!I P S f."
,-)etor■ j C - o
ADEMAR MANOEL BENTO JUNIOR
INLAY, ONLAY E OVERLAY DE RESINA COMPOSTA
Florianópolis
INLAY, ONLAY E OVERLAY DE RESINA COMPOSTA
Monografia apresentada ao Curso de Nis-graduação, em Dentistica Restauradora, da Escola de Aperfeiçoamento Profissional da Associação Brasileira de Odontologia Seção de Santa
Catarina, como requisito parcial A obtenção do
titulo de Especialista.
Orientador: Prof. Dr. tlito Araújo
Florianópolis
Dedico esta monografia ao meu pai que me ajudou a conhecer, valorizar e a respeitar a natureza. Através dele aprendi a identificar
de acesso As informações e aos servidores
da COMUT-UFSC pela obtenção dos
C
lath It O cLur■ s.,
CCS-U
LISTA DE TABELAS
E ILUSTRAÇÕES
Tabela
1 -
Propriedadesmecânicas
das resinas compostas de 1a,intermediária
e
2agerações;
incluindocerâmicas e dentina para
fins decomparação
.8
Tabela
2 -
Média geral de abertura das margens15
Tabela
3 - Freqüência
cumulativa relativa(%)
de Inlayse restaurações
diretasinaceitáveis
17Ilustração 1 -
Características
do preparo Inlay27
Ilustração 2 - Características
do preparoOnlay
27
LISTA DE ABREVIATURAS, SIGLAS E SÍMBOLOS
atm Unidade de pressão atmosférica.
Bis-GMA Bisfenol Glicidil Metacrilato.
CAD-CAM Computer Aided Design — Computer Aided Manufacturing.
Classe I Classificação de Black para cavidade oclusais.
Classe II Classificação de Black para cavidade mesio oclusal e disto oclusal.
Classe III Classificação de Black para cavidades mesiais e distais.
Classe IV Classificação de Black para cavidades mesiais e distais com
envolvimento de ângulo incisal.
Classe V Classificação de Black para cavidades vestibulares.
Classe VI Classificação de Black para cavidade em ponta de cúspides.
CS Silicone de condensação.
°C Unidade térmica em graus centígrados.
FOB-U SP Faculdade de Odontologia de Baum — Universidade de São Paulo.
IH Hidrocoldide Irreversível.
KHN Knoop hardness number = número de dureza Knoop.
mm Milímetro = unidade de medida de comprimento = milésima parte de
um metro.
MPa Unidade de Mega Pascal; 1 MPa = 145 Psi.
PE
Polieter.pH
Símbolodo logaritmo decimal inverso dos ions de
hidrogênioem uma
solução:
pH
= 7a
solução éneutra, pH
> 7 éalcalina
epH<
7 é ácida.psi
Pounds per square inch
=libras por polegada quadrada
= 0,0068 xPsi
= 1 MPa.PVS Polivinil Siloxane.
RDB
Remanescente de dupla
ligação(Remaining Double Bonding).
rpm Rotação
por minuto.
SD
Standard
Desvio =Desvio
Padrão.SEM Scanning Electron Microscopy.
TEGDMA Trietilenoglicol Dimetacrilato.
Watts
Unidade de potência.
%
Percentual.
1-tm
Unidade de medida de
precisão; Micrômetro = 1milionésimo de metro.
1 REVISÃO DA LITERATURA
3
2 DEFINIÇÃO 18
2.1
CLASSIFICAÇÃO
DAS
RESINAS
COMPOSTAS
PARA
INLAY/ONLAY/OVERLAY
18
2.1.1 P
Geração Dos Sistemas De Resinas Compostas Para Laboratórios
18
2.1.2 Sistemas Intermediários De Resinas Compostas Para Laboratórios
19
2.1.3
2aGeração Dos Sistemas De Resinas Compostas Para Laboratórios
20
3 TÉCNICAS 14
3.1 TÉCNICA DIRETA
1
43.2 TÉCNICA SEMIDIRETA
,43.2.1 Técnica Semidireta Intrabucal
24
3.2.2 Técnica Semidireta Extrabucal
,43.3 TÉCNICA INDIRETA
, ..4 PREPARO 1 ()
4.1 CARACTERÍSTICAS DO PREPARO 26
5 CONFECÇÃO
28
5.1 POLIMERIZAÇÃO
28
5.3 CIMENTAÇÃO ,t)
6 SISTEMAS
6.1 SISTEMA KULZER INLAY CS
6.2 SISTEMA DENTACOLOR VS (KULZER)
6.3 SISTEMA SR ISOSIT (IVOCLAR)
6.4 SISTEMA VITAPAN (VITA) 14
6.5 SISTEMA EOS (VIVADENT) 14
6.6 SISTEMA HERCULITE XRV-LAB (KERR) 35
6.7 SISTEMA BELLEGLASS HP (BELLE DE SAINT CLAIRE). 35
7 INDICAÇÕES DOS INLAYS, ONLAYS E OVERLAYS DE RESINA
COMPOSTA 37
8 VANTAGENS DOS INLAYS, ONLAYS E OVERLAYS DE RESINA
COMPOSTA 38
9 DESVANTAGENS DOS INLAYS, ONLAYS E OVERLAYS DE RESINA
COMPOSTA 40
10 - DISCUSSÃO 41
11 CONCLUSÃO 53
da
AssociaçãoBrasileira de Odontologia
- Seçãode Santa Catarina.
RESUMO
(Objetivo)0 propósito
desta monografia foi revisar a literatura
eidentificar as
características
a serem consideradas na escolha do material
etécnica que
estãoBENTO JUNIOR, Ademar Manoel.
Onlay, Inlay and Overlay of
Composite Resin
-Review of the Literature.
Florianópolis, 2001. Monography
by the Course of the Specialization in Restorative Dentistry of the ProfessionalImprovement School of the
Odontology
Brazilian Association-
Section of the SantaCatarina.
ABSTRACT
(Objective)The purpose of this
monography
was to review the literature and toidentify the characteristics to be considered to choose the material and technique that
décadas, mas os resultados têm sido evasivos. Pesquisadores e clínicos podem apenas concluir que este material ainda não existe. De acordo com MacLean 55 o material restaurador mais efetivo é o próprio esmalte humano. Ele ainda sugere a prevenção e tratamento precoce de cáries, permitindo a remineralização de pequenos defeitos. Atribui tarefa básica e obrigação profissional do clinico a modalidade de tratamento conservativo. Devido ao aumento da demanda de paciente por restaurações que sejam naturais em aparência, biocompativeis e seguras toxicologicamente, os dentistas têm que ser conhecedores dos fatores estéticos e biológicos. Na escolha de materiais restauradores para facetas laminadas, inlays, onlays e overlays, nas regiões anteriores e posteriores, são indicadas resinas compostas indiretas e cerâmicas.
Segundo Bernard Touati l 11 deve ser reconhecido que "um conceito sozinho não é suficiente para alcançar uma técnica inovadora na Odontologia". 0 material utilizado é geralmente superior e a verdadeira descoberta s6 pode ocorrer seguindo avanços nos materiais restauradores.
