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Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina

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RECURSO ELEITORAL N. 120-59.2014.6.24.0104 - MESÁRIO FALTOSO - 104a ZONA ELEITORAL - LAGES

Relator: Juiz Alcides Vettorazzi Recorrente: Alex Schlieck

RECURSO ELEITORAL. MESÁRIO FALTOSO. AUSÊNCIA DE JUSTIFICATIVA PLAUSÍVEL. APLICAÇÃO DE MULTA. MULTIPLICAÇÃO DA SANÇÃO PECUNIÁRIA MÁXIMA POR DOIS. COMPROVAÇÃO DA FALTA DE CONDIÇÃO FINANCEIRA DO ELEITOR. REDUÇÃO DA PENALIDADE. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO.

O mesário que injustificadamente não comparece na data do pleito para compor a mesa receptora de votos incorre na multa prevista no art. 124 do Código Eleitoral, que deve ser arbitrada em conformidade com o disposto no art. 85 da Resolução TSE n. 21.538/2003.

Não havendo elementos referentes à situação econômica do eleitor que permitam concluir pela ineficácia da fixação da multa em seu patamar máximo, não se justifica a aplicação do aumento previsto no art. 367, § 2o, do Código Eleitoral.

Vistos, etc.,

A C O R D A M os Juízes do Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina, à unanimidade, conhecer do recurso e ele dar parcial provimento, para reduzir o valor da multa para R$ 35,14, nos termos do voto do Relator, que fica fazendo parte integrante da decisão.

Sala de Sessões do Tribunal Regional Eleitoral. Florianópolis, 22 de abril de 2015.

Juiz ALCIDES VETTORAZZI Relator

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Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina

RECURSO ELEITORAL N. 120-59.2014.6.24.0104 - MESÁRIO FALTOSO - 104a ZONA ELEITORAL - LAGES

R E L A T Ó R I O

Trata-se de recurso interposto por Alex Schlieck contra a decisão do Juiz da 104a Zona Eleitoral - Lages (fls. 13-16), que, em razão da ausência do mencionado eleitor na composição da mesa receptora de votos nos dois turnos do pleito de 2014, condenou-o ao pagamento de multa no valor máximo legalmente previsto para cada turno, totalizando o montante de R$ 70,30, com fundamento nos arts. 124 e 367 do Código Eleitoral c/c o art. 85 da Resolução TSE n. 21.538/2003.

Nas razões de recurso às fls. 20-33, o recorrente sustenta que, no dia das eleições, dirigiu-se à seção eleitoral para a qual foi convocado, onde verificou que "seu nome não estava arrolado dentre as pessoas para trabalhar nas eleições", alegando que isso também foi "constatado pelo Presidente da Mesa respectiva". Aduz que, por essa razão, "foi acionado Armando José Duarte, presidente do prédio e diretor do colégio, que realmente constatou e ratificou o ocorrido", e chamou o recorrente para trabalhar como fiscal de partido político, credenciando-o para os dois turnos, conforme documento que junta à fl. 25. Afirma que desconhece o motivo pelo qual sua ausência foi anotada na ata da mesa receptora, tendo em vista que "o próprio mesário informou ao secretário que seu nome não constava dentre os convocados". Entende, assim, que "não pode ser classificado como mesário faltoso, até mesmo porque efetivamente trabalhou nos dois turnos, deixando seus afazeres para prestar auxílio e compromisso com a justiça, e inclusive não se negou a trabalhar". Requer, ao final, o provimento do recurso e, alternativamente, sejam analisados os documentos que comprovam sua hipossuficiência, a fim de que a multa seja reduzida ao mínimo legal.

A Procuradoria Regional Eleitoral manifesta-se pelo conhecimento e desprovimento do apelo (fls. 36-37).

É o relatório.

V O T O

O SENHOR JUIZ ALCIDES VETTORAZZI (Relator):

1. O recurso é tempestivo e preenche os demais requisitos de admissibilidade, razão pela qual dele conheço.

2. No mérito, verifica-se que o recorrente Alex Schlieck, embora devidamente convocado (AR inserto à fl. 3), não compareceu à Seção Eleitoral n. 116, pertencente à 104a Zona Eleitoral - Lages, para compor a mesa receptora de votos nos dois turnos das eleições de 2014, conforme consignado pelo presidente de mesa nas atas respectivas, cujas cópias foram anexadas às fls. 6 e 7 dos autos.

