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Entrevista: Diretor Paulo Roberto Costa ao Valor Econômico

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Entrevista: Diretor Paulo Roberto Costa ao Valor Econômico Data: 12/01/2010

Jornalista: Diretor, soube de uma informação ontem de que vocês mudaram completamente o escopo do Comperj.

Paulo Roberto Costa: Eu não sei quem lhe deu esta informação. Jornalista: Eu soube que vocês falaram até com o governador. Paulo Roberto Costa: Governador?

Jornalista: O Sérgio Cabral.

Paulo Roberto Costa: Nós estamos em um processo de avaliação, não tem nada ainda fechado. Mas está sendo avaliado, isso é verdade. Jornalista: De avaliação de quê?

Paulo Roberto Costa: Do Comperj todo.

Jornalista: O senhor não confirma então que este virará uma refinaria gigante,

Premium, de 300 mil barris?

Paulo Roberto Costa: Não, eu não confirmo porque é um processo que ainda está em avaliação, não tem nada fechado. Quando a gente avalia aqui, isso vale para a área de abastecimento, como vale para o E&P, por exemplo, o E&P, até tem mais avaliação do que eu aqui nessa área. O E&P projeta uma plataforma para dez poços, de repente, começou a furar lá e chegou à conclusão de que não são dez, são cinco ou são quinze, aí você reavalia toda a instalação em relação a isso. Então, a reavaliação de projeto é permanente.

Jornalista: Mas é que me disseram que já era uma decisão, que vocês não tiveram sócios pra segunda geração...

Paulo Roberto Costa: Não, aí há uma informação truncada. Primeiro, nunca discutimos aqui se tinha sócio ou não tinha sócio, porque sócio eu tenho, só que eu quero colocar esta questão do sócio na hora adequada. Então como estamos hoje em um outro processo que vocês estão acompanhando, da petroquímica, não é hora de eu chegar agora e dizer que eu terei o sócio A, B ou C, se estou em um processo que é muito maior que esse negócio todo. Então, já tenho aqui ‘n’ empresas nacionais e estrangeiras interessadas em participar da segunda geração. Mas eu não estou preocupado com a segunda

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geração agora porque tenho que primeiro fazer a refinaria, fazer a primeira geração, que é o steam cracker, e depois a segunda geração. Então os tempos são diferentes, não adianta eu começar a fazer a segunda geração agora se não tenho a refinaria, não adianta nada.

Jornalista: Mas e no cracking, quem vai?

Paulo Roberto Costa: Pois é, há empresas interessadas brasileiras? Tem. Há empresas internacionais interessadas? Tem. Neste momento estamos discutindo o assunto Braskem e Quattor, é o momento de discutir alguma coisa nesse sentido? Não, não é. Então o que estamos fazendo em relação ao Comperj? Estamos trocando a primeira parte da refinaria, a terraplanagem já está com 60% pronta, tomara que pare um pouco de chover para poder fazer mais. Já fizemos algumas licitações, devemos assinar os primeiros grandes contratos de unidades da refinaria possivelmente no final de janeiro, início de fevereiro, neste meio de tempo vamos ver se este assunto Braskem-Quattor é resolvido, se for resolvido já vai ter uma nova perspectiva em relação a esse assunto, e aí tocaremos a segunda geração. Agora, o que posso te garantir: está sendo reavaliado o projeto? Está. Vai deixar de fazer o petroquímico? Não. Vai continuar fazendo o petroquímico, só que estamos reavaliando agora dentro desse novo cenário que não havia.

Jornalista: O que muda neste novo cenário Braskem-Quattor?

Paulo Roberto Costa: A princípio, com quem eu faria a segunda geração do Comperj? A princípio com a Quattor, porque está aqui no Rio de Janeiro, não é a Braskem que está aqui no Rio de Janeiro. Mas agora, apareceu outra variável no processo que há pouco tempo não havia, que é essa possibilidade de uma nova fusão de forças na indústria petroquímica. Então com certeza haverá outros ajustes que farei. Mas isto não está me preocupando. Então, o conceito do Comperj que é a refinaria, a primeira geração que é o steam cracker e as unidades de split e a segunda...

Jornalista: Desculpa, diretor, a refinaria primeira geração e unidades de...?

Paulo Roberto Costa: Split. É o steam cracker, são as unidades que fazem o craqueamento, exatamente.

Jornalista: Isso tudo falando de uma refinaria de 150 mil barris?

