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Formulário de Referência DIBENS LEASING S.A. - ARREND.MERCANTIL Versão : Identificação Declaração do Diretor Presidente 2

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Academic year: 2021

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Índice

1. Responsáveis pelo formulário

1.0 - Identificação 1

±Declaração do Diretor Presidente 2

1.2 - Declaração do Diretor de Relações com Investidores 3

1.3 - Declaração do Diretor Presidente/Relações com Investidores 5

2. Auditores independentes

2.1 / 2 - Identificação e remuneração 6

2.3 - Outras inf. relev. - Auditores 9

3. Informações financ. selecionadas

3.1 - Informações financeiras 10

3.4 - Política destinação de resultados 11

3.7 - Nível de endividamento 13

3.8 - Obrigações 14

3.9 - Outras inf. relev. - Inf. Financeiras 15

4. Fatores de risco

4.1 - Descrição - Fatores de Risco 16

4.2 - Descrição - Riscos de Mercado 22

4.3 - Processos não sigilosos relevantes 23

4.4 - Processos não sigilosos ±Adm/Contr/Invest 24

4.5 - Processos sigilosos relevantes 25

4.6 - Processos repetitivos ou conexos 26

4.7 - Outras contingências relevantes 27

4.8 - Regras-país origem/país custodiante 28

5. Gerenciamento de riscos e controles internos

5.3 - Descrição - Controles Internos 29

5.4 - Alterações significativas 30

5.5 - Outras inf. relev. - Gerenciamento de riscos e controles internos 31

6. Histórico do emissor

6.1 / 2 / 4 - Constituição / Prazo / Registro CVM 32

6.3 - Breve histórico 33

(2)

Índice

6.6 - Outras inf. relev. - Histórico 35

7. Atividades do emissor

7.1 - Descrição - atividades emissor/controladas 36

7.9 - Outras inf. relev. - Atividades 37

8. Negócios extraordinários

8.1 - Aquisição/alienação ativo relevante 38

8.2 - Alterações na condução de negócios 39

8.3 - Contratos relevantes 40

8.4 - Outras inf. Relev. - Negócios extraord. 41

9. Ativos relevantes

9.1.a - Ativos imobilizados 42

9.1.b - Ativos Intangíveis 43

9.2 - Outras inf. relev. - Ativos Relev. 44

10. Comentários dos diretores

10.1 - Condições financeiras/patrimoniais 45

10.2 - Resultado operacional e financeiro 50

10.3 - Efeitos relevantes nas DFs 52

10.4 - Mudanças práticas cont./Ressalvas e ênfases 53

10.6 - Itens relevantes não evidenciados nas DFs 54

10.7 - Coment. s/itens não evidenciados 55

10.8 - Plano de Negócios 56

10.9 - Outros fatores com influência relevante 57

11. Projeções

11.1 - Projeções divulgadas e premissas 58

11.2 - Acompanhamento das projeções 59

12. Assembléia e administração

12.1 - Estrutura administrativa 60

12.5/6 - Composição e experiência prof. da adm. e do CF 62

12.7/8 - Composição dos comitês 69

12.13 - Outras inf. relev. - Assemb. e Adm. 70

(3)

Índice

13.2 - Remuneração total por órgão 71

13.13 - Percentual partes relacionadas na rem. 72

13.15 - Rem. reconhecida - controlador/controlada 73

13.16 - Outras inf. relev. - Remuneração 74

14. Recursos humanos

14.5 - Outras informações relevantes - Recursos humanos 75

15. Controle e grupo econômico

15.1 / 2 - Posição acionária 76

15.3 - Distribuição de capital 116

15.4 - Organograma dos acionistas e do grupo econômico 117

15.7 - Principais operações societárias 120

15.8 - Outras informações relevantes - Controle e grupo econômico 121

16. Transações partes relacionadas

16.2 - Transações com partes relacionadas 122

16.3 - Tratamento de conflitos/Comutatividade 124

16.4 - Outras informações relevantes - Transações com partes relacionadas 125

17. Capital social

17.1 - Informações - Capital social 126

17.5 - Outras inf. relevantes-Capital social 127

18. Valores mobiliários

18.5 - Outros valores mobiliários emitidos no Brasil 128

18.6 - Mercados de negociação no Brasil 138

18.8 - Títulos emitidos no exterior 139

18.9 - Ofertas públicas de distribuição 140

18.12 - Outras inf. Relev. - Val. Mobiliários 141

19. Planos de recompra/tesouraria

19.3 - Outras inf. relev. - recompra/tesouraria 163

20. Política de negociação

20.2 - Outras inf.relev - Pol. Negociação 164

21. Política de divulgação

(4)

1. Responsáveis pelo formulário / 1.0 - Identificação

Nome do responsável pelo conteúdo do formulário

Marcelo Kopel

Cargo do responsável Diretor de Relações com Investidores

Nome do responsável pelo conteúdo do formulário

Ricardo Nuno Delgado Gonçalves

Cargo do responsável Diretor Presidente

Os diretores acima qualificados, declaram que:

a. reviram o formulário de referência

b. todas as informações contidas no formulário atendem ao disposto na Instrução CVM nº 480, em especial aos arts. 14 a

19

c. o conjunto de informações nele contido é um retrato verdadeiro, preciso e completo da situação econômico-financeira do

emissor e dos riscos inerentes às suas atividades e dos valores mobiliários por ele emitidos

(5)

1. Responsáveis pelo formulário / 1.1 – Declaração do Diretor Presidente

(6)

1. Responsáveis pelo formulário / 1.2 - Declaração do Diretor de Relações com Investidores

(7)

1. Responsáveis pelo formulário / 1.2 - Declaração do Diretor de Relações com Investidores

(8)

1. Responsáveis pelo formulário / 1.3 - Declaração do Diretor Presidente/Relações com

Investidores

1.3. Declaração do Diretor Presidente/Diretor de Relações com Investidores: Nome do responsável pelo conteúdo do formulário Cargo do responsável

Ricardo Nuno Delgado Gonçalves Diretor Presidente

Marcelo Kopel Diretor de Relações com Investidores

Os diretores acima qualificados declaram que:

a. reviram o formulário de referência;

b. todas as informações contidas no formulário atendem ao disposto na Instrução CVM nº 480, em especial aos artigos 14 a 19;

c. o conjunto de informações nele contido é um retrato verdadeiro, preciso e completo da situação econômico-financeira do emissor e dos riscos inerentes às suas atividades e dos valores mobiliários por ele emitidos.

Nome do responsável pelo conteúdo do formulário Cargo do responsável

Ricardo Nuno Delgado Gonçalves Diretor Presidente

Alexsandro Broedel Lopes Diretor de Relações com Investidores

Os diretores acima qualificados declaram que:

a. reviram o formulário de referência;

b. todas as informações contidas no formulário atendem ao disposto na Instrução CVM nº 480, em especial aos artigos 14 a 19;

c. o conjunto de informações nele contido é um retrato verdadeiro, preciso e completo da situação econômico-financeira do emissor e dos riscos inerentes às suas atividades e dos valores mobiliários por ele emitidos.

Obs.: O novo Diretor de Relações com Investidores, indicado conforme Reunião do Conselho de Administração de 05.10.2017, passa a ser responsável pelo Formulário de Referência a partir dessa versão 4.

(9)

2. Auditores independentes / 2.1 / 2 - Identificação e remuneração

Possui auditor? SIM

Código CVM 287-9

Tipo auditor Nacional

Nome/Razão social PRICEWATERHOUSECOOPERS AUDITORES INDEPENDENTES

CPF/CNPJ 61.562.112/0001-20

Período de prestação de serviço 01/01/2014 a 31/12/2014

Descrição do serviço contratado 1 - Contrato de prestação de serviços de auditoria das demonstrações financeiras.

Montante total da remuneração dos auditores independentes segregado por serviço

Justificativa da substituição Não se aplica.

Razão apresentada pelo auditor em caso da discordância da justificativa do emissor

Não se aplica.

