• Nenhum resultado encontrado

9CN- Caderno de Apoio Ao Professor

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "9CN- Caderno de Apoio Ao Professor"

Copied!
64
0
0

Texto

(1)

ORIENTAÇÕES CURRICULARES... 2

SAÚDE INDIVIDUAL E COMUNITÁRIA Planificação ... 6 Documentos de ampliação ... 8 Ficha de Trabalho n.o1 ... 12 Ficha de Trabalho n.o2 ... 14 TRANSMISSÃO DA VIDA Planificação ... 18 Documentos de ampliação ... 21 Ficha de Trabalho n.o3 ... 26 Ficha de Trabalho n.o4 ... 28 Ficha de Trabalho n.o5 ... 30

O ORGANISMO HUMANO EM EQUILÍBRIO Planificação ... 34 Documentos de ampliação ... 38 Ficha de Trabalho n.o6 ... 46 Ficha de Trabalho n.o7 ... 48 Ficha de Trabalho n.o8 ... 50 Ficha de Trabalho n.o9 ... 52

CIÊNCIA E TECNOLOGIA E QUALIDADE DE VIDA Planificação ... 56

Documentos de ampliação ... 58

Ficha de Trabalho n.o10 ... 61

BIBLIOGRAFIA ... 63

índice

(2)

2 Caderno de Apoio ao Professor – 9 CN

ORIENTAÇÕES CURRICULARES

Para o estudo do tema Viver melhor na Terra, as experiências de aprendizagem que se propõem

visam o desenvolvimento das seguintes competências:

3Reconhecimento da necessidade de desenvolver hábitos de vida saudáveis e de segurança, numa perspectiva biológica, psicológica e social.

3Reconhecimento da necessidade de uma análise crítica face às questões éticas de algumas das aplicações científicas e tecnológicas.

3Conhecimento das normas de segurança e de higiene na utilização de materiais e equipamentos de laboratório e de uso comum, bem como respeito pelo seu cumprimento.

3Reconhecimento de que a tomada de decisão relativa a comportamentos associados à saúde e segurança global é influenciada por aspectos sociais, culturais e económicos.

O quarto tema do programa de Ciências Naturais – Viver melhor na Terra – visa a compreensão de

que a qualidade de vida implica saúde e segurança numa perspectiva individual e colectiva. A biotecno-logia, área relevante na sociedade científica e tecnológica em que vivemos, será um conhecimento essencial para a qualidade de vida.

Ao longo dos três ciclos de escolaridade, o tratamento deste tema desenvolve-se de acordo com o seguinte esquema organizador:

FUNÇÃO ESTRUTURA

IDENTIDADE

DO CORPO SISTEMAS ELECTRICIDADE ELECTRÓNICA

PREVENÇÃO RISCOS ORGANISMO HUMANO EQUILÍBRIO NATURAL CONTROLO E REGULAÇÃO PROPRIEDADES ESTRUTURA NOVOS MATERIAIS MATERIAIS QUALIDADE DE VIDA VIVER MELHOR NA TERRA SAÚDE E SEGURANÇA INDIVIDUAL COMUNITÁRIA

(3)

3

3Compreensão de como a ciência e a tecnologia têm contribuído para a melhoria da qualidade de vida.

3Compreensão do modo como a sociedade pode condicionar, e tem condicionado, o rumo dos avanços científicos e tecnológicos na área da saúde e segurança global.

3Compreensão dos conceitos essenciais relacionados com a saúde, utilização de recursos e protecção ambiental que devem fundamentar a acção humana no plano individual e comunitário.

3Valorização de atitudes de segurança e de protecção como condição essencial em diversos aspectos relacionados com a qualidade de vida.

Ao longo do 9.oano, pretende-se que a abordagem do tema Viver melhor na Terra seja orientada pelas

questões:

No âmbito da disciplina de Ciências Naturais, as experiências de aprendizagem deverão ser orientadas de forma a promover:

3Discussão sobre a importância da aquisição de hábitos individuais e comunitários que contribuam para a qualidade de vida.

3Discussão de assuntos polémicos nas sociedades actuais sobre os quais os cidadãos devem ter uma opinião fundamentada.

3Compreensão de que o organismo humano está organizado segundo uma hierarquia de níveis que fun-cionam de modo integrado e desempenham funções específicas.

3Avaliação e gestão de riscos e tomada de decisão face a assuntos que preocupam as sociedades, tendo em conta factores ambientais, económicos e sociais.

Adaptado de Orientações Curriculares para o 3.oCiclo do Ensino Básico

e Currículo Nacional do Ensino Básico – Competências Essenciais O QUE SIGNIFICA QUALIDADE DE VIDA? DE QUE MODO A CIÊNCIA E A TECNOLOGIA PODEM CONTRIBUIR PARA A MELHORIA DA QUALIDADE DE VIDA? COMO SE PROCESSA A CONTINUIDADE E A VARIABILIDADE DOS SISTEMAS?

QUE HÁBITOS INDIVIDUAIS CONTRIBUEM PARA UMA VIDA SAUDÁVEL?

COMO SE CONTROLAM E REGULAM OS SISTEMAS?

DE QUE MODO QUALIDADE DE VIDA IMPLICA SEGURANÇA E PREVENÇÃO?

(4)

1.1

INDICADORES DO ESTADO

DE SAÚDE DE UMA POPULAÇÃO

1.2

MEDIDAS DE PROMOÇÃO

DA SAÚDE

SAÚDE INDIVIDUAL

E COMUNITÁRIA

(5)
(6)

6 Caderno de Apoio ao Professor – 9 CN CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS GERAIS ESPECÍFICAS SUGESTÕES METODOLÓGICAS AULAS PREVISTAS (45 min.) COMPETÊNCIAS 1. Saúde individual e comunitária 1.1 Indicadores do estado de saúde de uma população 1.1.1Evolução dos conceitos de saúde e de doença 1.1.2Principais factores que influenciam a saúde 1.1.3Indicadores do estado de saúde de uma população 3Taxa de mortalidade infantil 3Esperança média de vida 3Taxa de doenças infecto-contagiosas 3Taxa de doenças cardiovasculares 3Taxa de obesidade 3Analisar, interpretar e compreender informação veiculada de diferentes modos.

3Realizar inferências, generalizações e deduções.

3Demonstrar a capacidade de expor e defender ideias.

3Pesquisar, seleccionar, organizar

e comunicar informação.

3Realizar actividades de forma autónoma, responsável e criativa.

3Usar correctamente a língua portuguesa.

3Usar adequadamente diferentes tipos de linguagens.

3Utilizar novas tecnologias de informação e comunicação.

3Rentabilizar as tecnologias de informação e comunicação na construção do saber e na sua comunicação.

3Manifestar perseverança e seriedade no trabalho.

3Apresentar atitudes e valores inerentes ao trabalho cooperativo.

3Cooperar com os outros em projectos comuns.

3Adoptar metodologias personalizadas de trabalho e de aprendizagem adequadas aos objectivos visados.

Compreender conceitos essenciais relacionados com a saúde, utilização de recursos e protecção ambiental que devem fundamentar a acção humana no plano individual e comunitário

3Reconhecer que o conceito de saúde sofreu alterações ao longo do tempo.

3Enumerar factores que influenciaram a evolução do conceito de saúde.

3Compreender o conceito actual de saúde (individual

e comunitária).

3Compreender o conceito de qualidade de vida.

3Compreender que a saúde individual e comunitária depende de factores individuais e de factores ambientais, socioeconómicos e culturais.

3Compreender que a saúde e a qualidade de vida são influenciadas pela relação que se mantém com os outros e com o ambiente.

3Conhecer os principais factores que influenciam a saúde.

3Compreender o conceito de indicador do estado de saúde de uma população.

3Identificar indicadores do estado de saúde de uma população.

3Inferir sobre o nível de desenvolvimento de uma população a partir da análise de indicadores do estado de saúde.

Brainstorming sobre os

conceitos «qualidade de vida» e «saúde».

•Análise crítica dos textos do Manual (páginas 16, 27, 36 e 39).

•Trabalho de grupo. Poderão ser propostos temas como «Influência de práticas culturais e sociais na saúde das

populações», «Trabalho infantil», «Prevenção de catástrofes naturais», «A relação entre os diferentes tipos de poluição e a saúde das populações» ou «Importância da vacinação na prevenção de doenças», por exemplo.

•Elaboração de um

questionário. Os alunos poderão elaborar um questionário sobre os estilos de vida e aplicá-lo na comunidade escolar. Os resultados poderão ser trabalhados e divulgados, constituindo o ponto de partida para a elaboração de outros trabalhos e para promoção de diversas campanhas de sensibilização.

•Organização de palestras ou debates. Em colaboração com os serviços municipalizados, Centro de Saúde da região ou outras entidades, poderão ser promovidas palestras ou debates sobre o destino dos resíduos sólidos urbanos, o ordenamento do território, a qualidade da água da rede pública, a higiene e segurança alimentar ou outros temas relacionados com a promoção da saúde das populações.