O recorrente também não justificou a sua ausência aos trabalhos eleitorais no prazo de 30 (trinta) dias previsto no art. 124 do Código Eleitoral, o que

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RECURSO ELEITORAL N. 120-59.2014.6.24.0104 - MESÁRIO FALTOSO - 104a ZONA ELEITORAL - LAGES

motivou a instauração do procedimento em análise (fl. 2), com a notificação do mesário faltoso para se manifestar sobre sua ausência nos dois turnos, sob pena de multa e de impedimento à quitação eleitoral.

Em sua defesa, o ora recorrente alegou que (fl. 11):

No dia 05/10/2014, em atendimento a convocação eleitoral para trabalhar na função de secretário, compareci no Cedup/Lages, seção 116 e fui recebido por Armando José Duarte, então Delegado, e Zoli (sobrenome desconhecido), Presidente da Coligação Santa Catarina em Primeiro Lugar, os quais me informaram que meu nome não estava na lista por uma falha do TRE/SC, e por esse motivo, me colocaram para trabalhar como fiscal, anotando meu nome numa folha.

Saliento que compareci para votar e trabalhar nos dois turnos da eleição de 2014, sendo que se realmente faltasse não teria problema em justificar.

Diante disso, não entendi o porquê da intimação, pois eu compareci nos dois turnos e tenho documento hábil, inclusive testemunhas que estavam presentes para comprovar o alegado.

O Juiz Eleitoral, contudo, não acolheu a justificativa apresentada pelo ora recorrente, condenando-o, por essa razão, ao pagamento da multa prevista no art. 124 do Código Eleitoral no seu valor máximo (R$ 35,15), para cada turno, no montante total de R$ 70,30.

Transcrevo o seguinte trecho da sentença (fls. 13-16):

Pois bem, esclareço ao mesário:

A carta de convocação deixa claro ao convocado o dever de se apresentar ao Presidente de Mesa da respectiva seção no dia das eleições e não ao Delegado de Prédio. Além disso, não existe "lista" na qual ele não estaria incluído por falha do TRE/SC. Finalmente, as atas das eleições, confeccionadas nas mesas receptoras de votos são documentos públicos com fé pública e nestes documentos (fls. 06 e 07) constam expressamente as ausências do Sr. Alex Schlieck.

O serviço eleitoral prefere a qualquer outro. Servir aos interesses de Partidos Políticos no dia do pleito, trabalhando como fiscal, não isenta o eleitor regularmente convocado pela Justiça Eleitoral de exercer as funções de mesário ou secretário.

Pouco importa se o convocado faltoso passou o dia no local de votação ou não. Importa é que não exerceu as funções para as quais foi regularmente convocado pela Justiça eleitoral e deve se sujeitar às sanções previstas na legislação.

A conduta do mesário merece reprimenda com finalidade inclusive pedagógica. Pelo exposto, dou por não justificada a ausência aos trabalhos

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RECURSO ELEITORAL N. 120-59.2014.6.24.0104 - MESÁRIO FALTOSO - 104a ZONA ELEITORAL - LAGES

eleitorais nos dias 05 e 26 de outubro de 2014.

Daí o recurso (fls. 20-33), no qual Alex Schlieck apresenta outra versão dos fatos, alegando que se dirigiu à seção eleitoral para a qual foi convocado logo que chegou ao local, e que lá teria verificado que "seu nome não estava arrolado dentre as pessoas para trabalhar nas eleições", o que também teria sido constatado pelo presidente de mesa respectiva e confirmado pelo delegado de prédio.

Não obstante as razões acima expostas, não é possível acolhê-las. De início, destaco que, em sua nova versão, o recorrente não esclareceu como teria verificado que seu nome não estava relacionado entre os mesários designados para trabalhar na seção 116, notadamente ante a ausência de listas com os nomes dos componentes das mesas receptoras de votos nos locais de votação. Conforme esclarecido na sentença, o mesário deveria procurar o presidente da mesa respectiva assim que comparecesse ao local de votação, de acordo com as claras instruções constantes do documento de convocação emitido pela Justiça Eleitoral.

Embora sustente que o presidente de mesa também tenha constatado que seu nome não estava relacionado entre os mesários designados para trabalharem na seção 116, as informações contidas nas atas daquela seção apontam em sentido diverso.

Na ata referente ao 1o turno das eleições (fl. 6 v.), foi consignada a seguinte informação:

O Secretário Alex Schlieck não compareceu.

O Secretário foi substituído pela voluntária Luciane Izabel Ferreira Henokimaier.

Na ata do 2o turno (fl. 7v.) também constou que "o Secretário não compareceu e não houve substituição".

