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UFCD 6214 . Slides (3)

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Academic year: 2021

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(1)

Célia Martins 1 CENTRO DE EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DO ALENTEJO LITORAL

(2)

São publicados por portaria do Ministério das Finanças, os modelos para as seguintes demonstrações financeiras:

 Balanço;

 Demonstração de resultados (por natureza e

função);

 Demonstração das alterações de Capital

Próprio;

 Demonstração dos fluxos de caixa;  Anexo.

(3)

São ainda publicadas nas portarias do Ministério das Finanças os modelos simplificados das demonstrações financeiras a utilizar, pelas entidades que adoptam “Normas Contabilísticas de Relato Financeiro pelas Pequenas Entidades”.

(4)

A preparação e apresentação das demonstrações financeiras deverá ter como

objetivo proporcionar informação útil a diferentes entidades externas e internas, as quais necessitarão de diferente informação para a tomada de decisões.

(5)

As entidades que deverão recorrer a estas demonstrações financeiras são os/as:

Acionistas/Investidores Trabalhadores

Entidades Financeiras

Fornecedores e Outros Credores

(6)

Clientes Governo Público

(7)

Acionistas/Investidores

Acionistas- informação que lhes permita avaliar a

capacidade de a empresa pagar dividendos.

Investidores- informação que os ajude a tomar

decisões: O que comprar? O que manter? O que e quando vender?

(8)

Trabalhadores

Informação sobre a estabilidade económico-financeira da empresa.

Entidades Financeiras

Informação que lhes permita avaliar a capacidade de cumprimento dos pagamentos relativos a empréstimos concedidos.

(9)

Fornecedores e Outros Credores

Informação sobre a liquidez e solvabilidade dos seus clientes.

Liquidez - o conceito liquidez traduz a capacidade ou facilidade de um determinado ativo de uma empresa ser transformado em meios líquidos.

(10)

Exemplo: o dinheiro em caixa de uma empresa é um ativo perfeitamente líquido, uma máquina já o será menos, na medida em que mais difícil ou pelo menos demoradamente se poderá transformar em dinheiro (através da sua alienação).

(11)

Solvabilidade

Solvabilidade - Mede a relação entre os capitais próprios e os capitais alheios de uma sociedade. A solvabilidade de uma instituição será tanto maior quanto maior for o valor do rácio = Capital próprio/Capital alheio. Um valor muito baixo pode indiciar uma fraca viabilidade da empresa no futuro, pois significa uma elevada fragilidade económico-financeira.

(12)

Clientes

Informação sobre a continuidade da empresa, principalmente se está em causa a sua própria continuidade.

Governo

Informação sobre a distribuição de recursos e atividade empresarial.

(13)

Informação que permita regulamentar a atividade das empresas e a determinação das políticas de tributação.

Público

Informação sobre as tendências e desenvolvimento das atividades empresariais.

(14)

É igualmente publicado por Portaria pelo Ministério das Finanças o Código de Contas, contendo o essencial:

-O quadro síntese das contas;

-O código das contas (lista codificada das contas);

-notas de enquadramento.

O C.C. também deverá ser adoptado pelas entidades que estejam abrangidas pelos requisitos das NCRF-PE.

(15)

Contas de Balanço

Classe 1 – Meios financeiros líquidos Classe 2 – Contas a receber e a pagar Classe 3 – Inventários e ativos biológicos Classe 4 – Investimentos

Classe 5 – Capital, Reservas e Resultados transitados

(16)

Contas de Demonstração dos Resultados

Classe 6 – Gastos

Classe 7 – Rendimentos Classe 8 – Resultados

Outras Contas

Classe 9 – Contabilidade de custos Classe 0 - Livre

(17)
(18)

Os recursos controlados por uma entidade são também denominados elementos patrimoniais ativos e o seu conjunto constitui a massa patrimonial designada por ativo (A).

As obrigações são, também, denominados

elementos patrimoniais Passivos e o seu conjunto

constitui a massa patrimonial designada por

(19)

Assim temos:

Célia Martins 19

ativo (A) = R (recursos)

(20)

Para sabermos o que a empresa possui, depois de pagar as suas dívidas, vamos subtrair as (O) obrigações aos R (recursos), ou seja:

R - O

Ou ainda

(21)

E ficamos com o valor do património (VP) da empresa. Então: Célia Martins 21

VP= R - O

Ou

VP= A – P

(22)

O valor do património (VP) representa aquilo de que a empresa dispõe depois de pagar as suas dívidas.

O valor do património também se

denomina Capital Próprio (CP), logo:

(23)

Os três grandes grupos de elementos patrimoniais representados na equação anterior denominam-se Massas Gerais.

Célia Martins 23

Massas Gerais

(24)

No entanto, a entidade necessita de

informações mais pormenorizadas. Assim,

as Massas Gerais, constituídas por grupos

diversificados, serão divididas em subgrupos

com características comuns a que se dá o

nome de Massas Parciais.

(25)

Célia Martins 25

Passivo corrente

Massas Parciais

ativo não corrente

Passivo não corrente

ativo corrente

(26)

ativo corrente

De acordo com a NCRF 1 são ativos que

satisfaçam qualquer dos seguintes critérios:

•Se espera que sejam realizados, ou se pretende

que sejam vendidos ou consumidos, no decurso

normal do ciclo operacional da entidade;

(27)

Célia Martins 27

ativo corrente

•Sejam detidos essencialmente com a finalidade

de serem negociados;

•Se espere que sejam realizados num período

de doze meses após a data do Balanço;

(28)

ativo corrente

•Sejam caixa ou um ativo equivalente de caixa a

menos que lhes seja limitada a troca ou o uso

para liquidar um passivo pelo menos doze

meses após a data do balanço.

