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Agrupamento de Escolas de Alhandra, Sobralinho e São João dos Montes. Escola Básica 2, 3 Soeiro Pereira Gomes RASTREIOS DE SAÚDE

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Academic year: 2021

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1

Escola Básica 2, 3 Soeiro Pereira Gomes

RASTREIOS DE SAÚDE

(2)

2

ÍNDICE

1. Introdução ……….… 3

2. Objetivos………... 4

3. Rastreios realizados….……….. 4

4. Resultados dos rastreios.………... 5

4.1. Índice de Massa Corporal.………..…….………... 5

4.2. Massa Gorda…………....………... 10 4.3. Percentagem de Água ...……….. 13 4.4. Glicemia….…………..……….. 17 4.5. Tensão Arterial….……….. 21 4.6. Colesterol…..………...……….. 25 4.7. Visual….………...………..…... 26 4.8. Oral….………...………... 28

5. Análise comparativa com os alunos rastreados no ano 2014……….…... 33

5.1. Índice de Massa Corporal………... 34

5.2. Massa Gorda………...… 35 5.3. Percentagem de Água………. 35 5.4. Glicemia………... 36 5.5. Tensão Arterial………...… 37 5.6. Visual………. 38 6. Considerações finais…..……… 40

(3)

3

1. Introdução

O Projeto Rastreios de Saúde teve início na Escola Básica 2, 3 Soeiro Pereira Gomes no ano letivo 2004/2005, tendo apenas sido interrompido no ano letivo 2007/2008. Inserido no âmbito do Programa de Educação para a Saúde, o objetivo principal deste projeto consiste na avaliação, com posterior caracterização dos indivíduos que constituem a comunidade escolar, notificação e referenciação dos casos identificados como suspeitos de alteração do estado de saúde.

Com os resultados obtidos nos rastreios pretende-se consciencializar a comunidade avaliada para a importância do diagnóstico e análise da sua condição física e composição corporal, bem como estimular uma mudança de atitude, quer nos níveis de prática desportiva, quer nos hábitos de vida saudável onde se incluem os cuidados com a alimentação.

No presente relatório estão os dados recolhidos no ano letivo 2015/2016, em rastreios realizados no Agrupamento de Escolas de Alhandra, Sobralinho e São João dos Montes. Salienta-se que não são apresentados o mesmo número de participantes em cada um dos indicadores, uma vez que nem todos os alunos realizaram o mesmo número de testes e alguns destes testes são direcionados para grupos específicos de discentes. Acrescente-se, ainda, que alguns Encarregados de Educação não autorizaram a realização dos rastreios aos respetivos educandos, situação preocupante na medida em que são testes apenas para controle do estado de saúde dos alunos.

Em determinados momentos, foram realizadas análises comparativas com os resultados obtidos em anos letivos anteriores. Ressalve-se, porém, que o universo de alunos não é o mesmo, uma vez que estamos a incidir sobre anos letivos diferentes. Assim, os jovens sujeitos a rastreio no ano letivo imediatamente anterior encontram-se, neste ano letivo, no 6.º e 8.º anos de escolaridade. Já os alunos rastreados em 2013/2014 são, em grande parte, os alunos que fizeram rastreio este ano (no atual 7.º e 9.º anos de escolaridade).

Para o processo de avaliação das variáveis foi imprescindível a articulação com vários parceiros da nossa comunidade educativa, nomeadamente a Dra. Gabriela Plácido, os estagiários da Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa, o Centro Ótico de Alhandra - Eyestore e o Centro de Saúde de Alhandra.

Destaca-se, ainda, o envolvimento da turma 9.º A, Percurso Curricular Alternativo de Arte Digital, que ajudou na recolha e inserção dos dados dos rastreios e na divulgação da atividade através de cartazes.

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4

2. Objetivos

Este projeto tem como objetivos:

 Promover a escola como observatório privilegiado, com indicadores de saúde e qualidade de vida da comunidade educativa e meio envolvente;  Criar um sistema regular de avaliação de indicadores do perfil de saúde;  Avaliar o perfil de saúde dos alunos;

 Sensibilizar os alunos, famílias e toda a comunidade educativa para hábitos de vida saudável;

 Sinalizar e referenciar clinicamente casos de alunos que se situem fora dos intervalos considerados como aceitáveis;

 Identificar e notificar precocemente eventuais problemas visuais que possam interferir no rendimento escolar dos alunos e otimizar as condições visuais dos mesmos;

 Permitir que os jovens aprendam e fiquem sensibilizados para os cuidados básicos de higiene oral;

 Contribuir para a construção de uma “cultura de saúde”;

 Contribuir para a construção de um Projeto Educativo sustentado em indicadores fiáveis;

 Promover a sociabilização entre funcionários, professores e alunos, noutros contextos que não a sala de aula.

3. Rastreios realizados

No âmbito da implementação do projeto, os alunos e o pessoal docente e não docente realizaram os seguintes rastreios de saúde:

 Índice de Massa Corporal;  Percentagem de Massa Gorda;  Percentagem de Água;  Glicemia;  Tensão Arterial;  Colesterol;  Visual;  Oral.

(5)

5

4. Resultados dos Rastreios

De seguida, apresentamos os resultados dos rastreios que foram realizados e, nalguns casos, a comparação com anos letivos anteriores.

4.1. Índice de Massa Corporal (IMC)

O índice de massa corporal, mais conhecido pela sigla IMC, é um índice adotado pela OMS (Organização Mundial de Saúde), que é usado para o diagnóstico do sobrepeso e da obesidade. O IMC pode ser facilmente calculado a partir de dois simples dados: peso e altura.

O índice de massa corporal é um relevante indicador de saúde, amparado por vários estudos, que comprovam que, em geral, quanto maior for o IMC de um indivíduo, mais elevado é o risco de morte precoce, principalmente por doenças cardiovasculares. No entanto, nas crianças e jovens este cálculo não é realizado diretamente; a utilização do índice peso/altura é substituído pelo IMC/idade, mais adequado à correta monitorização do estado nutricional da criança ou jovem. Deste modo, foram utilizadas as curvas e as tabelas de percentis.

