Controle de Investimentos
Financeiros
Prof Alexandre Dellamura
1-O Mercado Financeiro e suas
divisões
Sistema Financeiro
Na economia temos os agentes que poupam recursos (agentes superavitários) e os agentes que precisam de recursos para investir (agentes deficitários).
O Mercado Financeiro e suas
divisões
Sistema Financeiro
Mecanismo de intermediação (conjunto de instituições e instrumentos) da renda entre superavitários e deficitários;
O Mercado Financeiro e suas
divisões
Mercad o
O Mercado Financeiro e suas
divisões
Mercado Financeiro
Mercado: interação entre vendedores e compradores.
O Mercado Financeiro e suas
divisões
Mercado Monetário
Transferências de recursos de curtíssimo prazo (geralmente 1 dia).
Muito comum entre instituições financeiras ou com o Bacen.
O Mercado Financeiro e suas
divisões
Mercado de Crédito
Transações de curto, médio e longo prazo. Domínio de bancos comerciais e financeiras,
em busca do SPREAD.
Concessão e tomada de crédito: CDC, cheque especial, conta garantida.
O Mercado Financeiro e suas
divisões
Mercado de Capitais
Valores além do Mercado de Crédito. Valores Mobiliários.
Instituições financeiras auxiliam o processo, mas não se arriscam. OFERTAS PÚBLICAS. Mercado Primário e Secundário.
O Mercado Financeiro e suas
divisões
Mercado
de
Seguros,
Previdência e Capitalização
Destinado à cobertura de riscos, aposentadorias, pensões e capitalização.
Seguros são maioria. Mercado ainda em crescimento.
O Mercado Financeiro e suas
divisões
Mercado de Câmbio
Sustenta o comércio internacional.
Transações entre residentes e não residentes de uma economia.
Bancos, bancos de investimento, caixas econômicas, corretoras.
Vejamos em detalhes a Estrutura
do Sistema Financeiro Nacional
Ministéri
o da
Fazenda
CMN
BACEN
Instituições FinanceirasCVM
Bolsas, Corretoras...CNSP
SUSEP
Seguradoras , Ressegurad oras Ministério da Previdênci aCNPC
PREVIC
Fundos de PensãoEstrutura do SFN
ORGÃOS NORMATIVOS (CMN, CNSP, CNPC):
responsáveis pela definição das políticas e diretrizes gerais do SFN;
sem funções executivas.
entidades governamentais criadas por lei que se apoiam em estruturas técnicas para a tomada das decisões;
Estrutura do SFN
ENTIDADES SUPERVISORAS (BACEN, CVM, SUSEP, PREVIC):
assumem diversas funções executivas, como a fiscalização das instituições sob sua responsabilidade;
Estrutura do SFN
OPERADORES
demais instituições, públicas ou privadas, envolvidas nas atividades de captação, intermediação e aplicação de recursos no SFN.
ÓRGÃOS NORMATIVOS
CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL
Órgão máximo do SFN criado pela Lei 4595/64, com finalidade de formular a política da moeda e do crédito;
Composto por:
-Ministro da Fazenda (Presidente – Henrique Meirelles);
-Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão (Dyogo Oliveira);
ÓRGÃOS NORMATIVOS
CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL
Funcionam junto ao CMN diversas comissões consultivas que representam os principais setores do mercado (principal é a Comissão Técnica da Moeda e do Crédito (Comoc) na formulação da política de moeda e crédito).
