• Nenhum resultado encontrado

Análise e obtenção de boas práticas de usabilidade em Ambientes Virtuais de Ensino

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Análise e obtenção de boas práticas de usabilidade em Ambientes Virtuais de Ensino"

Copied!
104
0
0

Texto

(1)Pós-Graduação em Ciência da Computação. “Análise e obtenção de boas práticas de usabilidade em Ambientes Virtuais de Ensino” Por. JOSÉ ALMIR FREIRE DE MOURA JÚNIOR Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de Pernambuco posgraduacao@cin.ufpe.br www.cin.ufpe.br/~posgraduacao. RECIFE, NOVEMBRO/2008.

(2) Universidade Federal de Pernambuco CENTRO DE INFORMÁTICA PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO. José Almir Freire de Moura Júnior. “Análise e obtenção de boas práticas de usabilidade em Ambientes Virtuais de Ensino". Este trabalho foi apresentado à Pós-Graduação em Ciência da Computação do Centro de Informática da Universidade Federal de Pernambuco como requisito parcial para obtenção do grau de Mestre em Ciência da Computação.. ORIENTADOR: Prof. Fernando da Fonseca de Souza. RECIFE, NOVEMBRO/2008.

(3)

(4)

(5) Com todo o meu carinho, à minha família: meus pais (Rosinha e Zé Almir), meus irmãos (Beta e Jean), minhas. sobrinhas (Vivi e Ana Beatriz), minha esposa. (Maria Eugênia) e, especialmente, ao nosso filho (Almir Juan), uma benção divina que veio para encher de luz a nossa caminhada..

(6) Agradecimentos A Deus, eu agradeço pela minha existência e por me guiar nos momentos mais difíceis. Aos meus pais, pelo amor, carinho, apoio, compreensão e permanente incentivo. Às minhas sobrinhas: Vivi (de um ano e oito meses) e Beatriz (de dois anos), pela pureza e beleza de seus sorrisos, e vitalício encanto. A meus irmãos pela torcida, boa vontade e pelo apoio permanente. A minha esposa, pelo amor, carinho, dedicação e compreensão. A meu orientador, Fernando Fonseca, para quem não foram inventadas palavras capazes de representar minha gratidão e admiração. A André Neves e a Robson Fidalgo pelas críticas e ótimas sugestões. A Luciana Freire, pelas dicas de usabilidade. A Vânia do Blackboard e a equipe de suporte do Aula Net pela boa vontade em colaborar. A Allan e Tiane, pela fé e torcida. A Tarciana, pela amizade e afeição demonstradas. Enfim, a todos aqueles que contribuíram direta ou indiretamente para a realização deste trabalho. E, especialmente a meu filho Almir Juan (de dois meses e vinte dias), pelo qual dedico todos os meus esforços para a construção de um futuro melhor para a nossa família.. Recife, Novembro de 2008. José Almir F. de M. Júnior.

(7) "É melhor tentar e falhar, que preocupar-se e ver a vida passar; é melhor tentar, ainda que em vão, que sentar-se fazendo nada até o final. Eu prefiro na chuva caminhar, que em dias tristes em casa me esconder. Prefiro ser feliz, embora louco, que em conformidade viver ..." (Martin Luther King).

(8) Resumo A evolução da quantidade de Ambientes Virtuais de Ensino – AVE – é favorecida pelo crescente uso da tecnologia em vários setores da sociedade e, sobretudo, em virtude da expansão exponencial da Internet, contribuindo cada vez mais para que a comunicação e a informação sejam potencializadas e disseminadas. Entretanto, a utilização de AVE por usuários não especialistas em informática, com diferentes habilidades, formação e idade, vem demandando interfaces de utilização mais fácil. Ambientes com interfaces pouco amigáveis, além de causar insatisfação nos usuários, podem, em casos extremos, levá-los a abandonar o sistema. Apesar disso, estudos mostram que, geralmente, a interface destes ambientes não tem recebido a devida atenção por parte de projetistas e desenvolvedores. Além disso, as técnicas de avaliação de usabilidade que vêm sendo utilizadas para análise da interface destes ambientes são muito gerais, e por isso não conseguem avaliá-los apropriadamente. Com isso, os resultados obtidos tornam-se pouco representativos, e assim, não conseguem contribuir efetivamente para a melhoria da usabilidade destes ambientes. Desta forma, o objetivo deste trabalho é propor um conjunto de boas práticas que permitam construir AVE mais adequados do ponto de vista da usabilidade e, ao mesmo tempo, possibilitem que a interface dos mesmos possa ser avaliada mais apropriadamente, através da utilização de recomendações compiladas especificamente para este tipo de ambiente.. Palavras-chave: Educação a Distância, Ambientes Virtuais de Ensino, Usabilidade..

(9) Abstract The ever growing amount of Virtual Learning Environments – VLE – is favored by the increasing use of technology in several sectors of society and, above all, in view of the exponential expansion of Internet. The latter contributes more and more to make communication and information more powerful and disseminated. However, VLEs’ utilization for non-specialist users in computer science, with different abilities, backgrounds and ages demand more usable interfaces. Environments having little friendly interfaces cause dissatisfaction to users, and in extreme cases, may lead them to abandon the system. In spite of this, studies show that interfaces of such environments do not have the due attention by system designers and developers. In spite of this, studies show that interfaces of such environments do not have the due attention by system designers and developers. Moreover, the techniques of assessment of usability that have been used to analyze the interface of these environments are very general and therefore can not evaluate them properly. Therefore, the results become somewhat representative, and thus unable to contribute effectively to the improvement of usability of these environments. Thus, the objective of this work is to propose a set of best practices to build better VLEs’ in terms of usability and at the same time, allow that the same interface can be evaluated more appropriately by the use of recommendations compiled specifically for this type of environment.. Keywords: Distance Education/Learning, Virtual Learning Environments, Usability..

(10) Sumário. 1. INTRODUÇÃO..................................................................................................................... 7. 1.1. MOTIVAÇÃO........................................................................................................................ 7. 1.2. OBJETIVOS .......................................................................................................................... 8. 1.3. SISTEMATIZAÇÃO DE PESQUISA ........................................................................................ 9. 1.3.1. ANÁLISE DE COMPETIDORES ............................................................................................ 9. 1.3.2. SELEÇÃO DE COMPETIDORES .......................................................................................... 10. 1.4 2. ORGANIZAÇÃO DO DOCUMENTO ..................................................................................... 13 TRABALHOS RELACIONADOS.................................................................................... 15. 2.1. ROCHA & RAMIREZ ......................................................................................................... 16. 2.2. GARAVELLI ....................................................................................................................... 18. 2.3. DÁRIO ET AL. .................................................................................................................... 18. 2.4. MARTINS ........................................................................................................................... 19. 2.5. CONCLUSÃO ...................................................................................................................... 20. 3. AMBIENTES VIRTUAIS DE ENSINO ........................................................................... 21. 3.1. ARQUITETURA GENÉRICA ............................................................................................... 21. 3.1.1. MÓDULO DE APRESENTAÇÃO ......................................................................................... 22. 3.1.2. MÓDULO DE DOMÍNIO .................................................................................................... 24. 3.1.3. MÓDULO DE CONVIVÊNCIA ............................................................................................ 26. 3.1.4. MÓDULO DE CONTROLE ................................................................................................. 28. 3.2 4. CONCLUSÃO ...................................................................................................................... 31 RESULTADOS DA ANÁLISE DE COMPETIDORES ................................................. 32. 4.1. AULA NET ......................................................................................................................... 33. 4.2. BLACKBOARD ................................................................................................................... 38. 4.3. MOODLE ............................................................................................................................ 51. 4.4. CONCLUSÃO ...................................................................................................................... 57. 5. BOAS PRÁTICAS DE USABILIDADE PARA AVE ..................................................... 59.