0 uso de resinas compostas em dentes posteriores vem crescendo
juntamente com a exigência estética dos pacientes e o aprimoramento das técnicas e
2
contatos prox imais
e
oclusais corretos 123 ; procedimentos de acabamento são maistrabalhosos
e
prolongados; a sensibilidadepós-operatória e
a microinfiltração marginalque pode ocorrer como resultado de uma técnica operatória inadequada
(não
utilizaçãode dique de borracha, falta de controle da contração de polimerização 56, negligencia na
proteção do complexo dentina polpa, acabamento
e
polimento emépoca
inoportuna,falta de selante glazeador entre outros), a contração de polimerização favorece a
formação de fendas na interface entre
o
dentee o
material restaurador tornando, porconseqüência, a restauração mais
susceptível
à infiltração marginale
possibilitandosensibilidade pós operatória 76; baixa resistência ao desgaste', embora progredindo
bastante, impede
o
seu uso indiscriminado em dentes posteriores;Alguns autores, nos últimos 10 anos, têm demonstrado, em estudos
clinicos68'123
e
laboratoriais92'96, que as propriedades fisicas das resinas compostasfotopolimerizáveis são melhoradas se forem submetidas A. polimerização
secundária,
através do calor, com ou sem pressão, fotopolimerização intensa ou associação de mais de um desses fatores.
1 REVISÃO DA LITERATURA
A utilização de vidro
e cerâmica
em dentistica foi iniciada no séculoXIX. Em 1882, Herbst, citado por Jones 42, introduziu
o
primeiro Inlay de vidroe
em1886, Land46, descreveu a técnica de esmaltamento do dente usando
cerâmica
fundidasobre uma folha de platina num forno patenteado. Seguindo as publicações de Land 46,
numerosos artigos
e
livros de inlayse
onlayscerâmicos
apareceram no norte dos USA.Muitos desses inlays falharam, devido principalmente, A falta do agente de união
silano, cimentos resinosos
e
A ausência de conhecimento dos tratamentos de superficie(tais como condicionamento
ácido
decerâmica,
esmalte,e
dentina); a taxa de sucessopor curto tempo era,
então,
insatisfatória. Cimentadas com cimentos de fosfato dezinco, as restaurações estéticas inlays
e
onlays recentes falhavam rapidamente comoresultado da descolagem
e
quebra. Aprendeu-se da documentação desses esforçosiniciais, que a busca por materiais restauradores estéticos sempre foi uma perseguição
natural
e
lógica, entretanto atingir restaurações de sucesso em longo prazo permaneciaum desafio clinico. Apenas após as primeiras
cerâmicas
falhareme
seguindo asdescobertas da técnica da cera perdida de Taggart 193 , em 1907, para defeitos médios
e
grandes, os dentistas realmente começaram a usar ligas preciosas fundidas.
0 uso da técnica de restauração indireta intracoronal em dentes
anteriores não
é
um conceito novo. Jenkins foio
primeiro a reportaro
uso de inlayesmaltado de porcelana para anteriores, em 1898 39. Sua técnica foi inicialmente demonstrada na Sociedade Odontológica de New York no mesmo ano 16. Outras tentativas, na
época,
de criar uma restauração estética anterior,incluíam
a inserção defragmentos de porcelana dentro dos dentes preparados no arco dental. Com
o
adventodos materiais restauradores plásticos
e
dificuldade técnica da performance destesoperadores, poucos dentistas utilizam
o
método de Jenkins 39,40.Segundo Touati lli , desde
o
lançamento do primeiro compósito de4
marca comercial de
restauração
direta de Classe I e Classe II(Addent 12, 3M
Dental),sendo que em
1966
os materiais adesivos e técnicas foram assunto de intensivaspesquisas e desenvolvimento.
Smith98
reportou, em1967,
sobre umrápido
método de fuselagempara
construção
de inlays de porcelana em dentes anteriores, que ele e seu pai, tambémdentista, tinham usado por muitos anos com excelentes resultados
clínicos.
Com objetivo de melhorar o desempenho da resina composta quanto
perda de
contorno
anatômico nasregiões proximais
eantricas, Iorio37,
em1970,
desenvolveu uma técnica indireta que consistia na
incorporação
de fragmentos deesmalte
dentário
na resina composta que iriam ter contatos diretosproximais
com osdentes vizinhos e
oclusal
com os antagonistas, diminuindo o desgaste na area decontato.
0
uso de resina composta, em dentes posteriores de forma direta, foiinvestigado pela primeira vez em
1971
por Phillips et al:75, mas aindanão
puderamser consideradas substitutas do
amdlgama48'53.
A técnica de inlays de resina composta indireta foi introduzida no
inicio dos anos
80,
naSuíça
e naFrança. Mon-nann61
na Alemanha,Touati
ePissis
105,106 na França publicaram documentos pioneiros desta técnica que
não
foramreferidos nos EUA, talvez devido as barreiras de idioma. As vantagens seguintes foram
atingidas com a primeira
geração
das inlays de resina:fácil fabricação
e custo viávelpara
produção
emlaboratório;
imediato resultado estético; adequadaadaptação
marginal;
redução
de fraturas no material; inlay adesivo ao invés de cimentoconvencional; contato proximal eficiente; resina composta de
microparticulas
de baixaA primeira tentativa para obtenção de restaurações de resina composta
foi feita por James e Yarovesk38 em 1983, utilizando Isosit (resina composta
pneumotermo-polimerizkvel empregada em facetas estéticas de coroas metálicas).
Segundo Touatilll, no inicio dos anos 80, surgiu a primeira geração
dos sistemas de compósitos de resinas e na metade dos anos 80, para neutralizar a
inadequada resistência destes primeiros sistemas, Touati e Pissis l°8 iniciaram o uso de
uma mini estrutura metálica dentro de restaurações de Inlay e Onlay, a fim de suportar
o material de compósito e aumentar a resistência a compressão da restauração no
aspecto proximal. A adesão química entre a estrutura metálica e o compósito foi
conseguido por um processo de siliconização. No inicio do processo, a adesão era
conseguida cobrindo a superficie metálica com uma fina camada de óxido de alumínio.
Compósito, metal, inlays e onlays poderiam também servir como suporte de apoio para
pontes. Apesar das melhorias alcançadas pelos sistemas de primeira geração, com os
processos de pós-polimerização, durante este período de tempo, descobriu-se a faceta
laminada cerâmica adesiva. Esta evoluiu como material padrão para confecção de
inlays e onlays estéticas. Queimados em revestimentos refratários, inlays de cerâmica
feldspdtica se tornaram o tratamento de escolha, devido A. combinação de várias
vantagens: propriedades estéticas e estabilidade de cor destacadas; uma extensa
variedade de translucidez, opacidade e valor; excelente habilidade de ser condicionada
por soluções de ácido hidrofloridrico, o qual aumentava a eficiência da adesão e a
biocompatibilidade 18.
6
estratificação. 0
advento dascerâmicas
de baixafusão (LFC, Duceram, Degussa,
South Plainfield, NJ), com um limiar de
660°C,
permitiram aos técnicos delaboratório
a vantagem adicional de acabamento das margens diretamente no
troquei
mestre, dessemodo aumentando a
precisão
marginale
lisura desuperficie.
Segundo
o
auto?", no inicio dos anos90,
inlays processados emlaboratório,
melhorados com propriedadesmecânicas
superiores dascerâmicas,
setornaram o
material "estado da arte" pararestaurações
posteriores indiretas. As inlayscerâmicas
CAD—
CAM(Cerec, Cerec 2,
SiemensPeltron &
Crane, Charlotte, NC), entretanto,não
tinham aprecisão
marginale características ótimas
requeridas 63,66.Touati l°8
encontrou uma taxa de falha de aproximadamente5%
parainlays
e
aproximadamente6%
paraonlays, após 5
anos de uso, em casoscerâmicos
bem selecionados.
Restaurações
decerâmica
requerem desenho adequado de preparoe
condições oclusais favoráveis
para atuarem com sucesso, uma vez queo
materialé
frágil.