ÓRGÃOS NORMATIVOS
Objetivos do CMN:
1 - adaptar o volume dos meios de pagamento às reais necessidades da economia;
2 - regular o valor interno e externo da moeda e o equilíbrio do balanço de pagamentos;
3 - orientar a aplicação dos recursos das instituições financeiras;
4 - propiciar o aperfeiçoamento das instituições e dos instrumentos financeiros;
5 - zelar pela liquidez e solvência das instituições financeiras;
ÓRGÃOS NORMATIVOS
Objetivos do CMN:
7 – responsável por determinar as metas de inflação;
8 – autorizar a emissão de papel moeda;
ÓRGÃOS NORMATIVOS
CONSELHO NACIONAL DE SEGUROS PRIVADOS (CNSP)
Órgão que normatiza o setor de seguros, previdência privada e capitalização;
ÓRGÃOS NORMATIVOS
Atribuições do CNSP:
1 - Fixar as diretrizes e normas da política de seguros privados;
2 - Regular a constituição, organização, funcionamento e fiscalização das atividades subordinadas ao Sistema Nacional de Seguros Privados, bem como as penalidades previstas;
ÓRGÃOS NORMATIVOS
Atribuições do CNSP:
4 - Estabelecer as diretrizes gerais das operações de resseguro;
5 - Prescrever os critérios de constituição das Sociedades Seguradoras, de previdência Privada Aberta e de Capitalização, com fixação dos limites legais e técnicos das respectivas operações;
ÓRGÃOS NORMATIVOS
CONSELHO NACIONAL DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR (CNPC)
Normatiza todo o sistema de regime de previdência complementar que é operado pelos fundos de pensão ou entidades fechadas de previdência complementar.
É composto pelos seguintes membros: - Ministro de Estado da Previdência Social;
ÓRGÃOS NORMATIVOS
CONSELHO NACIONAL DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR (CNPC)
- Representantes da Secretaria de Políticas de Previdência Complementar (SPPC);
- Representantes da Casa Civil e Ministério da Fazenda;
ENTIDADES SUPERVISORAS
BANCO CENTRAL DO BRASIL
Autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda (Lei 4595 de 31/12/1964);
Exerce controle direto sobre o Mercado de Câmbio, de Crédito e Monetário. Sua atribuições são:
-Emitir moeda (literalmente);
-Regular o SFN;
ENTIDADES SUPERVISORAS
BANCO CENTRAL DO BRASIL
- Receber os Depósitos Compulsórios; - Realizar o Redesconto (fora de uso);
- Compra e Venda de títulos públicos na política monetária (Open Market);
- Realizar a compensação de cheques;
- Fiscalizar as instituições financeiras e autorizar o funcionamento;
ENTIDADES SUPERVISORAS
BANCO CENTRAL DO BRASIL
- Exercer o controle do Crédito;
- Em resumo: Bancos dos Bancos, gestor do
ENTIDADES SUPERVISORAS
COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
- Autarquia vinculada ao Ministério da
Fazenda (Lei 6.385, 7/12/1976)
- Composta por 1 presidente e 4 diretores
nomeados pelo Presidente da República;
- Órgão normativo e executor do mercado de
títulos e valores mobiliários;
- Cuida da organização, funcionamento e
operações da bolsa;
- Cuida do processo de emissão e distribuição
ENTIDADES SUPERVISORAS
COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
- Realiza auditoria das companhias abertas,
podendo punir, suspender ou cancelar registros;
- Seus objetivos são: estimular investimentos
no mercado acionário e o funcionamento da Bolsa de Valores, proteger os titulares de fraudes, fiscalizar a emissão, registro e distribuição de títulos das SAs.
- É o BACEN do mercado mobiliário (ações,
ENTIDADES SUPERVISORAS
SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS - SUSEP
- Autarquia vinculada ao Ministério da
Fazenda;
- Responsável pelo controle e fiscalização do
mercado de seguros, previdência aberta e capitalização;
- Fiscaliza a constituição, organização,
ENTIDADES SUPERVISORAS
SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS - SUSEP
- É executora da Política do CNSP;
- Deve proteger a captação de poupança
popular;
- Zelar pela defesa dos consumidores;
- Promover aperfeiçoamento das instituições
e instrumentos;
- Zelar pela liquidez e solvência das entidades - Disciplinar a acompanhar seus
ENTIDADES SUPERVISORAS
SUPERINTENDÊNCIA NACIONAL DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR (PREVIC)
- Autarquia com patrimônio e adm. Próprios; - Vinculada ao Ministério da Previdência,
fiscaliza e supervisiona entidades fechadas de previdência complementar;
- Executa as políticas, fiscaliza entidades,
apura, julga e pune.
