Orientação Preenchimento RioCard
Coordenação de
Reabilitação da Pessoa
Conhecer os
Decretos
41.575 de
18/4/16 e
42.296 de
23/9/2016
Laudo médico só pode ser apresentado em consulta
médica.
Este profissional médico é o responsável pelo deferimento ou indeferimento do benefício e inserção no sistema.
BENEFÍCIO DA
GRATUIDADE
-RIOCARD ESPECIAL
CADASTRADO
CORRETAMENTE
Senha pessoal e intransferívelDecreto nº 41.575/16
6
Dá nova redação ao Decreto nº 32.842 que regulamentou a
Lei nº 5.211, que institui o Bilhete Único no Município do
Rio de Janeiro, bem como a Lei nº 3.167, que disciplina a
Bilhetagem Eletrônica nos serviços de Transporte Público de
Passageiros do Município do Rio de Janeiro, incluindo o
exercício de gratuidades legalmente instituídas.
Deve-se considerar:
• Doença crônica
– passagens limitadas aos dias de tratamento – tem que
estar descrito no laudo o número de consultas por semana ou mensal
(frequência) e a duração do tratamento.
• A duração não deve ser maior que 12 meses para que o paciente possa
ser reavaliado e que seja analisada a necessidade de continuidade do
benefício.
• Renal crônico, transplantados, pessoas com HIV e hansenianos têm 60
passagens independente do tratamento – Decreto nº 42.296/16
• O laudo médico deve ser da rede pública municipal, estadual, federal ou
conveniadas ao SUS.
• Pessoa com deficiência (física, auditiva, visual, intelectual)
– passagem
ilimitada
– não precisa estar em tratamento
• Não é necessário o NIS – não precisa comprovar hipossuficiência
DECRETO RIO Nº 42.296 DE 23 DE SETEMBRO DE 2016
Altera a redação do art. 10 do Decreto nº 41.575, de 18 de abril de
2016.
Art. 1º Os § 1º e 2º do art. 10, do Decreto nº 41.575, de 18 de abril de 2016 passa a vigorar com a seguinte
redação:
“§1º As pessoas acometidas por doenças renais crônicas, transplantados, hansenianos e portadores do
vírus HIV, com respectivos acompanhantes, receberão o passe livre correspondente a 60 (sessenta)
viagens mensais”.
“§2º Aos portadores das demais doenças crônicas que necessitem de tratamento continuado, com
respectivos acompanhantes, fica estabelecido que o laudo médico emitido pelos profissionais habilitados
no Sistema Único de Saúde e/ou Órgãos credenciados, é o documento que definirá
a quantidade de viagens do beneficiário, devendo a concessionária de transporte público acatar”.
Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Rio de Janeiro, 23 de setembro de 2016; 452º ano da fundação da Cidade.
Preenchimento
Para
pacientes
com
Hanseníase,
HIV,
transplantados e renais
crônicos, o Decreto
42.296 dá direito a 60 passagens, independente
de tratamento de saúde.
O Decreto diz que cabe à SMS o deferimento e indeferimento do benefício. Ao RIOCARD cabe somente a
revalidação e emissão do cartão – para isso o laudo deve estar inserido de forma correta no sistema. O
médico da rede é o responsável pela inserção dos dados, podendo se basear no laudo médico
apresentado pelo paciente, desde que da rede pública ou por unidades conveniadas ao SUS, mas pode
deferir ou indeferir de acordo com a situação clínica atual do paciente e com os Decretos nº 41.575 de
18/4/16 e nº 42.296 de 23/9/2016 que dá nova redação ao art 10 do Decreto 41.575.
Deve-se considerar:
Doença crônica – passagens limitadas aos dias de tratamento
– tem que estar descrito no laudo o número
de consultas por semana/mês e a duração do tratamento. Se o paciente apresentar laudo médico sem
estar discriminado o número exato de consultas mês, deve ser orientado a retornar à sua unidade
pública de tratamento para preenchimento correto, podendo usar laudo médico padrão disponivel na
plataforma SUBPAV
Pessoa com deficiência (física, auditiva, visual, intelectual) – passagem ilimitada
– não precisa estar
em tratamento de saúde.