4.1.1. Alunos dos 2.º e 3.º Ciclos

Após o cálculo do Índice de Massa Corporal, e atendendo à idade do jovem, consideram-se como valores de referência:

- Normal: um jovem que esteja entre o percentil 5 e 85; - Magreza: um jovem que esteja abaixo do percentil 5; - Sobrepeso: um jovem que esteja entre o percentil 85 e 95; - Obesidade: um jovem que esteja acima do percentil 95.

A avaliação do estado nutricional foi realizada a 324 alunos, sendo 95 do 5.º ano, 136 do 7.º ano e 93 do 9.º ano de escolaridade.

(6)

6

No geral, podemos verificar que apenas se encontram no índice normal 77% das raparigas e 68% dos rapazes. Realça-se ainda, que no índice de obesidade estão 8% dos rapazes e 5% das raparigas, e no índice de sobrepeso, a diferença entre os dois sexos é de três pontos percentuais. Estes valores são muito semelhantes aos obtidos no ano letivo anterior.

Em suma, apenas 73% dos alunos se encontram no índice normal de avaliação nutricional. Dos restantes 27%, 6% estão abaixo do índice normal, apresentando índice de magreza, e 21% estão acima do índice normal, estando 6% destes no índice de obesidade e 15% no índice de sobrepeso. Estes valores, em relação aos obtidos no ano passado, apenas apresentam um aumento de 1% no índice normal e uma descida de 1% no índice de obesidade, o que é positivo.

7% 68% 17% 8% 5% 77% 14% 5% Magreza Normal Sobrepeso Obesidade

Total de alunos por sexo IMC - 2016

Masculino Feminino

6%

73% 15%

6%

Total de alunos IMC - 2016

(7)

7

Dos 324 alunos que realizaram o rastreio, cerca de 19 são obesos e 49 estão no estado de sobrepeso, situação ainda bastante preocupante.

Comparando com os dados obtidos nos anos anteriores, podemos constatar que a percentagem de alunos que se encontram no índice de sobrepeso e no índice de magreza é igual. Já a percentagem relativa ao índice obesidade diminuiu e normal aumentou ligeiramente.

Desde 2011 que os dados obtidos apresentam poucas oscilações, começa-se a notar índices muito semelhantes de ano para ano.

0% 20% 40% 60% 80% 100%

Magreza Normal Sobrepeso Obesidade

Análise comparativa por ano IMC

2016 2015 2014 2013 2012 2011 2010 2009 0% 20% 40% 60% 80% 100% 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Análise comparativa por ano IMC

(8)

8

4.1.2. Pessoal Docente/Não Docente

Em relação ao pessoal docente/não docente, realizaram o rastreio um total de 48 indivíduos. Após o cálculo do Índice de Massa Corporal, consideram-se como valores de referência os seguintes:

IMC Feminino Masculino

Abaixo do Peso Abaixo de 19 Abaixo de 20

Normal 19 a 23,9 20 a 24,9

Obesidade Leve 24 a 28,9 25 a 29,9 Obesidade Moderada 29 a 38,9 30 a 39,9 Obesidade Mórbida Acima de 39 Acima de 40

Obtiveram-se os seguintes resultados, após a análise do Índice de Massa Corporal (salienta-se que apenas 7 indivíduos do pessoal docente/não docente são do sexo masculino).

Apenas 32% do pessoal docente/não docente do sexo feminino e 43% do sexo masculino se encontra no índice normal. No sexo feminino, 24% encontra-se no índice de obesidade moderada, 41% de obesidade leve e 2% abaixo do peso. No sexo masculino, não existe nenhum indivíduo no índice abaixo do peso, contudo, 43% encontra-se no índice de obesidade leve e 14% no índice de obesidade moderada.

2% 32% 41% 24% 0% 43% 43% 14%

Abaixo do Peso Normal Obesidade Leve Obesidade Moderada

Pessoal Docente/Não docente IMC - 2016

(9)

9

No geral, apenas 33% do pessoal docente/não docente se encontra no índice normal, 42% está no índice de obesidade leve, 23% no índice de obesidade moderada e 2% no índice abaixo do peso.

Comparativamente a anos letivos anteriores, verifica-se uma subida do índice de obesidade moderada e uma subida do índice abaixo do peso. Contudo, o índice normal sofreu uma descida tal como o índice de obesidade leve.

2%

33% 42%

23%

Pessoal Docente/Não docente IMC - 2016

Abaixo do Peso Normal Obesidade Leve Obesidade Moderada

0% 10% 20% 30% 40% 50% Abaixo do Peso Normal Obesidade Leve Obesidade Moderada Obesidade Mórbida

Análise comparativa por ano - IMC

2016 2015 2014 2013 2012 2011 2010

(10)

10

4.2. Massa gorda

Ao analisar a composição corporal de uma pessoa obtém-se um resultado qualitativo do seu peso, o que nos dá informação sobre a quantidade total de massa gorda e de massa magra (conjunto de todas as massas não gordas, como os músculos, os ossos e os órgãos). A composição corporal é uma variável que depende da idade e do sexo: a massa gorda aumenta com a idade e é maior no sexo feminino.

A gordura é vista normalmente como algo de indesejável, mas uma certa quantidade de gordura é essencial para o normal funcionamento do corpo. A percentagem de gordura nunca deve ser inferior a 5% no homem e a 9% na mulher – constitui gordura essencial.

4.2.1. Alunos dos 2.º e 3.º Ciclos

Existem várias tabelas de massa gorda recomendáveis, no entanto, nenhuma referente a jovens com menos de 20 anos. De uma forma geral, a faixa ideal de percentagem de gordura é a seguinte:

 Sexo masculino: entre 10 e 18%  Sexo feminino: entre 20 e 25%

O rastreio foi realizado somente aos alunos do 7.º e 9.º anos de escolaridade, num total de 226 alunos, uma vez que os alunos do 5.º ano são considerados crianças, não sendo, portanto, possível calcular a sua percentagem de massa gorda.