Ascerâmicas
também estão sujeitas à fraturaquando não estão
em um estado decompressão.
Cristasproximais e sobrecontornos são áreas
demicrofendas e
fraturas,devido ao estresse flexural desenvolvido durante a
função,
particularmentequando
aparafunção está
presente.0
materialcerâmico é
duro, contudo nãoé
resiliente.Durante a
mastigação,
os dentes naturaisestão
sujeitos a numerosasdistorções,
quecriam
abfrações e erosões.
Como resultado, asrestaurações estão
sujeitas avários
micromovimentos,
queo
istmo das inlayscerâmicas,
como zona critica de fraturae
ainterface
dente/restauração, são
sujeitas asforças
detensão.
A forma do preparo devepermitir largura adequada
e
evitarângulos
agudose
margens excessivamentefestonadas.
Quando exposta à salivae
estresse funcional, ouquando
as margensestão
expostas a esforços
oclusais
repetidos, amicroestrutura
do materialcerâmico
desenvolve
porosidades, e
asmicrofendas
levam à fadigae finalmente,
fratura. Nopresente, seria apropriado afirmar que materiais
cerâmicos
não encontraraminteiramente os critérios para
o
material restaurador definitivo pararestaurações
condições
favoráveis a seguir existirem: um preparo bem balanceado semângulos
agudos; um istmo largo, com uma espessura minima de
1,5
a2
milímetros; nenhumazona geradora de esforços
flexurais
(tais comosobrecontornos
ou qualquer área dematerial sem suporte, que seja mais larga que
1
milímetro); ausência deparafunção,
conseqüentemente,
uma inlay bem justaposta retida por tecido sadio ou uma baseforte'".
Em meados dos anos
90,
a segundageração
de sistemas de resinascompostas
laboratoriais
foramintroduzidas
com propriedades mecânicassignificativamente
melhoradas 110.
Valores comparativos de resistência flexural devárias
cerâmicas têm sido estabelecidos em testes detrês
pontos (Tabela1). 0 Dicor,
Optec,
e IPS Empressmantem
resistência flexural quesão
similares as segundasgerações
de resinas compostas laboratoriais, entretanto, os valores dacerâmica
feldspdtica são
bem abaixo daqueles estabelecidos pelas resinas compostas de segundageração
(Tabela1),
chamados"polimeros
cerâmicos" ou"polyglass".
Estes sistemas representam: altas taxas de partículas minerais em volume e em peso; propriedadesfisicas
e mecânicas significativamente melhoradas, noâmbito
das cerâmicas de vidro ecerâmicas prensadas
reforçadas
comleucita; resiliência
para absorverdistorções
S
Tabela 1: Propriedades mecânicas das resinas compostas de 1', intermediária e 2 gerações; incluindo
cerâmicas e dentina para fins de comparação.
Gerações dos
Polímeros
Polímeros Cerâmicos de la,
intermediária e V gerações;
Cerâmicas e Dentina
% em
peso de cargas minerais
% em
volume de cargas
minerais
% em
volume de resina Resistência Flexural (MPa)
Módulo de
elasticidade (MPa) Resistência Compressiva (MPa) Dureza (Mimi)
la Geração Dentacolor (Kulzer) 51 32 68 60-80 2000 a 3500 -x-
ia Geração Isosit N (Ivoclar) -x- -x- ----50 60-80 2000 a 3500 -x- -x-
la Geração Visiogem (ESPE) -x- -x- -x- 60-80 2000 a 3500 -x-
ia Geração Concept (Ivoclar) -x- -x- -x- 60-80 2000 a 3500 -x-
ia Geração Inlay Lab Side (Kulzer) -x- -x- -x- 60-80 2000 a 3500 -x-
Intermediários Vita-Zeta (Vivadente) -x- -x- -x- 75-120 -x- -x- -x-
Intermediários Solidex (Shall) 53 39 61 75-120 -x- -x- -x-
Intermediários Herculite-Lab (Kerr) -x- -x- -x- 75-120 -x- -x- -x-
Intermediários Tetric-Lab (Ivoclar) -x- -x- -x- 75-120 -x- -x- -x-
Intermediários Brilliant Dentin System (Coltêne) -x- -x- -x- 75-120 -x- -x- -x-
2a Geração Artiglass (Kulzer) 72 39 61 120 9000 -x- 590
2a Geração Conquist (Jeneric Pentron) 79 58 42 160 12000 447 -x-
2' Geração Columbus (Cedres et Metaux) 77 68 32 155 8500 335 a 350 670
2* Geração Targis (Ivoclar) 80 64 36 160 10000 -x- -x-
V Geração Belle Glass HP (Belle de St. Claire)
Belle Glass Glass para Dentina
Belle Glass para Esmalte
74 67 33 150
142 148 9655 13000 9700 450 413 442
r Geração Z100 MP (3M) 60-70 63 37 120 a 160 8500 a
12000
-x-
Dente Dentina -x- -x- -x- 150 12000 -x-
Cerâmica Vita VMK -x- -x- -x- 71 a 80 -x- -x-
Cerâmica HI -x- -x- -x- 182 -x- -x-
Cerâmica Dicor -x- -x- -x- 114 -x- -x- -x-
Cerfimica Inceram -x- -x- -x- 419 -x- -x- -x-
Cerfimica IPS Empress -x- -x- -x- 182 -x- -x- -x-
Cerâmica Optec -x- -x- -x- 167 -x- -x- -x-
Fonte: Touati I I' , Shellard93, Miara57.
Em 1993 Mussel" fez um estudo sobre a infiltração marginal de restauração indireta com resina composta Isosit para Inlay/Onlay (Ivoclar),
condicionamento ácido orto-fosfórico a 37% esmalte e cemento, primer e adesivo
Scott bond (3M), cimento dual Cement da Vivadent, submetidos a termociclagens e
apresentavam
infiltração.
Ainfiltração
marginal foisignificativamente
maior nas bordas de cemento do que nas bordas de esmalte.Em 1999
Sma1197
reportou um casoclinico
em dentes anteriores.Segundo ele a
restauração
de dente anterior tem sido realizada com diferentesmateriais
e
métodos.0
material que tinha sido usado intensamente foio
ouro direto,o
qual, atualmente, pode ser visto frontalmente
quando
a cavidade se estende para asuperficie
vestibular.Compósito
direto tem sido sugerido paraaplicação
namudança
de
restaurações
de Classe III, IV,V e
VI. Infelizmente, atualmente a longevidade deste material, comaparência
clinicaótima e
integridade marginal,não é tão
longa comoo
operador
e o
paciente gostariam que fosse.0
uso decompósito
indireto de inlayé
outra
opção
parao
dentista.Restaurações
em dentes anteriores objetiva a minimaredução
do dente e, sepossível, o não
envolvimento doperiodonto. Sma1197
sugere aconfecção
de uma escala de cor como próprio
material a ser usadoe
em espessurasdiferentes, principalmente
quando o
preparo envolve a parte palatina do dente,aumentando assim a
dificuldade
na escolha da cor. Por este motivoé
recomendado urnensaio clinico antes da
restauração
defi
nitiva. Este procedimento utilizando uma velhatécnica de
inlay39'40,
com novos materiais, restaurao
dente com apropriada forma,função e
estética como mínimo
deremoção
de estrutura dental. Coroasnão são
necessárias,
eliminando umaaproximação
marginal da gengiva com uma estéticaaceitável.
