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INIBIDORES DAS FOSFODIESTERASES DOS NUCLEÓTIDOS CÍCLICOS NA TERAPÊUTICA FARMACOLÓGICA

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INIBIDORES DAS FOSFODIESTERASES

DOS NUCLEÓTIDOS CÍCLICOS NA TERAPÊUTICA

FARMACOLÓGICA

Sandra Morgado

PharmD, MSc

Especialista em Farmácia Hospitalar. Centro Hospitalar Cova da Beira, E.P.E. E-mail: sandracristinamorgado@gmail.com

Manuel Morgado

PharmD, PhD

Especialista em Farmácia Hospitalar. Professor Auxiliar Convidado. CICS-UBI – Centro de Investigação em Ciências da Saúde, Universidade da Beira Interior

Isabel Margarida Costa

PharmD, PhD

Professora associada. Centro de Investigação Interdisciplinar Egas Moniz, Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz

Resumo

As fosfodiesterases dos nucleótidos cíclicos (PDE) são enzimas que regulam os níveis celulares dos

se-gundos mensageiros adenosina 3´,5´-monofosfato cíclico (AMPc) e de guanosina 3´,5´-monofosfato cíclico

(GMPc) através do controlo das suas taxas de degradação. O aumento dos níveis intracelulares de AMPc e

GMPc, através da inibição das PDE, constitui uma estratégia extremamente útil para a obtenção de

diver-sos efeitos farmacológicos com aplicação clínica relevante. A diferente distribuição tecidular e celular e a

grande diversidade na estrutura, regulação e função das isoenzimas de PDE permitem o desenvolvimento de

inibidores seletivos para cada uma das isoenzimas, dotados de grande interesse farmacológico.

Neste artigo é feita uma revisão dos diferentes inibidores das PDE disponíveis no mercado farmacêutico

nacional e internacional e das suas aplicações na terapêutica farmacológica. É ainda feita uma abordagem

dos principais inibidores das PDE que se encontram atualmente em fase de investigação, bem como do

po-tencial terapêutico da inibição de determinadas PDE.

Foi efetuada uma revisão da literatura científica, através da pesquisa bibliográfica na PubMed, utilizando

os termos «cyclic nucleotide phosphodiesterases» e «phosphodiesterase inhibitors», para a obtenção de

re-ferências bibliográficas publicadas desde 1998 até ao momento atual. Foram ainda consultadas as bases de

dados de medicamentos da Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, I. P. (INFARMED),

da European Medicines Agency (EMA) e da Food and Drug Administration (FDA) para pesquisa dos

inibi-dores das PDE autorizados para utilização na prática clínica.

Atualmente, encontram-se disponíveis no mercado farmacêutico mundial 15 inibidores seletivos das PDE,

utilizados como cardiotónicos, relaxantes do músculo liso vascular e brônquico, antitrombóticos,

anti-in-flamatórios e antidepressivos. Os inibidores das PDE disponíveis em maior número são os inibidores das

famílias 3 e 5, mas existem muitos outros inibidores seletivos com interesse na terapêutica farmacológica e

um número considerável de fármacos em fase de desenvolvimento para utilização clínica.

Palavras-chave: AMPc, GMPc, nucleótido cíclico, inibidores das fosfodiesterases.

Abstract

Cyclic nucleotide phosphodiesterases (PDEs) are enzymes that regulate the cellular levels of the second

messen-gers adenosine 3´5´-cyclic monophosphate (cAMP) and guanosine 3´5´-cyclic monophosphate (cGMP) by

control-ling their rates of degradation. The increase of intracellular levels of cAMP and cGMP, through PDE inhibition,

represents a useful strategy for eliciting a variety of pharmacological effects with important clinical applications.

The different tissue and cellular distribution and large diversity in structure, regulation and function among PDE

isozymes, make it possible to develop selective and pharmacologically useful inhibitors of individual isozymes.

28

(2)

This paper reviews the various PDE inhibitors currently licensed on the national and international

phar-maceutical market and their therapeutic indications. It also reviews the main PDE inhibitors that are

cur-rently in pre-clinical or clinical trials as well as the therapeutic potential of certain isozyme-selective PDE

inhibitors not yet discovered.