69%

31% 64%

36%

Normal Acima

Total de alunos por sexo MASSA

GORDA - 2016

(11)

11

A percentagem de alunos que se encontra no índice acima do normal e normal é muito semelhante nos dois sexos, sendo a diferença de apenas cinco pontos percentuais.

De um modo geral, a percentagem de alunos cuja percentagem de massa gorda se encontra acima do normal é de 34%. Salienta-se que este valor subiu dez pontos percentuais em relação ao ano transato.

Dos 236 alunos que realizaram o rastreio, cerca de 80 encontram-se no índice acima do normal.

66% 34%

Total de alunos MASSA GORDA - 2016

Normal Acima

0% 20% 40% 60% 80% 100%

Normal Acima

Análise comparativa por ano MASSA

GORDA

2016 2015 2014 2013 2012 2011 2010

(12)

12

Comparando com os anos letivos anteriores, a evidente redução do índice de percentagem de massa gorda acima do normal que se tinha vindo a notar, não foi percetível este ano, uma vez que sofreu um aumento de dez pontos percentuais.

4.2.2. Pessoal docente/não docente

Tendo em conta que estamos a considerar adultos, os valores de referência são diferentes dos anteriores, pelo que iremos basear-nos nos valores que se encontram na tabela seguinte: Valores em % Idades 20-29 30-39 40-49 50-59 + 60 Masculino Mínimo 8 12 14 16 18 Máximo 18 20 23 24 25 Feminino Mínimo 20 22 23 24 26 Máximo 28 29 30 33 35

No que concerne ao pessoal docente e não docente, o rastreio foi realizado a 46 indivíduos, sendo apenas sete elementos do sexo masculino.

Após a análise dos resultados, podemos verificar que o índice normal é de 43%, no sexo masculino e de 31% no sexo feminino, sendo estes valores muito reduzidos. Estes valores contrapõem-se com os de índice acima do normal de 57% para o sexo masculino e 67% para o sexo feminino.

57% 43% 0% 67% 31% 3%

Acima Normal Abaixo

Pessoal Docente/Não Docente Massa

Gorda - 2016

(13)

13

Em suma, podemos concluir que 65% do pessoal docente/não docente se encontra no nível de percentagem de massa gorda acima do normal, 2% no índice abaixo do normal e que apenas 33% se encontra no índice normal.

Comparativamente com o ano letivo anterior, verifica-se uma redução do índice normal no que diz respeito à massa gorda, e um aumento do índice acima do normal, situação esta, preocupante.

4.3. Percentagem de Água

No corpo humano a água é o principal constituinte. O valor de referência para a percentagem de água que cada indivíduo deve ter no organismo diminui com a idade, conforme ilustra a tabela seguinte:

65% 33%

2%

Pessoal Docente/Não docente Massa Gorda

- 2016

Acima Normal Abaixo

0% 20% 40% 60% 80% 100%

Acima Normal

Análise comparativa por ano - Massa Gorda

2016 2015 2014 2013 2012 2011 2010

(14)

14 % de Água Idades 0 – 1 2 - 4 5 - 9 10 - 14 15 - 19 20 - 39 40 - 60 + 60 Mínimo 75 70 65 63 60 58 50 <50 Máximo 80 75 70 65 63 60 58 50

4.3.1. Alunos dos 2.º e 3.º Ciclos

Realizaram o rastreio 226 alunos do 7.º e 9.º anos de escolaridade. Não foi possível realizar este rastreio aos alunos do 5.º ano, uma vez que a balança utilizada para o seu cálculo não assume idades nem pesos tão baixos.

A percentagem de alunos cujo nível de água está abaixo do índice normal é de 89%, no sexo feminino, e 55%, no sexo masculino. Destaca-se que apenas 10% dos alunos do sexo feminino e 32% do sexo masculino se encontram no índice normal. Salienta-se, no entanto que 13% dos alunos do sexo masculino se encontram no índice acima do considerado normal.

55% 32% 13% 89% 10% 1%

Abaixo Normal Acima

Total de alunos por sexo

% de ÁGUA - 2016

(15)

15

No geral, 73% dos alunos está abaixo do índice normal e 27% no índice normal. Este resultado voltou a piorar consideravelmente em relação ao ano letivo anterior.

Daqui se conclui que, dos 226 alunos, cerca de 165 encontram-se com um índice de percentagem de água abaixo do normal.

Se compararmos estes resultados com os obtidos nos anos letivos anteriores, aferimos que a percentagem de alunos que se encontra no índice abaixo do normal aumentou significativamente, cerca de dezoito pontos percentuais. No entanto, melhoramos em relação aos anos letivos 2013 e 2014.

73% 27%

Total de alunos

% de ÁGUA - 2016

Abaixo Normal 0% 20% 40% 60% 80% 100% Abaixo Normal

Análise comparativa por anos

% de ÁGUA

2016 2015 2014 2013 2012 2011 2010

(16)

16

4.3.2. Pessoal docente/não docente

Em relação ao pessoal docente/não docente, realizaram o rastreio, 46 indivíduos, sendo apenas sete do sexo masculino. O quadro seguinte ilustra os resultados:

A percentagem de pessoal docente/não docente que se encontra no índice de percentagem normal é, no sexo feminino de 15%, e no sexo masculino de 71%. Abaixo do índice normal, registam-se 85% no sexo feminino e 29% do sexo masculino.

Em geral, apenas 24% do pessoal docente/não docente apresenta um índice normal e 76% apresenta um índice abaixo do normal.