5

(7)

SAÚDE INDIVIDUAL E COMUNITÁRIA 7 CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS GERAIS ESPECÍFICAS SUGESTÕES METODOLÓGICAS AULAS PREVISTAS (45 min.) COMPETÊNCIAS 1.2 Medidas de promoção da saúde 1.2.1Hábitos de vida saudáveis 1.2.2Melhoria das condições de higiene e salubridade 1.2.3Ordenamento do território e qualidade ambiental 1.2.4Vacinação 1.2.5Rastreios 1.2.6Campanhas de sensibilização

3Respeitar regras de utilização de equipamentos e espaços.

3Assumir atitudes de flexibilidade e de respeito face a novas ideias.

3Manifestar sentido crítico.

Compreender a importância da aquisição de hábitos individuais e comunitários que contribuam para a qualidade de vida

3Reconhecer que a promoção da saúde se faz pela adopção de medidas individuais e colectivas.

3Reconhecer que as atitudes e comportamentos individuais influenciam a saúde comunitária.

3Conhecer medidas de promoção de saúde individuais e colectivas.

3Compreender a importância de cada uma das medidas de promoção de saúde.

3Assumir atitudes promotoras de saúde individual e colectiva.

•Promoção de rastreios. Em colaboração com o Centro de Saúde da região ou outras entidades poderá realizar-se um rastreio auditivo, visual e/ou de saúde oral ou outro.

•Avaliação do estado de saúde. Poderá, de forma simples, fazer em sala de aula a avaliação do índice de massa corporal dos alunos. Com a colaboração de técnicos de saúde, esta actividade poderá ser alargada a toda ou a parte da comunidade educativa com a realização de diversos testes simples (glicemia, colesterol, tensão arterial, etc.).

•Análise e discussão de cartazes e de spots

publicitários realizados no âmbito de campanhas de sensibilização

para determinadas doenças e/ou comportamentos de risco.

•Visitas de estudo a instituições da região com responsabilidades na área da saúde ou protecção civil.

•Resolução de actividades do Manual.

•Exploração de textos existentes no Caderno de Apoio ao Professor.

•Exploração dos recursos propostos no Manual Multimédia

(8)

8 Caderno de Apoio ao Professor – 9 CN

DOCUMENTOS DE AMPLIAÇÃO

DOCUMENTO DE AMPLIAÇÃO N.

o

1

«Eu juro, por Apolo, médico, por Esculápio, Higeia e Panacea, e tomo por testemunhas todos os deuses e de todas as deusas, cumprir, segundo meu poder e minha razão, a promessa que se segue: estimar, tanto quanto a meus pais, aque-le que me ensinou esta arte; fazer vida comum e, se necessário for, com ele par-tilhar meus bens; ter seus filhos por meus próprios irmãos; ensinar-lhes esta arte, se eles tiverem necessidade de aprendê-la, sem remuneração e nem compromisso escrito; fazer participar dos preceitos, das lições e de todo o resto

do ensino, meus filhos, os de meu mestre e os discípulos ins-critos segundo os regulamentos da profissão, porém, só a estes.

Aplicarei os regimes para o bem do doente segundo o meu poder e entendimento, nunca para causar dano ou mal a alguém. A ninguém darei por comprazer, nem remédio mortal nem um conselho que induza a perda. Do mesmo

modo, não darei a nenhuma mulher uma substância abortiva.

Conservarei imaculada minha vida e minha arte.

Não praticarei a talha, mesmo sobre um calculoso confirmado; deixarei essa operação aos práticos que disso cuidam. Em toda a casa, aí entrarei para o bem dos doentes, mantendo-me longe de todo o dano voluntário e de toda a sedução sobretudo longe dos prazeres do amor, com as mulheres ou com os homens livres ou escravizados.

Àquilo que no exercício ou fora do exercício da profissão e no convívio da sociedade, eu tiver visto ou ouvido, que não seja preciso divulgar, eu conservarei inteiramente secreto.

Se eu cumprir este juramento com fidelidade, que me seja dado gozar felizmente da vida e da minha profissão, honrado para sempre entre os homens; se eu dele me afastar ou infringir, que o contrário me aconteça.»

JURAMENTO DE HIPÓCRATES

Considerado o «pai da medicina», Hipócrates é associado ao juramento hipocrático, prestado pelos médi-cos antes de iniciarem a sua profissão, embora seja possível que não tenha sido ele o autor do documento. Existem várias versões do juramento de Hipócrates, algumas mais semelhantes à versão original, outras mais adaptadas à actualidade. Apresentam-se de seguida duas dessas versões.

Versão 1

«No momento de me tornar um profissional médico: Prometo solenemente dedicar a minha vida a serviço da Humanidade.

Darei aos meus mestres o respeito e o reconhecimento que lhes são devidos.

Exercerei a minha arte com consciência e dignidade.

A saúde do meu paciente será minha primeira preocupa-ção.

Mesmo após a morte do paciente, respeitarei os segredos que a mim foram confiados.

Manterei, por todos os meios ao meu alcance, a honra da profissão médica.

Versão 2

(9)

SAÚDE INDIVIDUAL E COMUNITÁRIA 9

Os meus colegas serão meus irmãos.

Não deixarei de exercer o meu dever de tratar o paciente em função de idade, doença, deficiência, crença religiosa, ori-gem étnica, sexo, nacionalidade, filiação político-partidária, raça, orientação sexual, condições sociais ou económicas.

Terei respeito absoluto pela vida humana e jamais farei uso dos meus conhecimentos médicos contra as leis da Humanidade.

Faço essas promessas solenemente, livremente e sob a minha honra.»

Adaptado de http://www.gineco.com.pt e http://diarioda deusa. com.sapo.pt

Tópicos de discussão

3Resumir as principais obrigações de um médico para com o seu paciente.

3Reflectir em que medida este juramento pode colidir com as exigências da sociedade actual, nomeada-mente, na aplicação da lei portuguesa e na prevenção de doenças contagiosas.

Tópicos de discussão

3Reflectir sobre a importância do desenvolvimento de uma vacina contra a malária. 3Reflectir sobre a importância das parcerias internacionais no desenvolvimento da ciência. 3Pesquisar acerca do trabalho da bióloga Maria Mota sobre a malária.

DOCUMENTO DE AMPLIAÇÃO N.

o

2

A malária, doença provocada pela infecção pelo parasita Plasmodium, atinge extensas áreas na África, Ásia, América Central e América do Sul. Esta doença é devastadora, afec-tando anualmente cerca de 300 milhões de pessoas, das quais, mais de 3 milhões

mor-rem. As tentativas de erradicação da doença têm sido, até à data, infrutíferas. Este insucesso pode ser atribuído à crescen-te resistência do vector de transmissão da doença, a fêmea do mosquito Anopheles, aos insecticidas e aos medicamentos.

Contudo, uma nova esperança surgiu. O Centro de Investigação em Saúde da Manhiça (CISM), Moçambique, anunciou, em Outubro de 2007, a descoberta da «vacina mais avançada do mundo» que «sem efeitos secundários, reduz em 65% as novas infecções em bebés por um período de três meses e em 35% os episódios clínicos da malária, ao final de seis meses após a primeira dose de tratamento», disse em Maputo o investigador moçambicano, Pedro Aide.

Para que esta vacina, denominada RTS,S/ASO2D, seja internacionalmente aceite e licenciada, terão ainda de ser

feitos mais ensaios, envolvendo milhares de pessoas.

As pesquisas que levaram à descoberta da referida vacina resultam de uma parceria interna-cional envolvendo pesquisadores moçambicanos do CISM e espa-nhóis do Centro de Investigação em Saúde Internacional de Barcelona (CRESIB), apoio técnico de uma empresa farma-cêutica norte-americana e apoio financeiro da Fundação Bill e Melinda Gates.

Em Portugal, a malária é também investigada, nomea-damente, na Unidade de Malária do Instituto de Medicina Molecular da Faculdade de Medicina de Lisboa, por uma equipa de investigadores liderada pela Professora Doutora Maria Manuel Mota. Estes investigadores procuram desen-volver novas estratégias de combate à doença, estudando as interacções que se estabelecem entre o parasita e o hospe-deiro (Homem). A identificação de proteínas do hospehospe-deiro que facilitam ou combatem a infecção, não só permitirá cla-rificar os mecanismos básicos da infecção por malária, como abrirá novos horizontes para a sua terapêutica.

VACINA DA MALÁRIA

Adaptado de http://www.cienciahoje.pt e http://cientic. com

(10)

10 Caderno de Apoio ao Professor – 9 CN

DOCUMENTO DE AMPLIAÇÃO N.

o

3

A diabetes é uma doença caracterizada pela existência de níveis de glicose no sangue supe-riores aos valores normais (hiper-glicémia).

A hiperglicémia tem origem numa perturbação da actuação de uma hormona, a insulina, produzida pelo pâncreas. Em condições nor-mais, a insulina promove a passa-gem da glicose do sangue para as células, que a utilizam na produ-ção de energia. Nos casos em que a insulina não seja produzida ou que as células não lhe respondam, a glicose mantém-se no sangue e origina a hiperglicémia.

Existem dois tipos principais de

diabetes: a diabetes de tipo I e a diabetes de tipo II.

A diabetes tipo I deve-se à falta de insulina no organismo, devido à destruição das células do pâncreas que a produzem. Geralmente, esta destruição ocorre porque o sistema imuni-tário do indivíduo reage contra essas células.