A revision of the scientific literature was carried out, through a search on PubMed for papers published

from 1998 to the present time, using the MeSH terms “cyclic nucleotide phosphodiesterases” and

“phos-phodiesterase inhibitors”. Drug databases of the Portuguese National Authority of Medicines and Health

Products (INFARMED, I.P.), the European Medicines Agency (EMA) and the Food and Drug

Administra-tion (FDA) were also searched to retrieve PDE inhibitors approved for clinical use.

There are currently 15 selective PDE inhibitors available in the pharmaceutical market, approved for

clini-cal use as cardiotonics, relaxants of vascular and bronchial smooth muscle, antithrombotics,

anti-inflam-matories and antidepressives. Although selective PDE inhibitors of families 3 and 5 predominate, there are

several other PDE inhibitors already licensed for pharmacological therapeutics. At present, PDE inhibitors

are a pharmacological group under intense scrutiny and there are many PDE inhibitors in development for

treatment of several pathological conditions.

Keywords: cAMP, cGMP, ciclic nucleotide, phosphodiesterase inhibitors.

Introdução

O AMPc e o GMPc encontram-se amplamente

distri-buídos nos tecidos e células dos mamíferos e são

se-gundos mensageiros que intervêm em muitas vias de

sinalização intracelulares, controlando uma grande

di-versidade de funções celulares e fisiológicas, tais como

a contração dos miócitos cardíacos, o relaxamento do

músculo liso vascular, a broncodilatação, a secreção

hormonal, a motilidade gastrointestinal, a proliferação

e diferenciação celulares, a reprodução, a plasticidade

sináptica, a memória, etc.

1-5

.

O AMPc e o GMPc são sintetizados pela adenilciclase

(a partir do ATP, adenosina 5’-trifosfato) e pela

gua-nilciclase (a partir do GTP, guanosina 5’-trifosfato),

respetivamente, e são degradados nos seus metabolitos

biologicamente inativos (5´-AMP, adenosina

5’-mo-nofosfato e 5´-GMP, guanosina 5’-mo5’-mo-nofosfato) pelas

PDE. Os níveis celulares de AMPc e de GMPc e a

am-plitude e a duração das respostas mediadas por estes

nucleótidos cíclicos são o reflexo do balanço existente

entre as suas taxas de síntese (pelas ciclases) e as suas

taxas de degradação (pelas PDE)

6

.

As ações celulares e fisiológicas de muitas hormonas,

neurotransmissores, odorantes e de muitas outras

mo-léculas e, ainda, da própria luz, são mediadas por

va-riações, muito controladas e localizadas, nas

concen-trações daqueles nucleótidos (NC). Estas variações nos

níveis intracelulares de NC contribuem para a

regula-ção de uma grande diversidade de processos

fisiológi-cos, de que são exemplo a visão, o olfato, a contração do

músculo liso, o equilíbrio hidroeletrolítico, as respostas

imunitárias e o metabolismo glucídico e lipídico

4,7

.

O aumento dos níveis intracelulares de AMPc e GMPc

através da inibição das PDE constitui uma estratégia

extremamente útil para a obtenção de diversos

efei-tos farmacológicos com aplicação clínica relevante.

A diferente distribuição tecidular e celular e a grande

diversidade na estrutura, regulação e função das

iso-enzimas de PDE tornam possível o desenvolvimento

de inibidores seletivos para cada uma das isoenzimas,

dotados de grande interesse farmacológico.

Foram identificados, até momento, 21 genes do

geno-ma hugeno-mano envolvidos na codificação de 11 famílias

de PDE, que se encontram subdivididas num total de

21 subfamílias, apresentando ainda, cada subfamília,

diversas variantes

4,6

.

A existência de múltiplas isoenzimas de PDE com

propriedades estruturais, regulatórias e funcionais

distintas e a sua diferente distribuição tecidular,

ce-lular e subcece-lular, sugerem a possibilidade de

desen-volver compostos capazes de inibir especificamente

uma determinada isoenzima, expressa de forma

pre-dominante num determinado tecido ou célula e

asso-ciada a determinadas funções fisiológicas e também,

por inferência, a determinadas patologias

6

.

Os inibidores das PDE classificam-se como seletivos

quando inibem predominantemente uma única

famí-lia de PDE e como não seletivos quando inibem, com

uma seletividade semelhante, duas ou mais famílias

de PDE. Embora ambos os tipos de inibidores se

uti-lizem na terapêutica farmacológica, os inibidores

se-letivos apresentam, em geral, um perfil mais favorável

de efeitos adversos.