71%

29% 15%

85%

Normal Abaixo

Pessoal Docente/Não docente % de Água

-2016

Masculino Feminino

24% 76%

Pessoal Docente/Não docente % de

Água - 2016

(17)

17

Comparando com os dados obtidos no ano transato, podemos verificar que a percentagem de pessoal docente/não docente que se encontra no índice normal desceu, consideravelmente, contrariando a tendência que se vinha sentindo nos últimos anos. Deste modo, a percentagem de pessoal docente/não docente que se encontra no índice abaixo do normal voltou a subir, algo que não acontecia desde 2013.

4.4. Glicemia

A Glicemia é a taxa de glicose no sangue, ou seja, a taxa de açúcar contida no sangue. Os valores de referência são:

Jejum

70 – 109 mg/dl Normal

110 – 125 mg/dl Anomalia da glicemia em jejum > 125 mg/dl Diabetes

Pós Prandial

< 140 mg/dl Normal

140 – 199 mg/dl Tolerância diminuída à glucose > 199 mg/dl Diabetes

4.4.1. Alunos do 2.º e 3.º Ciclos

Realizaram o teste de medição da glicemia 322 alunos, sendo 90 do 5.º ano, 135 do 7.º ano e 97 do 9.º ano de escolaridade.

0% 20% 40% 60% 80% 100%

Normal Abaixo

Análise comparativa por ano - % de Água

2016 2015 2014 2013 2012 2011 2010

(18)

18

As percentagens de valores normais de Glicemia são muito idênticas em todos os anos de escolaridade. No 7.º ano, foram identificados dois alunos, um com anomalia/tolerância e outro com diabetes. Estes alunos já estavam identificados como tendo diabetes.

Em geral, a quase totalidade dos alunos (99%) encontra-se dentro da zona normal e 1% apresenta diabetes.

Durante a realização destes testes de glicemia, dada a necessidade de considerar a glicemia em jejum ou após a ingestão de glicose, os alunos foram questionados sobre as horas da última refeição. Deste modo, foi possível verificar se os alunos tinham tomado o pequeno-almoço, ou não. Este dado é bastante importante, para sabermos qual a percentagem de alunos que vem, muitas vezes, para a escola sem terem feito esta refeição. 100% 0% 0% 99% 1% 1% 100% 0% 0%

Normal Anomalia/Tolerância Diabetes

Total de alunos por ano

GLICEMIA 2016

5.º ano 7.º ano 9.º ano

99% 1%

Total de alunos

GLICEMIA 2016

Normal Diabetes

(19)

19

Os resultados obtidos foram os seguintes:

Após a análise dos gráficos, concluímos que a percentagem de alunos que não tomou o pequeno-almoço diminuiu, ligeiramente, do 5.º para o 7.º ano e aumentou do 7.º ano para o 9.ºano.

Em suma, a percentagem de alunos que se encontrava em jejum é de 5%, tendo em conta a população que foi inquirida. Realça-se que a totalidade destes testes foi realizada no período da manhã, o que torna estes resultados mais alarmantes. Dos 327 alunos, a quem foi inquirido se tomava pequeno-almoço, 16 alunos não tinham tomado o pequeno-almoço. Este valor melhorou ligeiramente em relação a anos anteriores.

5% 4% 6%

95% 96% 94%

5.º ano 7.º ano 9.º ano

Alunos em jejum por ano 2016

Jejum Peq-Almoço

5%

95%

Total de alunos em jejum 2016

Jejum Peq-Almoço

(20)

20

Se tomarmos em consideração o género dos alunos que não tomaram o pequeno-almoço, obtemos o seguinte resultado:

A percentagem de alunos do sexo feminino (56%) é superior à percentagem de alunos do sexo masculino (44%) que se encontravam em jejum à hora do teste.

Ao compararmos estes resultados com os de anos letivoa anteriores em que realizámos este rastreio, verificamos que a percentagem de alunos que se encontra em jejum diminuiu em relação ao ano transato, sendo igual à percentagem obtida em 2013.

44% 56%

Alunos em Jejum

Masculino Feminino 0% 20% 40% 60% 80% 100% Jejum Peq-Almoço

Análise comparativa por anos Jejum

2016 2014 2013 2012 2011 2010 2009 2007

(21)

21

4.4.2. Pessoal docente/não docente

Em relação ao pessoal docente/não docente, o rastreio foi realizado a 57 indivíduos. O gráfico seguinte apresenta os resultados obtidos:

A percentagem de pessoal docente/não docente que se encontra no índice normal é de 95%. Sobressai desta análise que 5% apresenta anomalia da glicemia em jejum ou tolerância diminuída à glicose. Embora estes resultados manifestem alguma preocupação, a percentagem do índice normal aumentou cinco pontos percentuais em relação ao ano transato.

4.5. Tensão Arterial

A Tensão Arterial, também conhecida como Pressão Arterial, é a pressão exercida pelo sangue contra a superfície interna das artérias.

Os valores de referência são:

Sistólica Diastólica Ideal < 120 < 80 Normal 120 – 129 80 – 84 Normal – Alta 130 – 139 85 – 89 Hipertensão – Estádio 1 140 – 159 90 – 99 Hipertensão – Estádio 2 > 159 > 99 95% 5%

Pessoal Docente/Não docente

-Glicemia 2016

(22)

22

4.5.1. Alunos dos 2.º e 3.º Ciclos

O rastreio da Tensão Arterial foi realizado a 325 alunos, sendo 93 do 5.º ano, 134 do 7.º ano e 98 do 9.º ano de escolaridade.

Da análise dos gráficos, realça-se que, no 5.º ano, 2% dos alunos tem a tensão arterial acima do normal, no 7.º ano, 7% tem a tensão acima do normal e, no 9.º ano, essa percentagem é de 6%. Salienta-se, ainda, que a tensão arterial ideal tem tendência a diminuir, consoante se vai progredindo no ano de escolaridade, e a Hipertensão - Estádio1 situa-se nos 4%, no 9.º ano de escolaridade.