(11) 5.1. MÓDULO DE APRESENTAÇÃO .......................................................................................... 60. 5.2. MÓDULO DE DOMÍNIO ..................................................................................................... 62. 5.3. MÓDULO DE CONVIVÊNCIA ............................................................................................. 63. 5.4. MÓDULO DE CONTROLE .................................................................................................. 65. 5.5. CONCLUSÃO ...................................................................................................................... 66. 6. ESTUDO DE CASO ........................................................................................................... 67. 6.1. OBJETIVOS ........................................................................................................................ 67. 6.2. TELEDUC ........................................................................................................................... 67. 6.3. RESULTADOS DA APLICAÇÃO DAS HEURÍSTICAS DE NIELSEN ...................................... 69. 6.4. RESULTADOS DA APLICAÇÃO DAS BOAS PRÁTICAS SUGERIDAS ................................... 74. 6.4.1. AVALIAÇÃO DO MÓDULO DE APRESENTAÇÃO ............................................................... 75. 6.4.2. AVALIAÇÃO DO MÓDULO DE DOMÍNIO .......................................................................... 78. 6.4.3. AVALIAÇÃO DO MÓDULO DE CONVIVÊNCIA .................................................................. 80. 6.4.4. AVALIAÇÃO DO MÓDULO DE CONTROLE ....................................................................... 86. 6.5 7. CONCLUSÃO ...................................................................................................................... 89 CONCLUSÕES E TRABALHOS FUTUROS ................................................................. 90. 7.1. CONTRIBUIÇÕES ALCANÇADAS ....................................................................................... 90. 7.2. TRABALHOS FUTUROS ..................................................................................................... 91. REFERÊNCIAS ........................................................................................................................ 92.

(12) Lista de Figuras FIGURA 3.1 – ARQUITETURA GENÉRICA PARA AVE................................................................................ 22 FIGURA 4.1 – TUTORIAL DO AULA NET.................................................................................................... 33 FIGURA 4.2 – ÍNDICE DO TUTORIAL ......................................................................................................... 33 FIGURA 4.3 – OPÇÕES DA AGENDA ........................................................................................................... 34 FIGURA 4.4 – FERRAMENTA CONTATO COM DOCENTES .......................................................................... 35 FIGURA 4.5 – OPÇÃO SALVAR DEBATE ...................................................................................................... 35 FIGURA 4.6 – CONFIRMAÇÃO DE ENVIO DO CONTEÚDO DO DEBATE PARA O E-MAIL DO ALUNO............ 35 FIGURA 4.7 – OPÇÕES DA BARRA DE FERRAMENTAS DO CORREIO ELETRÔNICO .................................... 36 FIGURA 4.8 – STATUS DE NAVEGAÇÃO PELAS AULAS DO AMBIENTE........................................................ 36 FIGURA 4.9 – OPÇÕES DO STATUS DE PARTICIPAÇÃO DO ALUNO NO AMBIENTE ..................................... 36 FIGURA 4.10 – RELATÓRIO POR PARTICIPANTE ...................................................................................... 37 FIGURA 4.11 – RELATÓRIO POR CATEGORIAS ......................................................................................... 37 FIGURA 4.12 – RELATÓRIO POR SERVIÇO ................................................................................................ 37 FIGURA 4.13 – DADOS DO PERFIL DO ALUNO ........................................................................................... 38 FIGURA 4.14 – LISTA DE VÍDEOS QUE AUXILIAM O USUÁRIO ................................................................... 39 FIGURA 4.15 – MANUAIS DE AJUDA E SUPORTE ON-LINE DO BLACKBOARD ........................................... 39 FIGURA 4.16 – DIVERSAS FORMAS DE VISUALIZAÇÃO DOS AVISOS DO CURSO........................................ 40 FIGURA 4.17 – INSERÇÃO DO TÍTULO E DO CONTEÚDO DO AVISO ........................................................... 40 FIGURA 4.18 – DEFINIÇÃO DO PERÍODO DE DISPONIBILIDADE DOS AVISOS............................................. 40 FIGURA 4.19 – DIVERSAS FORMAS DE VISUALIZAÇÃO DO CALENDÁRIO DO CURSO ................................ 41 FIGURA 4.20 – DADOS RELEVANTES DA SEÇÃO INFORMAÇÕES DA DISCIPLINA....................................... 41 FIGURA 4.21 – FERRAMENTA QUE PERMITE AO ALUNO FAZER ANOTAÇÕES DE AULA ............................ 42 FIGURA 4.22 – ETAPA UM DO ADICIONAR TAREFA: OPÇÃO DE PRÉ-VISUALIZAÇÃO E CALENDÁRIO ....... 42 FIGURA 4.23 – ETAPA DOIS DO ADICIONAR TAREFA: DEFINIÇÃO DE PRIORIDADE E SITUAÇÃO .............. 43 FIGURA 4.24 – ADIÇÃO DE UM LINK EXTERNO ......................................................................................... 43 FIGURA 4. 25 – CONTEÚDO DO CURSO ORGANIZADO POR PASTAS .......................................................... 44 FIGURA 4.26 – EXEMPLO DE FÓRUNS DO AMBIENTE ............................................................................... 44 FIGURA 4.27 – OPÇÃO SALVAR RASCUNHO DE MENSAGENS DO FÓRUM ................................................... 45 FIGURA 4.28 – OPÇÃO ATUALIZAR MENSAGENS DO FÓRUM ..................................................................... 45 FIGURA 4.29 – OPÇÃO PROCURAR MENSAGENS DO FÓRUM ..................................................................... 45 FIGURA 4.30 – OPÇÕES DE CONFIGURAÇÃO DOS RECURSOS DO FÓRUM................................................. 45 FIGURA 4.31 – OPÇÃO INSERÇÃO DE FÓRMULA DE EQUAÇÃO NA FERRAMENTA MENSAGENS ................. 46 FIGURA 4.32 – OPÇÃO DE CONFIGURAÇÃO DA BARRA DE FORMATAÇÃO DE TEXTO ................................. 46 FIGURA 4.33 – BARRA DE FORMATAÇÃO DE TEXTO MAIS SOFISTICADA .................................................... 46 FIGURA 4.34 – VISUALIZAÇÃO DA MENSAGEM ORIGINAL E OPÇÃO OCULTAR MENSAGEM ..................... 46 FIGURA 4.35 – OPÇÃO DE BUSCA POR SESSÕES DE COLABORAÇÃO JÁ OCORRIDAS ................................. 47 FIGURA 4.36 – PRINCIPAIS RECURSOS DA SALA VIRTUAL ........................................................................ 47.