Na última década, o potencial dos inibidores das PDE

na terapêutica farmacológica de diversas patologias

tem suscitado um grande interesse por parte da

(3)

dústria farmacêutica, tendo sido sintetizado um

gran-de número gran-de inibidores relativamente potentes

(efi-cazes em concentrações nanomolar e subnanomolar) e

seletivos (inibição de uma única família de PDE).

O sucesso clínico e comercial de vários

medicamen-tos utilizados no tratamento da disfunção erétil, tais

como o Viagra®, o Cialis® e o Levitra®, cujos

prin-cípios ativos (sildenafil, tadalafil e vardenafil,

res-petivamente) são inibidores das PDE5, constitui o

exemplo mais mediático do potencial destas enzimas

como alvos da terapêutica farmacológica. A

hiper-tensão arterial pulmonar, a insuficiência cardíaca, a

doença pulmonar obstrutiva crónica, a asma e a

clau-dicação intermitente constituem outros exemplos de

indicações terapêuticas atualmente autorizadas para

os inibidores das PDE.

As PDE constituem uma superfamília de isoenzimas

com um elevado potencial para o desenvolvimento de

novas terapêuticas farmacológicas, sendo,

atualmen-te, os inibidores das PDE uma classe farmacológica

sujeita a intensa investigação científica em vários

domínios da medicina, como a cardiologia

4,7-9

, a

der-matologia

10

, a gastrenterologia

11,12

, a nefrologia

13

, a

neurologia

14-17

, a hemato-oncologia

18

, a obstetrícia

19

,

a pneumologia

20-23

, a psiquiatria

24-26

, a

reumatolo-gia

27,28

e a urologia

29-33

.

Métodos

Foi efetuada uma revisão da literatura científica,

atra-vés de pesquisa bibliográfica na base de dados MeSH

(Medical Subject Headings) da PubMed, utilizando

os termos «cyclic nucleotide phosphodiesterases»

e «phosphodiesterase inhibitors», para a obtenção

de referências bibliográficas publicadas, em língua

inglesa, desde 1998 até julho de 2011. Esta pesquisa

bibliográfica foi realizada em agosto de 2011. Nesta

revisão bibliográfica foram incluídos todos os artigos

que fizessem referência a uma indicação clínica, ou

potencial indicação clínica, dos inibidores das PDE já

disponíveis no mercado farmacêutico mundial e/ou

em fase de investigação clínica (fase I, II, III ou IV).

Foram excluídos os artigos que não tinham como

ob-jeto principal da investigação o estudo da utilização,

ou potencial utilização, de um inibidor das PDE numa

determinada indicação clínica. Foram igualmente

ex-cluídos os artigos em que os autores reportaram a

ob-tenção de resultados negativos, isto é, resultados sem

qualquer benefício clínico potencial.

Foram ainda consultadas as bases de dados de

medi-camentos da Autoridade Nacional do Medicamento

e Produtos de Saúde, I. P. (INFARMED), da

Euro-pean Medicines Agency (EMA) e da Food and Drug

Administration (FDA), para pesquisa dos inibidores

das PDE autorizados para utilização na prática

clíni-ca e análise do resumo das clíni-característiclíni-cas do mediclíni-ca-

medica-mento (RCM) destes medicamedica-mentos.

Resultados

A pesquisa bibliográfica efetuada conduziu à

obten-ção de 158 artigos, dos quais 42 foram excluídos por

não cumprirem com os critérios de inclusão definidos

e/ou se encontrarem abrangidos pelos critérios de

exclusão mencionados. Destes 42 artigos não

inclu-ídos, 18 foram excluídos por não terem como objeto

principal da investigação o estudo da utilização, ou

potencial utilização, de um inibidor das PDE numa

determinada indicação clínica; dez foram excluídos

por consistirem fundamentalmente em estudos de

farmacocinética; 12 foram excluídos por consistirem

em estudos de interação medicamento-medicamento;

dois foram excluídos por mencionarem,

inequivoca-mente, a obtenção de resultados negativos.

