• Nenhum resultado encontrado

PRÁTICAS PEDAGÓGICAS INOVADORAS: UMA PROPOSTA DE GINÁSTICA PARA AS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO MÉDIO

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "PRÁTICAS PEDAGÓGICAS INOVADORAS: UMA PROPOSTA DE GINÁSTICA PARA AS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO MÉDIO"

Copied!
6
0
0

Texto

(1)

PRÁTICAS PEDAGÓGICAS INOVADORAS: UMA PROPOSTA DE

GINÁSTICA PARA AS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO

MÉDIO

Carmem Elisa Henn Brandl1; Kymberli Nadine Guiosi2; Cristiane Boelhouwer2

RESUMO

Esse trabalho faz parte de uma pesquisa-ação que está sendo desenvolvida em parceria entre a Unioeste e Professores da Rede Estadual do Ensino Básico. Esta fase da pesquisa teve por objetivo identificar o conhecimento prévio e interesse dos alunos acerca do conteúdo Ginástica. Métodos: A pesquisa caracteriza-se como descritiva, participaram da coleta de dados 53 alunos do Ensino Médio de uma Escola Estadual da Região Oeste do Paraná. Foi utilizado um questionário com dez questões abertas. A análise dos dados teve caráter qualitativo, extraindo das respostas dos alunos unidades de significado, que foram reunidas em categorias. Resultados: Quanto ao conceito, a maioria dos alunos compreende a Ginástica como prática de exercícios físicos relacionados ao condicionamento físico, especialmente alongamento e flexibilidade além de identificá-la como Esporte. Sobre a finalidade e benefícios da Ginástica, grande parte dos alunos indicou que a finalidade é exercitar-se para melhorar o condicionamento físico e a saúde e para a competição. A maioria dos alunos considera que a Ginástica, quando praticada de maneira errada, pode causar danos físicos como lesões, fraturas e torções. Os tipos de Ginástica mais conhecidos pelos alunos são a Rítmica e a Artística. Conhecimento este obtido principalmente por meio da televisão. A maioria nunca praticou nenhuma modalidade de Ginástica, por outro lado, grande parte gostaria de praticar. Conclusão: Conclui-se que apesar do conteúdo ser pouco trabalhado nas Escolas e de que a maioria dos alunos não praticou nenhuma das modalidades de Ginástica, eles têm noção, embora limitada, do conceito e de alguns tipos de ginástica, obtido principalmente através da mídia. Tendo em vista que há um projeto em andamento nesta Escola, desenvolvido a partir dos resultados desse diagnóstico, e de que os alunos demonstraram grande interesse em praticar a Ginástica, espera-se que esta experiência traga contribuições significativas para a Educação Física Escolar.

Palavras-chave: Educação Física; Ginástica; Prática Pedagógica.

1 Professora do Curso de Educação Física-Licenciatura da UNIOESTE. Pesquisadora do GEPEFE/UNIOESTE. Doutora

em Educação Física.

(2)

Introdução

Esse trabalho faz parte de uma pesquisa-ação que está sendo desenvolvida em parceria entre a Unioeste e Professores da Rede Estadual do Ensino Básico. Tem como principais objetivos contribuir para a inovação da Prática Pedagógica de professores de Educação Física e demonstrar as contribuições da pesquisa-ação para área. Precedeu a este trabalho, uma entrevista buscando identificar, junto com os professores participantes, quais os conteúdos não são desenvolvidos nas suas turmas. No caso específico da Escola e professor que integram esse texto identificou-se que a Ginástica era o conteúdo menos trabalhado, portanto o Projeto para esta Escola abordará esse tema. A proposta Pedagógica envolve práticas pedagógicas participativas (ou ativas) nas quais parte-se do conhecimento prévio do aluno, para na sequência problematizar e instrumentalizar, enquanto que a avaliação é contínua e faz parte do processo. Neste texto serão apresentados os resultados do questionário aplicado em turmas de Ensino Médio de uma Escola e de um dos professores participantes da pesquisa e teve por objetivo identificar o conhecimento prévio e o interesse dos alunos acerca do conteúdo Ginástica. Os resultados estão servindo de base para elaboração, implementação e avaliação de um projeto de intervenção pedagógica elaborado pelo grupo e aplicado pelo professor da Escola.

Procedimentos Metodológicos

Esta fase da pesquisa se caracteriza como descritiva, faz parte de um projeto maior, em que após esse diagnóstico inicial será realizada uma experiência pedagógica que será implementada pelo professor da Escola, avaliada e acompanhada nas suas diferentes etapas, através de pesquisa-ação, por um grupo de professores da rede e da Universidade.

