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RESPOSTA ECONÔMICA DO ALGODOEIRO BRS 200 MARROM SUBMETIDO A DIFERENTES LÂMINAS DE IRRIGAÇÃO

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RESPOSTA ECONÔMICA DO ALGODOEIRO BRS 200 – MARROM SUBMETIDO A DIFERENTES LÂMINAS DE IRRIGAÇÃO

José Renato Cortez Bezerra (Embrapa Algodão / renato@cnpa.embrapa.br), Pedro Vieira de Azevedo (CCA/UFCG), Bernardo Barbosa da Silva (CCA/UFCG), José Marcelo Dias (Embrapa Algodão), Maria

José da Silva e Luz (Embrapa Algodão), Geraldo dos Santos Oliveira (Embrapa Algodão). RESUMO – Com o objetivo de avaliar a resposta econômica do algodoeiro BRS 200 – Marrom submetido a diferentes lâminas de irrigação, o trabalho foi realizado na Estação Experimental da Embrapa em Barbalha, CE, utilizando o cultivo em fileiras duplas, com a aplicação de diferentes tratamentos definidos pelas quantidades de água assim quantificadas: 411,6; 514,5 e 617,4mm, correspondente a 0,8; 1,0 e 1,2 da evapotranpiraçào da cultura (ETc) determinado pelo método da Razão de Bowen. Observa-se pelos resultados obtidos que o custo de produção foi crescente em função da quantidade de água aplicada via irrigação, sendo a maior proporção gasto com mão-de-obra, nos três tratamentos estudados. A produção obtida foi de 2.476, 2,849 e 3.289 kg.ha-1, o que gerou

uma receita bruta de R$ 3.218,80, R$ 3.703,70 e R$ 4.275,70 e uma receita líquida de R$ 388,99, R$ 732,89 e R$ 1.140,37 por hectare, para os tratamentos que receberam lâminas de irrigação equivalentes a 411,6; 514,5 e 617,4mm, respectivamente.

PALAVRAS-CHAVE: Algodão, lâmina de irrigação, economia. INTRODUÇÀO

Visando obter mais uma opção de cultivo para oferecer à agricultura familiar da região, a Embrapa Algodão desenvolveu uma cultivar derivada do algodoeiro arbóreo com fibra colorida. Essa cultivar, denominada BRS 200 – Marrom, é um “bulk” constituído pela mistura em partes iguais de três linhagens de algodão derivadas de algodoeiro arbóreo (FREIRE et al., 2001), que apesar de ter sido desenvolvido para o regime de sequeiro, devido as suas características de alta tolerância ao deficit hídrico, pode ser cultivado em regime de irrigação, com bom potencial produtivo. O desenvolvimento deste material poderá possibilitar melhorias no processo produtivo da agricultura familiar, por se tratar de um material rústico, de fibra geneticamente colorida, oferecendo vantagens econômicas ao cotonicultor em virtude do melhor preço da fibra no mercado e por ter maior produtividade em relação ao algodoeiro arbóreo em regime de sequeiro. Por outro lado, em decorrência de sua coloração natural, o tingimento não será necessário no processo industrial, acarretando dois benefícios diretos: o primeiro diz respeito ao meio ambiente, uma vez que no tingimento artificial, utiliza-se um grande volume de água (150 litros de água por kg de tecido tingido), sendo a água residual extremamente poluente com grande potencial deletérico. O segundo benefício refere-se ao grande potencial de mercado dos países do primeiro mundo, cuja demanda por produtos de origem natural, principalmente na Europa e no Japão, vem aumentando de forma considerável, o que torna o potencial de expansão deste produto bastante elevado. De acordo com Dias et al., (2005), novas cultivares com outras tonalidades de cor, sem o uso de corantes sintéticos, podem abrir novos mercados, inclusive para o algodão colorido orgânico, por resultar em um produto ecologicamente limpo, sem agressões ao homem e ao meio ambiente.