(13) FIGURA 4.37 – CONFERÊNCIAS ENTRE ALUNOS NA SALA VIRTUAL .......................................................... 47 FIGURA 4.38 – PAINEL DE INFORMAÇÕES DOS ALUNOS NA SALA VIRTUAL ............................................... 48 FIGURA 4.39 – QUADRO BRANCO: APRESENTAÇÃO DE SLIDES NA SALA VIRTUAL ................................... 48 FIGURA 4.40 – EDIÇÃO DE REFERÊNCIAS WEB NA SALA VIRTUAL ............................................................ 48 FIGURA 4.41 – OPÇÃO POR GERAR RELATÓRIOS DE ACESSO À SEÇÃO DOCUMENTOS DA DISCIPLINA ..... 48 FIGURA 4.42 – OPÇÃO DEFINIR OPÇÕES DE PRIVACIDADE........................................................................ 49 FIGURA 4.43 – DEFINIÇÃO DE REGRAS DE ACESSO À DISCIPLINA............................................................ 49 FIGURA 4.44 – SUPORTE ON-LINE DO BLACKBOARD ............................................................................... 49 FIGURA 4.45 – PROBLEMAS COM A INSTALAÇÃO DE PLUGINS NA FERRAMENTA DE COLABORAÇÃO ...... 50 FIGURA 4.46 – TELA DE ACESSO AO BLACKBOARD ................................................................................... 50 FIGURA 4.47 – TELA DE AJUDA DO MOODLE ............................................................................................ 51 FIGURA 4.48 – ÍNDICE DOS DOCUMENTOS DE AJUDA DO MOODLE ......................................................... 51 FIGURA 4.49 – GLOSSÁRIO DO MOODLE ................................................................................................... 52 FIGURA 4.50 – OPÇÕES DE CONFIGURAÇÃO DA TAREFA ......................................................................... 52 FIGURA 4.51 – INFORMAÇÃO DO TAMANHO MÁXIMO DO UPLOAD .......................................................... 52 FIGURA 4.52 – OPÇÕES DE VISUALIZAÇÃO DO LINK................................................................................. 53 FIGURA 4.53 – OPÇÃO PARA RECEBER AS MENSAGENS DO FÓRUM NO E-MAIL PESSOAL........................ 53 FIGURA 4.54 – RECURSOS DA BARRA DE FORMATAÇÃO DE TEXTO DO FÓRUM ...................................... 53 FIGURA 4.55 – OPÇÃO BUSCAR NOS FÓRUNS ............................................................................................ 54 FIGURA 4.56 – OPÇÃO DE VISUALIZAÇÃO DAS MENSAGENS POSTADAS POR OUTROS ............................. 54 FIGURA 4.57 – OPÇÕES DE CONFIGURAÇÃO DO CHAT ............................................................................. 54 FIGURA 4.58 – OPÇÃO ACESSAR COMO VISITANTE .................................................................................... 54 FIGURA 4.59 – OPÇÃO LEMBRAR SENHA ................................................................................................... 55 FIGURA 4.60 – PERMISSÃO PARA VISUALIZAÇÃO DO E-MAIL .................................................................. 55 FIGURA 4.61 – VISUALIZAÇÃO DO ÚLTIMO ACESSO DOS PARTICIPANTES DO CURSO .............................. 55 FIGURA 4.62 – OPÇÕES DE COMUNICAÇÃO VIA SEÇÃO PERFIL ............................................................... 56 FIGURA 4.63 – OPÇÕES DE VISUALIZAÇÃO DE ACESSO DOS ALUNOS ÀS ATIVIDADES DO MOODLE ........ 56 FIGURA 4.64 – OPÇÃO DE FILTRO DOS RELATÓRIOS DE ATIVIDADES DO MOODLE ............................... 56 FIGURA 6.1 – TELA DE ENTRADA DO TELEDUC ....................................................................................... 68 FIGURA 6.2 – UTILIZAÇÃO DE TERMOS POUCO INTUITIVOS COMO GRAFO ............................................. 69 FIGURA 6.3 – UTILIZAÇÃO DE TERMOS POUCO INTUITIVOS COMO RAIZ ................................................ 69 FIGURA 6.4 – UTILIZAÇÃO DE TERMOS POUCO INTUITIVOS COMO ÁRVORE ........................................... 69 FIGURA 6.5 – PRESENÇA DE AVISO RELATIVO AO FORMATO CORRETO DAS DATAS ............................... 69 FIGURA 6.6 – AUSÊNCIA DE AVISO RELATIVO AO FORMATO CORRETO DAS DATAS ............................... 70 FIGURA 6.7 – BOTÃO VOLTAR LOCALIZADO MAIS À ESQUERDA ............................................................. 70 FIGURA 6.8 – BOTÕES LOCALIZADOS MAIS À DIREITA ............................................................................ 70 FIGURA 6.9 – BOTÕES LOCALIZADOS MAIS CENTRALIZADOS ................................................................. 70 FIGURA 6.10 – CAMPO TIPO DE INSCRIÇÃO SE MOSTROU POUCO SUGESTIVO ......................................... 71 FIGURA 6.11 – ÁREA PERGUNTAS FREQUENTES ........................................................................................ 71.

(14) FIGURA 6.12 – TELA DE AJUDA DA SEÇÃO ENQUETE ................................................................................ 72 FIGURA 6.13 – MENSAGEM DE ALERTA INDICANDO DATA INVÁLIDA ...................................................... 72 FIGURA 6.14 – MENSAGEM DE ALERTA INDICANDO QUE TODOS CAMPOS DEVEM SER PREENCHIDOS... 73 FIGURA 6.15 – OPÇÃO AJUDA EM FORMATO HTML NA SEÇÃO BATE-PAPO ........................................... 75 FIGURA 6.16 – OPÇÃO AJUDA EM FORMATO HTML NA SEÇÃO AGENDA ................................................ 75 FIGURA 6.17 – TELA DE AJUDA DA SEÇÃO AGENDA.................................................................................. 75 FIGURA 6.18 – ÁREA DE INSERÇÃO DE INFORMAÇÃO NA AGENDA DO CURSO......................................... 76 FIGURA 6.19 – ÁREA DE VISUALIZAÇÃO DOS AVISOS E DA PROGRAMAÇÃO DA AGENDA .......................... 76 FIGURA 6.20 – INFORMAÇÃO DE UM CURSO NO TELEDUC....................................................................... 77 FIGURA 6.21 – ORGANIZAÇÃO DO CONTEÚDO DO MATERIAL DE APOIO EM PASTAS................................ 78 FIGURA 6.22 – OPÇÕES DE VISUALIZAÇÃO DAS FERRAMENTAS DE DISPONIBILIZAÇÃO DE CONTEÚDO 78 FIGURA 6.23 – OPÇÃO OCULTAR A VISUALIZAÇÃO DOS ARQUIVOS ............................................................ 78 FIGURA 6.24 – AVISO DE TAMANHO MÁXIMO DE UPLOAD DE ARQUIVO .................................................. 79 FIGURA 6.25 – INSERÇÃO DE LINK NA SEÇÃO LEITURAS .......................................................................... 79 FIGURA 6.26 – LISTA DE USUÁRIOS DO CURSO ......................................................................................... 80 FIGURA 6.27 – TELA DE BATE-PAPO DO TELEDUC .................................................................................. 80 FIGURA 6.28 – ÁREA DE ACESSO AO BATE-PAPO ...................................................................................... 81 FIGURA 6.29 – OPÇÕES DE VISUALIZAÇÃO DO BATE-PAPO ...................................................................... 81 FIGURA 6.30 – ÁREA DE VISUALIZAÇÃO DAS SESSÕES DE BATE-PAPO JÁ REALIZADAS .......................... 81 FIGURA 6.31 – ÁREA DE VISUALIZAÇÃO DOS FÓRUNS DO CURSO............................................................ 82 FIGURA 6.32 – OPÇÕES DE VISUALIZAÇÃO DAS FERRAMENTAS ASSÍNCRONAS DO AMBIENTE................. 82 FIGURA 6.33 – RESPONDENDO UMA MENSAGEM DO FÓRUM ................................................................... 82 FIGURA 6.34 – ÁREA DE COMPOSIÇÃO DAS MENSAGENS DO FÓRUM ...................................................... 83 FIGURA 6.35 – ÁREA DE COMPOSIÇÃO DAS MENSAGENS DO CORREIO .................................................... 83 FIGURA 6.36 – ÁREA DE CONFIGURAÇÃO DAS MENSAGENS DO FÓRUM .................................................. 84 FIGURA 6.37 – ÁREA DE VISUALIZAÇÃO DAS MENSAGENS DO FÓRUM .................................................... 84 FIGURA 6.38 – ÁREA DE VISUALIZAÇÃO DAS MENSAGENS DO CORREIO ................................................. 84 FIGURA 6.39 – TELA DE BUSCA ................................................................................................................. 85 FIGURA 6.40 – RESULTADO DA BUSCA POR MENSAGENS DO FÓRUM ....................................................... 85 FIGURA 6.41 – VISUALIZAÇÃO DA QUANTIDADE DE MENSAGENS ENVIADAS PELOS USUÁRIOS A UMA DETERMINADA SESSÃO DE BATE-PAPO ............................................................................................ 86. FIGURA 6.42 – VISUALIZAÇÃO DA QUANTIDADE DE MENSAGENS ENVIADAS PELOS USUÁRIOS A UMA DETERMINADO FÓRUM DE DISCUSSÃO ............................................................................................ 86. FIGURA 6.43 – OPÇÕES DE VISUALIZAÇÃO DO RELATÓRIO: POR GRÁFICO OU POR TABELA ................... 86 FIGURA 6.44 – OPÇÕES DE VISUALIZAÇÃO DO RELATÓRIO AGRUPADAS POR PERÍODO .......................... 87 FIGURA 6.45 – RELATÓRIO DE ACESSOS .................................................................................................... 87 FIGURA 6.46 – RELATÓRIO DE FREQÜÊNCIA ............................................................................................. 87 FIGURA 6.47 – PERFIL DO ALUNO ............................................................................................................. 88 FIGURA 6.48 – FUNCIONALIDADE LEMBRAR SENHA ................................................................................. 88 FIGURA 6.49 – SOLICITAÇÃO DO LOGIN PARA O LEMBRETE DA SENHA ................................................... 89.

