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Endereço: Rua Senador Atílio Fontana, 591E, Bairro Efapi, Chapecó/SC. Mantenedora: Fundação Universitária do Desenvolvimento do Oeste (Fundeste)

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Academic year: 2021

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SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM

1 IDENTIFICAÇÃO INSTITUCIONAL

Universidade Comunitária da Região de Chapecó – Unochapecó

Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007.

Local:

Chapecó

Endereço:

Rua Senador Atílio Fontana, 591E, Bairro Efapi, Chapecó/SC

Mantenedora:

Fundação Universitária do Desenvolvimento do Oeste (Fundeste)

Área de Ciências Sociais Aplicadas

Curso:

Curso Superior de Tecnologia em Produção Audiovisual

Dirigentes:

Reitor: Prof. Cláudio Alcides Jacoski

Vice-Reitora de Ensino, Pesquisa e Extensão: Profª. Silvana Muraro Wildner

Vice-Reitor de Planejamento e Desenvolvimento: Prof. Márcio da Paixão Rodrigues Vice-Reitor de Administração: Prof. José Alexandre de Toni

Diretores de Área: Prof. Sady Mazzioni e Profª Mariangela Alves Storniollo Torrescasana Coordenador de Curso: Profª Dafne Reis Pedroso da Silva

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2 APRESENTAÇÃO

O presente documento é oriundo de um processo de análise e revisão do Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em Produção Audiovisual que resultou no conjunto de alterações e propostas dispostas neste projeto.

Este Projeto Pedagógico especifica a proposta formativa, os elementos que perpassam e estruturam o processo de produção do conhecimento, as dimensões orientadoras do ensino e aprendizagem e os pressupostos metodológicos e avaliativos no âmbito do curso. Explicita de forma concisa e articulada a organização do processo pedagógico, numa correlação aos parâmetros curriculares nacionais e políticas institucionais para o ensino, pesquisa e extensão.

Caracteriza-se, portanto, como um instrumento que fundamenta e orienta a prática educativa do curso, sendo composto por um conjunto de preceitos e fundamentos teórico-metodológicos, de objetivos, por uma matriz curricular, pelo delineamento de conteúdos e práticas pedagógicas, bem como de modos de organização e formas de implementação dos processos de avaliação. Possui significativo potencial articulador e integrador fornecendo unicidade e coerência ao processo formativo do curso.

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SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM

3 IDENTIFICAÇÃO E DADOS GERAIS DO CURSO

CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM PRODUÇÃO AUDIOVISUAL

Autorizado pelo Ato: Dec. N. 711/2011/DOU 19.229/2011 Grau: Tecnólogo

Implantação: 2009/2

Regime de Funcionamento: Regular

Turno de Funcionamento: Noturno (com eventuais aulas aos sábados nos turnos matutino

e vespertino)

Número de Vagas: 30 vagas anuais Duração semestres: 04 semestres Carga Horária: 1.700 horas

Implantação: 2014/1 Resolução 092/CONSUN/2013 Alteração: 2014/2

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4 MISSÃO E OBJETIVOS DO CURSO

4.1 Missão

Formar cidadãos éticos com sólidas competências na criação, operação, supervisão e gestão de tecnologias aplicadas à Produção Audiovisual, por meio do conhecimento tecnológico e da habilidade na execução de tarefas e utilização de ferramentas e recursos necessários, sem deixar de abordar os fundamentos teóricos e culturais de realização audiovisual, buscando constantemente a inovação e contribuindo com o desenvolvimento regional sustentável.

4.2 Objetivo Geral

Qualificar ética, epistemológica, técnica e culturalmente para criar, planejar, gerir, executar e veicular obras audiovisuais sob diferentes abordagens metodológicas, a partir de especialidades possíveis dentro do campo audiovisual e com competência tecnológica aplicada, sempre com vistas ao desenvolvimento regional sustentável.

4.3 Objetivos Específicos

O Curso Superior de Tecnologia em Produção Audiovisual tem como objetivos específicos de formação as seguintes diretrizes:

i) Capacitar tecnicamente para atuar no conjunto de atividades essenciais à realização de produções audiovisuais, a partir do suporte digital;

ii) Fornecer as bases teóricas e práticas necessárias à compreensão do mercado audiovisual considerando: as suas especificidades artísticas e técnicas, o histórico do seu desenvolvimento, as suas interseções com diferentes linguagens e mídias, as competências exigidas, e as possíveis formas de interferência neste contexto;

iii) Qualificar técnica e culturalmente para o exercício da produção audiovisual, facilitando as condições de inserção no mercado profissional em níveis regional, nacional ou internacional, de forma a dar mais credibilidade e profissionalismo a obras audiovisuais, bem

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SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM como na gestão de processos e produção de bens e serviços.

Desenvolver o espírito pesquisador voltado à tecnologia, à inovação e ao empreendedorismo, visando a aptidão de aprendizagem contínua no exercício da profissão.