Gratuidade nos transportes
para os maiores de 65 anos,
alunos uniformizados da rede pública de ensino fundamental e médio,
pessoas com deficiências,
As pessoas acometidas por doenças renais crônicas, transplantados,
hansenianos e portadores do vírus HIV, com respectivos acompanhantes,
quando necessário
,
receberão o passe livre correspondente a 60 (sessenta)
viagens mensais”.
demais doenças crônicas,
que necessitem de tratamento continuado, com
periodicidade mínima de duas vezes por mês
e respectivo acompanhante,
quando for o caso, devem ter a quantidade de passagens definida no laudo
médico para que possam ser inseridas no sistema do RIOCARD.
•
Por decisão judicial, o RioCard aprovará todas as solicitações, portanto,
solicitamos
que as inserções sejam muito criteriosas e sigam o Decreto nº 41.575/16.
•
Qualquer dúvida pode ser esclarecida utilizando o material disponível na Plataforma
SUBPAV sobre a Rede de Cuidados da Pessoa com Deficiência.
•
Está disponível na Plataforma um guia de orientação para os profissionais que
realizam a inserção do benefício no Sistema RioCard.
•
Para doenças crônicas, seguir o citado Decreto, que garante gratuidade limitada ao
número de vezes que comparece na unidade para tratamento de sua patologia, no
mínimo por 02 vezes ao mês
DEF
ICIÊNCIA
S
FÍSICA
AUDITIVA
VISUAL
INTELECTUAL
-TEA
*
DOEN
ÇAS
CR
ÔNICAS
HANSENIANOS
RENAL CRÔNICOHIV-AIDS
TRANSPLANTADOSDemais
doe
nças
crônicas
Definição da frequência de tratamento no laudo médico – mínimo 2 vezes no mês Avaliação da funcionalidade Duração do tratamento Necessita acompanhante?60 passagens
mês
Ilimitada
Passagens definidas no laudo médico de acordo com a frequência e duração do tratamento 10
Não haverá limites de viagens para as gratuidades
concedidas aos maiores de 65 anos e às pessoas com
deficiências e respectivos acompanhantes, quando for o
caso.
DOENÇA CRÔNICA
• Redefine a Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas no
âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) e estabelece diretrizes para a
organização das suas linhas de cuidado.
• Art. 2º Para efeito desta Portaria, consideram-se doenças crônicas as doenças
que apresentam início gradual, com duração longa ou incerta, que, em geral,
apresentam múltiplas causas e cujo tratamento envolva mudanças de estilo de
vida, em um processo de cuidado contínuo que, usualmente, não leva à cura.
•
Indicação expressa da doença considerada como crônica, conforme
Classificação Internacional de Doenças (CID-10) da Organização Mundial
de Saúde (OMS);
•
Caracterização da perda de funcionalidade;
•
Definição expressa do tempo de duração do tratamento e frequência
das consultas nas unidades de saúde;
•
Justificativa da necessidade de tratamento continuado, assim entendido
como aquele com periodicidade
não inferior a duas vezes por mês;
•
Justificativa da necessidade de deslocamento e, quando preciso, de
Pessoa com deficiência
1
Art 2° - Considera-se pessoa com deficiência aquela que
tem
impedimento de longo prazo de natureza física,
mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com
uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação
plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições
com as demais pessoas.
Institui a Lei Brasileira de
Inclusão da Pessoa com
Deficiência (Estatuto da
Pessoa com Deficiência).
Deficiência Intelectual e Transtorno do Espectro do Autismo (TEA)
•
O Decreto nº 5296/04, da Presidência da República, que regulamenta as leis nº 10.048 de
08 de novembro de 2000 e a de nº 10.098 de 19 de dezembro de 2000, entende-se essa
deficiência como uma atividade intelectual abaixo da média de normalidade
pré-estabelecida e que é associada a aspectos do
funcionamento adaptativos, tais como:
comunicação, cuidado pessoal, habilidades sociais, utilização dos recursos da comunidade,
saúde e segurança, habilidades acadêmicas, lazer e trabalho. Pode dificultar a
aprendizagem, comunicação, desenvolvimento da linguagem oral e escrita e sociabilidade.