Nome responsável técnico Período de prestação de

serviço CPF Endereço

Maria José de Mula Cury 01/01/2014 a 31/12/2014 103.571.768-98 Av. Francisco Matarazzo, 1400, 9-10º, 13º-17º, Água Branco, São Paulo, SP, Brasil, CEP

05001-100, Telefone (011) 36743834, Fax (011) 36742055, e-mail: maria.jose.cury@br.pwc.com

(10)

Possui auditor? SIM

Código CVM 287-9

Tipo auditor Nacional

Nome/Razão social PRICEWATERHOUSECOOPERS AUDITORES INDEPENDENTES

CPF/CNPJ 61.562.112/0001-20

Período de prestação de serviço 01/01/2015 a 31/12/2015

Descrição do serviço contratado 1.Contrato de prestação de serviços de auditoria das demonstrações financeiras.

2. Contrato de prestação de serviços de auditoria das informações contábeis incluídas no Formulário de Referência (ICVM 552/14).

Montante total da remuneração dos auditores independentes segregado por serviço

Justificativa da substituição Não se aplica

Razão apresentada pelo auditor em caso da discordância da justificativa do emissor

Não se aplica

Nome responsável técnico Período de prestação de

serviço CPF Endereço

Carlos Augusto da Silva 01/01/2015 a 31/12/2015 507.225.816-53

Avenida Francisco Matarazzo, 1400, 09-10º, 13-17º andar, Água Branca, São Paulo, SP, Brasil, CEP 05001-100, Telefone (11) 36743746, Fax (11) 36742055, e-mail: carlos_augusto.silva@br.pwc.com

(11)

Possui auditor? SIM

Código CVM 287-9

Tipo auditor Nacional

Nome/Razão social PRICEWATERHOUSECOOPERS AUDITORES INDEPENDENTES

CPF/CNPJ 61.562.112/0001-20

Período de prestação de serviço 01/01/2016

Descrição do serviço contratado 1. Contrato de prestação de serviços de auditoria das demonstrações financeiras.

2.Contrato de prestação de serviços de asseguração das informações contábeis incluídas no Formulário de Referência(ICMV 480/09).

Montante total da remuneração dos auditores independentes segregado por serviço

A remuneração dos auditores independentes relativa ao último exercício social, findo em 31.12.2016 corresponde ao montante de R$ 188 mil que refere-se a serviços de auditoria

Justificativa da substituição Não se aplica

Razão apresentada pelo auditor em caso da discordância da justificativa do emissor

Não se aplica

Nome responsável técnico Período de prestação de

serviço CPF Endereço

Carlos Augusto da Silva 01/01/2016 507.225.816-53

Avenida Francisco Matarazzo, nº 1400, 9-10º,13º-17º andar, Centro, São Paulo, SP, Brasil, CEP 05001-100, Telefone (011) 36743746, Fax (011) 36742055, e-mail: carlos_augusto.silva@br.pwc.com

(12)

2. Auditores independentes / 2.3 - Outras inf. relev. - Auditores

2.3. Fornecer outras informações que o emissor julgue relevantes

Não há.

(13)

3. Informações financ. selecionadas / 3.1 - Informações financeiras - Individual

(Reais Unidade)

Exercício social (31/12/2016)

Exercício social (31/12/2015)

Exercício social (31/12/2014)

(14)

3. Informações financ. selecionadas / 3.4 - Política destinação de resultados

ITEM 3. INFORMAÇÕES FINANCEIRAS SELECIONADAS

3.4. Descrever a política de destinação dos resultados dos 3 últimos exercícios sociais, indicando:

a) Regras sobre retenção de lucros

O Emissor não possui política específica de destinação dos resultados. Assim, nos últimos 3 exercícios sociais, foi observado o disposto em seu Estatuto Social e na Lei 6.404/76 (“Lei das Sociedades por Ações”), conforme abaixo.

Não houve alterações nas regras do Emissor sobre retenção de lucros nos últimos 3 exercício sociais. Nos termos da Lei das Sociedades por Ações e do Estatuto Social, nossos acionistas poderão deliberar, em Assembleia Geral e por proposta da administração, a destinação de parte do lucro líquido para formação da reserva estatutária com as seguintes finalidades: (i) absorver eventuais prejuízos de exercícios subsequentes; (ii) efetuar investimentos estratégicos para o Emissor; (iii) exercer o direito de preferência na subscrição de futuros aumentos do capital social das empresas em que o Emissor participe; (iv) realizar aumentos no capital social do Emissor; e (v) pagar os dividendos intermediários de que trata o § 2° do artigo 204 da Lei das Sociedades por Ações. O saldo da reserva estatutária somado ao da reserva legal, não poderá ultrapassar o valor do capital social. Periodicamente, por proposta do Conselho de Administração, podem ser capitalizadas parcelas da reserva estatutária para que o montante alocado não exceda tal limite.

Nos termos da Lei das Sociedades por Ações, os acionistas podem deliberar, em Assembleia Geral e por proposta da administração, reter parte do lucro líquido do exercício que estiver em orçamento de capital previamente aprovado. Nos últimos 3 exercícios sociais, não houve retenção de lucros.

Ademais, o dividendo obrigatório pode deixar de ser pago no exercício social em que a administração informar à Assembleia Geral Ordinária ser ele incompatível com a situação financeira do Emissor.

b) Regras sobre distribuição de dividendos

Não houve alterações nas regras do Emissor sobre distribuição de dividendos nos últimos 3 exercícios sociais. Os acionistas do Emissor têm direito a receber como dividendo obrigatório, em cada exercício, importância não inferior a 1% do lucro líquido apurado no mesmo exercício, ajustado pela diminuição ou acréscimo dos valores especificados nas letras "a" e "b" do inciso I do artigo 202 da Lei das Sociedades por Ações, e observados os incisos II e III do mesmo dispositivo legal.

Por deliberação do Conselho de Administração, podem ser pagos juros sobre o capital próprio, imputando-se o valor dos juros pagos ou creditados ao valor do dividendo obrigatório, com base no artigo 9º, § 7º, da Lei nº 9.249/95.

O Emissor poderá, por deliberação do Conselho de Administração, e ouvido o Conselho Fiscal, se em funcionamento, declarar, no curso do exercício social e até a Assembleia Geral Ordinária, dividendos intermediários, inclusive a título de antecipação parcial ou total do dividendo obrigatório.

c) Periodicidade das distribuições de dividendos

Os pagamentos de dividendos relativos aos exercícios sociais de 2014, 2015 e 2016 foram efetuados com base na posição acionária registrada na data de realização da respectiva Assembleia Geral e/ou Reunião do Conselho de Administração, nos termos do artigo 205 da Lei das Sociedades por Ações, conforme segue abaixo:

(15)

3. Informações financ. selecionadas / 3.4 - Política destinação de resultados

(i) Para o exercício social encerrado em 31.12.2014, na Assembleia Geral Ordinária realizada em 30.04.2015, foi referendado (a) o pagamento de dividendos feito por deliberação do Conselho de Administração em 28.8.2014, no valor de R$ 1.927.364.354,43; (b) o pagamento de juros sobre o capital próprio conforme deliberações do Conselho de Administração em 30.9.2014, 31.12.2014 e 27.2.2015 , nos valores brutos de R$ 420.000.000,07, R$ 100.000.000,00 e R$ 160.000.000,00 respectivamente, com retenção de 15% de imposto de renda na fonte, resultando em juros líquidos de R$ 357.000.000,06, R$ 85.000.000,00 e R$ 136.000.000,00, respectivamente, pagos em 27.3.2015. Os juros sobre capital próprio declarados em 27.2.2015 foram pagos com base na Reserva de Lucros de 2014;

(ii) Para o exercício social encerrado em 31.12.2015, na Assembleia Geral Ordinária realizada em 29.04.2016, foi referendado (a) o pagamento de juros sobre o capital próprio conforme deliberação do Conselho de Administração em 29.5.15, por conta do dividendo obrigatório do exercício, no valor bruto de R$ 12.000.000,000, com retenção de 15% de imposto de renda na fonte, resultando em juros líquidos de R$ 10.200.000,00, pagos em 17.12.15; (b) o pagamento de juros sobre o capital próprio conforme deliberação do Conselho de Administração em 31.3.16, no valor bruto de R$ 126.000.000,00, com retenção de 15% de imposto de renda na fonte, resultando em juros líquidos de R$ 107.100.000,00; e

(iii) Para o exercício social encerrado em 31.12.2016, na Assembleia Geral Ordinária realizada em 28.4.2017, foi referendado o pagamento de juros sobre o capital próprio conforme deliberação do Conselho de Administração em 30.12.2016, por conta do dividendo obrigatório do exercício, no valor bruto de R$ 60.000.000,000, com retenção de 15% de imposto de renda na fonte, resultando em juros líquidos de R$ 51.000.000,00, pagos em 28.4.2017.

d) Eventuais restrições à distribuição de dividendos impostas por legislação ou regulamentação especial aplicável ao emissor, assim como contratos, decisões judiciais, administrativas ou arbitrais

Não houve quaisquer restrições à distribuição de dividendos.

