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Fórum Social Mundial Memória FSM memoriafsm.org

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Este documento faz parte do

Repositório Institucional do

Fórum Social Mundial

Memória FSM

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SAÚDE, AMBIENTE, HABITAÇÃO, SANEAMENTO, TRABALHO E SOCIEDADE

RESULTADO DAS ATIVIDADES 3218, 3609 E OUTRAS QUE SE

ASSOCIARAM FORMANDO O CORREDOR TEMÁTICO DE SAÚDE, AMBIENTE, SANEAMENTO, TRABALHO E SOCIEDADE NO FÓRUM SOCIAL MUNDIAL

DANILO COSTA – danilofc@osite.com.br

FERNANDO CARNEIRO – fernando.carneiro@funasa.gov.br SIMONE CYNAMON COHEN – sccohen@centroin.com.br IVENS DRUMOND – ivens.drumond@funasa.gov.br GILSON SPANEMBERG

24/01 das 13:00h às 18:00h

I Encontro de ativistas, técnicos e militantes dos Movimentos Ambientalistas da Saúde, do Trabalhador e da Saúde Ambiental: “Construindo uma Sociedade Democrática e Sustentável”

Local: PUC/RS – Prédio 11 – Sala 302

24/01 das 13:30h às 18:00h

Oficina de “Saúde e Ambiente” da ABRASCO Local: PUC/RS – Prédio 11 – Sala 302

&

25/01 das 13:30h às 16:30h

Local: PUC/RS – Prédio 40 - Sala 706

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Seminário: “Campos e Radiações Eletromagnéticas Não Ionizantes e os Impactos de Novas Tecnologias sobre a Saúde e o Meio Ambiente”

Local: Câmara de Vereadores de Porto Alegre

25/01 das 9:00h às 13:30h

Oficina de Gestão Pública de Riscos e preparação de comunidades para as ameaças de desastres ambientais.

Local: SINDPOLO/RS – Av. Júlio de Castilhos, 596 / 8ºandar

25/01 das 9:00h às 18:00h

Atenção Primária e Ambiental e Agenda 21

Local: FUNASA – Av. Borges de Medeiros, 536 / 12ºandar

25/01 das 14:00h às 18:00h

Oficina contra a contaminação por amianto

Local: SINDPOLO/RS – Av. Júlio de Castilhos, 596 / 8ºandar

26/01 das 9:00h às 12:00h

Oficina da rede contra a Contaminação Humana e Ambiental (Irá incorporar debate sobre POPs, Benzeno e Mercúrio).

Local: PUC/RS – Prédio 11 – Sala 302

27/01 das 14:00h às 18:00h & 28/01 das 14:00h às 18:00h

Oficina 2: Os serviços públicos como promotores da Universalização Local: Centro de Eventos Plaza São Rafael – Alberto Bins, 514

27/01 das 9:00h às 13:00h e 26/01 das 9:00h às 13:00h / 14:00 às 18:00h

Oficina: “Moradia e Saúde: Repensando o Lugar – Rede Brasileira de Habitação Saudável”

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Plenária Final do Corredor Temático de Saúde, Ambiente, Trabalho, Saneamento e Habitação no Fórum Social Mundial: construindo uma sociedade democrática e sustentável.

A Plenária Final aprovou:

1- aderir aos princípios do Fórum Social Mundial como base política de nossa organização e os eventos do Fórum como eixo principal para nossas atividades. 2- Agregar valores e princípios como: da cooperação, da solidariedade, da

cumplicidade e aliança com os movimentos sociais e populares, ética, conflito de interesses, intersetorialidade, interdisciplinaridade e transversalidade.

3- Organizar movimento baseado nos pontos 1 e 2 e no documento anexo “Plataforma e Diretrizes para atuação da rede” apresentada pela rede brasileira contra a contaminação humana e ambiental e aprovada na plenária final. Este movimento se constituirá em frente ou rede após discussão feita pelo próprio movimento, que estará aberto à participação de organização de trabalhadores e comunidade, técnicos, ativistas, militantes, entidades da sociedade civil, cientistas e todos aqueles que concordarem com os princípios e propostas apresentados.

4- Construir a memória do corredor-2003 que será compilada, inicialmente, na forma de CD-ROM e posteriormente em outras mídias. Este trabalho será centralizado no CGVAM / FUNASA.

