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Instituto de Física de São Carlos

Instituto de Física de São Carlos

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 –

 IFSC

 IFSC

Licenciatura em Ciências Exatas

Licenciatura em Ciências Exatas

Roteiro de estudos

Roteiro de estudos

Fundamentos de Bioquímica

Fundamentos de Bioquímica

2013

2013

Professora Ilana L. B. C. Camargo

Professora Ilana L. B. C. Camargo

Aluna PAE: Mariana Laureano

Aluna PAE: Mariana Laureano

marianalaureano@gmail.com

marianalaureano@gmail.com

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A célula e seus componentes

A célula e seus componentes

As células são as menores unidades estruturais e funcionais de todos os organismos vivos. São As células são as menores unidades estruturais e funcionais de todos os organismos vivos. São capazes, embora limitadamente, de manter as funções básicas para a sobrevivência de um capazes, embora limitadamente, de manter as funções básicas para a sobrevivência de um organismo.

organismo.

Os organismos vivos são divididos basicamente por dois tipos de células: células procariotas, Os organismos vivos são divididos basicamente por dois tipos de células: células procariotas, que carregam sua informação funcional num genoma circular sem um núcleo definido, e as que carregam sua informação funcional num genoma circular sem um núcleo definido, e as células eucariotas que contem um núcleo delimitado, seu genoma possui cromossomos células eucariotas que contem um núcleo delimitado, seu genoma possui cromossomos individuais, e sua estrutura interna é bem organizada.

individuais, e sua estrutura interna é bem organizada.

Toda célula possui membrana plasmática que é uma membrana seletivamente permeável. Ela Toda célula possui membrana plasmática que é uma membrana seletivamente permeável. Ela permite que os sais e nutrientes necessários entrem na célula e que os produtos de excreção permite que os sais e nutrientes necessários entrem na célula e que os produtos de excreção saiam, mas usualmente exclui a entrada de substâncias não necessárias do ambiente. Dentro saiam, mas usualmente exclui a entrada de substâncias não necessárias do ambiente. Dentro de toda célula há o citoplasma, onde ocorre a maioria das reações catalisadas por enzimas do de toda célula há o citoplasma, onde ocorre a maioria das reações catalisadas por enzimas do metabolismo celular. As células usam a energia química para realizar o trabalho de construção metabolismo celular. As células usam a energia química para realizar o trabalho de construção e manutenção da sua estrutura e para realizar a movimentação e a contração celular. Também e manutenção da sua estrutura e para realizar a movimentação e a contração celular. Também presentes no citoplasma de todas as células estão os ribossomos, pequenos grânulos que presentes no citoplasma de todas as células estão os ribossomos, pequenos grânulos que atuam na síntese de proteínas. Todas as células possuem ainda um núcleo onde o material atuam na síntese de proteínas. Todas as células possuem ainda um núcleo onde o material genético é replicado e armazenado na forma de ácido desoxirribonucleico (DNA).

genético é replicado e armazenado na forma de ácido desoxirribonucleico (DNA). Entre as células procarióticas a melhor estudada é da

Entre as células procarióticas a melhor estudada é da Escherichia coli Escherichia coli , que está representada, que está representada na figura abaixo.

na figura abaixo.

A

A – – Células eucarióticas Células eucarióticas

A célula eucariótica consiste de citoplasma e núcleo que estão delimitados pela membrana A célula eucariótica consiste de citoplasma e núcleo que estão delimitados pela membrana plasmática. O citoplasma contem um sistema complexo de membranas internas que formam plasmática. O citoplasma contem um sistema complexo de membranas internas que formam as estruturas celulares (organelas). As principais organelas são a mitocôndria (nas quais as estruturas celulares (organelas). As principais organelas são a mitocôndria (nas quais ocorrem importantes reações químicas liberadoras de energia), o retículo endoplasmático ocorrem importantes reações químicas liberadoras de energia), o retículo endoplasmático

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(uma série de membranas onde as glicoproteínas e os lipídeos são formados), o complexo de (uma série de membranas onde as glicoproteínas e os lipídeos são formados), o complexo de Golgi (para determinadas funções de transporte) e os peroxissomos (formação e degradação Golgi (para determinadas funções de transporte) e os peroxissomos (formação e degradação de algumas substâncias). Células eucarióticas contêm lisossomos, onde numerosas proteínas, de algumas substâncias). Células eucarióticas contêm lisossomos, onde numerosas proteínas, ácidos nucleicos e lipídeos são degradados. Os centríolos, pequenas partículas cilíndricas, são ácidos nucleicos e lipídeos são degradados. Os centríolos, pequenas partículas cilíndricas, são responsáveis pela formação dos microtúbulos, nas fases de divisão celular. Os ribossomos são responsáveis pela formação dos microtúbulos, nas fases de divisão celular. Os ribossomos são os responsáveis pela síntese de proteínas.

os responsáveis pela síntese de proteínas. B

B – – Núcleo celular Núcleo celular

Na célula eucariótica a informação genética está contida dentro de um núcleo que é Na célula eucariótica a informação genética está contida dentro de um núcleo que é delimitado pela membrana nuclear. Esta membrana contem poros (poros nucleares) que são delimitado pela membrana nuclear. Esta membrana contem poros (poros nucleares) que são responsáveis pelo transporte de substancias entre o núcleo e o citoplasma. O núcleo contem o responsáveis pelo transporte de substancias entre o núcleo e o citoplasma. O núcleo contem o nucléolo e a matriz

nucléolo e a matriz fibrosa com diferentes complexos DNA-proteína.fibrosa com diferentes complexos DNA-proteína.