(16)

3. Informações financ. selecionadas / 3.7 - Nível de endividamento

Exercício Social

Soma do Passivo

Circulante e Não

Circulante

Tipo de índice

Índice de

endividamento

Descrição e motivo da utilização de outro índice

31/12/2016

146.617.483,00

Índice de Endividamento 34,87000000

(17)

3. Informações financ. selecionadas / 3.8 - Obrigações

Exercício social (31/12/2017)

Tipo de Obrigação Tipo de Garantia Descrever outras

garantias ou privilégios

Inferior a um ano Um a três anos Três a cinco anos Superior a cinco anos Total

Financiamento Quirografárias 0,00 0,00 0,00 146.425.368,00 146.425.368,00

Total 0,00 0,00 0,00 146.425.368,00 146.425.368,00

Observação

(18)

3. Informações financ. selecionadas / 3.9 - Outras inf. relev. - Inf. Financeiras

3.9. Outras informações relevantes

Não há.

(19)

4. Fatores de risco / 4.1 - Descrição - Fatores de Risco

4.1. Descrever fatores de risco que possam influenciar a decisão de investimento, em especial, aqueles abaixo relacionados:

Esta seção trata dos riscos que consideramos relevantes para os nossos negócios e para os investimentos em nossos valores mobiliários. Caso qualquer um desses eventos descritos ocorra, nossa situação financeira e nossos negócios podem ser afetados negativamente, assim como o montante dos investimentos feitos em nossos valores mobiliários. Dessa forma, os investidores devem avaliar cuidadosamente os fatores de risco descritos a seguir e as demais informações contidas neste documento.

Outros riscos que atualmente consideramos irrelevantes ou sobre os quais não temos conhecimento podem gerar efeitos semelhantes aos mencionados anteriormente, caso se materializem.

a) Ao emissor

Exposição à dívida do governo federal brasileiro pode nos afetar negativamente. Em 31 de dezembro de 2016, não possuíamos investimento direto em títulos de dívida emitidos pelo governo brasileiro. Entretanto, investimos em fundos que possui títulos públicos em sua carteira e podemos, no futuro, adquirir títulos emitidos pelo governo. Qualquer descumprimento do governo brasileiro em relação ao pagamento pontual desses títulos, ou a redução significativa em seus valores de mercado, poderia ter um efeito adverso relevante para nós.

Elaboramos estimativas e premissas relacionadas à preparação de nossas demonstrações contábeis e quaisquer mudanças nessas estimativas e premissas podem ter efeito material adverso sobre nossos resultados operacionais.

Na preparação de nossas demonstrações contábeis, utilizamos estimativas e premissas baseadas no histórico de nossas experiências e outros fatores. Apesar de acreditarmos que essas estimativas e premissas são razoáveis em vista das circunstâncias, elas estão sujeitas a incertezas significativas, algumas das quais estão fora de nosso controle. Caso qualquer uma dessas estimativas e premissas sofra mudanças ou se mostre incorreta, nossos resultados operacionais podem ser afetados de maneira adversa.

b) A seu controlador, direto ou indireto, ou grupo de controle

O acionista controlador tem o poder de direcionar nossos negócios.

O Itaú Unibanco é nosso acionista controlador e, por meio da titularidade da totalidade das ações ordinárias de nossa emissão, tem capacidade para controlar a eleição da totalidade dos membros do conselho de administração e a nomeação da diretoria e, desse modo, nossa estratégia de operação.

c) A seus acionistas

Podemos não pagar dividendos ou juros sobre o capital próprio aos acionistas titulares de nossas ações.

De acordo com nosso Estatuto Social, os acionistas têm direito ao dividendo obrigatório correspondente a 1% de nosso lucro líquido anual, calculado e ajustado nos termos da Lei das Sociedades por Ações, sob a forma de dividendo ou juros sobre o capital próprio. O lucro líquido pode ser capitalizado, utilizado para compensar prejuízo ou então retido, conforme previsto na Lei das Sociedades por Ações, podendo não ser disponibilizado para pagamento de dividendos

(20)

4. Fatores de risco / 4.1 - Descrição - Fatores de Risco

ou juros sobre o capital próprio. O pagamento de dividendos aos nossos acionistas não é obrigatório em exercícios em que o nosso Conselho de Administração determine que a distribuição de dividendos é incompatível com a situação financeira naquele momento.

Além disso, de acordo com seus poderes normativos nos termos da lei brasileira e das regulamentações bancárias, o Banco Central pode, discricionariamente, reduzir os dividendos a serem pagos, ou determinar que não sejam pagos dividendos por uma instituição autorizada a funcionar pelo Banco Central, caso tal restrição seja necessária para mitigar riscos relevantes à instituição ou ao sistema financeiro brasileiro.

d) A suas controladas e coligadas

Os fatores de risco a que estão expostas nossas controladas e coligadas e que possam influenciar a decisão de investimento em nossos valores mobiliários estão descritos neste item 4.1.

e) A seus fornecedores

Em 31 de dezembro de 2016, não exercíamos atividade operacional e, atualmente, continuamos não exercendo. Desse modo, não estamos expostos a riscos relacionados a nossos fornecedores que possam influenciar a decisão de investimento em nossos valores mobiliários.

f) A seus clientes

Podemos incorrer em perdas associadas aos riscos de exposição das contrapartes

Podemos incorrer em prejuízos no caso de qualquer uma de nossas contrapartes deixar de honrar suas obrigações contratuais em virtude de falência, falta de liquidez, falha operacional ou de outros motivos. Esse risco da contraparte pode surgir, por exemplo, ao contratarmos operações de arrendamento mercantil, ou ao realizar operações no mercado de câmbio ou de outros ativos que não sejam liquidadas no momento especificado decorrente da não entrega pela contraparte.

g) Aos setores da economia nos quais o emissor atue

Alterações nas condições econômicas podem nos afetar adversamente.

Nossas operações dependem do desempenho da economia brasileira e, em menor grau, das economias de outros países nos quais realizamos negócios, especialmente da América Latina. A demanda por crédito e serviços financeiros, assim como a capacidade de pagamento, por parte de nossos clientes, é impactada diretamente por variáveis macroeconômicas, tais como crescimento econômico, renda, desemprego, inflação, e flutuações nas taxas de juros e de câmbio. Dessa forma, qualquer mudança relevante na economia brasileira poderá nos afetar.

Após um período de expansão econômica acentuada, as taxas de crescimento do Brasil começaram a desacelerar em 2011 e, em 2015, o país entrou em recessão. Em 2016, o PIB teve contração de 3,6%. O crescimento foi impactado pelas altas taxas de juros, baixo preço das commodities e alta alavancagem corporativa. No longo prazo, o crescimento pode estar sendo limitado por diversos fatores, inclusive estruturais, como infraestrutura inadequada, os quais ocasionam riscos de potencial falta de energia e deficiências no setor de transporte, dentre outros, bem como a escassez de profissionais qualificados, que podem reduzir os níveis de produtividade e eficiência do país. Baixos níveis de poupança nacional requerem entrada de fluxos financeiros relativamente significativos do exterior, o que pode não ocorrer caso investidores estrangeiros percebam instabilidade política e econômica no país. Dependendo da sua intensidade, esses fatores poderiam levar à redução nas taxas de emprego e queda nos

(21)

4. Fatores de risco / 4.1 - Descrição - Fatores de Risco

níveis de renda e de consumo, resultando no aumento dos índices de inadimplência nos empréstimos que concedemos e, consequentemente, gerar um efeito material adverso para nós.