5- Participar ativamente de forma organizada no Congresso da Abrasco, na conferência extraordinária de saúde, na conferência nacional de meio ambiente. 6- Organizar um “II Corredor Temático” na próxima atividade de caráter nacional

do Fórum Social Mundial. 7- Organizar:

- frente parlamentar

- um programa nacional de segurança química - campanha contra o programa Dupont

- campanha contra a ALCA - campanha contra a guerra

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- Fome Zero

- Campanha pelo banimento do amianto

- Ação para a construção de cidades mais saudáveis

8- Moções:

- Apoio ao banimento do amianto

- Apoio ao trabalho realizado pelos funcionários do IBGE - Sugestões de política econômica para o governo Lula

Porto Alegre, 27 de janeiro de 2003-01-27.

Carta de Recomendações – III FSM

A ‘Rede Brasileira de habitação Saudável’ vem informar que, em reunião nos dias 26 e 27 de janeiro, durante a oficina “Moradia e Saúde: repensando o lugar”, realizada no III Fórum Social Mundial e no âmbito do Eixo Temático ‘Desenvolvimento Democrático e Sustentável’, deliberou as seguintes recomendações:

1) O objeto do trabalho é o ser humano e é a ele que se destinam – e devem se destinar – os esforços para a melhoria da qualidade de vida em todos os seus aspectos;

2) O carente tem que ter um tratamento digno e adequado a sua condição de vida e para tanto são necessários:

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 Que todos os cuidados sejam tomados para corrigir o regime de discriminação e sejam feitos esforços para se garantir a integração na coletividade

 Que as obras incorporem e guardem os aspectos de segurança, objetividade, conforto, lazer e serviços básicos de infra-estrutura;  Equacionamento administrativo e financeiro deve se dar pela

orientação e ajuda Estatal. O ressarcimento destes recursos deve ser feito através do parcelamento da dívida do mutuário, de acordo com a disponibilidade orçamentária de um;

 A garantia do trabalho para a mão-de-obra local como critério fundamental para possibilitar estabilidade do sistema.

3) É fundamental a participação e o envolvimento dos moradores em todas as etapas do processo: projeto, execução, operação e manutenção. 4) É imprescindível que haja clareza na interface entre a comunidade

técnico-científica e a população;

5) Capacitação do técnico para desenvolvimento de trabalhos sociais; 6) É necessária a retomada do planejamento nos níveis regional e

metropolitano;

7) A desburocratização e democratização da informação sobre os diferentes aspectos relacionados a moradia e a morada;

8) O entorno deve ser condizente com a função urbana que ele envolve, respeitando aspectos relativos à salubridade, adequação estética, conforto ambiental, incrementação das relações sociais, infra-estrutura, mobiliários, equipamentos e isento de riscos e vetores.

Simone Cynamon Cohen

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REDE BRASILEIRA CONTRA A CONTAMINAÇÃO HUMANA E AMBIENTAL

Plataforma e diretrizes para a atuação da REDE

Objetivos e estratégias:

1- Fortalecer a defesa ambiental e da saúde pública, por meio de uma rede institucional para atuação conjunta, composta por instituições, associações ambientalistas, técnicos, comunidades atingidas – ou sob a ameaça de contaminação – e cidadãos.

2- Promover pela REDE os princípios democráticos e de gestão participativa para um novo modelo de sociedade que contemple a justiça ambiental, tendo em vista as distorções decorrentes da prática hegemônica neoliberal, como o desmonte, desinstitucionalização e desregulamentação que vem ocorrendo com os setores governamentais afetos ao planejamento e gestão para a Saúde Ambiental

3- Promover a informação, a troca de experiências e o apoio mútuo, fortalecendo institucionalmente as associações participantes da rede, tendo como compromisso prioritário a Saúde Ambiental, com a aplicação do Princípio da Precaução e a proteção dos atingidos por contaminação ou poluição.

4- Combater e denunciar todas as formas de neutralização da sociedade organizada, como a cooptação de ONGs, a

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compra de pareceres de técnicos por poluidores, promovendo a atuação ética como elemento fundamental para a democratização e um legítimo controle social.

5- Promover de forma permanente a informação sobre os riscos de contaminação, a necessidade da atuação independente e cidadã para um efetivo controle social sobre as instituições governamentais, defendendo um protocolo ético de conflito de interesses nas diferentes esferas de decisão.

6- Buscar maior representatividade da REDE, aspergindo para as representações da sociedade em conselhos participativos os princípios, conceitos, normas e legislação para a saúde ambiental, assessorando e apoiando representantes capacitados nos âmbitos municipais, estaduais e Federal.

7- Buscar articulação internacional com instituições e grupos afins, bem como a representação da REDE em fóruns internacionais relacionados à Saúde Ambiental. 8- Elaborar uma Carta de Princípios da REDE,

estabelecendo patamares éticos para buscar recursos financeiros que permitam a consecução de seus objetivos.