Paulo Roberto Costa: Eu estou reavaliando, não tenho nada aprovado, por isso não posso dizer que está aprovado ou que não está. Mas está em processo de avaliação. Então se alguém falou: “já está aprovado”... não está aprovado.

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Jornalista: O que eu soube é que já havia sido informado ao governo do Estado, uma idéia de vocês fazerem uma refinaria Premium, mudar o escopo do projeto do Comperj, pois vocês fariam uma refinaria gigantesca lá, de 300 mil barris...

Paulo Roberto Costa: Não seria gigantesca, gigantesca é a do Maranhão, que é de 600 mil.

Jornalista: Mas vocês não têm nenhuma refinaria de 300 mil barris aqui, têm?

Paulo Roberto Costa: Temos a Replan, lá em Campinas, que é de 360 mil barris por dia.

Jornalista: É verdade, a Replan. Então, (soube) que os petroquímicos gerados neste processo, a petroquímica ficaria um pouco mais pra frente. Vocês mandariam para os dois pólos, a produção da refinaria de 300 mil.

Paulo Roberto Costa: Esta informação não procede.

Jornalista: Esta não procede. Agora, de fazer a refinaria de 300 mil é uma Possibilidade?

Paulo Roberto Costa: É um estudo, é uma possibilidade. Jornalista: Aí eu não entendi como fica a petroquímica...

Paulo Roberto Costa: A petroquímica não tem nenhum problema de continuidade, porque mesmo aumentando a capacidade, que é uma coisa que ainda está sendo estudada, eu não tenho isso ainda fechado, nada muda na primeira e segunda geração.

Jornalista: Nada muda na primeira e na segunda?

Paulo Roberto Costa: O splitter, o steam cracker vai continuar e a polipropileno, polietileno, oxidieteno, pet, ppa, vai continuar tudo. Jornalista: Eu entendo. O que eu havia entendido ontem é que o timing viraria outro. Na prática, quando o senhor fala sobre a questão da fusão da Quattor com a Braskem vai dar o seguinte: mudou o sócio, não é isso...?

Paulo Roberto Costa: Mas tem que conversar com a Braskem primeiro, não é isso?

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Paulo Roberto Costa: Eu não conversei com a Braskem ainda sobre Comperj, eu estava conversando com a Quattor. Não estava conversando com a Braskem.

Jornalista: Mas não tem que fazer?

Paulo Roberto Costa: Dentro aqui do Rio de Janeiro, vamos dizer, o sócio direto para o Comperj seria a Quattor. A Quattor possui instalações no Sudeste: Rio de Janeiro e em São Paulo. A Braskem, a maior parte de suas instalações é na Bahia e no Rio Grande do Sul. Quando se fez lá atrás este programa de fusões, o sócio natural para o Comperj não era a Braskem, era a Quattor. Só que agora há outra mudança no cenário. A hora que acertar este meio de campo, se vai fechar, se não vai com Quattor ou com Braskem, que está em um processo negocial no momento. Na hipótese de a Braskem adquirir a Quattor, eu terei que sentar com a Braskem e discutir o Comperj que eu nunca discuti com eles. Porque eles não eram os sócios naturais, o sócio natural seria a Quattor.

Jornalista: Mas a Quattor com essa dívida teria condições de chegar e...?

Paulo Roberto Costa: Esta dívida é uma posição agora. Não era a posição quando foi feita a fusão ano passado. Não se tinha a crise que se teve...

Jornalista: Mas vocês sempre disseram que iriam fazer independente, não?

Paulo: Sim, mas quem era o sócio natural? Nós nunca falamos que íamos ficar...

Jornalista: O sócio natural é sempre a Petrobras e mais algum grupo privado...

Paulo Roberto Costa: Sim, e este grupo privado naquele momento... Jornalista: Mudou...

Paulo Roberto Costa: Nós nunca falamos que na segunda geração íamos ser majoritários. Sempre falamos que na segunda geração nós íamos ter por volta de 40%. Se pegar as várias reportagens de três anos atrás, você vai ver este fato que estou repetindo para você. Nós nunca falamos que íamos ser majoritários na segunda geração.

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Paulo Roberto Costa: Possivelmente vamos estar sozinhos na refinaria.

Jornalista: A refinaria com grande capacidade, ela dobrando de capacidade, não significa que haverá mais matéria-prima para entrar, mais correntes?

Paulo Roberto Costa: não necessariamente. Eu posso manter até a mesma quantidade de petroquímica que tinha no primeiro projeto. Se eu vier a fazer este segundo projeto, eu posso manter a mesma quantidade e aumentar a produção de refinados, outros que não para petroquímica. Aí é questão de ajuste de processo.