A diabetes do tipo II, mais frequente (cerca de 90% dos casos), surge porque as células não respondem ou respon-dem mal à insulina. Geralmente existe uma predisposição genética para esta resistência à acção da insulina, sendo mais provável, por isso, o desenvolvimento de diabetes de tipo II em pessoas que têm antecedentes familiares. A obesi-dade e o sedentarismo são factores que facilitam o desenvol-vimento deste tipo de diabetes.

A glicose em excesso no sangue causa perturbações ao organismo. Os diabéticos apresentam alterações no

funcio-namento dos rins e da retina que podem levar à cegueira. Assiste-se igualmente a um aumento da ten-dência para a aterosclerose, o que pode originar enfartes em vários órgãos, nomeadamente, no cora-ção e no cérebro (AVC isquémico), e a alterações no funcionamento dos nervos. A complicação mais frequente das alterações nervosas é o «pé-diabético». Nesta situação, os diabéticos não sentem trauma-tismos nos pés e podem ter feridas sem que delas se apercebam. Caso as feridas infectem, têm dificulda-de em cicatrizar e, muitas vezes, é necessário recorrer a amputações para que a infecção não provoque a morte do doente devido a septicémia.

Os diabéticos têm de seguir uma dieta alimentar rigoro-sa que permita reduzir os açúcares, gorduras rigoro-saturadas, rigoro-sal e álcool e aumentar o consumo de fibras, legumes, frutos e peixe. Os diabéticos devem ainda eliminar o consumo de tabaco, fazer exercício físico, controlar o peso e evitar as situações de stresse.

Os diabéticos do tipo I necessitam de receber insulina injectável, obtida a partir de pâncreas de porco ou produzida com recurso a técnicas de engenharia genética.

Os diabéticos tipo II costumam conseguir controlar a doença através da selecção dos alimentos e recorrendo a medicamentos (que não insulina). Estes fármacos actuam no pâncreas, estimulando a produção de insulina e facilitam a sua acção nas células.

DIABETES

Tópicos de discussão

3Distinguir a diabetes do tipo I da diabetes do tipo II. 3Reconhecer o papel da hormona insulina no organismo.

3Reconhecer as limitações e os cuidados de saúde que os diabéticos devem seguir. 3Reflectir sobre os factores que estão na origem da diabetes.

(11)

SAÚDE INDIVIDUAL E COMUNITÁRIA 11

DOCUMENTO DE AMPLIAÇÃO N.

o

4

Apesar de, pela primeira vez, o núme-ro de mortes ter baixado para menos de 10 milhões, este número ainda significa que mais de 26 mil crianças morrem todos os dias, a maior parte das quais de causas evitáveis ou ultrapassáveis de uma forma «barata», como o uso de redes contra mosquitos ou a aplicação de planos de vacinação.

A Unicef alertou que, apesar dos avanços recentes, a África, o sul da Ásia e o Médio Oriente não se encontram no

caminho para cumprir a meta fixada pela ONU, de reduzir a mortalidade das crianças em dois terços entre 1990 e 2015, para menos de 5 milhões de mortes por ano.

«A dimensão do desafio não deveria ser subestimada», disse a agência no seu relatório anual, o Estado das Crianças do Mundo.

Segundo a organização, o maior desafio encontra-se ainda por ultrapassar: tentar aumentar a expectativa de vida das crianças em países assolados por epidemias de SIDA e nos quais há governos fracos e sistemas de saúde muito defi-cientes.

A África subsaariana está numa situação pior do que em 1990, respondendo hoje por 49% das mortes de crianças com menos de 5 anos, e apenas por 22% dos nascimentos. Em cada seis crianças nascidas nessa empobrecida região, uma morre antes dos 5 anos de idade.

A partir de 1990, segundo o relatório, quase metade dos 46 países da África subsaariana registaram uma taxa de mortalidade infantil estável ou em expansão.

Apenas três países – Cabo Verde, Eritreia e as Ilhas Seichelles – se encon-tram no caminho para atingir a meta estipulada para 2015.

«Não há espaço para sermos com-placentes. Precisamos esforçar-nos mais para aumentar o acesso aos trata-mentos médicos e aos recursos de prevenção, para enfrentar o impacto devastador da pneumonia, da diarreia, da malária, da desnutrição grave e do HIV», disse a directora-executiva da Unicef, Ann Veneman.

«As crianças dos países em desenvolvimento costumam sucumbir a infecções respiratórias ou diarreias, que não são fatais nos países ricos. Muitas morrem também devido a sarampo e outras doenças que podem ser evitadas através de campanhas de vacinação. A ingestão de água não potável e as condições precárias de saneamento provocam ainda um grande número de doenças e de mortes, especialmente entre as crianças subnutridas. No entanto, medidas simples e exequíveis, como o aleitamento materno, a vacinação e a colocação de redes mosquiteiras nas camas podem reduzir drasticamente o número de mortes entre as crianças», afir-mou a Unicef.

Adaptado de Diário Digital, 22-01-2008

UNICEF: MORREM 10 MILHÕES DE CRIANÇAS/ANO MENORES DE 5 ANOS

«Cerca de 9,7 milhões de crianças morrem todos os anos antes de completar 5 anos de idade devido a doenças como a pneumonia e a malária, mas medidas simples conseguiriam salvar muitas dessas vidas», afirmou o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).

Tópicos de discussão

3Reflectir sobre as causas da mortalidade infantil em África e as suas consequências nos planos ético, social e económico.

3Discutir o papel das organizações humanitárias, dos políticos e dos cidadãos comuns no combate à mor-talidade infantil em países subdesenvolvidos.

(12)

12 Caderno de Apoio ao Professor – 9 CN

FICHA DE TRABALHO N.

O

1 – SAÚDE INDIVIDUAL E COMUNITÁRIA

Competências:

3Distinguir os tipos de factores que influenciam a saúde.

3Referir indicadores de saúde.

3Explicar o significado dos indicadores de saúde.

3Relacionar os indicadores de saúde com o desenvolvimento económico, social e educacional das populações.

3Enunciar medidas de promoção da saúde.

3Explicar a importância dos rastreios na promoção da saúde.

1. Os factores que influenciam a saúde podem ser classificados como individuais (condições intrínsecas e comportamentais) ou comunitários (ambientais, sócio-culturais e económicos).

1.1 Das seguintes afirmações, assinala com FI as que são relativas a factores individuais e com FC as que se referem a factores comunitários.

A. Lavar os dentes após cada refeição. B. Viver em locais muito poluídos.

C. Habitar em locais com rede de saneamento público. D. Consumir tabaco e outras drogas.

E. Fazer uma alimentação equilibrada. F. Praticar desporto regularmente.

G. Ter acesso a uma boa rede pública de cuidados de saúde. H. Dormir ao som de música.

I. Colocar o lixo dentro de sacos de plástico bem fechados e depositá-los no interior do caixote do lixo. J. Existir recolha regular e tratamento adequado do lixo doméstico.

1.2 Selecciona as afirmações que revelam atitudes promotoras da saúde.

2. Analisa atentamente o quadro seguinte onde se indicam alguns dados sobre quatro países.

2.1 Indica, dos dados apresentados, os que constituem indicadores do estado de saúde das populações. 2.2 Refere outros indicadores do estado de saúde.

N.oDE HABITANTES (milhões) EXTENSÃO DA COSTA MARÍTIMA (km) TMI (‰) TAXA DE VIH/SIDA (%) ESPERANÇA MÉDIA DE VIDA (anos) A 190 7491 27,0 0,7 72 B 20 2470 109,9 12,2 42 C 127 29751 2,8 0,1 82 D 10 66,5 4,2 0,2 79 DADOS PAÍSES

(13)

SAÚDE INDIVIDUAL E COMUNITÁRIA 13

2.3 Explica o que significa afirmar que o país A tem uma TMI de 27,0‰. 2.4 Selecciona a opção que completa correctamente a afirmação:

O facto de no país C a esperança média de vida ser de 82 anos significa que… a. … todos os habitantes deste país vivem 82 anos.

b. … a maioria dos habitantes deste país vivem mais do que 82 anos. c. … em média, os habitantes deste país vivem 82 anos.

d. … os habitantes deste país deixam de trabalhar aos 82 anos. e. … neste país não existem pessoas com mais do que 82 anos.

2.5 Apresenta uma justificação para a elevada taxa de incidência de VIH/SIDA entre a população do país B. 2.6 Compara as taxas de mortalidade infantil verificadas nos países B e C.

2.6.1 Apresenta as razões que poderão explicar a diferença encontrada entre as taxas de mortalidade infantil destes dois países.

2.7 Infere sobre o grau de desenvolvimento do país C. Justifica a tua resposta.

2.8 Ordena os quatros países por ordem crescente de desenvolvimento económico-social.

3. As taxas de obesidade e de doenças cardiovasculares constituem bons indicadores de saúde. Contudo, estes indicadores apenas são aplicáveis em países desenvolvidos.

3.1 Explica o que entendes por indicador de saúde.

3.2 Justifica o facto dos indicadores referidos no texto apenas serem aplicáveis em países desenvolvidos. 4. Lê atentamente o texto seguinte sobre rastreios.