Shellard e Duke93,
em 1999, comentaram que a principalcaracterística
que mostra a superioridade dos
compósitos
indiretos incluem a formaanatômica,
contato com
o
dente adjacentee
aadaptação
marginal. A alternativa para substituir aresina composta, quanto A. estética, poderia ser
o
uso decerâmicas,
porém existem osproblemas relativos ao desgaste das
superficies
dos antagonistas.Em
2000 Douglasn
fez um estudo submetendo as resinas indiretas10
Targis -
Ivoclar-Vivadent, Amhert,N. Y.;
Belle Glass HP-
Belle de Saint Claire
Kerr, Orange, Calif.) a uma
simulaçãode envelhecimento de
300horas in vitro, onde
os espécimes testados demonstraram estabilidade de cor ou a um
nívelquantitativo
menor, considerado clinicamente
aceitável.Peutzfeldt e Asmussen74
avaliaram
oefeito de diferentes métodos de
pós-polimerização
sobre
ograu de
conversão esua interferência nas propriedades
mecânicas e
desgaste "in vitro" de duas resinas compostas indicadas para
inlays/onlays(Z100 e
Charisma) em aparelhos
disponíveisem muitos
laboratórios e consultórios.Concluiram que
a
pós-polimerizaçãoaumenta
ograu de
conversãodo remanescente de
dupla
ligação (RDB)reduzindo a quantidade de
RDBde ambos os materiais em
aproximadamente
30%.Constataram, em
relaçãoas propriedades
mecânicas,que: a
resistência à
tensãodiametral aumentou em
11%,a resistência flexural em
26%, omódulo
de elasticidade em
28% ea resistência ao desgaste reduziu em
30%,apenas
para
oCharisma. Mesmo sem
pós-polimerização,a resina composta
Z100,teve a mais
alta resistência de
tensãodiametral do que a Charisma.
Pós-polimerização nãofez
efeito na resistência à
tensãodiametral da resina composta
Z100 eno
índicede
desgaste.
0método mais
favorávelde
pós-polimerização,por estar perto do limite da
transição
da temperatura do vidro da resina
composta125,foi
o TranluxEC
Lightbox etratamento térmico a
110 °Cpor
10-60minutos
(temperaturasmuito acima causam
riscos de
descoloração ecom
40 °C nãopromove nenhum melhoramento nas
propriedades estudadas). A resina composta
Z100mostrou menor desgaste "in vitro"
do que a resina composta Charisma.
Em
2000E1
-Mowafyavaliou a
importânciada espessura de uma
restauração
indireta, tipo
inlay/onlay,na
fotoativaçãode um cimento dual.
Desenvolveu sua metodologia executando a mesma diretamente sobre os corpos de
prova ou com
espaçadoresde resina composta de espessura
variávelde
1
a
6milímetros,
entre eles
e oaparelho de
fotoativação,simulando uma
situaçãoclinica.
(Dentsply/Caulk)
ofereceu
omelhor resultado. Para
oAdherence
(Confi-Denta 1Products Co.),
Duolink
(BiscoInc),
Lute-It
(Jeneric/PentronInc.)
e VarioliiiL(Vivadent)
os valores da dureza reduziram em
50%.Destacou que com
1 milímetrode
espessura dos
espaçadoreshouve uma
reduçãode
70%de
captaçãode luz
ecom
4 milímetrosa passagem de luz foi totalmente obscurecida.
Segundo
Walmesley eLumley
118,
em
1999,o
uso de
vibraçãoque
está disponívelpara
clínicos,na
utilizaçãode agentes
cimentantesde alta viscosidade,
quando
no assentamento da inlay,
permiteuma
rápida eeficiente
colocaçãode inlay.
Um fino filme de agente
cimentante é alcançadoem um menor tempo
ecom menos
excessos pela
vibração ultra-sônicadirecionada perpendicular
117
superficiedo inlay
do que pelo método manual. Materiais
tixotrópicos têma propriedade de,
quandoagitados, diminuir a sua viscosidade. É
possívelusar um
ultra-sônicodental
ealterar a
viscosidade do cimento fosfato de zinco ou agente resinoso
cimentantedurante
oassentamento da coroa
metálicaou resina inlay
epossivelmente
restauraçõesde
cerâmica.
A técnica requer uma suave
colocaçãocom um aparelho
ultra-sônicocontra
a
restauraçãopor poucos segundos
epassando a
vibraçãoatravés da
restauraçãono
material abaixo. Quando a
vibraçãocessa,
ocimento
iráreverter para sua estrutura
como
sólido.Qualquer agente
cimentante iráse beneficiar da
vibração quandoassentado
oinlay de resina.
0agente
cimentantede cura dual requer uma fonte de luz
para auxiliar a
polimerização.A técnica consegue um grau de assentamento do
cimento resinoso de alta viscosidade similar a um cimento resinoso de baixa
viscosidade.
0uso de um vibrador
ultra-sônicodeve prover uma
soluçãopara
oproblema de abertura marginal causada por uso de cimentos resinosos de baixo
conteúdo
de carga
e resistênciaao desgaste inferior. Quando a técnica
éusada com
cimento dental, como
ofosfato de zinco,
é possívelusar uma alta
proporçãocarga/liquido. Muitos destes instrumentos devem operar sem
águapara prevenir a
contaminação
da resina, entretanto deve ser operado por um curto
períodode tempo
12
abaixo 117. Um escudo pode ser feito de resina para proteger a superficie da resina
contra danos. Este acessório especializado tem sido feito pela unidade ultra-sônica Pienzo (Pienzo Electromedical Systems, Le Sentier, Switzerland) com uma capa de plástico duro rosqueado na ponta. Este aparelho "Pienzoeletric" pode ser operado seco
sem danos e aparenta ser efetivo na produção do efeito tixotrópico no cimento
resinoso.
Segundo Walmesley e Lumley118, em 19YY--, a técnica de cimentação
pode assim ser resumida: um inlay de resina é fabricado, processado e pronto para
cimentação; uma pequena quantidade de cimento resinoso de alta viscosidade (maior
quantidade de carga) é misturado e então colocado na cavidade e na superficie do
inlay; o inlay é gentilmente posicionado e o aparelho de ultra-som longitudinal é
aplicado diretamente e perpendicular A superficie, sob pressão moderada (mas firme),
por 10 segundos, sem água de refrigeração, prevenindo contaminação com umidade
durante o procedimento; após a vibração, todo excesso de resina é removido e urna
cura final com luz aplicada no lugar; a restauração é completada usando brocas de
acabamento; toda endentação produzida na superficie da resina é minima e deve ser
polida ou reparada com resinal17.
Para cimentação das restaurações semidiretas e indiretas, Zhukovsky,
Settembrini e EspelboyM132, em 1999, como opção, para contornar a possibilidade de
abrasão ou danos na superfície da restauração, que os instrumentos sônicos e ultra-sônicos podem provocar, sugeriram a utilização de movimentos vibratórios da peça de mão direcional "Profin", a qual apresenta movimentos de 1,2 mm numa velocidade de 5.000 a 6.000 rotações por minuto, utilizando pontas de madeira como as da Dentatus
PDS/MJ2 (Dentatus USA, NY) auxiliando o assentamento das restaurações
Segundo Xu131 as resinas compostas disponíveis atualmente são inadequadas para uso em coroas extensas e restaurações múltiplas unitárias submetidas a estresse. Ele, em 2000, fez um estudo cujo objetivo foi de avaliar o reforço de resinas compostas com fibras cerâmicas e investigar os efeitos da quantidade de fibras, temperatura e tempo de termo cura sobre as propriedades (resistência flexural, fratura de trabalho, resistência à fratura e o efeito da água aquecida sobre a resistência das resinas selecionadas). Partículas de silica foram colocadas nas fibras para facilitar a silanização e aspereza aumentando a retenção na matriz. A fração de massa da camada de fibras variou de 0% a 79%, a temperatura de termo cura de 80 °C a 180 °C, temperaturas de 200 °C ou acima não foram testadas devido à descoloração dos espécimes e foram utilizados o tempo de 10 minutos a 24 horas. Os espécimes fraturados foram examinados com microscopia eletrônica (SEM = scanning electron microscopy). Verificou que a resistência flexural e de trabalho da resina composta aumentou com o incremento de fibras de 20% (104 MPa), 70% (248 MPa) e a 74% (235 MPa), significativamente mais alto do que 120 MPa de uma resina composta inlay/onlay e 123 MPa de uma resina para prótese de controle e diminuiu mais ainda quando a quantidade de fibra aumentou para 79%.