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5 PERFIL DO EGRESSO

5.1 Perfil Institucional

A Política e Diretrizes para Ensino de Graduação e Sequencial (Resolução 164/CONSUN/2010, 2010, p. 26), estabelece o perfil institucional dos egressos dos Cursos de Licenciatura e Bacharelado/Superiores de Tecnologia da Unochapecó, nos seguintes termos:

Perfil desejado para os egressos dos cursos superiores de tecnologia

Profissionais-cidadãos com capacidade empreendedora e compreensão do processo tecnológico, capacidade para a produção e a inovação científico-tecnológica e suas respectivas aplicações no mundo do trabalho, competência profissional tecnológica para a gestão de processos e a produção de bens e serviços; habilidade para compreender e avaliar os impactos sociais, econômicos e ambientais resultantes da produção, gestão e incorporação de novas tecnologias e capacidade de renovar o conhecimento e de acompanhar as mudanças nas condições de trabalho.

5.2 Perfil de egresso do Curso Superior de Tecnologia em Produção Audiovisual

O concluinte do curso de Produção Audiovisual deve ser um profissional com domínio das linguagens tradicionais e competências estéticas indispensáveis para a produção audiovisual, com capacidade para realizar trabalhos de programação audiovisual para as diferentes janelas de exibição, como TV, Rádio, Internet e Cinema. Este profissional deve demonstrar habilidades técnicas e conceituais para editar imagens e peças de áudio (locuções, sonoplastia e trilhas sonoras); gerenciar produções audiovisuais; produzir curtas e longas-metragens (de ficção ou documentário), videoclipes, filmes publicitários (comerciais), videoarte, motion graphics, animação em qualquer de suas etapas e funções na pré-produção, produção, e pós-produção; roteirizar peças de Rádio, TV, Internet e Cinema. Ele deve atuar de acordo com as determinadas funções em uma produção atendendo por suas atribuições: gerenciar, agenciar, prestar

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SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM assistência, orçar, divulgar, comercializar produções audiovisuais para Rádio, TV, Internet e Cinema.

Os ementários dos componentes curriculares obrigatórios previstos pelas Políticas e Diretrizes Institucionais para o Ensino de Graduação e Sequencial e para a oferta dos Cursos de Graduação na Modalidade Licenciatura da Unochapecó estão definidos na Resolução 079/CONSUN/2013 e serão atualizadas automaticamente nos Projetos Pedagógicos dos Cursos pela Secretaria Acadêmica sempre que houver alterações nas Políticas Institucionais aprovadas pelo Conselho Universitário.

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6 ESTRUTURA CURRICULAR

A estrutura curricular do Curso Superior de Tecnologia em Produção Audiovisual é norteada pela divisão subjetiva a seguir, que preza pela diversidade na abordagem da área, entendendo que o enfoque da mesma tende a ser também diversa, como sugere, inclusive, a organização pelas áreas do saber do CNPq, entre as Artes (803) e a Comunicação (609). Neste sentido, a divisão subjetiva pode ser vista assim:

1. Componentes curriculares culturais: se referem ao mundo audiovisual contemporâneo, mas não restritos a ele. Fornecem uma base de conhecimentos culturais para o estudante compreender o cinema, a arte sequencial, as artes plásticas e a estética e suas derivações como aspectos contemporâneos de um processo histórico, desvendando seu passado e prospectando seu futuro. São exemplos: Fotografia, Direção de Arte, Animação, História e Teoria do Cinema, etc.

2. Componentes curriculares de comunicação: posicionam o mundo da Comunicação Social, suas variantes, as diferentes abordagens e perspectivas filosóficas da comunicação humana. Além deste compromisso tem a função de situar o tecnólogo acerca do mercado de trabalho e das áreas de atuação que ele pode vir a ocupar. São exemplos: Produção em Rádio, Produção em Televisão, História do audiovisual, Ética e Legislação Audiovisual, etc.

3. Componentes curriculares de linguagem: estão voltadas para as articulações e interseções específicas do cinema ao audiovisual como um todo, contemplando e customizando as matrizes das expressões próprias do meio através de imagens e sons combinados pela via da montagem/edição. São exemplos: Introdução ao Audiovisual, Narrativa Audiovisual, Documentário, Produção e Direção, Montagem e Edição, etc.

4. Componentes curriculares de realização: são oficinas que contemplam os estudos dos ofícios da produção, com ênfase nas técnicas de roteiro, produção, direção, fotografia, som, trilha sonora e finalização, integrando atividades práticas da realização de obras audiovisuais pelos estudantes sob orientação dos docentes. São exemplos: componentes curriculares de Roteiro (TV, Cinema, Novas Mídias), Realização Audiovisual I, II e III, etc.

Além desta divisão subjetiva, a organização curricular obedece os seguintes aspectos: conteúdos, competências, habilidades e forma de estruturação destes, de acordo com as

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SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM orientações da Política e Diretrizes para os cursos de Graduação e Sequencial da Unochapecó, a constar:

- Núcleo de fundamentos ontológicos e histórico-sociais; - Núcleo de fundamentos ético-epistemológicos;

- Núcleo de fundamentos e conteúdos básicos para a formação profissional;

- Núcleo de fundamentos e conteúdos técnicos específicos do trabalho profissional; - Núcleo de saber complementar ao trabalho profissional.

A divisão dos conteúdos ao longo da matriz curricular procura estabelecer um equilíbrio, seja da forma subjetiva, seja da nucleação dos conteúdos proposta na Política e Diretrizes para os cursos de Graduação e Sequencial da Unochapecó.