«Com a evolução tecnológica e a possibilidade de intervenção terapêutica, o lema «prevenir para curar» adquiriu uma dimensão que não pode ser descurada em termos de saúde pública. A oftalmologia é uma das especialidades que trata um conjunto de patologias que, pela sua relevância na prevenção da cegueira, justi-fica que se implementem rastreios e se façam campanhas de informação e educação para a saúde, aprovei-tando-se a oportunidade para distribuir material informativo diverso.»

Adaptado de http://www.medicosdeportugal.iol.pt

4.1 Refere qual é o rastreio divulgado no texto.

4.2 Explica o significado do lema «prevenir para curar».

4.3 As acções de rastreio podem desempenhar um papel muito importante na promoção da saúde. Com base no texto, comenta esta afirmação.

(14)

14 Caderno de Apoio ao Professor – 9 CN

FICHA DE TRABALHO N.

O

2 – SAÚDE INDIVIDUAL E COMUNITÁRIA

Competências:

3Compreender o significado dos indicadores de saúde.

3Relacionar os indicadores de saúde com o desenvolvimento económico, social e educacional das populações.

3Conhecer as causas e as consequências da obesidade.

3Enunciar medidas de prevenção da obesidade.

3Relacionar o ordenamento do território com o nível de saúde e a qualidade de vida.

1. Um dos principais indicadores do estado de saúde de uma população é a taxa de mortalidade infantil. Analisa atentamente o gráfico seguinte, que evidencia a taxa de mortalidade infantil, em 2007, verifi-cada em diversos países.

Suécia Namíbia Índia Costa Rica Colômbia Chade Canadá Austrália Argentina Alemanha 2,76 47,23 4,57 14,29 102,07 20,13 34,61 9,45 4,08 4,63

Fonte: The World Factbook Países

0 20 40 60 80 100 120

TMI (‰)

Moçambique 109,93

1.1 Indica o país que apresenta a maior taxa de mortalidade infantil. 1.2 Selecciona a opção que completa correctamente a afirmação:

Na Austrália, em 2007, a TMI foi de 4,57‰, ou seja…

a. … morreram 457 crianças com menos de um ano por cada 100 mil bebés vivos que nasceram. b. … em 2007 morreram quase 5 crianças.

c. … em cada 100 nascimentos, mais de 4 crianças com menos de um ano morreram. d. … na Austrália a maior parte das crianças que morrem têm quase 5 anos.

(15)

SAÚDE INDIVIDUAL E COMUNITÁRIA 15

1.3 Selecciona as opções que completam correctamente a afirmação: No Chade, a TMI pode ser explicada…

a. … pela eficaz assistência médica às grávidas. b. … pela má nutrição das mães e dos recém-nascidos. c. … pelas más condições de habitabilidade.

d. … pelo bom plano de vacinação existente no país.

e. … pelo deficiente acompanhamento médico aos recém-nascidos.

1.4 Indica quatro características da Suécia que permitam justificar a TMI verificada neste país.

2. No quadro seguinte relacionam-se alguns indicadores de saúde com o grau de desenvolvimento dos países. Preenche-o com os símbolos (+) e (-) para indicar, respectivamente, valor elevado e valor reduzido.

3. Lê atentamente a notícia seguinte.

A Sociedade Portuguesa para o Estudo da Obesidade (SPEO) defende a restrição da publicidade televisi-va de alimentos hipercalóricos durante a programação infanto-juvenil para combater o excesso de peso que atinge cerca de um terço das crianças. «Tem de haver legislação no sentido de restringir a publicidade a produtos alimentares desequilibrados em termos nutricionais que apresenta como saudáveis, energéticos e potenciadores do crescimento, alimentos empacotados com alto teor de gordura, açúcar e conservantes», disse à agência Lusa, Carla Rego, coordenadora do Grupo de Estudo da Obesidade Pediátrica da SPEO.

Entre os 600 menores seguidos na consulta de nutrição infantil do Hospital de São João (Porto), 7,5% apresentam alterações do metabolismo da glicose, um estado de pré-diabetes, e 1,2% sofrem de diabetes tipo II, números que a especialista diz serem «assustadores».

Para combater a obesidade, classificada pela OMS como a epidemia do século XXI, a SPEO considera que não é suficiente restringir o apelo ao consumo e reclama programas de educação alimentar transversais a toda a sociedade. Além de campanhas de sensibilização junto das crianças, esta entidade defende ainda a aprovação urgente de legislação que defina quais os alimentos disponíveis nas máquinas de venda automá-tica existentes nas escolas.

Adaptado de Lusa 08-02-2006 3.1 A obesidade é um grave problema de saúde pública.

3.1.1 Indica as principais causas da obesidade. 3.1.2 Refere consequências da obesidade.

3.2 Explica a importância de restringir a publicidade dirigida às crianças. 3.3 Explica qual poderá ser o papel da escola na prevenção da obesidade.

4. A requalificação das áreas urbanas, a reformulação da rede viária, a criação e beneficiação de jardins e outros espaços de lazer, são algumas das principais preocupações dos municípios portugueses. Explica em que medida o ordenamento do território pode constituir uma medida promotora de saúde.

INDICADOR TIPO DE PAÍSES TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL ESPERANÇA MÉDIA DE VIDA TAXA DE OBESIDADE Países desenvolvidos Países subdesenvolvidos

(16)

2.1

BASES MORFOLÓGICAS

E FISIOLÓGICAS

DA REPRODUÇÃO HUMANA

2.2

NOÇÕES BÁSICAS

DE HEREDITARIEDADE

TRANSMISSÃO DA VIDA

(17)
(18)

18 Caderno de Apoio ao Professor – 9 CN

PLANIFICAÇÃO

CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS GERAIS ESPECÍFICAS SUGESTÕES METODOLÓGICAS AULAS PREVISTAS (45 min.) COMPETÊNCIAS 2. Transmissão da vida 2.1 Bases morfológicas e fisiológicas da reprodução 2.1.1Organização dos organismos 2.1.2Principais diferenças entre homens e mulheres 2.1.3Constituição do sistema reprodutor humano 3Sistema reprodutor masculino 3Sistema reprodutor feminino 2.1.4Início da vida 2.1.5Sexualidade 2.1.6Métodos contraceptivos 2.1.7Infecções sexualmente transmissíveis 3SIDA 3Herpes genital 3Hepatite B

3Utilizar os saberes científicos para compreender a realidade.

3Analisar, interpretar e compreender informação veiculada de diferentes modos.

3Realizar inferências, generalizações e deduções.

3Demonstrar a capacidade de expor e defender ideias.

3Pesquisar, seleccionar, organizar informação para a transformar em conhecimento mobilizável.

3Realizar actividades de forma autónoma, responsável e criativa.

3Usar correctamente a língua portuguesa.

3Usar adequadamente diferentes tipos de linguagens.

3Utilizar novas tecnologias de informação e comunicação. 3Rentabilizar as tecnologias de informação e comunicação na construção do saber e na sua comunicação. 3Manifestar perseverança e seriedade no trabalho.

3Apresentar atitudes e valores inerentes ao trabalho cooperativo.

3Cooperar com os outros em projectos comuns.

Reconhecer a necessidade de desenvolver hábitos de vida saudáveis e de segurança, numa perspectiva biológica, psicológica e social

3Reconhecer que o organismo humano está organizado segundo uma hierarquia de níveis que funcionam de modo integrado.

3Distinguir os caracteres sexuais primários dos caracteres sexuais secundários.

3Identificar os caracteres sexuais secundários.

3Compreender a diferença entre os conceitos de puberdade e de adolescência.

3Conhecer a morfologia e fisiologia geral do sistema reprodutor humano.

3Compreender o ciclo sexual feminino (ciclo ovárico e ciclo uterino).

3Identificar hormonas masculinas e femininas.

3Compreender, de forma genérica, o papel das hormonas sexuais.

3Compreender os fenómenos de fecundação e de nidação.

3Reconhecer a sexualidade como uma das dimensões da existência humana.

Brainstorming sobre

o conceito de sexualidade. Esta actividade possibilitará discutir não só o conceito de sexualidade mas também as possíveis diferenças entre a forma como os rapazes e as raparigas vêm a sexualidade. Poderá ainda ser feita a comparação entre o conceito de sexualidade definido pela turma com o a definição da OMS (página 68 do Manual).

•Exploração de filmes sobre a fecundação e desenvolvimento embrionário, técnicas de reprodução assistida e clonagem.

•Análise crítica dos textos do Manual (páginas, 65, 78, 98 e 101).

•Actividade experimental. Realização do trabalho prático de isolamento de ADN, proposto no Manual.

•Trabalho de grupo de pesquisa bibliográfica sobre várias temáticas importantes na adolescência, como as transformações do corpo, a construção da identidade sexual ou os comportamentos de risco. Nesta unidade poderão ser ainda propostos temas como «A Sexualidade», «Métodos contraceptivos», «Infecções sexualmente transmissíveis», «Reprodução medicamente assistida», «Clonagem», «Organismos geneticamente modificados» ou «Aplicações da biotecnologia no quotidiano». 12

(19)

TRANSMISSÃO DA VIDA 19 CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS GERAIS ESPECÍFICAS SUGESTÕES METODOLÓGICAS AULAS PREVISTAS (45 min.) COMPETÊNCIAS 2.2 Noções básicas de hereditariedade 2.2.1Localização do material genético na célula 2.2.2Mecanismo de transmissão dos caracteres hereditários 2.2.3 Hereditariedade humana 3Mecanismo de determinação do sexo na espécie humana 2.2.4Aplicações dos conhecimentos de genética no quotidiano 3Organismos geneticamente modificados 3Riscos dos organismos geneticamente modificados 3Clonagem 3Riscos da clona-gem 3Adoptar metodologias personalizadas de trabalho e de aprendizagem adequadas aos objectivos visados.