14
substancialmente
reforçada
corn fibras. 0 mecanismo de reforço parece ser uma pontede fibras e resistente a choques. A
resistência
e a dureza A. fratura da resina comfibras
foram aproximadamente o dobro das resinas
protéticas
einlay/onlay
disponíveisatualmente.
Enquanto a
resistência
ao desgaste das resinas compostas foimelhorada50,
fragilidade e fratura parecem atrapalhar o uso de resinas em coroas erestaurações múltiplas unitárias
sujeitas a estresse. Resinas compostas demonstrarampropagação
de taxas de trincas mais altas do que o dente ou aporcelana89.
Um estudoclinico27
observou que, enquanto a taxa de falhas de7
anos para inlays de resina empré-molares foi de
6% (1
eliminado de16),
para inlays de molar com suporte deestresse a taxa de falha foi de
44% (7
fora de16).
Fratura durante a atividade foiobservada na camada
polimérica
da coroa, e posto que um novo estigma tenha sidointroduzido "eventualmente elas tem sido rejeitadas por continuarem falhando" 12.
Recentemente as fibras cerâmicas que
são
formadas por simplescristalino de silicone nitrido
(13-Si3N4 -
UBEindustria,
NY, USA) com diâmetrovariando de
0,1
a1,5
pm (média de0,4
pm) e comprimento variando de2
a20
pm(média de
5pm),
foram fusionadas(proporção
fibra/silica de2:1,
aquecida por30
minutos A temperatura de
800 oc13°)
com partículas de silica com0,04 1.1M (Aerosil
0
X50, Degussa
Corp., Ridgefield, NJ, USA) para facilitar asilanização,
minimizarentrelaçamento das fibras e intensificar a
retenção
na matriz por promover asperezasuperficial a elas.
0
reforço de fibras aumenta a resistência flexural das resinascompostas 130 .
A resistência A. fratura de resinas com
70%
de fibras, curadas a140
°C, por
30
minutos, foi significativamente maior que aInlay/Onlay
de resina e a deSegundo Price 77 as restaurações indiretas de compósito podem ser
feitas em uma sessão usando um modelo
flexível
(Técnica indireta extrabucal).Avaliou as interações entre diferentes materiais de impressão
e
modeloflexíveis
quanto à precisão da adaptação marginal da restauração. Em seu estudo ele comparou
a adaptação marginal de
compósitos
de inlay feitos usando as 5 seguintes combinaçõesde impressão/modelo
flexível:
silicone de condensação/polivinil siloxane (CS/PVS),viscosidade leve de polivinil siloxane/média ou pesada viscosidade de polivinil siloxane (PVS/PVS), impressão de hidrocolóide irreversível/média viscosidade de polivinil siloxane (IH/PVS), viscosidade leve de polivinil siloxane/polieter (PVS/PE), com
compósito
inlay feito usando impressão de um sistema de viscosidade leve depolivinil siloxane
e
um molde tipo IV de gesso pedra. Para cada testee
sistema decontrole, 10 impressões foram feitas de Classe II de preparo para inlays de
compósito
em um molde principal. Um molde foi feito para cada impressão
e
umcompósito
deinlay foi feito
e
acabado para cada molde (um total de 60 inlays). Os Inlays foramcolocados no molde principal
e
as margens abertas foram gravadas com uma mediçãoem microscópio (40 x de aumento). Seu trabalho teve como resultados uma média
geral
e
desvio padrão (+-SD) das margens abertas dos inlays feitos pelo sistema aseguir (Tabela 2):
Tabela 2: Média Geral de abertura das margens.
Materiais: Média Geral de
abertura das margens
+- Desvio Padrão
PVS leve/PVS pesado (Extrude Wash/Extrude extra). 149,5 gm +- 107,4 gm
PVS leve/PVS médio (Extrude Wash/Extrude medium). 87,4 gm +- 63,0 gm
IH/PVS de viscosidade média(Proof/Extrude medium). 76,7 gm +- 48,9 gm
CS/PVS (EOS). 73,3 gm +-48,7 lam
PVS viscosidade leve/PE (Extrude Wash/Impregum F) 64,0 gm +- 44,3 pm
PVS viscosidade leve/pedra (Extrude Wash/Suprastone) 53,9 p.m +- 48,3 p.m
Fonte: Price e Gerrown.
16
média de todas as aberturas das margens iguais ou menores que 100gm. Concluiu que Inlays de compósito feitos sobre CS/PVS, IH/PVS de média viscosidade, PVS leve viscosidade/PE de modelo flexível, e controle de PVS de viscosidade leve/modelo de pedra tiveram similaridade significativa em todas as médias de abertura marginais, mas com a impressão de material PVS/PVS tiveram médias da abertura margem gengival maior que 100gm que foi significativamente maior do que todos os outros sistemas testados.
Em 2000 Van Dijken113 fez uma avaliação de inlays e onlays de resina composta pela técnica direta/indireta durante 11 anos. Definiu que as versões atuais são superiores com respeito ao desgaste, estabilidade de cor e contração de polimerização. Nas margens cervicais situadas em dentina, onde existe um volume acentuado de resina composta, pode haver a formação de gaps que podem originar cáries secundárias, irritação pulpar, sensibilidade pós-operatória e descoloração marginal. Para evitar isto é sugerida a redução do volume de inserção e base de ionômero de vidro. A técnica de Inlay/Onlay pode ser direta (na cavidade e removida para a pós-cura em forno com luz a 110°C) e indireta (todo processo executado fora da boca). A pós-cura A. alta temperatura resulta em alto relaxamento do estresse e maior conversão dos polímeros, melhora a tensão diametral, módulo de elasticidade, resistência A fratura, resistência flexural e dureza, entretanto não foi confirmado para todos os materiais. Nesta técnica a contração fica restrita a área do cimento,
melhorando a adaptação marginal e diminuindo a formação de gaps. Acompanhou 37
pacientes (Tabela 3) com 96 inlays/onlays e 33 restaurações diretas com avaliação
anual por 11 anos. Cinco (5) dentes (4 inlays e 1 restauração direta) foram extraídos
por problemas periodontais; 17 inlays (17,7%) e 9 resinas compostas (23,3%) foram
melhoramento da
adaptação
marginale
baixa incidência decárie;
aparentemente aspropriedades
mecânicas não
foram melhoradas com a curasecundária;
a tendênciafratura
e
ao desgaste foi igual para arestauração
decompósito
direto; a técnicafacilitou a
confecção
emconsultório
em umaúnica sessão, não
requerendo moldagemou
restauração provisória.