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Na região semi-árida do Nordeste brasileiro, a disponibilidade de água para a

irrigação é bastante escassa e diminui rapidamente em decorrência do aumento da população, o que tem provocado competição com outros usos: humano, animal e industrial. Este fato impõe um uso mais eficiente dos recursos hídricos, tanto em termos físicos como econômicos, uma vez que o custo de energia na irrigação é um dos fatores de produção que onera a atividade agrícola irrigada. Com a escassez no suprimento de água e o aumento da demanda de alimentos em muitas partes do planeta, a necessidade de um ótimo uso dos recursos de água é fato que a cada dia merece mais destaque (Dantas Neto, 1994).

Para Frizzone (1998), ao se exigir que a função de produção represente o máximo que se pode obter do produto para uma determinada tecnologia adotada, utilizando-se uma certa combinação de insumos, está se buscando uma relação funcional entre os insumos e produto, sendo Y a quantidade produzida em decorrência da utilização dos vários insumos que participam do processo e se transformam em Y. Certamente existe uma relação funcional entre vários fatores e a produção das culturas, característica de cada condição ambiental (FRIZZONE e ANDRADE JR., 2005).

Azevedo (2002) afirma que nos empreendimentos agrícolas os recursos de água e energia devem ser otimizados, possibilitando a utilização dos demais insumos de produção e conseqüentemente a obtenção de maiores produtividades com uma combinação melhor dos insumos empregados.

De acordo com Juan Valero e Olalla Mañas (1993), a curva (Y) que representa, em termos econômicos, a resposta de uma cultura à água, apresenta um máximo de rendimento para uma evapotranspiração máxima; uma aplicação excessiva de água, acima da ETm, é prejudicial ao rendimento. Para estes autores, a maximização da produção por unidade de superfície, corresponde ao ótimo agronômico. Esse objetivo pode ser justificado economicamente naquela situação onde a água é abundante, o produto bruto por hectare é elevado e os custos de irrigação são baixos. Eles afirmam ainda que do ponto de vista da aplicação de água, o objetivo de maximizar a produção se alcança quando os sistemas de irrigação com que se conta são capazes de proporcionar água suficiente para a cultura satisfazer sua demanda evapotranspirativa, mantendo um alto potencial hídrico no solo, ao longo do ciclo de crescimento e desenvolvimento da cultura. De acordo com Frizzone e Andrade Jr.(2005), pode-se expressar as variáveis da função de produção água-cultura de diferentes maneiras. A variável independente “água” pode ser transpiração, evapotranspiração, lâmina de água aplicada durante o ciclo da cultura, estado de água no solo, etc. Para estes autores, para o usuário da irrigação é mais interessante utilizar como variável independente a lâmina de água aplicada à parcela, mesmo que apenas parte desta seja utilizada no processo de evapotranspiração. O objetivo deste trabalho foi avaliar a resposta do algodoeiro, cultivar BRS 200 – Marrom, submetido a diferentes lâminas de irrigação.

MATERIAIS E MÉTODOS

O experimento de campo foi conduzido na área experimental da Embrapa, localizada no município de Barbalha – CE, cujas coordenadas geográficas são as seguintes: Latitude: 07o19’S,

Longitude: 39o18’ W e Altitude: 415,74 m. A classificação climática de Barbalha – CE, é do tipo

C1S2A’a’ (Thornthwaite e Mather, 1955) e o trabalho foi realizado em um solo de textura

franco-argiloso, com densidade do solo de 1,31g.cm-3, densidade de partículas de 2,64g.cm-3, capacidade de

campo de 36,39% e ponto de murcha permanente de 14,42% de umidade com base em peso seco. A análise de química desse solo apresentou pH = 7,3; Ca+2 + Mg+2 = 186 mmolc.dm-3; Na+