Atualmente, encontram-se disponíveis no mercado

farmacêutico mundial 15 inibidores seletivos das PDE

(Tabela 1). A PDE3 é a família de PDE que possui,

atualmente, mais inibidores seletivos autorizados na

prática clínica (oito princípios ativos), os quais

in-cluem compostos com propriedades cardiotónicas,

vasodilatadoras e antitrombóticas. De acordo com

diversos autores, a inibição da PDE3A resulta na

esti-mulação da contractilidade do miocárdio, inibição da

agregação plaquetária, relaxamento do músculo liso

vascular e brônquico e inibição da maturação

ooci-tária

34,35

. Por outro lado, a inibição da PDE3B origina

inibição da ação antilipolítica da insulina e

potencia-ção da secrepotencia-ção de insulina

35,36

. A possibilidade de

desenvolver inibidores seletivos para as subfamílias

de PDE permite antever o potencial dos inibidores

das isoformas PDE3B no tratamento da obesidade e

da diabetes

mellitus tipo 2

35,37,38

.

A PDE5 é a segunda família de PDE com mais

inibi-dores seletivos autorizados na prática clínica (cinco

princípios ativos), que apresentam propriedades

va-sodilatadoras e têm indicação no tratamento da

dis-função erétil e/ou na hipertensão arterial pulmonar.

A PDE1 e a PDE10 apresentam, cada uma delas, um

único inibidor seletivo autorizado na prática clínica,

a vinpocetina e a papaverina, respetivamente. De

refe-rir, no entanto, que o efeito espasmolítico do músculo

liso por parte da papaverina não se deve unicamente à

inibição da PDE10, devendo também estar envolvidas

outras PDE (particularmente a PDE4), donde resulta

um aumento dos nucleótidos cíclicos, responsável pelo

relaxamento da musculatura lisa. Além da inibição das

PDE, está também descrito um mecanismo de ação que

envolve a inibição da fosforilação oxidativa

39,40

.

30

(4)

Tabela 1 - Inibidores seletivos das PDE utilizados na terapêutica farmacológica e respetivas indicações

terapêuticas autorizadas

70-72

*

Família de PDE PDE1

Inibidor seletivo Indicações terapêuticas

Vinpocetina Melhora a memória e as funções cognitivas, pois melhora a circulação cerebral, favorecendo a utilização de oxigénio e otimizando o transporte de energia. Vasodilatador cerebral e periférico com indicação nas seguintes situações: a) alterações psíquicas, neurológicas, eletroencefalográficas e angiográficas resultantes de oclusão cérebro-vascular; b) aterosclerose cerebral e periférica; c) lesões vasculares oclusivas retinianas; d) lesões vasculares oclusivas otorrinolaringológicas.

PDE3 Amrinona / Inamrinona** Tratamento a curto prazo da insuficiência cardíaca congestiva.

Anagrelida Tratamento da trombocitemia essencial em doentes intolerantes à sua terapêutica atual ou cujas contagens elevadas de plaquetas não são reduzidas para um nível aceitável com a sua terapêutica atual. Cilostazol Antiagregante plaquetário e vasodilatador. Tratamento da claudicação intermitente73-75.

Levossimendano Cardiotónico com propriedades vasodilatadoras. Tratamento intravenoso da insuficiência cardíaca descompensada.

Milrinona Tratamento a curto prazo, por via intravenosa, da insuficiência cardíaca, incluindo situações de baixo débito, no pós-cirurgia cardíaca.

Olprinona Tratamento da insuficiência cardíaca aguda76,77.

Pimobendano Cardiotónico com propriedades vasodilatadoras. Tratamento da insuficiência cardíaca congestiva78.

Lodenafil Tratamento da disfunção erétil79,80.

PDE5

Sildenafil Tratamento da disfunção erétil

Tratamento da hipertensão arterial pulmonar. Tadalafil Tratamento da disfunção erétil.

Vardenafil Tratamento da disfunção erétil. Udenafil Tratamento da disfunção erétil81.

Papaverina Vasodilatador periférico. Tratamento da isquémia cerebral e periférica causada por espasmo arterial e isquémia miocárdica. Tratamento de isquémia coronária e estados angiospásticos cerebrais. Está também autorizado para o tratamento de distúrbios gastrointestinais, como antiespasmódico, e ainda no tratamento e diagnóstico da disfunção erétil.

PDE10

* A informação contida nesta tabela foi retirada dos sítios Internet do INFARMED, da EMA ou da FDA, exceto nas situações em que está especificamente assinalada uma referência bibliográfica.