Registre-se que os mencionados documentos foram devidamente assinados pela Presidente de Mesa Eilen Cristina Werner Padilha. Dessa forma, não é crível que ela tenha informado ao recorrente que ele não estava indicado para trabalhar como mesário naquela seção e depois tenha procedido à expressa indicação de sua ausência nas aludidas atas.

Ademais, caso o apelante realmente entendesse que houve algum equívoco do TRE/SC, o que, frise-se, parece improvável, deveria ter entrado em contato com o Cartório da 104a Zona Eleitoral e não com o Delegado de Prédio, a quem não incumbe a função de conferir ou confirmar o nome dos mesários de cada seção. Por esta razão, não pode ser acolhida, em razão das provas existentes nos autos, a alegação de que o delegado de prédio tenha confirmado que Alex Schlieck

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ZONA ELEITORAL - LAGES

não fora designado para trabalhar na mesa receptora, ou, mais absurdo ainda, tenha emitido credencial para que o convocado trabalhasse como fiscal de partido, o que é atribuição exclusiva dos partidos políticos (§ 2o do art. 54 da Lei n. 9.504/1997 e § 4o do art. 121 da Resolução TSE n. 23.399/2013).

Por fim, ainda que haja nos autos documento acerca do credenciamento do recorrente como fiscal da Coligação Santa Catarina em Primeiro Lugar, o fato de ter trabalhado a serviço de partido político "não isenta o eleitor regularmente convocado pela Justiça Eleitoral de exercer as funções de mesário ou secretário", como bem fundamentado pelo Juízo Eleitoral.

Por conseguinte, descabida a alegação de que "o recorrente não faltou no dia das eleições" e de que "não se negou a trabalhar", pois os serviços prestados à referida Coligação em nada se relacionam com o exercício da função de mesário, esta que se sobrepõe àqueles por obrigação legal. Aliás, o caput do art. 65 da Lei n. 9.504/1997 e o § 3o do art. 121 da Resolução TSE n. 23.399/2013 prevêem expressamente que "a escolha de fiscal e delegado de partido político ou de coligação não poderá recair (...) em quem, por nomeação de Juiz Eleitoral, já faça parte da Mesa Receptora".

O recorrente, portanto, injustificadamente, deixou de compor a mesa receptora de votos, como bem decidiu o Juiz Eleitoral.

3. Passo, então, à análise da multa aplicada.

Sobre esse ponto, o magistrado assim consignou na sentença:

No que se refere ao valor da multa a ser imposta, esclarecedor o Acórdão 158801, de 18/09/2007, Rei. Pres. Walter da Almeida Guilherme, do Tribunal Regional Eleitoral do Estado de São Paulo:

(...) apesar de o art. 124 do Código eleitoral permanecer com a redação original, vinculando o salário mínimo como base de cálculo para fixação da multa, atualmente, os valores das multas eleitorais estão disciplinados no art. 85 da Res. TSE n. 21538/03, o qual prevê que a base de cálculo para aplicação das multas previstas pelo código eleitoral e leis conexas será o último valor fixado para a UFIR, multiplicado pelo fator 33,02, até que seja aprovado novo índice, em conformidade com as regras de atualização dos débitos para a União.

Por sua vez, com a extinção da UFIR, a fixação da base de cálculo do valor das multas eleitorais deverá observar o último valor atribuído àquela unidade fiscal, ou seja, R$ 1,0641, conforme as Normas de Serviço da Corregedoria Regional Eleitoral (...).

Tendo em conta esses parâmetros, multa a ser aplicada ao mesário faltoso como base de cálculo o valor de R$ 35,14 (trinta e cinco reais e catorze centavos), resultado aproximado da multiplicação do fator

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Fls.

Jc-Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina

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RECURSO ELEITORAL N. 120-59.2014.6.24.0104 - MESÁRIO FALTOSO - 104a ZONA ELEITORAL - LAGES

33,02 pelo último valor da UFIR R$ 1,0641.

Assim sendo, a multa deverá ser arbitrada entre o mínimo de 50% (cinqüenta por cento) e o máximo de 100% (cem por cento) do valor de R$ 35,15, sendo portanto de no mínimo R$ 17,57 (dezessete reais e cinqüenta e sete centavos) e no máximo de R$ 35,15 (trinta e cinco reais e catorze centavos) (...)".

Apesar de não haver informações sobre a situação econômica do eleitor, entendo que o valor da multa não deve ser irrisório ao ponto de descaracterizar sua função de sanção e prevenção. Por essa razão, analisando a gravidade da conduta, fixo a multa em R$ 35,15 por pleito.