C

C – – Membrana plasmática Membrana plasmática

O ambiente celular quer seja sangue ou outros fluídos corporais, é aquoso, e os processos O ambiente celular quer seja sangue ou outros fluídos corporais, é aquoso, e os processos químicos no interior da célula envolvem moléculas hidrossolúveis. Para a manutenção da sua químicos no interior da célula envolvem moléculas hidrossolúveis. Para a manutenção da sua integridade, as células devem impedir a água e outras moléculas de fluírem integridade, as células devem impedir a água e outras moléculas de fluírem descontroladamente para dentro ou para fora da célula. Isso é realizado por uma membrana descontroladamente para dentro ou para fora da célula. Isso é realizado por uma membrana hidrorresistente composta de moléculas bipartidas de ácidos graxos, a membrana plasmática. hidrorresistente composta de moléculas bipartidas de ácidos graxos, a membrana plasmática. Tais moléculas são fosfolipídios dispostos em uma camada dupla (bicamada) com sua parte Tais moléculas são fosfolipídios dispostos em uma camada dupla (bicamada) com sua parte interna lipídica. A própria membrana plasmática contem diversas moléculas que atravessam a interna lipídica. A própria membrana plasmática contem diversas moléculas que atravessam a camada biomolecular lipídica uma ou mais vezes para desempenhar funções especiais. camada biomolecular lipídica uma ou mais vezes para desempenhar funções especiais. Diferentes de tipos de proteínas de membrana podem ser distinguidos:

Diferentes de tipos de proteínas de membrana podem ser distinguidos: (i)

(i) Proteína transmembrana utilizada como canais para o transporte de moléculas deProteína transmembrana utilizada como canais para o transporte de moléculas de dentro para fora da célula.

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(iii) Moléculas receptoras envolvidas na transdução de sinal

(iv) Moléculas com funções enzimáticas para catálise interna de reações químicas em resposta ao sinal externo.

D – Comparação entre célula animal e vegetal

Células de animais e plantas têm várias características similares. A diferença fundamental é que a célula de plantas contem cloroplastos para a fotossíntese e são envoltas por uma rígida camada de celulose e outras moléculas poliméricas. Essas células também possuem vacúolos para água, íons, açúcar, compostos contendo nitrogênio ou descartes. Vacúolos são permeáveis à água, mas não a outras substâncias.

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2

Ligações químicas

Ligações iônicas: são formadas por ganho e perda de elétrons. Por exemplo, o sódio (Na) doa um elétron para o átomo de cloro (Cl). O casamento entre o sódio, um metal de alta reatividade, com o cloro, um gás verde tóxico, é o sal de cozinha (NaCl).

Cloreto de sódio (NaCl)

Ligação covalente: são formadas pelo compartilhamento de elétrons. Por exemplo, temos a molécula de água, amônia, dióxido de carbono e a molécula de metano.

Exemplos de ligações covalentes

Ligações de hidrogênio: é um tipo de interação intermolecular que confere certa estabilidade nas ligações com átomos de alta eletronegatividade (F, O, N).

(7)

Representação de ligações de hidrogênio

Interações hidrofóbicas: Ocorrem entre moléculas hidrofóbicas que buscam interagir entre si, evitando assim, o contato com a água quando possível.

3

Grupos funcionais

Uma célula viva é basicamente composta de carbono (C), hidrogênio (H), nitrogênio (N) e oxigênio (O), quase que na seguinte distribuição: 50% de átomos de hidrogênio, 25% de carbono e 25% oxigênio. Exceto a água, quase todos os componentes são compostos de carbono.

O carbono é um pequeno átomo com quatro elétrons em sua última camada, podendo formar quatro fortes ligações covalentes com outros átomos. Porém, mais notavelmente, os átomos de carbono podem combinar-se entre si para construir cadeias e anéis e, dessa maneira, grandes moléculas complexas com propriedades biológicas específicas.

Os grupos funcionais determinam as propriedades químicas das moléculas. Entre os principais grupos funcionais temos álcool, amina, aldeído, cetona e os ácidos carboxílicos.

