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Visão geral sobre o cumprimento de sanções econômicas

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Visão geral sobre o cumprimento de

sanções econômicas

Esta Visão Geral complementa e fornece orientação sobre o cumprimento das Diretrizes sobre Sanções Econômicas da ArcelorMittal. A primeira parte deste documento fornece uma descrição geral dos principais programas de sanções econômicas impostos pelo Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (“ONU”), pela União Europeia e pelos Estados Unidos. Quando adequado, enfoca as sanções econômicas aplicáveis às indústrias siderúrgicas e de mineração. A segunda parte é um levantamento país a país dos atuais programas de sanções econômicas com orientações sobre as medidas que a ArcelorMittal deve tomar para garantir a conformidade com esses programas. Esta visão geral não cobre as leis de exportação de nenhum país.

Este é uma visão ampla das complexas questões atuais relacionadas a sanções econômicas. A qualquer momento novos programas de sanções podem ser incluídos, e programas de sanções existentes podem ser modificados de forma substancial. A aplicação das regras delineadas neste guia para operações ou questões específicas da ArcelorMittal é um processo que depende de cada fato específico, não sendo passível de generalizações, dadas as nuances e diferenças entre cada programa de sanções econômicas discutido a seguir. Sanções econômicas são de ordem política por natureza, e são geralmente interpretadas e aplicadas com base em considerações políticas e normativas prevalentes.

De acordo a estrutura organizacional das Nações Unidas, o Conselho de Segurança tem o poder de impor sanções econômicas obrigatórias que devem ser seguidas por todos os países.

Visão Geral dos Programas de Sanções

Econômicas

Sanções do Conselho de Segurança da ONU

Geralmente, apesar de as sanções econômicas impostas pelo Conselho de Segurança da ONU serem obrigatórias para todos os países, elas são implementadas e fiscalizadas através de leis nacionais (por exemplo, muitos dos programas de sanções econômicas dos Estados Unidos descritos a seguir são concebidos para satisfazer as obrigações americanas de cumprir com as resoluções do Conselho de Segurança da ONU). Portanto, as sanções do Conselho de Segurança da ONU geralmente não contêm detalhes sobre procedimentos, deixando a implementação por conta dos governos nacionais, que promulgam as medidas adequadas de acordo com suas próprias leis e regulamentações.

Os programas de sanções do Conselho de Segurança da ONU variam quanto ao seu escopo e à sua relevância para a ArcelorMittal, de embargos totais ou parciais à venda de armas até congelamento de ativos baseado em listas e sanções que abrangem todo um país. Cada programa de sanções econômicas do Conselho de Segurança da ONU atualmente em vigor é aplicado por um Comitê de Sanções, que mantém uma lista atualizada de indivíduos e entidades alvos das sanções (as “Listas do Conselho de Segurança da ONU”). Versões atualizadas de cada uma das Listas do Conselho de Segurança da ONU e informações adicionais sobre elas estão disponíveis online no endereço http://www.un.org/sc/committees.

A União Europeia (“UE”) tem o poder de impor sanções econômicas (conhecidas dentro da União Europeia como “medidas restritivas”) que têm força de lei em seus vinte e sete Estados membros. As sanções econômicas da UE têm origem em uma “posição comum” européia, que é seguida por regulamentações da UE. Uma posição comum precisa ser adotada unanimemente e, apesar de os Estados membros da UE poderem se abster de votar e assim se eximir da aplicação da posição comum, eles são obrigados a não tomar medidas que possam ir contra o propósito da posição comum.

Sanções da União Europeia

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As regulamentações das sanções exigem apenas uma maioria qualificada de votos para serem promulgadas. Dependendo do tipo de sanções econômicas empregadas e de se os poderes envolvidos forem exercidos no nível da União ou no nível nacional, a responsabilidade pela implementação das sanções econômicas dependerá dos Estados-membros individualmente ou da própria UE. As sanções da UE podem ser impostas contra atividades comerciais e financeiras envolvendo países estrangeiros, e pode, ainda, ter como alvos especificamente entidades ou pessoas individuais, independentemente do local no mundo onde estiverem. A União Europeia mantém uma Lista Consolidada de Pessoas, Grupos e Entidades Sujeitas a Sanções Financeiras da UE (a “Lista Consolidada da UE”), q u e p o d e s e r a ce s s a d a o n l i n e n o e n d e re ço h t t p : / /e e a s . e u ro p a . e u /c fs p /s a n c t i o n s /co n s o l -list_en.htm. Informações adicionais sobre as sanções comerciais da UE estão disponíveis online em http://eeas.europa.eu/cfsp/sanctions/docs/measures_e n.pdf.

O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos, através da Agência de Controle de Ativos Estrangeiros (Office of

Foreign Assets Control, ou “OFAC”), aplica os principais

programas de sanções econômicas contra determinados países, organizações e indivíduos. Uma vez que as sanções econômicas americanas têm a intenção de promover os objetivos da política externa dos Estados Unidos, as sanções exatas variam consideravelmente de programa para programa, e a OFAC pode, ao longo do tempo, modificar o escopo de um determinado programa de sanções econômicas. Além disso, a natureza política do mandato da OFAC permite-lhe ampla latitude para interpretar e fazer cumprir sanções econômicas com base na política externa americana prevalente e em cálculos políticos. Informações adicionais sobre as sanções da O FAC e s tã o d i s p o n í v e i s o n l i n e n o e n d e re ço http://www.ustreas.gov/offices/_enforcement/ofac. Apesar de geralmente uma empresa não americana, tal como a ArcelorMittal, não estar diretamente obrigada a obedecer às sanções econômicas americanas (mesmo tendo ações negociadas em bolsas de valores americanas), a empresa ainda assim precisa considerar os efeitos dessas sanções em seus relacionamentos com pessoas americanas às quais essas sanções se aplicam. Entretanto, as leis e regulamentações americanas de sanções econômicas aplicam-se diretamente às controladas e às operações da ArcelorMittal nos Estados Unidos, bem como a quaisquer diretores, conselheiros ou empregados da ArcelorMittal ou de suas controladas que sejam cidadãos americanos ou residentes permanentes ou que estejam fisicamente localizados nos Estados Unidos (ainda que temporariamente), independentemente de sua cidadania. As leis e regulamentações de sanções americanas também podem se aplicar a investidores americanos na ArcelorMittal ou suas controladas, e a quaisquer credores,

Sanções Econômicas dos Estados Unidos

subscritores, contratados, consultores financeiros, técnicos especialistas, escritórios de advocacia, fornecedores ou clientes da ArcelorMittal ou de quaisquer de suas controladas. Como resultado, além de assegurar que suas controladas nos Estados Unidos não estejam envolvidas em nenhuma transação relacionada com países ou pessoas alvos de sanções, a ArcelorMittal pode razoavelmente esperar que pessoas americanas, incluindo credores e subscritores americanos, irão exigir que a ArcelorMittal preste certas declarações antes de se envolverem em operações com ela. Portanto, por meio das questões ora relacionadas, as sanções econômicas americanas podem ter impacto indireto na ArcelorMittal e ter o pretendido efeito prejudicial sobre os negócios da empresa nos países alvos de sanções da OFAC, ou ainda suas relações comerciais com esses mesmos países.