(15) Lista de Quadros QUADRO 2.1 – HEURÍSTICAS DE NIELSEN ............................................................................................... 15 QUADRO 2.2 – ALGUNS DOS RESULTADOS ENCONTRADOS NO TRABALHO DE ROCHA & RAMIREZ ........ 16 QUADRO 2.3 – ALGUNS DOS RESULTADOS ENCONTRADOS NO TRABALHO DE DÁRIO ............................ 18 QUADRO 2.4 – COMPARATIVO ENTRE AS HEURÍSTICAS DE NIELSEN E MARTINS ................................... 19 QUADRO 4.1 – PONTOS FORTES DOS AMBIENTES ANALISADOS ............................................................... 57 QUADRO 4.2 – PONTOS FRACOS DOS AMBIENTES ANALISADOS ............................................................... 58 QUADRO 5.1 – BOAS PRÁTICAS PARA AVALIAÇÃO DO MÓDULO DE APRESENTAÇÃO............................ 60 QUADRO 5.2 – BOAS PRÁTICAS PARA AVALIAÇÃO DO MÓDULO DE DOMÍNIO ....................................... 62 QUADRO 5.3 – BOAS PRÁTICAS PARA AVALIAÇÃO DO MÓDULO DE CONVIVÊNCIA ............................... 63 QUADRO 5.4 – BOAS PRÁTICAS PARA AVALIAÇÃO DO MÓDULO DE CONTROLE .................................... 65.

(16) 7. 1. Introdução Segundo Moran (2002), a Educação a Distância – EAD – é uma modalidade de. ensino onde professores e alunos estão separados no tempo e no espaço e desenvolvem atividades de aprendizagem por meio de uma tecnologia de comunicação. A utilização dos mais diversos recursos tecnológicos, e comunicacionais, na educação, têm permitido que essa modalidade de ensino seja cada vez mais difundida no mundo e se expanda em alta velocidade. Como modelo flexível, a EAD elimina os rígidos requisitos de espaço (onde estudar?), de tempo (quando estudar?) e de ritmo (a que velocidade aprender?), comuns no modelo tradicional [Campos, 2000]. Esta flexibilidade se deve, em grande parte, à utilização de sistemas computacionais disponíveis na Internet, conhecidos como Ambientes Virtuais de Ensino – AVE –, destinados ao suporte de atividades mediadas pelas tecnologias de informação e comunicação, que permitem integrar múltiplas mídias, linguagens e recursos, apresentar informações de maneira organizada, desenvolver interações entre pessoas e objetos de conhecimento, elaborar e socializar produções tendo em vista atingir determinados objetivos. Para Cunha et al. (2004), os AVE são comunidades voltadas para a disseminação do saber em qualquer área.. Moura Júnior (2005) complementa esta definição,. apontando que os AVE estão sendo utilizados como recurso pedagógico, proporcionando novas possibilidades no campo da construção do conhecimento.. 1 .1. Mo tiva ção Para que um Ambiente Virtual de Ensino cumpra de forma efetiva seu papel,. permitindo que seus usuários alcancem seus objetivos, que, neste caso, estão diretamente relacionados ao processo de aprendizagem, é necessário que este ambiente atenda, dentre outros requisitos, aos critérios de usabilidade [Dário et al., 2008]. Na Interação Humano Computador e na Ciência da Computação, usabilidade normalmente se refere à simplicidade e facilidade com que uma interface, um programa de computador ou um web site pode ser utilizado. Pela definição da ISO 9241-11 (1998), usabilidade é a extensão na qual um produto pode ser usado “por usuários específicos para alcançar objetivos específicos com eficácia, eficiência e satisfação em um contexto de uso específico”. A eficácia seria a capacidade dos usuários conseguirem o que necessitam usando o produto. Eficiência se.

(17) 8. refere à quantidade de esforço e recursos necessários para se chegar a um determinado objetivo. E satisfação, por sua vez, se refere ao nível de conforto que o usuário sente ao utilizar a interface, e está associada ao bom desempenho e disposição e contentamento no uso de determinado software. Vários estudos apontam a necessidade de produtos serem desenvolvidos com foco na boa usabilidade [Kulczynskyj, 2000; Santos, 2000; Gomes, 2002; Santos, 2006], pois este aspecto estabelece a utilização ou não do produto. Interfaces complexas, com baixa usabilidade para o uso freqüente nos ambientes de trabalho e aprendizagem, podem dificultar que os aprendizes tenham uma interação satisfatória com o conteúdo disponível. Como conseqüência direta deste fato há redução da produtividade, queda na qualidade de trabalho, aumento nos custos de treinamento e diminuição da satisfação do usuário [Kujala, 2002]. Segundo Silva & Ramos (2008), apesar do grande avanço no desenvolvimento de Ambientes Virtuais de Ensino, pouco se tem feito para que a qualidade de suas interfaces possa ser avaliada de forma mais adequada. Preece et al. (2005) reforça esta tese ao lembrar que as técnicas de avaliação de usabilidade que vêm sendo utilizadas para análise da interface destes ambientes são muito gerais, e que por isso não conseguem avaliá-los apropriadamente. Com isso, os resultados obtidos tornam-se pouco representativos, e assim, não conseguem contribuir efetivamente para a melhoria da usabilidade destes ambientes. Desta forma, surge então a necessidade de se buscar meios mais específicos para avaliação da usabilidade dos Ambientes Virtuais de Ensino.. 1 .2. Objetivos Com base nas discussões apresentadas anteriormente, este trabalho tem como. objetivo geral propor um conjunto de boas práticas que permitam construir AVE mais adequados do ponto de vista da usabilidade e, ao mesmo tempo, possibilitem que a interface dos mesmos possa ser avaliada mais apropriadamente, através da utilização de recomendações compiladas especificamente para este tipo de ambiente. Com a finalidade de atingir este objetivo geral, foram estabelecidos os seguintes objetivos específicos: • Identificar as principais características de um AVE, de modo a possibilitar um melhor conhecimento a respeito das peculiaridades destes ambientes;.

(18) 9. • Selecionar sistemas competidores adequados; e • Extrair os pontos fortes e fracos dos AVE selecionados, de modo a viabilizar a sugestão de boas práticas específicas para avaliação da usabilidade de AVE.. 1 .3. Sistematização de Pesquisa O propósito desta seção é apresentar os expedientes que foram utilizados para que. os objetivos da pesquisa, propostos na seção anterior, pudessem ser atingidos.. Um modelo de arquitetura genérica para AVE, proposto por Neves (1999) e que será mais bem apresentado no capítulo 3 desta pesquisa, foi utilizado de modo a permitir que as principais características de um Ambiente Virtual de Ensino fossem identificadas, e desta forma, possibilitar uma avaliação mais precisa destes ambientes.. Por outro lado, a técnica de análise de competidores, cujos conceitos e propósitos serão apresentados na subseção 1.3.1, que será apresentada a seguir, foi utilizada no presente trabalho de forma a permitir que pontos fortes e pontos fracos de AVE pudessem ser obtidos.. E por fim, para escolha dos sistemas competidores, a presente pesquisa buscou privilegiar os ambientes que possuíssem um número elevado de usuários e boa repercussão e ampla divulgação na comunidade acadêmica. O sistemas escolhidos serão descritos na subseção 1.3.2. 1.3.1. Análise de Competidores. Na área de desenvolvimento de soluções tecnológicas, a análise de competidores objetiva estudar produtos concorrentes buscando capturar seus pontos fortes e fracos. A técnica sugere que se faça uma exploração de produtos que tenham objetivos e/ou funcionamento semelhantes ao sistema que se quer desenvolver [Falcão, 2007]. Para Alves (2006), a análise de competidores é uma técnica de Interação HomemComputador (IHC) que consiste em avaliar produtos existentes para coletar princípios e boas práticas de design para construção de um novo sistema. Dessa forma, através da identificação desses elementos torna-se possível identificar as características e.