A - Compostos de hidrogênio, oxigênio e carbono

Quatro simples combinações entre esses átomos ocorrem frequentemente em moléculas biologicamente importantes: grupo hidroxila (-OH; alcoóis), metila (-CH3), carboxila (-COOH) e carbonila (C=O; aldeídos e cetonas). Eles conferem as moléculas propriedades químicas características, inclusive possibilidades para formarem compostos.

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B - Ácido e ésteres

Muitas substâncias biológicas contem uma ligação carbono-oxigênio com propriedades ácidas ou básicas (alcalinas). O grau de acidez é expresso pelo valor do pH, o qual indica a concentração de íons de H+ na solução, variando de 10-1 mol/L ( pH = 1, extremamente ácido) até 10-14  mol/L (extremamente básico). A água pura contem 10-7  mol/L de H+ (pH 7,0). Um éster é formado quando um ácido reage com um álcool. Ésteres são frequentemente encontrados em lipídeos e compostos de fosfatos.

C - Ligações carbono-nitrogênio (C-N)

Ligações entre carbono e nitrogênio ocorrem em muitas moléculas biologicamente importantes: grupos amino, aminas e amidas, especialmente em proteínas. As amidas são formadas pela combinação de um ácido e de uma amina. Diferentemente das aminas, as amidas não possuem carga quando em água. A ligação peptídica que liga dois aminoácidos nas proteínas serve como um dos exemplos. Um ácido carboxílico reage com uma amina, formando uma amida (aminoácido) e liberando água.

Ácido carboxílico Amina Amida (Aminoácido) Ligação peptídica

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Os aminoácidos, que são as subunidades das proteínas tem importância fundamental. Todas as proteínas tem um papel específico no funcionamento de um organismo.

D - Compostos de fosfato

Os compostos fosfáticos ionizados desempenham um papel biológico essencial. O grupo HPO42- é um íon fosfato inorgânico estável oriundo do acido fosfórico (H3PO4)  ionizado.

Normalmente ele é representado por Pi.

Entre um íon fosfato e um grupo hidroxila livre pode-se formar um éster fosfático. Frequentemente os grupos fosfato são ligados a proteínas deste modo.

A combinação de dois grupos fosfato dá origem a um grupo difosfato.

Os compostos fosfáticos desempenham um papel importante em moléculas ri cas em energia e várias macromoléculas que podem armazenar energia.

E - Compostos de enxofre

Grupo fosfato

Éster fosfático

abreviada

Forma

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Muitas vezes o enxofre serve para ligar moléculas biológicas, especialmente quando dois grupos sulfidrilas (-SH) reagem para formar uma ponte de sulfeto (-S-S-). O enxofre é o componente de dois aminoácidos (cisteína e metionina) e de alguns polissacarídeos e açúcares. As pontes de sulfeto desempenham papel em muitas moléculas complexas, servindo para estabilizar e manter as estruturas tridimensionais específicas.

4

Carboidratos

São substâncias biorgânicas encontradas em sistemas biológicos e possuem diversas funções, como componentes estruturais essenciais das células, também atuam como sítios de reconhecimento da superfície da célula e servem como principal fonte de energia metabólica.

Grupo sulfídrila

Ponte dissulfeto

Carboidratos Monossacarídeos Pentoses (Ribose Desoxirribose) Hexoses (Glicose Galactose Frutose) Oligossacarídeos Dissacarídeos (Maltose Lactose) Polissacarídeos (Amido(amilose e amilopectina) Glicogênio, Celulose)

(11)

A - Monossacarídeos

Os monossacarídeos (açúcares simples) são aldeídos (-C=O, -H) ou cetonas (>C=O) com dois ou mais grupos hidroxilas [fórmula geral (CH2O)n]. O grupo aldeído ou cetona pode reagir como um dos grupos hidroxilas para formar um anel. Essa é a configuração usual dos açúcares que têm cinco ou seis átomos de carbono (C) (pentoses e hexoses). Os átomos C são numerados. As formas D- e L- de açúcares são isômeros especulares da mesma molécula.

As formas que ocorrem naturalmente são as D-(dextro) formas. Estas incluem, adicionalmente, as formas β e α como estereoisômeros. Nas formas cíclicas, os átomos C dos açúcares não

estão em um plano, mas tridimensionalmente tomam a forma de uma cadeira ou de um barco.

A configuração β-D-glicopiranose (glicose) é favorecida energeticamente, já que todas as

posições axiais são ocupadas por átomos H. O arranjo dos grupos –OH pode diferir, de modo a

se formarem estereoisômeros como a manose ou a galactose.

B - Dissacarídeos

Os dissacarídeos são formados pela união de dois monossacarídeos, e seus representantes mais conhecidos são a sacarose e a lactose. Os dissacarídeos são solúveis em água.

 Sacarose: formado por uma molécula de glicose e uma molécula de frutose.