A matriz curricular tem por características flexibilidade, interdisciplinaridade, pois as disciplinas se comunicam através dos conteúdos e das atividades práticas, que tem por principal característica a interdisciplinaridade, pois todas as disciplinas teóricas são utilizadas como base das produções dos alunos, proporcionando assim uma grande articulação da teoria com a prática. A carga horária está bem distribuída e é compatível com as necessidades de um Tecnólogo, proporcionando aos alunos o conhecimento necessário para o ingresso no mercado de trabalho.

Os elementos que nortearam a definição dos componentes curriculares foram, principalmente, os indicadores das necessidades de habilidades e conhecimentos específicos para a atuação dos profissionais de audiovisual no mercado de trabalho. Há uma constante atualização em função das novidades tecnológicas, do comportamento dos usuários destas novas tecnologias e da alteração de políticas públicas que nos últimos anos têm refletido diretamente nas perspectivas deste mercado. Sendo assim, é importante uma matriz curricular que possibilite, desde o início do curso, a integração das disciplinas e sua conversão a produções audiovisuais qualificadas, independente da janela de exibição.

O primeiro período deve apresentar aos alunos os elementos norteadores, introdutórios da profissão e da área do audiovisual e isso deve ocorrer não apenas na disciplina de “Introdução”, mas também na de Narrativas Audiovisuais, Produção e Direção, Fotografia e Direção de Arte. As diferentes abordagens da linguagem audiovisual ficam evidentes logo no início do curso, sendo intencional a aproximação com os principais elementos da narrativa audiovisual. A

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inserção da disciplina de Leitura e Produção de Textos representa um importante avanço na formação destes profissionais que necessitam, cada vez mais, dominar as ferramentas para a produção de texto, necessárias para a elaboração de roteiros e projetos de produção audiovisual.

Com o objetivo de incluir na disciplina de História do audiovisual também a história do cinema, compreendendo neste componente os diferentes meios de comunicação, linguagens, equipamentos de produção e de exibição, da fotografia à internet, passando pelo rádio, televisão e cinema, houve o aumento da sua carga horária, não havendo mais a necessidade de se oferecer a disciplina de história do cinema no terceiro período. Ainda na lógica de trabalhar com a produção audiovisual sem fragmentar essa produção em janelas de exibição, ao contrário, apresentar as diferentes perspectivas de mercado, a disciplina de Roteiro para a TV passa a ser de Roteiro para Ficção Seriada, já na perspectiva de um mercado que tanto pode incluir a televisão, como a internet ou outras mídias não convencionais.

Ainda no segundo semestre estão mantidas as disciplinas de Produção para a TV, com algumas alterações na ementa para abranger roteiros de programas informativos e de entretenimento, a fim de complementar a formação e adequar à alteração da disciplina de Roteiro. Dando continuidade à formação para fotografia, iniciada no primeiro semestre com Fotografia, neste semestre o aluno cursa Direção de Fotografia, preparando os profissionais para trabalhar com câmeras de filmagem, luz, planos e enquadramentos, movimentos de câmera. A novidade nesta matriz é o deslocamento da disciplina de Produção em Rádio no segundo semestre, uma vez que houve a inserção de Produção de Textos no primeiro. Montagem e Edição permanece neste período como mesmo número de créditos, o que se percebe, analisando o histórico do curso, suficiente para esta formação.

O terceiro semestre apresenta novidades nesta matriz. Na mesma lógica de não mais separar os períodos por janela de exibição: televisão, cinema e internet, mas de trabalhar os conceitos, técnicas e habilidades voltadas ao mercado audiovisual independente do espaço, de acordo com as tendências do mercado atual, a disciplina que antes era denominada “História e Teoria do Cinema” é apresentada como Teorias do Audiovisual. A história do cinema está contemplada na disciplina de “História’ no segundo semestre e abrir para o estudo das teorias do audiovisual e não mais apenas do cinema, justifica-se a partir desta abordagem mais aberta,

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SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM menos restrita e mais coerente com o mercado de trabalho regional. Há neste semestre a inserção da disciplina Sociedade e Desenvolvimento Humano, importante porque possibilita aos futuros produtores audiovisuais mais conhecimento e reflexões críticas acerca da sociedade, sua estrutura e formação. Permanecem as disciplinas de Realização Audiovisual I que irá possibilitar a produção de uma ficção seriada a partir de roteiro produzido no semestre anterior, e Roteiro para Cinema que irá fornecer roteiro a ser produzido no quarto período.

O quarto e último período apresenta poucas, mas significativas alterações. Narrativas Interativas passa a ter mais dois créditos, trabalhando também a produção de jogos, o que significa um importante ganho na formação destes profissionais. Produção Executiva passa a ter dois créditos, o que se percebe o suficiente para o conteúdo ministrado, mesmo incluindo nesta ementa legislação e ética. Há a inserção da disciplina de Empreendedorismo e Inovação a fim de formar profissionais aptos a serem empreendedores e gestores do seus próprios negócios. Na disciplina de Animação há a inserção do conteúdo de Motion Graphics, já que os quatro créditos possibilitam a abordagem deste conteúdo. O componente curricular eletivo está presente no final do curso para que os alunos possam escolher o conteúdo que melhor lhe convir nesta etapa final ( a partir do rol de disciplinas oferecidas). Em Realização Audiovisual II os alunos irão produzir o que for definido na disciplina de Roteiro para Cinema, no terceiro período.