(19) 10. funcionalidades úteis que devem ser mantidas no projeto do novo sistema e aquelas que devem ser evitadas. Segundo Falcão (2007), esta técnica pode levar à geração de diretrizes e requisitos valiosos para guiar o desenvolvimento de um novo produto. Para Alves (2005), a análise de competidores é útil, sobretudo, para levantar requisitos; identificar e avaliar os pontos fortes e fracos de produtos competidores; e reutilizar experiências de design. Além disso, Maguire (2001) apud Alves (2006) destaca que a análise de competidores também pode auxiliar na identificação de potenciais problemas de usabilidade. 1.3.2. Seleção de Competidores. Por possuírem boa reputação na comunidade acadêmica e um número considerado de usuários, o Aula Net[Aula Net, 2008], o Blackboard[Blackboard, 2008] e o Moodle[Moodle, 2008] foram os ambientes escolhidos.. A seguir, eles serão brevemente descritos.. Aula Net. O AulaNet é um Ambiente Virtual de Ensino, desenvolvido no Laboratório de Engenharia de Software - LES - do Departamento de Informática da PUC-Rio, para administração, criação, manutenção e participação em cursos à distância [Aula Net, 2008]. Segundo Gerosa (2004), de 2002 a 2004 mais de 6000 alunos foram atendidos no CCEAD (Coordenação Central de Educação a Distância.) da PUC-Rio. O AulaNet também possui clientes corporativos: TV Globo (8 mil cadastrados), SENAC (6 mil), Nextel (3 mil), Sest-Senat (2800), ALL, Ultragás, Alpargatas e Vivo. Com uma base instalada de mais de 4100 AulaNet's no Brasil e no exterior, o software já possui versões em inglês e espanhol [Aula Net, 2008]. Os cursos criados no ambiente Aula Net enfatizam a cooperação entre os aprendizes e entre aprendiz e docente e são apoiados em uma variedade de tecnologias disponíveis na Internet e em um conjunto de ferramentas que visam viabilizar a comunicação entre os seus participantes, possibilitar o controle sobre a participação dos.

(20) 11. mesmos na utilização das ferramentas e no desenvolvimento das atividades, e oferecer meios adequados de disponibilização e acesso ao conteúdo do curso. A seguir, é apresentada a página de entrada nos cursos do Aula Net (Figura 1.1):. Figura 1.1 – Tela de entrada do Aula Net A versão do Aula Net utilizada nesta pesquisa foi a 2.0.34.. Blackboard. Segundo Andrew Rosen, Presidente de Operações Internacionais do ambiente, o Blackboard foi fundado em 1997 com a firme crença de que Ambientes Virtuais de Ensino se tornariam uma peça chave para transformar a Internet num poderoso ambiente para educação [Tecne, 2004]. O crescimento da Blackboard foi uma atividade colaborativa desde o início. O espírito colaborativo se estende para uma comunidade de 493 funcionários, mais de 2 mil clientes institucionais e 12 milhões de aprendizes e instrutores em 35 países do mundo [Tecne, 2004]. O Blackboard é um Ambiente Virtual de Ensino que possibilita o gerenciamento de cursos/disciplinas. (criação. de. disciplinas/cursos,. introdução. de. conteúdos. e. instrumentos de comunicação entre os usuários) e o gerenciamento de usuários (alunos/professores/tutores/convidados). Além disso, o ambiente oferece instrumentos para o desenvolvimento de materiais didáticos como planos de estudo e cronogramas on-line, com três áreas principais de funcionalidades: •. Gerenciamento de Conteúdo - ferramentas para publicação de material;. •. Comunicação - ferramentas de colaboração síncronas e assíncronas; e. •. Controle - ferramentas gerenciais para professores e pessoal acadêmico.. A seguir, é apresentada a página de entrada nos cursos do Blackboard (Figura 1.2):.

(21) 12. Figura 1.2 – Tela de entrada do Blackboard A versão do Blackboard utilizada nesta pesquisa foi a 7.0.. Moodle. O Moodle é um Ambiente Virtual de Ensino que está sendo amplamente utilizado no Brasil e no Mundo. Segundo dados mais recentes, cerca de 45.000 sites trabalham com o Moodle, disponibilizando cerca de 1.900.000 cursos on-line, contando com aproximadamente 20.000.000 usuários em 199 países [Dário et al., 2008]. O Moodle tem uma proposta diferenciada: “aprender em colaboração” no ambiente on-line, baseando-se na pedagogia sócio construtivista, na qual o aluno ativamente constrói uma representação interna do conhecimento através de interação com o material a ser aprendido [Moodle, 2008]. Neste ambiente, um professor pode ter pleno controle sobre todas as configurações de um curso. Além disso, o Moodle oferece uma série de recursos que permitem a interação entre os participantes e a avaliação dos alunos por parte dos professores tais quais chat, fórum, relatórios de acesso e de participação, entre outros. A seguir, é apresentada a página de entrada nos cursos do Blackboard (Figura 1.3):.

(22) 13. Figura 1.3 – Tela de entrada do Moodleackboard (Figura 1.3):. Figura 1.4 – Tela de entrada do Moodle A versão do Moodle utilizada nesta pesquisa foi a 1.9.2.. 1 .4. Organiza ção do do cumento Este trabalho está estruturado em sete capítulos. O capítulo atual aborda o conceito de Educação a Distância, trata da noção de. Ambientes Virtuais de Ensino e da importância da usabilidade para tais ambientes, além de destacar o foco central deste trabalho, seus objetivos e apontar que expedientes foram utilizados para que eles pudessem ser atingidos. O capítulo 2 apresenta trabalhos relacionados, bem como aponta lacunas encontradas nos mesmos que motivaram a realização desta pesquisa. O capítulo 3 apresenta de forma mais aprofundada o conceito de Ambientes Virtuais de Ensino, bem como uma arquitetura genérica para os mesmos..

(23) 14. O capítulo 4 apresenta os resultados da Análise de Competidores, responsável pelo levantamento de pontos fortes e pontos fracos dos ambientes analisados. O capítulo 5 apresenta o conjunto de boas práticas específicas para avaliação da usabilidade de AVE, obtidas através da Análise de Competidores. O capítulo 6, por sua vez, descreve o Estudo de Caso utilizado a fim de mostrar a viabilidade da aplicação destas boas práticas. E por fim, no capítulo 7, são apresentadas as conclusões do trabalho e a sugestão de trabalhos futuros..

(24) 15. 2. Trabalhos Relacionados Na tentativa de avaliar a usabilidade de Ambientes Virtuais de Ensino,. pesquisadores de EAD [Martins, 2004; Rocha & Ramirez, 2007; Dário et al., 2008; Garavelli, 2008] têm recorrido a uma técnica de inspeção de usabilidade conhecida como Análise Heurística, cujos propósitos e características serão apresentados a seguir. A Análise Heurística é uma técnica de avaliação de usabilidade, desenvolvida em 1994, e revisada em 2001 [Nielsen, 2001], que se baseia em um conjunto de princípios de usabilidade, conhecidos como heurísticas (Quadro 2.1), que são utilizadas para avaliar se os elementos da interface com o usuário – caixas de diálogo, menus, estruturas de navegação, botões, entre outros – estão de acordo com os referidos princípios. Segundo Nielsen (2001), em estando de acordo, pode-se dizer que a interface apresenta uma boa usabilidade, do contrário, apresentará problemas.. 01. Quadro 2.1 – Heurísticas de Nielsen [Nielsen, 2001] Visibilidade do status do sistema • Os usuários são mantidos informados a respeito do que está acontecendo? • É fornecido um feedback apropriado, dentro de um período de tempo razoável, sobre a ação do usuário?. 02. Compatibilidade do sistema com o mundo real • As palavras, as frases e os conceitos utilizados são familiares ao usuário?. 03. Controle do usuário • Existem maneiras de permitir que os usuários saiam com facilidade de lugares em que não esperariam encontrar-se?. 04. Consistência e padrões • As maneiras de se realizarem ações semelhantes são consistentes?. 05. Ajudar os usuários a reconhecer, diagnosticar e corrigir erros • As mensagens de erros são úteis, e utilizam uma linguagem simples para descrever a natureza do problema e sugerir uma maneira de resolvê-lo?. 06. Prevenção de erros • O sistema previne erros?. 07. Reconhecer, em vez de relembrar • Os objetos, as ações e opiniões são sempre visíveis?.