Investigações sobre corrupção, com ampla repercussão, que estão em andamento no Brasil poderão afetar a percepção das perspectivas de crescimento interno e do Brasil.

Certas empresas brasileiras dos setores de energia e infraestrutura estão sendo investigadas pela CVM, pela SEC, pela Polícia Federal e outros órgãos públicos brasileiros responsáveis por investigações sobre formação de cartel e corrupção, relacionadas a alegações de corrupção (chamada de operação Lava Jato), bem como pelo Departamento de Justiça (DOJ) dos Estados Unidos e, dependendo do resultado dessas investigações e do tempo necessário para concluí-las, essas empresas podem enfrentar (algumas delas já enfrentam) rebaixamentos das agências de classificação de crédito, restrições de acesso a financiamento (algumas delas já sofrem) e redução nas receitas (algumas delas já experimentam), entre outros efeitos negativos. Esses efeitos negativos podem prejudicar a capacidade das empresas de honrar tempestivamente os seus compromissos financeiros trazendo perdas para nós, pois várias delas são clientes de empresas do Grupo Itaú Unibanco. As empresas envolvidas na operação Lava Jato, várias das quais são clientes do Grupo Itaú, também podem ser processadas pelos investidores (algumas delas já foram), alegando terem sido enganados por informações divulgadas por elas, incluindo suas respectivas demonstrações contábeis. Além disso, as investigações de corrupção em andamento contribuíram para reduzir o valor dos títulos e valores mobiliários de diversas empresas. Os bancos de investimento e empresas corretoras (inclusive a Itaú BBA Securities) que atuaram como subscritoras de distribuições públicas dessas empresas investigadas, também são partes em alguns desses processos judiciais nos EUA e podem ser partes em outros processos que ainda venham a ser instaurados. Não podemos prever a duração dessas investigações sobre corrupção, ou a intensidade dos efeitos que essas investigações poderão ter sobre a economia brasileira e o setor financeiro - que também poderá ser investigado em virtude de um possível relacionamento comercial com as empresas e pessoas envolvidas nas investigações da operação Lava Jato. Outra investigação de alta repercussão, além da Lava Jato, em curso no Brasil é a chamada operação Zelotes. Se as alegações de tal investigação forem confirmadas também poderão afetar alguns dos clientes do Grupo Itaú Unibanco e sua confiabilidade de crédito. Em março de 2016, o Itaú Unibanco foi citado pela Receita Federal do Brasil para prestar contas sobre os processos tributários relacionados com o BankBoston no Brasil, que está sendo investigado pela operação Zelotes. O Itaú Unibanco adquiriu as operações do BankBoston no Brasil do Bank of America em 2006. Em 1o. de dezembro de 2016, a Polícia Federal conduziu buscas nas instalações do Itaú Unibanco à procura de documentos relacionados com esses processos e documentos relacionados com pagamentos feitos a advogados e consultores que atuaram nesses processos. Esclarecemos que o contrato firmado com o Bank of America para a aquisição das operações do BankBoston no Brasil incluía uma cláusula segundo a qual o vendedor permaneceria responsável pela condução dos processos tributários do BankBoston, inclusive com relação à retenção de advogados e consultores. Portanto, de acordo com esse contrato, todos e quaisquer pagamentos feitos pelo Itaú Unibanco a advogados e consultores foram estritamente em nome do Bank of America. Essas investigações não foram concluídas e permanecemos inteiramente à disposição, cooperando com as autoridades para quaisquer esclarecimentos adicionais que sejam necessários. Depois de revisar nossos procedimentos de controle e sistemas de monitoramento, acreditamos estar em conformidade com as normas existentes, especialmente as relacionadas com prevenção à lavagem de dinheiro. Não obstante, devido ao tamanho e à amplitude das nossas operações e ao nosso relacionamento comercial com empresas e pessoas investigadas, e devido aos diversos bancos, públicos e privados, adquiridos pelo Itaú Unibanco nos últimos quinze anos, podemos nos tornar foco dessas investigações, que podem, em última instância, resultar em danos à reputação, responsabilização civil ou penal. Os efeitos negativos sobre várias empresas também podem impactar o nível de investimentos em infraestrutura no Brasil, resultando em menor crescimento econômico.

(22)

4. Fatores de risco / 4.1 - Descrição - Fatores de Risco

As autoridades brasileiras exercem influência sobre a economia brasileira. Alterações nas políticas monetária, fiscal e cambial podem nos afetar adversamente.

As autoridades brasileiras intervêm com alguma frequência na economia brasileira por meio de alterações nas políticas fiscal, monetária e cambial, o que pode nos afetar negativamente. Tais alterações podem impactar variáveis que são fundamentais para nossa estratégia de crescimento (tais como as taxas de câmbio e de juros, a liquidez do mercado monetário, a carga tributária e o crescimento econômico), limitando a nossa atuação em determinados mercados, afetando a nossa liquidez e a capacidade de pagamento dos nossos clientes. Incertezas sobre políticas econômicas futuras podem aumentar a volatilidade no mercado de capitais brasileiro, a qual, por sua vez, pode ter relevante efeito adverso sobre nós. Outros desdobramentos políticos, diplomáticos, sociais e econômicos no Brasil, e no exterior, que tenham impacto no Brasil também podem nos afetar.

A inflação e a oscilação nas taxas de juros podem ter um efeito adverso relevante sobre nós.

Aumentos repentinos de preços e longos períodos de inflação alta podem causar, dentre outros efeitos, perda de poder aquisitivo e distorções na alocação de recursos na economia. As medidas para combater taxas de inflação elevadas incluem maior rigidez na política monetária, com elevação da taxa básica de juros (SELIC), resultando em restrições de crédito e liquidez no curto prazo os quais podem ter um efeito adverso relevante sobre nós. Mudanças nas taxas de juros podem afetar de forma material nossas margens líquidas, já que influenciam nossos custos de captação e concessão de empréstimos.

Adicionalmente, os aumentos na taxa SELIC podem reduzir a demanda por crédito, aumentar os custos de nossas reservas e elevar o risco de inadimplência dos nossos clientes. De forma inversa, reduções na taxa SELIC poderiam diminuir nossos ganhos provenientes de ativos remunerados por juros, assim como as nossas margens líquidas.

A instabilidade das taxas de câmbio também pode nos afetar negativamente.

O Brasil utiliza o sistema de câmbio flutuante, segundo o qual o mercado estabelece o valor do real em relação às moedas estrangeiras. No entanto, o BACEN pode fazer intervenções na compra e na venda de moedas estrangeiras com o objetivo de suavizar as oscilações e reduzir a volatilidade da taxa de câmbio. Apesar dessas intervenções, a taxa de câmbio pode apresentar variações significativas. Além disso, em alguns casos, intervenções realizadas com o objetivo de evitar oscilações bruscas do valor do real, frente às outras moedas, podem ocasionar o efeito oposto, levando ao aumento na volatilidade da referida taxa de câmbio.

A instabilidade nas taxas de câmbio também pode impactar negativamente os nossos negócios. Uma potencial depreciação do real poderia resultar em (i) perdas em nossos passivos expressos em moeda estrangeira, ou a ela indexados; (ii) redução da nossa capacidade de pagar obrigações expressas em moeda estrangeira ou a ela indexadas, pois a obtenção da moeda estrangeira necessária para cumprir tais obrigações ficaria mais cara; (iii) redução da capacidade dos tomadores brasileiros de nos pagar dívidas expressas em moeda estrangeira ou a ela indexadas; e (iv) impactos negativos sobre o preço de mercado da nossa carteira de títulos. Por outro lado, a valorização da moeda brasileira poderia nos levar a incorrer em perdas sobre os ativos expressos em moedas estrangeiras ou a elas indexados. Para mais informações sobre como os efeitos dessas variáveis podem nos afetar, consulte “Crises e volatilidade no mercado financeiro de outros países podem afetar a economia brasileira e os mercados financeiros globais e, consequentemente, afetar nossas operações de forma adversa” a seguir.

