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Plano para projeto de educação ambiental a ser realizado na trilha do Beija-Flor. na Estação Experimental e Ecológica de Itirapina, SP

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Academic year: 2021

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Plano para projeto de educação ambiental a ser realizado na trilha do Beija-Flor na Estação Experimental e Ecológica de Itirapina, SP

DIEGO DEMARCO1, GUILHERME HENRIQUE AGUIRRE1, JÚLIA CARAM SFAIR1, MIRELLA ABRAHÃO

CREVELARO1, PATRÍCIA JUNGBLUTH1, PRISCILA ANDRESSA CORTEZ1, RENATO FERNANDES1,

VALÉRIA FORNI MARTINS1,2

RESUMO – (Plano para projeto de educação ambiental a ser realizado na trilha do Beija-Flor na Estação Experimental e Ecológica de Itirapina, SP). No atual contexto de degradação do meio ambiente, a educação ambiental vem sendo utilizada como veículo de divulgação de ideais de conservação e conscientização da população. O presente projeto tem como objetivo o melhoramento da Trilha do Beija-Flor, localizada na Estação Experimental e Florestal de Itirapina, para posterior utilização em atividades educacionais para o público em geral. Para tanto, será realizado um levantamento florístico do bosque onde está localizada a trilha, além da confecção de um guia informativo, placas ilustrativas sobre algumas espécies arbóreas do local e panfleto para divulgação.

Palavras-chave - Projeto, educação ambiental, trilha, Itirapina, guia

1 Curso de Graduação em Ciências Biológicas, Instituto de Biologia, Universidade Estadual de Campinas, Caixa Postal

6109 13081-970, Campinas, SP, Brasil.

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2 Panorama atual

A Trilha do Beija-flor, localizada na Estação Experimental e Ecológica de Itirapina (Endereço: Rua 8,

s/no. Bairro Santa Cruz, Itirapina, SP. Caixa Postal 22, CEP 13530-970), existe há oito anos e foi criada com

o intuito de ser uma área destinada à educação ambiental de alunos em idade pré-escolar, principalmente daqueles que freqüentam o pré-fundamental. A trilha tem extensão de 525 m. A visita é acompanhada por professores e orientada por um monitor da Estação. Os alunos recebem informações sobre ecologia e características das árvores presentes ao longo da trilha, com o objetivo de despertar neles o interesse pela natureza. O estudo desenvolvido na trilha é particularmente procurado por escolas de Itirapina, em especial a Creche Menino Jesus e a Escola Municipal de Ensino Fundamental.

A importância da educação ambiental

Atualmente, a redução rápida e crescente da cobertura vegetal natural tem despertado a preocupação de especialistas em meio-ambiente, de algumas Organizações Não Governamentais e da população, ganhando o interesse da mídia e tornando-se objeto de constante estudo em algumas escolas. É neste contexto que a Educação Ambiental ganha força, servindo à conscientização da população para a importância da manutenção e preservação da natureza, como meio de diminuir a exploração desordenada dos recursos naturais e atentar para os problemas que a devastação e a extinção de espécies podem trazer ao próprio homem.

O projeto

Com o objetivo de proporcionar integração entre o saber científico e o popular, bem como o de estender a educação ambiental, elaborou-se um plano a ser desevolvido a longo prazo na Trilha do Beija-Flor. O projeto e sua elaboração foram realizados pelos alunos de Graduação, da disciplina BT-791 (Tópicos em Ecologia), do Curso de Ciências Biológicas da UNICAMP, com o intuito de que os alunos dos próximos anos desta disciplina, viabilizem e executando as várias etapas deste projeto

Primeiramente, será realizado um levantamento de todas as espécies arbóreas existentes no bosque que circunda a trilha (lista preliminar: anexo 6), bem como uma descrição das relações ecológicas existentes. Algumas árvores ao longo da trilha receberão placas explicativas (anexo 1) e, dentro do bosque, também serão selecionadas aquelas que apresentarem maior porte ou características interessantes evidentes. As placas serão numeradas, e constarão de desenhos de caracteres morfológicos tais como folhas, flores, frutos e sementes e suas respectivas legendas, nomes científico e vulgar e local de origem.