Pois bem. O art. 124 do Código Eleitoral estabelece:

Art. 124. O membro da Mesa Receptora que não comparecer no local, em dia e hora determinados para a realização de eleição, sem justa causa apresentada ao Juiz Eleitoral até trinta dias após, incorrerá na multa de cinqüenta por cento a um salário mínimo vigente na Zona Eleitoral, cobrada mediante selo federal inutilizado no requerimento em que for solicitado o arbitramento ou através de executivo fiscal.

§ 1o Se o arbitramento e pagamento da multa não for requerido pelo Mesário

faltoso, a multa será arbitrada e cobrada na forma prevista no art. 367.

§ 2o Se o faltoso for servidor público ou autárquico, a pena será de suspensão

até quinze dias.

§ 3o As penas previstas neste artigo serão aplicadas em dobro se a Mesa

Receptora deixar de funcionar por culpa dos faltosos.

§ 4o Será também aplicada em dobro observado o disposto nos parágrafos 1o

e 2o, a pena ao membro da Mesa que abandonar os trabalhos no decurso da

votação sem justa causa apresentada ao Juiz até três dias após a ocorrência.

Em 2003, foi editada pelo TSE a Resolução n. 21.538, cujo art. 85 estabeleceu, como base de cálculo para aplicação das multas eleitorais a Ufir. Transcrevo o art. 85:

Art. 85. A base de cálculo para aplicação das multas previstas pelo Código Eleitoral e leis conexas, bem como das de que trata esta resolução, será o último valor fixado para a Ufir, multiplicado pelo fator 33,02, até que seja aprovado novo índice, em conformidade com as regras de atualização dos débitos para com a União.

A unidade fiscal foi extinta, por medida provisória, e o seu último valor, utilizado para o cálculo das multas, equivale a R$ 1,0641. Assim, de acordo com o Manual de Prática Cartorária elaborado pela Corregedoria Regional Eleitoral de

Santa Catarina, o valor mínimo da multa equivale a R$ 17,57, o valor n R$

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ZONA ELEITORAL - LAGES

35,14 e o máximo aumentado em 10 vezes a R$ 351,37.

Como se vê, em consonância com o art. 124 do Código Eleitoral e o art. 85 da Resolução TSE n. 21.538/2003, o Juiz Eleitoral arbitrou multa no valor máximo de R$ 35,15, a qual foi aplicada em dobro, diante da ausência do mesário nos dois turnos, totalizando R$ 70,30.

Em que pese o entendimento do Juiz Eleitoral, a meu ver, não há previsão legal para acréscimo da sanção pecuniária em razão de a ausência injustificada aos trabalhos eleitorais ter ocorrido nos dois turnos do pleito.

Conquanto o § 2o do art. 367 do Código Eleitoral estabeleça que a multa máxima pode ser aumentada até dez vezes, para que isto ocorra, a situação econômica do infrator deve ser levada em consideração, a fim de que a pena aplicada não se torne ineficaz.

In casu, com suas razões, o apelante apresentou declaração de que é

estudante e de que não possui condições financeiras (fl. 30). Juntou cópia de sua carteira de trabalho, na qual não há registro de emprego (fls. 31-33), e requereu a diminuição da multa para seu mínimo legal.

Com efeito, entendo que foram apresentados elementos que permitem concluir pela ausência de justificativa para a majoração da sanção pecuniária nos termos do mencionado dispositivo legal, de modo que a fixação da multa em seu valor máximo de R$ 35,15 mostra-se eficaz para o cumprimento do caráter pedagógico dessa penalidade no presente caso, demonstrando a importância dos trabalhos eleitorais, os quais precedem a qualquer outro.

Transcrevo, a seguir, a ementa de julgados desta Corte em que, muito embora as justificativas dos mesários faltosos não tenham sido acolhidas, como neste caso, houve redução dos valores das multas cominadas:

- RECURSO - MATÉRIA ADMINISTRATIVA - MESÁRIO FALTOSO - NÃO COMPARECIMENTO AOS TRABALHOS ELEITORAIS NO PRIMEIRO E NO SEGUNDO TURNO DO PLEITO 2014 - INTELIGÊNCIA DO ART. 124 DO CÓDIGO ELEITORAL.