3Respeitar regras de utilização de equipamentos e espaços.

3Manipular com destreza material laboratorial.

3Assumir atitudes

de flexibilidade e de respeito face a novas ideias.

3Avaliar criticamente atitudes desenvolvidas pela comunidade.

3Manifestar sentido crítico.

3Assumir atitudes de cidadania responsável. 3Compreender os problemas associados à gravidez na adolescência. 3Conhecer os métodos contraceptivos e respectiva actuação. 3Conhecer infecções sexualmente transmissíveis. 3Identificar as vias de transmissão do vírus da SIDA e de outras IST.

3Assumir atitudes responsáveis na prevenção da SIDA e de outras IST.

Discutir assuntos polémicos nas sociedades actuais sobre os quais os cidadãos devem ter uma opinião fundamentada

3Reconhecer que cada espécie possui um conjunto de características próprias.

3Reconhecer a existência de variabilidade entre os indivíduos da mesma espécie.

3Localizar o material genético na célula.

3Relacionar termos como cromossoma, cromatina, ADN e gene.

3Compreender o mecanismo da transmissão de informação hereditária.

3Relacionar os termos genótipo e fenótipo. 3Interpretar árvores genealógicas. 3Compreender o mecanismo de determinação do sexo na espécie humana.

•Estes trabalhos poderão ser divulgados à comunidade escolar sob a forma de folhetos ou cartazes, constituindo uma forma de sensibilização da mesma ou, ainda, constituírem conteúdos a integrar na plataforma e-learning da escola.

•Recolha de testemunhos. Poderá ser proposto aos alunos a recolha de testemunhos acerca da gravidez na adolescência e as suas consequências ou a realização de pequenos

filmes ou peças de teatro em que se aborde a temática.

•Análise e discussão de notícias veiculadas na comunicação social sobre os avanços e aplicações da biotecnologia.

•Organização de palestras ou debates. Em colaboração com o Centro de Saúde da região, poderão ser promovidas sessões sobre temáticas relacionadas com a sexualidade responsável e os afectos. De modo a que estas sessões respondam melhor às dúvidas dos alunos, estes poderão ser convidados a colocar

previamente questões a debater durante a sessão.

•Visitas de estudo. Poderão ser organizadas visitas de estudo a estações de melhoramento de plantas, a unidades industriais que façam uso da biotecnologia, a estações de tratamento de águas residuais ou a instituições que façam uso de processos biológicos.

(20)

20 Caderno de Apoio ao Professor – 9 CN CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS GERAIS ESPECÍFICAS SUGESTÕES METODOLÓGICAS AULAS PREVISTAS (45 min.) COMPETÊNCIAS 3Reconhecer a evolução do conhecimento científico na área da genética.

3Explicar o que são OGM e clones.

3Conhecer, genericamente, técnicas de produção de OGM e de clonagem.

3Identificar aplicações da genética e da biotecnologia.

3Reconhecer a existência de restrições de natureza ética na investigação científica.

3Conhecer benefícios e riscos das aplicações da biotecnologia.

•Resolução de actividades do Manual.

•Exploração de textos e actividades existentes no Caderno de Apoio ao Professor.

•Exploração dos recursos propostos no Manual Multimédia

(21)

TRANSMISSÃO DA VIDA 21

DOCUMENTOS DE AMPLIAÇÃO

DOCUMENTO DE AMPLIAÇÃO N.

O

5

Não há estrelas no céu A doirar o meu caminho Por mais amigos que tenha Sinto-me sempre sozinho De que vale ter a chave De casa para entrar Ter uma nota no bolso Para cigarros e bilhar

A Primavera da vida é bonita de viver

Tão depressa o sol brilha como a seguir está a chover Para mim hoje é Janeiro está um frio de rachar Parece que o mundo inteiro se uniu para me tramar Passo horas no café

Sem saber para onde ir Tudo à volta é tão feio Só me apetece fugir Vejo-me à noite no espelho O corpo sempre a mudar De manhã ouço o conselho Que o velho tem para me dar (Refrão)

Vou por aí às escondidas A espreitar às janelas Perdido nas avenidas E achado nas vielas Mãe o meu amor Foi um trapézio sem rede Sai da frente por favor

Estou entre a espada e a parede

Não vês como isto é duro Ser jovem não é um posto Ter de encarar o futuro Com borbulhas no rosto Porque é que tudo é incerto Não pode ser sempre assim Se não fosse o rock and roll O que seria de mim?

NÃO HÁ ESTRELAS NO CÉU

(Letra: Carlos Tê. Música: Rui Veloso)

(Refrão)

Tópicos de discussão

3Encontrar na letra da canção as principais características dos adolescentes.

(22)

22 Caderno de Apoio ao Professor – 9 CN

DOCUMENTO DE AMPLIAÇÃO N.

O

7

As afirmações seguintes reflectem mitos sobre a sexualidade.

1. Quase todos os adolescentes já tiveram relações sexuais antes dos 18 anos.

2. Um(a) adolescente necessita de autorização dos pais para pedir o preservativo ou a pílula num Centro de Saúde. 3. Uma rapariga não engravida se tiver relações sexuais durante a menstruação.

4. É perigoso tomar banho durante a menstruação.

5. Um duche vaginal de água fria logo após a relação sexual evita uma gravidez. 6. Uma rapariga não engravida na primeira relação sexual.

7. Uma rapariga não engravida se tiver relações sexuais só de vez em quando. 8. O álcool é um estimulante sexual.

9. Um homem que tenha um pénis grande é sexualmente mais eficaz do que um homem que tenha o pénis pequeno. 10. Uma rapariga não pode engravidar a não ser que o rapaz ejacule dentro da sua vagina.

MITOS RELATIVAMENTE À SEXUALIDADE NA ADOLESCÊNCIA

DOCUMENTO DE AMPLIAÇÃO N.

O

6

MÉTODO VANTAGENS DESVANTAGENS EFICÁCIA

Esterilização Dispensa associação com outros métodos.

Quase sempre irreversível; podem

ocorrer complicações psicológicas. 99,9%

Pílula

Ciclos menstruais mais regulares. Redução do risco de cancro do útero e do ovário.

Eficácia diminuída por certos medicamentos; não protege das IST; é necessário disciplina na sua toma.

98%

DIU Pode ser usado por muito tempo; não necessita de especial disciplina.

Risco aumentado de infecções genitais; acentuação do fluxo menstrual e das dores menstruais.

95%

Preservativo

Poucos efeitos secundários; protege contra as IST; não necessita de indicação médica.

Interfere na espontaneidade; pode

romper-se durante a utilização. 95%

Espermicidas Não necessitam de indicação médica. Protege por pouco tempo; aplicação

antes de cada relação sexual. 82%

Diafragma Tem poucos efeitos secundários.

Requer orientação médica para a escolha do tamanho mais adequado e as formas de aplicação; exige ajustamento.

81%

Coito interrompido

Ausência de efeitos secundários em termos físicos.

Limitação do prazer. Pode afectar

psicologicamente o casal. 77% Método

do calendário

O único método aceite pela maioria das religiões.

Limitação do número de dias em que é possível ter relações sexuais; exige planeamento e determinação.

76%

VANTAGENS, DESVANTAGENS E GRAU DE EFICÁCIA DOS MÉTODOS

CONTRACEPTIVOS

Tópicos de discussão

3Reflectir sobre os factores a ter em conta na escolha de um método contraceptivo, como, por exemplo, segurança, comodidade e reversibilidade do método, actividade sexual, idade e saúde, nível económico e social da mulher.

(23)

DOCUMENTO DE AMPLIAÇÃO N.

o

8

TRANSMISSÃO DA VIDA 23

Tópicos de discussão

3Discutir os mitos sobre a sexualidade na adolescência depois dos alunos, individualmente, classificarem cada uma das afirmações como verdadeira ou falsa.

MULHER Produção de gâmetas HOMEM Produção de gâmetas Saída dos gâmetas Deposição dos espermatozóides na vagina

Entrada dos espermatozóides nas trompas Fecundação Nidação Manutenção da gravidez Abstinência no período fértil Vasectomia Pílula Preservativo Coito interrompido Tópicos de discussão

3Reflectir sobre a altura em que cada um dos métodos contraceptivos actua e o respectivo efeito. 3Resumir a sequência de acontecimentos até à efectivação de uma gravidez.

FORMAS DE ACTUAÇÃO DOS CONTRACEPTIVOS

1 1. Uma rapariga não engravida se tomar a pílula um ou dois dias antes de cada uma das relações sexuais. 12. A pílula do dia seguinte poderá ser tomada de cada vez que ocorrer uma relação sexual.