- Autoriza constituição, funcionamento, fusão,
cisão e incorporação;
ENTIDADES SUPERVISORAS
SUPERINTENDÊNCIA NACIONAL DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR (PREVIC)
- Decreta intervenção e liquidação;
- Faz a mediação entre entidades e seus
participantes;
- As entidade de previdência fechada não têm
fins lucrativos. Possuem reservas técnicas e provisões.
- Suas aplicações no mercado financeiros são
OUTRAS INSTITUIÇÕES IMPORTANTES
BANCO DO BRASIL
- Banco múltiplo tradicional;
- Administra a Câmara de Compensação - Efetua pgtos no orçamento público;
- Aquisição dos estoques de exportação e
agenciamento dos pgtos e recebtos de fora do país;
- Execução da política de preços mínimos; - Execução dos serviços de dívida pública
- Recebimento dos tributos e executor dos
OUTRAS INSTITUIÇÕES IMPORTANTES
BNDES (BANCO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL)
- Empresa pública federal (Ministério do
Planejamento)
- Responsável pela política de investimentos
de longo prazo do governo;
- Como principal instituição de fomento, deve:
OUTRAS INSTITUIÇÕES IMPORTANTES
CEF (CAIXA ECONÔMICA FEDERAL)
- Instituição financeira/empresa pública,
vinculada ao Ministério da Fazenda;
- Responsável por operar as políticas de
habitação popular e saneamento;
- Atua como banco comercial, sociedade de
crédito imobiliário e banco de investimento;
- Capta recursos via caderneta de poupança e
depósitos à prazo; aplica em empréstimos (habitação);
- Recebe recursos do FGTS (infraestrutura)
OPERADORES
Instituições Financeiras Monetárias (captam depósitos à vista e em $$$
- Bancos Comerciais:
base do sistema monetário. Proporcionam suprimento de crédito;
Descontam títulos, realizam crédito simples e conta garantida;
Captam depósitos à vista e à prazo;
Operações especiais: crédito rural, câmbio, comex, prestação de serviços;
OPERADORES
Instituições Financeiras Monetárias (captam depósitos à vista e em $$$
- Bancos Múltiplos (carteira comercial, de
investimento, de créd. Imobiliário, de aceite, de desenvolvimento ou de leasing)
Devem possuir pelo menos 2 carteiras e uma delas deve ser comercial ou de investimento; Criados em 1988 para redução de custos;
Um só balanço e caixa;
Deve ser SA e constar “banco”;
OPERADORES
Instituições Financeiras Monetárias (captam depósitos à vista e em $$$
- Caixas Econômicas: atualmente só há a CEF - Bancos Cooperativos: banco das coop. de
crédito rurais. SA de capital fechado, podem levantar recursos no exterior e fazem tudo o que um banco comercial faz.
- Coop. de Crédito: são como uma inst.
OPERADORES
Instituições Financeiras Não Monetárias (captam recursos pela emissão de títulos)
- Bancos de Desenvolvimento:
agentes de financiamento de médio e longo prazo.
Controlados pelos governos estaduais. BNDES, BNB (Banco do Nordeste), BASA (Banco da Amazônia).
OPERADORES
Instituições Financeiras Não Monetárias (captam recursos pela emissão de títulos)
- Bancos de Investimento:
canalizam recursos de médio e longo prazo para capital de giro e fixo das empresas.
Fortalece compra de máquinas e equipamentos e emissão de debêntures.
Captam recursos via CDB, RDB, repasses internos e externos, venda de cotas de fundos por eles administrados.