= 4,9 mmolc.dm-3; K+ = 6,0 mmolc.dm-3; S = 196,9 mmolc.dm-3; Al= 0,0 mmolc.dm-3; P = 12,1 mg.dm-3;

matéria orgânica = 19,1 g.kg-1. A cultura estudada foi o algodoeiro BRS 200 – Marrom, plantado em

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após o desbaste. O preparo do solo constou de uma aração com arado escarificador

seguido de duas gradagens cruzadas, utilizando-se grade niveladora. A adubação de fundação foi efetuada no fundo do sulco de plantio, numa dose de 30-60-10 kg.ha-1 de N, P2O5 e K2O,

respectivamente, utilizando-se como adubo sulfato de amônio, superfosfato triplo e cloreto de potássio. O controle de ervas daninhas foi feito utilizando-se capinas manuais a enxada, mantendo-se a lavoura livre de plantas daninhas, pelo menos durante os primeiros sessenta dias após a emergência. A adubação de cobertura foi efetuada aos 30 e 45 dias após a emergência, aplicando-se em cada ocasião, 30 kg.ha-1 de N e 10 kg.ha-1 de K20, sob a forma de uréia e cloreto de potássio,

respectivamente. Para o controle de pragas foi utilizado o Manejo Integrado de Pragas (MIP), recomendado pela Embrapa Algodão, que consistiu na amostragem das pragas a cada 5 dias, a partir da emergência das plantas, até o final do ciclo da cultura e, efetuando-se o controle da praga sempre que se alcançou o nível de dano.

Imediatamente antes do plantio, foi efetuada uma irrigação em toda a área de modo a levar o solo à capacidade de campo, e após o plantio, a cada 4 dias uma irrigação com pequena lâmina, de modo a assegurar a boa germinação das sementes. A partir do estabelecimento da cultura, as irrigações foram efetuadas uma vez por semana, fazendo-se a reposição da água em função do consumo semanal com base na evapotranspiração da cultura estimado pelo balanço de energia segundo a razão de Bowen.

Para se avalia a resposta econômica da cultura do algodoeiro BRS 200 – Marrom, o trabalho foi realizado testando-se os seguintes tratamentos:

T1. Irrigação, aplicando-se 80% da evapotranspiração da cultura (ETc)

T2. Irrigação aplicando-se 100% da evapotranspiração da cultura (ETc)

T3. Irrigação aplicando-se 120% da evapotranspiração da cultura (ETc)

O trabalho foi realizado em uma área medindo 100 x 100 m perfazendo uma superfície de 1,0 ha que foi dividida em três sub-áreas onde as irrigações foram diferenciadas em função dos tratamentos. Para obtenção dos dados necessários à estimativa da evapotranspiração da cultura com base na razão de Bowen, foi instalada uma torre micrometeorológica no interior da área experimental, em posição que permitiu a obtenção de uma bordadura, capaz de eliminar ou diminuir o efeito advectivo. Nesta torre micrometeorológica foram instalados dois piranômetros para medição da radiação solar global (Rs) e refletida pela cultura (Rf); um saldo radiômetro para medição do saldo de radiacão (Rn); dois psicrômetros com termopares de cobre e “constantan”, instalados em dois níveis, 0,30 e 1,50m acima da copa da cultura, com a finalidade de medir as temperaturas do ar em bulbo seco e úmido; dois anemômetros para medir a velocidade do vento, em dois níveis, à mesma altura dos medidores de temperatura; e, dois fluxímetros para medir o fluxo de calor no solo, instalados a 0,02m de profundidade, um entre duas fileiras de plantas e o outro dentro da fileira das plantas.

Todos estes sensores foram conectados a um sistema automático de aquisição de dados (Datalogger CR 10X) e uma placa multiplexadora, para coletar e armazenar os sinais emitidos pelos sensores. O datalogger foi programado para efetuar leituras dos sinais analógicos a cada 5 segundos e armazenar as médias em intervalos de 20 minutos. As médias foram coletadas em um módulo de armazenamento e, posteriormente transferidas para um computador, onde foram processadas em planilhas eletrônicas. O sistema de aquisição de dados foi alimentado por uma bateria solar de 12 Volts.