Para GIL (1991, p.46) a pesquisa descritiva “tem como objetivo primordial a descrição das características de determinada população ou fenômeno [...]”, justificando ainda que este tipo de pesquisa é muito utilizado por pesquisadores que se preocupam com a atuação prática. Roesch (2005) explica que a pesquisa descritiva qualitativa possibilita estudar os fenômenos dentro de um contexto, sendo esta apropriada para a avaliação formativa, bem como para a análise dos resultados na construção de uma intervenção.

Participaram da coleta de dados 53 alunos de uma Escola Estadual da Região Oeste do Paraná. As turmas participantes são da Escola em que uma das professoras/pesquisadoras trabalha. Foi utilizado um questionário com 10 questões abertas, elaborado pelo grupo de estudo e testado com alunos da mesma faixa etária em outra Escola. O questionário avaliou o conhecimento prévio dos alunos sobre o conteúdo Ginástica, abordando conceito, finalidade, benefícios e danos, tipos de Ginástica que conhecem, meios que obtiveram o conhecimento, sobre a prática e o interesse em praticar ginástica, além da indicação de exercícios que conhecem e que fazem parte do universo das ginásticas. A análise de dados teve caráter qualitativo, extraindo das respostas dos alunos unidades de significado, que foram reunidas em categorias, quantificadas e apresentadas pela sua frequência absoluta.

(3)

Resultados

Iniciamos o questionário perguntando aos alunos o que é Ginástica para eles. Os resultados demonstraram que na maioria das respostas os alunos conceituaram Ginástica como exercícios físicos relacionados ao condicionamento físico, especialmente alongamento e flexibilidade. Outras respostas identificaram a Ginástica com Esportes, e pequena parcela dos participantes com a beleza, ritmo e dança. Quando questionados se existia alguma relação entre Ginástica e Esporte, somente um aluno disse que não existia. As justificativas dadas pelos alunos que consideram que há relação entre a Ginástica e o Esporte foi de que ela é esporte; ou que a partir do momento que envolve competição a Ginástica é Esporte, mas a maioria acredita que a Ginástica e o Esporte se assemelham porque ambos envolvem exercícios de condicionamento físico e se relacionam com a saúde.

Nos PCN´s encontra-se que as Ginásticas

são técnicas de trabalho corporal, que de modo geral, assumem um caráter individualizado com finalidades diversas. Pode ser feita como preparação para outras modalidades, como relaxamento, para manutenção ou recuperação da saúde ou ainda de forma recreativa, competitiva e de convívio social. Envolvem ou não utilização de materiais e aparelhos, podendo ocorrer em espaços fechados, ao ar livre e na água. São conteúdos que tem uma relação privilegiada com “Conhecimentos sobre o corpo”, pois, nas atividades Ginásticas, esses conhecimentos se explicitam com bastante clareza.” (BRASIL, 1997, p.49). Brandl (1999) considera difícil delimitar o conceito de Ginástica uma vez que estas se manifestam em vários ambientes e situações, com características e objetivos diversificados. A autora compreende que a Ginástica só pode ser conceituada pelo adjetivo que a acompanha, por exemplo, Ginástica Aeróbica, Ginástica Artística, Ginástica Rítmica Desportiva, Ginástica Fisioterápica, etc. A Ginástica, enquanto movimento educativo poderá reunir todas as formas de Ginástica, desde que sejam feitas adaptações próprias aos objetivos escolares e às características de cada faixa etária.

Algumas propostas de Ginástica para a Educação Física Escolar já aparecem na literatura. Bregolato (2006) denomina de Ginástica Formativa a ginástica ensinada/praticada nas aulas de Educação Física da Escola. Gallahue e Donnelly (2008) denominam a Ginástica ensinada nas Escolas de Ginástica Desenvolvimentista.

Sobre a finalidade e benefícios da Ginástica grande parte dos alunos indicou que a finalidade é exercitar-se para melhorar o condicionamento físico e a saúde. Outras respostas remetem para a competição como finalidade e de que a Ginástica serve como forma de expressão corporal, lazer e bem estar.

Na sequência, foi questionado os alunos sobre os tipos de Ginástica que conhecem. A Ginástica Rítmica foi citada por trinta e oito alunos; seguida da Ginástica Artística por trinta e três; treze alunos disseram conhecer a Ginástica de Academia e dez Ginástica Acrobática; os demais e em menor número citaram os exercícios de alongamento, abdominal, agachamento e polichinelo, outros a “estrelinha”, “piroleta” e pular corda. Tiveram poucos alunos ainda que classificaram a zumba, natação, hidroginástica e nado sincronizado como modalidades de ginástica. Observa-se nas respostas que as ginásticas Rítmica e Artística são as mais conhecidas dos alunos, seguida exercícios de condicionamento físico e de brincadeiras infantis. Também houve um considerável número