Adicionalmente, algumas sanções econômicas estabelecidas pelos Estados Unidos são desenvolvidas especificamente para alcançar as atividades de empresas não americanas, tais como a ArcelorMittal, incluindo entre essas sanções a Lei de Sanções Contra o Irã (“Iran

Sanctions Act”), e suas alterações implementadas pela Lei

Geral de Sanções, Prestação de Contas e Desinvestimento contra o Irã (“Comprehensive Iran Sanctions,

Accountability, and Divestment Act”, ou “CISADA”), a Lei

Helms-Burton e sanções contra os chamados “Evasores de Sanções Estrangeiras”, com relação ao Irã e à Síria. Estes programas de sanções serão especificamente tratados logo abaixo, na seção sobre Sanções a Países Específicos. O escopo das sanções econômicas varia com o tempo e de programa para programa. Geralmente, as sanções americanas proíbem a exportação direta ou indireta de praticamente todos os produtos, tecnologias e serviços americanos para países-alvos, bem como importações diretas ou indiretas dos países-alvos para os Estados Unidos. (Existem certas exceções para importação de bens de países-alvos quando os bens forem “substancialmente transformados” em um terceiro país, o que pode se aplicar a algumas formas de refinação de produtos siderúrgicos.) Negócios com Pessoas Bloqueadas são igualmente proibidos, e é exigido que qualquer propriedade (incluindo dívidas, contratos e outras formas de propriedade) associada a uma Pessoa Bloqueada seja “congelada” ou “bloqueada” caso entre na posse de uma pessoa americana. Essas exigências de bloqueio também se aplicam a propriedades sobre as quais o governo de Cuba, Irã, Sudão ou Síria tenha interesse, ou propriedades sobre as quais qualquer cidadão cubano fora dos Estados Unidos (mesmo aqueles não associados com o governo cubano) tenha um interesse.

Para assegurar a conformidade com as sanções econômicas americanas, uma empresa não americana como a ArcelorMittal que tenha operações nos Estados Unidos, empregados ou administradores americanos deve implementar procedimentos adequados garantir a conformidade para todas as operações nos Estados Unidos, bem como para todas as pessoas americanas associadas de alguma forma com a ArcelorMittal (por exemplo, empregados trabalhando fora das filiais e

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controladas americanas). Esses procedimentos são discutidos mais adiante no tópicos “Blindagem” e “Indivíduos”.

As proibições da OFAC podem ser dispensadas por ela, a seu critério, através de uma “licença geral” ou de uma “licença específica”. Uma “licença geral” é uma exceção às proibições que é publicada nas regulamentações. As transações cobertas por uma licença geral podem ser executadas por pessoas americanas (sujeitas aos termos da licença geral) sem aprovação adicional da OFAC. Por exemplo, a OFAC emitiu uma licença geral permitindo a maioria das transações comerciais em território administrado pelo governo regional do Sudão do Sul, apesar das sanções econômicas vigentes contra o Sudão como um todo. Uma “licença específica” é emitida pela OFAC, com base em análise caso a caso, para uma empresa ou indivíduo específico, permitindo uma transação específica (ou tipo de transação) que seria proibida de outra maneira. Em algumas ocasiões, a OFAC publica “Declarações da Política de Licenciamento” que indicam o tipo de transação que é provável que ela autorize. Uma empresa pode solicitar uma licença específica que não conste em uma Declaração da Política de Licenciamento relevante, mas será importante explicar por que a OFAC deveria se desviar de sua política normal, o que ela raramente faz para transações comerciais comuns.

As penalidades para violações das sanções da OFAC podem passar de $250.000,00 por violação, e a OFAC pode identificar mais de uma violação em uma única transação proibida. As penalidades criminais são raras, mas podem resultar em prisão e multas pesadas. Violações das sanções da OFAC também podem acarretar custos políticos e de relações públicas.

Como discutido em mais detalhes abaixo, o escopo dos programas de sanções econômicas varia muito de programa para programa, e eles podem ser classificados como programas “específicos contra um país” ou programas “baseados em listas”. Apesar de o escopo exato das proibições e exceções variar de programa para programa, essas duas categorias de regimes de sanções possuem algumas características comuns.

Atualmente, não existem programas de sanções econômicas impostos pelo Conselho de Segurança da ONU que abranjam um país como um todo. Os programas existentes de sanções econômicas do Conselho de Segurança da ONU não impedem a ArcelorMittal de vender seus produtos, abrir novos escritórios de vendas, ou estabelecer novas joint ventures em alguma jurisdição específica, desde que nenhum indivíduo ou entidade alvo de sanções esteja envolvido.

Os programas de sanções mais abrangentes dos Estados Unidos são programas específicos dirigidos contra Cuba, Irã e Sudão.

Sanções a Países Específicos

Os programas de sanções econômicas para países específicos proíbem quase todas as transações entre pessoas americanas e o país-alvo. Tal proibição se estende a transações entre pessoas americanas e representantes ou empresas de propriedade do país-alvo, e, em alguns casos, seus cidadãos onde quer que estejam localizados. Os Estados Unidos também mantêm um programa menos severo de sanções dirigidas a Myanmar (antiga Birmânia), Coreia do Norte e Síria. Esses programas dirigidos aos países podem impactar a capacidade da ArcelorMittal de vender seus produtos, abrir novos escritórios de vendas, ou estabelecer joint ventures nos países-alvos, dependendo do envolvimento de controladas americanas ou pessoas americanas associadas com a ArcelorMittal. Um caso especial de sanções baseadas em nacionalidade é o Boicote da Liga Árabe contra Israel. Os Estados Unidos e algumas outras nações têm contramedidas a este programa. A conformidade com essas medidas é extremamente complexa e não deve ser tentada sem a supervisão do Departamento Jurídico. Sempre que qualquer unidade da ArcelorMittal receber um pedido de informações ou para executar qualquer ação de apoio ou de qualquer forma relacionada com o Boicote da Liga Árabe, deve consultar o Departamento Jurídico e não deve tomar nenhuma medida sobre o pedido até receber a recomendação jurídica adequada.

A legislação da União Europeia não faz distinção entre programas de sanções a países específicos e programas de sanções baseados em listas, ainda que os programas de sanções europeias contra alguns países são mais abrangentes que programas de outros regimes, e proíbem a realização de um número significativo de atividades econômicas com o país em questão, enquanto outros impõem medidas restritivas a indivíduos específicos. Desta forma, os países ora listados nesta seção são aqueles sujeitos aos programas americanos de sanções a países específicos, e as sanções colocadas pela União Europeia serão discutidas para cada país, quando aplicável.

Myanmar (antiga Birmânia)

As sanções da União Europeia contra Myanmar consistem de um embargo à venda de armas, uma proibição de viagens e um congelamento de ativos contra membros do governo birmanês e entidades associadas a ele. As sanções também proíbem o financiamento ou a aquisição de participação em empresas de propriedade do governo birmanês e alguns negócios com essas empresas. As sanções europeias também proíbem a importação para o território da União Europeia de certos metais (ouro, estanho, ferro, cobre, tungstênio, prata, chumbo, manganês, níquel e zinco) e a exportação para Myanmar de determinados equipamento para uso na indústria da mineração.

Importa ressaltar que a União Europeia suspendeu, até dia 30 de abril de 2013, quase a totalidade das medidas restritivas colocadas contra Myanmar, com exceção àquelas relativas à proibição de exportações de

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equipamentos específicos relacionados à repressão interna, bem como aquelas proibições a atividades de financiamentos ou assistência técnica ou financeira relacionados a atividades militares, armamentos e produtos afins.

As sanções americanas contra Myanmar foram substancialmente flexibilizadas pela OFAC com a publicação de duas Licenças Gerais, em 01 de julho de 2012, e uma terceira Licença Geral publicada em 16 de novembro de 2012.

As licenças gerais publicadas em 01 de julho removeram as proibições anteriormente existentes de (i) novos investimentos em atividades voltadas para o desenvolvimento dos recursos naturais do país (incluindo investimentos feitos por uma pessoa americana em uma sociedade empresarial localizada em um terceiro país que obtenha parcela significativa de seus lucros com a exploração de recursos naturais em Myanmar); e (ii) a exportação de serviços financeiros para Myanmar por cidadãos americanos. Contudo, todas as proibições anteriores sobre novos investimentos e a exportação de serviços financeiros continuaram aplicáveis às atividades envolvendo qualquer individuo ou entidade cujos bens estivessem bloqueados; o Ministro da Defesa de Myanmar, incluindo o departamento de compras e licitações; qualquer grupo armado, estatal ou paraestatal; ou qualquer outra entidade em que qualquer das pessoas acima mencionadas detenha 50% ou mais de participação. Cidadãos americanos que investem em Myanmar podem ser requisitados a apresentar explicações ao Departamento de Estado americano, e parte destas informações pode, inclusive, ser tornada pública.