A determinação da eficiência econômica foi realizada com a obtenção da função de produção do algodoeiro BRS 200 – Marrom sob diferentes lâminas de irrigação.

Para realização da análise física e econômica da produção, durante o ciclo do algodoeiro, foram coletadas as informações de quantidade e custo dos insumos, assim como o custo da mão-de-obra utilizada para estabelecimento da curva de melhor resposta, de acordo com a metodologia

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proposta por Queiroz et al., (1996). Para tanto foram necessários a obtenção dos seguintes parâmetros:

Pi – Preço unitário de venda do algodão em caroço (R$.kg-1)

Ywi – Produção obtida com a aplicação de Wi (kg.ha-1)

Wi – Lâmina de irrigação (mm)

C0 – Custos fixos (R$.ha-1)

Cw – Custo unitário do insumo água (R$.mm-1.ha-1)

O valor de Cw foi calculado com base no preço de energia cobrado pela concessionária

para bombeamento da água para irrigar um hectare com o funcionamento do sistema de irrigação. O C0 corresponde a todos os custos de produção, com exceção daqueles diretamente relacionado ao

custo da água, em função dos tratamentos estudados. Com base nestes parâmetros foram calculados a renda bruta e a renda líquida para cada um dos tratamentos estudados, utilizando-se as seguintes expressões:

Para renda bruta:

i i

i P Yw

RBw = .

Para renda líquida:

(

i i

)

i i i PYw C Cw W RLw = . − 0 + . RESULTADOS E DISCUSSÃO

As variáveis utilizadas neste trabalho foram avaliadas a partir da aplicação de diferentes quantidades de água, tendo sido aplicados 411,6; 514,5 e 617,4mm para os tratamentos 1, 2 e 3, respectivamente.

Para obtenção da análise física e econômica da produção, foram coletadas as informações de quantidade e custo dos insumos, assim como o custo da mão-de-obra e de serviços de preparo do solo conforme a metodologia proposta por Queiroz et al., (1996), cujos resultados físicos e percentuais são apresentados na Tabela 1.

Tabela 1. Custo por hectare e variação percentual do custo de produção do algodoeiro BRS 200 – Marrom, submetidos a diferentes lâminas de irrigação.

Custos (R$) Lâmina de Água

(mm) Preparo do Solo Insumos Mão-de-obra

Total (R$.ha-1) 411,6 240,00 1.157,81 1.432,00 2.829,81 514,5 240,00 1.205,56 1.525,25 2.970,81 617,4 240,00 1.260,08 1.635,25 3.135,33 Variação Percentual 411,6 8,48 40,92 50,60 100,00 514,5 8,08 40,58 51,34 100,00 617,4 7,65 40,19 52,16 100,00

Observando-se a Tabela 1, verifica-se que o custo de produção aumentou linearmente com o aumento da lâmina de irrigação, variando de R$ 2.829,81 a R$ 3.135,33 por hectare. O custo do preparo de solo foi igual nos três tratamentos, verificando-se, contudo, que proporcionalmente o menor custo do preparo foi do tratamento com a maior lâmina de água. O custo dos insumos foi crescente em função da quantidade de água aplicada e isto ocorreu em virtude da maior aplicação de água acarretar um maior tempo de funcionamento da eletro-bomba, o que acarretou um maior consumo de energia. Verificando-se, contudo, a variação percentual, observa-se uma função linear decrescente, tendo o

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tratamento que recebeu a maior lâmina de irrigação (617,4mm) apresentado o menor

percentual no custo dos insumos em relação aos outros dois tratamentos. O custo com mão de obra sofreu uma variação incremental do tratamento T1 (R$ 1.432,00) até o tratamento T3 onde o custo foi

máximo (R$ 1.635,25). Este valor variável do custo de mão-de-obra foi decorrente do custo da colheita, cujo custo foi determinado em função da quantidade colhida para cada tratamento. Avaliando-se a participação percentual desta rubrica nos três tratamentos, observa-se que o proporcionalmente o custo da mão-de-obra foi o que apresentou a maior concentração dos custos em todos os tratamentos e que o incremento ocorreu também em função do aumento da lâmina de irrigação.