Não há no curso de Produção Audiovisual o Estágio Curricular Obrigatório, mas os alunos podem fazer Estágios Curriculares Não-Obrigatórios. A partir desta matriz os alunos devem fazer 100 horas de ACC’s, devendo comprovar essas atividades até o final do curso. Haverá a orientação de que parte destas horas sejam referentes às atividades de extensão oferecidas pelo curso como Viagens de Estudo e Eventos de Exibição de Produções Audiovisuais.

6.1 Matriz Curricular

1º período

Nº Código Área Componente Curricular Cr C/H Pré -Req 1 803 ACSA Introdução ao curso e à profissão 4 80

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2 803 ACSA Fotografia 4 80

3 803 ACSA Direção de arte 2 40

4 803 ACSA Narrativa audiovisual 4 80

5 802 ACHJ

Leitura e Produção de

textos 2 40

6 803 ACSA Produção e direção 4 80

Subtotal 20 400

2º período

Nº Código Área Componente Curricular Cr C/H Pré

-Req 7 803 ACSA Roteiro para Ficção Seriada 4 80 8 609 ACSA História do audiovisual 4 80

9 803 ACSA Direção de fotografia 2 40

10 609 ACSA Produção em TV 4 80

11 803 ACSA Trilha Sonora 2 40

12 803 ACSA Montagem e edição 4 80

Subtotal 20 400

3º período

Nº Código Área Componente Curricular Cr C/H Pré

-Req

13 803 ACSA Roteiro para cinema 4 80

14 609 ACSA Produção em Rádio 4 80

15 803 ACSA Teorias do audiovisual 2 40

16 803 ACSA Documentário 4 80

17 803 ACSA Realização audiovisual I 4 80 18 609 ACSA Sociedade e desenvolvimento humano 2 40 Subtotal 20 400 4º período

Nº Código Área Componente Curricular Cr C/H Pré

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-SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM Req

19 803 ACSA Narrativas interativas 4 80

20 803 ACSA Produção executiva 2 40

21 803 ACSA Iniciação científica em tecnologia 2 40 22 803 ACSA Realização audiovisual II 4 80 23 803 ACSA Animação e Motion Graphics 4 80 24 609 ACSA Componente Curricular Eletivo 2 40

25 602 ACSA Empreendedorismo e inovação 2 40

Subtotal 20 400

Subtotal 80 1.600

Atividade Curricular Complementar 5 100

TOTAL GERAL 85 1.700

Componentes Curriculares Eletivos:

Componente Curricular Cr. C/H P.R.

Libras 02 40

Língua estrangeira - Inglês 02 40

Seminário de Pesquisa 02 40

Seminário de Extensão 02 40

Língua estrangeira - Espanhol 02 40 Finalização e efeitos digitais 02 40

Desenho de Som 02 40 Mostra Audiovisual 02 40 Fotografia e Iluminação 02 40 Produção Publicitária em TV 02 40 Storyboard 02 40 Seminário de Extensão 02 40

6.2 Processo Pedagógico e de Gestão do Curso

O processo pedagógico é composto por um conjunto de ações, práticas, intervenções, escolhas, procedimentos e principalmente, pela relação entre sujeitos epistêmicos e objetos de

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conhecimento. Perpassa, portanto, pela elaboração do planejamento pedagógico que está relacionado com a escolha e definição de conteúdos, procedimentos, atividades, recursos didáticos, estratégias de ensino, instrumentos de avaliação, da metodologia de trabalho a ser adotada, bem como concepção de ensino e aprendizagem do curso.

Um processo pedagógico envolve o planejamento pedagógico relacionado à escolha de um determinado conteúdo, aos procedimentos para os quais o conteúdo será exposto e dialogado, às atividades relacionadas à sala de aula e laboratórios, aos recursos disponíveis para tais atividades, às estratégias de ensino e mediação, aos instrumentos de avaliação da evolução do estudante (e do professor), à metodologia de ensino-aprendizagem como um todo, bem como da concepção de ensino e aprendizagem de um curso.

Neste último ponto é importante destacar como opera o curso de Produção Audiovisual, enquanto tecnólogo, um modelo recentemente implantado no Brasil, e que tem especificidades distintas da formação tradicional, pois lida com o saber para o trabalho, para o exercício técnico-aplicado de um ofício, ou seja, a formação profissional. Como citado no capítulo do histórico do curso, especialmente relacionado aos ordenamentos legais que rezam sobre a formação em tecnologia no Brasil (PARECER CNE/CES nº 436/2001), por muito tempo relegou a educação profissional, técnica e tecnológica e agora percebe um cenário em que a velocidade da evolução tecnológica obriga um tratamento aos tecnólogos como linha de frente na inovação tecnológica a curto prazo.

A educação profissional passou, então, a ser concebida não mais como simples instrumento de política assistencialista ou linear ajustamento às demandas do mercado de trabalho, mas, sim, como importante estratégia para que os cidadãos tenham efetivo acesso às conquistas científicas e tecnológicas da sociedade. Impõe-se a superação do enfoque tradicional da formação profissional baseado apenas na preparação para a execução de um determinado conjunto de tarefas. A educação profissional requer, além do domínio operacional de um determinado fazer, a compreensão global do processo produtivo, com a apreensão do saber tecnológico, a valorização da cultura do trabalho e a mobilização dos valores necessários à tomada de decisões.1

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SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM Os componentes curriculares do Curso Superior de Tecnologia em Produção Audiovisual convergem sempre para a aplicação dos conhecimentos, culminando na pesquisa em tecnologia. É certo que a área do Audiovisual pode evoluir, especialmente em termos de produtos midiáticos e é neste sentido que os componentes direcionam: a partir do que já existe em termos de tecnologia e processos de produção, de que forma pode o produtor audiovisual inovar e criar em estratégias e em narrativas?