(23)

4. Fatores de risco / 4.1 - Descrição - Fatores de Risco

Crises e volatilidade no mercado financeiro de outros países podem afetar a economia brasileira e os mercados financeiros globais e, consequentemente, afetar nossas operações de forma adversa.

As condições econômicas e de mercado em outros países, incluindo os EUA, países da União Europeia e países emergentes, podem afetar em graus variados a disponibilidade de crédito e o montante de investimentos estrangeiros no Brasil. Crises nesses países podem diminuir o interesse dos investidores por ativos brasileiros, o que poderia afetar, de forma adversa e material, o preço de mercado de nossos títulos, dificultando o nosso acesso ao mercado de capitais e, consequentemente, o financiamento de nossas operações no futuro.

As instituições financeiras que operam em países considerados mercados emergentes, inclusive nós, podem estar particularmente suscetíveis a turbulências e reduções na disponibilidade de crédito ou ao aumento nos custos de financiamentos, que poderiam ter impacto material adverso sobre as suas operações. Em particular, a disponibilidade de crédito para as instituições financeiras que operam nos mercados emergentes é significativamente influenciada por movimentos de aversão ao risco global. Adicionalmente, qualquer fator que impacte a confiança dos investidores, como uma diminuição na classificação do risco de crédito, uma vez que as classificações das instituições financeiras, inclusive nós, tendem a sujeitar-se a um teto baseado na classificação de crédito soberano, ou a intervenção do governo ou da autoridade monetária em um desses mercados, pode impactar o preço ou a disponibilidade de recursos para instituições financeiras inseridas em qualquer um desses mercados, o que pode nos afetar.

A turbulência e a volatilidade dos mercados financeiros globais podem também ter consequências significativas, tais como volatilidade no valor de títulos patrimoniais, das taxas de juros e de câmbio. Maior incerteza e volatilidade podem resultar em uma desaceleração do mercado de crédito e da economia, o que, por sua vez, poderia gerar aumento na taxa de desemprego e redução no poder aquisitivo dos consumidores. Assim, a crise financeira global e o ambiente macroeconômico brasileiro também podem afetar de forma material e adversa o preço de mercado dos títulos e valores mobiliários de emissores brasileiros ou causar outros efeitos negativos no Brasil, tendo efeito adverso material sobre nós.

A deterioração das contas fiscais do Governo pode nos afetar.

A deterioração das contas fiscais, se mantida, pode gerar uma perda de confiança dos investidores nacionais e estrangeiros.Da mesma forma, os governos regionais estão enfrentando preocupações fiscais devido ao seu elevado endividamento, declínio das receitas e despesas inflexíveis. Em 2017, os holofotes continuarão voltados para as reformas fiscais. A Câmara dos Deputados do Congresso Nacional pode aprovar, até o final do segundo trimestre, a proposta de reforma da previdência, que é fundamental para o futuro cumprimento dos limites de gastos. A menor credibilidade na situação fiscal do governo poderia ocasionar um rebaixamento da dívida soberana brasileira pelas agências de crédito e impactar a economia do país de forma negativa, causando desvalorização do real, aumento da inflação e das taxas de juros e a desaceleração do crescimento econômico, afetando, assim, de forma adversa, nossos negócios, o resultado das nossas operações e nossa situação financeira.

h) À regulação dos setores em que o emissor atue

Alterações na lei ou regulamentação aplicáveis e a incertezas jurídicas relacionadas às nossas operações de arrendamento mercantil financeiro.

Estamos sujeitos a alterações ou adoção de leis ou regulamentações aplicáveis às instituições financeiras e às operações de arrendamento mercantil (leasing). Além disso, parte de nossos negócios não está sujeita a regulação governamental e pode tornar-se regulada.

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4. Fatores de risco / 4.1 - Descrição - Fatores de Risco

As turbulências e a volatilidade no mercado financeiro global, que resultaram em graves problemas de liquidez em diversos bancos estrangeiros, podem motivar o governo brasileiro a alterar leis e regulamentações aplicáveis a instituições financeiras brasileiras, baseado nesses acontecimentos no exterior. Nós não temos controle sobre as leis ou regulamentações emitidas que regulam nossas operações, sendo que alteração ou adoção de novas leis ou regulamentações pode ter um efeito relevante adverso nós.

Estamos também expostos a incertezas jurídicas em razão de disputas judiciais sobre interpretação de normas aplicáveis às nossas atividades. Os resultados de ações judiciais pendentes, assim como a alteração de referidas normas, podem afetar adversamente e de modo relevante os nossos negócios, nossa situação financeira e os resultados de nossas operações. Quanto às incertezas jurídicas geradas pela discussão judicial sobre o município competente para arrecadar o Imposto sobre Serviços (ISS) incidente sobre operações de arrendamento mercantil financeiro e sua base de cálculo, o Superior Tribunal de Justiça pacificou a questão, decidindo que o imposto é devido para o município no qual são realizadas a análise e concessão do crédito (núcleo do contrato de arrendamento mercantil), que se confunde com o estabelecimento sede/prestador. Como recolhemos o ISS para o município sede, os riscos foram mitigados por conta dessa decisão do STJ.

As reformas fiscais podem afetar negativamente as nossas operações e a lucratividade.

O governo brasileiro altera regularmente a legislação e as normas fiscais por meio da criação de novos impostos, que podem ser temporários, da mudança nas alíquotas, nas bases de incidência dos impostos ou na forma como os mesmos são calculados, inclusive com relação às alíquotas aplicáveis unicamente ao setor bancário. As reformas fiscais podem reduzir o volume das nossas transações, aumentar nossos custos ou limitar a nossa lucratividade.

Autuações fiscais podem nos afetar negativamente.

Como parte do curso normal dos nossos negócios, estamos sujeitos a fiscalizações de autoridades fiscais municipais, estaduais e federais. Essas fiscalizações, provenientes de divergências no entendimento da aplicação das leis tributárias, podem gerar autuações fiscais que, dependendo dos seus resultados, podem ter efeito adverso sobre os nossos resultados financeiros.

i) Aos países estrangeiros onde o emissor atue

Não temos atuação em países estrangeiros.

j) A questões socioambientais

Em 31 de dezembro de 2016, não exercíamos atividade operacional e, atualmente, continuamos não exercendo. Desse modo, não estamos expostos a riscos relacionados com questões socioambientais que possam influenciar a decisão de investimento em nossos valores mobiliários.

(25)

4. Fatores de risco / 4.2 - Descrição - Riscos de Mercado

4.2. Descrever, quantitativa e qualitativamente, os principais riscos de mercado a que o emissor está exposto, inclusive em relação a riscos cambiais e a taxas de juros.

Além do descrito no item 4.1, não há expectativas relevantes de redução ou aumento na exposição do emissor aos riscos mencionados em referido item.

(26)

4. Fatores de risco / 4.3 - Processos não sigilosos relevantes

4.3. Descrever os processos judiciais, administrativos ou arbitrais em que o emissor ou suas controladas sejam parte, discriminando entre trabalhistas, tributários, cíveis e outros: (i) que não estejam sob sigilo, e (ii) que sejam relevantes para os negócios do emissor ou de suas controladas, indicando:

Para efeitos deste item, utilizamos como critério de relevância operações com valor envolvido superior a R$ 21 milhões, o que representa 0,5% do Patrimônio Líquido do emissor (R$ 4.204 milhões em 31/12/2016).

Processos Tributários

Em 31 de dezembro de 2016 constam processos tributários, cujo montante atualizado representa R$ 127.199.700,90, conforme abaixo identificado.

