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Cartas. Consultoras Patrícia Corsino e Hélen A. Queiroz. A Coleção de Dentaduras

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Academic year: 2021

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Texto

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Consultoras

Patrícia Corsino e Hélen A. Queiroz

Episódio 6:

A Coleção de Dentaduras

Episódio:

A Coleção de Dentaduras

(2)

SINOPSE

geral da série

N

a segunda temporada de Chico na Ilha dos Jurubebas, nosso herói está

com 8 anos e já sabe ler e escrever. Ele tem um novo amigo na escola, Reco, um game maníaco recém-chegado de Recife e que agora também passa as tardes com Chico e Ocride na estamparia do Vô Manu.

Já o velho marinheiro Manu tem novidades. Além de ampliar seus negócios, está se esforçando para perder alguns quilos e se livrar da compulsão por pão com linguiça... apesar das inevitáveis recaídas.

Na Ilha dos Jurubebas, para a infelicidade e o desespero de todos, Ozo se autoproclamou “Chefe Mala III”. Chico, Ocride e Anabela contarão com Reco para lutar contra as ordens e as leis malucas que o tirano Ozo impõe aos Jurubebas.

2

N

ossa proposta é ampliar o universo cultural das crianças com práticas lúdicas de leitura e escrita em gêneros discursivos v

ariados. As aventuras de Chico são compostas por episódios para televisão, página na internet, jogos de computador e dicas pedagógicas que trazem gêneros

contextualizados em diversas situações. A série se propõe a ser um recurso a mais para ampliar e/ou desencadear situações de e

nsino e de aprendizagem relacionadas ao processo de alfabetização/letramento.

Apresentação

Agora, cabe a você, professor(a), alterar e adaptar nossas dicas a sua realidade. Crie a partir delas situações para as crianças pensarem a língua escrita tanto no mundo real quanto no mundo imaginado.

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Palavras-Chave

C

artas – Correspondência – Destinatário

V

ô Manu está secretamente abraçado à sua caixa empoeirada, cheia de cartas de amor e postais antigos, mas é pego no flagra e fica embaraçado. Na ilha, as garatujas entregam cartas de cobrança de Ozo, que manda confiscar a dentadura de todos para atender a sua nova obsessão – uma coleção de dentaduras. Chico, Reco e Anabela, mais uma vez, terão de conter a obsessão de Ozo. Os amigos precisam voltar para acudir Vô Manu que perdeu a prescrição médica de seus remédios no meio do amontoado de cartas e postais. Na ilha, Chico tem a ideia de endereçar uma carta de amor ao solitário Ozo. Juntos, os amigos escrevem a carta, simulando ser de uma pretendente e marcando um encontro. Ozo vai ao encontro marcado com a suposta pretendente, mas quem chega é Ocride travestido com uma peruca loura. Ele distrai a atenção do monstro para que Chico e os amigos recuperem as dentaduras dos Jurubebas.

Neste episódio, os personagens entrarão em contato com cartas manuscritas, o que no universo digital de e-mails e torpedos, as crianças pouco conhecem ou usam. O gênero será usado por Chico para ludibriar o vilão. O personagem usa a escrita, uma vez mais, para resolver questões na Ilha.

Sinopse do episódio

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Principais

Conceitos a serem

trabalhados

A

o propor um trabalho pedagógico com cartas, os professores poderão abordar alguns conceitos-chave como: comunicação e correspondência, destacando a principal função desse gênero discursivo usado desde a Antiguidade em papiros e pergaminhos para comunicar guerras, acordos e descobrimentos, para enviar comunicados de um reino ao outro ou simplesmente para enviar notícias de uma pessoa à outra. Compreender como esse gênero se configura e as regras que envolvem o envio de uma carta na atualidade (data, destinatário, texto, autor, como subscritar um envelope, o selo, correios) também merecem destaque, assim como sua “nova forma” no suporte do computador, o e-mail, que por sua vez dispensa selos e correios.

Analisar com as crianças seus vários formatos e funções (como cartas de cobrança, carta jurídica, cartas de amor ou cartas literárias trocadas entre

4

A carta é uma das primeiras e mais antigas produções do gênero textual

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escritores e cartas publicadas em jornais) pode potencializar as discussões, evidenciando que esse gênero não se limita a dar notícias ou anunciar algo.

Importante ressaltar a carta como fonte histórica e sua contribuição nas leituras da história e preservação da memória, podendo os professores analisar com as crianças as cartas endereçadas ao grande público, como a Carta Internacional dos Direitos do Homem da ONU, a carta de Martin Luther King, a Carta da Terra (Agenda 21), a carta de Malala Yousafzai, jovem de 17 anos, Nobel da Paz em 2014, que luta pelo direito ao acesso à escola de meninas no Paquistão, entre tantas outras cartas emblemáticas no cenário mundial.