** A amrinona (Inocor®, solução injetável) já teve AIM em Portugal, mas foi revogada em fevereiro de 2002. A sua utilização continua, no entanto, autorizada nos Estados Unidos, embora com a designação de inamrinona. A mudança de designação de amrinona para inamrinona ocorreu em 1 de julho de 2000 e deveu-se a questões de segurança, de modo a evitar possíveis confusões a amiodarona82.

Relativamente aos inibidores não seletivos das PDE,

encontram-se disponíveis na terapêutica

farmacoló-gica sete compostos (Tabela 2).

Dos sete inibidores não seletivos das PDE

disponí-veis no mercado farmacêutico mundial, cinco são

de-rivados da xantina (aminofilina, cafeína, diprofilina,

pentoxifilina e teofilina). A aminofilina, a diprofilina

e a teofilina são utilizadas na terapêutica

farmacoló-gica devido às suas propriedades broncodilatadoras,

a cafeína devido às suas propriedades estimulantes do

SNC e respiratórias e a pentoxifilina devido ao facto

de melhorar o fluxo sanguíneo capilar em

consequên-cia do aumento da deformabilidade dos eritrócitos

e da redução da viscosidade do sangue. Os outros

dois inibidores não seletivos são o dipiridamol e o

ibudilast, ambos com propriedades vasodilatadoras

e inibidoras da agregação plaquetária, possuindo,

ainda, o ibudilast propriedades broncodilatadoras

Enoximona Tratamento da insuficiência cardíaca grave8.

(5)

Tabela 2 - Inibidores não seletivos das PDE utilizados na terapêutica farmacológica e respetivas indicações

terapêuticas autorizadas

70-72

*

Inibidor não seletivo das PDE

Aminofilina

(atua a nível celular após metabolização em teofilina)

Indicações terapêuticas Broncodilatador.

Tratamento sintomático do broncospasmo agudo. Tratamento sintomático da asma brônquica e DPOC.

Redução do broncospasmo grave em crianças com fibrose quística.

Cafeína Estimulante do SNC.

Estimulante respiratório, sobretudo em neonatologia, em situações de apneia.

Diprofilina / Difilina Broncodilatador.

Tratamento sintomático da asma brônquica e broncospasmo reversível associado a bronquite crónica e enfisema.

Pentoxifilina Tratamento de claudicação intermitente devido perturbações circulatórias arteriais e arteriovenosas de origem arteriosclerótica ou diabética.

Tratamento de perturbações oculares e auditivas associadas a processos vasculares degenerativos com baixa da visão e da audição.

Tratamento de perturbações circulatórias cerebrais consecutivas a esclerose e acidente vascular cerebral, tais como redução da concentração e da memória, vertigens, cefaleias, alterações do sono e zumbidos.

Teofilina Broncodilatador.

Tratamento sintomático do broncospasmo.

Profilaxia e tratamento sintomático da asma e do broncospasmo reversível associado à bronquite crónica e enfisema.

Dipiridamol Vasodilatador coronário e inibidor da agregação plaquetária, especialmente como adjuvante dos anticoagulantes orais na profilaxia do tromboembolismo associado a próteses valvulares cardíacas. Ibudilast Vasodilatador, broncodilatador e inibidor da agregação plaquetária.

Tratamento do acidente vascular cerebral isquémico e da asma brônquica83.

* A informação contida nesta tabela foi retirada dos sítios Internet do INFARMED, da EMA ou da FDA, exceto nas situações em que está especificamente assinalada uma referência bibliográfica.

utilizadas no tratamento da asma brônquica.

Estu-dos recentes revelaram que o ibudilast tem também

propriedades neuroprotectoras e antidemência

41,42

,

apresentando potencial para o tratamento da

escle-rose múltipla

43,44

e da doença de Krabbe

45

. No que

respeita ao dipiridamol, este tem sido estudado na

prevenção do acidente vascular cerebral em

associa-ção com outros antiagregantes plaquetários, como o

ácido acetilsalicílico

46

e o clopidogrel

47

.

Nem todos os inibidores das PDE utilizados na

tera-pêutica farmacológica se encontram disponíveis em

Portugal. Na Tabela 3 encontram-se representados

os inibidores das PDE autorizados pelo INFARMED,

pela EMA e pela FDA.