Processo n.º 2008.61.00.014763-1

a. juízo: 11ª Vara Cível Federal de São Paulo

b. instância: 2ª instância – Tribunal Regional Federal da 3ª Região

c. data de instauração: 23.06.2008

d. partes no processo: Dibens Leasing S.A. Arrendamento Mercantil e outros x Delegado das

Instituições Financeiras de São Paulo

e. valores, bens ou direitos envolvidos: R$ 127.199.700,90 (dezembro/2016)

f. principais fatos: Mandado de Segurança impetrado preventivamente para afastar a sujeição

dos impetrantes à aplicação do aumento de alíquota de 9% para 15% introduzida pela MP 413/2008. Liminar Indeferida. Sentença improcedente. Aguarda-se o julgamento do Recurso de Apelação.

g. chance de perda: Provável

h. análise do impacto em caso de perda do processo: perda do valor discutido.

4.3.1. Indicar o valor total provisionado, se houver provisão, dos processos descritos no item 4.3

O valor total provisionado dos processos descritos no item 4.3 corresponde a R$ 127.199.700,90.

(27)

4. Fatores de risco / 4.4 - Processos não sigilosos – Adm/Contr/Invest

4.4. Descrever os processos judiciais, administrativos ou arbitrais, que não estejam sob sigilo, em que o emissor ou suas controladas sejam parte e cujas partes contrárias sejam administradores ou ex-administradores, controladores ou ex-controladores ou investidores do emissor ou de suas controladas, informando:

O Emissor ou suas controladas não são partes em processos judiciais, administrativos ou arbitrais, que não estejam sob sigilo cujas partes contrárias sejam administradores ou ex-administradores, controladores ou ex-controladores ou investidores do Emissor ou suas controladas.

(28)

4. Fatores de risco / 4.5 - Processos sigilosos relevantes

4.5. Em relação aos processos sigilosos relevantes em que o emissor ou suas controladas sejam parte e que não tenham sido divulgados nos itens 4.3 e 4.4 acima, analisar o impacto em caso de perda e informar os valores envolvidos

A Emissora ou suas controladas não são partes em processos considerados relevantes que estejam sob sigilo.

(29)

4. Fatores de risco / 4.6 - Processos repetitivos ou conexos

4.6. Descrever os processos judiciais, administrativos ou arbitrais repetitivos ou conexos, baseados em fatos e causas jurídicas semelhantes, que não estejam sob sigilo e que em conjunto sejam relevantes, em que o emissor ou suas controladas sejam parte, discriminando entre trabalhistas, tributários, cíveis e outros, e indicando:

A Emissora ou suas controladas não são partes em processos judiciais ou administrativos trabalhistas, tributários e cíveis, repetitivos ou conexos, baseados em fatos e causas jurídicas semelhantes, que não estejam sob sigilo e que em conjunto sejam relevantes.

(30)

4. Fatores de risco / 4.7 - Outras contingências relevantes

4.7. Descrever outras contingências relevantes não abrangidas pelos itens anteriores

Não há.

(31)

4. Fatores de risco / 4.8 - Regras-país origem/país custodiante

4.8. Em relação às regras do país de origem do emissor estrangeiro e às regras do país no qual os valores mobiliários do emissor estrangeiro estão custodiados, se diferente do país de origem, identificar:

a) Restrições impostas ao exercício de direitos políticos e econômicos

Não se aplica, pois o Brasil é o país de origem do emissor.

b) Restrições à circulação e transferência dos valores mobiliários

Não se aplica, pois o Brasil é o país de origem do emissor.

c) Hipóteses de cancelamento de registro, bem como os direitos dos titulares de valores mobiliários nessa situação

Não se aplica, pois o Brasil é o país de origem do emissor.

d) Hipóteses em que os titulares de valores mobiliários terão direito de preferência na subscrição de ações, valores mobiliários lastreados em ações ou valores mobiliários conversíveis em ações, bem como das respectivas condições para o exercício desse direito, ou das hipóteses em que esse direito não é garantido, caso aplicável

Não se aplica, pois o Brasil é o país de origem do emissor.

e) Outras questões do interesse dos investidores

Não se aplica, pois o Brasil é o país de origem do emissor.

(32)

5. Gerenciamento de riscos e controles internos / 5.3 - Descrição - Controles Internos

5.3 Em relação aos controles adotados pelo emissor para assegurar a elaboração de demonstrações financeiras confiáveis, indicar:

A Dibens Leasing é uma subsidiaria integral do Itaú Unibanco Holding S.A, sendo que os instrumentos financeiros são parte integrante da Carteira de Negociação e Carteira de Não Negociação do conglomerado econômico-financeiro, de acordo com os critérios estabelecidos pelo Acordo de Basileia e alterações posteriores e pelos regulamentos: Resolução no 3.464/07, do CMN, e Circular n° 3.354/07 do BACEN. Por esta razão, não será apresentada uma análise de sensibilidade das posições individuais desta instituição.

d) deficiências e recomendações sobre os controles internos presentes no relatório circunstanciado, preparado e encaminhado ao emissor pelo auditor independente, nos termos da regulamentação emitida pela CVM que trata do registro e do exercício da atividade de auditoria independente.

No relatório do auditor independente, não observamos deficiências significativas de controles interno relacionados as demonstrações financeiras.

e) comentários dos diretores sobre as deficiências apontadas no relatório circunstanciado preparado pelo auditor independente e sobre as medidas corretivas adotadas.

No relatório do auditor independente, não foram observados deficiências significativas de controles internos.

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5. Gerenciamento de riscos e controles internos / 5.4 - Alterações significativas

5.4. Informar se, em relação ao último exercício social, houve alterações significativas nos principais riscos a que o emissor está exposto ou na política de gerenciamento de riscos adotada, comentando, ainda, eventuais expectativas de redução ou aumento na exposição do emissor a tais riscos.

Não aplicável.

(34)

5. Gerenciamento de riscos e controles internos / 5.5 - Outras inf. relev. - Gerenciamento de

riscos e controles internos

5.5. Fornecer outras informações que o emissor julgue relevantes

Com o objetivo de reforçar nossos valores e alinhar o comportamento dos nossos colaboradores com as diretrizes estabelecidas no gerenciamento de riscos, dispomos de diversas iniciativas, a fim de estimular a cultura de riscos. Além de políticas, procedimentos e processos, a cultura de riscos fortalece a responsabilidade individual e coletiva dos colaboradores no gerenciamento de riscos inerentes às atividades executadas individualmente, respeitando a forma ética de gerir o negócio.

Promovemos a cultura de riscos, destacando comportamentos que ajudarão a assumir e gerenciar riscos de forma consciente, em todos os níveis da instituição. Os princípios da cultura de risco são: a tomada consciente de riscos, a discussão e a ação sobre os riscos da instituição e a resposabilidade de todos pela gestão de riscos.

Difundindo esses princípios por toda a instituição, incentiva-se que os riscos sejam conhecidos e abertamente debatidos , mantenham-se nos níveis estabelecidos pelo apetite de risco e sejam entendidos como responsabilidade de cada um dos nossos colaboradores, independentemente de cargo, área ou função.

O processo de gerenciamento de risco de mercado do Itaú Unibanco Holding S.A. ocorre dentro da governança e hierarquia de órgãos colegiados e de uma estrutura de e limites e alertas aprovada especificamente para este fim, sensibilizando diferentes níveis e classes de risco de mercado (como risco de taxa de juros, risco de variação cambial, entre outros). Relatórios diários de risco, utilizados pelas áreas de negócios e de controle, são emitidos para os executivos. Além disso, o processo de gestão e controle de risco de mercado é submetido a revisões periódicas, com o objetivo de manter-se alinhado às melhores práticas de mercado e aderente aos processos de melhoria contíunua na intituição.

O arcabouço de limites e alertas cobre desde o acompanhamento de indicadores agregados de risco (nível de carteira) até limites granulares (nível de mesas individuais). A estrutura de limites de risco de mercado estende-se ao nível de fator de risco, com limites específicos que visam a melhorar o processo de acompanhamento e compreensão dos riscos, bem como evitar a concentração de riscos. Esses limites são dimensionados avaliando-se os resultados projetados do balanço, tamanho do patrimônio, a liquidez, a complexidade e as volatilidades dos mercados, bem como nosso apetite de risco.