No geral, podemos constatar que 4% dos alunos têm a tensão arterial normal alta e que 1% têm a tensão arterial de hipertensão – estádio 1. 95% dos alunos tem a tensão arterial ideal ou normal. Sobressai da análise efetuada que, embora estes valores não

85% 65% 41% 13% 28% 53% 2% 0% 7% 0% 2% 4%

5.º ano 7.º ano 9.º ano

Alunos por ano

TENSÃO ARTERIAL 2016

Ideal Normal Normal-Alta Hipertensão1

64% 31%

4% 1%

Total de alunos

TENSÃO ARTERIAL 2016

(23)

23

sejam preocupantes, é necessário o acompanhamento e vigilância dos discentes cuja tensão se encontra mais elevada do que o normal.

Comparativamente aos resultados de anos anteriores, verificamos que existe uma ligeira diminuição da tensão arterial normal alta e um aumento na percentagem de discentes com tensão arterial normal, melhor resultado obtido desde 2009.

4.5.2. Pessoal docente/não docente

No que concerne ao pessoal docente/não docente, o rastreio foi realizado a 57 indivíduos. Após a análise e avaliação dos resultados, obtivemos os valores que se encontram no gráfico seguinte:

0% 50% 100%

Normal Normal-Alta

Análise comparativa TENSÃO

ARTERIAL

2016 2014 2013 2012 2011 2010 2009

(24)

24

Apenas 21% do pessoal docente/não docente tem uma tensão arterial ideal. No índice normal, a percentagem é já de 33%; os restantes indivíduos apresentam valores de tensão arterial acima do normal, o que não deixa de ser bastante preocupante. Realça-se, que 16% apresenta hipertensão de estádio 1 e 30% apresenta uma tensão arterial normal alta. Será muito importante a vigilância destes valores.

21% 33% 30%

16%

Pessoal Docente/Não docente

Tensão Arterial 2016

Ideal Normal Normal-Alta Hipertensão1

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% Ideal Normal Normal-Alta Hipertensão1 Hipertensão2

Análise comparativa por anos Tensão

Arterial

2016 2015 2014 2013 2012 2011 2010 2009

(25)

25

Em comparação com os resultados obtidos no ano anterior, a percentagem do pessoal docente/não docente com tensão arterial normal e ideal diminuiu, enquanto com a tensão arterial normal alta aumentaram. Já a percentagem com tensão arterial de hipertensão de estádio 1 manteve-se constante.

4.6. Colesterol

O Colesterol é uma substância gorda presente em todas as células do organismo, necessária, em pequenas quantidades, ao seu funcionamento. No entanto, quando o nível de colesterol no sangue está elevado, o risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares aumenta.

O índice de colesterol no sangue não deve exceder 190 mg/dl.

Este rastreio só foi realizado ao pessoal docente e não docente, no total de 52 indivíduos, e os resultados obtidos encontram-se no gráfico abaixo:

A percentagem do pessoal docente/não docente que se encontra dentro dos valores de referência normais é de apenas 17%. Esta situação é muito preocupante.

17% 83%

Pessoal Docente/Não Docente

-Colesterol 2016

(26)

26

Fazendo uma análise comparativa dos resultados obtidos com os resultados de anos transatos, verifica-se que a percentagem de indivíduos sem colesterol tem vindo a diminuir, enquanto os que apresentam colesterol tem vindo a aumentar. Este ano letivo, os resultados aumentaram de 81% para 83%. Estes resultados evidenciam valores muito inquietantes.

4.7. Visual

O Rastreio Visual foi realizado por 325 alunos da Escola Básica 2, 3 Soeiro Pereira Gomes, sendo 91 do 5.º ano, 137 do 7.º ano e 97 do 9.º ano de escolaridade.

Para a realização do rastreio, foi pedida a parceria do Eyestore - Centro Ótico de Alhandra, que disponibilizou um técnico da sua equipa para estar ao dispor da escola durante os dias dos rastreios.

Após a realização dos vários testes, os estudantes enquadravam-se em uma das duas categorias: visão normal ou consulta. A última situação pressupunha que os alunos estavam a necessitar de uma avaliação mais pormenorizada da sua visão, pois o rastreio indicava uma discrepância em relação aos valores normais.

Os resultados obtidos, em relação aos discentes, apresentam-se no gráfico seguinte:

0% 20% 40% 60% 80% 100% Com Colesterol

Sem Colesterol

Análise comparativa por anos

Colesterol

2016 2015 2014 2013 2012 2011 2010 2009

(27)

27

Dos 325 alunos, aos quais foi realizado o rastreio visual, 66 alunos apresentam falta de visão e/ou algum problema de visão, ou seja, 20% dos alunos deverão ir a uma consulta de Optometria ou Oftalmologia.

Comparativamente aos resultados de anos anteriores, podemos constatar que a percentagem de alunos com visão normal diminuiu ligeiramente. Em contrapartida a percentagem de alunos a necessitar de uma consulta de Optometria ou Oftalmologia aumentou quatro pontos percentuais..

80% 20%

Total de alunos - Visão 2016

Normal Consulta

0% 20% 40% 60% 80% 100%

Normal Consulta

Análise Comparativa por anos - Visual

2016 2015 2014 2013 2012 2011 2010 2009

(28)

28

4.8. Oral

No âmbito do Programa Nacional de Promoção da Saúde Oral (PNPSO) da Direcção Geral de Saúde, foi realizado o Rastreio Oral aos alunos nascidos em 2002, 2005 e 2008. O rastreio foi realizado pela Higienista Oral do Centro de Saúde de Alhandra e consistiu apenas na observação da dentição do aluno.

Após a triagem, poderiam ocorrer uma de três situações:

- Emissão de um documento de referenciação para a Higienista Oral aos alunos livres de cárie dentária em dentição definitiva;

- Emissão de um cheque-dentista aos alunos com cárie dentária em dentes definitivos;

- Emissão de uma carta informativa aos discentes que, não tendo os dentes esperados para a idade, serão incluídos no grupo dos alunos que terá acesso ao cheque-dentista durante o próximo ano letivo.