(25) 16. 08. Flexibilidade e eficiência no uso • São oferecidos aceleradores (isto é, atalhos) que permitam aos usuários mais experientes realizar suas tarefas mais rapidamente?. 09. Estética e design minimalista • Existem informações desnecessárias e irrelevantes?. 10. Ajuda e documentação • É oferecida uma ajuda que possa ser facilmente acessada e seguida?. Apesar de muito utilizadas, essas heurísticas centrais (Quadro 2.1) são muito gerais para avaliar novos produtos que chegam ao mercado, havendo assim, uma forte necessidade de heurísticas que sejam moldadas mais de acordo com produtos específicos [Preece et al., 2005]. Analisando-se os resultados obtidos por trabalhos [Martins, 2004; Rocha & Ramirez, 2007; Dário et al., 2008; Garavelli, 2008;] disponíveis na literatura, que fizeram uso destas heurísticas para avaliar a interface de Ambientes Virtuais de Ensino pôde-se comprovar a tese de que , de fato, há uma forte necessidade por heurísticas mais específicas para avaliação da usabilidade destes ambientes.. 2 .1. Ro cha & Ramirez No trabalho de Rocha & Ramirez (2007), por exemplo, que se propôs a avaliar a. usabilidade de um Ambiente Virtual de Ensino com base nas heurísticas propostas por Nielsen, a utilização de algumas delas resultou na identificação de problemas pouco específicos, mais voltados para análise de nomenclaturas e de termos utilizados no ambiente, para a localização de botões, para a presença de opções de navegação e para o uso de mensagens de erro do que propriamente para análise de características peculiares a este tipo de ambiente, conforme evidencia o quadro mostrado a seguir (Quadro 2.2): Quadro 2.2 – Alguns dos resultados encontrados no trabalho de Rocha & Ramirez (2007) Problemas identificados Heurísticas violadas Verificou-se que a nomenclatura da disciplina exposta na parte superior da página não sugere ao usuário sua real funcionalidade.. Compatibilidade.

(26) 17. O sistema não provê opções para o usuário retornar de uma tela para outra, com isso, o mesmo. Controle do usuário. é obrigado a recorrer ao botão voltar do browser. A opção sair do sistema, ora localiza-se na parte superior da página, ora na parte inferior ou em ambas.. Consistência e padrões. O sistema mescla palavras do idioma português e inglês, podendo deixar o usuário perdido por não saber o que significa aquela ação. Os erros detectados no sistema retornaram, em sua maioria, mensagens expressas no idioma inglês, não. indicando. o. problema. detectado,. nem. Ajudar os usuários a reconhecer, diagnosticar e corrigir erros. sugerindo uma solução. Outro problema identificado é o uso indevido do termo ead_mod_00261, determinado pelo sistema para representar o nome do curso na parte superior da tela. Como o usuário não percebe sua. Prevenção de erros. funcionalidade, utiliza para retorno a opção do navegador. Contudo tal ação pode não ser imediata fazendo com que o usuário clique novamente, direcionando-o a uma página não desejada.. A análise de características intrínsecas a este tipo de ambiente, tal qual a avaliação de suas ferramentas de comunicação, como Bate-papo ou Fórum, por exemplo, ou de suas ferramentas de disponibilização de conteúdo acabaram sendo desconsideradas.. A seguir (seção 2.2) serão mostrados os resultados da análise feita sobre o trabalho proposto por Garavelli (2008)..

(27) 18. 2 .2. Garavelli Em sua pesquisa, Garavelli (2008) propôs analisar a interface de três Ambientes. Virtuais de Ensino tomando como base oito das dez heurísticas sugeridas por Nielsen (2001). No entanto, pôde-se notar o mesmo problema que foi identificado no trabalho de Rocha & Ramirez (2007): utilização de heurísticas muito gerais para a avaliação da usabilidade de Ambientes Virtuais de Ensino. Analisando-se os resultados encontrados por Garavelli, o referido problema se tornou evidente, uma vez que o trabalho focou bastante na análise de opções de campos de cadastro, de menu e alternativas de navegação oferecidas pelo ambiente, tais qual o botão voltar e opções de saída de uma tela para outra.. A seguir (seção 2.3) serão mostrados os resultados da análise feita sobre o trabalho proposto por Dário et al. (2008).. 2 .3. Dário et al. O trabalho de Dário et al. (2008), que buscou avaliar a usabilidade de um Ambiente. Virtual de Ensino com base nas heurísticas propostas por Nielsen, também não obteve bons resultados. A utilização de heurísticas muito gerais, mais uma vez resultou na identificação de problemas pouco peculiares para este tipo de ambiente, uma vez que a análise esteve mais voltada para observação de opções de saída, nomenclatura de botões e formato de ícones do ambiente, do que propriamente para análise de características específicas de AVE, conforme evidencia o quadro mostrado a seguir (Quadro 2.3):. Quadro 2.3 – Alguns dos resultados encontrados no trabalho de Dário et al. (2008) Problemas identificados Heurísticas violadas Verificou-se que a opção sair do sistema não Visibilidade do status do sistema está visível. No questionário, ao terminar de responder as questões existem três botões com os rótulos: salvar sem enviar, enviar página e enviar tudo e terminar.. Compatibilidade e. É difícil diferenciar a ação executada por cada. Prevenção de erros. botão e o usuário pode ficar confuso, executando a.

(28) 19. ação não desejada. Os ícones da janela são muito parecidos, o que. Prevenção de erros. pode levar ao erro.. A seguir (seção 2.4) serão mostrados os resultados da análise feita sobre o trabalho proposto por Martins (2004).. 2 .4. Ma rtin s Ao contrário de Rocha & Ramirez (2007), Garavelli (2008) e Dário et al. (2008),. Martins (2004) propôs uma extensão das heurísticas de Nielsen (2001), visando o estabelecimento de um novo foco – a usabilidade de design e a usabilidade pedagógica para a Educação a Distância – que tinha, entre outros, o objetivo de disponibilizar um conjunto de heurísticas específicas para análise de usabilidade de Ambientes Virtuais de Ensino. Apesar de ter desenvolvido um trabalho bastante pertinente, a proposta de Martins (2004) apresentou poucas heurísticas efetivamente específicas para AVE. Isso se deveu, sobretudo, ao fato de muitas de suas heurísticas apresentarem muita similaridade com as indicadas por Nielsen (2001), com a ressalva de as heurísticas de Martins (2004), na maioria das vezes, ostentarem nomenclaturas diferentes, conforme ilustra o quadro comparativo mostrado a seguir (Quadro 2.4):. Quadro 2.4 – Comparativo entre as Heurísticas de Nielsen (2001) e Martins (2004) Heurísticas de Nielsen Heurísticas de Martins Visibilidade do status do sistema: é Feedback do sistema: o design do sistema fornecido. um. feedback. apropriado, deverá se preocupar em oferecer respostas. dentro de um período de tempo razoável, para ações que o usuário executar, a todo sobre a ação do usuário?. momento.. Consistência e padrões: as maneiras de Padrões e consistência: a padronização de se realizarem ações semelhantes são cores e fontes e a definição da colocação de consistentes?. menus e botões proporcionam um conforto ao. usuário,. que. localiza. melhor. as. funcionalidades padrão, se elas estão consistentemente colocadas na tela..

(29) 20. Prevenção de erros: o sistema previne Prevenção de erros: a possibilidade efetiva erros?. de anulação do erro deve ter prioridade na interface do sistema.. Desta forma, boa parte das heurísticas propostas por Martins (2004), ao serem utilizadas para fins de análise de usabilidade de Ambientes Virtuais de Ensino, continuará identificando problemas pouco peculiares tais quais os encontrados quando se faz uso das Heurísticas de Nielsen (2001).. 2 .5. Conclusão Pelo exposto neste capítulo, torna-se evidente a necessidade de se buscar identificar. boas práticas de usabilidade efetivamente específicas para avaliação de AVE. Para tanto, entende-se ser fundamental um conhecimento prévio, e sobretudo o mais completo possível acerca das principais características deste tipo de ambiente. Características estas, que serão apresentadas no capítulo seguinte (capítulo 3)..