A sacarose é o açúcar que consumimos em casa, que usamos em nosso café, sucos,

As formas α e β da glicose diferem pela configuração no carbono anomérico

α-D-glicose β-D-glicose estereoisômeros Isômeros da glicose Glicose Conformação tipo cadeira

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doce. Esse carboidrato pode ser encontrado principalmente na cana-de-açúcar e na beterraba.

 Lactose: formado por uma molécula de glicose e uma molécula de galactose. É

o açúcar encontrado no leite, e é a principal fonte de energia para o bebê durante a amamentação.

C - Derivados de açúcares

Quando determinados grupos hidroxilas são substituídos por outros, formam-se os derivados de açúcar. Estes ocorrem especialmente em polissacarídeos. EM um grande grupo de síndromes determinadas geneticamente, os polissacarídeos complexos não podem ser degradados, devido à função enzimática reduzida ou ausente (mucopolissacarídeos, mucolipidoses). Exemplos dos derivados de açúcares são o ácido glicurônico, glicosamina e a N-acetilglicosamina.

(13)

D

 –

 Polissacarídeos

Os polissacarídeos são formados pela união de centenas, e até mesmo milhares, de monossacarídeos e não são solúveis em água. Os exemplos mais conhecidos de polissacarídeos são:

 Amido: principal fonte de energia em nossa alimentação. As plantas utilizam o amido

como reserva de energia, e por isso podemos encontrá-lo no interior de caules, mas principalmente nas raízes, tubérculos e sementes.

 Celulose: a celulose é o principal componente da parede celular dos vegetais.

 Quitina: principal constituinte do exoesqueleto (esqueleto externo) dos artrópodes,

como os insetos, aracnídeos, crustáceos.

Exemplos de distúrbios humanos hereditários no metabolismo de carboidratos

Diabete melito:um grupo heterogêneo de distúrbios caracterizado por elevados níveis

sanguíneos de glicose, com aspectos genéticos e clínicos complexos.

Distúrbios do metabolismo da frutose: são conhecidos três distúrbios hereditários: frutosúria benigna, intolerância hereditária à frutose com hipoglicemia e vômitos e deficiência

hereditária de frutose 1,6-bifosfato com hipoglicemia, apneia, acidose láctica e frequentemente, resultado letal em recém-nascidos.

Doenças do armazenamento do glicogênio: um grupo de distúrbios do metabolismo do

glicogênio que diferem em sintomas clínicos e nos genes e nas enzimas envolvidos.

Metabolismo da galactose:três distúrbios hereditários diferentes, com toxicidade aguda e

efeitos a longo prazo.

Responsável pelo mecanismo de desintoxicação da célula

quando se conjuga com a bilirrubina Hidroxila no carbono C2 substituída por amina→ glicosamina N-acetil-Glicosamina β-D-glicose Oxidação no carbono C6 da glicose → ácido glicurônico Construção de cartilagem; Lubrificação das articulações

(14)

5

Lipídios

Os lipídeos geralmente ocorrem como grandes moléculas (macromoléculas). São componentes essenciais das membranas e precursores de outras importantes biomoléculas, tais como os esteroides para a formação de hormônios e outras moléculas para transmitir os sinais intercelulares. Além dos ácidos graxos, os compostos com carboidratos (glicolipídeos), grupos fosfatos (fosfolipídeos) e outras moléculas são especialmente importantes. Uma característica especial é sua acentuada polaridade, com uma região hidrofílica (que atrai água) e outra hidrofóbica (que repele a água). Isso torna os lipídeos especialmente adequados para constituir os limites os limites externos da célula (membrana celular).

A

 –

 Ácidos graxos

Os ácidos graxos são compostos de uma cadeia de hidrocarbonetos com um grupo ácido carboxílico terminal. Assim, são polares, com uma extremidade hidrofílica (-COOH) e outra hidrofóbica (-CH3), e diferem no comprimento da cadeia e seu grau de saturação. Quando ocorrem uma ou mais ligações duplas na cadeia, o ácido graxo é classificado como insaturado. Uma ligação dupla torna a cadeia relativamente rígida e causa uma torção. Os ácidos graxos formam a estrutura básica de muitas macromoléculas importantes. O grupo carboxila livre (-COOH) de um ácido graxo PE ionizado (-COO-).

Sólidos a temperatura ambiente –gordura animal/tecido adiposo

Líquidos a temperatura ambiente –óleos vegetais/sementes (amêndoa, castanha)

 Ácido graxo saturado

Ácido graxo insaturado

Hidrofílico

Hidrofóbico

(15)

Os ácidos graxos podem combinar-se com outros grupos de moléculas para formar outros tipos de lipídeos. Como moléculas insolúveis em água (hidrofóbicas), são solúveis apenas em solventes orgânicos. O grupo carboxila pode entrar em uma ligação de um éster ou de uma amida. Os triglicerídeos são compostos ácidos graxos com glicerol.

