se deve à alta da inflação de alimentação no domicílio e à redução nas transferências de renda do governo para a população, que vem reduzindo a renda disponível. Mesmo as vendas de material de construção, móveis e eletrodomésticos – itens relacionados ao mercado imobiliário e que vinham crescendo fortemente nos últimos meses – também recuaram ligeiramente em novembro, mas permanecem em níveis substancialmente elevados. Já as vendas sensíveis ao crédito continuaram a avançar em novembro impulsionadas pelas vendas de veículos (+3,5% em relação ao mês anterior, com ajuste sazonal). Em linhas gerais, avaliamos que a redução nas transferências de renda do governo para a população deve seguir afetando negativamente as vendas sensíveis à renda. Por outro lado, o cenário positivo para o crédito ao consumo (em meio a juros baixos) continuará contribuindo positivamente para as vendas sensíveis ao crédito adiante.

Déficit primário de R$ 703 bilhões em 2020

O setor público consolidado registrou déficit primário de R$ 703 bilhões em 2020 (ou 9,5% do PIB), refletindo a contração da atividade econômica e as medidas tomadas para suavizar os impactos do coronavírus, que tiveram impacto de R$ 551 bilhões (7,4% do PIB) no resultado primário, de acordo com nossas estimativas. O governo central registrou déficit de R$ 745 bilhões (10,1% do PIB), estados e municípios tiveram superávit de R$ 39 bilhões (0,5% do PIB) e, estatais, superávit de R$ 3,6 bilhões (0,05% do PIB). Em dezembro, o primário consolidado registrou déficit de R$ 51,8 bilhões, melhor que a nossa projeção (déficit de R$ 73 bilhões), em razão de menores gastos que o

esperado.

Já a dívida bruta do governo geral terminou 2020 em 89,3% do PIB, ante 74,3% do PIB em 2019. A dívida líquida atingiu 63,0% no mesmo período, de 54,6% do PIB no ano anterior. O déficit nominal, excluindo swaps, foi de 13,2% do PIB, ante 5,7% do PIB em 2019. Em particular, as despesas com juros tiveram o menor patamar da série histórica (3,7% do PIB), o que só será sustentável se for mantida a perspectiva de retorno ao ajuste fiscal em 2021. Assim, dado o elevado patamar da dívida pública, nesse ano, avaliamos como fundamental o retorno ao teto de gastos e que não sejam criadas despesas permanentes ou emergenciais sem compensações.

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Déficit em conta corrente encerra 2020 em 0,9% do PIB

As transações em conta corrente registraram déficit de US$ 5,4 bilhões em dezembro de 2020, abaixo da nossa expectativa (déficit de US$ 6,8 bilhões) e das expectativas de mercado (déficit de US$ 5,8 bilhões). Acumulado em 12 meses, o déficit em conta corrente somou US$ 12,5 bilhões, ou 0,9% do PIB em 2020. Em relação à 2019 (que teve déficit de US$ 50,7 bilhões ou 2,7% PIB), houve aumento do superávit comercial e recuo nos déficits de serviços e rendas. Ao longo do ano, a atividade econômica mais fraca e o câmbio mais depreciado, bem como o isolamento social, tiveram impacto sobre as transações correntes. Notamos recuo expressivo nos déficits de viagens

internacionais e de lucros e dividendos. Para 2021, projetamos pequeno superávit em conta corrente. Apesar da recuperação econômica, que deve impulsionar importações, bem como os déficits de serviços e rendas, maiores preços de commodities devem compensar esses efeitos.

Ativos financeiros

Em janeiro, o Ibovespa recuou 3,3% em reais e 8,2% em dólares. A taxa de câmbio depreciou 5,4%, encerrando o mês em 5,48 reais por dólar. O risco-país brasileiro medido pelo CDS de 5 anos subiu 31 p.b., encerrando o mês em 174 p.b.

Próximos eventos

No Brasil, as atenções continuarão voltadas para o progresso do programa de imunização contra a Covid-19, particularmente sobre a disponibilidade de insumos e vacinas que, neste momento, segue dependente de

importações. No fronte político, com o fim do recesso no Congresso Nacional e passadas as eleições para as mesas da Câmara e do Senado, as atenções se voltam para a agenda de votações de curto prazo. Um dos temas mais importantes é o Orçamento da União para 2021. Outros temas de destaque que podem entrar no radar de discussões são relacionados à PEC emergencial e o programa de transferência de renda do governo. Segundo a imprensa, é possível que ocorra mudanças na equipe ministerial.