5

As cartas aprimoram a comunicação por meio da escrita

“Carta do Achament

o do Brasil” manuscrit

o com o 1º registro da exist

ência do Brasil. Document o era secreto, par

a evitar que os esp

anhóis tivessem notícias do nosso desco

brimento

Escrever uma cart

a desen

volve a habilidade de composição da criança

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Sugestão de

Atividades

C

omo a troca de cartas não é algo usual em tempos de e-mail e mensagens via celular, sugere-se iniciar o trabalho com esse gênero discursivo a partir do episódio 6 da série “Chico na Ilha dos Jurubebas” 2ª temporada ou também com uma carta endere-çada a um público maior, como “A Carta da Terra”, por exemplo, que traz à tona as questões am-bientais e a nossa responsabilida-de para com o nosso planeta (ou a Carta de Pero Vaz de Caminha sobre o “descobrimento do Bra-sil”, em 1500).

A partir de uma das cartas escrita a muitas mãos, para muitos leitores, os professores podem problematizar o tema

junto às crianças ao perguntar se alguém conhece algum outro tipo de carta. Caso alguém conheça, a discussão pode surgir naturalmente, no entanto, caso as crianças nunca tenham tido contato com esse gênero discursivo, os professores deverão apresentar às crianças cartas endereçadas a uma única pessoa, apontando algumas semelhanças e diferenças entre os dois tipos de carta.

Após essa discussão inicial, você o(a) professor(a), pode entre-laçar o trabalho pedagógico com cartas ao trabalho com a linguagem literária, lendo para as crianças li-vros de literatura infantil em que as cartas sejam “personagens” como “Correspondência” de Bartolomeu Campos de Queirós ou “O Carteiro Chegou” de Janet e Allan Ahlberg, em que os personagens de contos de fadas enviam e recebem cartas uns aos outros. O primeiro, escri-to pelo renomado auescri-tor brasileiro,

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8

contempla uma carta endereçada ao grande público, com texto de cunho político e poético, dialo-gando com a ilustração de Ânge-la Lago que, por sua vez, traz uma série de elementos imagéticos que ajudam a ler a “correspondência” e colaboram para a compreensão de alguns elementos formais de uma carta (formato do envelope, selo, cabeçalho...). Já o segundo, de au-tores internacionais publicados no Brasil, traz no título “O carteiro che-gou” algumas sugestões para a dis-cussão: como a carta é enviada até nós? Quem as entrega aos destina-tários? Ao longo do livro, as crianças entrarão em contato com o gênero discursivo de maneira mais especí-fica, pois os personagens de contos de fadas, já conhecidos das crian-ças, trocam cartas entre si. O livro, que é todo contado em rimas, vem cheio de cartas, postais, livrinhos e convites, com envelope e tudo, por isso é uma ótima opção para tratar o tema de maneira lúdica.

Por fim, as crianças podem ser estimuladas a escrever suas pró-prias cartas, ainda que sejam adep-tas de e-mails e mensagens, pois o trabalho pedagógico certamen-te fará com que percebam como pode ser interessante e ainda ne-cessária a comunicação por cartas. Ainda que a carta demore um pou-quinho, o entusiasmo de colocar uma carta nos correios e esperar a resposta chegar pode ser o mesmo vivido pelos nossos pais e avós. Co-municar algo, contar uma boa nova ou simplesmente mandar algumas palavras de afeto a quem mora lon-ge, pode ser uma forma de resgatar essa maneira tão antiga de se co-municar e, por vezes, desconhecida das nossas crianças.

Ao orientar as crianças du-rante a atividade de escrita das car-tas é importante chamar a atenção para algumas questões como: o que contar, a quem contar, como

Aluno preenchendo os dados necessá

rios no envelope para o envio de uma carta

7

O mural escolar serve para as crianças deixarem seus recados e saudações para

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A

s atividades com cartas podem durar entre 3 / 4 semanas, já que o trabalho envolve a leitura de livros literários que abordam o gênero e também a produção escrita das crianças. A etapa final do trabalho, que inclui a escrita e envio das cartas, merece uma atenção especial dos professores, pois envolve um processo de revisão minucioso, quando poderão ser analisados os avanços das crianças com relação aos aspectos formais da língua.

Duração

das atividades

Sugeridas

contar; o teor da carta, ou seja, se é uma carta afetiva, uma carta que vai apenas noticiar algo ou uma carta informativa; a importância do local e data, palavras de saudação e des-pedida, etc. Sempre bom ressaltar que o processo de revisão dos tex-tos é um momento rico para ques-tionamentos e esclarecimentos sobre os aspectos formais da língua como: ortografia, pontuação, concordância

nominal e verbal, uso dos conectivos, organização dos parágrafos e, sobretu-do, coerência e coesão.