9- Capacitar as comunidades para atuação como “sentinelas” da qualidade ambiental

10- Apoiar e orientar na forma institucional, técnica e legal, novas comunidades ou cidadãos atingidos por contaminação.

11- Criar mecanismos de participação na REDE para técnicos das áreas de Saúde, Trabalho, Meio Ambiente e direito, bem como de outras áreas afetas à qualidade ambiental, criando um Núcleo de Inteligência, ou

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mecanismo equivalente – como uma rede de técnicos – que possa proporcionar suporte legal e técnico para a REDE.

12- Estabelecer critérios para a participação de técnicos governamentais na REDE, de forma a garantir a participação cidadã, sem distorções, que possam vir a ocorrer por vínculo empregatício.

13- Valorizar o papel ético e a responsabilidade técnica do corpo técnico no âmbito das instituições, combatendo o tráfico de influência e o atendimento a interesses setoriais.

14- Promoção de encontros com a presença de técnicos e contaminados, visando integração e troca de experiências, buscando também maior capacitação na memória técnica das experiências internacionais.

15- Denunciar permanentemente e de forma ética e técnica as atividades poluidoras e agressivas ao meio ambiente e à saúde pública, bem como programar atos públicos e manifestações como forma legítima de pressão e controle social contra poluidores e autoridades omissas e irresponsáveis.

16- Promover denúncias internacionais, obtendo apoio institucional externo como forma de pressão política e controle social

17- Propor ações judiciais, ações civis públicas e representações ao Ministério Público visando a proteção da sociedade em caráter preventivo e em defesa das vítimas de contaminação;promover ações contra poluidores e contra a omissão e inépcia das autoridades responsáveis.

18- Criação de estrutura e suporte para a elaboração de provas e contraprovas, reivindicando a percepção e

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oitiva das comunidades como elemento indicativo – com validade jurídica, da presença de contaminação.

19- Reverter o atual processo de “silêncio epidemiológico” que ocorre no Brasil, fazendo valer o princípio constitucional de direito à Informação.

20- Auxiliar na elaboração de uma política de segurança físico-química e biológica, nas esferas nacional e internacional, exigindo dos poderes constituídos a aplicação do princípio da Informação, da Precaução, da Prevenção, da Recusa, da eliminação do risco, do controle efetivo da poluição, da reparação do dano, da recuperação das áreas degradadas e pelo acesso eqüitativo aos recursos naturais.

21- Estabelecer estratégias para atuação junto a pequenos produtores rurais para uma conscientização sobre o risco dos agrotóxicos.

22- Promoção de campanha contra agrotóxicos, cobrando das autoridades um programa nacional de vigilância, bem como a promoção de ações internacionais, principalmente junto a países fronteiriços, para erradicação da produção e da importação de produtos tóxicos.

23- Promover discussões para aumentar a consciência pública sobre a necessidade de adoção de matrizes energéticas limpas, reduzindo progressivamente os riscos inerentes à produção do petróleo, à exemplo do benzeno.

24- Denunciar o duplo padrão adotado por empresas transnacionais, prática que expõe sociedades menos protegidas por normas reguladoras ao risco de contaminação.

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25- Promover ações contra a desregulamentação e os retrocessos em normas e na legislação de proteção à qualidade ambiental, bem como sensibilizar o Poder Público para a implementação de modelos de gestão que contemplem a saúde ambiental.

26- Avaliar e aprimorar os mecanismos legais, institucionais e de governança, visando maior controle social, promovendo:

a – Avaliação da legislação e normas existentes referentes à segurança ambiental da população e no ambiente de trabalho, visando seu contínuo aprimoramento.

b – Avaliação e cobrança do papel das instituições para proteção individual e de comunidades atingidas por contaminação, visando a requalificação e o aprimoramento das instituições oficiais e da governança. c – Cobrança de Ações, Planos e Políticas Públicas efetivas em nível local, estadual e nacional para as áreas de Saúde, Trabalho e Meio Ambiente.

d – Cobrança das instituições e autoridades responsáveis o cumprimento dos planos elaborados para endemias. e – Cobrar das instituições a integração para ações conjuntas.

27- Criação de Frente Parlamentar suprapartidária, para efetivo controle social dos órgãos governamentais envolvidos e o aprimoramento das normas e legislação para Saúde Ambiental.

28- Cobrar das autoridades e poluidores a recuperação de áreas degradadas por poluição.

29- Cobrar do Governo Federal a ratificação de tratados internacionais acordados para o banimento de

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substâncias tóxicas, como a Convenção de Estocolmo sobre POPs – Poluentes Orgânicos Persistentes.

30- Fortalecimento dos meios de participação da sociedade civil organizada para efetivar uma Política Nacional de Segurança Química.

Referências

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