13. Uma pessoa com bom aspecto não tem SIDA.

14. Quando um adolescente é vítima de agressão sexual, o agressor é sempre uma pessoa desconhecida.

Adaptado de Educação Sexual: Contextos de sexualidade e a adolescência

Adaptado de Mercandante, C., et al – Biologia (1999)

Diafragma Espermicida DIU Laqueação das trompas DIU

(24)

24 Caderno de Apoio ao Professor – 9 CN

DOCUMENTO DE AMPLIAÇÃO N.

O

9

A sífilis é uma infecção sexual-mente transmissível causada por uma bactéria, Treponema pallidum. Esta doença desenvolve-se em três fases. A primeira caracteriza-se pelo apareci-mento de uma pequena ferida com o aspecto de úlcera arredondada de bordos duros, no local onde se deu a penetração, e multiplicação do agen-te infeccioso. Na segunda fase, os gân-glios linfáficos aumentam de volume e surgem erupções na pele formadas por pequenas manchas cor-de-rosa e sintomas relacionados com infecções do fígado e dos rins. Na terceira fase, surgem tumores na pele e nos ossos,

problemas cardíacos e neurológicos com convulsões, paralisia, alterações do comportamento e demência.

A sífilis surgiu como uma pande-mia catastrófica, de modo súbito, na Europa, em 1494/95, após o regresso à América, em 1493, dos marinheiros de Cristóvão Colombo. Esta teoria sobre o início da doença na Europa, dita «colombiana», é aceite generica-mente, embora com algumas reservas, por falta de argumentos científicos sólidos.

Outra hipótese, igualmente precá-ria, é denominada «ambiental». Admite a possibilidade da sífilis ser uma doença antiga, cuja bactéria cau-sadora sofreu mutações que a torna-ram mais virulenta no século XVI. A

rápida transmissão da sífilis entre os soldados de vários exércitos valeu-lhe as designações de «mal francês» para italianos e ingleses, «mal polaco» para os moscovitas, «mal germânico» para os polacos e «mal português» para os japoneses.

Em Portugal, os primeiros casos de sífilis surgiram pouco depois da armada de Colombo ter regressado do Novo Mundo e pensa-se que pos-sam ter sido os marinheiros de Vasco da Gama a disseminar a doença para o Oriente na sua primeira viagem até Calecute, em 1498.

Cedo se tornou claro que a doen-ça era contagiosa e chegou a pensar--se que a sua transmissão se fazia através da pele nos banhos públicos que, por isso, foram ficando desertos, acabando por fechar. Os banhos foram então substituídos pelos perfu-mes.

A suspeita de que se tratava de um mal «sexualmente transmissível» teve enormes consequências sociais. A prostituição foi perseguida e ilegali-zada e surgiu o preservativo, fabrica-do a partir fabrica-do intestino de carneiro. Alguns crêem que foi a necessidade de ocultar a alopecia (calvície) e as úlceras do pescoço que fez nascer, no século XVIII, a moda das cabeleiras postiças e das rendas farfalhudas nas golas.

O facto de inicialmente os euro-peus não apresentarem resistência para esta doença e de não existir qualquer tratamento, levou à morte de um elevado número de pessoas, chegando mesmo a ser congénita, ou seja, adquirida durante a gestação e presente no nascimento. Com o tempo, a população foi adquirindo alguma resistência ao agente patogénico, mas só no século XX, após a descoberta da penicilina, foram possíveis os primeiros tratamentos eficazes, o que permi-tiu atenuar os efeitos da doença.

HISTÓRIA DE UMA DOENÇA – SÍFILIS

Tópicos de discussão

3Comentar as implicações sociais da sífilis.

3Comparar a história da sífilis com a história da SIDA.

Cristóvão Colombo

(25)

TRANSMISSÃO DA VIDA 25

Tópico de discussão

3Discutir aspectos éticos da utilização das células estaminais.

DOCUMENTO DE AMPLIAÇÃO N.

o

10

DOMINÂNCIA/RECESSIVIDADE EM CARACTERES HUMANOS

CARACTERES DOMINANTE RECESSIVO

Cor do cabelo Castanho Louro

Cor da íris Castanha Azul

Lábios Grossos Finos

Queixo Com covinha Sem covinha

Orelhas Lóbulo solto Lóbulo aderente

Visão Normal Miopia

Língua Capacidade de dobrar Incapacidade de dobrar

Tópico de discussão

3Elaborar e interpretar árvores genealógicas pessoais.

DOCUMENTO DE AMPLIAÇÃO N.

o

11

No futuro, o tratamento de doenças como acidentes vasculares cerebrais, diabetes e até mesmo paralisias, poderá ser revolucionado com a investigação actualmente em curso sobre as células estaminais. As células estaminais são células exis-tentes nos embriões e que ainda não sofreram diferenciação. A diferenciação celular ocorre durante as fases iniciais do desen-volvimento do embrião, quando as células estaminais se transformam nos vários tipos de células que existem no organismo. Os cientistas estudam a possibilidade de, através do controlo destas células, conseguirem curar várias doenças. Por exemplo, as células lesionadas do cérebro dos pacientes das doenças de Parkinson e Alzheimer, poderiam ser substituídas por células estaminais de um embrião que reconstituiriam o tecido cerebral perdido. No entanto, o avanço destas investigações tem sido travado devido às questões éticas que a utilização de embriões humanos durante as experiências levanta. A atitude relativa-mente à utilização de células estaminais embrionárias para fins de investigação varia de país para país. Por exemplo, na Alemanha, a remoção de células estaminais de um embrião humano é considerada ilegal, enquanto no Reino Unido é legal mas apenas em embriões com menos de 14 dias após a fertilização. Muitos países ainda não possuem leis claras que regulem a investigação de células estaminais humanas.

(26)

26 Caderno de Apoio ao Professor – 9 CN

FICHA DE TRABALHO N.

o

3 – TRANSMISSÃO DA VIDA

Competências:

3Identificar os constituintes dos sistemas reprodutores masculino e feminino.

3Conhecer a função dos constituintes dos sistemas reprodutores masculino e feminino.

3Inferir sobre a função das hormonas sexuais.

3Conhecer os métodos contraceptivos e a respectiva forma de actuação.

3Explicar a determinação do sexo na espécie humana.

1. Nas figuras seguintes estão representados os sistemas reprodutores masculino e feminino. Analisa-as atentamente.

1.1 Indica o nome dos órgãos identificados com os números 2, 5, 6, 9, 10, 11, 12, 19 e 20. 1.2 Indica o número, o nome e a função dos seguintes órgãos:

a. gónadas masculinas. b. gónadas femininas.

1.3 Completa as afirmações seguintes.

a. A fecundação ocorre na ____(A)____, estrutura identificada na figura com o número ____(B)____. b. O útero, identificado na figura com o número ____(A)____, é o local onde ocorre a ____(B)____. c. Os espermatozóides terminam a sua maturação no ____(A)____, estrutura identificada com o

número ____(B)____.

1.4 Faz corresponder a cada afirmação o termo correspondente.

a. Célula reprodutora masculina, formada por flagelo, parte intermédia e cabeça. b. Secreção produzida pelas glândulas seminais.

c. Fluido constituído por gâmetas masculinos e pelas secreções produzidas pelas glândulas anexas. d. Mucosa que reveste o útero e que sofre transformações cíclicas.

e. Estrutura do ovário onde se desenvolvem os gâmetas femininos.

12 1 2 11 10 9 8 7 5 6 4 3 1 6 1 7 1 8 1 9 1 5 14 13 22 21 20

(27)

TRANSMISSÃO DA VIDA 27

2. A castração era prática habitual nos homens encarregados pela guarda dos haréns no mundo muçulmano. Estes homens (eunucos) não só se tornavam estéreis, como sofriam profundas modificações nos caracte-res sexuais secundários. Explica este facto.

3. Foi feito um estudo com o objectivo de conhecer a eficiência dos métodos contraceptivos mais utilizados. Os resultados desse estudo estão expressos no quadro abaixo.

3.1 Indica quais são os métodos contraceptivos mais eficazes.

3.2 A pílula anticoncepcional diferencia-se dos demais métodos contraceptivos relativamente à forma de actuação. Justifica esta afirmação.

3.3 Explica em que consiste a vasectomia.

3.4 Selecciona, entre os métodos contraceptivos referidos, os que se podem classificar como métodos de barreira. 4. Observa atentamente a figura ao lado.

4.1 Prevê o cariótipo dos gâmetas 1, 2 e 3. 4.2 Prevê o sexo dos filhos A e B deste casal.

4.3 Henrique VII, rei de Inglaterra, abandonou algumas espo-sas porque, segundo ele, não tinham sido capazes de lhe dar um filho rapaz. Comenta esta afirmação.

MÉTODO % DE CASOS EM QUE OCORREU GRAVIDEZ Preservativo 5,0 Espermicida 18,0 Diafragma 19,0 Pílula 1,0 DIU 5,0 Calendário 24,0

Laqueação das trompas 0,4

Vasectomia 0,4 44 + XY Gâmetas Pais Filhos 44 + XX A B 1 2 3

(28)

28 Caderno de Apoio ao Professor – 9 CN

FICHA DE TRABALHO N.

o

4 – TRANSMISSÃO DA VIDA

Competências:

3Identificar os vários constituintes do sistema reprodutor feminino.