Os glicolipídeos (lipídeos com resíduos de açúcar) e os fosfolipídeos (lipídeos com um grupo fosfato ligado a um derivado de álcool) são as bases estruturais de importantes macromoléculas. Sua degradação intracelular exige a presença de várias enzimas, cujos distúrbios têm uma base genética e levam a numerosas doenças determinadas geneticamente. Os esfingolipídeos constituem um notável grupo de moléculas nas membranas biológicas. Nestas, a esfingosina, em vez do glicerol, é a molécula de ligação com o ácido graxo. A esfingomielina e os gangliosídeos contêm esfingosina. Os gangliosídeos perfazem 6% dos lipídeos do sistema nervoso central. São degradados por uma série de enzimas. Distúrbios geneticamente determinados de seu catabolismo acarretam graves doenças, como por exemplo, a doença de Tay-Sachs, devida à degradação defeituosa do gangliosídeo GM2 (deficiência deβ-N-acetil-hexosaminidase).

Triglicerídios

• Encontram-se na forma de gordura na alimentação que consumimos. • Circulam em nossa corrente sanguínea e se armazenam no tecido adiposo. • Um nível alto de triglicerídeo pode causar inúmeros problemas de saúde, incluindo o

desenvolvimento de pancreatite e doenças do coração.

Glicerol pode se

ligar a ácidos

graxos para

formar

triglicerídios

(16)

C

 –

 Agregados lipídicos

Dadas as suas propriedades bipolares, os ácidos graxos podem formar agregrados lipídicos na água. As extremidades hidrofílicas são atraídas ao seu ambiente aquoso; as extremidades hidrofóbicas projetam-se da superfície da água e formam uma película superficial. Se estiverem completamente abaixo da superfície, podem formar membranas com duas camadas (membrana lipídica biomolecular ou bicamada). Estes são os elementos estruturais básicos das membranas celulares, os quais impedem que as moléculas da solução aquosa circundante invadam a célula. Glicolipídio Estão presentes na membrana plasmática hidrofóbico ácido graxo glicerol açúcar  Fosfolipídio

Estão presentes

nas membranas

das células e em

lipoproteínas

plasmáticas

(17)

D

 –

 Outros lipídeos: esteróides

Os esteróides são pequenas moléculas que consistem em quatro diferentes anéis de átomos de carbono. O colesterol é o precursor das cinco principais classes de hormônios esteroides: prostágenos, glicocorticoides, mineralocorticoides, andrógenos e estrógenos. Cada uma dessas classes hormonais é responsável por importantes funções biológicas, tais como manutenção da gravidez, metabolismo das gorduras e das proteínas, manutenção do volume e da pressão sanguíneos e desenvolvimento das características sexuais.

Agregados lipídicos

Membrana plasmática

em duas camadas

(bicamada fosfolipídica)

Grandes agregados

unidos por forças

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Exemplos de distúrbios humanos hereditários no metabolismo lipídico e lipoprotéico: Hipercolesterolemia familiar, a deficiência de lípase lipoproteica familiar, a disbetalipoproteinemia e os distúrbios da lipoproteína de alta densidade (LDL).

6

Aminoácidos

Os aminoácidos são as unidades estruturais básicas das proteínas. Uma sequência linear definida dos aminoácidos e uma estrutura tridimensional específica atribuem propriedades físico-químicas a cada proteína. Um aminoácido consiste em um carbono “central” com uma

ligação a um grupo amino (-NH2), outra a um grupo carboxila (-COOH), a terceira a um átomo de hidrogênio e a quarta a uma cadeia lateral variável. Os aminoácidos são ionizados em soluções neutras, uma vez que o grupo amino adquire um próton (-NH3+) e o grupo carboxila

dissocia-se (-COO-). A cadeia lateral determina as características distintas de um aminoácido, incluindo tamanho, forma, carga elétrica ou capacidade de ligação com o hidrogênio e a reatividade química específica total. Os aminoácidos podem ser diferenciados conforme sejam neutros ou não neutros (básicos ou ácidos) e possuam uma cadeia lateral polar ou não polar. Cada aminoácido tem suas próprias abreviaturas de três letras e de uma letra. Os aminoácidos essenciais em vertebrados são: His, Ile, Leu, Lis, Met, Fen, Ter, Tir e Val.

Outros lipídios: esteroides

Colesterol

Testosterona

Estradiol

(19)