(4)

de alunos que conhecem a Ginástica de Academia. Esse resultado justifica-se quando analisada a pergunta seguinte sobre os meios e as formas que os alunos obtiveram o conhecimento da Ginástica. A televisão liderou como o principal meio, com quarenta e três respostas, entre eles, seis alunos disseram que assistiram as Olimpíadas e neste evento, competitivo, destacam-se as Ginásticas Esportivas (GR e GA). Vinte e quatro alunos disseram conhecer a Ginástica pela Escola, na maioria das vezes somente de forma teórica, ou assistindo a apresentações. Dezesseis alunos, em conversas com seus amigos. Sete pelas academias e pela internet. Dois alunos disseram obter conhecimento pelos meios de comunicação e redes sociais. Ainda, um aluno citou os vídeos, outro com uma professora de ginástica e um outro pela Casa da Cultura de sua cidade.

Ao comparar as respostas dos alunos com a literatura, pode-se dizer que eles demonstram um conhecimento limitado ou não sistematizado sobre a Ginástica. Percebe-se também que predomina a relação desPercebe-se conteúdo com os exercícios físicos, especialmente relacionados ao condicionamento físico, conceito este que não está incorreto, no entanto limita-se a um tipo de Ginástica.

Souza (1997) classifica as Ginásticas em cinco grandes grupos que englobam seus principais campos de atuação: Ginásticas de condicionamento físico que englobam todas as modalidades que tem por objetivo a aquisição ou a manutenção da condição física do indivíduo normal e/ou atleta. Temos como exemplo: ginástica localizada, aeróbica, musculação, step, etc.; Ginásticas de competição reúnem todas as modalidades competitivas: ginástica artística, rítmica desportiva, acrobática, aeróbica, roda ginástica, trampolim acrobático, tumbling, mini-trampolim, etc.; Ginásticas fisioterápicas responsáveis pela utilização do exercício físico na prevenção ou tratamento de doenças. Reeducação postural global, cinesioterapia, isostreching, etc.; Ginásticas de conscientização corporal reúnem as novas propostas de abordagem do corpo, também conhecidas por “técnicas alternativas ou suaves”. Exemplos desse grupo são Anti-Ginástica, Eutonia, Feldenkrais, Bioenergética, etc.; Ginásticas de demonstração cuja principal característica é a não-competitividade, tendo como função principal a interação social, a formação integral do indivíduo em seus aspectos motor, cognitivo, afetivo e social, é representante deste grupo a Ginástica para todos.

Ao serem questionados se já haviam praticado algum tipo de ginástica, trinta e seis disseram nunca ter praticado nenhuma modalidade. Outros dezessete já tiveram contato com alguma das modalidades. Dentre elas, cinco alunos já praticaram G. Rítmica, dois alunos a G. de Academia e Aeróbica e um já praticou a G. Artística. Quatro alunos disseram já ter pratica dança e zumba, dois alunos já pularam corda e realizaram polichinelo, um aluno já realizou os exercícios de estrela e “piroleta”, outro já fez agachamentos e abdominais e um aluno colocou a corrida no futsal como um exercício de ginástica realizado por ele. Três alunos responderam que, se praticaram alguma modalidade, não sabem definir o nome. Sobre o local destas práticas, apareceu cinco vezes casa e escola, duas vezes as academias, um aluno diz ter praticado em projeto da Secretaria de Esportes, e por último, também um aluno que disse ter praticado na casa da cultura de sua cidade.

Quando perguntamos aos alunos se eles tinham interesse em praticar alguma modalidade de Ginástica, trinta e nove responderam que sim, quatro alunos ficaram indecisos e sete alunos não demonstraram interesse e responderam que não gostariam de

(5)

praticar, sendo que um deles respondeu que já praticou, mas não lhe interessa fazer outro tipo. Nas respostas dos trinta e nove alunos que responderam positivamente à pergunta, quatro relataram já ter praticado, mas que gostariam de praticar outras, quatro gostariam de aprender todas as modalidades, três responderam que poderia ser qualquer uma e outros três que não lembraram ou não sabem o nome. Já dentre os que especificaram a modalidade, seis gostariam de praticar a Ginástica rítmica, um aluno a ginastica acrobática, dois a Ginastica artística e um se interessa pela Ginastica de academia. O nado sincronizado e natação foram colocados por três alunos, a zumba, atividades circenses, calistenia e saltos ornamentais foram citados uma vez, por diferentes alunos.

Sobre os motivos/razões de querer praticar, dezenove alunos fizeram relação com o corpo e os benefícios que a prática poderá proporcionar a eles, dentre eles os ganhos no condicionamento físico, às melhoras na saúde e qualidade de vida. Doze dos alunos disseram querer praticar por experiência e para obter conhecimento, pois acham o conteúdo interessante e legal.