A técnica direta parece resultar em uma melhor longevidadeclinica do que a técnica indireta de inlay. Levando em
consideração o
tempoe
custo doinlay, a vantagem técnica
está
indicada especialmente para pacientes de alto risco decárie
em cavidade de Classe II com margens cervicais localizadas emdentina.
Tabela 3 — Freqüência cumulativa relativa (%) inaceitável dos 96 inlays de resina composta e 33 restaurações diretas durante 11 anos de avaliação. OBS: 5 dentes (4 inlays e 1 resina composta) foram extraídos por problemas periodontais.
Anos (11 anos). 96 Inlays - (%) inaceitáveis. 33 Restaurações diretas - (%) inaceitáveis.
1 0 0
2 1,1 2,9
3 2,1 2,9
4 3,1 5,9
5 7,3 5,9
6 11,5 14,7
7 12,5 18,1
8 12,5 21,2
9 14,6 24,2
10 16,7 27,3
11 17,7 27,3
18
2 DEFINIÇÃO
Segundo Chain
e Baratieri":
•
Restaurações
Inlay:são restaurações
estritamenteintracorondrias
e
sem qualquer envolvimento decúspides.
•
Restaurações
Onlay:são restaurações extracorondrias
com envolvimento de
cúspides.
•
Restaurações
Overlays:são restaurações
com envolvimentoe recobrimento
de todas ascúspides.
2.1 CLASSIFICAÇÃO
DAS RESINAS COMPOSTAS PARAINLAY/ONLAY/OVERLAY
As resinas compostas para
restaurações semidiretas
e
indiretas podemser classificadas
conforme
a suageração.
Os materiais, inicialmente lançados nomercado, sofreram
melhorias
diversas, inclusive em suas propriedadesmecânicas.
Diante disto as
características
destes materiaisformaram
grupos distintos conformesua
evolução.
2.1.1
l aGeração
Dos Sistemas De Resinas Compostas ParaLaboratórios
A primeira
geração
dos sistemas de resinas era demicroparticulas
(Dentacolor,
Kulzer,
Irvine, CA;Isosit N, Ivoclar,
Amherst, NYe
Visiogem,ESPE,
Norristown, PA) tendo uma porcentagem de resina por volume acima de
50% e
inlays
e onlaysem
laboratórioexibia as seguintes desvantagens: inadequada
resistência do material
necessáriaa resistir estresse
oclusalpesado
ea
tensãoflexural;
fratura das cristas marginais,
cúspides e áreasde istmos; fraturas com
projeçõesextensas de
1 milímetro;desgaste
oclusa!;instabilidade de cor. As
melhoriaslimitadas
das resinas compostas laboratoriais
microparticuladasde primeira
geraçãoalcançaram
propriedades
mecânicas intensificadas 18.Quando
pós-polimerizadoscom argon
laserl°7
ou processados com calor
e pressão,estes
compósitos (Concept,Ivoclar/Williams, Ivoclar,
Amherst, NY; ou
Inlay Lab Side, Kulzer,Irvine, CA)
reduziam a taxa de falhas
eeste processo adquiriu um aumento na
aceitaçãoentre os
clínicos
americanos
e europeus 17.0
sistema Concept envolve uma cura em
forno (120°C, por
10minutos sob
pressãode
0,6 MPa)como na
versãodo
Heliomolar (Ivoclar Vivadent,Amherst, NY). Concept era um material de
microparticulas, fraçãode massa de
76%de
silicatoem resina
uretanodimetacrilato,com uma camada densa que usava um
forno
para melhorar
ograu de
polimerização,dureza
e resistênciaà
tensãodiametral.
Após
cura,
omaterial
écomplementado sobre
omodelo, a
superficieinterna
é jateadausando um
microetcher. 0resultado requer uma
aplicaçãodupla de camada de adesivo
para melhorar a força de
adesdo93 .Ainda que estes materiais geraram grandes
expectativas, eles logo demonstraram
limitaçõesclinicas, resultando em fraturas total
ou
parcial,abertura no
selamentomarginal,
rápido eexcessivo desgaste
e descoloraçãoextrema. Como
conseqüênciaa primeira
geraçãode resina composta foi gradualmente
abandonada
e substituidapor
restauraçõesde
inlay/onlayde
cerâmica.2.1.2
Sistemas
IntermediáriosDe Resinas Compostas Para
Laboratórios
Outros sistemas de resinas compostas introduzidos recentemente (ex.
Vita-Zeta, Vident,
Baldwin Park, CA;
Solidex, Shofii,Kyoto,
Japão),apesar de suas
20
devido a sua
composição e baixa resistênciaà
flexão.Alguns sistemas
nãoforam
incluídos
devido a sua limitada habilidade em se aderir as estruturas
metálicas(ex.
Herculite-LAB,
Kerr Cop., Orange, CA;
Tetric-LAB, Ivoclar,Amherst, NY;
Colane
Brilliant Dentin System,
Coltène/Whaledent,Inc. Mahwah). Entretanto estes sistemas
também exibem propriedades
mecânicasmelhoradas sobre os sistemas de resinas
compostas de primeira
geração.Os sistemas
ColtèneBrilliant Dentin
e HerculiteXRV-LAB
ambos usam
partículas híbridasno
compósitode resina que
sãotermo
curados. Os sistemas da
Colténe eda Kerr utilizam uma técnica de
confecção,colocação e cimentação
similares ao do sistema Concept. Todos os
trêssistemas
desfrutam de vantagens a mais dos
compósitosdiretos
ealiviam alguns dos defeitos
encontrados nos mesmos.
2.1.3
2a Geração
Dos Sistemas DeResinas Compostas Para
LaboratóriosFalhas clinicas nas
geraçõesdas resinas compostas
e limitaçõesde
materiais
cerâmicosnecessitou
odesenvolvimento da melhora estética dos materiais
para a técnica indireta.
Melhoriastinham ocorrido primeiramente em
3 áreas:estrutura
e composição, fotopolimerização e
reforço com fibras. Os materiais de resina de
primeira
geraçãoeram de
microparticulas eos de segunda
geração são microhibridas,contendo apenas
partículasminerais de pequeno
diâmetro (0,04a
lgm),com
conteúdode carga duas vezes
o conteúdoda matriz
orgânica,os de primeira
geraçãoa
proporção éinversa. A
reduçãono volume da matriz resinosa reduz a
contraçãode
polimerização e oprocesso de desgaste intra-oral do material de resina. A matriz de resina deve ser
foto curada primeiramente para se obter uma eficiente
adesãodas
partículasinorgânicas.
Como a taxa de luz de cura
éaumentada as
característicasdo material de
resina
sãoigualmente melhoradas. A foto cura por si
só,mesmo em um eficiente
forno, não
faz efeito em uma completa
conversãodo
mon6meroem
polímerodo
material
eas qualidades da
polimerizaçãodevem ser intensificadas sob
condiçõesdeve ser utilizado. A maioria dos sistemas atuais de resinas indiretas são
disponíveis
com um eficiente sistema de foto cura (Belleglass HP, Kerr/Sybron, Orange, CA)combinado com luz
e
termo-polimerização a 140 °C, sob pressão de 80 psi, que resultaem uma alta taxa de
conversão
(98,5% para os esmalte HP). Recentes inovações natecnologia das resinas compostas indiretas
e
procedimentos adesivos tiveramresultados no desenvolvimento
e
avanço de materiais, particularmente nas restauraçõesde Inlay
e
Onlay. Resinas compostas microhibridas são caracterizadas por umaproporção de carga/matriz, que
é
significativamente maior do que os materiaisanteriores. A combinação de fibras (carbono, vidro, polietileno) tem sido utilizada
embebidas na matriz de resina
e
tem demonstrado uma melhora nascaracterísticas
mecânicas da resina composta, mas nenhum resultado clinico foi capaz de antecipar
uma longa performance destes materiais. A resina composta utilizada
é
umacombinação de um pouco de
partículas inorgânicas
(cargas)e
umpolímero orgânico
(matriz). Apenas cargas
inorgânicas
são usadas na resina de segunda geração.tamanho dos cristais das
partículas
são em média 0,6 !ume
elas são silanizadas paramelhorar a
adesão
na matrizorgânica.