Estrutura geral dos aminoácidos

A

 –

 Aminoácidos são classificados de acordo com sua cadeia lateral

Todos os aminoácidos neutros têm um grupo –COO- e um grupo -NH3+. Os aminoácidos mais

simples apresentam uma cadeia lateral alifática (ou acíclica) simples. Para a glicina, esta consiste meramente em um átomo de hidrogênio H); para a alanina, em um grupo metila (-CH3). Cadeias laterais maiores ocorrem na valina, na leucina e na isoleucina. Tais cadeias são hidrofóbicas (hidrorrepelentes) e tornam seus respectivos aminoácidos menos solúveis em água que as cadeias hidrofílicas (com afinidade pela água). A prolina tem uma cadeia lateral alifática que, diferentemente do que se observa em outros aminoácidos, sua cadeia lateral está ligada tanto ao carbono central quanto ao grupo amino, de modo que se forma uma estrutura em anel. Cadeias laterais aromáticas (ou cíclicas) ocorrem na fenilalanina (um grupo fenil ligado ao carbono central por meio de um grupo metileno –CH2 –) e no triptofano (um

anel indol ligado ao carbono central por meio de um grupo metileno). Esses aminoácidos são muito hidrofóbicos. Dois aminoácidos contêm átomos de enxofre (S). Na ci steína, este está sob a forma de um grupo sulfidrila (-SH); na metionina, é um tioéster (-S-CH3). Ambas são

hidrofóbicas. Na cisteína, o grupo silfidrila é muito reatico e participa da formação de pontes de sulfeto (-S-S). Tais ligações desempenham um importante papel na estabilização da forma tridimensional das proteínas.

A serina, a treonina e a tirosina contêm grupos hidroxilas (-OH). Assim, são formas hidrolisadas de glicina, alanina e fenilalanina, respectivamente. Os grupos hidroxilas as tornam hidrofílicas e mais reativas do que as formas não hidrolisadas. Tanto a asparagina como a glutamina contêm um grupo amino e um grupo amida. No pH fisiológico, suas cadeias laterais apresentam carga negativa.

Os aminoácidos carregados têm dois grupos amino ionizados (básico) ou dois grupos carboxilas ionizados (ácidos). Os aminoácidos básicos (de carga positiva) são a arginina, a lisina e a histidina. A histidina tem um anel imidazol e pode ser de carga negativa ou positiva, dependendo do meio. Ela é frequentemente encontrada nos centros reativos das proteínas, onde toma parte em ligações alternantes (por exemplo, na região da hemoglobina que se liga ao oxigênio). O ácido aspártico e o ácido glutâmico têm, cada um, dois grupos carboxilas (-COOH) e são, assim (via de regra), ácidicos.

(20)

Sete dos 20 aminoácidos têm cadeias laterais fracamente ionizáveis, tornando-os bastante reativos (Asn, Glu, His, Cis, Tir, Lis, Arg).

Exemplos de distúrbios humanos hereditários no metabolismo dos aminoácidos

Os aminoácidos glicina, fenilalanina, tirosina, histidina, prolina e lisina e os aminoácidos de cadeia ramificada valina, leucina e isoleucina estão predominantemente envolvidos em vários distúrbios que acarretam sintomas metabólicos tóxicos, decorrentes de um aumento ou de uma diminuição de sua concentração plasmática.

Fenilcetonúria: os distúrbios da hidroxilação da fenilalanina resultam em sinais clínicos

variáveis, dependendo da gravidade, causados por um espectro de mutações no gene responsável.

Doença de urina em xarope de bordo: um distúrbio variável devido à deficiência da

desidrogenase doα-cetoácido de cadeia ramificada, que acarreta o acúmulo de valina, leucina

e isoleucina. A forma grave clássica resulta em sérios danos neurológicos à crianças.

Glicina Gln (G)

Alanina

Ala (A) Valina

Val (V) Leucina Leu (L) Isoleucina Ile (I) Prolina Pro (P) Metionina Met (M)

(21)

Fenilalanina Phe (F) Triptofano Trp (W) Tirosina Tyr (Y)

Grupo R aromático

Cisteína

Cys (C)

Treonina

Thr (T)

Serina

Ser (S)

Glutamina

Gln (Q)

Asparagina

Asn (N)

(22)

Arginina

Arg (R) Lisina

Lys (K)

Histidina His (H)

Grupo R carregado positivamente

Arginina

Arg (R) Lisina

Lys (K)

Histidina His (H)

(23)

Proteínas

As proteínas estão envolvidas em praticamente todos os processos químicos dos organismos vivos. Sua significância é evidente, visto que, como enzimas digerem as reações químicas nas células vivas. Sem a catálise enzimática, as macromoléculas envolvidas não reagiriam espontaneamente. Todas as enzimas são produtos de um ou mais genes. As proteínas também servem para transportar pequenas moléculas, íons ou metais. Elas exercem importantes funções na divisão celular, durante o crescimento, e na diferenciação das células e tecidos. Controlam a coordenação de movimentos por meia da regulação das células musculares e da produção e da transmissão de impulsos dentro das células nervosas e entre elas. As proteínas controlam a homeostase (coagulação sanguínea) e a defesa imune. Realizam, ainda, funções mecânicas na pele, nos ossos, nos vasos sanguíneos e em outras áreas.