Saiba mais sobre o gerenciamento de risco no site de Relações com Investidores www.itau.com.br/relacoes-com-investidores > Governança Corporativa >> Gerenciamento de Riscos e Capital – Pilar 3.

(35)

6. Histórico do emissor / 6.1 / 2 / 4 - Constituição / Prazo / Registro CVM

Data de Constituição do Emissor

País de Constituição

Prazo de Duração

Data de Registro CVM

Forma de Constituição do Emissor

28/09/1993

27/09/1990

Constituída por meio de subscrição particular de ações, sob a forma de

sociedade por ações de capital fechado, por meio da Assembleia Geral de

Constituição realizada em 27 de setembro de 1990.

Brasil

Prazo de Duração Indeterminado

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6. Histórico do emissor / 6.3 - Breve histórico

6.3. Breve histórico do emissor

O Emissor foi constituído pelos acionistas do Banco Dibens S.A. (“Banco Dibens”) e Itabens Empreendimentos e Participações S.A., na Assembleia Geral do Emissor realizada em 27.9.1990, e iniciou suas atividades em 01.4.1991.

O Emissor tem como objeto social a prática de operações de arrendamento mercantil. Em 21.7.2005, o Unibanco – União de Bancos Brasileiros S.A. (“Unibanco”) comprou a participação de 19.107.690 ações do Banco Dibens no Emissor, tornando-se seu controlador direto.

Com a associação do Banco Itaú Holding Financeira S.A. (“Itaú Unibanco Holding”) e Unibanco, anunciada em 3.11.2008, o Itaú Unibanco Holding passou a ser o controlador da Dibens Leasing.

Em 28.10.2010, por deliberação da Assembleia Geral Extraordinária, o endereço da sede social foi alterado da Alameda Rio Negro, 433, 7º andar, Alphaville, Barueri (SP), CEP: 06454-904, para Avenida Antônio Massa, 361, Centro, Poá (SP), CEP 08550-350.

Os eventos societários relevantes já ocorridos estão descritos no item 6.5.  

(37)

6. Histórico do emissor / 6.5 - Pedido de falência ou de recuperação

6.5. Indicar se houve pedido de falência, desde que fundado em valor relevante, ou de recuperação judicial ou extrajudicial do emissor, e o estado atual de tais pedidos

Não houve.

(38)

6. Histórico do emissor / 6.6 - Outras inf. relev. - Histórico

6.6. Fornecer outras informações que o emissor julgue relevantes

Não houve.

(39)

7. Atividades do emissor / 7.1 - Descrição - atividades emissor/controladas

7.1. Descrever sumariamente as atividades principais desenvolvidas pelo emissor e suas controladas

Emissor tem como objeto social a prática de operações de arrendamento mercantil, observadas as disposições da legislação em vigor.

As operações do Emissor são conduzidas no contexto de um conjunto de instituições que atuam integradamente no mercado financeiro, lideradas pelo Itaú Unibanco Holding S.A. Os benefícios dos serviços prestados entre essas instituições e os custos correspondentes são absorvidos segundo a praticabilidade e razoabilidade de lhes serem atribuídos.

 

(40)

7. Atividades do emissor / 7.9 - Outras inf. relev. - Atividades

7.9. Fornecer outras informações que o emissor julgue relevantes

Em atendimento à Resolução nº 3.198, de 27/05/2004, do CMN, o Emissor aderiu ao Comitê de Auditoria Único instituído pelo Conglomerado Financeiro Itaú Unibanco, por intermédio da instituição líder Itaú Unibanco Holding S.A.. O resumo do relatório do referido Comitê é divulgado em conjunto com as Demonstrações Contábeis da instituição líder Itaú Unibanco Holding S.A.

Atualmente, o Emissor não realiza novas operações de arrendamento mercantil. A sua atividade resume-se à gestão de capital e caixa. De todo modo, continua apto a contratar novas operações de arrendamento mercantil, dependendo do ambiente legal e de mercado aplicável. O Emissor utiliza as mesmas práticas de responsabilidade social do Itaú Unibanco Holding S.A.

Responsabilidade Social Corporativa

 Fundos Itaú Excelência Social (FIES): desde o seu lançamento em 2004, esse fundo de ações investe em empresas socialmente responsáveis. O processo de seleção das empresas que compõe o FIES é composto pela exclusão ou inclusão de determinados setores/empresas e aplicação do método de integração ESG para os demais ativos elegíveis para investimento. Adicionalmente, 50% da taxa de administração dessa família de fundos é doada a projetos educacionais desenvolvidos no Brasil por ONGs e pela UNICEF. De 2004 até o final de 2016, mais de R$ 30 milhões foram repassados para 165 ONGs, beneficiando mais de 36.500 crianças e jovens, além de 3.400 educadores.

 Fundos Itaú Ecomudança: os fundos de renda fixa Ecomudança doam e emprestam 30% de sua taxa de administração para apoiar projetos de redução dos Gases de Efeito Estufa (GEE) que desenvolvam iniciativas relacionadas com mobilidade urbana, eficiência energética, energia renovável, manejo de resíduos, agricultura e florestas sustentáveis. Desde 2009, o programa Ecomudança investiu aproximadamente R$ 5,3 milhões em 36 organizações. O programa favoreceu cerca de 984 famílias, das quais 473 tiveram um aumento de mais de 10% na renda. Contribuiu também para a geração de 141 empregos temporários e mais de 1.900 horas de treinamento em práticas sustentáveis. A redução de Gases de Efeito Estufa (GEE) acumulada gerada pelos projetos favorecidos atingiu, em 2016, o valor de 23.000 tCO2e de GGE.

 Fundo Itaú Futura: entre 2010 e 2016, o Fundo Social Itaú Futura doou mais de R$1,64 milhão a projetos educacionais desenvolvidos pelo Canal Futura, da Fundação Roberto Marinho, recurso que representa 30% de sua taxa de administração.

(41)

8. Negócios extraordinários / 8.1 - Aquisição/alienação ativo relevante

ITEM 8. NEGÓCIOS EXTRAORDINÁRIOS

8.1 Indicar a aquisição ou alienação de qualquer ativo relevante que não se enquadre como operação normal nos negócios do emissor

Não houve.

(42)

8. Negócios extraordinários / 8.2 - Alterações na condução de negócios

8.2. Indicar alterações significativas na forma de condução dos negócios do emissor

Não houve.

(43)

8. Negócios extraordinários / 8.3 - Contratos relevantes

8.3 Identificar os contratos relevantes celebrados pelo emissor e suas controladas não diretamente relacionados com suas atividades operacionais

Não houve.

(44)

8. Negócios extraordinários / 8.4 - Outras inf. Relev. - Negócios extraord.

8.4. Fornecer outras informações que o emissor julgue relevantes

Não há.

(45)

9. Ativos relevantes / 9.1.a - Ativos imobilizados

Descrição do bem do ativo imobilizado País de localização UF de localização Município de localização Tipo de propriedade

(46)

9. Ativos relevantes / 9.1.b - Ativos Intangíveis

Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos

(47)

9. Ativos relevantes / 9.2 - Outras inf. relev. - Ativos Relev.

ITEM 9. ATIVOS RELEVANTES

9.2. Fornecer outras informações que o emissor julgue relevantes

Não há.

(48)

10. Comentários dos diretores / 10.1 - Condições financeiras/patrimoniais

10.1. Os diretores devem comentar sobre:

a) Condições financeiras e patrimoniais gerais;

A Dibens Leasing, empresa cuja totalidade das ações é detida, direta ou indiretamente, pelo Itaú Unibanco Holding. Suas atividades estão intimamente ligadas aos objetivos e atividades finais do Itaú Unibanco S.A., cuja totalidade das ações também é detida pelo Itaú Unibanco Holding, especialmente naquelas relacionadas ao mercado de arrendamento mercantil de veículos leves (automóveis), pesados (ônibus e caminhões), aeronaves, embarcações, instalações, móveis e utensílios, máquinas e equipamentos, equipamentos de informática, dentre outros. Desta forma, as condições financeiras e patrimoniais da empresa devem ser consideradas de modo conjunto ao invés de isolado. Por este motivo, recomendamos a leitura conjunta do formulário de referência do Itaú Unibanco Holding.