Os resultados econômicos dos diferentes sistemas de produção podem ser observados na Tabela 2.

Tabela 2. Dados relativos a custos de produção independente do custo de água (Co), custos de água (Cw), custo total (Ct), produção obtida (Ywi), renda bruta (RBwi) e renda líquida (RLwi) do algodoeiro BRS 200 – Marrom, submetidos a diferentes lâminas de irrigação.

Lâmina de Água Aplicada (mm) Variáveis

411,6 514,5 617,4

Co - Custos de produção independente da água (R$.ha-1)

2.638,80 2.732,05 2.842,05

Cw – Custos da água (R$.ha-1) 191,01 238,76 293,28

Ct - Custos Totais (R$.ha-1) 2.829,81 2.970,81 3.135,33

Ywi - Produção (Kg.ha-1) 2.476 2.849 3.289

RBwi - Renda Bruta (R$.ha-1) 3.218,80 3.703,70 4.275,70

Rlwi - Renda Líquida (R$.ha-1) 388,99 732,89 1.140,37

Para obtenção dos dados da Tabela 2, todos os preços foram atualizados para o mês de abril/2007. Como pode ser visualizado nesta tabela, para todas as variáveis estudadas, obteve-se uma função linear crescente em função da lâmina de água aplicada. O custo de produção variou de R$ 2.829,81 por hectare, para a aplicação da lâmina de 411,6mm a um valor de R$ 3.135,33 por hectare para a aplicação da lâmina de 617,4mm.

Seguindo a mesma tendência a produção foi maior a medida que se aumentou a lâmina de irrigação, com uma produtividade de 3.289 kg.ha-1, para o tratamento com a maior lâmina de irrigação.

Com um preço do algodão em rama estabelecido em R$ 1,30 o quilo, obteve-se uma renda bruta de 3.218,80; 3.703,70 e 4.275,70 para os tratamentos T1,T2, e T3, respectivamente.

Na Figura 1, é apresentada, na forma gráfica, a resposta econômica do algodoeiro BRS 200 – Marrom, submetido a diferentes lâminas de irrigação.

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0.00 500.00 1000.00 1500.00 2000.00 2500.00 3000.00 3500.00 4000.00 4500.00 411.6 514.5 617.4

Lâmina de água aplicada (mm)

V a lo re s e m R $ Co Cw RBwi RLwi Ct

Figura 1. Função de produção do algodoeiro BRS 200 – Marrom, submetido a diferentes lâminas de irrigação.

Como pode ser visualizado na Figura 1, para todas as variáveis estudadas obteve-se uma função de produção linear em função da lâmina de água aplicada. Todas as curvas apresentam valores positivos o que mostra que os sistemas de produção, independente da lâmina de água aplicada, apresentou uma resposta econômica positiva. Avaliando-se este gráfico, observa-se também que as curvas que apresentaram maior incremento relativo foi a de receita bruta e receita líquida o que deixa claro que a cultura do algodoeiro BRS 200 – Marrom responde satisfatoriamente a aplicação lâminas de água, podendo chegar a apresentar rendimentos superiores sob a aplicação de lâminas de água maiores a 617,4mm uma vez que neste estudo não se observou a modificação na tendência da curva de aplicação de lâminas de água, que de acordo com diversos autores tem efeito quadrático (Queiroz et al, 1996; Viana, 2003).

CONCLUSÕES

A aplicação de lâminas de água entre 411,6 e 617,4mm torna economicamente viável o algodoeiro BRS 200 – Marrom.

O algodoeiro BRS 200 – Marrom, responde satisfatoriamente à aplicação da irrigação. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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