3Conhecer, genericamente, o processo de ovogénese.

3Inferir sobre a função das hormonas sexuais.

3Relacionar a variação das hormonas sexuais com a sequência de fenómenos que decorrem durante o ciclo sexual feminino.

3Conhecer o ciclo sexual feminino.

1. Observa o esquema da figura seguinte, que representa parte do sistema reprodutor feminino.

1.1 Faz a legenda dos números 1, 2 e 3.

1.2 Indica os fenómenos identificados pelos números I, II e III. 1.3 Identifica as células A e B e a estrutura C.

1.4 No órgão 3 decorre a ovogénese. Este processo tem início durante o desenvolvimento embrionário das raparigas e é depois interrompido.

1.4.1 Indica em que altura da vida das raparigas a ovogénese é interrompida e quando volta a ser reto-mada.

1.4.2 Selecciona as opções que completam correctamente a seguinte afirmação: A ovogénese é um processo…

a. … contínuo. b. … cíclico.

c. … que conduz à formação de milhões de gâmetas em simultâneo. d. … que conduz à formação de um gâmeta de cada vez.

2. A judoca brasileira, Edinanci Silva necessitou de se submeter a duas cirurgias para corrigir uma anomalia genética que tinha originado dois testículos internos. Por exigência do Comité Olímpico Internacional, foram--lhe retirados os testículos que possuía internamente. Explica a vantagem que esta atleta teria sobre as outras competidoras, se tivesse testículos funcionais.

B II C 2 3 1 III I A

(29)

TRANSMISSÃO DA VIDA 29

3. O gráfico da figura seguinte mostra os níveis de hormonas no sangue durante o ciclo sexual.

3.1 Selecciona a opção que completa correctamente a seguinte afirmação: Os fenómenos 1 e 2 são respectivamente…

a. … amadurecimento do ovócito e ovulação. b. … menstruação e crescimento do endométrio. c. … libertação do ovócito e menstruação. d. … ovulação e formação do corpo amarelo. e. … menstruação e formação do corpo amarelo.

3.2 Selecciona a opção que completa correctamente a seguinte afirmação: As hormonas produzidas pela hipófise actuam sobre…

a. … o útero. b. … o ovário. c. … o ovário e o útero. d. … o sangue.

3.3 Classifica cada uma das seguintes afirmações como verdadeira (V) ou falsa (F). A. O corpo amarelo segrega apenas progesterona.

B. O estrogénio segregado pela hipófise controla o ciclo uterino. C. Após a ovulação, inicia-se um novo ciclo ovárico.

D. A reparação do endométrio durante a fase proliferativa do ciclo uterino é estimulada por um aumento da concentração de estrogénio.

E. A fase proliferativa do ciclo uterino e a fase folicular do ciclo ovárico são coincidentes e iniciam-se com a ovulação.

F. Após a ovulação, o folículo de onde se libertou o ovócito transforma-se em corpo amarelo.

3.4 Observando as curvas das hormonas do gráfico, refere se ocorreu fecundação. Justifica a tua resposta.

0 5 14 28 Período menstrual Concentração de hormonas no sangue

Dias do ciclo menstrual LH

Estrogénios Progesterona

FSH

1 2

(30)

30 Caderno de Apoio ao Professor – 9 CN

Competências:

3Inferir sobre a função das hormonas sexuais.

3Relacionar a variação das hormonas sexuais com a sequência de fenómenos que decorrem durante o ciclo sexual feminino.

3Conhecer o ciclo sexual feminino.

3Conhecer métodos contraceptivos e respectiva actuação.

3Aplicar conhecimentos básicos de genética em situações concretas.

3Enumerar aplicações da biotecnologia.

1. O gráfico da figura seguinte representa a variação dos níveis de estrogénios e de progesterona durante o ciclo menstrual.

1.1 Selecciona das opções seguintes aquela que constitui uma afirmação verdadeira. a. Apenas a taxa de progesterona é baixa durante a menstruação.

b. Apenas a taxa de estrogénios é baixa durante a menstruação.

c. As taxas de estrogénios e de progesterona são altas durante a menstruação.

d. As taxas de estrogénios e de progesterona atingem o nível mínimo durante a ovulação. e. A taxa de progesterona aumenta após a ovulação.

1.2 Selecciona a opção que completa correctamente a seguinte afirmação: As hormonas produzidas pelo ovário actuam sobre…

a. … o útero. b. … a hipófise. c. … o corpo amarelo. d. … os folículos ováricos. e. … o sangue.

1.3 Indica em que altura do ciclo menstrual (1, 2 ou 3) há a possibilidade de ocorrer uma gravidez. Justifica a tua resposta.

FICHA DE TRABALHO N.

o

5 – TRANSMISSÃO DA VIDA

Estrogénios Progesterona 0 14.o 28.o Dias do ciclo 1 2 3

(31)

TRANSMISSÃO DA VIDA 31

2. Classifica cada uma das afirmações como verdadeira (V) ou falsa (F).

A. A pílula anticoncepcional é um dos métodos mais eficazes na prevenção da transmissão de infecções sexualmente transmissíveis

B. Os métodos anticoncepcionais naturais são muito falíveis. C. A laqueação de trompas é um método contraceptivo definitivo. D. O preservativo é um método contraceptivo de barreira.

E. A pílula anticoncepcional é um método contraceptivo definitivo.

3. Das atitudes seguintes indica as que constituem forma de transmissão do vírus da SIDA. a. Partilhar talheres com uma pessoa seropositiva.

b. Ter relações sexuais com uma pessoa com bom aspecto sem preservativo. c. Furar as orelhas com agulhas não esterilizadas.

d. Beijar uma pessoa portadora do vírus da SIDA. e. Trocar roupa com uma pessoa com SIDA. f. Utilizar piscinas públicas.

4. A figura seguinte representa a árvore genealógica de uma família afectada por uma doença de origem genética.

4.1 A doença que afecta esta família é condicionada por um gene recessivo. Esta dedução pode ser feita graças ao casal:

a. 1-2; b. 3-4; c. 5-6; d. 7-8; e. 9-10.

4.2 Utilizando a letra N para representar o gene dominante e a letra n para representar o gene recessivo, indica o genótipo de todos os indivíduos identificados com números.

4.3 Indica qual é a probabilidade do casal 5-6 vir a ter um filho sem esta doença. Justifica a tua resposta. 5. Existe um grande número de aplicações da biotecnologia na agricultura, desde as técnicas ancestrais de

selecção das plantas mais vantajosas até às mais recentes técnicas de recombinação genética. 5.1 Indica duas aplicações das técnicas de recombinação genética na agricultura.

1 2 Homem normal Legenda: Mulher normal Homem doente Mulher doente 3 5 6 7 8 9 10 4

(32)

3.1

SISTEMA

NEURO-HORMONAL

3.2

SISTEMA

CARDIORRESPIRATÓRIO

3.3

SISTEMAS DIGESTIVO

E EXCRETOR

3.4

OPÇÕES QUE INTERFEREM NO

EQUILÍBRIO DO ORGANISMO

O ORGANISMO HUMANO

EM EQUILÍBRIO

(33)
(34)

34 Caderno de Apoio ao Professor – 9 CN CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS GERAIS ESPECÍFICAS SUGESTÕES METODOLÓGICAS AULAS PREVISTAS (45 min.) COMPETÊNCIAS 3. O organismo humano em equilíbrio 3.1 Sistema neuro-hormonal 3.1.1Sistema nervoso 3Constituintes do sistema nervoso 3Sistema nervoso central 3Sistema nervoso periférico 3Actos voluntários e involuntários 3.1.2Sistema endócrino

3Utilizar os saberes científicos para compreender a realidade.

3Analisar, interpretar e compreender informação veiculada de diferentes modos.

3Realizar inferências, generalizações e deduções.

3Demonstrar a capacidade de expor e defender ideias.

3Pesquisar, seleccionar e organizar informação para a transformar em

conhecimento mobilizável.

3Realizar actividades de forma autónoma, responsável e criativa.

3Usar correctamente a língua portuguesa.

3Usar adequadamente diferentes tipos de linguagem.

3Utilizar novas tecnologias de informação e comunicação.

3Rentabilizar as tecnologias da informação e comunicação na construção do saber e na sua comunicação.

Compreender que o organismo humano está organizado em diferentes sistemas que desempenham funções específicas e funcionam de modo integrado e em interacção. 3Conhecer a constituição do sistema nervoso. 3Conhecer a estrutura do neurónio. 3Identificar os constituintes do encéfalo. 3Conhecer o sentido da transmissão do impulso nervoso.

3Distinguir o sistema nervoso central do sistema nervoso periférico e o sistema nervoso autónomo do sistema nervoso somático.

3Conhecer a actuação dos sistemas nervosos autónomo e somático.

3Distinguir actos voluntários de actos involuntários e actos reflexos inatos de actos reflexos adquiridos.

3Explicar o arco reflexo.

3Reconhecer que os sistemas nervosos simpático e parassimpático

desempenham funções opostas e complementares. 3Conhecer doenças do sistema nervoso. 3Conhecer, genericamente, a forma de actuação do sistema endócrino.