OPERADORES
Instituições Financeiras Não Monetárias (captam recursos pela emissão de títulos)
- Bancos de Investimento:
Podem adquirir ações ou obrigações;
Podem repassar empréstimos obtidos do exterior;
Devem ser SA e expressar “Banco de Investimento”;
Podem comprar e vender ouro;
OPERADORES
Instituições Financeiras Não Monetárias (captam recursos pela emissão de títulos)
- Sociedades de Crédito, Financiamento e
Investimento (Financeiras):
Financiam bens de consumo (CDC e capital de giro). Não podem manter c/c
Captam recursos por LC (Letras de Câmbio), depósitos à prazo RDB;
Podem operar como braço financeiro de grupos comerciais/indústrias;
OPERADORES
Instituições Financeiras Não Monetárias (captam recursos pela emissão de títulos)
- Bancos de Câmbio:
Criadas em 2006 como IF especializadas em operar câmbio, com compulsório e reservas; Realizam operações de câmbio, crédito ao
câmbio, financiamento às exportações e importações;
Podem receber depósitos em c/c sem remuneração e sem cheque; só cheque adm; Deve contar “Banco de Câmbio” e podem
OPERADORES
Instituições Auxiliares
- Sociedades Corretoras de Títulos e Valores
Mobiliários (CTVM) e Soc. Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários (DTVM)
- BM&Fbovespa
- Sociedade de Arrendamento Mercantil - Seguradoras
- Resseguradores
- Sociedades de Capitalização e Entidades
Abertas de Previdências Complementar
- Empresas de Factoring - sociedade
COMEÇAREMOS O CONTROLE DE
INVESTIMENTOS PELA PARTE DA
CAPTAÇÃO DE RECURSOS:
DIAGRAMA DE UMA OPERAÇÃO DE
DESCONTO
Data da emissão do título Data do desconto do título Data do vencimento título Valor Nominaldo título (VN)
n
D Valor Atual do
título (VA)
FONTES DE CAPTAÇÃO DE RECURSOS:
ANTECIPAÇÃO DE RECEBÍVEIS
Fórmula para o desconto bancário ou comercial (por fora) simples:
VA = VN(1 – i .n) ou D = VN . i . n
VA = valor atual, valor com o desconto VN = valor nominal, valor do documento D = desconto
FONTES DE CAPTAÇÃO DE RECURSOS:
ANTECIPAÇÃO DE RECEBÍVEIS
1 – CHEQUES PRÉ-DATADOS
- Antecipar um “recebível” é receber recursos
de hoje que se referem à vendas a prazo.
- Um cheque é uma ordem de pagamento à
vista. Não há nada na lei que ampare um cheque pré-datado;
- Emitente (quem emite o cheque),
beneficiário (quem recebe) e sacado (banco de onde sairá os recursos);
- A empresa pode receber hoje o valor de
FONTES DE CAPTAÇÃO DE RECURSOS:
ANTECIPAÇÃO DE RECEBÍVEIS
1 – CHEQUES PRÉ-DATADOS
- Empréstimo a determinada taxa de juros; - Vantagem: não precisa de avalista;
- Liberação do crédito é feita na data de
entrega dos cheques;
- Empréstimo é liquidado nas datas de
vencimentos dos cheques;
- Comodidade e segurança.
- Incremento das vendas e de capital de giro; - Se o cheque não possuir fundos, a conta do
FONTES DE CAPTAÇÃO DE RECURSOS:
ANTECIPAÇÃO DE RECEBÍVEIS
1 – CHEQUES PRÉ-DATADOS
- Operações a partir de R$ 300,00; - Custos:
de R$ 1,00 a R$ 2,00 por folha de cheque; Tarifa de contratação;
IOF (Imposto sobre Operações Financeiras): 0,38% sobre valor líquido + 0,0041 ao dia (até 3%).
FONTES DE CAPTAÇÃO DE RECURSOS:
ANTECIPAÇÃO DE RECEBÍVEIS
2– DESCONTO DE DUPLICATA
- Empréstimo que utiliza duplicatas mercantis
ou de serviços, para antecipar os recursos provenientes desse tipo de venda;
- Termos importantes:
Fatura – documento que discrimina a
mercadoria ou serviço vendido.