O curso é pensado e proposto no sentido de atender a um importante mercado de trabalho que se volta cada vez mais para os espaços alternativos de produção e exibição. Na forma como estão expostos, os componentes curriculares pretendem formar profissionais propositivos e que consigam relacionar os diferentes conteúdos convergindo em produções audiovisuais com qualidade estética e de conteúdo. Há, portanto, um equilíbrio entre as disciplinas que abordam os conceitos, as teorias, propiciando a reflexão, com aquelas que se propõem a instrumentalizar e capacitar o futuro profissional para a realização audiovisual. O curso pretende ir além do tecnológico e por esse motivo investe nos seus conteúdos na formação de um profissional que não saiba apenas executar, mas especialmente propor, refletir e provocar através do audiovisual.

Neste sentido há disciplinas como Iniciação Científica em Tecnologia que se propõe a fazer o aluno refletir, pesquisar. Em sintonia com as disciplinas de produção, os componentes mais teóricos contribuem para a formação cidadã e crítica, ao mesmo tempo em que o curso tem o foco na qualificação técnica e operacional, há essa preocupação. É importante ressaltar que há uma preocupação com os novos espaços de produção e por isso disciplinas de História, Teorias e de Produção se voltam para o audiovisual e não apenas ou de forma fragmentada para o cinema, ou televisão ou internet, pressupondo que o mercado é cada vez mais convergente.

Para esta convergência, algumas estratégias são constantemente adotadas. Nos dois últimos semestres há a disciplina de Realização Audiovisual que procura traduzir de forma prática o resultado da interdisciplinaridade dos semestres, convergindo para um ou mais produtos audiovisuais desenvolvidos. Cabe ao professor da disciplina discutir com a turma os rumos da produção e traduzir o aprendizado do semestre em aplicação. O Audiovisual é uma área que se constrói coletivamente. É um ofício que se faz no conjunto de competências individuais acerca de um único projeto. Assim como em grandes produções da indústria do cinema, centenas de

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pessoas são necessárias para a realização, mesmo as menores e mais modestas produções precisam de uma equipe. Neste sentido, o curso é elaborado constantemente pensando nestas relações de competência.

O Núcleo Docente Estruturante do curso tem o compromisso de discutir o Projeto Pedagógico do Curso e executá-lo, tendo sempre em vista que reflexões podem e devem ocorrer e que o processo de gestão do ensino precisa estar em constante atualização. Neste sentido, os docentes do núcleo estão constantemente se capacitando do ponto de vista pedagógico através do Ciclo de Estudos em Docência, evento semestral da Unochapecó promovido pela Divisão de Apoio Docente no interstício de um semestre para o próximo visando colaborar com a qualificação docente.

A coordenação do curso preza para que processos de gestão estejam sempre de acordo com as normas acadêmicas, tais como a gestão do diário de classe, o planejamento do plano de ensino, a convocação do colegiado, enfim, a gestão do ensino como um todo. Semestralmente, os professores se reúnem para afinar discursos antes da implementação do plano de ensino individual de cada disciplina, tendo em mente os objetivos específicos de cada componente/oficina de acordo com os objetivos gerais do PPC e o perfil do egresso, além da descrição da metodologia de ensino, conteúdos programáticos, instrumentos e critérios de avaliação e referenciais.

O processo pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em Produção Audiovisual está, portanto, pautado na Missão, nos Objetivos do Curso, no Perfil do Egresso, no Perfil do Docente e Missão Institucional da Unochapecó que preza, entre outras coisas, pela inovação, pela construção do conhecimento e pelo desenvolvimento sustentável da região do Oeste catarinense. Com esses pilares há a busca constante do inter-relacionamento entre os métodos e as teorias aplicadas existentes, num processo pedagógico em que o diálogo e a reflexão em sala de aula são guiadores acerca dos diferentes componentes curriculares.

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SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM As especificidades da formação tecnológica repercutem também na metodologia do ensino, embora ensino-aprendizagem seja uma noção mais ampla do que o tipo de ensino a que ela se aplica. Por isso, muito do que se entende enquanto metodologia de ensino-aprendizagem no ensino superior se aplica na formação tecnológica, especialmente no curso de Produção Audiovisual.

Porém, as especificidades precisam ser refletidas e elaboradas. A formação tecnológica tem uma demanda por aplicação prática do conhecimento elaborado a cada componente curricular. Ou seja, a conexão do conhecimento construído na sala de aula tende a precisar de uma abordagem em que exemplificação, em princípio, e aplicação depois, são condições mínimas para a construção contínua do conhecimento profissional.

De forma alguma se sugere que conteúdos de ordem eminentemente teórica sejam relegados. Apenas que haja aplicação para teorias num processo pedagógico de mediação constante, de forma que o estudante consiga visualizar a teoria no mundo real, ou, em outras palavras, conseguir “ver” o mundo real através de teorias aplicáveis. Sobretudo, a curta duração do curso demanda por um constante esforço em aplicar na prática os conhecimentos construídos ao longo da execução da matriz curricular.