A redução no tamanho das partículas, emconjunção com sua forma, melhora a capacidade de polimento
e
lisura superficial; acarga tem uma
influência
direta com ascaracterísticas ópticas
da resina composta.Para composição da carga para dentina
e
esmalte, dependendo de onde se usao
material (superficial ou base determinando a cor), diferentes
características
sãonecessárias. Para aplicação sobre dentina, carga de vidro de bário (78,7% de peso
e
65% de volume)
é
usada. 0 alto conteúdo de vidro de bário promove propriedade dedurabilidade mecânica
e
baixo coeficiente de refração. Parao
esmalte, carga deborosilicato (74% de peso
e
63 de volume)é
usada; elas promovem um melhoramentonas
características
ópticas, na translucênciae
na opalescência do material. Para adentina uma resina regular de Bis-GMA foi usada como matriz
orgânica.
Parao
esmalte a matriz
é
uma combinação de diuretano metacrilato de hidrocarbonosaturado
e
tipo TEGDMA, um dimetacrilato alifático. Enquanto a diferença na22
fisicas,
ela
tambéminterfere na camada incremental da resina composta inserida
durante a escultura e o processo de foto cura.
Essas resinas compostas
microhibridastern sido adaptadas de
materiais concebidos para
aplicaçãodireta em
consultórioe
têmse saído bem no meio
bucal. Com cerâmica, uma
onlayseria mais apropriada, mas também haveria mais
destruição
de estrutura dental. Enquanto a primeira
geraçãodos sistemas de resinas
compostas laboratoriais eram compostas, principalmente de material resinoso, os
sistemas da segunda
geração (Artglass, Kulzer,Irvine, CA;
Conquest,
JenericPentron,
Wallingford, CT;
Columbus,
Cendres et
Metaux,Paris,
França; Targis,Ivoclar,
Amherst, NY;
ZlOOMP, 3M,Saint Paul, MN;
BelleGlass HP,
Belle de Saint
Claire, Orange, CA)
sãocompostos de cargas minerais (cerâmicas) que contribuem
para as propriedades
fisicaselevadas das
restaurações.A
proporçãode cargas
inorgânicas em volume varia de aproximadamente
60%a
70%e devido A
composiçãodestes materiais, sua resistência flexural gira entre
120e
160 MPa,com um
módulode
elasticidade de
8.500a
12.000 MPa(Tabela
1).A segunda
geraçãode resinas compostas laboratoriais ou também
chamados de "polímeros cerâmicos
otimizados", são classificadoscomo uma nova
geração
de materiais para
restauraçõesindiretas devido As seguintes características:
facilidade de
confecção; fotopolimerizadase
pós-polimerizadas,propriedades
mecânicas elevadas como,
resistênciaà flexão,
resiliência,elasticidade e
resistênciafratura (um requerimento de qualidade
obrigatóriopara inlays e
onlaysque estão
sujeitas A adesão ao substrato do dente); permite uma variedade de desenhos de
preparos com ângulos agudos, margens mais
festonadas,menor exigência de
segmentos profundos, mais liberdade nos
sobrecontornose
chanfros;risco de
fraturareduzido durante a prova e
cimentação; fácilacabamento
apósa
cimentação,requer
apenas
jateamentocomo tratamento de
superficie,que pode ser feita no
consultóriocom um
jateadorseco (ex.
Miniblaster,Danville Engineering, San
Ramone,CA),
Tentativas bem sucedidas têm sido feitas para termopolimerizar a segunda geração de resinas compostas laboratoriais sob pressão por nitrogênio (BelleGlass HP, Belle de Saint Claire, Orange, CA), que parece reduzir futura
hidrólise e promover propriedades de superficie melhoradas (nenhuma camada inibida
por oxigênio). No presente, estes novos compósitos são um tanto opacos, e isto pode
dificultar o alcance de um brilho apropriado como resultado da formulação deste
material natural. Entretanto o material é flexível e tem custo eficiente. Estes sistemas
são bem indicados para próteses implantosuportadas assim como restaurações protéticas complexas, quando futuros ajustes do contorno são requeridos (p8nticos, ameias, etc...).
A tendência corrente de confeccionar e colocar restaurações estéticas
indiretas são irreversíveis. Devido à demanda do paciente, o uso de materiais dentários
deve resultar numa restauração biocompativel de função e estética. Durante os últimos
15 anos, opiniões profissionais tern mudado diversas vezes sobre as características de
um material estético ideal para inlays. É impossível projetar o material restaurador
ideal para daqui a uma década; apenas uma tendência a curto prazo (3 a 5 anos) pode ser estimada.
Uma vez que as restaurações CAD-CAM de hoje carecem de precisão
marginal, morfologia oclusal favorável e propriedades estéticas, os clínicos são
dependentes de inlays/onlays/overlays médias e grandes confeccionadas em
laboratório.
Com o advento dos sistemas de resinas compostas laboratoriais de
segunda geração e com a melhoria da quarta e quinta gerações de adesivos de esmalte
e dentina, inlays/onlays/overlays aderidas com resina parecem ser ótimas restaurações
3
TÉCNICAS
3.1 TÉCNICA
DIRETARestaurações
de resinas compostas feitas diretamente na cavidade oral.3.2
TÉCNICA SEMIDIRETAA qual pode ser
intra e extrabucal
onde arestauração
confeccionada,no
consultório, é
cimentada numa mesmasessão.
3.2.1
TécnicaSemidireta Intrabucal
Ou Técnica Direta-IndiretaA escultura
é
feita diretamente sobreo
dente preparado na boca, queapós
a esculturaé
removido, ajustadoe
acabado fora da cavidade. Pode-se expor atratamentos
fisicos (fotopolimerização e
tratamento térmico) que melhoram ascaracterísticas mecânicas 114
darestauração.
Desvantagens: maior tempo
necessário
paraconfecção e
maiorcomplexidade em
relação
A técnica direta; exige maior habilidade doprofissional
(escultura na boca) em
relação
A técnica direta, processo tecnicamente critico.Indicada para poucos dentes,
região
defácil
acessoe
cavidades deduas
superficies. 0
preparo pode ser um pouco maisexpulsivo,
de15
a18
graus, parafacilitar a
remoção
docompósito.
24
Permite melhor contorno e resultado estético mais apurado, porém
como o antagonista não é moldado, o ajuste é feito após a cimentação. Esta técnica
consiste no preparo, moldagem com silicona ou alginato, vazamento com silicona de adição de presa rápida (blue phase P), obtendo-se o modelo de silicona que é
troquelado com bisturi e sobre ele a restauração. Fotopolimerizado intensamente,
prova na cavidade e ajuste antes da polimerização adicional; finalmente a cimentação
na mesma sessão.
3.3 TÉCNICA INDIRETA
Exige moldagem e requer mais de uma sessão para confeccionar a
restauração sobre um modelo.