FONTES DE CAPTAÇÃO DE RECURSOS:
ANTECIPAÇÃO DE RECEBÍVEIS
2– DESCONTO DE DUPLICATA
Duplicata: título de crédito que constitui instrumento de prova do contrato de compra e venda.
Uma só duplicata não pode corresponder a mais de uma fatura.
FONTES DE CAPTAÇÃO DE RECURSOS:
ANTECIPAÇÃO DE RECEBÍVEIS
2– DESCONTO DE DUPLICATA
- Recursos disponíveis no mesmo dia e
desconto das duplicatas pela internet;
- Normalmente desconto feito sobre títulos
com prazo médio de 30 a 90 dias;
- Se o cliente não honrar a duplicata, o banco
cobrará o emitente.
FONTES DE CAPTAÇÃO DE RECURSOS:
ANTECIPAÇÃO DE RECEBÍVEIS
2– DESCONTO DE DUPLICATA
- Custos:
Tarifa de contratação
Em média R$ 10,00 por duplicata
FONTES DE CAPTAÇÃO DE RECURSOS:
ANTECIPAÇÃO DE RECEBÍVEIS
3– FACTORING (fomento mercantil)
- “atividade de prestação de serviços de
assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e a receber e compras de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis”;
- Factoring não é banco nem instituição
financeira;
- Na antecipação de recebíveis é similar ao
FONTES DE CAPTAÇÃO DE RECURSOS:
ANTECIPAÇÃO DE RECEBÍVEIS
3– FACTORING (fomento mercantil)
- A empresa “factoring” compra os direitos
creditórios através de um contrato de fomento mercantil;
- Não é empréstimo. O risco de inadimplência
é assumido pela factoring, diferentemente das duplicatas, onde o banco debita a conta do cliente se houver inadimplência.
- Juros (chamado fator de compra) é em
FONTES DE CAPTAÇÃO DE RECURSOS:
ANTECIPAÇÃO DE RECEBÍVEIS
4– RECEBÍVEIS DE CARTÕES
- Primeiramente:
Cielo = Bradesco e BB Rede = Itaú
GetNet = Santander
Logo: Cielo + Rede + GetNet = CARTEL -Suas receitas provém de:
aluguel das máquinas; taxa sobre a venda;
FONTES DE CAPTAÇÃO DE RECURSOS:
ANTECIPAÇÃO DE RECEBÍVEIS
4– RECEBÍVEIS DE CARTÕES
- Muito fácil e conveniente;
- A antecipação é realizada por meio da
cessão de crédito dos recebíveis de cartões;
- Pode-se antecipar direto na “maquininha”; - Bastante liquidez;
- Taxas muito elevadas de desconto: em média
FONTES DE CAPTAÇÃO DE RECURSOS:
ANTECIPAÇÃO DE RECEBÍVEIS
4– RECEBÍVEIS DE CARTÕES
- Custos:
Tarifa de contratação; Taxa mensal de cessão;
IOF (Imposto sobre Operações Financeiras): 0,38% sobre valor líquido + 0,0041% ao dia
COMEÇAREMOS AGORA AS
OPERAÇÕES BANCÁRIAS ATIVAS:
OPERAÇÕES BANCÁRIAS ATIVAS
1– HOT MONEY
- Trata-se de um empréstimo de curtíssimo
prazo;
- Utilizado para necessidades imediatas de
caixa e financiamento de capital de giro;
- Até 29 dias para pagar;
- Geralmente o contrato de Hot Money é
assinado antecipadamente com alguma Nota Promissória assinada como garantia;
- São permitidas transferências de recursos
OPERAÇÕES BANCÁRIAS ATIVAS
1– HOT MONEY
- Tem como indexador a taxa DI do dia (taxa
over) da operação mais o spread do banco, incluindo o PIS/Cofins sobre o faturamento da operação;
- As taxas podem ser repactuadas (diferentes
a cada dia);
- IOF (Imposto sobre Operações Financeiras):
0,38% sobre valor líquido + 0,0041% ao dia;
- O banco também cobra tarifa de
contratação;
OPERAÇÕES BANCÁRIAS ATIVAS
1– HOT MONEY
Uma empresa solicitou um empréstimo Hot Money de R$ 9.000.000,00, renovado por três dias úteis seguidos. Seguem as taxas DI:
1º dia 2º dia 3º dia
1,75% a.m.o. 1,82% a.m.o. 1,90% a.m.o.