O uso intenso de laboratórios denota esta necessidade e, mesmo em componentes que não exigem, torna-se uma metodologia interessante de aprendizagem a tradução de conhecimentos históricos, ontológicos, epistemológicos, entre outros, em práticas. Exemplo disso ocorre tradicionalmente no componente História do audiovisual, agora História do Audiovisual em que o uso de laboratório de Rádio e TV para trabalhos relacionados aos conhecimentos históricos de tais mídias se mostra rico e com retorno garantido tanto para docente quanto para estudantes.

A proposta metodológica do Curso Superior de Tecnologia em Produção Audiovisual privilegia as ações que busquem promover e capacitar os estudantes a desempenhar as competências profissionais na sua área de atuação seja na sala de aula ou nos espaços extraclasse. Por este motivo o corpo docente deve incentivar o desenvolvimento da capacidade empreendedora e da compreensão do processo tecnológico, em suas causas e efeitos. Também é papel do docente incentivar que os futuros profissionais do audiovisual sejam agentes da

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produção e da inovação científico-tecnológica e suas respectivas aplicações no mundo do trabalho.

Para tanto, os professores, através das disciplinas que ministram, devem manter-se atentos ao mercado de trabalho e promover a integração com empresas produtoras e profissionais atuantes nos espaços de produção, seja em emissoras de televisão, de rádio, agências de publicidade e propaganda, produtoras de conteúdo audiovisual, exibidores, freelancers. As disciplinas previstas nesta matriz curricular, a exemplo de Realização Audiovisual I e II, Produção em Rádio, Produção em TV, Documentário, Narrativas Audiovisuais e Narrativas Interativas, possibilitam ao aluno e consequentemente ao curso a formação de importante portfólio. Essas produções devem ser exibidas e deve ser estimulado o feedback do ou de um público para a socialização da produção.

Para promover aos estudantes a interação com acadêmicos e docentes de outras instituições, participação em congressos, aproximação com o mercado de trabalho, o curso deverá promover viagens de estudo regionais, nacionais e internacionais. Para tanto, há recursos previsto no Plano Financeiro deste PPC. A agenda de viagens dependerá da programação do Curso no ano, mas devem ser realizadas anualmente. As inscrições ocorrem por meio de um projeto de extensão e é aberto à comunidade.

6.2.2 Correlação entre componentes teóricos e práticos

A correlação entre componentes teóricos e práticos acontece através da articulação e interdisciplinaridade. As disciplinas Introdução a área e a profissão, Direção de Arte, Narrativa Audiovisual, Roteiro para Séries de Ficção e para Cinema, História do audiovisual, Teorias do Audiovisual, Narrativas interativas, Produção Executiva, Iniciação Científica em tecnologia, Animação e Motion Grafhic, Empreendedorismo e Inovação são conceituais, basicamente teóricas e servem de base para a aplicação prática.

Na verdade, trabalha-se com a concepção de que não existe essa divisão – toda a prática requer conceituação e reflexão, compreensão em momentos destinados à teoria. Através das disciplinas Fotografia, Produção em Rádio, Produção e direção, Direção de fotografia,

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SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM Documentário, Produção em TV, Montagem e edição, Trilha Sonora, Realização audiovisual I e Realização audiovisual II os alunos tem a oportunidade de aplicar na produção audiovisual os conhecimentos adquiridos.

A proposta desta matriz curricular é trabalhar os conteúdos de maneira a convergir em práticas audiovisuais criativas e em sintonia com os espaços de exibição existentes e que ainda vão surgir. Em todos os períodos as disciplinas devem trabalhar interdisciplinarmente já que cada uma compõe uma etapa ou um elemento da produção audiovisual.

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7 PROCESSO DE AVALIAÇÃO

A qualificação do processo de ensino e aprendizagem no Curso superior de Tecnologia em Produção Audiovisual está sob a égide de um permanente e conciso processo de avaliação interna e externa, estruturado por um conjunto de instrumentos que possibilitam a mensuração quantitativa e qualitativa das três dimensões, definidas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira (INEP) e Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), que perpassam a formação acadêmica: Organização Didático-Pedagógica; Corpo Docente e Infraestrutura, através da atuação e trabalhos da Comissão Própria de Avaliação (CPA) da Unochapecó e Avaliação Externa realizada pelo Conselho Estadual de Educação, instituído pela Lei n. 2.975, de 18 de dezembro de 1961, que consiste em um órgão normativo-jurisdicional, consultivo e de assessoramento superior, com sede na capital do Estado e jurisdição em todo o Estado, vinculado à Secretaria de Estado da Educação e que tem por finalidade deliberar sobre matéria relacionada com a educação e o ensino, na forma da legislação pertinente.

A Comissão Própria de Avaliação (CPA) da Unochapecó foi instituída em 2005 pela Portaria nº. 027/2005, considerando os termos da Lei n. 10861 de 14 de abril de 2004 que institui o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES). A Comissão Própria de Avaliação (CPA) da Unochapecó, responsável pela coordenação do processo de auto avaliação da instituição, tem como objetivos: coordenar os processos de avaliação da Unochapecó, visando o respeito aos princípios e a consecução das diretrizes institucionais; sistematizar e disponibilizar informações e fomentar e consolidar uma cultura de avaliação universitária.