Jornalista: Refinados para QAV, é disso que o senhor fala?

Paulo Roberto Costa: Sim, GLP, QAV, diesel, e posso manter o mesmo volume de petroquímico.

Jornalista: E qual é o desenho que vocês estão fazendo, então?

Paulo Roberto Costa: Nós estamos avaliando. Eu não tenho nada fechado. Nós estamos avaliando esse cenário de tornar o projeto, que já é competitivo...quem sabe posso tornar o projeto mais competitivo.

Jornalista: O que o tornaria mais competitivo?

Paulo Roberto Costa: Talvez se aumentar a capacidade. Jornalista: Sempre com o petróleo de Marlim?

Paulo Roberto Costa: Sempre.

Jornalista: Pesado, não tem nada a ver com...

Paulo Roberto Costa: Nada, nada, nada. Petróleo pesado da Bacia de Campos.

Jornalista: Não pode tocar o projeto da refinaria e deixar, meio em banho-maria, os petroquímicos? Tem que decidir isso antes de fazer? Paulo Roberto Costa: Não, pelo seguinte: se a gente fizer uma projeção de demanda de mercado, que já fizemos no passado quando foi lançado o projeto do Comperj, está claro que, no futuro, se nós não tivermos um adicional de oferta de resina, o Brasil vai ter que ser um grande importador de resina, e não é bom para o país. Então, ou o crescimento da petroquímica se dá via Comperj, ou o crescimento da petroquímica brasileira vai se dar via importação, que é uma coisa

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que a gente não quer. Não tem alternativa. Os pólos petroquímicos hoje são demandadores de nafta. Nafta não tem hoje suficiente hoje no Brasil, então a Petrobras importa parte da nafta para a Braskem, dentro do contrato comercial que eu tenho com eles, e a Braskem importa outra parte ela mesma. Se você for falar, eu vou duplicar o pólo de Camaçari e o pólo de Triunfo, não é possível fazer essa duplicação do pólo, porque seria antieconômico fazer duplicação do pólo. Como também eu não posso duplicar a refinaria do Paraná, eu não posso duplicar São José dos Campos, porque não tem área, não tem logística, não tem utilidades. Então você vai fazendo ampliações, como nós fizemos até hoje nas refinarias, você vai ampliando até ter uma parte ambiental ou econômica possível, mas não dá para duplicar. Mas em São Paulo, eu vou querer duplicar a Replan? Não tem nem água lá para fazer a duplicação da refinaria. Tem restrições ambientais, tem restrições econômicas, e assim por diante. Então, como a petroquímica brasileira vai crescer? Vai crescer desfazendo gargalos do pólo de Triunfo, do pólo de Camaçari. É uma falácia dizer isso, porque não vai crescer dessa maneira. Então, ou nós fazemos o Comperj, ou o Brasil, nessa década, até o final da década, vai ser um enorme importador de matéria-prima, e vai ser ruim para o país, e também não é bom para a Petrobras.

Jornalista: Então não tem a menor condição de a Petrobras fazer sozinha?

Paulo Roberto Costa: Fazer o que sozinha?

Jornalista: Fazer esses petroquímicos aqui. Ir no Comperj sozinha até o ponto em que vocês puderem.

Paulo Roberto Costa: Não há possibilidade porque nós já definimos lá atrás e não mudamos a nossa posição de que o steam cracker, a posição da primeira geração e segunda geração nós já decidimos no passado e não mudamos a posição de que isso tem que ser maioria privada. A Petrobras não vai ser majoritária. Isso é uma decisão tomada. A gente não vai mudar isso.

Jornalista: Primeira e segunda geração?

Paulo Roberto Costa: Desde o steam cracker. A primeira geração é a central petroquímica. Quais são as centrais petroquímicas que têm hoje? Tem uma central em Capuava, da antiga PQU, tem uma central lá em Camaçari, tem uma central em Triunfo. Essas centrais, as três que operam hoje, a nossa participação é de sócio minoritário. Eu não sou operador e não sou sócio majoritário. No Comperj, na central que é primeira geração, central petroquímica, a Petrobras não vai ser nem operadora nem sócia majoritária. Já é decisão tomada lá atrás, não é de hoje. E na segunda geração, que é a fábrica de

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polipoprileno, polietileno, nós também não vamos ser majoritários. Então, não estamos mudando nada.

Jornalista: Eles ficam reclamando que vocês não vendem matéria-prima a um preço competitivo.