A PDE4 é uma das famílias de PDE em que a

investi-gação para a obtenção de inibidores seletivos é mais

acentuada, apresentando estes um elevado potencial

de utilização na terapêutica de diversas doenças

in-flamatórias e autoimunes, como a asma, a DPOC

48

,

a esclerose múltipla

49,50

, a artrite reumatoide

51-53

, a

doença de Crohn, a colite ulcerativa

54,55

, a psoríase

e outras patologias dermatológicas

56

. Demonstraram

também potencial clínico em patologias do sistema

ner-voso central (SNC), incluindo a depressão

25

, a perda de

memória

57

e a doença de Alzheimer

25,58

.

Os inibidores da PDE5 já autorizados na prática

clíni-ca, sobretudo o sildenafil, do qual se dispõe de mais

in-formação, são atualmente alvo de intensa investigação

tendo em vista a sua utilização noutras patologias além

das já autorizadas, sendo de salientar as áreas

cardiovas-cular, urológica, neurológica e oncológica. Os inibidores

da PDE10 são atualmente investigados tendo em vista

o tratamento de doenças neuropsiquiátricas, sobretudo

da esquizofrenia, podendo também vir a ser utilizados

no tratamento da obesidade, da síndrome metabólica,

da diabetes

mellitus tipo 2 e da intolerância à glucose, a

avaliar mais pelo elevado número de patentes registadas

do que pelos resultados divulgados. Nos últimos anos

foram registadas cerca de 30 patentes de compostos que

apresentam propriedades inibitórias da PDE10A

59

,

algu-mas das quais dizem respeito à utilização de inibidores

da PDE10A no tratamento do cancro

60-63

e no

trata-32

(6)

Tabela 3 - Inibidores das PDE autorizados para utilização na prática clínica pelo INFARMED, pela EMA e pela FDA

Autorização pelo INFARMED70

Autorização pela EMA71 Autorização pela FDA72 Inibidores seletivos das PDE

Amrinona / Inamrinona Não Não Sim

Anagrelida Sim Sim Sim

Cilostazol Não Sim Sim

Enoximona Não Sim Não

Levossimendano Sim Sim Sim

Milrinona

Não Não Não

Olprinona*

Sim Sim

Sim

Papaverina Sim Sim Sim

Pimobendano** Não Não Sim

Lodenafil*** Não Não Não

Sildenafil Sim Sim Sim

Tadalafil Sim Sim Sim

Udenafil**** Não Não Não

Vardenafil Sim Sim Sim

Inibidores não seletivos das PDE

Aminofilina Sim Sim Sim

Sim Sim

Sim Cafeína

Dipiridamol Sim Sim Sim

Diprofilina / Difilina Sim Sim Sim

Ibudilast* Não Não Não

Pentoxifilina Sim Sim Sim

Teofilina Sim Sim Sim

* Autorizado para utilização na terapêutica farmacológica humana no Japão77.

** Autorizado pela FDA apenas para utilização na terapêutica farmacológica veterinária72, estando autorizado no Japão também para utilização na terapêutica farmacológica humana78.

*** Autorizado para utilização na terapêutica farmacológica humana no Brasil84. **** Autorizado para utilização na terapêutica farmacológica humana na Coreia do Sul85.

mento de doenças neurodegenerativas, em particular

da doença de Parkinson

64,65

.

De mencionar ainda a investigação em curso com

o objetivo de desenvolver um inibidor seletivo da

PDE9 com potencial para o tratamento da doença de

Alzheimer

66,67

e de utilizar as propriedades

relaxan-tes do músculo liso da vinpocetina no tratamento de

outras patologias

68,69

.

Conclusões

Existem atualmente no mercado farmacêutico

ini-bidores das PDE utilizados como cardiotónicos,

re-Vinpocetina Sim Sim Sim

(7)

Tabela 4 - Inibidores seletivos das PDE que se encontram atualmente em fase investigação.

Família de PDE PDE1 Inibidor seletivo em investigação

Potenciais indicações terapêuticas

Tratamento da hipertensão pulmonar quando coadministrada com NO inalado86.

Tratamento da incontinência urinária e da bexiga hiperativa87.

Vinpocetina

PDE3 K-134 Tratamento da claudicação intermitente88.

PDE4

Cilomilast Tratamento da DPOC48.

Roflumilast Tratamento da asma e da DPOC48,89-93.

Tetomilast Tratamento da colite ulcerosa94 e DPOC95.

CC-10004 Tratamento da asma e psoríase96.