A deficiência intelectual resulta de uma
variedade de fatores, que vão desde
condições sindrômicas, lesões cerebrais,
enfermidades que provocam alterações
de
âmbito
físico,
sensorial
e/ou
neurológico, dentre outros. Todo esse
conjunto de situações tem como fator
resultante comum disfunções cognitivas
e
de
linguagem,
resultando
em
dificuldades
nos
processos
de
comunicação e aprendizagem.
Deste
modo,
os
serviços
de
reabilitação/habilitação
para
pessoas
com
deficiência
intelectual
e
com
Transtornos do Espectro do Autismo,
deverão garantir linhas de cuidado em
saúde nas quais sejam desenvolvidas
ações voltadas para o desenvolvimento
de habilidades singulares no âmbito do
projeto
terapêutico,
particularmente
voltadas
à
cognição,
linguagem
e
sociabilidade.
Deficiência física
•
Entende-se por deficiência física a alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos
do corpo humano, acarretando o comprometimento da função física, neurológica e/ou
sensorial, apresentando-se sob a forma de plegias, paresias, ostomia, amputação ou ausência de
membro, paralisia cerebral, nanismo, membros com deformidade congênita ou adquirida,
exceto as deformidades estéticas e as que não produzam dificuldades para o desempenho de
funções (Decreto nº 5.296/04, art. 5º, §1º, I, "a", c/c Decreto nº 3.298/99, art. 4º, I).
Amputação - perda total ou parcial de um
determinado membro ou segmento de membro; Paraplegia - perda total das funções motoras dos
membros inferiores;
Paraparesia - perda parcial das funções motoras dos membros inferiores;
Monoplegia - perda total das funções motoras de um só membro (inferior ou superior);
Monoparesia - perda parcial das funções motoras de um só membro (inferior ou superior);
Tetraplegia - perda total das funções motoras dos membros inferiores e superiores;
Tetraparesia - perda parcial das funções motoras dos membros inferiores e superiores;
Triplegia - perda total das funções motoras em três membros;
Triparesia - perda parcial das funções motoras em três membros;
Hemiplegia - perda total das funções motoras do hemicorpo (direito ou esquerdo);
Hemiparesia - perda parcial das funções motoras do hemicorpo (direito ou esquerdo);
Ostomia - intervenção cirúrgica que cria um ostoma (abertura, ostio) na parede abdominal para adaptação de bolsa de fezes e/ou urina;
processo cirúrgico que visa à construção de um caminho alternativo e novo na eliminação de fezes e urina para o exterior do corpo humano (colostomia: ostoma intestinal; urostomia: desvio urinário);
Paralisia Cerebral - lesão de uma ou mais áreas do sistema nervoso central, tendo como conseqüência alterações psicomotoras, podendo ou não causar deficiência mental;
Nanismo - deficiência acentuada no crescimento. É importante ter em mente que o conceito de deficiência inclui a incapacidade relativa, parcial ou total, para o desempenho da atividade dentro do padrão considerado normal para o ser humano. Esclarecemos que a pessoa com deficiência pode desenvolver atividades laborais desde que tenha
condições e apoios adequados às suas características.
Deficiência visual
•
De acordo com o Decreto nº 5.296 de 2 de dezembro de 2004, considera a deficiência visual como:
cegueira, na qual a acuidade visual é igual ou menor que 0,05 no melhor olho, com a melhor correção óptica;
a baixa visão ou visão subnormal, que significa acuidade visual entre 0,3 e 0,05 no melhor olho, com a melhor
correção óptica; os casos nos quais a somatória da medida do campo visual em ambos os olhos for igual ou
menor que 60°; ou a ocorrência simultânea de quaisquer das condições anteriores não passíveis de melhora
na visão com terapêutica clinica ou cirúrgica.