A licença geral da OFAC publicada em 16 de novembro de 2012 suspendeu um antigo banimento às importações para território americano de bens e serviços de origem birmanesa, com algumas poucas exceções especificas. Exportações dos Estados Unidos para Myanmar não são proibidas. Em complemento a isso, as sanções a Myanmar bloqueiam bens de determinadas pessoas vinculadas ao governo e ao exército birmaneses, ou que realizaram determinadas transações comerciais de armamentos com a Coreia do Norte. Algumas instituições bancárias birmanesas que conduzem transações internacionais também continuam bloqueadas.

Cuba

Não existem sanções econômicas do Conselho de Segurança da ONU ou da União Europeia a respeito de Cuba. Além disso, determinadas sanções americanas contra Cuba são contrabalançadas por contramedidas implementadas em diversos países, incluindo a União Europeia e o Canadá. Veja as contramedidas mais adiante. As sanções americanas contra Cuba compõem o programa mais abrangente aplicado pela OFAC atualmente, não apenas quanto às transações proibidas, mas também quanto às pessoas a quem se aplicam. As sanções a Cuba se aplicam a controladas estrangeiras de companhias americanas, sendo proibidas não somente as transações com o governo cubano e com Cuba, mas também as transações com nacionais cubanos localizados em qualquer lugar fora dos Estados Unidos. Desde 28 de janeiro de 2011, instituições financeiras sujeitas à jurisdição norte-americana podem se envolver em transações com cidadãos cubanos que tenham estabelecido residência permanente fora de Cuba, desde que seus bens eventualmente bloqueados continuem bloqueados. De forma semelhante, vigora uma exigência de bloqueio de propriedades que sejam de interesse de qualquer nacional cubano fora dos Estados Unidos, desde que este não tenha residência permanente em outro país. Além disso, cidadãos americanos são proibidos de realizar praticamente qualquer viagem a Cuba, uma medida que não existe em nenhum outro programa de sanções dos Estados Unidos.

Além das sanções econômicas aplicadas pela OFAC, os Estados Unidos também promulgaram a Lei Helms-Burton, que se pretende aplicável a pessoas de fora dos Estados Unidos que se envolvam em negociações (ou “tráfico”) de propriedades cubanas que foram expropriadas de um americano. A Lei Helms-Burton tem duas disposições principais.

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A ArcelorMittal deve consultar o Banco de Dados de Sanções para assegurar-se da conformidade com as sanções econômicas contra Myanmar, e deve evitar operações comerciais que envolvam qualquer indivíduos ou entidades possuídas ou controladas pelo governo birmanês.

A ArcelorMittal deve buscar aconselhamento legal antes de importar quaisquer metais restringidos pelas sanções da União Europeia e a exportar quaisquer equipamentos de mineração para Myanmar.

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A ArcelorMittal deve assegurar-se de que nenhuma de suas controladas americanas e nenhuma pessoa americana associada com a Companhia (incluindo empregados, diretores ou conselheiros que sejam cidadãos americanos) esteja envolvida de qualquer forma com transações comerciais proibidas que envolvam Myanmar, nem devem pessoas americanas aprovar ou facilitar nenhuma dessas transações. Ainda que os programas de sanções econômicas

contra Myanmar publicados pelos Estados Unidos e p e l a U n i ã o E u r o p e i a t e n h a m s i d o substancialmente flexibilizados, a ArcelorMittal deve buscar aconselhamento legal antes de adquirir qualquer participação societária em um negócio birmanês, haja vista a complexidade das sanções econômicas da União Europeia e dos Estados Unidos contra Myanmar.

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O Título III permite que nacionais americanos com direitos sobre propriedade cubana expropriada processem nos tribunais americanos aqueles que traficarem com tais propriedades em até três vezes o valor da propriedade (mais custas judiciais e honorários advocatícios). Devido à controvérsia política e legal sobre a aplicação extraterritorial do Título III, suas disposições foram suspensas desde que a lei Helms-Burton entrou em vigor. O Título IV exclui dos Estados Unidos as pessoas que “traficarem” com propriedade expropriada localizada em Cuba. Quando for considerado que uma empresa “traficou” com propriedade expropriada, a exclusão se aplicará a diretores, administradores e acionistas controladores da entidade, assim como a seus cônjuges e filhos menores. Apesar de até hoje executivos de apenas duas empresas tiveram suas entradas barradas nos Estados Unidos (Sherritt International, do Canadá, e Grupo BM, de Israel), outras empresas retiraram-se de projetos em Cuba após receberem notificações do Departamento de Estado americano, nos termos do Título IV.

Irã

As sanções do Conselho de Segurança da ONU contra o Irã visam os programas nuclear e de mísseis balísticos daquele país, e incluem proibições sobre exportações e treinamento nessas áreas, bem como proibição de viagens e congelamento de ativos para determinados indivíduos associados com esses programas. As sanções da ONU também visam ao Corpo da Guarda Revolucionária do Irã e à remessa de cargas proibidas. Apesar de as sanções do Conselho de Segurança não visarem importantes bancos iranianos (inclusive o Banco Melli e o Banco Saderat) como fazem as sanções da OFAC, o Conselho de Segurança solicitou que os países permaneçam vigilantes quando negociarem com esses bancos, dadas suas conexões com o Estado iraniano e seus programas de armas de destruição em massa, e que proíbam o fornecimento de serviços financeiros que apóiem o programa nuclear iraniano. Os Estados Unidos impuseram as primeiras sanções contra o Irã após a Crise dos Reféns, de 1979, sendo que a OFAC tem atualizado e reforçado este programa específico contra o país em diversas ocasiões. As atuais sanções econômicas americanas contra o Irã proíbem quase todas as importações e exportações entre os Estados Unidos e o Irã.

Adicionalmente, vários importantes bancos iranianos foram designados como Pessoas Bloqueadas por seu papel nos programas de apoio ao terrorismo e ao desenvolvimento de armas de destruição em massa, e consequentemente quaisquer transações em dólares americanos envolvendo esses bancos serão bloqueadas pelo banco americano para o qual as transações forem encaminhadas para compensação.

Adicionalmente, em cumprimento ao programa de sanções contra o Irã, os Estados Unidos bloquearam todas as propriedades e investimentos do Governo do Irã, inclusive do Banco Central do Irã, bem como de todas as instituições financeiras iranianas. Anteriormente, fora requerido aos bancos americanos apenas que rejeitassem as transações envolvendo estas instituições financeiras iranianas, mas agora eles devem bloquear efetivamente estas transações.

Desde 09 de outubro de 2012, entidades localizadas fora dos Estados Unidos que sejam de propriedade ou controladas por uma entidade americana (como, por exemplo, uma controlada não americana de uma sociedade e m p re s a r i a l a m e r i c a n a ) e s t ã o p ro i b i d a s d e conscientemente envolverem-se em transações com o Governo do Irã ou pessoas sujeitas à jurisdição do Irã, quando tais transações forem proibidas para cidadãos americanos. As penalidades cíveis podem ser aplicadas contra a entidade americana controladora pelas violações praticadas por sua controlada não americana.

Além disso, os Estados Unidos promulgaram a Lei de Sanções Contra o Irã (“Iran Sanctions Act”), que dispõe sobre sanções contra indivíduos e empresas não americanas (sejam estas controladas ou não por entidades americanas) a respeito das quais for concluído que contribuíram significativamente para a capacitação do Irã no desenvolvimento de seus recursos petrolíferos (incluindo gás natural, navios-tanque para petróleo ou gás, e produtos usados para construção ou manutenção de oleodutos ou gasodutos) ou que forneceram ao Irã bens, ser viços, tecnologia ou suporte que direta e significativamente facilitaram a capacidade iraniana de: (i) desenvolver seus recursos petrolíferos, (ii) refinar produtos de petróleo, (iii) importar produtos refinados de petróleo (incluindo qualquer assistência direta e significativa relacionada com a construção, a modernização ou o reparo de refinarias de petróleo), ou (iv) manter ou expandir sua produção doméstica de produtos petroquímicos.