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Principais indicadores macroeconômicos

1T 2T 3T 4T 1T 2T 3T 4T 1T 2T 3T 4T

t/t 1,3 0,2 -0,2 0,2 -1,5 -9,6 7,7 - - - - -a/a 1,2 1,5 1,3 1,6 -0,3 -10,9 -3,9 - - - - -Ac. 4t 1,6 1,6 1,4 1,4 1,0 -2,1 -3,4 - - - -

-jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

2020 -0,9 -0,3 -3,8 -27,6 -21,9 -8,7 -2,6 -2,5 3,7 0,3 2,7 -2021 - - - -2020 75,7 76,2 75,3 57,3 60,3 66,6 72,3 75,3 78,2 79,8 79,7 79,3 2021 79,9 - - - -2020 1,4 4,7 -1,1 -17,1 -7,3 0,6 5,5 6,2 7,2 8,4 3,4 -2021 - - - -2020 1,6 0,6 -2,8 -17,3 -19,3 -12,3 -11,9 -10,0 -6,9 -7,4 -4,8 -2021 - - - -2020 96,6 96,0 89,5 55,7 65,5 80,4 87,5 94,5 97,5 97,1 95,6 95,2 2021 93,0 - - - -2020 - 100 59 73 64 78 83 90 100 93 98 99 2021 92 - - - -2020 11,5 11,5 11,7 12,2 12,7 13,2 13,8 14,3 14,4 14,4 14,6 -2021 - - - -2020 93,8 93,9 92,8 89,8 86,4 83,8 82,4 81,9 82,4 83,8 84,6 -2021 - - - -2020 42 130 -205 -931 -349 16 136 150 283 351 376 353 2021 - - - -2020 -0,7 -0,8 -0,9 -2,2 -3,8 -6,2 -7,3 -8,3 -8,9 -9,0 -9,0 -9,5 2021 - - - -2020 -5,9 -5,9 -6,1 -7,4 -8,7 -11,1 -11,9 -12,7 -13,5 -13,7 -13,2 -13,7 2021 - - - -2020 74,6 75,2 76,9 78,4 80,5 83,6 84,5 86,9 88,7 89,1 88,7 89,3 2021 - - - -2020 53,1 52,6 50,7 51,8 54,1 56,7 58,8 59,4 60,2 60,1 61,8 63,0 2021 - - - -2020 36,9 36,1 35,6 36,2 35,0 36,8 42,5 44,6 46,5 49,4 49,3 43,2 2021 - - - -2020 -2,9 -3,1 -3,1 -3,1 -3,0 -2,8 -2,2 -1,9 -1,6 -1,0 -0,8 -0,9 2021 - - - -2020 3,7 3,6 3,8 3,8 3,6 3,9 3,9 3,4 3,2 2,9 2,5 2,4 2021 - - - -2020 359 362 343 339 346 349 355 356 357 355 356 356 2021 - - - -2020 -35 -40 -46 -53 -57 -57 -57 -58 -58 -58 -58 -68 2021 -70 - - - -2020 4,2 4,0 3,3 2,4 1,9 2,1 2,3 2,4 3,1 3,9 4,3 4,5 2021 - - - -2020 3,1 3,1 2,9 2,5 2,2 2,1 2,1 2,0 2,1 2,4 2,6 2,8 2021 - - - -2020 7,8 6,8 6,8 6,7 6,5 7,3 9,3 13,0 17,9 20,9 24,5 23,1 2021 - - - -2020 4,50 4,25 3,75 3,75 3,00 2,25 2,25 2,00 2,00 2,00 2,00 2,00 2021 2,00 - - - -2020 1,0 0,6 0,1 0,1 -0,7 -0,5 -0,4 -0,4 -0,4 -0,4 -0,8 -0,2 2021 0,3 - - - -2020 4,27 4,50 5,20 5,43 5,43 5,48 5,20 5,47 5,64 5,77 5,33 5,20 2021 5,48 - - - -2020 16,9 20,3 33,4 37,6 37,7 42,9 38,2 32,2 35,5 44,2 26,2 28,9 2021 28,3 - - - -2020 103 132 276 308 284 257 218 215 250 218 166 143 2021 174 - - - -2020 -64 -24 96 136 103 106 91 79 113 98 41 43 2021 71 - - - -2020 113.761 104.172 73.020 80.506 87.403 95.056 102.912 99.369 94.603 93.952 108.893 119.017 2021 115.068 - - - -2020 16,8 9,0 -23,5 -16,4 -9,9 -5,9 1,1 -1,7 -9,7 -12,4 0,6 2,9 2021 1,1 - - - -Bolsa de valores (x) Ibovespa (em reais) Pontos Var. a/a 2019 2020 Setor externo (v)

Saldo comercial US$ bi,

ac. 12m

Saldo da conta corrente

% PIB

Investimento direto no país

Contas públicas (iv) Resultado primário

% PIB

Resultado nominal

Dívida bruta

2021

Medida de risco-país (ix)

Credit Default Swap (5 anos)

Pontos-base Delta a/a (pontos-base)

Reservas internacionais US$ bi

Estoque de swaps

cambiais do BCB US$ bi Inflação (vi)

IPCA

Var. a/a

Média dos núcleos IPCA

IGP-M

Taxa de juros (vii) Taxa Selic

% a.a.

