onde:
: Para Q = 3, q assume o valor de 10 e para Q = 5,
o valor de 16,61.
T= é o período de amostragem;
Li = o nível de pressão sonora instantâneo e
ti = intervalo de tempo de cada nível Li
A teoria da igual energia
Estabelece que o dano à audição é
determinado pela quantidade total de
energia em ruído (ruídos contínuos,
Portanto, para uma exposição de meio-dia (4 h),
não considerando como a exposição é distribuída
pelo período de 8 h, níveis de ruído 3 dB maiores
são permitidos, mantendo o mesmo risco.
Similarmente, cada diminuição pela metade de
A teoria do efeito temporário igual
ou
princípio de igual nocividade
Declara que o risco de dano à audição está
Este princípio considera o repouso auditivo
que beneficia o trabalhador. Este princípio é
adotado pela OSHA (LeqOSHA), que para um
aumento em 5 dB(A) deve haver uma
0,0001 0,001 0,01 0,1 1 10 100 H o r a s
Dose de ruído (%)
Norma ANSI S1.25 (1978):
onde
To = é a duração normalizada (8 h);
L = nível de exposição;
L0 é o nível de ruído utilizado como critério;
q = Q(fator de troca)/log 2, com Q igual a 3, q
Cn é a duração real do intervalo n durante o
qual um trabalhador está exposto a um
nível sonoro constante L(A). e Tn refere-se
ao tempo permitido para cada nível de
exposição, segundo o critério de risco
n
n
T
C
T
C
T
C
D
100
...
2
2
1
Onde:
LAeq,T = nível sonoro equivalente;
Te = tempo de exposição;
0
,
,
10
log
T
T
L
Nível de exposição semanal
L
EP w
L
k
Nível de exposição -dB(A) Tempo de exposição permitido em horas
90
8
95
4
100
2
105
1
)
(
100
log
61
,
16
90
)
(
OSHA
DOSE
dB
A
Nível de exposição - dB(A)
Horas permitidas de exposição
85
8
88
4
91
2
94
1
97
½
Os níveis de ruído de impacto de 140 dB ou
130 dB(C)
como risco grave ou iminente.
Níveis > 115 dB(A)
não permitidos em
situações em que não haja a devida proteção.
Nível de ação
dose de 50%
–
nível de
Média ponderada no tempo:
)
(
100
log
61
,
16
85
DOSE
dB
A
onde:
q = 10 ou 16,61 para fatores de troca
iguais a 3 e a 5 respectivamente; dose
expressa em porcentagem e Te, tempo de
exposição em horas.
)
(
08
,
0
log
85
dB
A
T
DOSE
q
TWA
e
Nível de exposição NE
onde:
DOSE = dose em porcentagem;
Te = tempo de exposição e minutos
)
(
100
480
log
10
85
dB
A
Dose D (%)
Onde:
Te = tempo de exposição em minutos e
NE = nível de exposição.
Nível de exposição normalizado NEN
)
(
480
log
10
T
dB
A
NE
NEN
e
Dose diária NEN
–
dB(A)
Considerações
Atuação recomendada
0
–
50
Até 82
Aceitável
No mínimo manutenção da
condição existente.
50
–
80
82
–
84
> Nível de ação
Adoção de medidas preventivas.
80
–
100
84 a 85
Região de incerteza
Adoção de medidas preventivas
e corretivas visando a redução da
dose diária.
ISO 1999: fenômeno sonoro de elevado nível e
duração inferior a 1 s;
Norma OSHA: som com tempo de subida inferior a 35
ms, referente à intensidade de pico, com duração
inferior a 500 ms, tempo de repetição superior a 1 s;
NR 15
–
Anexo 2 (BRASIL 1998) e Fundacentro (1999):
nível de ruído com duração inferior a 1 s com
intervalos entre si maiores do que 1 s;
Critérios de avaliação
◦
Métodos baseados sobre o princípio de igual
energia: são os mais utilizados atualmente, uma
vez que são adotados pela ISO 1999 (1989), pela
CEE (1986) e recomendados pelo NIOSH(1998
◦
Métodos baseados sobre os parâmetros físicos
do impacto: Baseiam-se nas características
específicas do ruído de impacto, e
Nível de pico (dB)
N.º de impulsos
140
100
130
1000
◦
onde Np é o nível de pressão sonoro limite expresso em dB,
com constante de tempo “pico”
◦
n é o número de impactos durante a jornada de trabalho.
◦
140 dB
valor teto para ruído de impacto
◦
número de impactos > 10000 por jornada
contínuo
Limite de tolerância
130 dB.
Na ausência de constante para impacto
constante de tempo
Fast
e ponderação "C“
1) Coleta de informações concernentes à indústria, o
ambiente de trabalho, as fontes de ruído, o tipo de
ruído, a exposição dos trabalhadores, a viabilidade das
intervenções de prevenção.
2) Medição do ruído (definições dos grupos
homogêneos, das posições de trabalho e das posições
de medida, verificação da característica do ruído e da
duração das medidas, efetuação das medidas).