Outras atividades punidas pela Lei de Sanções Contra o Irã incluem: (i) a participação em parcerias empresariais (“joint ventures”) com o Irã para o desenvolvimento de recursos derivados de petróleo fora do território do Irã, bem como qualquer atividade relacionada a mineração, produção e transporte de urânio; (ii) proporcionar assistência para a construção de quaisquer instalações portuárias, ferrovias ou estradas destinadas a apoiar a distribuição de produtos derivados de petróleo refinado; e

? A ArcelorMittal deve assegurar-se de que nenhuma de suas controladas americanas e nenhuma pessoa americana associada com a Companhia (incluindo empregados, diretores ou conselheiros que sejam cidadãos americanos) esteja envolvida de qualquer forma com transações comerciais que envolvam Cuba. Assuntos relacionados a pessoas americanas localizadas em países que adotam contramedidas suscitam questões que serão discutidas de forma mais detalhada adiante.

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(iii) proporcionar suporte financeiro, material ou tecnológico, bem como bens ou serviços, ou envolver-se em transações relevantes com o Corpo da Guarda Revolucionária do Irã ou qualquer de seus oficiais, agências ou entidades afiliadas que constarem na lista de Pessoas Bloqueadas, incluindo a Companhia Nacional Iraniana de Petróleo. Também são proibidas exportações ou transferências de bens, serviços, tecnologia ou outros itens para o Irã quando o exportador tiver conhecimento de que a exportação contribuiria materialmente para os esforços iranianos de adquirir ou desenvolver armas de destruição em massa ou de aumentar sua capacidade em armas convencionais avançadas. A Lei de Sanções contra o Irã também exige que as empresas que participam de licitações para contratos com o governo americano atestem que elas e todas as entidades sob seu controle ou de sua propriedade não estão envolvidas em conduta passível de sanção.

A Lei de Sanções contra o Irã, bem como suas alterações posteriores, estabelece uma lista de doze sanções para o Presidente americano escolher quando for aplicar as penalidades aos violadores desta legislação. As sanções são elaboradas com o propósito de restringir o acesso do violador ao mercado e ao sistema financeiro americanos. De forma geral, é solicitada ao Presidente americano a aplicação aos violadores de no mínimo cinco das doze penalidades possíveis.

As vendas de produtos siderúrgicos para uso nos setores de energia, defesa ou nuclear iranianos podem caber no escopo da Lei de Sanções contra o Irã, dependendo do uso final de tais produtos. Consequentemente, é política da ArcelorMittal conduzir investigações criteriosas (“due

diligences”) para identificar o uso final e os usuários finais

dos produtos.

Em 02 de janeiro de 2013, o escopo das sanções americanas contra o Irã foram ampliados mais uma vez, desta vez com a publicação da Lei “Iran Freedom and Counter Proliferation Act” (“IFCA”), a qual está contida no subtítulo D da Lei de Autorização de Defesa Nacional, de 2013. De relevância especial para a ArcelorMittal, a IFCA autoriza a imposição de pelo menos cinco das doze penalidades sugeridas pela Lei de Sanções Contra o Irã (com exceção do banimento das importações de bens para os Estados Unidos) para as pessoas e entidades (inclusive empresas não americanas) que intencionalmente vendam, forneçam ou transfiram, direta ou indiretamente, do Irã ou para ele, metais preciosos ou, ainda, quaisquer dos seguintes materiais: matéria prima ou materiais semiacabados (tais como aço e alumínio), grafite, carvão ou, ainda, softwares para integração de processos industriais, para os casos em que esses materiais:

Estas medidas entrarão em vigor em 01 de julho de 2013 (180 dias contados a partir de 02 de janeiro de 2013, data da publicação das alterações na lei). Receberão tratamento diferente no momento da aplicação das sanções as empresas que implementarem due diligences para estabelecer e assegurar o cumprimento das políticas públicas, procedimentos e controles para impedir a venda, o fornecimento ou a transferência dos materiais restritos. A IFCA também autoriza o Presidente americano a bloquear as propriedades, bem como proibir qualquer transação envolvendo tais propriedades (exceto a importação para os Estados Unidos), de qualquer pessoa que ele determinar que intencionalmente esteja provendo significativos suportes financeiro, material, tecnológico ou de outra natureza, ou mesmo bens e serviços, para qualquer atividade ou transação em nome, ou em benefício, de pessoas: (i) relacionadas pelo Presidente americano como partes dos setores de energia, navegação ou construção naval no Irã; (ii) relacionadas pelo Presidente americano como responsáveis pela operação de portos no Irã; ou (iii) de nacionalidade iraniana e relacionadas na lista de Nacionais Especialmente Designados da OFAC (com exceção feita a qualquer instituição bancária iraniana que conste nesta lista com a marca “[IRAN]”). Esta regra se aplica somente para propriedades e investimentos em propriedades que estejam localizados nos Estados Unidos, que entrem no território americano ou, ainda estejam ou venham a estar na posse ou no controle de uma pessoa americana. O Presidente americano deverá promover medidas e bloquear qualquer propriedade a partir de 01 de julho de 2013.

Os programas de sanções dos Estados Unidos também pretendem impactar empresas e indivíduos não americanos acusados de burlar as sanções americanas ao Irã. Os Estados Unidos identificarão publicamente as entidades e indivíduos que violaram, tentaram ou planejaram violar, ou que tenham dado causa a qualquer violação, as sanções americanas contra o Irã, bem como aquelas entidades ou indivíduos que facilitaram transações falsas para, ou em nome de, alguém sujeito às sanções americanas no Irã.

? Forem usados em atividades relacionadas aos setores de energia, navegação ou construção naval, ou qualquer outro setor da economia iraniana que o Presidente americano informar ser controlado pelo Corpo da Guarda Revolucionária Iraniana (incluindo a revenda e a transferência para um usuário final em qualquer destes setores);

Forem vendidos, fornecidos ou transferidos de ou para um cidadão iraniano listado na Lista de Nacionais Especialmente Designados da OFAC, incluindo a revenda e a transferência para pessoas bloqueadas, com exceção para qualquer banco iraniano que conste na Lista de Nacionais Especialmente Designados com a marca “[IRAN]”; Forem usados pelo Irã como objetos de permuta

em transações, ou estiverem incluídos no “balanço patrimonial nacional do Irã”, conforme determinado pelo Presidente americano; ou

Forem usados em conexão com os programas iranianos de desenvolvimento nuclear, militar ou de misseis balísticos, bem como quando determinado pelo Presidente americano (incluindo as revendas e transferências para este propósito).

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Violadores das sanções podem ser barrados do sistema financeiro e do mercado americanos, ou até mesmo serem impedidos de entrarem nos Estados Unidos. Neste sentido, é política da ArcelorMittal não tentar desviar-se do cumprimento das sanções americanas ao Irã e manter transparentes suas transações com empresas e instituições financeiras americanas. Uma vez que uma entidade não americana for designada como Evasor de Sanções Estrangeiras (Foreign Sanctions Evader, ou “FSE”), indivíduos e empresas americanas não poderão realizar qualquer negócio com esses FSEs, os quais constarão, inclusive, em um banco de dados de sanções dos Estados Unidos.