A

 –

 Ligações peptídicas

As unidades essenciais das proteínas, os aminoácidos, podem ser mantidas juntas facilmente devido à sua ionização dipolar (zwitteríons). O grupo carboxila de um aminoácido liga-se ao grupo amino do adjacente (uma ligação peptídica, às vezes também referida como ligação amídica). Quando muitos aminoácidos são unidos por ligações peptídicas, forma-se uma cadeia polipeptídica. Cada cadeia polipeptídica tem um sentido definido, determinado pelo grupo amino (-NH2) em uma extremidade e pelo grupo carboxila (-COOH) na outra. Por convenção, o grupo amino representa o inicio, e o grupo carboxila, o término da cadeia polipeptídica.

B

 –

 Estrutura primária de uma proteína

A determinação da estrutura da insulina por Frederick Sanger foi um fato marcante. Mostrou, pela primeira vez, que uma proteína, em termos genéticos um produto gênico, tem uma sequência de aminoácidos precisamente definida. A sequência de aminoácidos fornece informações importantes sobre a função e a origem evolutiva de uma proteína.

A estrutura primária de uma proteína é sua sequência de aminoácidos em um plano unidimensional.

Aminoácido 1 Aminoácido 2 Formação de um peptídeo

(24)

Níveis de organização das proteínas

B

 –

 Estrutura secundária de proteínas

A estrutura secundária descreve as estruturas regulares bidimensionais formadas por

segmentos da cadeia polipeptídica. Quando ocorre o enrolamento da cadeia ao redor de um eixo chamamos deα-hélice. Quando ocorre interação lateral de segmentos de uma cadeia

polipeptídica chamamos de folha – β.

α-hélices e folhas – β são padrões comuns de enovelamento

Estrutura Primária Estrutura Quaternária Estrutura Terciária Estrutura Secundária Cadeia polipeptídica Resíduos de aminoácidos α-hélice Subunidades protéicas

(25)

responsáveis pela formação da estrutura tridimensional das proteínas.

Principais funções das proteínas

 – Estrutural e dinâmica: colágeno e elastina

 – Transporte de moléculas: hemoglobina e mioglobina  – Mecanismos de defesa: imunoglobulinas

 – Controle global do metabolismo: insulina  – Mecanismos contrateis: actina e miosina

8

Enzimas

Definição: catalisadores de reações bioquímicas

As enzimas aumentam várias ordens de grandeza a velocidade das reações diminuindo a energia de ativação. Algumas reações celulares que têm como catalisadores moléculas especiais de RNA que são chamadas de Ribozima.

Estrutura secundária Polipeptídeo de domínio único Molécula proteica formada por dois diferentes domínios folha – β

(26)

As enzimas diminuem as barreiras de energia que impedem que as reações químicas ocorram.

Nomenclatura

Existem 3 métodos para nomenclatura enzimática:

- Nome recomendado: Mais curto e utilizado no dia a dia de quem trabalha com enzimas; Utiliza o sufixo "ase" para caracterizar a enzima. Exs: Urease, Hexoquinase, Peptidase

- Nome sistemático: Mais complexo, nos dá informações precisas sobre a função metabólica da enzima. Ex: ATP-Glicose-Fosfo-Transferase

- Nome usual : Consagrados pelo uso; Exs: Tripsina, Pepsina, Ptialina

• Classificação

As enzimas são classificadas de acordo com o tipo de reação que catalisam. 1. Oxido-redutases (reações de oxidação-redução ou transferência de elétrons –

Desidrogenases e Oxidases) 1.1.atuando em CH-OH 1.2.atuando em C=O 1.3.atuando em C=O-1.4.atuando em CH-NH2 1.5.atuando em

CH-NH-1.6.atuando em NADH, NADPH

Reagente produto    E    n    e    r    g    i    a    t    o    t    a     l    E    n    e    r    g    i    a    t    o    t    a     l Caminho da reação não catalisada Caminho da reação catalisada por uma

enzima Reagente produto Energia de ativação para a reação Y → X A enzima diminui a energia de ativação para a reação Y → X

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 Quinases eTransaminases) 2.1.grupos com um carbono 2.2.grupos aldeído ou cetona 2.3.grupos acil

2.4.grupos glicosil 2.7.grupos fosfatos

2.8.grupos contendo enxôfre

3.Hidrolases (reações de hidrólise de ligação covalente - Peptidases) 3.1.ésteres

3.2.ligações glicosídicas 3.4.ligações peptídicas 3.5.outras ligações C-N 3.6.anidridos ácidos

4.Liases (catalisam a quebra de ligações covalentes e a remoção de moléculas de água, amônia e gás carbônico – Dehidratases e Descarboxilases)

4.1. =C=C= 4.2. =C=O 4.3.

=C=N-5.Isomerases (reações de interconversão entre isômeros óticos ou geométricos - Epimerases) 5.1.racemases

6.Ligases (catalisam reações de formação de novas moléculas a partir da ligação entre duas pré-existentes, sempre às custas de energia - Sintetases)

6.1. C-O 6.2. C-S 6.3. C-N 6.4. C-C

Propriedades das enzimas

As enzimas são catalisadores biológicos extremamente eficientes, elas aceleram em média 109 a 1012vezes a velocidade da reação, transformando de 100 a 1000 moléculas de substrato em produto por minuto de reação. Elas atuam em concentrações muito baixas e em condições suaves de temperatura e pH. Possuem todas as características das proteínas e podem ter sua atividade regulada. Estão quase sempre dentro da célula e compartimentalizadas.