4.8.1. Alunos de 1.º Ciclo

O Rastreio Oral, no 1.º Ciclo, foi realizado a 171 alunos, sendo 95 alunos da Freguesia de Alhandra, 52 alunos da Freguesia do Sobralinho e 24 alunos da Freguesia de São João dos Montes. Os resultados obtidos foram os seguintes:

A freguesia de Alhandra é a que apresenta uma menor percentagem de alunos a quem foi atribuído um cheque-dentista, cerca de 4%, sendo a maior percentagem na freguesia do Sobralinho com 15%. No que respeita à higienista oral, constata-se que a

4% 83% 13% 15% 70% 15% 12% 67% 21% Cheque-Dentista Higienista Oral Carta Informativa

Alunos do 1.º Ciclo por freguesia

ORAL 2016

(29)

29

maior percentagem de alunos que necessitam de uma consulta são os oriundos da freguesia de Alhandra: 83%. Salienta-se, ainda, que 21% dos jovens da freguesia de São João dos Montes, recebeu carta informativa.

Em termos globais, verifica-se que 8% dos alunos do 1.º Ciclo necessitaram de cheque-dentista e 77% apenas terá de consultar a Higienista Oral. Aos restantes discentes foi entregue a carta informativa, uma vez que, dada a sua idade, ainda não têm a dentição completa.

8% 77% 15%

Total de aluno 1.º Ciclo

Oral 2016

Cheque-Dentista Higienista Oral Carta Informativa

0% 20% 40% 60% 80% 100% Cheque-Dentista

Higienista Oral Carta Informativa

Análise comparativa por anos ORAL

(1.º Ciclo)

2016 2015 2014 2013 2012 2011 2010

(30)

30

Comparativamente a anos letivos anteriores, verifica-se uma diminuição, pelo segundo ano consecutivo, da atribuição de cheques-dentista, e aumento de nove ponto percentuais, da necessidade de recurso à higienista oral. Já a emissão de carta informtiva diminuiu em 2016, comparativamente ao ano transato.

4.8.2. Alunos dos 2.º e 3.º Ciclos

Do universo de cerca de 650 alunos da escola básica, foram rastreados 193 discentes, sendo 100 do 2.º ciclo e 93 do 3.º ciclo, e os resultados são os seguintes:

A percentagem de alunos a quem foi atribuído cheque-dentista no 2.º ciclo é de 21%, e no 3.º ciclo de 20%. Estas percentagens diminuíram em relação ao ano passado. Os dados comprovam que existe um aumento da percentagem do 2.º para o 3.º ciclo, nas referenciações para a higienista oral. Importa ainda destacar a diminuição de percentagem de alunos que recebe carta informativa no 3.º ciclo, quando comparada com o ciclo de escolaridade anterior.

21% 46% 33% 20% 68% 12% Cheque-Dentista Higienista Oral Carta Informativa

Alunos do 2.º e 3.º Ciclo

ORAL 2016

(31)

31

Como podemos observar, 21% dos alunos necessita de intervenção do dentista, pelo que tiveram direito a um cheque-dentista, e 56% terá uma consulta com a Higienista Oral do Centro de Saúde. Os restantes 23% de discentes terão direito a um cheque-dentista no próximo ano letivo, uma vez que ainda não têm a dentição completa.

Podemos concluir que dos 193 alunos intervencionados, 40 têm cáries nos dentes definitivos, este é um valor bastante preocupante.

Fazendo uma análise comparativa com os anos letivos anteriores, verifica-se uma diminuição bastante significativa, catorze pontos percentuais, da percentagem de alunos aos quais foram atribuidos cheques-dentista e um aumento consideravel nas

21% 56% 23%

Total de alunos do 2.º e 3.º Ciclo

ORAL 2016

Cheque-Dentista Higienista Oral Carta Informativa

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% Cheque-Dentista

Higienista Oral Carta Informativa

Análise comparativa por anos

ORAL (2.º e 3.º Ciclo)

2016 2015 2014 2013 2012 2011

(32)

32

referenciações para a Higienista Oral, treze pontos percentuais. Constata-se ainda, um aumento muito ligeiro do número de alunos a quem foi atribuida a carta informativa.

Da análise dos dados, conclui-se que a percentagem de alunos a quem foi atribuido o cheque-dentista aumentou, consideravelmente, do 1.º para o 2.º ciclo. Salienta-se que a 33% de alunos foi atribuida uma carta informativa no 2.º ciclo, uma vez que ainda não apresentam a dentição completa para a idade, e que no 1.º ciclo, 77% foram referenciados para a Higienista Oral, e no 3.º ciclo, 68%.

Em termos globais, a 15% dos alunos foi atribuído o cheque-dentista e 66% dos jovens tem uma referenciação para a Higienista Oral do Centro de Saúde de Alhandra. Receberam carta informativa 19% dos discentes.

8% 77% 15% 21% 46% 33% 20% 68% 12% Cheque-Dentista Higienista Oral Carta Informativa

Total de alunos de 1.º, 2.º e 3.º Ciclo

ORAL 2016

1.º Ciclo 2.º Ciclo 3.º Ciclo

15% 66% 19%

Total de alunos do 1.º, 2.º e 3.º Ciclo

ORAL 2016

(33)

33

Em termos globais, constata-se uma diminuição, de onze pontos percentuais, da percentagem de alunos aos quais foram atribuidos cheques-dentista; por outro lado, aumentou, consideravelemente, o número de alunos que foi referenciado para a Higienista Oral do Centro de Saúde; o número de alunos a quem foi emitida carta informativa diminuiu ligeiramente.

Esta situação é bastante alarmante: dos 364 alunos que fizeram o rastreio, 55 receberam cheque-dentista.