Observando-se apenas a Dibens Leasing, em 2016, nosso resultado operacional foi de R$ 1.001 milhões (R$ 988 milhões em 2015 e R$ 2.356 milhões em 2014).

Nosso lucro líquido no período social encerrado em 31 de dezembro de 2016 foi de R$ 992 milhões, comparado a um lucro líquido de R$ 980 milhões em 2015 e R$ 1.930 milhões em 2014.

Nosso lucro por ação em 2016 foi de R$ 0,66 comparado a um lucro por ação de R$ 0,65 em 2015 e de R$ 1,28 em 2014, enquanto nosso valor patrimonial por ação atingiu R$ 2,79 em 2016 comparado a um valor patrimonial por ação de R$ 2,57 em 2015 e R$ 2,04 em 2014.

A Dibens Leasing apresentou em 31/12/2016 o montante total de recursos captados de R$ 146.425 milhões (R$ 163.923 milhões em 31/12/2015 e R$ 149.108 milhões em 31/12/2014), compostas basicamente de recursos de debêntures, os quais estão demonstradas no item (f) deste formulário de referência.

Nossos Diretores acreditam que nossas condições financeiras e patrimoniais são suficientes para mantermos nosso plano de negócios, desenvolvermos nossas atividades e cumprirmos com nossas obrigações de curto e médio prazos.

b) Estrutura de capital

Em 31/12/2016, o capital social está representado por 1.504.996.693 ações ordinárias nominativas, sem valor nominal e o nosso patrimônio líquido totalizava R$ 4.204 milhões. A Dibens Leasing é uma empresa cuja totalidade das ações é detida, direta ou indiretamente, pelo Itaú Unibanco Holding.

Os acionistas têm direito a dividendo mínimo obrigatório de 25% do lucro líquido ajustado, conforme disposto na Lei das Sociedades por Ações.

No Itaú Unibanco Holding S.A., os fatores de risco são controlados e geridos de forma consolidada. Desta forma, os instrumentos financeiros da DIBENS LEASING, subsidiária integral do Itaú Unibanco Holding S.A., são parte integrante da Carteira de Negociação e Carteira de Não Negociação do conglomerado econômico-financeiro, de acordo com os critérios estabelecidos pelo Acordo de Basiléia e alterações posteriores, e pelos regulamentos: Resolução nº 3.464/07, do CMN, e Circular nº 3.354/07 do BACEN. Por esta razão, não será apresentada uma análise de sensibilidade das posições individuais desta instituição.

Não há hipótese de resgate de ações do emissor além das legalmente previstas.

(49)

10. Comentários dos diretores / 10.1 - Condições financeiras/patrimoniais

c) Capacidade de pagamento em relação aos compromissos financeiros assumidos

Nossos diretores acreditam que o patrimônio líquido apresenta valores compatíveis aos investimentos. Adicionalmente, nosso investimento vem sendo financiado com uma combinação entre a geração própria de caixa e recursos de terceiros. Portanto, sempre que apropriado, obtemos empréstimos e financiamentos para fazer frente aos nossos investimentos e às obrigações.

Os recursos captados correspondem a recursos de debêntures e, em 31/12/2016, 31/12/2015 e 31/12/2014, não existiam posições em aberto no mercado de derivativos.

d) Fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos em ativos não-circulantes utilizadas

Os recursos captados correspondem a recursos de debêntures e, em 31/12/2016, 31/12/2015 e 31/12/2014, não existiam posições em aberto no mercado de derivativos.

e) Fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos em ativos não-circulantes que pretende utilizar para a cobertura de deficiências de liquidez

Considerando que em 31 de dezembro de 2016 o Emissor não possuía deficiências de liquidez, na hipótese da necessidade de liquidez, poderá recorrer a instrumentos já utilizados pelo emissor, porém não limitando-se somente a eles, para a adequação de sua liquidez.

f) Níveis de endividamento e as características de tais dívidas, descrevendo ainda: I - Contratos de empréstimo e financiamento relevantes

O emissor tem como principal fonte de financiamento os recursos captados por debêntures.

A Dibens Leasing apresentou em 31/12/2016 o montante total de dívidas de R$ 146.617 milhões (R$ 164.053 em 31/12/2015 e R$ 149.928 em 31/12/2014). Os recursos captados em 31/12/2016 representaram R$ 146.425 milhões (R$ 163.923 milhões em 31/12/2015 e R$ 149.108 milhões em 31/12/2014), correspondentes a recursos de debêntures.

Apresentamos os recursos de debêntures, de Natureza Simples e Pública, da Espécie Subordinada:

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10. Comentários dos diretores / 10.1 - Condições financeiras/patrimoniais

A Dibens Leasing, por intermédio da instituição líder Itaú Unibanco Holding S.A., aderiu à estrutura de gerenciamento de risco operacional e de mercado em atendimento às Resoluções nº 3.380/06 e nº 3.464/07, respectivamente, ambas do CMN.

Em linha com os princípios da Resolução nº 3.380/06, do CMN, o conglomerado Itaú Unibanco definiu uma política de gerenciamento do risco operacional, aprovada pelo seu Conselho de Administração, e aplicável às empresas e subsidiárias no Brasil e exterior. As descrições dessas estruturas de gerenciamento de risco podem ser visualizadas no site www.itau.com.br/relacoes-com-investidores, na seção Governança Corporativa, Gerenciamento de Riscos – Pilar 3, que não faz parte das Demonstrações Contábeis.

A Dibens Leasing já realizou 17 emissões de debêntures, sendo duas emissões de debêntures feitas pela própria Companhia e as restantes oriundas de outras sociedades às quais a Companhia sucedeu por força legal. No item 18 se encontra um descritivo das debêntures que estão em circulação.

As debêntures de todas as emissões contam com restrições impostas à Companhia e/ou cláusulas de vencimento antecipado típicas para este tipo de operação.

II - Outras relações de longo prazo com instituições financeiras

Em 31 de dezembro de 2016, não possuíamos em nosso passivo nenhuma outra operação de longo prazo com instituições financeiras, além daquelas mencionadas no item anterior. No entanto, buscamos sempre desenvolver boas relações comerciais com os principais agentes financeiros no mercado, visando ao pronto acesso a linhas de crédito para financiamento de investimentos e eventuais demandas de capital de giro.

III - Grau de subordinação entre as dívidas

Não existe grau de subordinação contratual entre nossas dívidas.

IV. Eventuais restrições impostas ao Emissor, em especial, em relação a limites de endividamento e contratação de novas dívidas, à distribuição de dividendos, à alienação de ativos, à emissão de novos valores mobiliários e à alienação do controle societário, bem como se o emissor vem cumprindo essas restrições

Não possuímos outras restrições em relação a limites de endividamento e contratação de novas dívidas, à distribuição de dividendos, à alienação de ativos, à emissão de novos valores mobiliários e à alienação de controle societário além daquelas descritas no item I acima.

g) Limites dos financiamentos contratados e percentuais já utilizados

As linhas de financiamento contratadas foram utilizadas em sua totalidade na data de contratação. Não possuímos nenhum tipo de compromisso formal dos bancos com os quais trabalhamos no sentido de garantia de financiamento em condições pré-acordadas.

h) Alterações significativas em cada item das demonstrações financeiras

As tabelas abaixo apresentam os valores relativos as demonstrações financeiras dos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2016, 31 de dezembro de 2015 e 31 de dezembro de 2014.

As práticas adotadas para a elaboração das Demonstrações Contábeis da Dibens Leasing estão de acordo com a Lei das Sociedades por Ações, em consonância, quando aplicável, com os normativos do BACEN, do CMN e da CVM, que incluem práticas e estimativas contábeis no que se refere à constituição de provisões.

Referências

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