As sanções da União Europeia contra o Irã implementam e excedem as exigências do programa de sanções da ONU impondo severas restrições sobre as viagens, o comércio exterior e as transações financeiras com o Irã. São proibidos a venda, o fornecimento ou a transferência para o Irã de determinados produtos de aço, alumínio ou grafite que forem relevantes para as indústrias controladas pelo Corpo da Guarda Revolucionária do Irã, ou para seus programas nuclear, balístico ou militar, bem como financiamento e assistência técnica ou financeira a esses produtos. No que tange produtos de aço, o escopo de produtos proibidos cobre essencialmente matéria prima e produtos semiacabados. A proibição de exportações inclui ainda embargo de armas e a produtos e tecnologias específicos que possam contribuir para o programa nuclear do Irã e suas indústrias petroquímica e de óleo e gás, e assistência técnica e financeira para tais bens. Adicionalmente, as sanções europeias impõem a realização de procedimentos de inspeção em remessas ao Irã, havendo também requerimentos para divulgação de informações à aduana. Há, ainda, restrições financeiras e de investimento impostas às indústrias iranianas de petróleo, gás e processamento de urânio. É proibida a assistência para a construção, manutenção ou reforma de embarcações destinadas a transporte e armazenagem de petróleo. Restrições financeiras são aplicáveis a um grande número de pessoas e entidades específicas, inclusive muitos dos principais bancos iranianos (e suas entidades controladas fora do Irã) e o Banco Central do Irã. Complementarmente, instituições financeiras sujeitas às sanções econômicas europeias devem monitorar e informar atividades financeiras relacionadas a pessoas e entidades iranianas, e notificar ou buscar autorização para transações com bancos iranianos e transferência de fundos de ou para pessoas, entidades ou órgãos iranianos. As sanções europeias contra o Irã, em sua totalidade, afetam os setores de energia, financeiro (incluindo seguros), navegação e transporte.

Alguns Estados membros da União Europeia, tal como o Reino Unido, também impuseram sanções adicionais relacionadas a transações financeiras com o Irã. Instituições financeiras e de crédito do Reino Unido são p ro i b i d a s d e p a r t i c i p a re m d e t ra n s a ç õ e s o u relacionamento comerciais, ou mesmo dar continuidade a transações em curso, com o Banco Central do Irã,

instituições de crédito constituídas sob a lei do Irã e/ou suas filiais e controladas (onde quer que estejam localizadas), exceto se autorizadas a participarem destas transações pelo Tesouro britânico.

Ferro gusa e ferro spiegel em lingotes, blocos e outras formas primárias; ferro liga; produtos ferrosos obtidos por redução direta de minério de ferro e outros produtos ferrosos esponjosos, granulados, em pelotas ou outras formas semelhantes; ferro de pureza mínima, em peso, de 99,94%, granulado, em pelotas ou outras formas semelhantes; resíduos de ferro e sucata; sucata de lingotes refundidos de ferro ou aço; grânulos e pó de ferro-gusa, ferro spiegel, ferro ou aço; ferro ou aço não ligado, em lingotes ou outras formas primárias; produtos semiacabados de ferro ou aço não ligado; produtos de aço inoxidável, em lingotes ou outras formas primárias; produtos semiacabados de aço inoxidável; outras ligas de aço, em lingotes ou outras formas primárias; produtos semiacabados de outras ligas de aço.

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A ArcelorMittal deve buscar aconselhamento legal antes de entrar em qualquer transação envolvendo o Irã, tendo em vista as rigorosas sanções econômicas colocadas pelos Estados Unidos e pelo Reino Unido contra o Banco Central iraniano e outros bancos.

A ArcelorMittal não deve fazer vendas de aço nem fornecer quaisquer serviços, tecnologias ou suporte ao Irã quando o usuário final operar portos no Irã ou estiver nos setores de energia, navegação, construção naval, defesa ou nuclear, ou, ainda, quando o usuário final estiver relacionado na Lista de Nacionais Especialmente D e s i g n a d o s d a O FA C , p a ra e v i t a r a s consequências da Lei de Sanções contra o Irã e a não conformidade com outros programas, tal como o regime de sanções da União Europeia. A ArcelorMittal não deve tentar desviar-se do

cumprimento das sanções americanas ao Irã, ou dar causa à violação destas sanções por parte de indivíduos e empresas americanas. Deve, ainda, manter transparentes suas transações com empresas e instituições financeiras americanas. A ArcelorMittal não deve vender ao Irã qualquer

metal em estado bruto ou semiacabado, nos termos da regulamentação das sanções impostas ao Irã pela União Europeia;

A ArcelorMittal deve consultar o Banco de Dados de Sanções para assegurar-se da conformidade com as sanções econômicas contra o Irã, e deve evitar operações comerciais que envolvam indivíduos ou entidades que constem nesse banco de dados. A ArcelorMittal deve assegurar que não exporta para o Irã quaisquer serviços ou produtos restringidos pelo Conselho de Segurança da ONU, a União Europeia ou a OFAC.

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Líbia

As sanções impostas pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas contra a Líbia determinam o banimento de viagens e congelamento de ativos das principais figuras do regime Qadhafi, bem como o embargo de armas para o país.

As sanções colocadas pela União Europeia contra a Líbia incluem um embargo de armas, banimento do comércio de equipamentos que possam ser utilizados para repressão interna, bem como banimento de viagens e congelamento de ativos de indivíduos e entidades específicos. Além disso, as sanções europeias impõem a realização de procedimentos de inspeção em remessas à Líbia e a divulgação de informações à aduana.

As sanções americanas impõem congelamento de bens e proibição de quaisquer transações com determinados indivíduos e entidades sancionadas. Quanto a transações com o governo da Líbia, suas agências, órgãos e entidades controladas, incluindo o Banco Central da Líbia, as quais eram completamente proibidas, agora são autorizadas desde que (i) todos os fundos da Autoridade Líbia de Investimentos (e entidades de propriedade ou controladas por ela) bloqueados em 19 de setembro de 2011 continuem bloqueados; e (ii) as transações não envolvam qualquer pessoa sancionada.

Coreia do Norte

Com a intenção de forçar a Coreia do Norte a suspender todos os programas de mísseis nucleares, e abandonar todas as armas nucleares e programas armamentistas ou outras armas de destruição em massa, a ONU impôs uma ampla proibição de viagens e o congelamento de ativos de membros do governo da Coreia do Norte, além de um embargo à venda de armas. Adicionalmente, sanções do Conselho de Segurança da ONU proíbem a venda de “bens de luxo” à Coreia do Norte.

As restrições à exportação impostas pela União Europeia à Coreia do Norte incluem embargo à venda de armas, proibição da venda de bens de luxo e proibicação de exportação de produtos de dupla utilização e outros itens que possam contribuir para os programas de energia nuclear, de armas de destruição em massa ou mísseis balísticos da Coreia do Norte. São determinadas também inspeções em aeronaves e embarcações mercantis que entrem ou saiam da Coréia do Norte. Há sanção de congelamento de bens de determinados membros do governo e entidades da Coreia do Norte, especialmente aqueles associados com a defesa e o desenvolvimento de tecnologia nuclear. Há também obrigações de monitoramento para instituições financeiras e de crédito com relação às transações que envolvam entidades norte-coreanas, mesmo aquelas que não tiverem sido especificamente designadas, bem como sociedades relacionadas a elas.

Sanções dos Estados Unidos contra a Coreia do Norte são muito limitadas, e proíbem apenas operações (incluindo investimentos) com o governo norte-coreano e pessoas afiliadas a ele, assim como operações envolvendo embarcações de bandeira norte-coreana e importações para os Estados Unidos, direta ou indiretamente, de quaisquer bens, serviços ou tecnologia originários da Coreia do Norte.

Sudão

As sanções do Conselho de Segurança da ONU e da União Europeia contra o Sudão e o Sudão do Sul concentram-se no conflito em Darfur, e impõem a proibição de viagens e o congelamento de ativos de indivíduos e entidades sudaneses relacionados com aquele conflito. Além disso, está vigente um embargo à venda de armas.

As sanções da OFAC contra o Sudão decorrem do suporte do país ao terrorismo internacional. As sanções foram modificadas em diversas ocasiões e em 2006 foram restringidas para permitir a maioria das operações comerciais com as regiões do Sudão do Sul e Darfur. As sanções contra o Sudão são um programa específico contra o país e proíbem praticamente todo o comércio entre pessoas americanas e o Sudão.