(28)

Cofatores enzimáticos e coenzimas

Cofatores são pequenas moléculas orgânicas ou inorgânicas que podem ser necessárias para a função de uma enzima. Estes cofatores não estão ligados permanentemente à molécula da enzima, mas na ausência deles, a enzima é inativa. A fração proteica de uma enzima, na ausência do seu cofator, é chamada de APOENZIMA. Chamamos de HOLOENZIMA enzimas ligada ao cofator.

Coenzimas são compostos orgânicos, quase sempre derivados de vitaminas, que atuam em conjunto com as enzimas. Podem atuar segundo 3 modelos:

• Ligando-se à enzima com afinidade semelhante à do substrato

• Ligando-se covalentemente em local próximo ou no próprio sítio catalítico da

apoenzima

• Atuando de maneira intermediária aos dois extremos acima citados.

Especificidade

As enzimas são muito específicas para os seus substratos. Esta especificidade pode ser relativa a apenas um substrato ou a vários substratos ao mesmo tempo. Esta especificidade se deve à existência, na superfície da enzima de um local denominado SÍTIO DE LIGAÇÃO DO SUBSTRATO. O sítio de ligação do substrato de uma enzima é dado por um arranjo tridimensional especial dos aminoácidos de uma determinada região da molécula, geralmente complementar à molécula do substrato, e ideal espacial e eletricamente para a ligação do mesmo. O sítio de ligação do substrato é capaz de reconhecer inclusive isômeros óticos "D" e "L" de um mesmo composto. Neste sítio de ligação encontramos o local onde ocorre a reação enzimática, chamado SÍTIO CATALÍTICO ou SÍTIO ATIVO.

Alguns modelos procuram explicar a especificidade substrato/enzima:

• Modelo Chave/Fechadura : Prevê um encaixe perfeito do substrato no sítio de

ligação, que seria rígido como uma fechadura.

• Modelo do Ajuste Induzido: Prevê um sítio de ligação não totalmente pré-formado,

mas sim moldável à molécula do substrato; a enzima se ajustaria à molécula do substrato na sua presença.

• Evidências experimentais sugerem um terceiro modelo que combina o ajuste

induzido a uma "torção" da molécula do substrato, que o "ativaria" e o prepararia para a sua transformação em produto.

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Cinética enzimática

É a parte da enzimologia que estuda a velocidade das reações enzimáticas, e os atores que influenciam nesta velocidade. A cinética de uma enzima é estudada avaliando-se a quantidade de produto formado ou a quantidade de substrato consumido por unidade de tempo de reação. O complexo enzima/substrato (ES) tem uma energia de ativação ligeiramente menor que a do substrato isolado, e a sua formação leva ao aparecimento do estado de transição "Ts". A formação de "P"(produto) a partir de ES é a etapa limitante da velocidade da reação. A velocidade de uma reação enzimática depende das concentrações de ENZIMA e de SUBSTRATO.

Equação de Michaelis-Menten

Michaelis e Menten foram pesquisadores que propuseram o modelo acima citado como modelo de reação enzimática para apenas um substrato. A partir deste modelo, estas pesquisadoras criaram uma equação, que nos permite demonstrar como a velocidade de uma reação varia com a variação da concentração do substrato:

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Esta equação pode ser expressa graficamente, e representa o efeito da concentração de substrato sobre a velocidade de reação enzimática.

O KM  de um substrato para uma enzima específica é característico, e nos fornece um parâmetro de especificidade deste substrato em relação à enzima. Quanto menor o KM, maior a especificidade, e vice-versa.

Principais Fatores que Influenciam na Velocidade de uma Reação Enzimática

1. Temperatura : Quanto maior a temperatura, maior a velocidade da reação, até se atingir a TEMPERATURA ÓTIMA; a partir dela, a atividade volta a diminuir, por desnaturação da molécula.

2. pH : Idem à temperatura; existe um pH ÓTIMO, onde a distribuição de cargas elétricas da molécula da enzima e, em especial do sítio catalítico, é ideal para a catálise.

3. [E], [S] e presença de inibidores.

Inibição Enzimática

Os inibidores enzimáticos são compostos que podem diminuir a atividade de uma enzima. A inibição enzimática pode ser reversível ou irreversível. Resumimos em dois tipos o modo de inibição enzimática reversível:

1. Inibição Enzimática Reversível Competitiva:

Ocorre quando o inibidor se liga reversivelmente ao mesmo sítio de ligação do substrato. Esse efeito é revertido aumentando-se a concentração de substrato. Este tipo de inibição depende das concentrações de substrato e de inibidor.

Referências

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