(30) 21. 3. Ambientes Virtuais de Ensino Com a chegada da Internet às escolas, em meados dos anos 90, uma nova. perspectiva de aplicação da informática em educação se concretizou. Segundo Moran (2002), “a Internet propicia a troca de experiências, de dúvidas, de materiais, as trocas pessoais, tanto de quem está perto como longe geograficamente”. A sistematização desse processo de comunicação levou à concepção daquilo que hoje se chama Ambientes Virtuais de Ensino, websites onde estudantes e professores podem interagir em torno de domínios específicos. Estes ambientes têm sido amplamente defendidos por pesquisadores [Peraya, 1995; Fiorito, 1995; Pretto, 1996; Moran, 2002] em educação, principalmente por: • explorarem características comunicativas das redes telemáticas, levando à construção de comunidades virtuais que se organizam a partir de interações sociais no ciberespaço; e • estimularem a autonomia dos estudantes no processo de ensino-aprendizagem, a partir do acesso a hipertextos conectados através de redes telemáticas em computadores de instituições de ensino em todo mundo. Esses ambientes são desenvolvidos em plataformas que suportam protocolos de rede como TCP/IP, e podem ser executados, na maioria dos casos, a partir de softwares servidores de HTTP (Hipertext Transfer Protocol), compatíveis com o padrão adotado pela W3 consortium [W3, 1999]. Do ponto de vista educacional, estes ambientes se preocupam em colocar o professor como parceiro do processo de ensino-aprendizagem. Ficam sob a sua responsabilidade a transposição do conteúdo a ser trabalhado no Ambiente Virtual de Ensino; a definição da relação entre os conceitos do domínio; e a avaliação contínua do processo de ensino-aprendizagem através do feedback dado pelos estudantes no ambiente. Em vez de centralizador da informação, o professor tem preponderantemente o papel de coordenador do processo, uma vez que a informação está disponível nas redes telemáticas [Jonassen, 1993].. 3 .1. Arquitetura Genérica Ainda não existe um consenso quanto à arquitetura destes ambientes. No entanto,. baseado no estudo sistemático de diferentes características de sistemas computacionais.

(31) 22. desta natureza e de diretrizes da didática geral [Masseto, 1990], Neves (1999) identificou uma arquitetura genérica para Ambientes Virtuais de Ensino que se constituiu de quatro módulos (Figura 3.1): módulo de apresentação (subseção 3.1.1), módulo de domínio (subseção 3.1.2), módulo de convivência (subseção 3.1.3) e módulo de controle (subseção 3.1.4); e que representa bem a forma como estes ambientes estão estruturados.. Figura 3.1 – Arquitetura genérica para AVE [Neves, 1999]. 3.1.1. Módulo de Apresentação. Neste módulo estão informações de esclarecimentos sobre o sistema, voltadas normalmente para visitantes que ainda não têm experiência com o ambiente. Nos AVE analisados por Neves (1999), pôde-se verificar algumas semelhanças nas diferentes implementações. A proposta de Goldberg (1998), contudo, engloba os diversos itens presentes em cada um dos ambientes observados, consolidando uma proposta consistente para o conteúdo do módulo de apresentação em AVE: • Informações sobre a instituição responsável pelo ambiente; • Informações do curso ou da disciplina; • Agenda com a programação do curso; • Avisos com prazos para realização das tarefas previstas para o curso; e • Instruções básicas sobre como utilizar os recursos do curso.. Avaliando esta proposta, e comparando-a aos módulos dos ambientes analisados nesta pesquisa [Aula Net, 2008; Blackboard, 2008; Moodle, 2008], pôde-se confirmar a.

(32) 23. existência destes itens em praticamente todas as arquiteturas observadas, com variações apenas na nomenclatura e na forma como são implementados:. AULA NET: −. Informações do curso: espaço no qual são apresentadas informações referentes. ao curso, tais quais uma breve descrição do mesmo, sua ementa, a metodologia adotada, a forma de avaliação e o nome do professor; −. Agenda: traz a programação do curso, dividida por semana;. −. Avisos: mecanismo que permite ao docente do curso divulgar eventos, por. exemplo, uma sessão de Debate, bem como informar prazos para realização de tarefas; −. Tutorial: faz uma apresentação geral do ambiente e oferece um guia – em. formato HTML - que visa auxiliar o usuário a utilizar os principais recursos do ambiente; e −. Dicas de navegação: apresenta dicas aos alunos durante a navegação pelo. conteúdo das aulas.. BLACKBOARD: −. Informações da disciplina: espaço no qual são apresentadas informações. referentes ao curso, tais quais seus objetivos, a metodologia de ensino utilizada, sua carga horária, o critério de avaliação utilizado e a bibliografia sugerida; −. Calendário: espaço similar a uma agenda do curso, no qual a programação do. curso é apresentada, dividida em intervalos semanais; −. Avisos: permite ao professor disponibilizar avisos referentes ao curso, tais quais. prazos para realização das tarefas; e −. Ajuda: opção que disponibiliza manuais de utilização do ambiente em formatos. de vídeo ou em PDF..

(33) 24. MOODLE: −. Programação: apresenta a programação de um determinado período do curso;. −. Evento: uma espécie de agenda do curso que apresenta uma lista de eventos que. estão previstos para acontecer como, por exemplo, atividades; exercícios, bem como prazos para entrega dos mesmos; e −. Ajuda: apresenta uma descrição geral da funcionalidade presente na tela em que. o usuário se encontra bem como explicações de como utilizar tal funcionalidade.. 3.1.2. Módulo de Domínio. Neste módulo, estão documentos produzidos especificamente para apresentar o conteúdo estudado no ambiente e referências a documentos relacionados ao tema. Neves (1999) identificou na literatura algumas propostas isoladas de itens que devem constar no módulo do domínio em AVE [Dwyer et al., 1995; Duchastel, 1997]. Todas estas propostas, no entanto, apresentam alguns itens em comum, que foram identificados por Bourne et al. (1997) como sendo: • Referências na Web sobre o domínio; e • Hipermídias sobre o domínio produzidas especificamente para o curso.. Estes recursos estiveram presentes em todos os AVE analisados nesta pesquisa:. AULA NET: −. Webliografia: lista de URL (links externos) com a temática do curso;. −. Bibliografia: permite o acesso a referências bibliográficas para o curso;. −. Plano de Aulas: nesta área, os alunos podem acessar o conteúdo das aulas do. curso; −. curso;. Documentação: permite disponibilizar para os alunos conteúdos de apoio para o.

(34) 25. −. Tarefas: permite os alunos acessarem exercícios relativos ao conteúdo explorado. no curso; e −. Download: área que permite o aluno fazer download das aulas do curso.. BLACKBOARD: −. Links externos: permite ao professor inserir uma lista de links referentes ao. conteúdo do curso; −. Glossário: permite a visualização de termos e conceitos relativos ao conteúdo do. curso; −. Documentos da Disciplina: área que disponibiliza as aulas contendo o conteúdo. a ser estudado no curso; −. Digital Dropbox: é uma espécie de escaninho, para onde os alunos podem enviar. seus trabalhos, para serem conferidos pelos professores; −. Exercícios: apresenta os exercícios presentes em cada curso/disciplina; e. −. Tarefas: neste item o aluno poderá acessar a lista completa de tarefas de uma ou. mais disciplinas, bem como os prazos de entrega.. MOODLE: −. Link a um arquivo ou site: permite ao professor, entre outras coisas,. disponibilizar links sobre o conteúdo do curso; −. Glossário: permite a visualização de termos e conceitos relativos ao conteúdo do. curso; −. Tarefas: uma tarefa consiste na descrição ou enunciado de uma atividade a ser.

(35) 26. desenvolvida pelo participante, que pode ser enviada em formato digital ao servidor do curso utilizando a plataforma; −. Envio de um arquivo: é uma tarefa que permite que os participantes enviem um. único arquivo de qualquer tipo como imagem, documento Word, web site zipado, entre outros. Os professores podem avaliar as tarefas enviadas; −. Recursos: são todos os tipos de conteúdos que serão utilizados no curso. Podem. ser documentos arquivados no servidor, páginas criadas com o uso do editor de textos ou arquivos de outros sites visualizados no ambiente do curso; e −. Lição: uma lição publica o conteúdo em um modo interessante e flexível. Ela. consiste em certo número de páginas. Cada página, normalmente, termina com uma questão e uma série de possíveis respostas. Dependendo da resposta escolhida pelo aluno, ou ele passa para a próxima página ou é levado de volta para uma página anterior.. 3.1.3. Módulo de Convivência. Neste módulo estão ferramentas que possibilitam a comunicação entre os estudantes e professores envolvidos com o curso. Vários autores [Bourne, 1997; Owston, 1997; Neves, 1999], convergem para uma categorização que divide as diferentes possibilidades de convivência em Ambientes Virtuais de Ensino em duas classes: • Síncronas: ferramentas de comunicação que possibilitam a interação em tempo real, e que exigem a participação dos estudantes e professores em eventos marcados com horários específicos: “chats”, vídeo-conferências ou áudioconferências através da web; e • Assíncronas: ferramentas que possibilitam a manutenção de debates em fóruns na web, listas de discussão por correio eletrônico e news-group. Alguns autores ressaltam que ferramentas assíncronas podem revolucionar o processo de interação entre professores e estudantes, uma vez que mudam os processos tradicionais através dos quais esta comunicação vem se dando ao longo dos tempos..