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As controladas americanas da ArcelorMittal e as pessoas americanas associadas com a companhia (incluindo empregados, conselheiros ou diretores que sejam cidadãos americanos) não devem ser envolver em quaisquer operações comerciais que envolvam o Irã.

Controladas não americanas da ArcelorMittal Estados Unidos não devem participar, direta ou indiretamente, de negócios com o Governo do Irã ou pessoas e entidades localizados no Irã, sem buscar prévio aconselhamento e autorização para a transação.

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A ArcelorMittal deve consultar o Banco de Dados de Sanções para assegurar-se da conformidade com as sanções econômicas contra a Coreia do Norte, e deve evitar operações comerciais que envolvam quaisquer indivíduos ou entidades que constem nesse banco de dados.

A ArcelorMittal deve assegurar-se de que nenhuma de suas controladas americanas e nenhuma pessoa americana associada com a companhia (incluindo empregados, conselheiros ou diretores que sejam cidadãos americanos) está envolvida em quaisquer operações comerciais que envolvam a Coreia do Norte.

? A ArcelorMittal deve consultar o Banco de Dados de Sanções para assegurar-se da conformidade com as sanções econômicas contra a Líbia, e deve evitar operações comerciais que envolvam indivíduos ou entidades que constem nesse banco de dados.

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As sanções americanas ao Sudão proíbem todas as operações com o governo sudanês, e exigem que todas as suas propriedades sejam bloqueadas (isso inclui não apenas o governo central e suas subdivisões políticas, mas também o banco central sudanês, e quaisquer entidades paraestatais controladas pelo governo sudanês). Entretanto, as sanções americanas ao Sudão explicitamente não se aplicam às operações envolvendo a República do Sudão do Sul, país recentemente constituído. As transações com a região de Darfur e diversas outras regiões geográficas menores também estão sujeitas a uma licença geral, incluindo operações envolvendo os setores petrolífero ou petroquímico no Sudão do Sul. Adicionalmente, exportações para a República do Sudão do Sul ou importações do país poderão agora ser realizadas pelo Sudão. Transações com o Banco do Sudão do Sul agora são permitidas uma vez que a instituição não está mais ligada ao Banco Central sudanês ou ao governo sudanês.

Síria

As sanções econômicas do Conselho de Segurança da ONU, da União Europeia e dos Estados Unidos contra a Síria visam a indivíduos que se acredita serem responsáveis por causar instabilidade no Líbano, inclusive através de apoio ao terrorismo internacional e envolvimento no assassinato do ex-primeiro-ministro libanês Hariri.

Em decorrência da violenta repressão contra a população civil na Síria e violações de direitos humanos praticadas por autoridades sírias do regime do presidente Bashar al-Assad, a União Européia e os Estados Unidos aumentaram significantemente seus programas de sanções contra a Síria. Ambos os programas visam um certo número de indivíduos e entidades, incluindo o Banco Comercial da Síria e o Banco Central da Síria, os quais são tidos como responsáveis pela violenta repressão das manifestações civis ou como envolvidos com terrorismo internacional ou atividades relacionadas.

As sanções americanas compreendem congelamento de todos os bens de propriedade ou de interesse do governo da Síria, a proibição de qualquer novo investimento na Síria por um cidadão americano, a proibição de fornecimento de

qualquer serviço para a Síria, a proibição de importação para os Estados Unidos de petróleo sírio ou de qualquer produto derivado de petróleo, bem como qualquer transação relacionada a estes produtos.

As sanções americanas proibem ainda a exportação para a Síria de qualquer tipo de bem (exceto comida e determinados medicamentos) que contenham mais de 10% de componentes ou conteúdo manufaturados nos Estados Unidos.

Os Estados Unidos também pretendem alcançar com suas sanções entidades e indivíduos não americanos acusados de burlarem as sanções americanas contra a Síria. Os Estados Unidos identificarão publicamente as entidades e indivíduos que violaram, tentaram ou planejaram violar, ou que tenham dado causa a qualquer violação, as sanções americanas contra a Síria, bem como aquelas entidades ou indivíduos que facilitaram transações falsas para, ou em nome de, alguém sujeito às sanções americanas na Síria. Violadores das sanções podem ser barrados do sistema financeiro e do mercado americanos, ou até mesmo serem impedidos de entrarem nos Estados Unidos. Neste sentido, é política da ArcelorMittal não tentar desviar-se do cumprimento das sanções americanas à Síria e manter transparentes suas transações com empresas e instituições financeiras americanas. Uma vez que uma entidade não americana ou um indivíduo não americano for designado como Evasor de Sanções Estrangeiras (Foreign

Sanctions Evader, ou “FSE”), indivíduos e empresas

americanas não poderão realizar qualquer negócio com esses FSEs, os quais constarão, inclusive, em um banco de dados de sanções dos Estados Unidos.

As sanções da União Européia incluem banimento da venda, fornecimento ou exportação de equipamentos específicos, tais como armamentos, munições e veículos militares que possam ser usados para repressão interna, bem como produtos de dupla utilização que possam ser utilizados como armas químicas ou biológicas em conflitos armados. Estas restrições às exportações são acompanhadas de restrições à assistência técnica e financeira para estes bens. A venda, a transferência e a exportação de equipamentos específicos que possam ser usados na construção ou instalação de novas usinas elétricas na Síria também são proibidas, assim como qualquer assistência financeira ou financiamento (inclusive derivativos financeiros e assistência técnica) relacionado a novas usinas elétricas na Síria. Também são colocadas re st r i ç õ e s a d ete r m i n a d o s e q u i p a m e n to s d e telecomunicações. Para auxiliar os Estados Membros a assegurarem o cumprimento destas restrições às exportações, o regime europeu de sanções exige que bens exportados da União Europeia para a Síria sejam acompanhados de declarações aduaneiras, e qualquer confisco ou destruição de bens exportados em descumprimento das restrições às exportações deve ser feito à custa do exportador.

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A ArcelorMittal deve consultar o Banco de Dados de Sanções para assegurar-se da conformidade com as sanções econômicas contra o Sudão e o Sudão do Sul, e deve evitar operações comerciais que envolvam quaisquer indivíduos ou entidades que constem nesse banco de dados.

A ArcelorMittal deve assegurar-se de que nenhuma de suas controladas americanas e nenhuma pessoa americana associada com a companhia (incluindo empregados, conselheiros ou diretores que sejam cidadãos americanos) estejam envolvidas em quaisquer operações comerciais que envolvam o Sudão, exceto quando tais operações forem explicitamente excluídas das sanções da OFAC contra o Sudão.

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As sanções europeias também colocam restrições financeiras a muitos ministros do regime do presidente Assad, restrições ao setor de seguros e proibições à compra, à importação e ao transporte de petróleo da Síria, e a investimentos no setor petrolífero da Síria.

Sanções Baseadas em Listas

Os programas americanos de sanções econômicas baseados em listas proíbem operações das pessoas abrangidas por estes programas com indivíduos e entidades específicos supostamente envolvidos em atividades reprováveis, incluindo tráfico de narcóticos, terrorismo internacional e proliferação de armas de destruição em massa. Os programas baseados em lista existem contra membros específicos do governo do Bálcãs, Bielorrússia, República Democrática do Congo, Egito, Eritreia, Guiné, Iraque, Costa do Marfim, Libéria, Líbia, Somália, Tunísia e Zimbábue, bem como contra seus associados (ou em alguns casos, grupos rebeldes e negócios associados com eles). Deve-se atentar que os programas de sanções para países específicos, atualmente colocados contra Cuba, Irã, Coreia do Norte, Sudão e Síria, também tem componentes de sanções baseados em listas. Os alvos desses programas constam de listas administradas por órgãos governamentais e organizações intergovernamentais incluindo, entre outras, as Listas do Conselho de Segurança da ONU, a Lista Consolidada da União Europeia, a Lista Consolidada do Tesouro do Reino Unido, a Lista de Sanções Canadense, a Lista de Indivíduos Inelegíveis do Banco Mundial, a Lista de Nacionais Especialmente Designados (“SDNS”) e a Lista de Pessoas Bloqueadas dos Estados Unidos, além de várias outras listas do governo americano. A ArcelorMittal adquiriu e implementou um software de triagem comercial (“Banco de Dados de Sanções”) dessas listas que se encontra no Departamento Jurídico e em outros locais dos segmentos de negócio da ArcelorMittal.