Na Unochapecó, a Comissão Própria de Avaliação (CPA) é responsável pela condução dos processos de avaliação interna da instituição, de sistematização e de prestação das informações solicitadas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira

(INEP), obedecendo às diretrizes mencionadas na Lei n. 10861 de 14 de abril de 2004 (que institui o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes). Os processos de avaliação conduzidos pela Comissão Própria de Avaliação (CPA) subsidiam o credenciamento e recredenciamento da Unochapecó, bem como o reconhecimento e renovação de reconhecimento de seus cursos de graduação oferecidos. Uma das competências da Comissão Própria de

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SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM Avaliação (CPA) é elaborar o relatório de auto avaliação institucional com base nas 10 dimensões que constam no SINAES, que são:

I- A Missão e o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), que explicita a missão e caracteriza o Plano de Desenvolvimento Institucional;

II- Política para o ensino, pesquisa e extensão, que consiste na dimensão mais complexa, que descreve a proposta e concepção curricular, a organização didático-pedagógica, prática e formação docente, ensino de graduação e pós-graduação, relevância social e científica das pesquisas, práticas institucionais de pesquisa, grupos de pesquisa, concepção e atividades de extensão;

III- A responsabilidade social da Instituição, que caracteriza atividades com impacto no desenvolvimento regional e nacional, descreve a relação com setores público, privado com o mercado de trabalho, além de instituições sociais, culturais, etc.;

IV- A comunicação com a sociedade, que descreve os meios de comunicação internos e externos, e caracteriza a imagem pública da Instituição de Ensino Superior (IES);

V- As políticas de pessoal e de carreiras, que detalham os processos de capacitação de pessoal e os planos de carreira, além do clima institucional (relações interpessoais etc);

VI- Organização e gestão da instituição, que descreve o Plano de Desenvolvimento Institucional, os órgãos colegiados, os modos de participação na gestão e tomada de decisões;

VII- Infraestrutura física, que descreve desde as salas de aula até laboratórios e equipamentos, tendo como pano de fundo o ensino, a pesquisa e a extensão;

VIII- Planejamento e avaliação, que descreve os procedimentos de avaliação e acompanhamento pela Comissão Própria de Avaliação (órgão criado pela Lei do SINAES, em seu Artigo 11, cuja principal função é coordenar o processo de auto avaliação nas instituições de ensino superior);

IX- Política de atendimento aos estudantes, que descreve o acompanhamento pedagógico, critérios de seleção, participação em atividades universitárias (bolsas, estágios, iniciação científica), atendimento de estudantes, acompanhamento de egressos etc.;

X- Sustentabilidade financeira, que descreve as políticas de captação e aplicação de recursos, controle de despesas e investimentos etc.

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Os processos de avaliação perpassam, portanto, pela avaliação permanente do do ensino e aprendizagem no curso que envolve docentes e estudantes e um conjunto de espaços, ações e políticas institucionais que fundamentam a formação acadêmica. Deste modo, a avaliação dar-se-á no contexto das três dimensões abaixo:

7.1 Avaliação do Curso

O processo de avaliação do Curso terá como parâmetro os preceitos dispostos na LEI No 10.861, de 14 de abril de 2004 que institui o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES) e na Resolução 100/CEE/SC de 22 de novembro de 2011, do Conselho Estadual de Educação que fixa normas para o funcionamento da Educação Superior no Sistema Estadual de Ensino de Santa Catarina. O mecanismo institucional utilizado para efetuar o processo de avaliação do Curso consiste na aplicação dos instrumentos da Comissão Própria de Avaliação (CPA) que almejam mensurar indicadores de qualidade do Curso, bem como suas fragilidades e potencialidades.

A avaliação do Curso também será efetuada pelo Núcleo Docente Estruturante (NDE) que tem como uma de suas atribuições à avaliação das distintas dimensões que o constituem (Dimensão Didático-pedagógica; Corpo Docente e Infraestrutura), bem como de qualificar a proposta de formação deste.

Estes mecanismos derivam da política institucional de avaliação, que tem como princípio a continuidade e permanência dos processos avaliativos.

7.2 Avaliação dos Estudantes

O processo de avaliação dos estudantes pauta-se nos preceitos dispostos no Manual de Normas e Procedimentos Acadêmicos da Unochapecó. A avaliação do desempenho acadêmico no curso será efetuada por componente curricular, tendo como parâmetro critérios de assiduidade e aproveitamento que consiste no desenvolvimento de estudos e nos avanços cognitivos obtidos pelo estudante no decorrer do curso. Outro princípio norteador da avaliação dos estudantes

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SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM perpassará pelo desenvolvimento das formas de pensamento político, social, cultural e científico, este último vinculado à compreensão dos modos de fazer ciência.

Os procedimentos e conceitos/notas de avaliação estão regulamentados institucionalmente no Manual supracitado e a principal ferramenta para organização destes consiste no Plano de Ensino, entendido como um instrumento de planejamento e comunicação da instituição entre o docente e o estudante, elaborado de acordo com o Projeto Pedagógico do curso.

7.3 Avaliação dos Docentes

A execução do processo de avaliação do corpo docente do curso orienta-se pelo disposto na Política e Diretrizes para o Ensino de Graduação e Sequencial e no Regulamento da Comissão Própria de Avaliação (CPA) da Unochapecó, bem como nas dimensões e normativas do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES).