Taxa real ex-ante (PREDI360/Focus12m) Taxa de câmbio (viii)

R$/US$ Nível Var. a/a Dívida líquida Emprego formal (Caged) Saldo m/m (milhares) Vendas no varejo restrito (IBGE) Var. a/a Volume de serviços (IBGE) Confiança do empresário (FGV) Pontos (100 = neutro)

Índice Itaú de atividade econômica (IDAT)

Índice (fev/20 = 100)

Mercado de trabalho (iii) Taxa de desemprego (PNAD Contínua) % População ocupada (PNAD Contínua) Nível (milhões)

Atividade econômica (ii) Produção industrial

(IBGE) Var. a/a

Capacidade instalada na

indústria (FGV) % de utilização PIB (i)

(6)

6

Pesquisa macroeconômica – Itaú

Mario Mesquita – Economista-Chefe

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http://www.itau.com.br/itaubba-pt/analises-economicas/publicacoes

Informações Relevantes

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2. Este relatório tem como objetivo único fornecer informações macroeconômicas e não constitui e nem deve ser interpretado como sendo uma oferta de compra e/ou venda ou como uma solicitação de uma oferta de compra e/ou venda de qualquer instrumento financeiro, ou de participação em uma determinada estratégia de negócios em qualquer jurisdição. As informações contidas neste relatório foram consideradas razoáveis na data em que o relatório foi divulgado e foram obtidas de fontes públicas consideradas confiáveis. Entretanto, o Itaú Unibanco não dá nenhuma segurança ou garantia, seja de forma expressa ou implícita, sobre a integridade, confiabilidade ou exatidão dessas informações. Este relatório também não tem a intenção de ser uma relação completa ou resumida dos mercados ou desdobramentos nele abordados. O Itaú Unibanco não possui qualquer obrigação de atualizar, modificar ou alterar este relatório e informar o respectivo leitor. 3. As opiniões expressas neste relatório refletem única e exclusivamente as visões e opiniões pessoais do analista responsável pelo conteúdo deste material na data

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(x) Fonte: B3. Índice Bovespa. Dados referentes ao último dia útil do mês.

(v) Fonte: BCB. Investimento direto no país inclui empréstimos intercompanhias. Estoque de swaps cambiais do Banco Central do Brasil: Um número negativo expressa posição comprada em swaps e, portanto, vendida em dólares.

(vi) Fontes: IBGE, FGV. Dados do fim do mês. Média dos núcleos: IPCA núcleo por exclusão - EX0, IPCA núcleo por exclusão - EX3, IPCA núcleo de dupla ponderação, IPCA núcleo médias aparadas com suavização, IPCA núcleo percentil 55 (P55).

(vii) Fontes: BCB, BBG, Itaú. Taxa de juros real ex-ante: Taxa referencial de swaps DI x pré (prazo de 360 dias) deflacionada pela expectativa para a inflação para o mesmo período, vinda da pesquisa Focus. Taxa Selic: taxa básica de juros.

(viii) Fonte: BCB. Taxa de câmbio: real por dólares americanos (Ptax). Dados referentes ao último dia útil do mês.

(ix) Fontes: CBIN, BBG. CDS = prêmio em pontos-base, calculados a partir da Libor, utilizado como proteção no caso de uma moratória brasileira no período de cinco anos. Dados referentes ao último dia útil do mês.

(i) PIB: Produto Interno Bruto. Fonte: IBGE. t/t - trimestre contra trimestre imediatamente anterior (%), dessazonalizado pelo IBGE; a/a - variação em volume em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (%); ac.4t - taxa acumulada em quatro trimestres em relação ao mesmo período do ano anterior (%).

(ii) Fontes: IBGE, FGV e Itaú. Var. a/a - variação em volume em relação ao mesmo mês do ano anterior (%). Nível de utilização da capacidade instalada (NUCI) na indústria e confiança do empresário dessazonalizados pela FGV. Confiança do empresário: patamar de neutralidade em 100 pontos. Índice diário Itaú de atividade econômica (IDAT): Dados do fim do mês, último dado disponível referente a quatro dias atrás.

(iii) Fontes: IBGE, Ministério da Economia. PNAD Contínua: dados domiciliares do IBGE para o país, incluído a força de trabalho de quatorze anos de idade ou mais. Média móvel de três meses, dessazonalizados pelo Itaú Unibanco. População ocupada em milhões de pessoas. Caged: criação líquida de empregos formais no mês, em milhares de pessoas, dessazonalizado pelo Itaú Unibanco.

(iv) Fontes: BCB e Tesouro Nacional. Resultado nominal e primário do setor público consolidado , fluxo acumulado em 12 meses (% do PIB). Dívida bruta do governo geral e dívida líquida do setor público, % do PIB.

Referências

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