Bielorrússia

As sanções da União Europeia e dos Estados Unidos contra a Bielorússia têm como alvo o Presidente Lukashenko e os partidários de seu governo, por conduta eleitoral ilegal e práticas antidemocráticas. Além de medidas restritivas visando a indivíduos específicos, as sanções da União Européia impõem o banimento de exportações de equipamentos específicos destinados à repreensão interna e incluem restrições relacionadas ao suporte técnico e financeiro a estes equipamentos.

Bósnia-Herzegovina

As sanções dos Estados Unidos contra a Bósnia-Herzegovina são voltadas para criminosos de guerra, indivíduos que ameacem ou obstruam a paz, e indivíduos ou entidades consideradas como apoiadores desses grupos. Estes programas de sanções são baseados em listas, em vez de abranger todo o país.

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Devido ao escopo das proibições às exportações aplicáveis à Síria pelo regime europeu de sanções e devido ao grande número de indivíduos e entidades sancionadas, a ArcelorMittal deve buscar aconselhamento legal antes de iniciar qualquer procedimento de venda para a Síria. A ArcelorMittal deve assegurar-se de que

nenhuma de suas controladas americanas e nenhuma pessoa americana associada com o Grupo esteja envolvida em quaisquer operações comerciais que envolvam o governo da Síria. A ArcelorMittal deve ainda assegurar que nenhuma de suas sociedades controladas americanas ou cidadãos americanos se envolvam com qualquer investimento na Síria, e não forneçam qualquer serviço à Síria. Controladas americanas e cidadãos americanos também não devem participar de transações que possam estar direta ou indiretamente relacionadas a petróleo ou produtos derivados de petróleo de origem da Síria.

A ArcelorMittal não deve exportar para a Síria qualquer produto que contenha mais de 10% de componentes manufaturados americanos.

A ArcelorMittal deve buscar aconselhamento legal antes de adquirir qualquer participação societária em empreendimentos na Síria ou de fazer qualquer investimento ou aquisição na Síria, ou, ainda, vender um produto para uma pessoa, entidade ou órgão na Síria ou para uso na Síria.

A ArcelorMittal não deve tentar desviar-se do cumprimento das sanções americanas à Síria, ou dar causa à violação destas sanções por parte de indivíduos e empresas americanas. Deve, ainda, manter transparentes suas transações com empresas e instituições financeiras americanas. A ArcelorMittal deve consultar o Banco de Dados

de Sanções para assegurar-se da conformidade com as sanções econômicas contra a Síria, e deve evitar operações comerciais que envolvam o Banco Comercial da Síria, o Banco Central da Síria ou quaisquer indivíduos ou entidades que constem nesse banco de dados.

? A ArcelorMittal deve consultar o Banco de Dados de Sanções para assegurar-se da conformidade com as sanções econômicas contra a Bielorússia, e deve evitar operações comerciais que envolvam quaisquer indivíduos ou entidades que constem nesse banco de dados.

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Costa do Marfim

As sanções econômicas do Conselho de Segurança da ONU, da União Europeia e dos Estados Unidos contra a Costa do Marfim visam indivíduos responsáveis por violações dos direitos humanos e indivíduos ou entidades considerados como seus apoiadores. As sanções europeias incluem ainda a restrição a exportações de equipamentos específicos que possam ser utilizados para repressão interna, bem como assistência técnica e financeira a esses equipamentos.

Croácia

As sanções econômicas dos Estados Unidos contra a Croácia são voltadas para criminosos de guerra, indivíduos que ameacem ou obstruam a paz, e indivíduos ou entidades considerados como apoiadores desses grupos. Estes programas de sanções são baseados em listas, em vez de abranger o país todo.

República Democrática do Congo

As sanções econômicas do Conselho de Segurança da ONU, da União Europeia e dos Estados Unidos contra a República Democrática do Congo são direcionadas para indivíduos e entidades responsáveis por violência generalizada e atrocidades na guerra civil em andamento no país. Estes programas de sanções são baseados em listas, em vez de abranger todo o país.

Egito

As sanções da União Europeia contra o Egito visam pessoas e entidades suspeitas de serem responsáveis por apropriação indébita de fundos do Estado egípcio e consequentemente privar o povo egípcio dos benefícios do desenvolvimento sustentável de sua economia e de sua sociedade, minando o desenvolvimento da democracia no país.

Eritréia

As sanções da União Europeia contra a Eritreia contêm proibições ao fornecimento de treinamentos, assistência técnica, financeira ou de qualquer outra natureza, quando estiverem relacionadas com atividades militares. Elas também visam a pessoas e entidades que violem o embargo à venda de armas estabelecido pela União Europeia em 2009, fornecendo assistência a grupos de oposição armados dentro do país. A lista de indivíduos e entidades designados ainda não foi disponibilizada.

Guiné

As sanções da União Europeia contra a República da Guiné visam pessoas e entidades ligadas ao Conselho Nacional para a Democracia e o Desenvolvimento (CNDD), que se acredita ser responsável pela violenta repressão em 2009. Elas contêm um congelamento de bens bem como proibição de fornecer assistência técnica e financeira relacionada com determinados equipamentos militares.

Guiné-Bissau

As sanções da União Europeia contra a Guiné-Bissau impõem restrições financeiras às pessoas responsáveis pelo motim de abril de 2010 e pelo golpe de estado de abril de 2012.

? A ArcelorMittal deve consultar o Banco de Dados de Sanções para assegurar-se da conformidade com as sanções econômicas contra a Bósnia-Herzegovina, e deve evitar operações comerciais que envolvam quaisquer indivíduos ou entidades que constem nesse banco de dados.

? A ArcelorMittal deve consultar o Banco de Dados de Sanções para assegurar-se da conformidade com as sanções econômicas contra o Egito, e deve evitar operações comerciais que envolvam quaisquer indivíduos ou entidades que constem nesse banco de dados.

? A ArcelorMittal deve consultar o Banco de Dados de Sanções para assegurar-se da conformidade com as sanções econômicas contra a Eritreia, e deve evitar operações comerciais que envolvam quaisquer indivíduos ou entidades que constem nesse banco de dados.

? A ArcelorMittal deve consultar o Banco de Dados de Sanções para assegurar-se da conformidade com as sanções econômicas contra a Guiné, e deve evitar operações comerciais que envolvam quaisquer indivíduos ou entidades que constem nesse banco de dados.

? A ArcelorMittal deve consultar o Banco de Dados de Sanções para assegurar-se da conformidade com as sanções econômicas contra a Costa do Marfim, e deve evitar operações comerciais que envolvam quaisquer indivíduos ou entidades que constem nesse banco de dados.

? A ArcelorMittal deve consultar o Banco de Dados de Sanções para assegurar-se da conformidade com as sanções econômicas contra a Croácia, e deve evitar operações comerciais que envolvam quaisquer indivíduos ou entidades que constem nesse banco de dados.

? A ArcelorMittal deve consultar o Banco de Dados de Sanções para assegurar-se da conformidade com as sanções econômicas contra a República Democrática do Congo, e deve evitar operações comerciais que envolvam quaisquer indivíduos ou entidades que constem nesse banco de dados.

(12)

Iraque

As sanções econômicas do Conselho de Segurança da ONU, da União Europeia e dos Estados Unidos contra o Iraque visam membros do governo do ex-presidente Saddam Hussein bem como indivíduos e entidades associadas com eles. O programa americano de sanções é baseado em listas focadas em indivíduos específicos, não abrangendo o país inteiro. As sanções europeias também impõem restrições ao negociar com propriedades de relevância cultural para o Iraque.