Pedimos aos alunos que escrevessem todos os nomes de exercícios específicos de ginástica que conhecem, e obtivemos as seguintes respostas. Em maior quantidade os exercícios específicos de ginástica: pular corda - treze vezes, os saltos - doze, o alongamento - dez, estrela e polichinelo - nove vezes, agachamento e flexão de braço - sete, as argolas e dança - seis, rolamento/cambalhota, mortal e corrida - cinco, bambolê, espacate/abertura, piruetas e acrobacias - quatro vezes. Em menor quantidade: zumba e ponte – apareceram três vezes, cavalo com alça, musculação e trampolim – duas, e somente uma vez apareceram os saltos no colchão, abdominais, prancha, elefantinho, giros, trave e solo. Os alunos ainda colocaram algumas modalidades, sem especificar os exercícios: nove alunos citaram o nado sincronizado ou natação, seis lembraram das atividades circenses/ginástica artística, cinco a ginástica rítmica, três a ginástica de academia e um a ginástica aeróbica. Tivemos uma resposta relacionada ao atletismo, aonde o aluno citou como exercício o salto com vara e o arremesso de dardo.

Considerações Finais

Conclui-se que apesar do conteúdo ser pouco trabalhado nas Escolas e de que a maioria dos alunos não praticou nenhuma das modalidades, eles têm noção, embora limitada, do conceito e de alguns tipos de ginástica, obtido principalmente através da mídia. Destacou-se nas respostas dos alunos a relação entre Ginástica e exercícios físico com finalidade de condicionamento físico e melhora ou manutenção da saúde. Outra definição encontrada nas respostas e mais divulgada na mídia, relaciona a Ginástica com suas modalidades esportivas, dando ênfase à competição. Esses conceitos estão presentes no cotidiano das pessoas, muitas vezes do “senso comum” tanto para a Ginástica como para a Educação Física de forma geral.

Tendo em vista que há um projeto em andamento nesta Escola, desenvolvido a partir desse diagnóstico, por um grupo de pesquisa, e de que os alunos demonstraram grande interesse em praticar a Ginástica, espera-se que esta experiência traga contribuições significativas, tanto para este grupo como para a Educação Física Escolar.

(6)

Este projeto, além dos objetivos específicos elencados, tem a intenção de mostrar a necessidade da formação continuada de professores da rede. Experiências anteriores a essa, tanto desse grupo de pesquisa como de outros pesquisadores, relatadas em artigos científicos, demonstraram as contribuições da pesquisa-ação, onde pesquisados e pesquisadores desenvolvem ações e reflexões conjuntas a partir do cotidiano escolar, ou seja, no “chão da escola” com seus “atores em cena”.

Referências

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais:

Educação Física. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1997.

BRANDL, C. E. H. Ginástica na Escola: Novas Possibilidades frente a novos

Paradigmas. UNIMEP: Piracicaba, SP, 1999. (Dissertação)

BREGOLATO, R. A. Cultura corporal da Ginástica. 2 ed. São Paulo: Ícone, 2006

GIL, A. C. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. São Paulo: Atlas, 1991.

ROESCH, S.M.A. Projetos de Estágios e de Pesquisa em Administração: Guia para

Estágios, Trabalhos de conclusão, Dissertações e Estudo de Caso. São Paulo: Atlas,

2005.

SOUZA, E. P. M. de. Ginástica Geral: uma área de conhecimento da Educação Física. Universidade Estadual de Campinas - Tese de Doutorado: Campinas, 1997.

Contato do autor responsável/apresentador: Nome: Carmem Elisa Henn Brandl

Referências

Documentos relacionados

A Psicologia, por sua vez, seguiu sua trajetória também modificando sua visão de homem e fugindo do paradigma da ciência clássica. Ampliou sua atuação para além da

O Conselho Federal de Psicologia (CFP) apresenta à categoria e à sociedade em geral o documento de Referências Técnicas para a Prática de Psicólogas(os) em Programas de atenção

O gráfico nº11 relativo às agências e à escola representa qual a percentagem que as agências tiveram no envio de alunos para a escola Camino Barcelona e ainda, qual a percentagem de

A Escola W conta com uma equipe gestora composta por um diretor, dois vices-diretores e quatro coordenadores. Essa equipe demonstrou apoio e abertura para a

Para a presente pesquisa, utilizou-se a perspectiva de empoderamento feminino no contexto organizacional proposta por Melo (2012). Segundo a autora, esse processo acontece,

As variáveis peso, estatura e circunferência da cintura apresentaram valores médios superiores aos homens em relação as mulheres, sendo o inverso observado para índice

O romance Usina, diferentemente dos demais do conjunto da obra pertencente ao ciclo-da-cana-de-açúcar, talvez em função do contexto histórico em que se insere, não

As resistências desses grupos se encontram não apenas na performatividade de seus corpos ao ocuparem as ruas e se manifestarem, mas na articulação micropolítica com outros