5. Análise comparativa com os alunos rastreados no ano 2014

Foi possível fazer uma análise comparativa com os rastreios de saúde realizados no ano letivo 2013/2014, uma vez que a maioria dos alunos que se encontram atualmente no 7.º e 9.º anos de escolaridade, frequentavam, há dois anos atrás, o 5.º e 7.º anos, respectivamente, e foram, nesse ano letivo, sujeitos a rastreio. Assim, foi possível constatar a evolução de cada aluno nos rastreios de Índice de Massa Corporal, Massa Gorda, Percentagem de Água, Glicemia, Tensão Arterial e Visual. Os parâmetros utilizados nesta análise foram os seguintes: manteve, melhorou ou piorou.

0% 20% 40% 60% 80%

Cheque-Dentista Higienista Oral Carta Informativa

Análise comparativa por anos

ORAL (1.º, 2.º e 3.º Ciclo)

2016 2015 2014 2013 2012 2011 2010

(34)

34

5.1. Índice de Massa Corporal (I.M.C.)

Para esta análise comparativa foram considerados 137 alunos, sendo 77 alunos do 7.º ano e 60 do 9.º ano, atuais.

Comparativamente ao ano 2014, verificamos que a maioria dos alunos manteve a mesma condição. No entanto, a percentagem de discentes que melhorou o seu índice de massa corporal foi apenas de 10%, no 7.º ano, e de 7%, no 9.º ano. O número de discentes que piorou foi superior no 9.º do que no 7.º ano.

No geral, 82% dos alunos manteve o mesmo índice de massa corporal, 9% melhorou e 9% piorou os seus resultados. Estes resultados são menos positivos do que os alcançados em anos letivos anteriores.

82% 82% 10% 7% 8% 11% 7.º ano 9.º ano

Análise comparativa 2014 - 2016

I.M.C.

Piorou Melhorou Manteve

82% 9% 9%

Análise comparativa 2014 - 2016

I.M.C.

(35)

35

5.2. Massa Gorda

Para esta análise comparativa foram considerados 41 alunos, apenas do 9.º ano actual, uma vez que há dois anos atrás não se realizou este rastreio no 7.º ano.

No geral, 47% dos alunos manteve os resultados obtidos nos dois anos anteriores, 12% melhorou e 41% piorou. A percentagem de alunos que piorou os seus resultados foi bastante superior à percentagem de alunos que melhorou. Após a análise do gráfico verificamos que os resultados obtidos são muito preocupantes, pois a percentagem de alunos que piorou os seus resultados foi superior à percentagem de alunos que melhorou.

5.3. Percentagem de Água

Para esta análise comparativa foram considerados 41 alunos, apenas do 9.º ano actual, uma vez que há dois anos atrás não se realizou este rastreio no 7.º ano.

47% 12%

41%

Análise comparativa 2014 - 2016

Massa Gorda

(36)

36

No geral, podemos verificar que 78% dos alunos manteve os resultados obtidos em 2014, apenas 7% melhorou e 15% piorou. Estes dados são bastante preocupantes, porque em anos anteriores foram mais satisfatórios..

5.4. Glicemia

Para a análise comparativa dos resultados dos rastreios de glicemia foram considerados 136 alunos, sendo 77 alunos do 7.º ano e 59 do 9.º ano, atuais.

Ao comparar os resultados obtidos este ano letivo com os resultados de 2013, torna-se evidente que a totalidade dos alunos manteve o seu índice, não se registando qualquer alteração.

78% 7% 15%

Análise comparativa 2014 - 2016

% de Água

Manteve Melhorou Piorou

100% 100% 0% 0% 0% 0% 7.º ano 9.º ano

Análise comparativa 2014 - 2016

Glicemia

(37)

37

No geral, 100% dos alunos manteve os resultados obtidos há dois anos atrás.

5.5. Tensão Arterial

Para esta análise comparativa foram considerados 137 alunos, sendo 77 alunos do 7.º ano e 60 do 9.º ano, atuais.

Após a análise dos resultados obtidos, constatamos que a maioria dos alunos manteve o índice de tensão arterial obtido no ano 2014. Destaca-se que apenas 4% e 7% dos alunos apresenta melhores resultados, no 7.º ano e 9.º ano, respetivamente.

Análise comparativa 2014 - 2016

Glicemia

Manteve Melhorou Piorou

91% 90% 4% 7% 5% 3% 7.º ano 9.º ano

Análise comparativa 2014 - 2016

Tensão Arterial

(38)

38

No geral, 91% dos alunos manteve os resultados obtidos nos dois anos anteriores, 5% melhorou e 4% piorou. Estes dados são bastante preocupantes, tendo em conta que estamos a falar de uma população com idades compreendidas entre os 12 e os 16 anos. Esta situação vem de encontro ao que está a acontecer na nossa sociedade, um aumento dos alunos com a tensão arterial elevada.

5.6. Visual

Para esta análise comparativa foram considerados 41 alunos, apenas do 9.º ano actual, uma vez que há dois anos atrás não se realizou este rastreio no 7.º ano.

91% 5% 4%

Análise comparativa 2014 - 2016

Tensão Arterial

Manteve Melhorou Piorou

76% 12% 12%

Análise comparativa 2014 - 2016

Visual

(39)

39

No geral, 76% dos alunos manteve os resultados obtidos nos dois anos anteriores, 12% melhorou e 12% piorou. A percentagem de alunos que melhorou é exatamente igual à percentagem de alunos que piorou.

Assim, podemos verificar que no que respeita ao Índice de Massa Corporal, 9% dos alunos pioraram, na Massa Gorda, 41%, a Percentagem de Água, 15%, na Glicémia, 0%, na Tensão Arterial, 4%, e no Visual 12%. Em contrapartida as melhorias em termos percentuais são:

- Índice de Massa Corporal – 9% - Massa gorda – 12%

- Percentagem de Água – 7% - Glicemia – 0 %

- Tensão Arterial – 5% - Visual – 12%

Apenas nos rastreios de Massa Gorda e Percentagem de Água, a percentagem de alunos que melhorou os seus resultados foi inferior à percentagem de alunos que piorou.

