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TRIBUNAL DE CONTAS DO DISTRITO FEDERAL AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO QUESTÕES DE ECONOMIA - Nº 131 a 142

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Academic year: 2021

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TRIBUNAL DE CONTAS DO DISTRITO FEDERAL

AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO

QUESTÕES DE ECONOMIA - Nº 131 a 142

Prof. Manuel Piñon

QUESTÃO NÚMERO : ​131 GABARITO PRELIMINAR: ​CERTO

COMENTÁRIO: ​Considerando que a inclinação de uma curva u(x1, x2) = ax1 + bx2 é dada por -a/b, para U = 5x + 2y, temos a TMS – Taxa Marginal de Substituição (inclinação) igual – 5/2. Embora A TMS seja sempre negativa, devemos considerar o valor em módulo.

QUESTÃO NÚMERO: ​132

GABARITO PRELIMINAR: ​CERTO

COMENTÁRIO: ​A​ função utilidade apresentada no enunciado da questão (U = 5x + 2y) representa o formato de função utilidade para bens substitutos.

QUESTÃO NÚMERO: 133

GABARITO PRELIMINAR: ERRADO

COMENTÁRIO: ​Vamos começar pelo Custo Médio (cme) que é assim calculado: CT/Y. Sabendo que r = 1 e w = 2, já encontramos o valor de K e L.

Note que os expoentes estão elevados a 0,5, ou seja, a firma gasta 50% do seu capital em cada um dos insumos.

Como o custo do trabalho é igual a 2, temos w = 2. Já o custo do capital é 1 (r = 1). Se a firma gasta o mesmo valor com ambos, mas o trabalho custa o dobro do capital, a firma usa 2 vezes mais capital.

Portanto: K = 2.L

Considerando que o orçamento total é de 4, embora a firma só gaste 50% do seu capital com cada insumo, temos que empresa deve gastar 2 com K e 2 com L.

Ora, considerando que r = 1, a firma usa duas quantidades de capital, K (pois r.K = 1.2 = 2). Como w = 2, a firma usa uma quantidade de trabalho, L (já que w.L = 2.1 = 2).

(2)

Nessa linha de raciocínio, como K = 2 e L = 1, temos: CT = r.K + w.L CT = 1.2 + 2.1 CT = 4 e Y = L​0,5​K​0,5 Y = 1​0,5​.2​0,5 Y = 1.2​0,5​ ​= 2​0,5

Ora, se Cme = CT/Y. Então: Cme = 4/2​0,5

Logo o Cme não será igual a 4, o que torna a assertiva errada.

QUESTÃO NÚMERO: ​134

GABARITO PRELIMINAR: ​ERRADO

COMENTÁRIO:​ ​Lembremos que os expoentes estão elevados a 0,5, ou seja, a firma gasta 50% do seu capital em cada um dos insumos.

Considerando que o custo do trabalho é igual a 2, temos w = 2. Já o custo do capital é 1 (r = 1). Se a firma gasta o mesmo valor com ambos, mas o trabalho custa o dobro do capital, a firma usa 2 vezes mais capital.

Logo: K = 2.L

Sabendo que r = 1 e w = 2, encontramos o valor de K e L, já que o orçamento total é de 4, mas a firma gasta 50% do seu capital com cada insumo. Logo, a firma gastará 2 com K e 2 com L.

Como r = 1, a firma usa duas quantidades de capital, K (pois r.K = 1.2 = 2). Como w = 2, a firma usa uma quantidade de trabalho, L (pois w.L = 2.1 = 2).

(3)

Por sua vez, a função de Produção é y = K​0,5​L0,5​.

Inicialmente Isolemos o L, para transformar a função numa de curto prazo: L​0,5​ = y/k​0,5

Vamos elevar os dois termos ao quadrado:

L = y​2​/K

Vamos então multiplicar os dois termos pelo custo do trabalho: wL = wy​2​/K

Ora, se o L é o nosso fator variável, ao multiplicarmos L por seu custo, teremos o custo variável. Assim, wL = CV. Substituindo:

CV = wy​2​/K

Por sua vez, o custo fixo será dado pelo fator fixo (K) multiplicado por seu custo r (CF = r.K). Como r é 1, o custo fixo será 1.K.

Vamos agora somar o Custo Fixo e o Custo Variável: CT = wy​2​/K + K Então temos:

CT = 2y​2​/K + K

Para encontrarmos o Custo Médio Vamos dividir tudo por Y

Cme = (2y​2​/K)/Y + K/Y Cme = 2y/K + K/y

Com K = 2, temos:

Cme = 2y/2 + 2/y

Cme = y + 2/y

Vemos, portanto, que a assertiva está errada, já que a função de custo total médio (Cme) de curto

(4)

QUESTÃO NÚMERO: ​135

GABARITO PRELIMINAR: ​CERTO

COMENTÁRIO:​No curto prazo, se tivermos um aumento da velocidade de circulação da moeda, teremos aumento do número de transações na economia, aumentando a demanda por moeda pelo motivo transação, refletida no aumento da Demanda Agregada via aumento do consumo.