3Reconhecer que a coordenação do organismo é feita pela interacção entre o sistema nervoso e o sistema endócrino.

•Exploração de filmes sobre o funcionamento do corpo humano.

•Exploração de modelos anatómicos.

•Análise crítica dos textos do Manual (páginas 113, 125, 140, 159, 187 e 211).

•Actividades experimentais. Poderão ser efectuados trabalhos práticos de observação microscópica de sangue humano em preparações definitivas, de dissecação do encéfalo, do coração, dos pulmões e do rim de mamíferos, bem como de identificação de glícidos, previstos no Manual.

•Trabalho de grupo. Poderão ser propostos trabalhos de pesquisa sobre temáticas relacionadas com as doenças que afectam os diferentes sistemas e as técnicas utilizadas no seu diagnóstico e tratamento. Em sequência destes trabalhos, poderão ser desenvolvidas campanhas de sensibilização, nomeadamente, de doação de sangue ou de medula óssea. Os alunos poderão ainda trabalhar temas relacionados com a dieta mediterrânica ou outros tipos de regimes alimentares, os distúrbios alimentares e os malefícios do consumo de drogas ilícitas, tabaco ou álcool, entre outros. Os trabalhos elaborados poderão constituir ficheiros temáticos a disponibilizar na Biblioteca e/ou a incluir na plataforma e-learning da escola.

8

(35)

O ORGANISMO HUMANO EM EQUILÍBRIO 35 CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS GERAIS ESPECÍFICAS SUGESTÕES METODOLÓGICAS AULAS PREVISTAS (45 min.) COMPETÊNCIAS 3.2 Sistema cardiorrespiratório 3.2.1Sistema circulatório sanguíneo 3Constituição do sangue 3Estrutura dos vasos sanguíneos 3Estrutura do coração 3Ciclo cardíaco 3Circulação do sangue 3Variação da pres-são sanguínea 3Doenças cardiovasculares 3.2.2Sistema circulatório linfático 3.2.3Sistema respiratório 3Constituição do sistema respiratório 3Funcionamento do sistema respirató-rio 3Trocas gasosas 3Doenças respirataórias 3Manifestar perseverança e seriedade no trabalho.

3Apresentar atitudes e valores inerentes ao trabalho cooperativo.

3Cooperar com os outros em projectos comuns.

3Adoptar metodologias personalizadas de trabalho e de aprendizagem adequadas aos objectivos visados.

3Respeitar regras de utilização de equipamentos e espaços.

3Manipular com destreza material laboratorial.

3Assumir atitudes de flexibilidade e de respeito face a novas ideias.

3Avaliar criticamente atitudes desenvolvidas pela comunidade.

3Manifestar sentido crítico.

3Assumir atitudes de cidadania responsável.

3Identificar os diferentes constituintes do sangue e as respectivas funções.

3Identificar as características dos diferentes tipos de vasos sanguíneos.

3Relacionar a estrutura dos vasos sanguíneos com a respectiva função.

3Identificar a estrutura do coração.

3Descrever o ciclo cardíaco.

3Descrever a circulação pulmonar e a circulação sistémica.

3Explicar a formação da linfa.

3Relacionar o sistema linfático com o sistema sanguíneo.

3Identificar as funções do sistema linfático.

3Identificar os constituintes do sistema respiratório.

3Compreender os mecanismos responsáveis pela ventilação pulmonar.

3Compreender a importância da hematose.

3Distinguir sangue venoso de sangue arterial.

3Conhecer doenças dos sistemas circulatório e respiratório.

3Associar as doenças dos sistemas circulatório e respiratório aos respectivos factores de risco.

•Elaboração de questionário. Os alunos poderão ser envolvidos na elaboração e aplicação à comunidade escolar de um questionário sobre o consumo

de drogas ilícitas, tabaco e álcool.

A divulgação deste trabalho poderá ser enquadrada numa acção mais vasta de sensibilização sobre

os malefícios do consumo destas substâncias, como, por exemplo, organizando sessões alargadas de esclarecimento a toda a escola em colaboração com diferentes técnicos e entidades (por exemplo, técnicos de saúde, psicólogos ou Escola Segura).

•Recolha de testemunhos. Os alunos poderão fazer uma recolha de testemunhos de ex-toxicodependentes ou ex-alcoólicos ou de pessoas que tenham sofrido consequências directas do uso destas substâncias.

Poderão ainda ser recolhidos testemunhos de pessoas que tenham comportamentos de risco ou que deles sejam vítimas (por exemplo, sinistralidade rodoviária/álcool). A apresentação destes testemuhos poderá ser o ponto de partida para um debate na turma ou alargado a toda a comunidade educativa.

•Análise e discussão de notícias veiculadas na comunicação social sobre a evolução das técnicas de diagnóstico e tratamento de doenças que afectam os sistemas de órgãos estudados ou que façam referência à relação entre as opções de vida

e o surgimento de doenças ou outras situações que ponham a vida em perigo.

(36)

36 Caderno de Apoio ao Professor – 9 CN CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS GERAIS ESPECÍFICAS SUGESTÕES METODOLÓGICAS AULAS PREVISTAS (45 min.) COMPETÊNCIAS 3.3 Sistemas digestivo e excretor 3.3.1Sistema digestivo 3Nutrientes necessários ao organismo 3Composição dos nutrientes complexos 3Constituição do sistema digestivo 3Digestão 3Absorção 3Doenças do sistema digestivo 3.3.2Utilização dos nutrientes pelo organismo 3.3.3Sistema excretor 3Constituição do sistema excretor

3Função dos rins – formação da urina 3Doenças do sistema excretor 3.3.4Interacção dos sistemas de órgãos 3Distinguir alimentos de nutrientes. 3Reconhecer a necessidade da digestão dos alimentos.

3Identificar os constituintes do sistema digestivo.

3Conhecer, em termos genéricos, os fenómenos da digestão mecânica e química.

3Reconhecer a importância dos sucos digestivos na digestão química.

3Relacionar a morfologia do intestino com a absorção.

3Explicar o destino das substâncias resultantes da digestão.

3Compreender a importância dos nutrientes e do oxigénio para as células.

3Compreender a necessidade de eliminar produtos residuais do metabolismo celular.

3Identificar os constituintes do sistema excretor.

3Reconhecer o nefrónio como unidade básica da excreção renal.

3Explicar o mecanismo de formação da urina.

3Conhecer doenças dos sistemas digestivo e excretor.

3Relacionar as doenças dos sistemas digestivo e excretor com os respectivos factores de risco.

3Relacionar a interacção dos diferentes sistemas de órgãos, numa situação concreta.

•Análise de rótulos. A análise de rótulos de alimentos, permitirá identificar os nutrientes presentes e calcular o valor energético dos alimentos. Esta análise permitirá ainda perceber a presença de conservantes, corantes e outros aditivos.

•Elaboração de ementas. Em colaboração com os responsáveis pelo refeitório escolar, os alunos poderão aplicar os seus conhecimentos, colaborando na elaboração de ementas equilibradas. Esta actividade poderá ser inserida numa campanha mais ampla de sensibilização sobre hábitos alimentares saudáveis.

•Organização de palestras ou debates. Em colaboração com técnicos de saúde, psicólogos, nutricionistas ou outros profissionais poderão ser promovidas sessões de sensibilização sobre as diversas temáticas abordadas nesta unidade.

•Visita de estudo a um centro de hemodiálise ou a um centro hospitalar onde os alunos tomem contacto com técnicas de diagnóstico e tratamento de diferentes doenças. •Resolução de actividades do Manual. •Exploração de textos e actividades existentes no Caderno de Apoio ao Professor.

•Exploração dos recursos propostos no Manual Multimédia

Referências

Documentos relacionados

No segundo capítulo apresentamos alguns pontos de vista sobre o nosso tema de investigação, o orçamento familiar, tomando como referência a visão de economistas e

CADERNO DE PROGRAMA AMBIENTAL EDUCACIONAL ESCOLA SENAI “CELSO CHARURI’’ UNIDADE SUMARÉ CFP – 5.12 PROGRAMA DE REDUÇÃO DO VOLUME E DESTINAÇÃO CORRETA DE RESÍDUOS

Nos estudos envolvendo o processo Fenton, o monito- ramento cromatográfico indicou uma degradação efetiva do substrato nos primeiros 10 min de reação, assim como uma estabilização do

Uberlândia, utilizando a técnica de Reação de Imunofluorescência Indireta (RIFI) e Reação em cadeia da polimerase (PCR), comparando a prevalência entre as zonas

4 - ser aprovado na defesa de tese, ou trabalho equivalente, como definido nesse Regulamento; 5 - apresentar ao Colegiado de Curso, no prazo que lhe for determinado, a versão final

a emissão de parecer/norma(lização) sobre o regime registal da transferência de edificabilidade prevista na Lei de Bases Gerais da Política Pública de Solos, de Ordenamento

«Em memorando que enviamos em anexo, damos conta da reunião que ocorreu entre os membros dos órgãos da Concelhia do PSD de Coruche e a CNA (Confederação Nacional de

Na escala microrregional, é possível notar as tendências da evolução regional da área plantada com cana-de-açúcar no estado de São Paulo, o que dá luz a um processo de