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3 As placas poderão ser feitas com a ajuda da comunidade, sendo possível pensar-se em programas envolvendo alunos em fase escolar e trabalhadores da região.

Também poderá haver a implantação (reimplantação) de um programa de coleta seletiva de lixo, com cestos identificados dispostos estrategicamente ao longo da trilha. Para isto, será preciso uma mobilização da comunidade para que a coleta seja extendida à cidade como um todo. Pode-se também pensar na possibilidade de se criar uma cooperativa com tal finalidade, sendo que o dinheiro será revertido para a do próprio parque.

Será elaborado um pequeno guia (anexo 2) para orientar os visitantes, alunos de séries mais avançadas, e os professores que acompanharão aqueles ainda em fase de alfabetização na trilha, agilizando e facilitando suas explicações, além de criar uma certa autonomia em relação aos monitores da Estação. Para que tudo isto seja possível, o guia utilizará termos simples e de fácil entendimento, para que o mesmo possa ser utilizado por todos que tenham interesse, desde o leigo até aquele com algum conhecimento da área. O guia constará de um mapa da área (adaptado do mapa existente no Plano de manejo Integrado das Unidades de Itirapina; anexo 3), incluindo a trilha (anexo 4) nela contida, onde serão enumerados pontos que permitirão localizar as espécies que estarão identificadas nas placas. No guia poderão ser encontradas informações sobre a morfologia, hábitos, animais que visitam as flores e frutos (quando possível), uso popular, local de ocorrência, período de floração; curiosidades sobre a ecologia, fotos de caracteres morfológicos observáveis (tronco, raiz, folhas, flores, frutos e sementes) e informações adicionais quando necessário.

Também será feito um panfleto para divulgação (anexo 5), com informações sobre a trilha (extensão, objetivos, número de espécies arbóreas, data da implantação, mapa, fotos), a Estação (endereço, clima, altitude) e informações adicionais.

Considerações finais

Este plano de projeto, plausível de quaisquer modificações, pode ser complementado por professores que queiram estender a educação ambiental além da visita à trilha. Isto pode incluir trabalhos a serem desenvolvidos pelos alunos, antes e depois da visita, possibilitando a continuidade e ciclicidade das noções ambientais aprendidas na trilha.

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4 Bibliografia consultada

Plano de manejo Integrado das Unidades de Itirapina. 1994. Governo do Estado de São Paulo; Secretaria do Meio Ambiente; Coordenadoria de Informações Técnicas, Documentação e Pesquisa Ambiental; Instituto Florestal.

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5 Anexo 1: E xe m plo de u m a p lac a ex plic ativ a p ara a Trilh a d o B eija -Flo r.

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6 A ne xo 2 : E xem pl o d e um a pá gi na do G ui a.

fruto

semente

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nco

folha

Ipê-mirim

Nome científ

ic

o:

Tecoma s

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(L.) Juss. ex

Humboldt

Família: Bignoniaceae

Nativa do M

éxic

o ao Peru.

Flores

ce de janeiro a maio. Flores de

co

loração

amarel

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sa pelo vento

Tronco liso e árvore de 5 a 7 me

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altura e copa com di

âmetro d

e 4 metros.

Fol

ha composta e oposta. F

olí

olos serread

os.

Planta ornamental também utilizada como

diurétic

o.

1

fol

íol

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7 Anexo 3. Map a ge ral da á rea d o Trilha d o Beija-Flor.

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8 Anexo 4. Map a da Trilh a do B eija-F lor .