AWD-12-281 Tratamento da DPOC e da dermatite atópica97.

HT-0712 Agente nootrópico (composto que melhora as capacidades cognitivas)98.

EHT-0202 Tratamento da doença de Alzheimer58.

MK-0359 Tratamento da asma99.

Oglemilast Tratamento da asma e da DPOC100.

ONO-6126 Tratamento da asma e DPOC100.

Tratamento da conjuntivite alérgica101.

Mesopram Tratamento da esclerose múltipla50.

Tratamento da colite ulcerosa102.

PDE5

Avanafil Tratamento da disfunção erétil103.

Sildenafil Tratamento de várias formas de disfunção endotelial104-106. Síndrome de Raynaud107. Hipertrofia cardíaca108. Cardioprotecção após isquémia109-111. Neurogénese e recuperação neurológica após acidente vascular cerebral112. Tratamento de défices cognitivos113,114. Esclerose lateral amniotrófica115. Insuficiência renal crónica116. Ejaculação precoce87. Tratamento da disfunção sexual feminina31. Tratamento de sintomas do trato urinário inferior associados à hipertrofia benigna da próstata87. Leucemia linfocítica crónica de células B117.

Tadalafil Tratamento da hipertensão arterial pulmonar118.

Recuperação neurológica após acidente vascular cerebral119.

Tratamento de sintomas do trato urinário inferior secundários à hipertrofia benigna da próstata120,121.

Vardenafil Tratamento da hipertensão arterial pulmonar122.

Tratamento de défices cognitivos123.

Tratamento da leucemia linfocítica crónica de células B117.

Tratamento de sintomas do trato urinário inferior secundários à hipertrofia benigna da próstata124,125.

Udenafil Tratamento da disfunção erétil (EUA)126.

Tratamento da hipertensão portal126,127.

JNJ-10280205 Tratamento da disfunção erétil128.

JNJ-10287069 Tratamento da disfunção erétil128.

SK3530 Tratamento da disfunção erétil129.

BAY 73-6691 Tratamento da doença de Alzheimer130,131.

PDE9

Papaverina Tratamento da obesidade, da síndrome metabólica, da diabetes mellitus tipo 2 e da intolerância à glucose132,133.

PDE10

Tratamento da obesidade, da síndrome metabólica, da diabetes mellitus tipo 2 e da intolerância à glucose132,133.

PQ-10

Tratamento da obesidade, da síndrome metabólica, da diabetes mellitus tipo 2 e da intolerância à glucose132,133.

MP-10

Tratamento da esquizofrenia134.

TP-10

(8)

laxantes do músculo liso vascular e brônquico,

anti-trombóticos, anti-inflamatórios e antidepressivos. Os

inibidores não seletivos (por exemplo, aminofilina, cafeína,

pentoxifilina, teofilina) apresentam, em geral, um perfil

de efeitos adversos menos favorável que os inibidores

seletivos. Os inibidores das PDE3 têm sido

principal-mente utilizados como cardiotónicos, vasodilatadores e

antitrombóticos, os inibidores das PDE4s como

bronco-dilatadores e antiasmáticos e os inibidores das PDE5 no

tratamento da disfunção erétil e da hipertensão

pulmo-nar. Embora os inibidores das PDE das famílias 3, 4 e 5

sejam os mais estudados e disponíveis, existem também

inibidores seletivos de isoenzimas de outras famílias

com grande interesse na terapêutica farmacológica.

As

doenças

cardiovasculares,

inflamatórias,

neurodegenerativas e oncológicas, a diabetes

mellitus

tipo 2 e a obesidade constituem potenciais alvos da

te-rapêutica farmacológica utilizando inibidores seletivos

das PDE. Doenças que, na sua grande maioria, têm em

comum o facto de serem características do

envelheci-mento, da civilização ocidental e do século XXI e que

permitem antever o elevado potencial clínico e

comer-cial dos inibidores das PDE.

Referências Bibliográficas

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Tabela 1 - Inibidores seletivos das PDE utilizados na terapêutica farmacológica e respetivas indicações  terapêuticas autorizadas 70-72 *
Tabela 3 - Inibidores das PDE autorizados para utilização na prática clínica pelo INFARMED, pela EMA e pela FDA
Tabela 4 - Inibidores seletivos das PDE que se encontram atualmente em fase investigação

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