Aprender a ler e escr

ever por meio de cartas faz o aluno desen

volver este tipo de texto que atualment

e é um dos mais requisitados em concursos

públicos, provas de vestibulares e exames do Enem

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Avaliação

C

omo todo trabalho pedagógico, o processo vivenciado pelas crianças deve ser avaliado continuamente, de forma que os professores possam fazer intervenções e dar contribuições nas produções das crianças sem dirigir de forma rígida a escrita ou as discussões geradas a partir do tema e gênero discursivo em questão. O espaço da troca entre os pares ao longo do trabalho merece um espaço significativo, considerando que é nesse percurso que as crianças levantam hipóteses, realizam descobertas e constroem conhecimento.

O correio eletrônico duplica a maioria das características de cor

reio de papel,

além da vantagem da velocidade

9

Modelo de pr

eenchimento de um envelope de cor

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Sugestão de

Ampliações

C

omo ampliação, você, professor(a) pode apresentar às crianças o livro “A Bolsa Amarela” de Lygia Bojunga em que a personagem principal, Raquel, escreve cartas a um amigo imaginário. O livro pode ser lido em capítulos para a turma, gerando novas discussões e apropriações entre as crianças.

10

Livro “A Bolsa Amar

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Sugestões de Leitura

AHLBERG, Alan e Janet. O Carteiro Chegou. Companhia das Letrinhas. BOJUNGA, LYGIA. A Bolsa amarela. Casa Lygia Bojunga.

QUEIRÓS, Bartolomeu Campos de. Correspondência. Editora RHJ AUERBACH, Patrícia. OJornal. São Paulo: Brinque-Book, 2012.

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12

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Ficha técnica

Direção Geral Bebeto Abrantes Produção Executiva Jussara Precioso Roteiros Pedro Salomão Juliana Milheiro

Conteúdo de Língua Portuguesa – Consultoras Patrícia Corsino Hélen Queiroz Direção de Animação Diogo Viegas Produção de Animação Ramon Vasconcellos Desenho Sonoro & Músicas

Pedro Cintra Edição Wellington Anjos Direção Estúdio Gabriel Edel Direção Documentais Tatiana Ostrower Direção de Fotografia & Câmera

Marcelo Paternoster Direção de Produção Cris Amorim Elenco VÔ MANU Ademir de Souza CHICO Gabriel Lima RECO

Nathan Alves Rosseto ANABELA Érica Pires Finalização Coordenação e Produção de Finalização Jussara Precioso Assistência de Edição Natália Santana Edição de Som Wellington Anjos Videografismo Inova Filmes Fábio Araújo Mixagem

Rodrigo de Castro Lopes Correção de Cor Wellington Anjos Intérprete de LIBRAS Isaac Gomes Design Gráfico Mariana Vieira Dubladores Anabela Maíra Góes Lucrão Ricardo Schnetzer Monstro Ozo Luiz Carlos Persy

Ocride Marcelo Garcia Direção de Dublagens

Paulo Vignolo

Técnico de Gravação Dublagens Allan Arnold Estúdio Dublagens Estúdio Gigavoxx Animação Supervisão de Storyboard Diogo Viegas Storyboards Alessandro Monnerat Diogo Viegas Márcio de Castro Rafael Schmidt Raphael Jesus Direção de Arte e Design de

Personagens Diogo Viegas

Layout Mário Proença Rafael Schmidt Cenários e Supervisão de Cor

Mário Proença Assistência de Colorização

Diego Luis Elementos de Cena

J. Luiz Bellas Jr.

Composição Setup 2D e edição Ramon Vasconcellos Rigging Alessandro Monnerat Animadores Felippe Steffens Leonardo Bentolila João Ricardo Maria Amélia Sussumu Togo Apoio Estúdio de Animação

2DLAB Site & Jogos Game Design & Arte

Rodrigo Motta Webdesign Rodrigo Motta Dayvid Mendes Animação & Arte José Trigueiro Junior

Programação Aleff Ghimel Diego Galiza Sound Design André Tolsen

Desenvolvimento Games & Site Kaipora Digital

TV ESCOLA Coordenação de Educação

Vera Franco de Carvalho Acompanhamento Pedagógico Henrique Polidoro Coordenação de Produção Daniela Pontes Coordenação de Multimídia Rafael Mesquita Produção Executiva do Projeto

Daniela Pontes Rafaela Camelo

Supervisão Multimídia do Projeto Daniela Pontes

Rafaela Camelo Rafael Mesquita

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Referências

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