LAGOA

TRILHA DO BEIJA-FLOR

IG

REJA

RESIDÊNCIA

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9 Anexo 5: Mod elo de p an fle to div ulg ativ o e infor m ativ o so bre a Trilha d o Beija -Flo r TRI L HA DO BEI JA-FLO R ES TAÇÃ O EX PERI M E N TA L E E C OLÓGI CA DE ITI R AP INA A Trilha do B eija -Flo r es tá loc aliz ada n a E staç ão Ex pe rimen tal e Ec oló gic a de It irap ina , s udes te d o E sta do de Sã o P aulo . As u nid ad es s ão ad min is trad as pe lo Ins tituto Flo res ta l, ór gã o da Sec re taria do Me io A m bie nte do Es tado d e S ão Pau lo . A E sta ção es tá loc aliz ada a ___ m de alt itu de e ap re se nt a cl im a do t ip o __ __ __ . A t ril ha f oi c ria da e m 19 94 , c om o ob je tiv o d e i nt rod uz ir c onc ei to s bá si co s c on serv ac ion is tas e de ed uc aç ão ambie ntal. A or ien taç ão é feit a p or um gu ia e lab or ad o c onten do info rmaç õe s s obr e a s es pé ci es e al gu mas in te raç ões ec ol óg ic as , be m c omo po r ac ompa nha me nto de mon itore s da Es ta çã o. P os su i c erc a de 5 25 m de exten são e __ es pé ci es ar bó rea s, s en do __ _ na tiv as e _ __ e xótic as . A lgumas es pé ci es sã o ide ntific ad as c om pl ac as , c on tend o no mes ci en tíf ic o e po pu lar , lo ca l d e or ige m e de se nhos re pr es en tan do a morfo log ia. Foto d a Tril ha d o B eija -Flo r. Ma pa d a Tril ha d o Beija -Flo r. PARA UM MELHO R APROV E IT AMENTO: • N ão jo gue o lixo na trilha: utiliz e os c es tos des tin ad os à rec ic lage m (la tõ es co lo rid os). • Ev ite retir ar qu al qu er mate ria l da ár ea , pla nta o u a nimal. Co la bor e co m o eq uilí br io da n atur ez a! • N ão d an ifi qu e pla cas ou ou tr as c on st ruç õe s pre sen te s no loc al. • Nã o de ix e ma rc as na s pl ac as ne m no s t ro nc os d as á rv or es . ESTAÇÃO EXP ERI M ENTAL E ECOLÓ G ICA DE I T IRAPI N A IT IRAPI N A SP R U A 8, S /N ° B A IR R O SAN TA C R U Z, ITIR A P IN A, SP . C A IX A P O STA L 22 , CEP 1 353 0-970

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10 Anexo 6. Lis ta p relimin ar da s es pé ci es lev an tada na á re a da Tr ilh a do Beija-Flor. Espéc ie nome popula r or ige m *** *Apte rok ar pu s s p ch ar ão Ma ngif era indic a L. ma ng ueira Í ndia ****Ro llin ia sp pinh a, ano na , ar atic um Anno na c ac an s War n. ca ga itei ra ** ** T ab er na em on ta na s p A sp ido sp er ma c ili ndr oc ar pu m Mu ll. A rg . pe ro ba-po ca , per ob a-r os a A sp ido sp er ma po lin eu ron Mu ll. A rg . pe ro ba-ros a Tabe rnae m o ntana e lega n s Tabe rnae m o ntana hi st rix *** *p alm eira de folha d igit ada *** **Astroca lyum sp D yp isi s l u te ce n s Euterp e e dulis Mart . pa lmi te iro , ju çara *** **tab eb uia de 3 fo líolo s Ja ca ra nd a m im osa ef ol ia D. Don ja ca ra nd á-p au lis ta, jac ara ndá -mimos o Me lia a zeda ra ch L. cin amo mo Himal aia Spath od ea c am pa nulata Bea uv. es pa tó dea T abe bu ia c ry so tr ic ha (Mart.ex DC.)Stand l. ip ê-a m ar elo T abe bu ia h ep ta ph yl la (V ell.)To led o ip ê-r oxo T abe bu ia im pe tig ino sa ( M ar t. ex DC.)Stan dl. ip ê-r oxo Tab eb uia oc hr ac ea (Ch am.)Stan dl. ip ê-d o-c erra do ce rra do , flo res ta latifoliad a se mi-de cí dua Te co m a sta ns (L .) Ju ss . ex H um bol dt . ip ê-de -ja rdi m , i pê-m iri m M éx ic o e a m ér ic a tr op ic al a té as A nt ilh as ** ** P se ud ob omb ax s p imb iru çu Cor dia ec aly cu la ta V ell. ca fé -de -bu gr e C aes al pi ni a f er re a M art. ex Tul. pa u-fe rro Cae salp in ia pe ltop ho roides B ent h. si bi pi ru na C opa ifer a l an gs dor ff ii Des f. co pa íb a Hy m enoe a c ou rb aril L. ja to bá Bauh ini a lo ngi fo lia (B on g. )S te ud un ha -de -v ac a, pata -de -v ac a P ter og yn e n ite ns Tul. amen doim