- RECURSO SUBSCRITO PELO PRÓPRIO ELEITOR - FLEXIBILIZAÇÃO DA EXIGÊNCIA DE REPRESENTAÇÃO PROCESSUAL POR ADVOGADO LEGALMENTE CONSTITUÍDO QUANDO SE TRATAR DE CONDUTA EMINENTEMENTE ADMINISTRATIVA - POSSIBILIDADE - PRECEDENTE [TRESC. Acórdão n. 24.558, de 9.6.2010, rei. Juiz Sérgio Torre d].

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RECURSO ELEITORAL N. 120-59.2014.6.24.0104 - MESÁRIO FALTOSO - 104a ZONA ELEITORAL - LAGES

- PEDIDO DE DISPENSA DO SERVIÇO ELEITORAL PARA PARTICIPAR DE CERIMÔNIA DE CASAMENTO DE PARENTE EM TERCEIRO GRAU NEGADO PELO JUÍZO DE ORIGEM - AUSÊNCIA AOS TRABALHOS DO PRIMEIRO TURNO - NÃO COMPARECIMENTO DO ELEITOR CONVOCADO NO PERÍODO DA MANHÃ DO SEGUNDO TURNO, POR ALEGADA INDISPOSIÇÃO - FALTA DE DOCUMENTAÇÃO A AMPARAR A

PLAUSIBIIDADE DO FATO ALEGADO - APLICAÇÃO DE MULTA NO VALOR MÁXIMO DE REFERÊNCIA COM MAJORAÇÃO.

- PRECÁRIA CONDIÇÃO ECONÔMICA DO RECORRENTE - NECESSÁRIA OBSERVÂNCIA DO ART. 367, I, DO CÓDIGO ELEITORAL QUE DETERMINA SEJA LEVADA EM CONTA A CONDIÇÃO ECONÔMICA DO ELEITOR NO ARBITRAMENTO DA MULTA - REDUÇÃO - PROVIMENTO PARCIAL.

(Acórdão n. 30.461, de 09/03/2015, Relator Juiz Carlos Vicente da Rosa Góes).

- RECURSO - MESÁRIO FALTOSO - AUSÊNCIA DE JUSTIFICATIVA PLAUSÍVEL - INOBSERVÂNCIA DO PRAZO LEGAL PARA INFORMAR IMPEDIMENTO - CONFIGURAÇÃO DA CONDUTA DESCRITA NO ART. 124 DO CÓDIGO ELEITORAL - APLICAÇÃO DE MULTA MULTIPLICADA POR DEZ - DIMINUIÇÃO DA MULTA - PROVIMENTO PARCIAL DO RECURSO. (Acórdão n. 30.351, de 15/12/2014, Relatora Juíza Bárbara Lebarbenchon Moura Thomaselli).

Ante o exposto, conheço do recurso e a ele dou parcial provimento, para diminuir o valor da multa aplicada a Alex Schlieck para R$ 35,14 (trinta e cinco reais e catorze centavos).

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EXTRATO DE ATA

RECURSO ELEITORAL N° 120-59.2014.6.24.0104 - RECURSO ELEITORAL - PROCESSO ADMINISTRATIVO • ELEIÇÕES (2014) - 1o E 2o TURNOS - MESÁRIO FALTOSO - MULTA - 104a

ZONA ELEITORAL - LAGES

RELATOR: JUIZ ALCIDES VETTORAZZI RECORRENTE(S): ALEX SCHLIECK

ADVOGADO(S): LUIZ CARLOS RIBEIRO; PABLO RIBEIRO PRESIDENTE DA SESSÃO: JUIZ VANDERLEI ROMER

PROCURADOR REGIONAL ELEITORAL: ANDRÉ STEFANI BERTUOL

Decisão: à unanimidade, conhecer do recurso e ele dar parcial provimento para reduzir o valor da multa aplicada para R$ 35,14, nos termos do voto do Relator. Foi assinado o Acórdão n. 30600. Presentes os Juízes Vanderlei Romer, Antonio do Rêgo Monteiro Rocha, Carlos Vicente da Rosa Góes, Hélio do Valle Pereira, Vilson Fontana, Bárbara Lebarbenchon Moura Thomaselli e Alcides Vettorazzi.

SESSÃO DE 22.04.2015.

R E M E S S A

Aos a

.23 dias do mês de .oJo &L <i Coordenadoria de Registro e

jAc- , Coordenador de Sessões, lavrei o presente termo.

de 2015 faço a remessa destes autos para Informações e Processuais - CRIP. Eu,

R E C E B I M E N T O

Aos Eu, J

presente termo.

dias do mês de de 2015 foram-me entregues estes autos. _, Coordenadora de Registro e Informações Processuais, lavrei o

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