Esta será efetuada a partir da aplicação de instrumentos de avaliação da Comissão Própria de Avaliação (CPA), que possibilitarão a identificação do perfil dos docentes em relação à formação acadêmica e experiência profissional, compromisso com o processo de ensino e aprendizagem, pesquisa e extensão e com os princípios e diretrizes da Unochapecó.

Os principais aspectos de avaliação do corpo docente consistem em - Domínio Didático- Pedagógico;

- Domínio Teórico-Metodológico;

- Planejamento das aulas e bom aproveitamento do tempo em sala de aula; - Domínio de conteúdo;

- Comunicação clara, que facilita o entendimento e compreensão por parte do estudante; - Empenho para que haja aprendizagem, avanços cognitivos, formação conceitual e superação de níveis de desenvolvimento;

- Boa relação com os estudantes, criando clima agradável na sala de aula;

- Organização de aulas dinâmicas que estimulem profícuas discussões teóricas e práticas; - Capacidade de articular teoria e prática;

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- Postura investigativa;

- Domínio e utilização de ferramentas tecnológicas no processo de ensino e aprendizagem;

- Método de avaliação condizente com o Projeto Pedagógico do Curso; - Postura moral e ética;

- Pontualidade e comprometimento com o processo de ensino e aprendizagem.

O Núcleo Docente Estruturante (NDE) também contribuirá neste processo através do acompanhamento das atividades docentes, auxiliando também, na definição de formas e estratégias de avaliação do corpo docente vinculado ao curso.

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SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM

8 PERFIL DOCENTE

8.1 Perfil do docente institucional

Conforme definido pela Política e Diretrizes para Ensino de Graduação e Sequencial (Resolução 164/CONSUN/2010, 2010, p. 25-26) o corpo docente da Unochapecó, deverá:

- Dominar e manter atualizados os conceitos de sua área de conhecimento, relacionando-os arelacionando-os fatrelacionando-os e tendências;

- Apropriar-se de conhecimentos didático-pedagógicos que possibilitam refletir e compreender o processo de aprendizagem;

- Compreender o espaço em que atua e a natureza do seu trabalho, ou seja, perceber que a sala de aula não está isolada de um contexto socioeconômico e cultural e que o estudante faz parte de um contexto maior;

- Compreender o sentido e o objetivo do componente curricular no qual atua;

- Conhecer o Projeto Pedagógico do Curso em que o componente curricular está inserido, o ementário, as razões para a presença de cada componente curricular e no curso e as expectativas acerca do componente na formação profissional;

- Articular o componente curricular ao mundo da produção e com o que está sendo pesquisado e publicado na área;

- Planejar adequadamente o trabalho pedagógico, garantindo a consistência do programa de aprendizagem/plano de ensino, de modo a transformá-lo numa ferramenta de trabalho;

- Avaliar o trabalho desenvolvido e seus resultados, tomando as decisões necessárias, indicadas pela avaliação, em vista a garantir a concretização dos objetivos estabelecidos;

- Compreender que a docência implica em estar comprometido com a aprendizagem dos estudantes, com sua construção como pessoa, não buscando apenas habilidades técnicas;

- Demonstrar saberes atitudinais, destacando-se: pontualidade, coerência entre festo e discurso, justiça e equidade, respeito ao saber e à pessoa do educando, atenção às suas dificuldades e potencialidade;

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- Dominar as novas tecnologias e conduzir as aulas de forma a propiciar o protagonismo, a conectividade e a interatividade dos estudantes;

- Reconhecer a pluralidade cultural da comunidade onde atua e assumir a diversidade nos seus múltiplos aspectos;

- Incorporar a postura investigativa;

- Participar efetivamente da capacitação pedagógica organizada pela universidade.

8.2 Perfil docente do Curso Superior de Tecnologia em Produção Audiovisual

Além do perfil que a Unochapecó, através da Política e Diretrizes para o Ensino de Graduação e Sequencial apregoa e do que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Organização e o Funcionamento dos Cursos Superiores de Tecnologia (Resolução CNE/CP 3, de 18 de Dezembro de 2002),

Art. 12. Para o exercício do magistério nos cursos superiores de tecnologia, o docente deverá possuir a formação acadêmica exigida para a docência no nível superior, nos termos do Artigo 66 da Lei 9.394 e seu Parágrafo Único. Art. 13. Na ponderação da avaliação da qualidade do corpo docente das disciplinas da formação profissional, a competência e a experiência na área deverão ter equivalência com o requisito acadêmico, em face das características desta modalidade de ensino.

O docente para o Curso Superior de Tecnologia em Produção Audiovisual deverá:

- Incentivar e apresentar o desenvolvimento da capacidade empreendedora e da compreensão do processo tecnológico, em suas causas e efeitos;

- Incentivar e ser agente da produção e da inovação científico-tecnológica e suas respectivas aplicações no mundo do trabalho;

- Promover e desempenhar as competências profissionais tecnológicas gerais e específicas na gestão de processos de bens e serviços na área do Audiovisual;

- Prospectar, compreender e avaliar os impactos sociais, econômicos e ambientais resultantes da produção, gestão e incorporação de novas tecnologias;

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SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM - Promover e demonstrar a capacidade/habilidade de continuar aprendendo e de acompanhar as mudanças nas condições de trabalho no Audiovisual;

- Incentivar e adotar a flexibilidade, a interdisciplinaridade, a contextualização e a atualização permanente do campo Audiovisual e de seu próprio currículo.

Referências

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