Paulo Roberto Costa: Não é verdade, é outra falácia. Nosso preço é altamente competitivo.

Jornalista: Agora eu fico lendo essas notícias (dando conta) de que vocês falam, por exemplo, que o que está pegando na negociação com a Quattor seria exatamente o suprimento de matéria-prima petroquímica para o Comperj. Isso não tem nada a ver, então?

Paulo Roberto Costa: Isso não tem nada a ver com a negociação hoje. Absolutamente, isso te garanto, é zero.

Jornalista: E não tem nada ver com negociação de matéria-prima, de preço, nada?

Paulo Roberto Costa: Não. Jornalista: É só governança?

Paulo Roberto Costa: Há várias outras coisas, mas o principal ponto hoje é a definição... e o que tem que ficar entendido para vocês para vocês explicarem para os leitores de vocês é que uma negociação dessas é muito complexa.

Jornalista: Eu sei.

Paulo Roberto Costa: Você imagina como é fazer um estatuto, um acordo acionista, de um processo desses, petroquímico, que, no final, pode ser que se leve à criação de uma única empresa brasileira, de porte internacional, que vai cuidar da petroquímica toda? Olha que dificuldade fazer isso. É algo gigantesco. Então isso é demorado. São ‘n’ reuniões e avança e volta e vai e vem. É normal. Uma negociação dessas é demorada e complexa.

Jornalista: Mas voltando aqui. Então, vocês estão negociando a criação da maior empresa da América do Sul. O que tem a ver, então, com o Comperj, que eu ainda não entendi. Já está se falando, obviamente, de uma absorção, incorporação da Quattor, e saem os sócios que hoje controlam, que são os interlocutores atuais de Comperj. Então, naturalmente, o Comperj tem que atrasar para começar uma conversa dessas com a Petrobras?

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Paulo Roberto Costa: Não tem que atrasar nada, pois os ‘timings’ são diferentes. Eu tenho primeiro que fazer a refinaria. Eu estou discutindo ainda os contratos de EPC da refinaria. Eu tenho que fazer isso primeiro, porque a refinaria é um volume de atividade muito maior, algo muito mais complexo do que a segunda geração, do que a própria steam cracker. Eu montar uma refinaria, a complexidade é muito maior do que eu fazer o steam cracker de segunda geração. E os tempos são diferentes. Para montar uma fábrica de polietileno, polipoprileno, é muito rápido. Para fazer uma refinaria, não é.

Jornalista: E, no caso, mantém o prazo de 2012?

Paulo Roberto Costa: A refinaria, o prazo está para 2012.

Jornalista: E de quanto tempo vocês precisam para decidir se ela vai ter 150 ou 300 mil, para ela ficar pronta? Quanto tempo você precisa? Porque para 2012 são dois anos.

Paulo Roberto Costa: Se eu chegar à conclusão de que preciso fazer 300, são dois módulos de 150. Então, faz um módulo de 150 agora e outro módulo de 150 depois. Como a gente vai fazer nas refinarias de Maranhão e Ceará. Um módulo de 300, mais um módulo de 300. Eu posso fazer um módulo agora de 150, e posso fazer outro modulo de 150 em 2015, 2016, 2014. Aí independe. Uma coisa não depende da outra. Todas as licitações que estou fazendo hoje de EPC são para 150 mil barris. Então, se eu chegar à conclusão - se eu chegar à conclusão –, que é melhor fazer para 300...

Jornalista: E quando você vai ter essa previsão?

Paulo Roberto Costa: Talvez daqui a uns 10, 15 dias, devo ter isso na mão. Não dá para olhar a petroquímica brasileira, o futuro dela, sem o Comperj. Esse é o ponto. Então, a hora em que fechar uma negociação, fechar ou não fechar, não há como crescer a petroquímica brasileira sem o Comperj. Então, esse é o ponto. E obviamente que nós estamos olhando o crescimento da petroquímica brasileira.

Jornalista: Mas se a Petrobras não tiver dinheiro...

Paulo Roberto Costa: Mas aí nós estamos trabalhando um monte de hipóteses...

Jornalista: Tendo mais gasolina aí no... Vai reduzir a importação? Paulo Roberto Costa: Eu já mandei suspender as exportações. Jornalista: De quanto?

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Paulo Roberto Costa: Total? Está consumindo muita gasolina...Chegamos a exportar, acho, no último semestre, 90 mil, 100 mil barris por dia. Já mandei suspender tudo porque quero vender tudo no mercado interno.

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