(40)

40

6. Considerações finais

Após análise de todos os resultados obtidos, as conclusões gerais que podemos retirar da realização dos rastreios, no que diz respeito aos alunos, são as seguintes:

 21% dos alunos tem excesso de peso, sendo 6% obesos;  34% dos alunos está no índice acima de massa gorda;

 73% dos alunos está no índice abaixo de percentagem de água;  0% dos alunos apresenta anomalia ou tolerância à glicemia;  5% dos alunos não toma o pequeno-almoço;

 5% dos alunos tem a Tensão Arterial Normal Elevada;

 20% dos alunos necessita de consulta de Optometria/Oftalmologia;  15% dos alunos necessita de cheques-dentistas.

Relativamente à restante comunidade escolar, as conclusões gerais são as que, seguidamente, se apresentam:

 65% dos indivíduos tem excesso de peso, apresentando 23% obesidade moderada ou mórbida;

 33% dos indivíduos está no índice acima de Massa Gorda;

 76% dos indivíduos está no índice abaixo de percentagem de Água;  5% dos indivíduos apresenta anomalia ou tolerância à Glicemia;  46% dos indivíduos tem a Tensão Arterial Elevada;

(41)

41

Comparativamente a anos letivos anteriores:

 No que diz respeito aos alunos:

Alunos 2016 2015 2014 2013 2012 2011 2010 2009 Excesso de Peso 21% 22% 23% 22% 22% 22% 34% 26% Obesidade 6% 7% 7% 5% 5% 7% 14% 10% Acima da Massa Gorda 34% 24% 26% 41% 22% 37% 34% ---- Abaixo da Percentagem de Água 73% 55% 65% 76% 70% 66% 77% ---- Anomalia/Tolerância à glicemia 0% 1% 1% 1% 1% 2% ---- 1% Sem pequeno-almoço 5% 6% 11% 7% 7% 10% 6% 10% Diabéticos 1% 0% 0% 0% 0% 0,5% ---- ---- Tensão Arterial Elevada 5% 11% 8% 6% 9% 10% 17% 16% Consulta de Optometria/Oftalmologia 20% 16% 24% 16% 24% 24% 26% 39% Cheques-dentistas 15% 26% 18% 12% 33% 35% 46% ----

 No que diz respeito ao Pessoal docente/não docente:

Pessoal docente/não docente 2016 2015 2014 2013 2012 2011 2010 2009 Excesso de Peso 65% 65% 58% 64% 48% 59% 58% 58% Obesidade 23% 21% 18% 26% 18% 16% 30% 8% Acima da Massa Gorda 33% 58% 60% 77% 34% 76% 66% ---- Abaixo da Percentagem de Água 76% 48% 65% 72% 47% 79% 74% ---- Anomalia/Tolerância à glicemia 5% 10% 4% 3% 5% 5% ---- ---- Diabéticos 0% 0% 2% 2% 2% 1% ---- ---- Tensão Arterial Elevada 46% 36% 35% 39% 34% 52% 28% 40% Colesterol elevado 83% 81% 74% 67% 62% 49% 37% 13%

(42)

42 Reforçar a importância da promoção de comportamentos saudáveis e identificar e prevenir fatores de risco constituem o foco principal de toda a nossa ação. Esta é uma das áreas de intervenção prioritária do projeto educativo do nosso agrupamento.

Da análise dos dados anteriores, concluímos que é necessário ter uma intervenção focada na prevenção da doença e detecção precoce de eventuais problemas de saúde. Os alunos têm de ser sensibilizados para a importância de uma alimentação saudável e da prática de exercício físico. Neste sentido, é imprescindível apostar na continuidade de ações de sensibilização, no âmbito da alimentação saudável, bem como na continuidade de atividades que envolvam os alunos na aquisição de bons hábitos nutricionais.

Considera-se indispensável manter o investimento na consciencialização dos Encarregados de Educação/Pais para a necessidade de realizarem o diagnóstico precoce de determinados problemas de saúde dos seus educandos, nomeadamente aqueles que possam vir a interferir no seu rendimento académico. Neste sentido, e tendo em conta a população escolar que atualmente frequenta as escolas do Agrupamento, será importante manter estes rastreios nos próximos anos letivos, abrangendo um maior número de alunos e restantes elementos da comunidade escolar, bem como um maior envolvimento de toda a comunidade educativa.

Sendo o empenho e a dedicação demonstrada pelos profissionais envolvidos, uma mais-valia que fez a diferença, pretende-se manter e intensificar as parcerias já existentes, para que possamos responder, de forma mais eficaz e atempada, às necessidades da população escolar.

Neste tipo de projetos o envolvimento dos alunos é essencial para que eles interiorizem as mensagens e assim possam efetivamente mudar e regular comportamentos. Em muitas das atividades desenvolvidas existe uma articulação regular entre as turmas com currículo alternativo e o Projeto de Educação para a Saúde. Os alunos da turma A de 9.º ano, Percurso Curricular Alternativo de Arte Digital, criaram slogans e cartazes alusivos aos rastreios de saúde e ajudaram na recolha e inserção dos dados dos próprios rastreios, sendo este apoio muito importante, não só pelo empenho e dedicação demonstrados, como pela responsabilidade destes alunos face a uma atividade tão importante na comunidade escolar.

Podemos afirmar que o lema de ação estratégica do nosso Agrupamento - Inovar Motivar Aproximar Regular - ao serviço do Projeto Educativo de “Construção do Futuro” encontra no Projeto de Educação para a Saúde, um dos seus importantes vetores de concretização.

(43)

43 No próximo ano letivo, os rastreios de Índice de Massa Corporal, Massa Gorda, Percentagem de Água, Glicemia, Tensão Arterial e Visual, serão realizados aos alunos do 5.º, 7.º e 9.º anos de escolaridade, e o rastreio Oral, aos alunos nascidos em 2003, 2006 e 2009.

São João dos Montes, 7 de Julho de 2016 A Coordenadora da Educação para a Saúde _______Carla Lavrador Domingues___

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