QUESTÃO NÚMERO: ​136

GABARITO PRELIMINAR: ​ERRADO

COMENTÁRIO:​Levemos em consideração que uma das premissas do modelo IS-LM é a de que o BACEN define de forma exógena a quantidade de moeda, ou seja, a taxa de juros varia conforme a interação da política fiscal/monetária.

Assim, com o BACEN definindo oferta de moeda, uma política fiscal expansionista aumenta o produto e a taxa de juros, mas temos o efeito “crowding out”, já que com a expansão fiscal temos aumento da taxa de juros uma parte do investimento irá diminuir. Assim, com menor investimento, o produto não aumenta tanto quanto poderia, fazendo com que a política fiscal não tenha o máximo de poder de influência. Em suma, parte do efeito da expansão fiscal no produto se perde via efeito crowding out.

Nessa toada, se a taxa de juros fosse fixada pelo BACEN e se governo fizesse expansão fiscal, a oferta de moeda também teria que aumentar para manter os juros constantes.

QUESTÃO NÚMERO: ​137

GABARITO PRELIMINAR: ​CERTO

COMENTÁRIO:​A relação existente entre taxa de juros e investimento é inversa, ou seja, quanto menor a taxa de juros, maior o investimento e quanto maior a taxa de juros, menor o investimento.

Se tivermos uma expansão monetária, diminuímos a taxa de juros e o investimento aumenta, mas se tivermos uma expansão fiscal, aumentamos a taxa de juros, diminuindo investimento. Podemos concluir, portanto, que a expansão monetária estimula mais o investimento do que a expansão fiscal.

(5)

QUESTÃO NÚMERO: ​138

GABARITO PRELIMINAR: ​CERTO

COMENTÁRIO: ​Se tivermos uma política fiscal contracionista, temos uma redução na taxa de juros, mas também uma redução no crescimento econômico.

Por sua vez, se tivermos uma política monetária expansionista, temos uma redução na taxa de juros com aumento do crescimento econômico.

Assim, a combinação de uma fiscal contracionista com uma política monetária expansionista tem em si efeitos econômicos opostos: uma diminui o crescimento econômico e a outra aumenta, mas podemos afirmar qual delas será mais relevante.

Considerando que a expansão monetária pode superar os efeitos opostos da política fiscal e que a questão deixou em aberto o resultado (pode ser bem-sucedida), entendo que assertiva seja correta. Caso o gabarito preliminar oficial seja ERRADO, podemos entrar com recurso com base nesse raciocínio.

QUESTÃO NÚMERO: ​139

GABARITO PRELIMINAR: ​ERRADO

COMENTÁRIO: ​Na verdade, uma política fiscal contracionista reduz a demanda da economia, gerando como efeito colateral uma redução também na taxa de juros.

QUESTÃO NÚMERO: ​140

GABARITO PRELIMINAR: ​ERRADO

COMENTÁRIO: ​Os gastos com juros não devem entrar no conceito de déficit ou de superávit primário, já que somente deve incluir somente as receitas e despesas não financeiras.

QUESTÃO NÚMERO: ​141

GABARITO PRELIMINAR: ​CERTO

COMENTÁRIO: ​Sim, realmente o crescimento da dívida pública do Brasil nos últimos tempos, especialmente com gastos (como o auxílio-emergencial) do governo em 2020 para

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enfrentamento da COVID-19.

QUESTÃO NÚMERO: ​142

GABARITO PRELIMINAR: ​ERRADO

COMENTÁRIO: ​Vamos lembrar que a poupança total é composta pela soma da poupança privada, da poupança pública e da poupança externa.

Já o investimento total é composto pelo investimento público e pelo investimento privado. O déficit orçamentário computa apenas a parte do setor público, e, assim, se o investimento público for superior à poupança pública, teremos situação deficitária.

Manuel Piñon

Auditor Fiscal da Receita Federal do Brasil e Professor na área de concursos públicos, desde 2014, das matérias Economia, Finanças Públicas, AFO – Administração Financeira e

orçamentária, Orçamento Público, Direito Financeiro, Contabilidade de Custos e Administração Financeira. Administrador de Empresas com MBA em Finanças Corporativas pela FGV -

Fundação Getúlio Vargas. Aprovado 2 vezes para o cargo de Auditor Fiscal da Receita Federal (1998 e 2010) e também para o cargo de Auditor da CGU – Controladoria Geral da União (2008).

Referências

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