As informações que devem ser obtidas em
uma avaliação de ruído são:
◦
1) A empresa:
◦
2) O ambiente de trabalho:
◦
3) A fonte de ruído:
◦
4) Característica do ruído:
◦
5) Exposição dos trabalhadores:
◦
6) Riscos associados:
Estudo sobre o ruído:
1) Ruído contínuo: apresenta flutuações pequenas e
desprezíveis de nível no período de observação (ANSI
S3.20, 1995).
2) Ruído intermitente: níveis de ruído que são
interrompidos por intervalos de níveis sonoros
relativamente baixos (NIOSH, 1998) com variação
previsível; originário de fontes sonoras constantes ou
periódicas de número limitado.
Posição
de trabalho
Tipo de
Ruído
Equipamento/procedimento indicado para a avaliação
Contínuo
É suficiente o emprego de medidores de leitura instantânea, ou uso de
medidor integrador até a sua estabilização.
Fixa
Flutuante Medição indireta com o emprego de medidores integradores se há
possibilidade de identificação dos ciclos de trabalho e sua distribuição
no tempo.
Uso de medição direta com emprego de dosímetros.
Contínuo Medição seguindo o trabalhador, ou dosimetria estendida a um ciclo
de trabalho
Móvel
Flutuante Uso de medição direta com emprego de dosimetria estendida à jornada
de trabalho.
Outras situações:
Objetivo
Equipamento/procedimento
Norma
Parâmetros
NR15/NR9
FUNDACENTRO
Fator de troca
–
Q
5 dB
3 dB
Nível critério
85 dB(A)
85 dB(A)
Nível limiar
80 dB(A)
80 dB(A)
Tempo critério
8 h
8 h
Controle do erro estatístico
Erro do dosímetro
2 dB(A)
Amostragem suficiente
variabilidade da
média da amostra estiver entre este valor
Um intervalo de confiança da média é
calculado pela fórmula abaixo:
x = TWA médio em dB(A) da distribuição amostral;
t = valor da distribuição t com (n -1) graus de
liberdade e um nível de confiança (1 -
); n =
número de amostras e
= desvio padrão da
x
t
n
Exemplo de aplicação:
◦
Cinco dosimetrias
toda a semana e toda a
jornada de trabalho diária:::
◦
87,0
–
89,0
–
90,0
–
91,0 - 92,0 dB(A)
◦
Média (x) = 89,8 dB(A), o desvio-padrão
é igual
a 1,9 e n igual a 5.
Intervalo de 95% de confiança na média das
amostras, com t = 2,8
= 89,8
2,4 dB(A)
Erro > Erro do dosímetro
Mais três
dosimetrias
: 88,0
–
86,0
–
89,0 dB(A):
x = 89,0;
= 2,0 e n = 8
= 89,0
1,7 dB(A)
Dois conceitos:
T
proporção do grupo de amostra com os
níveis mais altos de exposição ao ruído.
T varia entre 0 e 1.
probabilidade de se perder todos os
Tamanho do
grupo
Número requerido
de empregados (n)
Tamanho do grupo Número requerido
de empregados (n)
8
7
21-24
14
9
8
25-29
15
10
9
30-37
16
11-12
10
38-49
17
13-14
11
50
18
15-17
12
∞
22
Tamanho do
grupo
Número requerido
de empregados (n)
Tamanho do grupo Número requerido
de empregados (n)
12
11
25-27
17
13-14
12
28-31
18
15-16
13
32-35
19
17-18
14
36-41
20
19-21
15
42-50
21
Procedimentos iniciais e anuais de
auditoria: fase em que servirá de referência
para a avaliação de eficiência do PCA, uma
vez que serão avaliados os recursos e
medidas existentes para controlar o risco
relacionados com as demais fases do
programa;
Avaliação de exposição ao ruído;
Avaliação e monitorização audiométrica dos
trabalhadores expostos;
Uso de protetores auriculares para
exposições iguais ou superiores a 85 dB(A)
independente do tempo de exposição;
Educação e motivação dos trabalhadores;
Passagens de ar: se não houver uma adequada adaptação
do protetor à orelha, pode ocorrer uma redução da
atenuação da ordem de 5 a 15 dB, em uma ampla banda de
freqüências.
Vibração do protetor: os protetores de inserção podem
vibrar em razão da flexibilidade do canal auditivo. Tal
fenômeno influencia sobretudo nas baixas freqüências,
limitando assim a atenuação nesta zona.
Transmissão pelo material
–
a magnitude da transmissão
está relacionada à da massa, rigidez, e vedação do material
do protetor. Esta forma de transmissão é mais relevante
para os protetores tipo concha, atingindo normalmente as
freqüências acima de 1000 Hz.
PASSAGEM DE AR
1
VIBRAÇÃO DO PROTETOR
2
3
TRANSMISSÃO DOMATERIALSOM
ORELHAEXTERNA
ORELHA MÉDIA