OPERAÇÕES BANCÁRIAS ATIVAS
FLUXO PARA O 1º DIA
IOF fixo IOF1 = PV . AIOFfixo
IOF diário IOF2 = PV . AIOFdiário
Valor liberado PV* = PV – IOF1 – IOF2 – Tarifa
OPERAÇÕES BANCÁRIAS ATIVAS
2– CONTA GARANTIDA (CRÉDITO ROTATIVO, LIMITE, CONTA OURO)
- A operação de crédito rotativo (dívida do tipo
variável) é chamada de conta garantida;
- Permite ao cliente a emissão de cheques ou
pagamentos programados cujo valor exceda a quantia depositada em c/c de movimento;
- A conta garantida (e seu limite de crédito) é
aberta mediante contrato, que prevê: a taxa de juros que será cobrada;
a periodicidade desta cobrança;
OPERAÇÕES BANCÁRIAS ATIVAS
2– CONTA GARANTIDA (CRÉDITO ROTATIVO, LIMITE, CONTA OURO)
- O contrato de cheque especial é perene (sua
renovação é automática caso as partes não se manifestem);
- Contrato tem geralmente o prazo de dois
meses com possibilidade de renovação;
- Juros calculados pelo Método Hamburguês
OPERAÇÕES BANCÁRIAS ATIVAS
2– CONTA GARANTIDA (CRÉDITO ROTATIVO, LIMITE, CONTA OURO)
- Garantias a serem dadas para a abertura do
contrato:
duplicatas, cheques, recebíveis de cartões de crédito;
OPERAÇÕES BANCÁRIAS ATIVAS
2– CONTA GARANTIDA (CRÉDITO ROTATIVO, LIMITE, CONTA OURO)
- Custos:
Juros (para 30 dias corridos ou 22 úteis);
TAC (Tarifa de abertura de Crédito): variável de R$ 400,00 a R$ 1.500,00;
Tarifa de contratação/renovação;
IOF (Imposto sobre Operações Financeiras): 0,38% sobre valor líquido + 0,0041 ao dia;
OPERAÇÕES BANCÁRIAS ATIVAS
3 – FINANCIAMENTO DE CAPITAL DE GIRO
- Como o próprio nome diz, é a soma que faz a
empresa “girar”, “trabalhar”.