(36) 27. Segundo Bourne (1997), as ferramentas síncronas apenas transportam no espaço estruturas de comunicação presenciais, enquanto as ferramentas assíncronas as modificam também no tempo, facilitando a troca de informações em situações onde não é possível o encontro sincronizado.. Nos ambientes observados, foi registrada a ocorrência dos seguintes componentes que se enquadram no módulo de convivência:. AULA NET: −. Bate-papo: ferramenta que possibilita que os participantes do curso possam. interagir sincronamente; −. Debate: uma espécie de sala de bate-papo, que além de permitir que os. participantes do curso possam interagir em tempo real, possibilita que os resultados dos debates possam ser salvos e enviados para o e-mail do usuário; −. Mensagem para os Participantes: permite ao usuário se comunicar de forma. assíncrona com todos os participantes do curso (tanto alunos, quanto professores); −. Lista de Discussão: permite a interação dos participantes através de uma lista de. discussão. Com este mecanismo cada participante do curso pode enviar uma mensagem diretamente para todos os outros participantes do curso; −. Correio Eletrônico: permite uma interação assíncrona entre os participantes do. curso através da troca de mensagens; −. Conferências: permitem a comunicação entre participantes através de uma. discussão estruturada. Todas as mensagens ficam armazenadas no ambiente; e −. Contato com Docentes: permite que os aprendizes se comuniquem diretamente. com os docentes através de mensagens..

(37) 28. BLACKBOARD: −. Ferramenta de Colaboração: esta ferramenta proporciona mais que um simples. chat em tempo real entre os participantes do curso, possibilita a realização de apresentações, acesso a sites, acesso a pontos dentro da disciplina e quadro branco para escrita e desenho, onde todos os participantes podem visualizar as informações exibidas; −. Fórum de Discussão: ferramenta que possibilita a interação assíncrona entre. alunos e professores; −. Mensagens: ferramenta assíncrona de comunicação que permite que o usuário. possa trocar mensagem com os outros participantes do curso (alunos ou professores); e −. Enviar E-mail: neste item o usuário poderá enviar e-mails individuais, para. grupos, para todos os professores ou para todos os estudantes, inclusive anexando arquivos.. MOODLE: −. Chats: permite uma conversa em tempo real entre os alunos do curso e os. professores; e −. Fóruns: permite acesso a uma página que contém tópicos que estão em discussão. naquele momento do curso. O ambiente disponibiliza dois tipos de fóruns: fóruns gerais e fóruns para atividade de aprendizagem.. 3.1.4. Módulo de Controle. Os autores de ciência da computação que tratam da concepção de AVE se limitam a apontar as possibilidades de controle de acesso à informação nestes ambientes. No entanto, profissionais de educação discutem mais profundamente o problema [Pretoo, 1996], e afirmam que este controle deve ser avaliado, sob a pena de se limitar a autonomia dos estudantes, censurando informações, e promovendo assim um processo de isolamento dos grupos de estudo em torno de si, quando se poderia explorar a grande.

(38) 29. abrangência destes ambientes para promover um novo paradigma educacional, onde estudantes e professores de diferentes instituições pudessem trocar informações livremente. O que tem sido consensual a respeito deste módulo é a possibilidade de serem utilizados como mecanismo de apoio ao acompanhamento dos estudantes. Este módulo tem como propósito registrar e disponibilizar dados de identificação do estudante, como por exemplo, nome, e-mail, e identificar e registrar ações dos usuários no ambiente, possibilitando um acompanhamento do desempenho de cada estudante individualmente e do grupo como um todo.. Nos ambientes avaliados, pôde-se notar que o controle estava normalmente vinculado às opções de configuração dos dados do seu perfil e, sobretudo, associado às ferramentas que gerenciam o acesso dos usuários, verificando senhas e registrando cada acesso ao ambiente, monitorando as atividades desenvolvidas pelos mesmos e as ferramentas acessadas:. AULA NET: −. Tela de acesso: espaço onde o usuário pode acessar seus cursos a partir de um. sistema de controle de acesso (com login e senha); −. Relatórios por participante: relatórios sobre a participação dos alunos nas. principais seções do ambiente (Contato com os Docentes, Lista de Discussão, Conferências, Debate, Tarefas, Avaliação e no Plano de Aulas); −. Relatórios por categorias: relatórios que apresentam o número de mensagens. trocadas entre os alunos nas ferramentas de comunicação do ambiente (Contato com os Docentes, Lista de Discussão, Conferências e Debate); −. Relatório por serviço: apresenta relatórios mais completos, que permitem a. visualização da participação dos alunos em todos os serviços, isto é, em todas as seções do ambiente; −. Status de participação: espaço que permite ao aluno visualizar o status de sua. participação no curso, em específico, visualizar o seu percentual de navegação em cada módulo (aula) do curso, bem como a data de seu primeiro acesso, de seu último acesso e.

(39) 30. o total de acessos em cada módulo estudado; e −. Dados do participante: exibe uma lista de informações (Nome, e-mail, tipo,. telefone, sexo, endereço, cidade, estado, data de nascimento, CPF, estado civil e escolaridade) a respeito do participante.. BLACKBOARD: −. Tela de acesso: espaço onde o usuário pode acessar o curso a partir de um. sistema de controle de acesso (com login e senha); −. Painel de controle de desempenho: o painel fornece uma visão do progresso dos. alunos e indica se um aluno leu itens específicos de determinados conteúdos. O acompanhamento do conteúdo fornece estatísticas de utilização para tópicos do conteúdo, por usuário e por faixa de datas; e −. Perfil: exibe uma lista de informações [Nome, e-mail, endereço (Rua, cidade,. UF, CEP, país), informações profissionais (Empresa, cargo, telefone comercial, fax comercial) e informações de contato adicionais (Telefone residencial, celular, website)] a respeito do participante. Com exceção do nome, todas as demais informações desta lista são configuráveis, isto é, fica a cargo do participante optar que dados devem ser visíveis aos demais usuários e quais devem ser sigilosos.. MOODLE: −. Tela de acesso: espaço onde o usuário pode acessar o curso a partir de um. sistema de controle de acesso (com login e senha); −. Relatórios: permite ao professor saber os acessos dos estudantes em um. determinado período do curso, podendo separá-los por grupo ou contabilizar o acesso individual em datas definidas pelo professor, bem como acessar tempo e ação feitas no curso. Também permite ao professor mensurar os acessos; e −. Perfil: exibe uma lista de informações (Nome, cidade, e-mail, lista de cursos.

Referências

Outline

Documentos relacionados

Além desta verificação, via SIAPE, o servidor assina Termo de Responsabilidade e Compromisso (anexo do formulário de requerimento) constando que não é custeado

De acordo com o Consed (2011), o cursista deve ter em mente os pressupostos básicos que sustentam a formulação do Progestão, tanto do ponto de vista do gerenciamento

(grifos nossos). b) Em observância ao princípio da impessoalidade, a Administração não pode atuar com vistas a prejudicar ou beneficiar pessoas determinadas, vez que é

No final, os EUA viram a maioria das questões que tinham de ser resolvidas no sentido da criação de um tribunal que lhe fosse aceitável serem estabelecidas em sentido oposto, pelo

Taking into account the theoretical framework we have presented as relevant for understanding the organization, expression and social impact of these civic movements, grounded on

Outras possíveis causas de paralisia flácida, ataxia e desordens neuromusculares, (como a ação de hemoparasitas, toxoplasmose, neosporose e botulismo) foram descartadas,

Neste tipo de situações, os valores da propriedade cuisine da classe Restaurant deixam de ser apenas “valores” sem semântica a apresentar (possivelmente) numa caixa

[r]