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11 Sc hy zo lobium pa ra hy ba (V ell.)Bla ke fic hei ra , gu ap ur uv u Senn a m ultijug a (Ric h.)Irw in & B ar ne by cá ss ia -al el ui a *** **Ce crop ia sp im ba ub a Lic ania tom entos a (B en th.)Fr itsch. oit i Dillenia in dic a L. fr ut a-do -c ac ho rr o, á rv or e-das -p at ac as Eritho xy lum c uneif oliu m (Mar t. )O . E .Sc hu lz co cã o C rot on f lor ib un du s Spre ng . ca pi xi ng ui Ma bea f is tu lifer a Ma rt. ma mon inh a- do-mato c erra do M aproune a guiane n sis *** *****Mach ae riu m sp . Cen trolobium tom entos um Gu ill. ex Ben th . ar aribá C yclo lo biu m ve ch ii A .S amp. ex Ho ene lo uve ira Ma chae riu m ac ut ifo liu m Vog . ja ca ra nd á-do -c am po A m az ôn ia e ce rr ad o Ma chae riu m villo sum Voge l. ja carn dá -pa ulist a My ro xy lom p eru ifer um L.f. bá ls am o, c ab reú va ** ** O co te a a cut ifol ia (? ?? ?? ) Car iniana leg alis ( M art.)O.K untz e. je qu itibá -ro sa La ge rs troe m ia s pec io sa (L .) P ers re sed á Chin a Lo ph an te ra la ct es ce ns Duk e ch uv a d e ou ro, lo fâ nter a T ibo uc hi na g lan ul os a (D es r.) C og n. qu ar es me ira Anad en an th er a m ac roc ar pa (B en th .) B ren an an gic o-p reto /a ng ic o-ve rme lho Anadenant h era pa vonina Anad en an th er a pe reg rin a (L .) S peg an gic o *** *****Ficus sp R apa ne a f er ru gi ne a (R ui z. & Pa v.)M ez . aze iton a-d o-mato, po ro roca mata-atlâ ntica *** ******Myrcia sp Cam pom ane si a p ub es ce ns (DC)O. B erg . ga birob a Euge nia un iflora L. pit ang ue ira Me lale uc a leu cole ndr um L. m el ale uc a, ár vo re -f of a A us trá lia Ps idiu m gu aja va L. go ia beira S yz ygi um c umi ni i (L.)Skee ls. ja mbo lão Prun us m yrtifolia (L .) Urba n pe ss egu ei ro br av o Genipa a m er ic an a L. ge nipap o

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12 Es em be ck ia le io ca rp a En gl . gu ar an tã Zan thox yl um rh oifo lium La m . ma mica d e po rca *** ******* Pthe celo biu m sp Parmentie ra ce re ipera ár vo re da v ela Savia dic tioca rp a

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