Indicada para preparos mais extensos, regiões de dificil acesso ou em grande número de dentes. As resinas compostas fotoativadas não requerem
equipamento especial e são executadas pelo próprio cirurgião dentista. É feito um
modelo de gesso e troquei no qual se faz um alivio preenchendo incrementalmente a
cavidade. A polimerização acompanha a técnica incremental, seguida do ajuste,
acabamento e polimento. Quando considerada pronta, pós-polimerizar. Tem como
desvantagens : um número maior de sessões; necessidade de confecção de provisório,
técnica extremamente sensível em sua execução (moldagem, modelos, isolamento,
restauração e cimentação); maior tempo para confecção da restauração podendo
4 PREPARO
0
preparo deveapresentar
limite marginalperiférico
preferencialmente localizado em esmalte, a fim de diminuir a
discrepância
ouvalamento
marginal, especialmente na área cervical derestaurações
de Classe1160 .
Todavia, as
restaurações
indiretas de resinas compostassão
indicadas, principalmente,quando
o limite cervicalinterproximal
dos preparos de Classe II apresenta mínimo ounenhuma camada de
esmalte".
4.1 CARACTERÍSTICAS
DO PREPAROSegmento
oclusal
com istmo,ângulos internos arredondados 83;
paredes circundantes lisas e planas com
angulação
minima de6
a10
graus deexpulsividade;
sem biseloclusal
e proximal; caixasproximais
vistas poroclusal
possuem forma semicircular (acompanha a convexidade do dente vizinho) e
são
expulsivas
no sentidocérvico oclusal
eaxio-proximal;
ascanaletas
retentivassão
opcionais de acordo com o remanescente e o desenho do preparo, aliado à
força
dosistema adesivo"; o preparo deve ter
1
milímetro de profundidade nos locais livres de contatooclusal
e1,5
a2
milímetros nas áreas decontato1°°;
largura de istmooclusal
minima de
2
milímetros e asretenções internas
devem ser preenchidas para evitarpreparos destrutivos;
ângulo
cavo superficial reto e nítido enão biselado,
embora obisel
ofereça
uma melhortransição
estética, propicia um aumento da linha decimentação, tornando
arestauração
mais susceptível à fratura do bordo e ao •%desgaste
102
; as margensnão
devem coincidir com contatosoclusais antagonicos
102
;
osobrecontorno
proximalnão
deve ser exagerado para evitar possíveis fraturas(distância
de2 mm
do términogengival
ao contato com dente contíguo); margensproximais
em ombro reto ou chanfrado profundo (dando ideal espessura pararesistência do material) e preferivelmente em esmalte (melhor
vedamento
com sistemaadesivo); pode estender o preparo com finalidade estética, pois, em alguns casos, é
di
ficil
obter urnatransição satisfatória
entre dente e material.Legenda:
Características do
preparo para Inlay/Onlay/Overlay;1 Ângulos internos arredondados.
2 Paredes circundantes lisas, planas e angulação variando de 6 a 10 graus de expulsividade.
3 Sem bisel oclusal ou proximal, cujo término do preparo não deve coincidir em ponto de contato.
4 Caixas proximais em forma semicircular (vista oclusal) e expulsiva no sentido cérvico-oclusal e
axio-proximal.
5 Preparo com profundidade de 1,5 a 2 mm em areas de contatos oclusais e 1 mm nas regiões livres. 6 Largura do istmo oclusal minima de 2 mm.
7 Desgaste proximal em ombro reto ou chanfrado profundo preferivelmente em esmalte.
Ilustração 1 —
Desenho
esquemáticopara preparo Inlay.
Ilustração 2 —
Desenho
esquemáticopara preparo Onlay.
4
5 CONFECÇÃO
A
ótimatécnica construtiva consiste do uso de material de resina
translucente
mais dura com melhoria nas propriedades
mecânicas e ótima conversãode
superficie euma base mais opaca
eleve com uma resina menos
saturadade
conversão
mais baixa para
oadesivo.
0resultado parece
próximoda estrutura natural
do dente, com dureza,
translucência e opalescênciada cobertura do esmalte
ea mais
opaca
esuave
dentina,capaz de absorver
váriosestresses
mecânicos.5.1 POLIMERIZAÇ 'AO
A especifica técnica de
polimerizaçãoutilizada diferencia
osistema de
resina usado para as resinas indiretas. Todas as outras resinas atualmente
disponíveis (Colombus,Cendres et
Metaux,Paris, France;
Sculpture/Fibrekor, Jeneric/Pentron,Wallingford, CT;
Solidex, Shofu,Menlo Park, CA;
Artglass, Jelenko,Armonk, NY;
TargisNectris, Ivoclar
Williams, Amherst, NY)
sãofoto curadas em form). A resina
composta
(BelleGlass HP, Kerr/Sybron,Orange, CA)
éuma
combinaçãode dois
diferentes materiais. Uma base de resina foto curada (Foundation,
Kerr/Sybron,Orange, CA)
éusada para
restauraçõescom opaco ou
translucênciade
dentina,incisais, cervicais
etinturas foto curadas. Outra para
superficie(esmalte) que
éfoto
etermo curada
ecobre a resina de base. Cinco diferentes cores de esmalte
sãoatualmente
disponíveispara Belle Glass HP. Como previamente determinado,
oprocesso de
polimerização écompletado em um form)
próprio,por
20minutos, a
temperatura de
140 °C e 80psi de
pressão. Graçasa uma
polimerizaçãoa alta
temperatura livre de
oxigêniosob
pressãode Os inerte, melhora a
polimerizaçãona
superficie
do material
(98,5%).Esta ideal taxa de
conversãodetermina uma estética
epropriedades
mecânicasda resina
euma longa performance.
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A
impressão évazada com gesso (Exemplo:
Velmix, Kerr/Sybron,Orange, CA)
emontados os modelos para facilitar
oprocedimento de incremento
eas
margens
sãomarcadas com um
lápis.Um
espaçadorde modelo
éaplicado em cada
cavidade (Exemplo: Separator,
Kerr/Sybron,Orange, CA) que
éseco coin spray de ar
etermo seco em um
fornopor
2a
3minutos.
Como um primeiro passo no procedimento de
construção,uma
camada de resina
translucente(Exemplo: Enamel LT,
Kerr/sybron,Orange, CA)
éaplicada, exceto nas margens. Esta camada
échamada de camada conectiva,
edeve ser
fina para limitar a
contraçãode
polimerização,permitindo uma perfeita
adesãoda
camada do
compósitopara
ogesso. Se a camada inicial
émuito fina,
oestresse de
contração
da
polimerizaçãopode resultar em um destacamento do material do gesso. A
camada deve ser transparente melhorando a
transmissãoda luz, particularmente nas
margens. Uma
técnicaincremental
éfeita com
váriasresinas de
dentina.Usando
corantes foto curados,
caracterizaçõespodem se adicionadas simulando as
propriedades
ópticas.Cada camada
éfoto curada por
30segundos. Apenas a camada
de
dentina estácompletada, ela
écoberta por uma camada de resina na cor de esmalte
termo curado.
0inlay descansa no modelo
e écurado em um
fornoa
140°C, por
20minutos sob
80psi. Seguindo a
polimerização, oinlay
éfacilmente destacado do
modelo
edado
oacabamento de acordo com procedimentos convencionais de
laboratório.
Os ajustes
oclusais ede contato
e opasso de acabamento
sãoexecutados
utilizando uma broca carbide de velocidade média (abaixo de
15.000rpm) ou ponta
diamantada
de alta velocidade sob
irrigaçãode
águapara
nãosuperaquecer a
restauração. 0