Líbano

As sanções econômicas americanas contra o Líbano visam às pessoas que ameaçam a soberania nacional do Líbano e suas instituições e seus processos democráticos.

Libéria

As sanções econômicas do Conselho de Segurança da ONU, da União Europeia e dos Estados Unidos contra a Libéria visam a membros do governo do ex-presidente Charles Taylor, bem como indivíduos e entidades associadas com eles, e outros indivíduos e entidades responsáveis por violência durante a guerra civil liberiana. Estes programas de sanções são baseados em listas, em vez de abranger todo o país.

Líbia

As sanções do Conselho de Segurança da ONU contra a Líbia impõem a proibição de viagens e o congelamento de bens de pessoas importantes no regime de Qaddafi, bem como um embargo à venda de armas para a Líbia.

As sanções dos Estados Unidos impõem o congelamento de bens e proíbem todas as transações com determinados indivíduos e entidades sancionados. Quanto às transações com o governo da Líbia, suas agências, seus órgãos e entidades controladas, bem como o Banco Central da Líbia, as quais costumavam serem inteiramente proibidas, estas estão agora autorizadas, desde que (i) todos os fundos bloqueados em 19 de setembro de 2011 permaneçam bloqueados, salvo se especificamente desbloqueados pela OFAC, e (ii) a transação não envolva nenhuma pessoa sancionada.

Macedônia

As sanções econômicas dos Estados Unidos contra a Macedônia visam criminosos de guerra, indivíduos que ameacem ou obstruam a paz, e indivíduos ou entidades considerados apoiadores desses grupos. Estes programas de sanções são baseados em listas, em vez de abranger todo o país.

Montenegro

As sanções econômicas da União Europeia e dos Estados Unidos contra Montenegro visam a criminosos de guerra, indivíduos que ameacem ou obstruam a paz, e indivíduos ou entidades considerados apoiadores desses grupos. Estes programas de sanções são baseados em listas, em vez de abranger todo o país.

? A ArcelorMittal deve consultar o Banco de Dados de Sanções para assegurar-se da conformidade com as sanções econômicas contra a Guiné-Bissau, e deve evitar operações comerciais que envolvam quaisquer indivíduos ou entidades que constem nesse banco de dados.

? A ArcelorMittal deve consultar o Banco de Dados de Sanções para assegurar-se da conformidade com as sanções econômicas contra a Líbia, e deve evitar operações comerciais que envolvam indivíduos ou entidades que constem nesse banco de dados.

? A ArcelorMittal deve consultar o Banco de Dados de Sanções para assegurar-se da conformidade com as sanções econômicas contra a Macedônia, e deve evitar operações comerciais que envolvam quaisquer indivíduos ou entidades que constem nesse banco de dados.

? A ArcelorMittal deve consultar o Banco de Dados de Sanções para assegurar-se da conformidade com as sanções econômicas contra Montenegro, e deve evitar operações comerciais que envolvam quaisquer indivíduos ou entidades que constem nesse banco de dados.

? A ArcelorMittal deve consultar o Banco de Dados de Sanções para assegurar-se da conformidade com as sanções econômicas contra o Iraque, e deve evitar operações comerciais que envolvam quaisquer indivíduos ou entidades que constem nesse banco de dados.

? A ArcelorMittal deve consultar o Banco de Dados de Sanções para assegurar-se da conformidade com as sanções econômicas contra a Líbano, e deve evitar operações comerciais que envolvam quaisquer indivíduos ou entidades que constem nesse banco de dados.

? A ArcelorMittal deve consultar o Banco de Dados de Sanções para assegurar-se da conformidade com as sanções econômicas contra a Libéria, e deve evitar operações comerciais que envolvam quaisquer indivíduos ou entidades que constem nesse banco de dados.

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Sérvia

As sanções econômicas da União Europeia e dos Estados Unidos contra a Sérvia visam a criminosos de guerra, indivíduos que ameacem ou obstruam a paz, e indivíduos ou entidades considerados apoiadores desses grupos. Estes programas de sanções são baseados em listas, em vez de abranger todo o país.

Somália

As sanções econômicas do Conselho de Segurança da ONU, da União Europeia e dos Estados Unidos contra a Somália são dirigidas a indivíduos e entidades visados pelas Nações Unidas (ONU) por estarem envolvidos em atos que ameacem a paz, segurança ou estabilidade da Somália ou fornecendo apoio a tais atos. As sanções europeias incluem ainda restrições à compra e ao transporte de carvão produzido na Somália, ou exportado de lá. Para impor o cumprimento destas restrições comerciais, devem ser submetidas às autoridades aduaneiras dos Estados Membros da União Europeia informações sobre todos os bens importados da Somália ou exportados para lá, antes da entrada dos bens na União Europeia ou da saída destes para a Somália.

Tunísia

As sanções da União Europeia contra a Tunísia visam às pessoas que se acredita serem responsáveis por apropriação indébita de fundos do estado tunisiano e consequentemente privar o povo tunisiano dos benefícios do desenvolvimento sustentável de sua economia e de sua sociedade, minando o desenvolvimento da democracia no país.

Iêmen

As sanções dos Estados Unidos bloqueiam a propriedade das pessoas que ameacem a paz, a segurança ou a estabilidade do Iêmen.

Zimbábue

As sanções econômicas da União Europeia e dos Estados Unidos contra o Zimbábue são direcionadas ao governo de Robert Mugabe e seus partidários. As sanções europeias contra o Zimbábue também incluem a proibição ao comércio de equipamentos que possam ser usados para repressão interna e assistência técnica relacionada, bem como o congelamento de bens de indivíduos e entidades designados.

Terroristas Internacionais/Proliferadores de Armas de Destruição em Massa

Existem sanções do Conselho de Segurança da ONU, da União Europeia e dos Estados Unidos dirigidas contra terroristas internacionais, indivíduos e entidades associadas a eles, e seus partidários. Além disso, as sanções econômicas dos Estados Unidos visam indivíduos e entidades ligados à proliferação de armas de destruição em massa. Estes programas de sanções são baseados em listas, em vez de abranger todo o país.

Traficantes de Narcóticos e Organizações Criminosas Transnacionais

Os Estados Unidos impuseram sanções dirigidas contra diversos traficantes de narcóticos e organizações criminosas transnacionais, usando uma plataforma baseada em listas.

? A ArcelorMittal deve consultar o Banco de Dados de Sanções para assegurar-se da conformidade com as sanções econômicas contra a Sérvia, e deve evitar operações comerciais que envolvam quaisquer indivíduos ou entidades que constem nesse banco de dados.

? A ArcelorMittal deve consultar o Banco de Dados de Sanções para assegurar-se da conformidade com as sanções econômicas contra a Iêmen, e deve evitar operações comerciais que envolvam quaisquer indivíduos ou entidades que constem nesse banco de dados.

? A ArcelorMittal deve consultar o Banco de Dados de Sanções para assegurar-se da conformidade com as sanções econômicas contra o Zimbábue, e deve evitar operações comerciais que envolvam quaisquer indivíduos ou entidades que constem nesse banco de dados.

? A ArcelorMittal deve consultar o Banco de Dados de Sanções para assegurar-se da conformidade com as sanções econômicas contra terroristas internacionais, e deve evitar operações comerciais que envolvam quaisquer indivíduos ou entidades que constem nesse banco de dados.

? A ArcelorMittal deve consultar o Banco de Dados de Sanções para assegurar-se da conformidade com as sanções econômicas contra a Somália, e deve evitar operações comerciais que envolvam quaisquer indivíduos ou entidades que constem nesse banco de dados.

? A ArcelorMittal deve consultar o Banco de Dados de Sanções para assegurar-se da conformidade com as sanções econômicas contra a Tunísia, e deve evitar operações comerciais que envolvam quaisquer indivíduos ou entidades que constem nesse banco de dados, inclusive as entidades controladas por indivíduos sancionados.

Referências

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