(29)

Célia Martins 29

ativo não corrente

São ativos que não satisfaçam a

definição de ativo corrente.

(30)

Será que estas divisões são suficientes

para arrumar todo o património da

empresa?

Claro que não.

Para facilitar ainda mais a arrumação do

património da empresa, existe ainda, a

(31)
(32)

O código das contas é um instrumento

contabilístico de aplicação obrigatória para as

entidades sujeitas ao SNC.

(33)

Célia Martins 33

Classe 1 – Meios financeiros líquidos Classe 2 – Contas a receber e a pagar Classe 3 – Inventários e ativos biológicos Classe 4 – Investimentos

Classe 5 – Capital, Reservas e Resultados transitados Classe 6 – Gastos

Classe 7 – Rendimentos Classe 8 – Resultados

Classe 9 – Contabilidade de custos Classe 0 - Livre

(34)

As classes anteriormente descritas são, ainda,

constituídas por um vasto grupo de elementos,

tornando-se, pois, necessária a sua divisão em

grupos mais específicos, a que se dá o nome de

Conta, a qual tem um título que dá a conhecer o

seu conteúdo e que se expressa em unidades

(35)

Célia Martins 35

Definição de conta:

É um conjunto de elementos patrimoniais com

características comuns e específicas e que se

expressa em unidades monetárias.

Características da conta

Título

(36)

Código da classe

Código da conta

Código da subconta

(37)

Célia Martins 37

1 - Meios

Financeiros Líquidos

Contas 11 12 13 14

Subcontas

111 112 113 …

Por exemplo:

Estas subcontas podem ainda dividir-se em mais

subcontas.

(38)

Cada elemento patrimonial pertence a uma conta,

a qual tem um título e uma correspondente

extensão

em

unidades

monetárias,

que

representam as características de uma conta.

Tipos de contas

Consoante as características de cada conta,

assim será considerado um tipo de conta.

(39)

Célia Martins 39

Tipos de contas

Contas do ativo

Contas do Passivo

Contas do Capital

Próprio

(40)

Classe 1 – Meios financeiros líquidos

Esta classe destina -se a registar os meios

financeiros líquidos, que incluem quer o

dinheiro e depósitos bancários quer todos os

ativos ou passivos financeiros mensurados ao

justo

valor,

cujas

alterações

sejam

(41)

Classe 2 – Contas a receber e a pagar

Célia Martins 41

Esta classe destina -se a registar as operações

relacionadas

com

clientes,

fornecedores,

pessoal, Estado e outros entes públicos,

financiadores, accionistas, bem como outras

operações com terceiros que não tenham

cabimento nas contas anteriores ou noutras

classes específicas.

(42)

Classe 2 – Contas a receber e a pagar

Incluem -se ainda nesta classe os diferimentos

(para permitir o registo dos gastos e dos

rendimentos nos períodos a que respeitam) e

as provisões.

(43)

Classe 3 – Inventários e ativos biológicos

Célia Martins 43

Esta classe inclui os inventários (existências):

•Detidos para venda no decurso da atividade

empresarial;

•No processo de produção para essa venda;

•Na forma de materiais consumíveis a serem

aplicados no processo de produção ou na

prestação de serviços.

(44)

Classe 3 – Inventários e ativos biológicos

Integra, também, os ativos biológicos (animais e

plantas vivos), no âmbito da atividade agrícola,

quer consumíveis no decurso do ciclo normal da

atividade, quer de produção ou regeneração. Os

produtos agrícolas colhidos são incluídos nas

apropriadas contas de inventários.

(45)

Classe 4 – Investimentos

Célia Martins 45

Esta classe inclui os bens detidos com

continuidade ou permanência e que não se

destinem a ser vendidos ou transformados no

decurso normal das operações da entidade,

quer sejam de sua propriedade, quer estejam

em regime de locação financeira.

(46)

Classe 4 – Investimentos

Compreende os investimentos financeiros, as

propriedades de investimento, os ativos fixos

tangíveis,

os

ativos

intangíveis,

os

investimentos em curso e os ativos não

correntes detidos para venda.

(47)

Classe 5 – Capital, Reservas e Resultados transitados

Célia Martins 47

Esta conta evidencia o capital subscrito, as

reservas e os resultados transitados.

(48)

Classe 6 – Gastos

Esta classe inclui os gastos e as perdas

respeitantes ao período.

Gastos

– resultam do decurso das atividades

correntes, como, por exemplo, o custo das

vendas, os salários e as depreciações.

(49)

Classe 6 – Gastos

Célia Martins 49

Perdas

– incluem valores que provêm de

desastres como o fogo e inundações e ainda

outros que provêm da alienação de ativos não

correntes.

(50)

Classe 7 – Rendimentos

Inclui os rendimentos (réditos) e os ganhos

respeitantes ao período.

Rendimentos

– provêm do decurso das

atividades correntes (ordinárias) de uma

empresa.

(51)

Classe 7 – Rendimentos

Célia Martins 51

Ganhos

– incluem os valores que provêm da

(52)

Classe 8 – Resultados

Esta classe destina -se a apurar o resultado

líquido do período, podendo ser utilizada para

auxiliar à determinação do resultado extensivo,

tal como consta na Demonstração das

Alterações no Capital Próprio.

Referências

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