•
Acuidade visual com a melhor correção visual possível Graus de comprometimento visual Máxima menor que: Mínima igual ou maior que 6/18 6/60 1 3.2/10 (0.3) 1/10 (0.1) 20/70 20/200 6/60 3/60 2 1/10 (0.1) 1/20 (0.05) 20/200 20/400 3/60 1/60* 3 1/20 (0.05) 1/50 (0.02) 20/400 5/300 (20/1200) 1/60* 4 1/50 (0.02) Percepção de luz 5/300 (20/1200)
5 Ausência da percepção de luz 9 Indeterminado ou não especificado
Deficiência Auditiva
•
Os adultos ou crianças que apresentem dificuldades de comunicação decorrentes de
uma perda auditiva são candidatos potenciais ao uso de aparelho de amplificação sonora
individual. As indicações do uso de Aparelho de Amplificação Sonora Individual (AASI) seguirão
recomendações divididas em três classes fundamentais, adaptadas da literatura médica e
fonoaudiológica, conforme segue:
Classe II
Crianças com perdas auditivas cuja média dos limiares de audibilidade encontra-se entre 20 dB NA e 30 dB NA (perdas auditivas mínimas);
Indivíduos com perdas auditivas unilaterais (desde que apresentem dificuldades de integração social e/ou profissional);
Indivíduos com perda auditiva flutuante bilateral (desde que tenham monitoramento médico e audiológico sistemático);
Indivíduos adultos com perda auditiva profunda bilateral pré-lingual, não oralizados (desde que apresentem, no mínimo, detecção de fala com amplificação);
Indivíduos adultos com perda auditiva e distúrbios neuropsicomotores graves, sem adaptação anterior de AASI e sem uso de comunicação oral;
Indivíduos com alterações neurais ou retro cocleares (após diagnóstico etiológico estabelecido);
Perda auditiva limitada a frequências acima de 3000 Hz.
Classe I
Adultos com perda auditiva bilateral permanente que apresentem, no melhor ouvido, média dos limiares tonais nas frequências de 500, 1000 e 2000 Hz, superior a 40 dB NA; Crianças (até 15 anos incompletos)
com perda auditiva bilateral permanente que apresentem, no melhor ouvido, média dos limiares tonais nas frequências de 500, 1000 e 2000 Hz, superior a 30 dB NA.
Classe III
Intolerância a
amplificação devido a desconforto acústico intenso, tendo sido esgotadas as possibilidades de ajustes da saída do AASI;
Anacusia unilateral com audição normal no ouvido contralateral.
RioCard Especial:
Caso o laudo médico seja de outra instituição e não esteja de acordo com os parâmetros do Decreto
nº 41.575 /16 , o paciente deve ser orientado a retornar na unidade onde se trata, para refazer o
laudo médico contendo a descrição completa do tratamento com frequência e duração. Se não
estiver correto, favor não inserir. O laudo médico padrão está disponível na Plataforma SUBPAV.
Não deve escrever “se trata com frequência, sempre, toda semana, regularmente...
Exemplo correto : paciente comparece na unidade para consulta com angiologista 1 vez por semana
para avaliação e curativo de ulcera varicosa por 2 meses. Se precisar de acompanhante, só informar)
Exemplo correto– paciente em tratamento de tuberculose que vai a unidade todo dia para tomar
medicação, por 6 meses (frequência - 5 dias na semana e duração 6 meses)– não passa pelo médico
– mas precisa do Riocard e comparece mesmo na unidade – inserir com o relato para justificar a
frequência e a duração do tratamento.
Caso o paciente compareça na unidade menos de 02 vez no mês ou que não vá na unidade para
tratamento regular, usuário não tem direito à gratuidade. Não inserir solicitação.
Se for morador de outro município, não inserir. Orientar a procurar seu município (Secretaria
Estadual de transporte – Vale Social – ou prédio do CIAD.
Caso o paciente se trate na unidade de saúde que será a solicitante do benefício, favor inserir com
Cegueira
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