- Abrange:
Manutenção de estoque;
Pagamento de folha salarial; Pagamento de tributos;
Fluxo de caixa sazonal; Despesas do dia a dia;
OPERAÇÕES BANCÁRIAS ATIVAS
3 – FINANCIAMENTO DE CAPITAL DE GIRO
- Os bancos possuem um grande variedade de
empréstimos para capital de giro, com prazo de 2 até 60 meses para pagar:
Com limite pré-aprovado e carência de até 60 dias para o pgto da 1ª parcela;
Com recompensa ou bonificação: isenção de até 3 parcelas se pago em dia;
OPERAÇÕES BANCÁRIAS ATIVAS
3 – FINANCIAMENTO DE CAPITAL DE GIRO
- Garantias desse empréstimo: aval,
recebíveis (cheques, duplicatas, cartões e contratos), garantias reais (propriedade fiduciária, hipoteca) e aplicação financeira;
- Custos:
Tarifa de Abertura de Crédito (TAC) Tarifa de Contratação
IOF: 0,38% e 0,0041% a.d limitado a 1,50% ao ano: 0,0041 x 365 = 1,4965%
OPERAÇÕES BANCÁRIAS ATIVAS
4 – CRÉDITO DIRETO AO CONSUMIDOR (CDC)
- Operação de financiamento de longo prazo
para aquisição de máquinas, equipamentos e veículos leves e pesados, aeronaves e embarcações, novos ou usados;
- A maioria dos bancos financia bens com até
10 anos de fabricação;
- Prazo de financiamento de até 60 meses
(veículos chega a 72x), Tabela PRICE;
- Financiamento de até 100% do valor e
também dos serviços de instalação;
OPERAÇÕES BANCÁRIAS ATIVAS
4 – CRÉDITO DIRETO AO CONSUMIDOR (CDC)
- Custos: TAC e IOF no ato (ou diluído nas
parcelas) de 0,38% e 0,0041% a.d limitado a 1,50% ao ano: 0,0041 x 365 = 1,4965%
- Taxa de juros pré-fixada: entre 1,5% a 3,5%
ao mês;
- Cálculo de parcelas simples pelo Fator de
Financiamento (FF). Exemplo:
*FF = 0,018407 para 120 parcelas *Financiamento de R$ 200.000,00 *Parcela = 200.000 x 0,018407 =
OPERAÇÕES BANCÁRIAS ATIVAS
5 – ARRENDAMENTO MERCANTIL - LEASING
- Operação realizada mediante contrato, no
qual do dono do bem (arrendador) concede a outrem (arrendatário) o direito de utilização do bem por um prazo determinado;
- Muito semelhante a um contrato de aluguel,
OPERAÇÕES BANCÁRIAS ATIVAS
5 – ARRENDAMENTO MERCANTIL - LEASING
- Vantagens do leasing:
Permite a utilização do bem sem o comprometimento imediato de recursos próprios;
Possibilidade de atualização do equipamento durante o contrato;
Prazo de operação compatível com a amortização do bem;
OPERAÇÕES BANCÁRIAS ATIVAS
5 – ARRENDAMENTO MERCANTIL - LEASING
- Geralmente os prazos vão de 24 a 60 meses
(mínimo 24 meses para bens com vida útil de 5 anos; mínimo 36 meses para bens com vida útil acima de 5 anos);
- Garantia: o próprio bem arrendado;
- Não é permitida a quitação antes do prazo; - Custos: TAC e Imposto sobre Serviço (ISS)
OPERAÇÕES BANCÁRIAS ATIVAS
5 – ARRENDAMENTO MERCANTIL - LEASING
- São 3 os tipos de Leasing:
Leasing Financeiro:
-mais tradicional. O bem é a garantia.
-ao final do contrato o arrendatário pode renovar o contrato, devolver o bem ao arrendador ou comprá-lo (pelo VRG – Valor Residual Garantido, previamente estabelecido)
OPERAÇÕES BANCÁRIAS ATIVAS
5 – ARRENDAMENTO MERCANTIL - LEASING
- São 3 os tipos de Leasing:
Leasing Operacional:
-tempo de contrato curto(inferior a vida útil do bem). Usado em ramos de alta tecnologia, feiras e congressos.
OPERAÇÕES BANCÁRIAS ATIVAS
5 – ARRENDAMENTO MERCANTIL - LEASING
- São 3 os tipos de Leasing:
Leasing Operacional:
-Arrendatário pode rescindir o contrato a qualquer tempo. Bem poderá ser comprado ao final do contrato por preço de mercado;
-não há Valor Residual Garantido; -prazo mínimo de 90 dias;
OPERAÇÕES BANCÁRIAS ATIVAS
5 – ARRENDAMENTO MERCANTIL - LEASING
- São 3 os tipos de Leasing:
Leasing Back:
-Chamado de Sale and Lease Back;
-Empresa vende bens imobilizados a uma empresa de leasing;
-Simultaneamente os arrenda de volta com opção de compra ao término do contrato;